Em 2003, geração de Robinho e Diego chegou à final da Libertadores, mas caiu diante do Boca. Agora, Neymar e colegas jogam semifinal tentando ir além
Elano fez parte da geração que levou Peixe à final
em 2003 (Foto: Ricardo Saibun / Santos F.C.)
em 2003 (Foto: Ricardo Saibun / Santos F.C.)
Agora, a geração de Neymar e Ganso tenta repetir o feito, mas buscando um final diferente: há oito anos, o Alvinegro perdeu o título para o Boca Juniors. Seria a consagração da geração que, de 2010 para cá, deu dois títulos estaduais e a Copa do Brasil ao Santos.
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O jogo de volta será na próxima quarta-feira, em Assunção. Quem passar, enfrenta o vencedor do confronto entre Vélez Sarsfield e Peñarol, que começam sua disputa na próxima quinta-feira, em Montevidéu.O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances, em Tempo Real, com vídeos exclusivos. A TV Globo transmite para os estados de SP, RS, MG (exceto Juiz de Fora), GO, TO, MS, MT, BA, PE, MA (exceto Balsas) e PA (exceto Santarém). O SporTV 2 e o SporTV HD mostram ao vivo para todo o Brasil. O uruguaio Jorge Larrionda apita a partida, auxiliado pelos também uruguaios Pablo Fandiño e William Casavieja.
Cerro Porteño: assim como o Santos, os paraguaios definiram a Taça Libertadores como prioridade. O técnico Leonardo Astrada tem escalado reservas no campeonato paraguaio. O Cerro confia que pode arrancar, ao menos, um empate no Pacaembu. Na primeira fase, os dois times dividiram o Grupo 5 com Colo Colo-CHI e Deportivo Táchira-VEN. Na Vila Belmiro, os paraguaios conseguiram um 1 a 1.
Cerro Porteño: Sem problemas com lesões, o técnico Leonardo Astrada deverá mandar a campo a mesma base que eliminou o Jaguares-MEX, nas quartas de final. A escalação provável: Diego Barreto, Iván Piris, Mariano Uglessich, Pedro Benítez e César Benítez; Luis Cáceres, Rodrigo Burgos, Javier Villarreal e Iván Torres; Jonathan Fabbro e Roberto Nanni.
Jonathan Fabbro (Cerro Porteño): está em boa fase no Cerro. Principal articulador de jogadas da equipe paraguaia, rápido e com bom arremate de fora da área.
Pedro Benítez (zagueiro do Cerro Porteño) – "Sorte nossa que o Ganso não vai jogar, porque ele é uma grande jogador. Ele tem muita qualidade e isso faz uma diferença grande Mas o Neymar joga e temos de ter muito cuidado."
* Este será o quinto jogo entre Santos e Cerro Porteño na história da Taça Libertadores. São duas vitórias santistas e dois empates. Um desses triunfos, no dia 28 de fevereiro de 1962, é histórico. Nesse dia, na Vila Belmiro, o Peixe venceu por 9 a 1. Até hoje, é a maior goleada da competição.
* A última vez que uma das semifinais da Libertadores teve um confronto entre brasileiros e paraguaios foi em 2006, quando o Internacional eliminou o Libertad após um empate sem gols em Assunção e uma vitória por 2 a 0 em Porto Alegre.
* Desde que Muricy Ramalho chegou à Vila Belmiro, o Santos ainda não perdeu. O técnico estreou no empate sem gols com o Americana (14/04, pelo Campeonato Paulista) e obteve oito vitórias, quatro pelo estadual, do qual foi campeão, e quatro pelas Libertadores. Foram cinco empates, com 17 gols marcados e 5 sofridos.
Noite de 14 de abril. Penúltima rodada da fase de grupos da Taça Libertadores. Após um início ruim, o Santos dependia de uma vitória sobre o Cerro, em Assunção, para seguir na competição. Um empate não eliminaria a equipe brasileira matematicamente, mas daria chance a Cerro e Colo Colo jogarem por um empate entre si na última rodada. Para piorar as coisas para o Peixe, Neymar, Elano e Zé Eduardo, suspensos, não puderam jogar. Mas havia Ganso e o meia jogou por todos. Com atuação brilhante, ele liderou a vitória alvinegra por 2 a 1, gols de Danilo e Maikon Leite (confira o vídeo acima).
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2011/05/novos-meninos-da-vila-tentam-passo-inicial-para-decisao-apos-oito-anos.html
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