Em jogo sem as tradicionais provocações, seleção brasileira vence por 3 a 1
Paula Pequeno foi um dos destaques do Brasil
nesta segunda (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
nesta segunda (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
Diante das cubanas, as brasileiras confirmaram que o susto sofrido com a fratura de Jaqueline na estreia, após choque com Fabi, já faz parte do passado. De quebra, garantiram o primeiro lugar no Grupo A e, com isso, saltaram direto para a semifinal, ainda sem adversário definido. As cubanas ainda terão de disputar as quartas.
Após a vitória contra o Canadá, Zé Roberto afirmou que o Brasil deveria tomar cuidado com duas cubanas: Silva e Santos. Logo no início do set, a primeira sentiu dores na coxa direita e saiu mancando, mas não demorou a voltar à quadra e castigar a defesa brasileira. A segunda, no entanto, soltou o braço contra as brasileiras desde o início. A seleção, no entanto, tinha uma jogadora inspirada: Paula Pequeno.
Desde o início da partida, a ponteira, substituta de Jaqueline, cortada após choque com Fabi na estreia, tomou para si a responsabilidade de devolver as pancadas para o outro lado da quadra. Apesar de alguns erros, a seleção soube aproveitar as bolas pelas pontas e construiu boa vantagem no placar. No fim do set, as cubanas conseguiram encostar, mas após peixinho de Paula Pequeno para salvar uma bola praticamente perdida, Mari afundou na quadra rival e fechou: 25/23.
Sheilla ataca contra o bloqueio cubano: vitória brasileira por 3 a 1 (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
Cuba, no entanto, voltou a crescer. E logo tomou a dianteira do placar pela primeira vez na partida, após dois bloqueios seguidos em cima de Paula Pequeno. A torcida continuava apoiando as cubanas, e as brasileiras, apesar do esforço, não conseguiram tirar a diferença: 25 a 21 para as caribenhas.
No terceiro set, as cubanas seguiram castigando a defesa brasileira, com pancadas de todos os lados da quadra. Com um ace de Silva, as rivais fizeram 5/2 e Zé Roberto pediu o primeiro tempo da parcial. A bronca deu resultado. O Brasil voltou mais atento e tirou a diferença, fazendo 6/5. A torcida, então, passou a gritar pelas brasileiras.
O jogo continuou intenso. Se o Brasil abria uma vantagem, Cuba ia atrás e tirava a diferença. Nas arquibancadas, o público torcia para quem estava na frente. No vaivém da partida, as brasileiras acabaram levando a melhor após dois erros bobos das rivais: 25 a 22.
No início do quarto set, Carcaces, no ataque, e Silva, enchendo a mão no saque, levaram Cuba a ter 6/3 no placar. O Brasil chegou ao empate após bloqueio de Thaísa. Foram as cubanas, no entanto, que foram com a vantagem para o tempo técnico, com 8/7 no placar.
Na volta, o Brasil abriu vantagem. Mal no jogo até aquele momento, Fabiana passou a comandar o time, que conseguiu segurar os ataques do adversário, acertou a defesa e segurou a pressão cubana, que passou a contar de vez com a torcida mexicana. O apoio das arquibancadas não adiantou. Na deixadinha de Tandara, fim de papo, 25/18, e passaporte carimbado para as semis.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/na-bola-meninas-do-volei-se-impoem-contra-cuba-e-pulam-para-semifinal.html
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