Com 40 jogos em 2013, meia do Chelsea é preservado e faz Felipão encarar até vaias para ter condições de brilhar na Copa das Confederações
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A cena se repetiu no Maracanã e na Arena do Grêmio. Oscar foi substituído na primeira metade do segundo tempo contra Inglaterra e França, o que fez o técnico Luiz Felipe Scolari
ouvir as únicas vaias desses dois jogos no Brasil. No Rio de Janeiro,
chegou a ser chamado de burro. Mas há uma explicação. Oscar disputou 40
partidas em 2013, somando Chelsea e seleção brasileira. O técnico quer
vê-lo inteiro na Copa das Confederações.O franzino camisa 11 recebe cuidado especial em razão da maratona de jogos que enfrenta na temporada. As alterações não dependiam de suas atuações ou dos resultados. Felipão sabe que não pode desgastá-lo em excesso antes da sequência de partidas no torneio. Se o Brasil for à final, entrará em campo cinco vezes em 15 dias: um confronto a cada três dias.
Oscar
descansa durante treino ao lado de Luiz Rosan, fisioterapeuta, o médico
José Luiz Runco e o atacante Fred: cuidados especiais com o desgaste
físico do meia do Chelsea (Foto: Ivo Gonzalez/Agência O Globo)
Oscar corre ao lado de Luis Gustavo no treino
da Seleção (Foto: Jefferson Bernades / Vipcomm)
da Seleção (Foto: Jefferson Bernades / Vipcomm)
- Ele fez muitos jogos nesta temporada, então, é claro que existe uma observação sobre sua condição. Os atletas são diferentes uns dos outros, mas nossa intenção é deixá-los num nível físico semelhante, cada um em seu limiar.
A atenção com Oscar também se justifica pela admiração que ele causa na comissão técnica. O coordenador Carlos Alberto Parreira é um dos que se derretem pelo futebol do jogador do Chelsea. Taticamente, ele tem sido uma das peças mais versáteis do esquema de Felipão. No 4-2-3-1, normalmente atua pelo meio, centralizado, mas em vários momentos dos últimos jogos cedeu esse setor a Neymar, e passou a jogar aberto do lado direito.
Oscar comemora o gol do Brasil contra a França, em amistoso no Sul (Foto: Wesley Santos / ARENAPOA)
- Não é qualquer jogador que fica cara a cara com o Buffon e tem aquela tranquilidade para fazer o gol. Ele é frio, não se apavora. E repare que naquele jogo ele rouba a bola perto da nossa área, aciona o Neymar e acompanha para receber. É um grande jogador - elogiou Parreira, que espera ver o pupilo mais tempo em campo. - Ele jogou muito na temporada. Vamos ter cuidado com ele.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/oscar-encanta-comissao-tecnica-e-ganha-cuidado-especial-por-maratona.html
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