A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Com dois gols em sete minutos no início do segundo tempo, o Fluminense
tinha o jogo nas mãos, mas recuou muito e acabou cedendo o empate em 2 a
2 para o Figueirense, neste sábado, no estádio Orlando Scarpelli, em
Florianópolis. O resultado impediu o Tricolor de assumir, pelo menos
provisoriamente, a liderança do Campeonato Brasileiro, que continua com o
Atlético-MG, que tem duas partidas a menos, e que neste domingo
enfrenta o Corinthians, no Pacaembu. O time carioca foi a 44 pontos, o
mesmo que o Galo, mas em desvantagem no número de vitórias (13 contra
12). A equipe catarinense permanece na última colocação, agora com 15.
Os gols tricolores foram marcados por Digão, substituto de Gum, e Rafael Sobis, que entrou no lugar de Thiago Neves, e os do Alvinegro catarinense, por Aloísio e João Paulo. A renda somou R$ 195.770, com 8.943 pagantes (9.266 presentes). Na 22ª rodada, o Flu receberá o Santos, na quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Engenhão. No dia anterior, às 22h, o Figueira jogará novamente em casa contra o Figueirense.
Em situação desesperadora no campeonato e jogando em casa, o Figueirense do técnico Marcio Goiano, que fazia sua estreia, não tinha outra alternativa que não fosse jogar ofensivamente. Mas praticamente não usou o lado direito do seu ataque. O Fluminense voltou a jogar dentro da estratégia de Abel Braga, o aniversariante do dia, que tem deixado o time na disputa pelas primeiras posições desde o início da competição: primeiro defender, depois atacar. Mas no setor defensivo apresentava um perigoso buraco entre o meio e a zaga, por onde o adversário ora tentou entrar na área com toques, mas falhando sempre no último passe, ora chutando de fora da área, alternativa que se mostrou mais perigosa.
E foi arriscando de fora que o time da casa teve boas chances com
Fernandes, aos 8 minutos, e num forte chute de Helder, que Cavalieri
defendeu bem, aos 41. Além disso, ameaçou abrir o marcador com Aloísio,
aos 17; numa cabeçada de Túlio, após chutão do goleiro do Flui para
afastar a bola de sua área, aos 21. e numa bola que bateu na trave
esquerda de Cavalieri após Aloísio cruzar da esquerda e Jean só resvalar
na bola ao tentar afastar o perigo, aos 34.
Quando ia à frente, o Tricolor mostrava claramente que tem mais qualidade e variação de jogadas que o time catarinense. E teve ótimas oportunidades de marcar, com Wellington Nem, sua melhor opção ofensiva, aos 3; Sobis, aos 12; Carlinhos, que diante de Wilson resolveu dar a bola para um companheiro e errou o passe, e a mais clara, aos 30, em chute de Samuel que bateu na trave direita do goleiro do Figueirense. O Tricolor ainda teve um pênalti não marcado pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro de Jackson em Carlinhos, aos 17.
Flu marca dois logo no início do segundo tempo
O bombardeio aéreo tricolor, que na primeira etapa quase não havia sido utilizado, foi fatal logo com um minuto do segundo tempo. Wellington Nem cobrou escanteio pelo lado direito, Samuel resvalou de cabeça no primeiro pau, e Digão, solto no lado oposto, só empurrou a bola para a rede também com uma cabeçada. Foi o 16º gol do Flu originado de bola parada, o décimo de cabeça. A vantagem não acomodou a equipe carioca, que passou a dominar o adversário, e chegou ao segundo, aos 7: Bruno, ex-Figueira, fez boa jogada da direita para o meio e serviu Sobis, que chutou forte, rasteiro, no canto esquerdo de Wilson.
Para tentar fazer o Figueirense voltar a ser tão ofensivo como no primeiro tempo, Márcio Goiano tirou o volante Claudinei e pôs o meia-atacante Almir, ex-Botafogo. Embora o aspecto emocional tenha prejudicado um pouco a equipe catarinense, a princípio, o Flu se contentou em tentar manter o resultado, deu campo para o time catarinense e acabou castigado. Aloísio, em bela cabeçada que tocou na trave esquerda de Cavalieri antes de entrar, diminuiu para o Figueirense, aos 22, um minuto após Abel tirar Nem e colocar Diguinho, com a clara intenção de reforçar a marcação no meio de campo tricoor.
O jogo, então, mudou, com a equipe da casa pressionando em busca do empate e os visitantes acuados, sem a força ofensiva do início. E aí, o Tricolor, que tinha a partida nas mãos, contou com milagres de Cavalieri e com uma decisão polêmica da arbitragem antes de levar o empate. Aos 33, ele pegou duas bolas seguidas, em chutes de Aloísio e Almir. No rebote, Aloísio completou para o gol, mas foi marcado impedimento e invalidado o lance. No entanto, o Figueirense tanto martelou que chegou ao empate, aos 40, em bonita cobrança de falta de João Paulo, colocando a bola no canto esquerdo do goleiro tricolor, que ficou parado, sem nada poder fazer.
O time catarinense ganhou ânimo extra e passou a lutar pela virada. Porém, num contra-ataque do Flu, João Paulo derrubou Samuel na meia-lua e deu uma grande chance para o adversário desempatar. Na cobrança feita por Jean, a bola tocou no travessão e na trave esquerda de Wilson, deixando Abel angustiado no lado de fora do campo. Aloísio ainda teve uma ótima chance, mas demorou a arrematar e foi desarmado por Leandro Euzébio. E com essas fortes emoções o jogo acabou mesmo empatado em 2 a 2.
Os gols tricolores foram marcados por Digão, substituto de Gum, e Rafael Sobis, que entrou no lugar de Thiago Neves, e os do Alvinegro catarinense, por Aloísio e João Paulo. A renda somou R$ 195.770, com 8.943 pagantes (9.266 presentes). Na 22ª rodada, o Flu receberá o Santos, na quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Engenhão. No dia anterior, às 22h, o Figueira jogará novamente em casa contra o Figueirense.
Em situação desesperadora no campeonato e jogando em casa, o Figueirense do técnico Marcio Goiano, que fazia sua estreia, não tinha outra alternativa que não fosse jogar ofensivamente. Mas praticamente não usou o lado direito do seu ataque. O Fluminense voltou a jogar dentro da estratégia de Abel Braga, o aniversariante do dia, que tem deixado o time na disputa pelas primeiras posições desde o início da competição: primeiro defender, depois atacar. Mas no setor defensivo apresentava um perigoso buraco entre o meio e a zaga, por onde o adversário ora tentou entrar na área com toques, mas falhando sempre no último passe, ora chutando de fora da área, alternativa que se mostrou mais perigosa.
Sobis, autor do 2º gol do Flu, domina a bola marcado por Claudinei (Foto: Cristiano Andujar/Ag. Photocamera)
Quando ia à frente, o Tricolor mostrava claramente que tem mais qualidade e variação de jogadas que o time catarinense. E teve ótimas oportunidades de marcar, com Wellington Nem, sua melhor opção ofensiva, aos 3; Sobis, aos 12; Carlinhos, que diante de Wilson resolveu dar a bola para um companheiro e errou o passe, e a mais clara, aos 30, em chute de Samuel que bateu na trave direita do goleiro do Figueirense. O Tricolor ainda teve um pênalti não marcado pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro de Jackson em Carlinhos, aos 17.
Flu marca dois logo no início do segundo tempo
O bombardeio aéreo tricolor, que na primeira etapa quase não havia sido utilizado, foi fatal logo com um minuto do segundo tempo. Wellington Nem cobrou escanteio pelo lado direito, Samuel resvalou de cabeça no primeiro pau, e Digão, solto no lado oposto, só empurrou a bola para a rede também com uma cabeçada. Foi o 16º gol do Flu originado de bola parada, o décimo de cabeça. A vantagem não acomodou a equipe carioca, que passou a dominar o adversário, e chegou ao segundo, aos 7: Bruno, ex-Figueira, fez boa jogada da direita para o meio e serviu Sobis, que chutou forte, rasteiro, no canto esquerdo de Wilson.
Para tentar fazer o Figueirense voltar a ser tão ofensivo como no primeiro tempo, Márcio Goiano tirou o volante Claudinei e pôs o meia-atacante Almir, ex-Botafogo. Embora o aspecto emocional tenha prejudicado um pouco a equipe catarinense, a princípio, o Flu se contentou em tentar manter o resultado, deu campo para o time catarinense e acabou castigado. Aloísio, em bela cabeçada que tocou na trave esquerda de Cavalieri antes de entrar, diminuiu para o Figueirense, aos 22, um minuto após Abel tirar Nem e colocar Diguinho, com a clara intenção de reforçar a marcação no meio de campo tricoor.
O jogo, então, mudou, com a equipe da casa pressionando em busca do empate e os visitantes acuados, sem a força ofensiva do início. E aí, o Tricolor, que tinha a partida nas mãos, contou com milagres de Cavalieri e com uma decisão polêmica da arbitragem antes de levar o empate. Aos 33, ele pegou duas bolas seguidas, em chutes de Aloísio e Almir. No rebote, Aloísio completou para o gol, mas foi marcado impedimento e invalidado o lance. No entanto, o Figueirense tanto martelou que chegou ao empate, aos 40, em bonita cobrança de falta de João Paulo, colocando a bola no canto esquerdo do goleiro tricolor, que ficou parado, sem nada poder fazer.
O time catarinense ganhou ânimo extra e passou a lutar pela virada. Porém, num contra-ataque do Flu, João Paulo derrubou Samuel na meia-lua e deu uma grande chance para o adversário desempatar. Na cobrança feita por Jean, a bola tocou no travessão e na trave esquerda de Wilson, deixando Abel angustiado no lado de fora do campo. Aloísio ainda teve uma ótima chance, mas demorou a arrematar e foi desarmado por Leandro Euzébio. E com essas fortes emoções o jogo acabou mesmo empatado em 2 a 2.
FONTE;
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