sábado, 31 de dezembro de 2011

Empresário de Rojas esteve no Rio pelo Botafogo

Presidente da La U não vai dificultar negociação com Alvinegro

Jose Rojas - Universidad de Chile (Foto: Victor Ruiz Caballero/Reuters) José Rojas é o capitão da Universidad de Chile (Foto: Victor Ruiz Caballero/Reuters)
 
Mauro Graeff Júnior
Vinícius Perazzini

Publicada em 31/12/2011 às 08:13

Rio de Janeiro (RJ)
De férias até 14 de janeiro após vencer o torneio Clausura pela Universidad de Chile, na quinta-feira, Rojas está com o caminho livre para o Botafogo. As negociações do clube com o jogador chileno estão avançadas. Semana passada, o empresário dele esteve no Rio de Janeiro conversando com os dirigentes do Glorioso.

– A reunião no Rio foi boa. Esperamos ter uma definição na próxima semana – disse na sexta-feira à tarde ao LANCENET! o empresário do jogador, Maurício Valenzuela.

O empresário não quis revelar detalhes nem valores da negociação. Ele acredita, no entanto, que não terá problema em liberar o jogador. Rojas, o capitão do time, tem contrato com a La U até 2014, mas a direção já disse que não pretende complicar. A multa rescisória é equivalente a R$ 2,2 milhões, valor que a diretoria estaria disposta a diminuir na negociação.

– O Rojas tem boa relação com o clube. É o capitão de um time vencedor. A princípio estamos contando com ele para 2012, mas não pretendemos complicar a vida do jogador – afirmou Federico Valdés, presidente da Universidad de Chile.

Lateral-esquerdo de origem, Rojas, de 28 anos, jogou em 2011 como zagueiro no time apelidado de "Barcelona da América". Ele já foi chamado para a seleção chilena nas duas posições. Na quinta-feira, o jogador disse ao LANCENET! que seria uma honra atuar pelo Botafogo.

A direção alvinegra foi procurada nesta sexta-feira para falar sobre o atleta, mas nenhuma pessoa foi localizada.

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/botafogo/Empresario-Rojas-Rio-Botafogo_0_618538243.html

Dose dupla: São Silvestre e réveillon se despedem com estilo de 2011

A 87ª edição da prova tem recorde de inscritos e mudanças no percurso. Amadores e profissionais revelam como vão passar a virada do ano

Por Luisa Prochnik Rio de Janeiro
Fim de ano é época de muitos eventos e, para 25 mil corredores, o último dia de 2011 terá duas grandes festas: a Corrida de São Silvestre e a chegada do ano novo. A competição terá largadas às 15h, com os cadeirantes; às 17h10m, com o pelotão feminino; e, finalmente, às 17h30m, a elite masculina seguida de todos os outros inscritos. A principal prova do ano, que faz parte do calendário do Verão Espetacular, será transmitida ao vivo pela TV Globo, às 17h, e em tempo real pelo GLOBOESPORTE.COM, a partir das 14h.

Corrida de São Silvestre 2010 (Foto: Ronaldo Milagres / ZDL)Corredores invadem as ruas de São Paulo na São Silvestre de 2010. O mar de gente será ainda maior este ano graças ao recorde de inscritos (Foto: Ronaldo Milagres / ZDL)
 
A competição recebe pessoas de todo o Brasil e de outros 32 países apaixonadas por corrida, e a proximidade do novo ano impede, ou pelo menos dificulta, que muitos voltem às suas cidades antes da virada. Alexandre Vítor Andrade será um dos que conseguirão festejar em casa. Ele mora na cidade de São Roque, no estado de São Paulo, que fica a uma hora e meia de carro da capital.

corrida são silvestre Ale Vitor reveillon (Foto: Arquivo Pessoal)Alexandre na estreia em 2010: São Silvestre é eventoobrigatório no fim do ano (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Alexandre já corre há bastante tempo, mas demorou a participar da São Silvestre, pois sempre tinha algum outro compromisso para o dia 31. Mas, desde sua estreia, em 2010, não tem mais dúvida de qual é o principal evento do fim de ano.

- Hoje, se eu tivesse que escolher entre viajar e ficar pra correr a São Silvestre, eu ficaria. Virou algo que eu não posso deixar de lado de jeito nenhum – disse Alexandre.
Wânia Martins veio de longe. Apesar de paulista, mora em Natal, Rio Grande do Norte. Mas não pense que passar a virada do ano longe da cidade onde vive é um problema. Muito pelo contrário, por três bons motivos.
- Vim visitar meus pais, que eu não via há um ano; visitar minha terra, já que fazia quatro anos que não passava aqui; e correr. A programação do réveillon é um jantar em família – contou.

corrida Wania Martins reveillon 2011 são vilvestre (Foto: Arquivo Pessoal)Antes e depois: Wânia em seus modelitos para a
corrida e para o réveillon (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Como toda mulher, sua preocupação é a roupa. Afinal, são eventos especiais.
- Para a São Silvestre, short, camiseta Twittersrun (do seu grupo de corrida), tênis, frequencímetro. Como a prova é à tarde, não precisa de boné nem óculos de sol, mas trouxe para treinar. Para o réveillon, algo simples para ficar em casa com a família: vestido, sandália, anéis, brinco e um batom para iluminar o rosto – comentou Wânia.

Lucélia Peres, corredora profissional e campeã da São Silvestre em 2006, também veio preparada. Ela é mineira, mas mora em Brasília desde muito nova. A atleta costuma seguir a comemoração proposta pela organização, que, segundo os promotores do evento, será um jantar no hotel onde os atletas estão hospedados. Sempre acompanhada do marido.

- Eu até tentei voltar para casa uma vez e vi fogos do avião. Nunca mais – contou.

Na mala, além de tênis e roupas para a corrida, Lucélia veio equipada com a roupa da festa da virada e maquiagem.
- Este ano, a cor do vestido é dourada – revelou.
NÚMEROS DA SÃO SILVESTRE 2011
25 mil inscritos (recorde)
81% são homens
200 são cadeirantes
1.200 munícipios representados
33 países representados
4 continentes representados
550 mil copos d'água
52 mil garrafas de isotônico
26 mil lanches
250 profissionais de sáude
27 ambulâncias
A 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre trará novidades. A largada continua na Av. Paulista, mas a chegada, que era no mesmo local, foi transferida para o Obelisco, próximo ao Parque do Ibirapuera. Com essas alterações, a prova contará com dois novos pontos de descida.
A mudança dividiu opiniões. Fato é que muitos resolveram avaliar a São Silvestre versão 2011 e o recorde de inscritos foi batido. O grande nome da prova é o brasileiro Marílson Gomes dos Santos, principal fundista do país. Atual campeão, ele vai em busca do tetra. No entanto, as mudanças no percurso, segundo o próprio corredor, tirarão dele a vantagem de anos anteriores, quando o conhecimento do trajeto o deixava ainda mais favorito à vitória.

O novo percurso não é o único obstáculo de Marílson. O brasileiro Damião Ancelmo de Souza disse que descerá “embalado” na busca pelo pódio. Os quenianos, mesmo pegos de surpresa com as mudanças, afirmaram que isso não tira a força deles.

corrida Marilson São Silvestre 2011 (Foto: Marcelo Machado de Melo / Ag. Estado)Marílson: favorito, mas desconfortável com novo
percurso (Foto: Marcelo M. de Melo / Ag. Estado)
 
O principal nome do país africano é Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres. Os outros destaques são Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kiplagat Kosgei, Mark Korir. Além do Quênia, a elite masculina conta com atletas de Portugal, Tanzânia, Etiópia, Marrocos, Colômbia, Equador, Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Caso Marílson conquiste o tetra ou qualquer outro brasileiro vença, o país se igualará ao Quênia, com 12 vitórias cada, desde que a corrida tornou-se internacional.

Mais desfavorável é o placar na elite feminina. São oito vitórias quenianas contra apenas cinco brasileiras. A força do Quênia está em três nomes principais: Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop. Destaque também para a marroquina Samira Raif e para a etíope Yime Wude Ayalew, campeã de 2008
.
No pelotão nacional, a torcida vai para Adriana Aparecida, campeã da maratona no Pan de Guadalajara-2011; Cruz Nonata, Marily dos Santos e Lucélia Peres, vencedora da São Silvestre em 2006
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Resultados do feminino - de 1975 até 2010:
1º - Quênia - 8
2º - Portugal - 7
3º - Brasil - 5
4º - México - 4
5º - Alemanha - 3
6º - EUA - 2
Equador - 2
Etiópia - 2
9º - Dinamarca - 1
10º - Iugoslávia - 1
11º - Sérvia/Montenegro - 1

Resultados do masculino - 1945 até 2010 :
1º - Quênia - 12
2º - Brasil - 11
3º - Bélgica - 6
Colômbia - 6
5º - Equador - 4
México - 4
Portugal - 4
8º - Argentina - 3
9º - Chile - 2
EUA - 2
França - 2
Inglaterra - 2
Iugoslávia - 2
14º - Alemanha 1
Costa Rica - 1
Etiópia - 1
Finlândia - 1
Tchecolosváquia - 1
Uruguai - 1
info São Silvestre 2011 - 2 (Foto: ArteEsporte)Confira as alterações no percurso da São Silvestre (Foto: ArteEsporte)

FONTE:

 http://globoesporte.globo.com/programas/verao-espetacular/noticia/2011/12/dose-dupla-sao-silvestre-e-reveillon-se-despedem-com-estilo-de-2011.html

Engenhão: chuva atrasa recuperação do gramado, mas previsão é mantida

Palco deve estar liberado para a estreia do Botafogo no Carioca, dia 22, mas agrônomo Artur Melo avisa: "A gente queimou a gordura que tinha"

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
Botafogo começa a trocar o gramado do Engenhão (Foto: Divulgação/BFR)Funcionários correm contra o tempo para recuperar
o gramado do Engenhão (Foto: Divulgação/BFR)
 
A reforma do gramado do Engenhão sofreu um baque na semana antes do Natal. Com as fortes chuvas no Rio de Janeiro, houve um atraso na entrega da areia e, consequentemente, no cronograma planejado pelo agrônomo Artur Melo. Para compensar, este sábado não haverá folga, na véspera da virada do ano, para que não haja risco de o estádio não estar pronto para a estreia do Botafogo no Campeonato Carioca, dia 22, contra o Resende.

Segundo Artur, a previsão ainda é otimista. Ele pretende entregar tudo pronto até o dia 20. O gramado não foi trocado completamente, mas está passando por uma revitalização. Esse processo que sofreu um atraso. Depois de terminada a ação, a segunda parte do trabalho consistirá na adubação e irrigação. Em 2012, Botafogo, Flamengo e Fluminense usarão o estádio, já que o Maracanã segue fechado para obras por causa da Copa do Mundo de 2014.

- A gente queimou a gordura que tinha para queimar. Mas o prognóstico ainda é bom, a não ser que haja mais algum atraso, com alguma praga. Trabalhamos com muitas variáveis, uma série de incógnitas e isso pode acontecer. Vamos terminar esse processo de renivelamento até sábado e acredito que possa entregar o gramado pronto no dia 19 ou 20 de janeiro – afirmou Artur.

A chuva atrapalhou o andamento do trabalho, pois a areia foi entregue com atraso e muito molhada. Os produtores ficam, normalmente, em Itaguaí. Artur está em Maceió, onde passará a virada do ano, e deve voltar ao Rio para acompanhar a reta final da revitalização do gramado nos primeiros dias de 2012. Mesmo de longe, monitorou todo o andamento do processo.

- Quando chove desse jeito, não dá para tirar a areia do areal. E ela ainda chegou muito molhada ao Engenhão e complicou o trabalho na hora de espalhar. Felizmente, contamos com equipamentos muito bons que diminuíram o impacto do atraso – explicou Artur, que começou o trabalho logo depois do término do Campeonato Brasileiro, no dia 4 de dezembro.

O Botafogo não utilizará o Engenhão durante a pré-temporada. Os treinamentos serão feitos em General Severiano, entre os dias 4 e 13 de janeiro, e em Saquarema, a partir do dia 14.

FONTE :
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/12/engenhao-chuva-atrasa-recuperacao-do-gramado-mas-previsao-e-mantida.html

CBV anuncia novidades no vôlei de praia para a temporada 2012

Circuito Brasileiro terá duas etapas a menos que 2011 e Estaduais serão classificatórios. Além disso, modalidade terá nova categoria

Por SporTV.com Rio de Janeiro
 

Principal competição de vôlei de praia no país, o Circuito Brasileiro de 2012 terá algumas alterações em seu formato. O torneio iniciará no dia dois de fevereiro, em Salvador, e terá dez etapas, duas a menos que em 2011. As quatro primeiras acontecerão em capitais nordestinas, nos meses de fevereiro, março e abril. Entre setembro e dezembro serão realizadas as seis etapas restantes, envolvendo cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Outra novidade é o fim do qualifying (fase classificatória) para a competição. Serão utilizadas as dez etapas do Circuito Estadual como forma de acesso ao Brasileiro. O atleta Paulo Victor, de apenas 21 anos, aprovou a mudança.

- Quando enfrentávamos o qualifying, pegávamos duplas experientes. E, às vezes, jogávamos um jogo e perdíamos Com essa mudança a gente vai conseguir jogar mais, enfrentar duplas mais perto do meu nível de experiência e idade e acelerar processo de evolução - explica em entrevista exclusiva ao "SporTV News".

Mudanças para 2012
Segundo o superintendente de vôlei de praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) Tadeu Saad, o objetivo da entidade é identificar novos talentos e recuperar a base. Para isso, a criação de uma nova categoria: a sub-23.

- Nós teremos, no período de 2012, quatro etapas do Sub-19, seis do Sub-21 e seis etapas do Sub-23. (A criação da nova categoria é) exatamente para dar continuidade e eliminar aquele degrau muito alto entre o sub-21 e o adulto. E também não desmotivar os atletas que são importantes para o futuro do vôlei de praia.

Para Paulo Victor, a nova categoria pode ajudar na adaptação dos jovens atletas na categoria profissional.
- Essa transição da categoria de base sub-21 para o adulto é muito complicada. Você está pegando gente da sua idade e, de repente, começa a enfrentar Alison, Emanuel, Ricardo. Então, mais um ano de categoria de base é bom para você jogar mais e enfrentar jogadores da sua idade.

Alison e Emanuel na etapa de Recife do Circuito Brasileiro (Foto: Divulgação)Paulo Victor tem mais tempo para se preparar antes de enfrentar Alison e Emanuel (Foto: Divulgação)
Calendário do Circuito Brasileiro 2012

Confira as datas e locais das dez etapas do torneio nacional de vôlei de praia:
1 – Salvador (BA) - 02 a 05/02
2 - Recife (PE) -01 a 04/03
3 - João Pessoa (PB) - 22 a 25/03
4 – Fortaleza (CE) – 05 a 08/04
5 - Cuiabá (MT) – 13 a 16/09
6 – Goiânia (GO) – 27 a 30/09
7 – Belo Horizonte (MG) – 11 a 14/10
8 – Campinas (SP) – 01 a 04/11
9 – Curitiba (PR) – 15 a 18/11
10 – Rio de Janeiro (RJ) – 06 a 09/12

FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2011/12/cbv-anuncia-novidades-no-volei-de-praia-para-temporada-2012.html

Wozniacki e Azarenka dão bom exemplo e plantam árvore na Tailândia

Tenistas vão participar de um jogo beneficente neste sábado, em Hua Hin

Por GLOBOESPORTE.COM Hua Hin, Tailândia
 
Caroline Wozniacki planta árvore antes de torneio na Tailândia (Foto: Reuters)Caroline Wozniacki aproveitou o dia livre para apoiar um projeto que incentiva o plantio de árvares na cidade de Hua Hin, na Tailândia. A bela dinamarquesa fez sua parte e plantou uma muda (Foto: Reuters)
 
Caroline Wozniacki e Victoria Azarenka plantam árvore antes de torneio na Tailândia (Foto: Reuters)Wozniacki e Victoria Azarenka estão na Tailândia para participar de um jogo-exibição beneficente. A partida, que será neste sábado, tem como objetivo arrecadar fundos para vítimas de inundações (Foto: Reuters)
 
FONTE:

Vitória fará proposta para contratar Caio, do Botafogo, na virada do ano

Clube baiano inicia processo de reformulação do elenco para o ano que vem, quando disputará mais uma vez a Série B do Brasileirão

Por Thales Soares e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
 
Caio botafogo treino (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Atacante Caio, do Botafogo, interessa ao Vitória
(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
 
Uma renovação drástica no elenco do Vitória para a próxima temporada vai fazer o clube correr atrás de jogadores que possam mudar a cara do time em 2012, quando disputará a Série B novamente. Um deles é o atacante Caio, do Botafogo. O clube baiano promete apresentar uma proposta para contrata-lo logo depois da virada do ano e a negociação não deve ser um grande problema.

O Botafogo está à procura de clubes interessados na contratação do atacante Caio, que tem contrato até o fim de 2014. Nesta temporada, ele teve problemas disciplinares e chegou a criticar os dirigentes do clube depois de ter sido excluído da viagem na véspera da goleada de 4 a 0 para o Atlético-MG, em Sete Lagoas, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

Desde a negociação de Elkeson para o Botafogo no meio do ano passado, o Vitória tem tentado contratar jogadores do clube carioca. O primeiro deles foi o volante Rodrigo Mancha, que, inclusive, já voltou para o Santos, dono dos seus direitos federativos.

Na contratação de Elkeson, o Botafogo se comprometeu a emprestar três jogadores para o Vitória. Por enquanto, apenas Rodrigo Mancha foi cedido. Caio não entraria no pacote, pois seria uma negociação feita separadamente pelo clube baiano.

Quem já poderia ter entrado nesse pacote é o volante Somália. Pela segunda vez, o jogador não aceitou ser negociado com o Vitória. A primeira havia acontecido na chegada de Elkeson ao Botafogo. Agora, ele novamente preferiu ficar no Rio a ser emprestado ao clube baiano.

O sonho do Vitória, no entanto, especialmente, do presidente Alexi Portela, seria contratar o atacante Jobson. O dirigente espera apenas para saber se o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, contará mesmo com o jogador para esta temporada. Ele poderá jogar apenas em março, por causa da suspensão por doping.


Confira as novidades das negociações em tempo real na Central do Mercado!

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/12/vitoria-fara-proposta-para-contratar-caio-do-botafogo-na-virada-do-ano.html

Ferrer passa fácil por Nadal e encara Djokovic na decisão de Abu Dhabi

Campeão das duas últimas edições do torneio-exibição, número 2 do mundo é surpreendido pelo rival compatriota na semifinal desta sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
 
David Ferrer na partida contra Nadal em Abu Dhabi (Foto: Reuters)David Ferrer surpreende e vai à final (Foto: Reuters)
 
Campeão das duas últimas edições do Mubadala World Tennis Championship, Rafael Nadal desta vez parou nas semifinais. O número 2 do mundo não acompanhou o fôlego do compatrita David Ferrer, que garantiu a vitória com facilidade por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/2, no torneio-exibição que está sendo disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Na final, o espanhol (5º no ranking da ATP) vai encarar o sérvio Novak Djokovic, que superou o suíço Roger Federer também nesta sexta-feira.

Esbanjando agilidade e acreditando em todas as bolas, David Ferrer abriu logo a incrível diferença de 5 a 0 no placar. Somente no sexto game, Nadal parece ter acordado na partida. O número 2 do mundo conseguiu "empurrar" o rival mais para o fim da quadra e, assim, marcou três pontos. Ferrer, porém, atrapalhou uma possível reação do adversário e fechou em 6/3.

O segundo set começou como o primeiro. Logo de cara, o número 5 do mundo abriu 4 a 0. Só no quinto game, Nadal inaugurou o placar. Ele ainda esteve perto de arracar uma quebra, mas desperdiçou. Somente confirmou mais um saque, deixando o caminho livre para a vitória de Ferrer por 6/2.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/12/ferrer-passa-facil-por-nadal-e-encara-djokovic-na-final-em-abu-dhabi.html

Vôlei Futuro arrasa Campinas e fecha o ano como único invicto da Superliga

Equipe de Araçatuba deslancha a partir do segundo set e vence sem sustos

Por GLOBOESPORTE.COM Araçatuba-SP
 
Em três confrontos na temporada, eram três vitórias do Vôlei Futuro, único time invicto da Superliga Masculina até agora. Não era nada fácil a missão do Campinas na noite desta sexta-feira, na partida que fechou o ano do vôlei brasileiro. A equipe paulista até se engraçou no primeiro set, mas não resistiu ao talento do outro lado da quadra e às arquibancadas lotadas em Araçatuba. Com autoridade, o Vôlei Futuro se impôs a partir da segunda parcial e derrubou o adversário por 3 a 0, com parciais de 25/23, 25/15 e 25/20.

Com o levantador Ricardinho variando as jogadas e Lorena e Bob inspirados no ataque, o time da casa fez a festa da torcida no ginásio Plácido Rocha. Foi a quinta vitória em cinco jogos para o líder do campeonato, que retorna no dia 7 de janeiro. Os fãs em Araçatuba ainda festejam a liderança também na Superliga feminina, com a equipe da cidade na ponta da tabela.

Ao fim da partida, Ricardinho pegou o microfone, desejou feliz Ano Novo à torcida e estourou uma enorme garrafa de champanhe no meio da quadra.

- Vamos festejar um pouquinho, mas segunda-feira vamos treinar de novo porque temos jogo na próxima semana. O primeiro set foi bem equilibrado. Depois fomos bem no saque e no bloqueio, e eles perderam um pouquinho da segurança – analisou o ponteiro Bob, eleito o melhor em quadra, em entrevista em SporTV.

No início do jogo, Campinas até deu a entender que poderia engrossar o caldo. Abriu 4/1, graças à força do bloqueio, mas logo viu o rival equilibrar as ações. O Vôlei Futuro não teve moleza na parcial, mas se impôs com Lorena e conseguiu fechar em 25/23.

Foi a senha para incendiar a torcida e pegar moral. A partir do segundo set, o que se viu foi um massacre. Apático, o time campineiro viu o adversário abrir 15/7. Cometeu nove erros de saque, e os anfitriões fecharam em 25/15, placar mais dilatado de toda a Superliga até agora.

A receita se repetiu no terceiro set, quando o Vôlei Futuro dominou as ações. A torcida já estava em clima de reveillon, enquanto o time brilhava dentro da quadra. Não foi a moleza da segunda parcial, mas deu para fechar sem sustos. Placar final, 25/20, um 3 a 0 com autoridade.
 
[FONTE::
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/volei-futuro-arrasa-campinas-e-fecha-o-ano-invicto-na-superliga-masculina.html

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Presidente do Botafogo corrige erros e se concentra na Copa do Brasil

Time foi eliminado precocemente nas últimas três edições da competição. Estreia será no dia 14 de março, contra o Treze, em Campina Grande

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Mauricio Assumpção botafogo (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)Mauricio Assumpção comemora vitória na eleição emnovembro (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)
 
Nos três anos de mandato de Maurício Assumpção como presidente do Botafogo, ele viu o time fracassar na Copa do Brasil. Em 2009 e 2010, caiu na segunda fase, em confrontos com Americano e Santa Cruz. Este ano, foi um pouco mais longe, mas acabou eliminado nas oitavas de final pelo Avaí, que seria rebaixado no Campeonato Brasileiro, como último colocado.

Com os confrontos já sorteados para a competição em 2012, Maurício já confirmou que a prioridade no primeiro semestre é a disputa da Copa do Brasil. Segundo o presidente, houve erros cometidos no passado que não se repetirão agora. A estréia do time será no dia 14 de março, contra o Treze, em Campina Grande (PB).

- Cometemos pequenos erros de estratégia nesses três anos, como não focar a Copa do Brasil. Vamos acertar isso nesse primeiro semestre. A competição terá um foco importante – disse Maurício, reeleito em novembro deste ano para mais um mandato de três anos, em entrevista à "Rádio CBN".
A Copa do Brasil dá vaga ao campeão na Taça Libertadores do ano seguinte. Em 2012, Flamengo, Fluminense Vasco estão entre os seis representantes brasileiros na competição. O Botafogo não participa do torneio desde 1996.
A reapresentação dos jogadores, sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira, está marcada para o dia 4 de janeiro, em General Severiano. No dia 14, a delegação viaja para Saquarema, onde fará o complemento da pré-temporada. A estréia no Campeonato Carioca acontece no dia 22, contra o Resende, no Engenhão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/presidente-do-botafogo-corrige-erros-e-se-concentra-na-copa-do-brasil.html

Djokovic atropela Federer e espera Nadal ou Ferrer na final em Abu Dhabi

Sérvio não dá chances ao suíço e vai à decisão no último torneio de 2011

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
 
Em um ano praticamente perfeito, Novak Djokovic viu em Roger Federer uma de suas maiores pedras no sapato, em partidas sensacionais, como na semifinal do US Open. No último confronto entre sérvio e suíço em 2011, no entanto, o equilíbrio não foi o mesmo. Sem dar qualquer chance ao rival, o número 1 do mundo derrotou Federer em fáceis 2 sets a 0, parciais 6/2 e 6/1. Com o resultado, Djokovic vai à final do Mubadala World Tennis Championship, torneio-exibição que está sendo disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Novak Djokovic na partida contra Federer em Abu Dahbi (Foto: Reuters)Novak Djokovic não teve dificuldades na partida contra Federer em Abu Dahbi (Foto: Reuters)
 
Federer sequer ameaçou Djokovic na partida. Soberano, Djokovic controlou o suíço durante todo o jogo e não viu nenhuma tentativa de reação. No fim, fechou o segundo set em 6/1 e avançou à final do torneio-exibição.

Em seu último jogo do ano, Djokovic vai encarar um espanhol pela frente. Neste sábado, o sérvio enfrentará o vencedor da outra semifinal, entre Rafael Nadal e David Ferrer.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/12/djokovic-arrasa-federer-e-espera-nadal-ou-ferrer-na-final-em-abu-dhabi.html

Rio de Janeiro dá o troco, derrota o Volero e conquista o bronze na Suíça

Equipe vence time suíço que a surpreendeu na primeira fase do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Basileia, Suíça
 
Depois do tropeço na primeira fase, o Rio de Janeiro não deu chances para que o Volero Zürich repetisse o feito na disputa do bronze. Nesta quinta-feira, na Basileia, a equipe brasileira deu o troco, venceu o time suíço e assegurou o terceiro degrau do pódio no Torneio Internacional Top Volley: 3 sets a 0 (25/22, 25-/13 e 26/24).

Volei - Jogadoras do Rio de Janiero comemoram contra o VBC pelo torneio Top Volley na Suiça (Foto: EFE)Jogadoras do Rio de Janiero comemoram ponto na segunda partida contra o Volero (Foto: EFE)
 
- Sem dúvida, queríamos o título. Mas o objetivo de trabalho, de crescimento do time pensando no futuro, foi alcançado. O time está se conhecendo mais. A Juciely se entrosando com a Fernanda, com quem joga pela primeira vez. A Sheilla se recuperando do ombro. Contra o Volero, ela fez uma partida sem atacar muito, mas sem dor. A equipe oscilou durante o campeonato, mas nessa briga pelo bronze fizemos a melhor partida. O que importa, de fato, é que trabalhamos juntos, inclusive fisicamente, já que malhamos todos os dias - disse Bernardinho.

Esta foi a terceira medalha conquistada pelo time na competição. O Rio de Janeiro já tinha na galeria os títulos de 2006 e 2009. Depois da partida desta quinta-feira, a equipe volta ao Brasil e retomará a preparação para a Superliga no dia 4 de janeiro. O próximo compromisso na competição será contra o Praia Clube, no dia 10, no ginásio do Tijuca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/rio-de-janeiro-da-o-troco-derrota-o-volero-e-conquista-o-bronze-na-suica.html

Arthur Dapieve: 'O botafoguense é sempre meio desconfiado'

Para colunista de “O Globo”, torcedor do Botafogo só relaxa quando jogo termina. Ele diz que sua paixão pelo time nasceu em um circo

Por Leonardo Filipo Rio de Janeiro
 
Quando anuncia que torce pelo Botafogo, o colunista do jornal “O Globo”, Arthur Dapieve, diz que representa uma minoria. Uma brincadeira de quem também não vê problema em vestir a carapuça de depressivo. Em seu espaço às sextas-feiras no Segundo Caderno, suplemento de cultura do diário carioca, Dapieve discorre sobre temas como cinema, música, filosofia, comportamento e futebol. Geralmente quando o assunto é o último, seu time de coração ganha destaque. Quando a maré anda baixa e a cobertura do clube na imprensa se torna escassa, ele faz questão de abrir um parágrafo para falar sobre o time, batizado de “Cantinho do Botafogo
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Em sua última participação em 2011 no “Redação SporTV”, em novembro, o SPORTV.COM bateu um papo com o colunista, quase que exclusivamente sobre Botafogo. Dapieve contou que o início da paixão se deu em um circo. Provocou os flamenguistas quando falou de seu jogo inesquecível, a final do Campeonato Estadual de 1989, apontou Jairzinho como ídolo maior e associou o Glorioso a outros times ao redor do mundo. Para não ficar só no alvinegro, disse que não confia na Seleção Brasileira na Copa de 2014 e que gostaria de ver O Rappa ou o Skank tocando na cerimônia de abertura.

SPORTV.COM: O perfil do botafoguense é o de depressivo, como o fictício colunista Agamenon Mendes Pedreira brinca com você?
Dapieve: É esse e sempre foi. A gente tem uma história bem bonita e vitoriosa. Mas nós somos sempre meio desconfiados. A gente acha que não vai dar certo. Eu só relaxo quando o jogo acaba. Não tem essa de entrar em campo e achar que o jogo está ganho. Pode ser que tenha sido assim na época do Garrincha. Desde então nenhum time tem razão para isso. O único botafoguense otimista que eu conheço é o Paiva, garçom do Jobi (bar no Leblon). O time perdia e ele reclamava para burro, mas antes do time entrar em campo ele era otimista.
Como você se tornou botafoguense?
Meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”"
Arthur Dapieve
Eu era pequeno, devia ter três, quatro anos. Meu pai me levou para o circo, acho que o de Moscou, no Maracanãzinho. Aí passou um vendedor de bandeiras e o meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”. Ele é testemunha da final de 1950, então a relação dele com futebol é diferente da minha. Não curte tanto assim. Fiquei na dúvida entre as duas bandeiras que achei mais bonitas: a do Botafogo e a do América, vermelha. Me decidi pela do Botafogo. E meu pai respeitou a minha decisão. Só depois eu descobri que naquele ano, 67, 68, o time era bicampeão da cidade. Então o que me pegou foi a beleza da bandeira, a única do Brasil que não tinha nenhuma letra, só a estrela e as faixas.
Então você virou botafoguense em um circo. Curioso.
Em um circo. Nunca havia pensado neste aspecto.
E quando você se descobriu um botafoguense apaixonado?Uma das minhas primeiras lembranças de ter torcido apaixonadamente foi na final de 1971. Ouvi pelo rádio. O Fluminense ganhou com um gol do Lula. Depois mostrou-se que foi roubado. A narração já dava a entender que o gol não era legal. Eu era muito pequeno, tinha sete anos. Lembro que depois do jogo eu quis bater no meu tio tricolor com o cabo da bandeirinha.

Conquistar o torcedor pelo sofrimento é algo especial do Botafogo?
O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas"
Arthur Dapieve
Não acho. O sofrimento é decorrência de uma história de traumas mesmo. O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas. O que atrai o torcedor, em geral, para o Botafogo é a história do clube. Não no meu caso, que fui atraído pela bandeira. Tanto que a maior parte dos meus amigos estrangeiros que veio morar no Brasil viraram Botafogo. A história do clube tem uma repercussão diferente para eles do que as dos outros clubes. Fluminense e Vasco têm pouco apelo para eles. Talvez para os italianos no caso do Fluminense.
Portugueses viram vascaínos.
Talvez por aí. Mas o inglês, o holandês, o alemão veem a história do Botafogo que repercute no mundo. Nem o Zico repercute no mundo. A base daquele time que venceu a Inglaterra na Copa de 70 era do Botafogo. Isso é que bate neles.
Já conseguiu ver relações de filme ou bandas com o Botafogo? Alguma obra de arte que expresse esse sentimento alvinegro?
Não. Mas consigo ver outros times cuja história é parecida com a do Botafogo. O West Ham foi base da seleção da Inglaterra na Copa de 66 e tem uma torcida aguerridíssima, talvez a mais violenta de Londres. É uma espécie de academia, gera valores. Na Itália eu torço para a Fiorentina, que também tem uma história identificada com a do Botafogo.
Tem algum show que você gostaria muito de ver?
Dos que estão vivos eu acho que eu já vi quase todo mundo. Nunca vi o David Gilmour, do Pink Floyd, que durante muito tempo foi a minha banda favorita. Esse eu veria sim. O Roger Waters eu vou rever com gosto quando tocar no Engenhão.

Se o hipotético show do David Gilmour fosse no mesmo dia da final do Brasileirão, com o Botafogo tendo chances de título, em qual você iria?
O jogo. Porque o show eu poderia ver mais tarde, aqui ou lá fora. O jogo não se repete. A noite de lançamento do meu primeiro livro foi no dia do primeiro jogo da decisão do Campeonato Brasileiro contra o Santos, em 1995. Não tinha como escapar. Já tinha marcado a data. Eu pedi que levasse uma televisão para a mesa de autógrafos. O Botafogo venceu por 2 a 1 e depois eu fui comemorar no Baixo Gávea.
Qual foi o seu jogo inesquecível?
A final de 89 contra o Flamengo. Foi o primeiro título importante depois de um bom tempo. Era contra um timaço do Flamengo, pelo menos no papel. E o Botafogo jantou o Flamengo nas duas partidas. Segurou a primeira, 0 a 0, depois ganhou a segunda por 1 a 0, que foi pouco. Depois do 1 a 0 o Paulinho Criciúma meteu uma bola no travessão. O primeiro jogo tinha sido tão complicado para o Flamengo que no segundo a torcida deles era absolutamente minoritária. Eles não tinham condições de serem campeões ali. Precisavam ganhar aquele jogo para levar para um terceiro.

Foi mais inesquecível do que o título brasileiro contra o Santos, em 95?
Sim. Não porque foi contra o Flamengo. Mas porque tirou a tampa e a partir daí começou a ganhar títulos. Eu nunca tinha visto o Botafogo ser campeão em um estádio. Ele tinha sido campeão em 67, 68, e eu era muito criança, não ia aos estádios. Tudo o que eu vi antes tinha dado errado. Teve a Conmebol, em 93, que o Botafogo ganhou o Peñarol com um time horroroso, nos pênaltis. Voltando a 89, lembro que o Zico bateu uma falta na arquibancada e logo depois o Botafogo foi para o ataque com Mazolinha e Maurício e fez o gol. E foi um gol de raça. O Maurício pegou a bola, o Leonardo e jogou para o gol. Empurrou? Claro que sim. Eles reclamam até hoje. Quanto tempo dura esse chororô? (risos)

Você estava na arquibancada?
Não, na tribuna de imprensa. Eu estava com os meus colegas de “Jornal do Brasil”, um deles era o Lédio Carmona. Quando eu comemorava, ele dizia: “Comporte-se! Você está na tribuna de imprensa” (risos). Ele estava falando de brincadeira, claro.
Qual e o seu grande ídolo no Botafogo?
Jairzinho. Claro que o Garrincha e Nilton Santos são lendários, mas eu não acompanhei. O Jairzinho eu já o entrevistei, tirei foto, tenho autógrafo. É o cara que me ajudou a ser Botafogo durante muito tempo.
E o jogo mais triste?
O empate no Maracanã com o Juventude pela Copa do Brasil. A torcida do Botafogo encheu o estádio. O time tinha tudo para reverter o resultado e não conseguiu.

A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas."
Arthur Dapieve
E quanto à Seleção para 2014. Tem esperança de que o Brasil faça bonito ou teme por um novo Maracanazzo?
Não, acho que nem vai ter Maracanazzo porque o Brasil, tal como está não chega nem na final. Acho que o Mano não avançou um milímetro em relação ao time que ele pegou. Na verdade, talvez ele tenha até involuído um pouco. Podiam não gostar do esquema de jogo do Dunga, mas tinha um esquema de jogo. Com o Mano eu não enxergo isso. Acho que se nada mudar, não mudar técnico, o Brasil nem chega à final. A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas.

Quem você gostaria de ver tocando na cerimônia de abertura na Copa de 2014, no Itaquerão?
Duas bandas mereceriam tocar ali: O Rappa e Skank. Têm boas músicas sobre futebol.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2011/12/arthur-dapieve-assume-perfil-do-botafoguense-depressivo.html

Antônio Carlos diz que Botafogo sai na frente dos rivais em 2012

Zagueiro comemora a manutenção de praticamente todo o time titular para o ano que vem e elogia a contratação do técnico Oswaldo de Oliveira

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
Pelada do Diego Mauricio - Antonio Carlos (Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)Antônio Carlos esconde o cabelo louro com um boné
(Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)
 
O Botafogo contratou apenas dois reforços para a próxima temporada: o zagueiro Brinner, ex-Paraná, e Andrezinho, ex-Internacional. Apesar do pequeno número de jogadores que chegam para reforçar o time, Antônio Carlos mantém a confiança em um bom começo de ano no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil.

Um dos líderes do grupo, ele considera a base mantida pelo clube de boa qualidade, apesar da perda de Cortês, negociado com o São Paulo. Dos 11 titulares, foi o único jogador a ter deixado o clube ao fim da temporada.

- Acho que o Botafogo sai na frente. Já temos um bom grupo, com a base mantida e um entrosamento desde o ano passado. Não devemos pensar se nossos adversários vão jogar a Libertadores e nós, não. Precisamos pensar apenas em fazer o nosso papel – afirmou Antônio Carlos.

Ainda com o cabelo louro, o zagueiro esconde de todas as formas o novo visual. De boné, ele se recusa a tirar. A promessa é de voltar com a cor natural no começo da temporada, uma exigência da família.

- Vou tirar sim. Não tem jeito – comentou Antônio Carlos, que teve seu nome especulado em grandes clubes do país. – Teve essa história do Palmeiras, mas nada concreto. Tenho contrato até 2014 e meu pensamento está voltado para o Botafogo.

A contratação do técnico Oswaldo de Oliveira foi mais do que aprovada. Antônio Carlos o conheceu quando ainda estava nos juniores do Fluminense e fazia alguns treinos com o profissionais. Contato maior ele teve com Waldemar, irmão de Oswaldo, no Atlético-PR, em 2009
.
- As referências são as melhores. É um técnico com história, que vai ajudar muito o Botafogo na próxima temporada – disse Antônio Carlos.
A reapresentação dos jogadores está marcada para o dia 4 de janeiro. No dia 14, a delegação viaja para Saquarema, onde fará o complemento da pré-temporada.

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Clique aqui e assista aos vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/antonio-carlos-diz-que-botafogo-sai-na-frente-dos-rivais-em-2012.html

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tenius faz a ponte no Botafogo para Oswaldo se readaptar ao Brasil

Técnico passou cinco anos no Japão e conta com a ajuda do preparador de goleiros, que comandou o time nos últimos três jogos do Brasileiro deste ano

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
oswaldo de oliveira botafogo apresentação (Foto: Satiro Sodré / AGIF)Oswaldo de Oliveira na sua apresentação como
técnico do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / AGIF)
 
Depois de comandar o Botafogo nas três últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, o preparador de goleiros Flávio Tenius será a ponte que o técnico Oswaldo de Oliveira precisará para conhecer melhor o elenco. Ele ficou cinco anos no Kashima Antlers, do Japão, e ainda deve passar por um período de readaptação ao futebol brasileiro.

Oswaldo tem a missão de ajudar o grupo a recuperar a confiança depois da péssima sequência na reta final do Campeonato Brasileiro. O time estava com a vaga na Taça Libertadores do ano que vem na mão, mas deixou escapá-la por não conseguir uma vitória sequer nas seis últims rodadas da competição
.
- Não vou dizer que ele está integrado completamente, mas a facilidade da informação deixa as pessoas mais próximas. Nós preparamos tudo, deixamos todas as informações sobre o elenco à disposição, com parte física, característica de cada um e em pouco tempo ele vai estar de novo ligado no futebol brasileiro. O clube ajuda, pois é muito organizado - disse Flavio, em entrevista à "Rádio Brasil".

Os jogadores do Botafogo se reapresentam no dia 4 de janeiro, em General Severiano. No dia 14, o grupo viaja para Saquarema, onde fará o complemento do trabalho da pré-temporada antes da estreia no Campeonato Carioca, dia 22, contra o Resende, no Engenhão.

Clique aqui e assista aos vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/tenius-faz-ponte-no-botafogo-para-oswaldo-se-readaptar-ao-brasil.html

RETROSPECTIVA 2011: soberano na praia, Brasil decepciona na quadra

Enquanto Juliana/Larissa e Alison/Emanuel embolsam todos os títulos na temporada, times de Bernardinho e Zé Roberto vão mal nos principais torneios

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Giba comemora ponto do Brasil no vôlei contra o Japão (Foto: Divulgação / FIVB)Giba comemora ponto: seleção passa sufoco para
garantir presença em Londres-2012 (Foto:FIVB)
Um ano que ficará marcado na história do vôlei de praia brasileiro e que não trará saudade alguma para os fãs da quadra. Enquanto Juliana/Larissa e Alison/Emanuel levaram o país ao topo em todas as competições que disputaram, as seleções comandadas por Bernardinho e José Roberto Guimarães não fizeram jus ao status de favoritas e decepcionaram nos principais torneios do ano. No masculino, o ano só não foi perdido porque, na última rodada da Copa do Mundo, nos critérios de desempate, a equipe arrancou uma vaga para os Jogos de Londres-2012.

A alegria ficou por conta das seleções militares, que bateram a China no masculino e no feminino nos Jogos Mundiais, realizados no Rio de Janeiro, e da seleção masculina de vôlei sentado, ouro no Parapan de Guadalajara, no México. Nas areias, além da festa, também houve polêmica. O troca-troca de duplas uniu e separou velhos parceiros e formou um time de ocasião vitorioso. Enquanto Pedro Solberg era acusado por doping e, posteriormente, absolvido, Ricardo e Pedro Cunha se entrosaram para pescar alguns títulos e dar um passo juntos rumo às Olimpíadas

Na Superliga, os xarás Wallace Martins e Wallace Souza comandaram seus times rumo à decisão do título e ganharam chance no time nacional, enquanto Michael, do Vôlei Futuro, enfrentou o preconceito durante uma partida e assumiu publicamente ser homossexual. Entre as mulheres, Tandara pintou como destaque, e o Rio de Janeiro - que fez Fernanda Venturini largar a aposentadoria -, sagrou-se campeão pela sétima vez.

vôlei de praia Pedro Solberg na etapa da Finlândia (Foto: Divulgação FIVB)Pedro Solberg no retorno às competições após
suspensão por doping (Foto: Divulgação FIVB)
No início de julho, os líderes do ranking brasileiro Ricardo e Márcio encerraram a parceria de pouco mais de um ano. Ricardo optou por jogar com Pedro Solberg, que estava com Pedro Cunha desde o começo do ano. Márcio, por sua fez, decidiu se juntar ao ex-parceiro Benjamin, com quem disputou as Olimpíadas de Atenas, em 2004. No dia 13 de julho, porém, Solberg recebeu o aviso da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de que havia testado positivo para o esteroide exógeno androstane e foi suspenso provisoriamente.

Com isso, Ricardo convidou Pedro Cunha para fazer uma parceria temporária, até que o caso do doping fosse resolvido. Enquanto o filho da ex-jogadora Isabel tentava provar a inocência, a dupla de ocasião ganhou os primeiros títulos. Quando pode voltar a jogar, ainda com o processo em andamento, Solberg se juntou a Ferramenta e conquistou um bronze na etapa do Marrocos do Circuito Mundial. Absolvido do processo após a realização de um terceiro teste, realizado na Alemanha, o atleta passou a treinar com Márcio, que desistiu da parceria com Benjamin.

Alison e Emanuel vibram com título em Roma (Foto: divulgação / FIVB)Alison e Emanuel erguem os troféus em Roma
(Foto: divulgação / FIVB)
No dia 19 de junho, um jejum de seis anos foi quebrado com estilo. Na decisão do Mundial feminino do vôlei de praia, em Roma, Juliana e Larissa conseguiram uma virada épica sobre as bicampeãs olímpicas Kerri Walsh e Misty. As hexacampeãs do Circuito Mundial saíram na frente, mas sofreram a virada no segundo set e chegaram a estar quatro pontos atrás no tie-break. Com sangue frio para salvar um match-point, as duas reverteram a vantagem e levaram a bandeira verde e amarela ao topo do pódio. Horas depois, Alison e Emanuel se sagraram campeões no confronto com os compatriotas Márcio e Ricardo, por 2 sets a 0. Foi o primeiro título mundial de Alison e o terceiro de Emanuel.

As duplas, que também foram vitoriosas no Circuito Brasileiro, no Circuito Mundial e nos Jogos Pan-Americanos, chegam como favoritas aos Jogos Olímpicos de 2012.

Juliana e Larissa vencem a final de Roma (Foto: Divulgação/CBV)Juliana e Larissa vibram e se abraçam após reação incrível sobre americanas (Foto: Divulgação/CBV)
vôlei Wallace Sesi (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Wallace Martins celebra com o treinador Giovane
Gávio (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Aos 28 anos, Wallace Martins apresentou seu cartão de visitas. Após quatro temporadas no Bolívar, da Argentina, o oposto foi contratado pelo Sesi e não decepcionou. Em um time de estrelas da seleção, como Murilo, Serginho e Sidão, o carioca chamou a responsabilidade e foi o maior pontuador da Superliga, com 573 acertos. A atuação rendeu a primeira convocação da carreira para a equipe de Bernardinho, pela qual disputou a Liga Mundial, o Campeonato Sul-Americano e, sob o comando do auxiliar técnico Rubinho, os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A seleção feminina encheu o calendário de torneios mas, nos dois principais, decepcionou. No Grand Prix, o Brasil chegou invicto à decisão contra os Estados Unidos, tendo inclusive derrotado as rivais na fase inicial. Na partida que valeu o ouro, porém, o time esteve irreconhecível em quadra e perdeu por 3 sets a 
0. No Mundial, no Japão, o tombo foi ainda maior. A confiança conquistada com o ouro nos Jogos Pan-Americanos foi embora já no primeiro jogo, com novo revés para as americanas. O time de José Roberto Guimarães sofreu com desfalques por lesão e acumulou outros tropeços. A equipe verde e amarela terminou o torneio, vencido pela Itália, na quinta colocação e não conseguiu vaga antecipada para Londres-2012.

José Roberto Guimarães, final Grand Prix volei (Foto: Divulgação / FIVB)Zé Roberto tenta orientar o time durante a péssima atuação na final do Grand Prix (Foto: Divulgação / FIVB)
No masculino, a agenda não foi tão cheia, mas a seleção perdeu os principais torneios intercontinentais de que participou. Na Liga Mundial, sofreu duas derrotas para os Estados Unidos na fase classificatória. Na fase final, como já estava classificado para as semis, o Brasil encarou a Rússia com um time misto e perdeu por 3 sets a 0. Na decisão, novamente contra os europeus, a equipe de Bernardinho foi batida no tie-break e viu o sonho do decacampeonato ser adiado. No Campeonato Mundial, principal compromisso do ano, Serginho e Bernardinho trocaram ofensas (veja no vídeo), e o grupo perdeu para Itália, Cuba e Sérvia A classificação para as Olimpíadas veio apenas na última rodada, nos critérios de desempate.

Atual campeã Mundial, a Rússia foi atropelada pelo Brasil no Grand Prix e, nas semifinais do Campeonato Europeu, caiu diante da Turquia, equipe comandada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. Fora da decisão, o time de Gamova não se classificou para a Copa do Mundo e viu a Itália ser convidada pela Federação Internacional de Vôlei.

grand prix de volei - gamova da russia desapontada (Foto: Divulgação/FIVB)Desapontada com atuação pífia no Grand Prix, Gamova aplica gelo no ombro (Foto: Divulgação/FIVB)
No início de abril, Michael, do Vôlei Futuro, foi hostilizado pela torcida mineira na primeira partida do confronto com o Cruzeiro pelas semifinais da Superliga masculina, e o clube de Araçatuba protestou publicamente. Dias depois, o meio de rede assumiu ser homossexual e recebeu manifestações de apoio dos colegas de time.

No jogo da volta, a equipe paulista homenageou o atleta com bandeirões, camisas e muita festa, e saiu vitoriosa em quadra. No desempate em Minas, o Cruzeiro levou a melhor e garantiu vaga na final contra o Sesi.

Bandeira Vôlei Futuro Michael (Foto: João Gabriel Rodrigues /  GLOBOESPORTE.COM)Bandeirão na quadra do Vôlei Futuro no 2º jogo da semifinal da Superliga (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
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É o número de títulos que o Rio de Janeiro conquistou na Superliga feminina com a vitória sobre o Osasco na temporada 2010/2011 É a idade de Fernanda Venturini, a jogadora mais velha inscrita na Superliga 2011/2012. A levantadora abandonou a aposentadoria após 3 anos e meio Foi o placar do segundo set do duelo entre Brasil e Argentina pelas semifinais da Liga Mundial. Na decisão, time verde e amarelo perdeu o título para a Rússia.
comemoração do vôlei sentado no Parapan (Foto: Fotocom.net)Na comemoração do bicampeonato parapan-americano, a seleção masculina de vôlei sentado celebra como
o time de Bernar
dinho: mesmo sem as próteses, os atletas saltam no tradicional 'peixinho' (Fotocom.net)
Stacy Sykora recebe presentes da torcida (Foto: Divulgação/Vôlei Futuro)Stacy Sykora recebe presentes da torcida
(Foto: Divulgação/Vôlei Futuro)
"Se você me perguntar, eu vou voltar melhor. Eu posso não voltar no melhor do meu físico, nunca se sabe. Estou dizendo que vou voltar melhor porque, mentalmente, eu me sinto forte. Eu tenho fotos e memórias que agora me fazem lembrar todos os dias de que preciso tirar vantagem disso tudo. Eu amo tanto o vôlei. É a única coisa que já fiz. Quando você tem uma lesão séria como esta, nada significa mais que voltar ao seu dia a dia. Isso importa muito para mim. É incrível como foi maravilhoso hoje. Eu nem posso dizer o quanto. Foi como se eu estivesse, de 1 a 10, no nível 10 de felicidade."

A líbero Stacy Sykora foi a vítima mais grave do acidente sofrido pelo ônibus que levava o time feminino do Vôlei Futuro para a disputa da semifinal da Superliga. A americana sofreu um corte na cabeça e traumatismo crânio-encefálico. Na segunda parte da reabilitação, a atleta voltou a jogar vôlei nos Estados Unidos e, em novembro, se reapresentou ao clube de Araçatuba, pelo qual foi campeã paulista.

Tandara, Brasil x EUA, Grand Prix (Foto: FIVB / Divulgação)Tandara em jogo contra os Estados Unidos pelo
Grand Prix (Foto: FIVB / Divulgação)
A mudança de oposta para ponteira fez Tandara crescer no Vôlei Futuro, ficando atrás apenas de Joycinha como a maior pontuadora da equipe na Superliga. Bem na seleção B que conquistou o título da Copa Yeltsin, na Rússia, a atleta ganhou justamente a vaga da companheira de time no grupo principal. Reserva de Sheilla, a brasiliense aproveitou bem todas as oportunidades que teve no segundo semestre e promete brilhar na próxima temporada, desta vez vestindo a camisa do Osasco.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/retrospectiva-2011-soberano-na-praia-brasil-decepciona-na-quadra.html

Arthur Dapieve assume perfil do botafoguense depressivo

Para colunista de “O Globo”, torcedor do Botafogo é sempre desconfiado; paixão pelo time nasceu em um circo

Por Leonardo Filipo Rio de Janeiro
 
Quando anuncia que torce pelo Botafogo, o colunista do jornal “O Globo”, Arthur Dapieve, diz que representa uma minoria. Uma brincadeira de quem também não vê problema em vestir a carapuça de depressivo. Em seu espaço às sextas-feiras no Segundo Caderno, suplemento de cultura do diário carioca, Dapieve discorre sobre temas como cinema, música, filosofia, comportamento e futebol. Geralmente quando o assunto é o último, seu time de coração ganha destaque. Quando a maré anda baixa e a cobertura do clube na imprensa se torna escassa, ele faz questão de abrir um parágrafo para falar sobre o time, batizado de “Cantinho do Botafogo”.

Em sua última participação em 2011 no “Redação SporTV”, em novembro, o SPORTV.COM bateu um papo com o colunista, quase que exclusivamente sobre Botafogo. Dapieve contou que o início da paixão se deu em um circo. Provocou os flamenguistas quando falou de seu jogo inesquecível, a final do Campeonato Estadual de 1989, apontou Jairzinho como ídolo maior e associou o Glorioso a outros times ao redor do mundo. Para não ficar só no alvinegro, disse que não confia na Seleção Brasileira na Copa de 2014 e que gostaria de ver O Rappa ou o Skank tocando na cerimônia de abertura.

SPORTV.COM: O perfil do botafoguense é o de depressivo, como o fictício colunista Agamenon Mendes Pedreira brinca com você?
Dapieve: É esse e sempre foi. A gente tem uma história bem bonita e vitoriosa. Mas nós somos sempre meio desconfiados. A gente acha que não vai dar certo. Eu só relaxo quando o jogo acaba. Não tem essa de entrar em campo e achar que o jogo está ganho. Pode ser que tenha sido assim na época do Garrincha. Desde então nenhum time tem razão para isso. O único botafoguense otimista que eu conheço é o Paiva, garçom do Jobi (bar no Leblon). O time perdia e ele reclamava para burro, mas antes do time entrar em campo ele era otimista.

Como você se tornou botafoguense?
Meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”"
Arthur Dapieve
Eu era pequeno, devia ter três, quatro anos. Meu pai me levou para o circo, acho que o de Moscou, no Maracanãzinho. Aí passou um vendedor de bandeiras e o meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”. Ele é testemunha da final de 1950, então a relação dele com futebol é diferente da minha. Não curte tanto assim. Fiquei na dúvida entre as duas bandeiras que achei mais bonitas: a do Botafogo e a do América, vermelha. Me decidi pela do Botafogo. E meu pai respeitou a minha decisão. Só depois eu descobri que naquele ano, 67, 68, o time era bicampeão da cidade. Então o que me pegou foi a beleza da bandeira, a única do Brasil que não tinha nenhuma letra, só a estrela e as faixas.

Então você virou botafoguense em um circo. Curioso.
Em um circo. Nunca havia pensado neste aspecto.

E quando você se descobriu um botafoguense apaixonado?Uma das minhas primeiras lembranças de ter torcido apaixonadamente foi na final de 1971. Ouvi pelo rádio. O Fluminense ganhou com um gol do Lula. Depois mostrou-se que foi roubado. A narração já dava a entender que o gol não era legal. Eu era muito pequeno, tinha sete anos. Lembro que depois do jogo eu quis bater no meu tio tricolor com o cabo da bandeirinha.


Conquistar o torcedor pelo sofrimento é algo especial do Botafogo?
O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas"
Arthur Dapieve
Não acho. O sofrimento é decorrência de uma história de traumas mesmo. O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas. O que atrai o torcedor, em geral, para o Botafogo é a história do clube. Não no meu caso, que fui atraído pela bandeira. Tanto que a maior parte dos meus amigos estrangeiros que veio morar no Brasil viraram Botafogo. A história do clube tem uma repercussão diferente para eles do que as dos outros clubes. Fluminense e Vasco têm pouco apelo para eles. Talvez para os italianos no caso do Fluminense.

Portugueses viram vascaínos.
Talvez por aí. Mas o inglês, o holandês, o alemão veem a história do Botafogo que repercute no mundo. Nem o Zico repercute no mundo. A base daquele time que venceu a Inglaterra na Copa de 70 era do Botafogo. Isso é que bate neles.

Já conseguiu ver relações de filme ou bandas com o Botafogo? Alguma obra de arte que expresse esse sentimento alvinegro?
Não. Mas consigo ver outros times cuja história é parecida com a do Botafogo. O West Ham foi base da seleção da Inglaterra na Copa de 66 e tem uma torcida aguerridíssima, talvez a mais violenta de Londres. É uma espécie de academia, gera valores. Na Itália eu torço para a Fiorentina, que também tem uma história identificada com a do Botafogo.

Tem algum show que você gostaria muito de ver?
Dos que estão vivos eu acho que eu já vi quase todo mundo. Nunca vi o David Gilmour, do Pink Floyd, que durante muito tempo foi a minha banda favorita. Esse eu veria sim. O Roger Waters eu vou rever com gosto quando tocar no Engenhão.


Se o hipotético show do David Gilmour fosse no mesmo dia da final do Brasileirão, com o Botafogo tendo chances de título, em qual você iria?
O jogo. Porque o show eu poderia ver mais tarde, aqui ou lá fora. O jogo não se repete. A noite de lançamento do meu primeiro livro foi no dia do primeiro jogo da decisão do Campeonato Brasileiro contra o Santos, em 1995. Não tinha como escapar. Já tinha marcado a data. Eu pedi que levasse uma televisão para a mesa de autógrafos. O Botafogo venceu por 2 a 1 e depois eu fui comemorar no Baixo Gávea.

Qual foi o seu jogo inesquecível?
A final de 89 contra o Flamengo. Foi o primeiro título importante depois de um bom tempo. Era contra um timaço do Flamengo, pelo menos no papel. E o Botafogo jantou o Flamengo nas duas partidas. Segurou a primeira, 0 a 0, depois ganhou a segunda por 1 a 0, que foi pouco. Depois do 1 a 0 o Paulinho Criciúma meteu uma bola no travessão. O primeiro jogo tinha sido tão complicado para o Flamengo que no segundo a torcida deles era absolutamente minoritária. Eles não tinham condições de serem campeões ali. Precisavam ganhar aquele jogo para levar para um terceiro.


Foi mais inesquecível do que o título brasileiro contra o Santos, em 95?
Sim. Não porque foi contra o Flamengo. Mas porque tirou a tampa e a partir daí começou a ganhar títulos. Eu nunca tinha visto o Botafogo ser campeão em um estádio. Ele tinha sido campeão em 67, 68, e eu era muito criança, não ia aos estádios. Tudo o que eu vi antes tinha dado errado. Teve a Conmebol, em 93, que o Botafogo ganhou o Peñarol com um time horroroso, nos pênaltis. Voltando a 89, lembro que o Zico bateu uma falta na arquibancada e logo depois o Botafogo foi para o ataque com Mazolinha e Maurício e fez o gol. E foi um gol de raça. O Maurício pegou a bola, o Leonardo e jogou para o gol. Empurrou? Claro que sim. Eles reclamam até hoje. Quanto tempo dura esse chororô? (risos)


Você estava na arquibancada?
Não, na tribuna de imprensa. Eu estava com os meus colegas de “Jornal do Brasil”, um deles era o Lédio Carmona. Quando eu comemorava, ele dizia: “Comporte-se! Você está na tribuna de imprensa” (risos). Ele estava falando de brincadeira, claro.

Qual e o seu grande ídolo no Botafogo?
Jairzinho. Claro que o Garrincha e Nilton Santos são lendários, mas eu não acompanhei. O Jairzinho eu já o entrevistei, tirei foto, tenho autógrafo. É o cara que me ajudou a ser Botafogo durante muito tempo.

E o jogo mais triste?
O empate no Maracanã com o Juventude pela Copa do Brasil. A torcida do Botafogo encheu o estádio. O time tinha tudo para reverter o resultado e não conseguiu.

A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas."
Arthur Dapieve
E quanto à Seleção para 2014. Tem esperança de que o Brasil faça bonito ou teme por um novo Maracanazzo?
Não, acho que nem vai ter Maracanazzo porque o Brasil, tal como está não chega nem na final. Acho que o Mano não avançou um milímetro em relação ao time que ele pegou. Na verdade, talvez ele tenha até involuído um pouco. Podiam não gostar do esquema de jogo do Dunga, mas tinha um esquema de jogo. Com o Mano eu não enxergo isso. Acho que se nada mudar, não mudar técnico, o Brasil nem chega à final. A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas.


Quem você gostaria de ver tocando na cerimônia de abertura na Copa de 2014, no Itaquerão?
Duas bandas mereceriam tocar ali: O Rappa e Skank. Têm boas músicas sobre futebol.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2011/12/arthur-dapieve-assume-perfil-do-botafoguense-depressivo.html

Até Raúl Bravo, ex-Real Madrid, está entre os jogadores oferecidos ao Bota

Dublê de zagueiro e lateral-esquerdo, posições carentes no clube, tem 30 anos e disputou apenas um jogo nesta temporada pelo Rayo Vallecano

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
Raul Bravo pelo Olympiacos (Foto: Getty Images)O espanhol Raúl Bravo em sua passagem pelo
Olympiacos, da Grécia (Foto: Getty Images)
 
O Botafogo ainda busca um zagueiro e um lateral-esquerdo para completar o elenco antes do início da pré-temporada, dia 4 de janeiro. A necessidade do time é pública e jogadores são oferecidos aos montes para os dirigentes, que passam alguns deles para o técnico Oswaldo de Oliveira. Entre as opções aparece o espanhol Raúl Bravo, ex-Real Madrid, que atualmente defende o Rayo Vallecano, onde disputou apenas um jogo na temporada 2011/2012.

Aos 30 anos, Raúl Bravo foi revelado nas categorias de base do Real Madrid e atua como zagueiro ou lateral-esquerdo. Depois de defender o clube espanhol de 1999 a 2007, passou quatro anos no Olympiakos, da Grécia, antes de assinar por uma temporada com o Rayo Vallecano no dia 31 de agosto deste ano.

- Esse nome chegou para a gente e passei para o Oswaldo. Se ele achar interessante, podemos tentar – afirmou o vice-presidente de futebol do Botafogo, André Silva, sem demonstrar muito ânimo sobre o jogador.

Além de Bravo, mais nomes estão na lista de opções para o Botafogo. O lateral-esquerdo Rojas, da Universidad de Chile, é uma das possibilidades. O clube chileno, inclusive, já estaria em busca de um substituto para o jogador no rival Universidad Católica: Roberto Cereceda.

Para a zaga, o brasileiro naturalizado japonês Marcus Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus, segue nos planos, apesar da exigência do clube de receber 700 mil euros (R$ 1,7 milhão) para liberar o jogador. Ele é um pedido especial de Oswaldo, que antes de vir para o Botafogo trabalhava no Kashima Antlers.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/ate-raul-bravo-ex-real-madrid-esta-entre-os-jogadores-oferecidos-ao-bota.html