A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Os jogadores de América-MG e Caldense, definitivamente, não fizeram uma
partida de encher os olhos, neste domingo, no estádio Independência,
que recebeu um público de 936 torcedores. Com ambos os times com muitos
erros de passe e na saída de bola, prevaleceu quem errou menos. E quem
teve um pouco mais de sorte. Foi o caso do Coelho, que com uma vitória
de 1 a 0, no Independência, venceu a primeira no Campeonato Mineiro.
Antes, havia perdido e empatado. Com isso, chega aos quatro pontos e
ocupa o sétimo lugar.
Já a Caldense, com essa derrota, entra em situação delicada no Mineiro: em três jogos, apenas dois empates, com dois pontos somados. Em décimo lugar na tabela, tem dois pontos, próxima à zona de degola. No Estadual, caem para o Módulo II, equivalente à segunda divisão, os dois últimos times. Já os quatro primeiros se classificam direto para as semifinais.
O único gol da partida foi de Wanderson, aos sete minutos da etapa inicial. A Caldense, apagada no primeiro tempo, esteve agressiva durante boa parte do segundo tempo, mas, seja pelas próprias deficiências ou pela sorte do adversário, não conseguiu o gol de empate.
O América-MG volta a campo no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), contra o Tupi, em Juiz de Fora. Mais cedo, às 16h, a Caldense joga em casa, no Ronaldão, diante do Araxá.
Sem brilho
O Coelho que entrou em campo no Independência trouxe uma surpresa na escalação. O veterano Fábio Júnior, que não participou normalmente dos treinos durante a última semana, com queixas de dores, formou dupla de ataque com Felipe. Com a bola rolando, os dois times, que ainda não haviam vencido no Mineiro, demonstravam ansiedade nos minutos iniciais, com dificuldades para deixar a bola no chão.
Estava claro que o primeiro time que conseguisse organizar as jogadas chegaria com qualidade ao gol. E foi o caso do América-MG. Na primeira boa oportunidade que teve na partida, em uma boa trama pelo lado esquerdo, o lateral Wanderson recebeu de Fábio Júnior, limpou a marcação e, bem posicionado, mandou uma bomba no lado esquerdo do goleiro Glaysson, que nada pôde fazer.
Pelo lado do América-MG, essa foi a melhor chance de todo o primeiro
tempo. Errando muito na saída de bola, principalmente pelo lado direito,
com Gedeílson, os donos da casa deram espaço à Caldense, que buscou
crescer na partida.
Aos 20 minutos, na melhor chance que a Veterana teve a melhor chance de empatar a partida, com André, que recebeu de Rossini. Na hora do chute, o atacante escorregou e a bola saiu ao lado direito de Neneca.
Sem nenhum brilho, de ambos os lados, os América-MG e Caldense foram para o vestiário provavelmente cientes que, independentemente do resultado da etapa inicial, mudanças deveriam ser feitas para o segundo tempo.
Pressão, pressão... Mas sem gols
Nem América-MG nem Caldense mexeram nos times que entraram para o segundo tempo. Mudanças mesmo, apenas de postura. No caso do Coelho, elas foram mais perceptíveis.
Descansados e de gás renovado, os americanos começaram pressionando, em busca da tranquilidade do segundo gol. Gedeílson, com boa troque de passes com Claudinei, entrou pelo lado esquerdo, bateu cruzado, mas a bola ficou na trave de Glaysson, aos quatro minutos.
Pouco depois, em linda jogada de contra-ataque, lançamento de Fábio Júnior para Geovanni, que viu Felipe em ótima posição, com tudo para fazer o segundo do Coelho. Mas o lance acabou não rendendo em nad Apesar de ter a oportunidade e tempo de escolher em qual canto do gol chutar, o atacante chutou em cima de Glaysson, para lamento dos torcedores no Independência. A reposta do técnico Vinícius Eutrópio veio cinco minutos depois: sai Felipe, entra Laércio.
Assim como no primeiro tempo, esse ímpeto em busca do gol por parte do América-MG ficou restrito aos minutos iniciais. Depois, o que se viu foi a Caldense melhor em busca, se aproveitando dos erros de marcação dos anfitriões. Aos 31 minutos, insistindo pelo empate, o zagueiro Lula tirou uma bola quase em cima da linha da gol, após boa jogada de Djavan.
A Caldense continuou na pressão, mas ficou apenas nisso. Os torcedores do Coelho, agoniados nas arquibancadas, apenas torciam para a partida acabar. E quando isso aconteceu, sonoras vaias.
Já a Caldense, com essa derrota, entra em situação delicada no Mineiro: em três jogos, apenas dois empates, com dois pontos somados. Em décimo lugar na tabela, tem dois pontos, próxima à zona de degola. No Estadual, caem para o Módulo II, equivalente à segunda divisão, os dois últimos times. Já os quatro primeiros se classificam direto para as semifinais.
O único gol da partida foi de Wanderson, aos sete minutos da etapa inicial. A Caldense, apagada no primeiro tempo, esteve agressiva durante boa parte do segundo tempo, mas, seja pelas próprias deficiências ou pela sorte do adversário, não conseguiu o gol de empate.
O América-MG volta a campo no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), contra o Tupi, em Juiz de Fora. Mais cedo, às 16h, a Caldense joga em casa, no Ronaldão, diante do Araxá.
Sem brilho
O Coelho que entrou em campo no Independência trouxe uma surpresa na escalação. O veterano Fábio Júnior, que não participou normalmente dos treinos durante a última semana, com queixas de dores, formou dupla de ataque com Felipe. Com a bola rolando, os dois times, que ainda não haviam vencido no Mineiro, demonstravam ansiedade nos minutos iniciais, com dificuldades para deixar a bola no chão.
Estava claro que o primeiro time que conseguisse organizar as jogadas chegaria com qualidade ao gol. E foi o caso do América-MG. Na primeira boa oportunidade que teve na partida, em uma boa trama pelo lado esquerdo, o lateral Wanderson recebeu de Fábio Júnior, limpou a marcação e, bem posicionado, mandou uma bomba no lado esquerdo do goleiro Glaysson, que nada pôde fazer.
Wanderson comemora o gol (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)
Aos 20 minutos, na melhor chance que a Veterana teve a melhor chance de empatar a partida, com André, que recebeu de Rossini. Na hora do chute, o atacante escorregou e a bola saiu ao lado direito de Neneca.
Sem nenhum brilho, de ambos os lados, os América-MG e Caldense foram para o vestiário provavelmente cientes que, independentemente do resultado da etapa inicial, mudanças deveriam ser feitas para o segundo tempo.
Pressão, pressão... Mas sem gols
Nem América-MG nem Caldense mexeram nos times que entraram para o segundo tempo. Mudanças mesmo, apenas de postura. No caso do Coelho, elas foram mais perceptíveis.
Descansados e de gás renovado, os americanos começaram pressionando, em busca da tranquilidade do segundo gol. Gedeílson, com boa troque de passes com Claudinei, entrou pelo lado esquerdo, bateu cruzado, mas a bola ficou na trave de Glaysson, aos quatro minutos.
Pouco depois, em linda jogada de contra-ataque, lançamento de Fábio Júnior para Geovanni, que viu Felipe em ótima posição, com tudo para fazer o segundo do Coelho. Mas o lance acabou não rendendo em nad Apesar de ter a oportunidade e tempo de escolher em qual canto do gol chutar, o atacante chutou em cima de Glaysson, para lamento dos torcedores no Independência. A reposta do técnico Vinícius Eutrópio veio cinco minutos depois: sai Felipe, entra Laércio.
Assim como no primeiro tempo, esse ímpeto em busca do gol por parte do América-MG ficou restrito aos minutos iniciais. Depois, o que se viu foi a Caldense melhor em busca, se aproveitando dos erros de marcação dos anfitriões. Aos 31 minutos, insistindo pelo empate, o zagueiro Lula tirou uma bola quase em cima da linha da gol, após boa jogada de Djavan.
A Caldense continuou na pressão, mas ficou apenas nisso. Os torcedores do Coelho, agoniados nas arquibancadas, apenas torciam para a partida acabar. E quando isso aconteceu, sonoras vaias.
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