Em sensacional partida equilibrada e cheia de emoções a seleção brasileira foi derrotada pela dos EUA, por 3x2 em parciais de 22x25, 25x19, 30/28 (em raliw espetacular) 17x25 e 15x13 (tie-break), em 2h6m.
Com uma atuação brilhante de Paula Pequeno no 4º set as brasileiras, com muita facilidade levaram o jogo para o tie-break, dando esperanças a torcida brasileira de se reafirmarem no torneio. Mas o dia não era mesmo brasileiro, pois quando os EUA venciam o set decisivo por 3 a 2, Paula Pequeno que "voava" na quadra torceu o tornozelo, sendo sbstituida pela Natália que entrou mal no jogo, não ré-editando suas brilhantes performances. Mesmo assim as brasileiras com muita raça chegaram ao empate em 13 a 13, com as americanas em 2 pontos seguidos, fechado o "caixão" canarinho, liquidando as pretensões brasileiras.
Sem chances de conquistar mais um Grand Prix, só resta a seleção brasileira comandada pelo técnico José Roberto Guimarães vencer suas partidas seguintes, a Itália e China, encerrando sua participação neste torneio com atuações dignas de verdadeiras campeãs.
Vejam aqui o desenrolar deste grande narrada pela globo.com
Grand Prix: Brasil perde dos EUA e Paula Pequeno também se machuca
Substituta de Mari, que está fora da competição, torce o tornozelo esquerdo e também preocupa. Americanas lideram fase final da competição
Em um jogo sensacional, a seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada pela dos Estados Unidos, por três sets a dois (22/25, 25/19, 30/28, 17/25 e 15/13), nesta sexta-feira, pela terceira rodada da fase final do Grand Prix, em Ningbo, China. O resultado coloca as americanas com ótimas chances de conquistarem o seu terceiro título da competição, pois lideram com sete pontos, contra cinco do Brasil.
O técnico José Roberto Guimarães ganhou mais um problema nesta partida, justamente com Paula Pequeno, a substituta de Mari, que sofreu uma lesão no joelho direito contra a Polônia e está fora da competição. Paula torceu o tornozelo esquerdo no início do tie-break e saiu carregada de quadra. Neste sábado, às 4h30m, o Brasil enfrenta a Itália, pela quarta e penúltima rodada, com transmissão ao vivo do SporTV.
Brasil vence o primeiro set
O jogo começou muito equilibrado, mas com a seleção brasileira tensa. Após alguns erros brasileiros, as americanas foram para a primeira parada técnica com 8 a 5 a seu favor. A equipe do Brasil voltou mais concentrada e, com ótimas jogadas de Paula Pequeno, conseguiu reequilibrar a partida e chegou ao empate em 13 a 13, quando o técnico dos EUA, Hugh McCutcheon, pediu tempo. O Brasil virou para 14 a 13 e foi para a segunda parada com a vantagem de 16 a 14.
As brasileiras ganharam confiança e foram ampliando a diferença no marcador, chegando a 21 a 17, quando novamente o treinador americano pediu tempo. Nem alguns vacilos, como uma indecisão entre Fabiana e Paula Pequeno abalou o time. Mas um levantamento errado de Jaqueline fez Zé Roberto dar uma bronca e a deixou nervosa. Após dois contra-ataques errados do Brasil, as americanas diminuíram para 21 a 23 e Zé Roberto pediu tempo. O time conseguiu se tranquilizar e com uma pancada justamente de Jaqueline fechou em 25 a 22 o primeiro set.
EUA empatam o jogo
As brasileiras não começaram tão bem o segundo set, mas conseguiram evitar que a equipe dos EUA se aproveitassem para abrir uma vantagem muito grande no início. Mesmo assim, as americanas foram para a primeira parada técnica da parcial com 8 a 6 a seu favor. O time do Brasil voltou mal para a quadra e as adversárias foram a 10 a 6, o que fez Zé Roberto pedir tempo.
O time retornou com mais raça, mas as americanas fizeram mais dois pontos (12 a 6). Porém, a equipe brasileira estava mais consistente e reduziu a desvantagem (10 a 13), fazendo Hugh McCutcheon pedir um tempo. A vantagem foi mantida e os EUA foram para a segunda parada com 16 a 13 no placar. Na volta, dois pontos seguidos das americanas fez o técnico brasileiro parar o jogo de novo para orientar seu time. Não adiantou, o time americano ampliou a vantagem e só precisou administrar a vantagem para empatar o jogo em 1 a 1: 25 a 19.
Terceiro set tem final sensacional, mas EUA viram o jogo
Muito instável, com falhas na recepção e Jaqueline desconcentrada, a seleção brasileira voltou para o terceiro set muito mal e permitiu as adversárias abrirem 4 a 0. Mas a equipe de Zé Roberto se reencontrou e reduziu a vantagem americana (5 a 4). Os EUA, mesmo assim foram para a primeira parada com 8 a 6 a seu favor.
As brasileiras voltaram sacando bem e contando com a recepção americana ruim conseguiram empatar em 8 a 8. Paula Pequeno brilhava e o Brasil finalmente conseguiu virar e ampliar para 13 a 11. O técnico americano pediu tempo, mas as brasileiras controlavam a partida e foram para a segunda parada com 16 a 13. A seleção não voltou bem e após o empate em 16 a 16, Zé Roberto colocou Adenízia em quadra. O Brasil voltou à frente, mas quando os EUA diminuíram a vantagem brasileira (18 a 19), Zé Roberto pediu tempo. Não resolveu muito, pois as americanas viraram para 21 a 19 e o técnico brasileiro parou o jogo novamente.
Com Thaisa no saque, o Brasil virou com um bloqueio de Jaqueline (22 a 21) e aí foi a vez de o treinador americano parar o jogo. Num bloqueio as americanas conseguiram o set point (24 a 23), mas com muita raça e belas defesas, a seleção conseguiu um set point (25 a 24), mas perdeu a chance de fechar. O placar foi se alternando, com grandes jogadas de ambos os lados, e num saque de Akinradewo, as americanas viraram o jogo: 28 a 26.
Brasileiras não dão chance às americanas no quarto set
A equipe brasileira entrou no quarto set com vontade de impedir que os EUA acabassem com o jogo e conquistassem três pontos. Abriu 4 a 1, mas as americanas se reabilitaram e empataram em 6 a 6, porém o Brasil é que foi para a primeira parada com 8 a 7 a seu favor. As brasileiras voltaram à quadra com a mesma disposição do início do saque, fizeram 10 a 7 e mantiveram o bom desempenho até a segunda parada, quando chegaram a 16 a 11 no marcador, após belo saque de Sheilla.
O Brasil continuou bem e chegou a 20 a 14, quando McCutcheon pediu tempo, mas não resolveu, porque as brasileiras estavam com o controle do set e conseguiram fechar em 25 a 17, levando assim a partida para o tie-break.
Paula Pequeno sai carregada de quadra e Brasil perde
O tie-break começou equilibrado, mas quando os EUA venciam por 3 a 2, numa subida para o bloqueio, Paula Pequeno torceu o tornozelo esquerdo e saiu de quadra carregada. Natália, que jogou muito mal, entrou em seu lugar. Os EUA abriram 5 a 3, Zé Roberto pediu tempo e a equipe brasileira voltou melhor, vibrando mais, depois do abalo com o problema de Paula Pequeno.
Com reclamação de todo o time brasileiro de dois toques de uma jogadora americana, os EUA viraram a quadra com vantagem de 8 a 6 no marcador. A seleção brasileira conseguiu empatar em 8 a 8, após belas defesas de Fabi e Jaqueline. Um ataque para fora de Fabiana e outro de Sheilla deu uma vantagem importante para as americanas (12 a 9) e Zé Roberto pediu tempo para tentar a virada.
O Brasil fez dois pontos seguidos e manteve suas chances. Num bloqueio triplo no meio da rede, a seleção brasileira conseguiu o empate (13 a 13), mas num saque errado de Sheilla, as americanas ficaram com o match point e num bloqueio fecharam o jogo em 15 a 13.
Times:
BRASIL - Fabiana, Paula Pequeno, Thaisa, Jaqueline, Sheilla e Fabíola. Líbero: Fabi. Entraram: Sassá, Natália, Dani Lins, Adenízia, Joycinha. Técnico: José Roberto Guimarães.
EUA - Glass, Bown, Larson, Logan Tom, Akinradewo e Hooker. Líbero: Sykora. Entraram: Cynthia Barboza, Nnamani, Spicer . Técnico: Hugh McCutcheon.
O técnico José Roberto Guimarães ganhou mais um problema nesta partida, justamente com Paula Pequeno, a substituta de Mari, que sofreu uma lesão no joelho direito contra a Polônia e está fora da competição. Paula torceu o tornozelo esquerdo no início do tie-break e saiu carregada de quadra. Neste sábado, às 4h30m, o Brasil enfrenta a Itália, pela quarta e penúltima rodada, com transmissão ao vivo do SporTV.
Paula Pequeno, que antes de se machucar no tie-break vinha sendo uma das melhores jogadoras em quadra, tenta vencer o bloqueio de Glass e Akinradewo, dos EUA (Foto: Divulgação/FIVB)
Também nesta sexta, na preliminar, a seleção do Japão, que vencera o Brasil na primeira rodada, derrotou a da Itália, também por 3 a 2 (23/25, 25/14, 26/28, 25/20 e 17/15). As japonesas chegaram assim a quatro pontos, o mesmo que as italianas. Ainda nesta sexta, às 8h30m, também com transmissão ao vivo do SporTV, China e Polônia fecham a terceira rodada. As chinesas têm três pontos e as polonesas, apenas um.Brasil vence o primeiro set
O jogo começou muito equilibrado, mas com a seleção brasileira tensa. Após alguns erros brasileiros, as americanas foram para a primeira parada técnica com 8 a 5 a seu favor. A equipe do Brasil voltou mais concentrada e, com ótimas jogadas de Paula Pequeno, conseguiu reequilibrar a partida e chegou ao empate em 13 a 13, quando o técnico dos EUA, Hugh McCutcheon, pediu tempo. O Brasil virou para 14 a 13 e foi para a segunda parada com a vantagem de 16 a 14.
As brasileiras ganharam confiança e foram ampliando a diferença no marcador, chegando a 21 a 17, quando novamente o treinador americano pediu tempo. Nem alguns vacilos, como uma indecisão entre Fabiana e Paula Pequeno abalou o time. Mas um levantamento errado de Jaqueline fez Zé Roberto dar uma bronca e a deixou nervosa. Após dois contra-ataques errados do Brasil, as americanas diminuíram para 21 a 23 e Zé Roberto pediu tempo. O time conseguiu se tranquilizar e com uma pancada justamente de Jaqueline fechou em 25 a 22 o primeiro set.
EUA empatam o jogo
As brasileiras não começaram tão bem o segundo set, mas conseguiram evitar que a equipe dos EUA se aproveitassem para abrir uma vantagem muito grande no início. Mesmo assim, as americanas foram para a primeira parada técnica da parcial com 8 a 6 a seu favor. O time do Brasil voltou mal para a quadra e as adversárias foram a 10 a 6, o que fez Zé Roberto pedir tempo.
O time retornou com mais raça, mas as americanas fizeram mais dois pontos (12 a 6). Porém, a equipe brasileira estava mais consistente e reduziu a desvantagem (10 a 13), fazendo Hugh McCutcheon pedir um tempo. A vantagem foi mantida e os EUA foram para a segunda parada com 16 a 13 no placar. Na volta, dois pontos seguidos das americanas fez o técnico brasileiro parar o jogo de novo para orientar seu time. Não adiantou, o time americano ampliou a vantagem e só precisou administrar a vantagem para empatar o jogo em 1 a 1: 25 a 19.
Terceiro set tem final sensacional, mas EUA viram o jogo
Muito instável, com falhas na recepção e Jaqueline desconcentrada, a seleção brasileira voltou para o terceiro set muito mal e permitiu as adversárias abrirem 4 a 0. Mas a equipe de Zé Roberto se reencontrou e reduziu a vantagem americana (5 a 4). Os EUA, mesmo assim foram para a primeira parada com 8 a 6 a seu favor.
As brasileiras voltaram sacando bem e contando com a recepção americana ruim conseguiram empatar em 8 a 8. Paula Pequeno brilhava e o Brasil finalmente conseguiu virar e ampliar para 13 a 11. O técnico americano pediu tempo, mas as brasileiras controlavam a partida e foram para a segunda parada com 16 a 13. A seleção não voltou bem e após o empate em 16 a 16, Zé Roberto colocou Adenízia em quadra. O Brasil voltou à frente, mas quando os EUA diminuíram a vantagem brasileira (18 a 19), Zé Roberto pediu tempo. Não resolveu muito, pois as americanas viraram para 21 a 19 e o técnico brasileiro parou o jogo novamente.
Com Thaisa no saque, o Brasil virou com um bloqueio de Jaqueline (22 a 21) e aí foi a vez de o treinador americano parar o jogo. Num bloqueio as americanas conseguiram o set point (24 a 23), mas com muita raça e belas defesas, a seleção conseguiu um set point (25 a 24), mas perdeu a chance de fechar. O placar foi se alternando, com grandes jogadas de ambos os lados, e num saque de Akinradewo, as americanas viraram o jogo: 28 a 26.
Brasileiras não dão chance às americanas no quarto set
A equipe brasileira entrou no quarto set com vontade de impedir que os EUA acabassem com o jogo e conquistassem três pontos. Abriu 4 a 1, mas as americanas se reabilitaram e empataram em 6 a 6, porém o Brasil é que foi para a primeira parada com 8 a 7 a seu favor. As brasileiras voltaram à quadra com a mesma disposição do início do saque, fizeram 10 a 7 e mantiveram o bom desempenho até a segunda parada, quando chegaram a 16 a 11 no marcador, após belo saque de Sheilla.
O Brasil continuou bem e chegou a 20 a 14, quando McCutcheon pediu tempo, mas não resolveu, porque as brasileiras estavam com o controle do set e conseguiram fechar em 25 a 17, levando assim a partida para o tie-break.
Paula Pequeno sai carregada de quadra e Brasil perde
O tie-break começou equilibrado, mas quando os EUA venciam por 3 a 2, numa subida para o bloqueio, Paula Pequeno torceu o tornozelo esquerdo e saiu de quadra carregada. Natália, que jogou muito mal, entrou em seu lugar. Os EUA abriram 5 a 3, Zé Roberto pediu tempo e a equipe brasileira voltou melhor, vibrando mais, depois do abalo com o problema de Paula Pequeno.
Com reclamação de todo o time brasileiro de dois toques de uma jogadora americana, os EUA viraram a quadra com vantagem de 8 a 6 no marcador. A seleção brasileira conseguiu empatar em 8 a 8, após belas defesas de Fabi e Jaqueline. Um ataque para fora de Fabiana e outro de Sheilla deu uma vantagem importante para as americanas (12 a 9) e Zé Roberto pediu tempo para tentar a virada.
O Brasil fez dois pontos seguidos e manteve suas chances. Num bloqueio triplo no meio da rede, a seleção brasileira conseguiu o empate (13 a 13), mas num saque errado de Sheilla, as americanas ficaram com o match point e num bloqueio fecharam o jogo em 15 a 13.
Times:
BRASIL - Fabiana, Paula Pequeno, Thaisa, Jaqueline, Sheilla e Fabíola. Líbero: Fabi. Entraram: Sassá, Natália, Dani Lins, Adenízia, Joycinha. Técnico: José Roberto Guimarães.
EUA - Glass, Bown, Larson, Logan Tom, Akinradewo e Hooker. Líbero: Sykora. Entraram: Cynthia Barboza, Nnamani, Spicer . Técnico: Hugh McCutcheon.
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