Favoritas saem atrás, mas conseguem parar a raçuda equipe da capital paulista para esperar o ganhador do duelo entre Sesi-SP e Brasília na próxima fase do torneio
É duro encontrar um time no vôlei feminino brasileiro com mais valores individuais do que o Osasco. Se Thaísa e a cubana Carcaces recebem bolas açucaradas de Dani Lins, Camila Brait defende com categoria e coadjuvantes de qualidade também se destacam, fica difícil brecar o time da Grande São Paulo. Em um jogão na noite desta terça-feira, no Ginásio Henrique Villaboin, na capital paulista, o Pinheiros demonstrou muita raça e levou a partida para o tie-break, mas com um triunfo, de virada, por 3 sets a 2 (21/25, 25/18, 20/25, 25/20 e 15/12), o Osasco fez dois 2 a 0 na série de quartas de final e avançou à semi.
Thaísa, Dani Lins, Camila Brait e Carcaces
comemoram vitória do Osasco (Foto: Luiz
Pires/Fotojump)
Para lutar por uma vaga na grande final da
Superliga, o Osasco espera o ganhador do confronto de quartas entre
Sesi-SP e Brasília. As paulistanas estão vencendo por 1 a 0 a série em
melhor de três jogos e podem avançar se levarem a melhor também no
embate desta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), em Brasília, com
transmissão ao vivo pelo SporTV.
Com
21 pontos marcados, a central Thaísa foi a maior pontuadora da partida e
ganhou o troféu Viva Vôlei, por ter sido eleita a melhor jogadora da
noite.
- Nós sabíamos que o
jogo seria difícil. O importante é que o time se ajudou e vai sair forte
para a semifinal - afirmou a melhor jogadora do duelo.
Carcaces tenta passar por bloqueio triplo
do Pinheiros (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
O JOGO
Camila Brait foi um dos destaques do jogo
(Foto: Luiz Pires/Fotojump)
(Foto: Luiz Pires/Fotojump)
Em uma repetição da primeira parcial, a equipe
anfitriã entrou
muito mais ligada para o início do segundo set. Porém, desta vez, o
Osasco não
demorou tanto para entrar no jogo, principalmente pelo fato de Thaísa
ter despertado. A central bicampeã olímpica decidiu armar o
seu famoso paredão e mandar bem no ataque. Quando isso acontece, o time
dela
toma as rédeas do espetáculo e deslancha.
Apesar de aguerrido, o
Pinheiros não
conseguia mais ser tão eficiente. Luizomar de Moura até aproveitou para
dar
mais ritmo de jogo para a ponteira Mari. Campeã olímpica em Pequim 2008,
ela
deu conta do recado e comandou o Osasco na reta final do segundo set,
vencido
por 25/18, em 27 minutos.
Dona de uma pancada admirável, a cubana Carcaces iniciou o
terceiro set virando bola de tudo quanto é jeito. Não bastasse isso, o Osasco
sacava ainda melhor, quebrando o passe do Pinheiros e dificultando assim o
trabalho da boa levantadora Macris. As visitantes pareciam caminhar com
tranquilidade rumo à virada. Mas a equipe da casa contava com mostrava muita
fibra para tentar forçar o jogo 3 da série. E foi na base da vontade que houve
uma empolgante virada no placar a favor das mandantes. Com incríveis oito pontos consecutivos, as anfitriãs deixaram
o ginásio ensurdecedor com um triunfo por 25/20 na terceira parcial.
Apesar da derrota, Rosamaria fez uma
ótima Superliga (Foto: Ricardo
Bufolin/E.C.Pinheiros)
O brilho pinheirense na reta final do set anterior foi
apagado rapidamente por uma série de erros cometidos pelo time no quarto set.
Sempre pronto para aproveitar os vacilos do rival, o Osasco aproveitou o
momento de baixa do Pinheiros para sobrar em quadra. Thaísa, Carcaces e Gabi
soltaram a mão e conduziram o time de vermelho e branco. Sem perder o empenho,
as meninas da casa até esboçaram uma reação pelas mãos de Rosamaria. Mas era questão
de tempo para que as favoritas vencessem por 25/20 para levar o jogão para o
tie-break.
Adenízia e Ivna bloqueiam durante duelo contra
Pinheiros (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
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