Embora ainda prefira beliscar a se alimentar corretamente, viu, nos últimos quatro anos, o valor de seus direitos econômicos subirem na mesma velocidade com que o Botafogo alcançou o G-4 após frequentar a zona de rebaixamento. Com 100% de aproveitamento desde a reestreia, há quatro rodadas, o Mago deu fim à vaidade em excesso que prejudicou o início de sua carreira a tempo de pavimentar o caminho da idolatria alvinegra.
Comprado por R$ 150 mil pelo Paraná ao Atlético Sorocaba-SP, em 2006, Maicosuel despontou em Curitiba sob o comando de Caio Júnior. O mesmo que abriria mão do talento do meia como forma de aconselhá-lo.
— Maicosuel se deslumbrou e apareceu com lente de contato verde, um cabelo diferente... Até que começou a faltar aos treinos. Aí tive que afastá-lo do time justo quando a gente brigava por uma vaga na Libertadores — contou Caio Júnior, hoje técnico no Qatar.
Já naquela época, o jogador sofria com o corpo franzino. Perdia de 2kg a 3kg por jogo e demorava uma semana para recuperar. Até hoje, seu percentual de gordura fica entre 7% e 8%. Graças a fisiologistas e nutricionistas, ganhou força e superou a deficiência. Mas conservou hábitos curiosos para atletas de alto rendimento.
— Ele come que nem passarinho — entrega Lê, amigo e empresário do jogador há nove anos.
Sem ter feito sucesso no Cruzeiro (2007) e no Palmeiras (2008), Maicosuel foi desabrochar no Botafogo pelas mãos do técnico Ney Franco, que encontrou, no início de 2009, um jogador pronto para, enfim, se tornar uma estrela:
— Ele estava em baixa, mas pedi sua contratação e a diretoria resolveu apostar. Sua entrega foi fundamental. É no Botafogo onde ele se sente bem — lembrou Ney.
Fonte: Extra Online
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