MUNDIAL DE VOLEI FEMININO 2010
Fabi revela que ouviu xingamentos de Carcaces durante a partida. Zé
Roberto afirma que já esperava pelo comportamento das adversárias
Provocação? Não. Comemoração (Foto: Divulgação)
Era sempre a mesma coisa. Ponto para Cuba e provocação na rede. As brasileiras já esperavam o tipo de comportamento catimbeiro das adversárias deste domingo, por isso se prepararam para ouvir os xingamentos e responder na bola, como disse Thaisa. E até criaram um estilo de jogo novo para o duelo, vencido, de virada, por 3 sets a 1.– Além de jogar vôlei, tem que saber jogar no estilo “zen”. Elas gostam mesmo de gritar na cara, bloquear e bater no peito, encarando. A gente já esperava por isso. Provocaram bastante, mas não deu certo – disse Thaisa.
Fabi revelou uma das provocações ouvidas na quadra. Assim que perdeu uma bola na rede, Carcaces reclamou com os árbitros e xingou as brasileiras.
- Teve uma hora que ela xingou, com raiva. Eu virei e disse para ela: “Ei, para que isso? Calma”. Mas não tem jeito. Temos sangue latino. Dá muita vontade de gritar na cara mesmo. O importante é que não entramos na provocação delas. Até porque elas não puderam falar muito hoje, não (risos) – brincou Fabi.
Maior pontuadora do jogo, Sheilla concordou com Fabi. Para a oposta, a seleção soube lidar muito bem com as provocações das rivais.
- Elas falaram o tempo inteiro. No quarto set, quando estavam perdendo, tentaram provocar ainda mais. Reclamavam de jogadas, gritavam. Mas hoje quem deu na cara delas fomos nós – afirmou.
Já acostumado com a questão da rivalidade entre Brasil e Cuba, o técnico José Roberto Guimarães admitiu que não se surpreende mais com o comportamento das adversárias.
– Contra a gente, elas sempre vão jogar em dobro. Não tem jeito. Essas provocações não vão acabar nunca. Já esperava isso mesmo.
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