Atacante lembra que tem contrato até 2015 com o Porto, de Portugal, e já adota discurso de agradecimento ao clube: ‘Se sair, saio muito feliz’
Goleador do time com oito na competição, o atacante se acostumou a brilhar também com assistências e jogadas de efeito, demonstrando técnica apurada. Tanto que vem despertando o interesse de outros clubes e, segundo o próprio, já teria propostas para se transferir ao final de seu contrato de empréstimo com o clube goiano.
- Se sair do Goiás, saio muito feliz. Continuar vai ser muito difícil, não vou negar para ninguém. Já tenho propostas aqui do Brasil e de fora. Agradeço ao Goiás pelo que fez por mim e também ao Enderson. Não se pode esquecer que não estou livre. Tenho contrato até 2015 com o Porto, de Portugal. Por isso é difícil continuar no Goiás - afirmou.
Na última rodada, Walter até abriu mão do lance decisivo, no fim do jogo contra o São Paulo. A falta cobrada por Rodrigo, que bateu no travessão e nas costas de Rogério Ceni antes de entrar, por pouco não saiu dos pés de Walter. Cobrador oficial, ele era o mais cotado para bater e até ouviu seu nome gritado pela torcida na arquibancada do Serra Dourada. Nesta segunda-feira, o atacante explicou como foi a “negociação” com Rodrigo para decidir quem chutaria.
Apesar de demonstrar interesse em continuar no Alviverde e valorizar o bom ambiente no clube, Walter reconhece que altas propostas financeiras podem balançá-lo e serem vantajosas pensando em seu futuro depois do futebol.
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- Sou novo e tenho que fazer um contrato bom. O tempo passa rápido e
preciso aproveitar o meu momento. Lógico que se vier uma proposta boa do
Catar ou de lugares assim é difícil ficar, por causa do dinheiro. Você
tem que aproveitar o momento. Vai que você se machuca e perde a chance.Contra brigas nos estádios
Além do episódio da falta, Walter protagonizou ontem momento inusitado no duelo contra o São Paulo. Ainda no início do primeiro tempo, o atacante recebeu pedido de Rogério Ceni para convencerem as torcidas a pararem de brigar na arquibancada. Juntos, os dois gesticularam para os torcedores e tentarm acalmar os ânimos.
- Rogério chegou para mim e falou: 'Conversa com a sua torcida que eu vou conversar com a minha'. Eu tentei ajudar porque, olhando de dentro do campo, nem parecia futebol. Parecia que era guerra na arquibancada. Nossa conversa ajudou um pouco.
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