sábado, 11 de setembro de 2010

As 13 manias de Loco Abreu





















Desde janeiro, o Botafogo tem no elenco um jogador com características muito peculiares. Não é à toa que o mundo todo conhece Sebastián Abreu como "El Loco". O uruguaio é cheio de manias e superstições, que fazem seu apelido ter ainda mais sentido.
Após marcar um golaço na quinta-feira, contra o Santos, Loco Abreu se autodenominou um "bombeiro", espécie de salvador da pátria alvinegra. "Quando está difícil, o bombeiro tem que aparecer para apagar o fogo. Estou acostumado a ser bombeiro", disse Abreu, que saiu do banco para acabar com a desconfiança sobre o Botafogo, fazendo o gol que colocou de vez o time na briga pelo título do Brasileiro.
Depois de um momento conturbado com o técnico Joel Santana, o artilheiro voltou a afirmar o quanto gosta do time alvinegro e colocou a equipe na disputa pelo topo da tabela. "Estou muito feliz no Botafogo e com o nosso time. É isso que interessa, não importa o que houve antes. Temos que continuar assim para ficarmos perto do Corinthians e do Fluminense".
Mesmo optando por utilizar Loco Abreu por pouco tempo no jogo contra o Santos, Joel fez questão de dar moral ao jogador, mostrando-se impressionado com a categoria e a frieza demonstrada pelo uruguaio na bela jogada no Pacaembu.
"O Loco Abreu é um goleador nato. O mais importante foi que teve tranquilidade. É difícil ver isso no futebol hoje. Só um jogador com a experiência dele faz uma jogada como essa. Poucas vezes vi um gol assim", elogiou Joel.
Bombeiro ou não, o estilo louco de Abreu já conquistou um lugar no coração da torcida. E o Botafogo, por sua vez, já entrou para sempre na história do atacante.
Quando comemorou o gol sobre o Santos, Abreu exibiu sua tradicional camisa azul, repleta de imagens importantes na carreira e na própria vida, como fotos dos filhos e o escudo do time de coração, o Nacional, do Uruguai. Pela primeira vez, pôde ser visto o escudo com a estrela solitária estampado lá também. Amor eterno.
As 13 manias
1. O atacante Loco Abreu usa camisa personalizada por baixo do uniforme alvinegro, "montada" ao longo de sua trajetória no futebol para mostrar fatos importantes de sua vida, com fotos de sua família, escudos dos times que defendeu e a bandeira do Uruguai.
2. No vestiário, o artilheiro do Botafogo escolhe um "chuveiro de estimação" que só ele pode usar. Se outro jogador utilizá-lo, trará má sorte.
3. Quando marca três ou mais gols em uma partida, o atacante leva a bola do jogo para seu museu pessoal, em Montevidéu.
4. No intervalo das partidas, deixa todos os companheiros entrarem em campo à sua frente (é sempre o último a pisar o gramado e com o pé direito, pois acredita que isso traz boa sorte).
5. Quando balança a rede adversária, mostra três dedos da mão direita - polegar, indicador e médio - para homenagear a mulher, Paola Fiereze, e os dois filhos, Valentina e Diego Fernando.
6. As duas "cavadinhas" históricas em cobranças de pênalti: uma na final da Taça Rio deste ano, contra o Flamengo, e outra na disputa de pênaltis das quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, contra a seleção de Gana.
7. Utiliza chuteira especial, com inscrições que homenageiam seus pais, familiares e a Virgem Verdún, de Minas, sua cidade natal e à qual é devoto, além da palavra PENTA, que se refere aos cinco títulos conquistados pelo time de sua cidade.
8. Após se sagrar campeão uruguaio pelo Nacional, seu time de coração, em 2005, pagou promessa e fez longa jornada de bicicleta de Montevidéu até a cidade de Lavalleja (cerca de 100km).
9. Na juventude, se aventurou a jogar basquete no clube Trouville, do Uruguai, antes de se dedicar somente ao futebol.
10. Sempre irreverente, já fez pontas em programas humorísticos da Argentina, onde jogou no River Plate e San Lorenzo, e cooperou com a sociedade no Teleton uruguaio.
11. Afirmou que quando chega próximo ao gol para cabecear, grita em alto e bom som que o "tsunamo está chegando", para intimidar os adversários.
12. A um gol de se tornar o maior artilheiro na história do Uruguai, é apaixonado por futebol e música. Tanto que tem sua própria "cumbia", ritmo muito popular no Uruguai e em outros países sul-americanos. Recentemente, ele ganhou uma versão de funk da torcida do Botafogo.
13. O atacante joga com o 13 às costas por não acreditar que o número traga azar. No Botafogo, ele recebeu a camisa 13 das mãos do supersticioso Zagallo.
Fonte: Terra
smco

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