Apelidado como Motorzinho do Botafogo em 1995, por ser incansável nos campos, Sérgio Manoel foi um dos destaques do time nas duas partidas decisivas contra o Santos. Diante de tanta disposição, o apoiador de 23 anos não transpareceu em momento algum que já estava com os dois pés fora de General Severiano. Antes mesmo do primeiro jogo da final, no Maracanã, o jogador foi vendido para o Cerezo Osaka, do Japão.
Apesar do risco de ficar lesionado e ter complicações na transferência, Sérgio Manoel manteve a cabeça no Glorioso. Capitão da equipe quando Wilson Gottardo ficava ausente, Sérgio Manoel honrou o compromisso com o clube e ajudou a garantir a taça, para depois pensar no dinheiro.
- Estava negociado. Eu queria continuar no Botafogo, mas não tinha como viver de vontade. Ganhava pouco. Porém deixei o Bota de cabeça erguida e portas abertas. No Japão consegui um salário melhor pela primeira vez na vida. Deixei o Bota de cabeça erguida e com o troféu. Antes, meu foco estava apenas em ser campeão brasileiro - disse.
Se pelo Botafogo as portas continuaram abertas, o coração de Sérgio Manoel também ficou pronto para futuros laços com o Alvinegro. O apoiador teve mais duas passagens pelo clube, entre 1998 e 2000, além de 2006. Por tudo isso, o campeão nacional virou botafoguense e ídolo da torcida.
- Me formei na base do Santos e queria mostrar nos gramados que eles poderiam ter me dado mais valor. Não dormi direito na véspera do segundo jogo. Pelo que passei dentro do Botafogo, hoje sou torcedor do clube - afirmou.
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