Brasileiro não tem boa atuação, falha nas finalizações e vê time se tranquilizar com vitória apenas nos minutos finais. Craque argentino se aproxima de recorde histórico
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Os tempos, no entanto, são de reflexão. Se Messi aproximou-se do recorde histórico de Paulino Alcántara entre os artilheiros do clube, o Barça de Tata Martino mais uma vez sofreu com a bola aérea. Em determinado momento da etapa final, a torcida chegou a temer pelo pior: um empate em alguma bola fortuita dos visitantes.
Xavi e Messi se abraçam na comemoração de um
dos gols do Barcelona (Foto: EFE)
O fato, porém, é que o time segue firme e forte na briga pelo título. Soma 63 pontos, contra 64 do líder Real Madrid, que arrancou importantíssimo empate no clássico com o Atlético, também neste domingo. Os colchoneros estão em terceiro, com 61. O Almería é apenas o 17º, com 26.
Messi 367
O que deveria ser mais importante ao Barcelona? Comemorar o bom futebol com a bola nos pés mesmo se dando ao luxo de poupar Andrés Iniesta e Pedro? Ou lamentar mais um gol sofrido através da bola aérea, não importando o nível do adversário (no caso, o 17º do Campeonato Espanhol)?
Entre certezas e dúvidas, o Barça pôde comemorar mais uma vitória. Terminou o primeiro tempo com 72% da posse de bola, nove finalizações a mais (14 a 5) e um triunfo parcial conquistado graças aos seus sul-americanos. O brasileiro Neymar passou em branco, mas o chileno Sánchez e o argentino Messi marcaram.
O do hermano, uma pintura em cobrança de falta, com a bola passando por fora da barreira e balançando as redes após uma curva considerável. Este foi o gol de numero 367 do camisa 10 pelo Barcelona, contabilizando também amistosos. O artilheiro máximo do clube catalão ainda é Paulino Alcántara, com 369, embora esteja com os dias contados.
Daniel Alves foi titular do Barcelona e atuou
durante os 90 minutos (Foto: Reuters)
A velha bola aérea...
Sem Piqué, lesionado, o Barça não foi necessariamente exigido. Uma falta ali, um escanteio acolá. Na atual fase da defesa, porém, o perigo tornou-se iminente. O zagueiro Trujillo aproveitou-se de uma das falhas dos catalães para descontar. Valdés saiu mal, Puyol errou o tempo de bola. Era a pequena esperança do Almería.
Os visitantes passaram a acreditar num pontinho na medida em que o Barcelona cozinhava o jogo. As chances diminuíram, Neymar definitivamente não estava nos seus melhores dias - errou duas finalizações que noutro dia qualquer acertaria de olhos vendados, ironia à parte -, mas é claro que ainda faltava um contra-ataque, uma bola aérea fortuita para arrancar um empate.
Por ironia do destino, aconteceu do outro lado: Messi acertou o travessão após escanteio, e Puyol apareceu no rebote para completar e selar a vitória. Houve tempo ainda para Xavi, em chute de fora da área, fechar o caixão no finzinho.
Neymar teve noite apagada no Camp Nou
(Foto: AFP)
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