terça-feira, 7 de outubro de 2014

Indefinição sobre novo contrato com o Corinthians não incomoda Mano

Sabia que seria assim", diz treinador, que reclama do assunto vir à tona em uma momento importante da temporada: "Temos de manter o foco nas competições"


Por São Paulo


Mano  Menezes (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)Mano diz que quer manter time focado nas competições (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)


O técnico Mano Menezes, do Corinthians, não se mostrou incomodado com a afirmação do presidente Mário Gobbi de que seu contrato não será renovado antes das eleições, em fevereiro. O dirigente explicou, em entrevista ao SporTV, que não poderia discutir um novo vínculo porque não sabe se o próximo presidente terá interesse em manter o treinador. Para Mano, tudo normal. 

- Isso não influencia em nada. Sabia que era assim. Acho que falar sobre isso neste momento chega a ser irresponsabilidade, com o grupo que está aí, com os profissionais que estão aí. Temos de manter nosso foco nas duas competições que estamos, e é exatamente isso que vamos fazer - afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava. 


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Mano diz que considera natural que a situação fique indefinida até que o novo presidente seja conhecido. Por isso, afirma que não há motivo para polêmica. 

- Todos sabem a regra que está estabelecida, que a eleição será em fevereiro e que a situação só será decidida por quem assumir a nova gestão. Nada mais natural que essa escolha caiba a quem vai assumir. Podemos deixar parado. Quando tivermos a nova pessoa, perguntem a ela, e ela vai responder. Qualquer especulação gera um tipo de sentimento que não sabemos a consequência. 

O treinador tem contrato com o Timão até 31 de dezembro, e as eleições só serão realizadas em 1º de fevereiro. Durante esse período, a equipe poderá ficar sem um comandante. Candidato da situação, Roberto de Andrade não tem uma boa relação com Mano. Mário Gobbi admite que ouviu boatos de que o candidato já teria procurado Tite para que ele retorne ao cargo em 2015.

- Ouvi, não da boca do Roberto. Ouvi comentários sobre isso. Eu acho que é um direito dele. Se ele ganhar as eleições, tem de escolher a diretoria toda, tem de ter a liberdade de montar a equipe dele. É direito sagrado do presidente, é inalienável. Decidir quem quer vender e quem quer trazer - afirmou Gobbi, ao SporTV.


FONTE:
http://glo.bo/1uXTn2t

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