domingo, 6 de março de 2011

A 11 dias da próxima partida, Cuca fica com a Libertadores na cabeça

Treinador trabalha para o Cruzeiro, líder invicto do Grupo 7, sem ter
sofrido nenhum gol, mantenha o ritmo na competição sul-americana

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Cuca técnico do Cruzeiro (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)Cuca folga, mas sem esquecer o trabalho
(Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

Nem mesmo a folga no fim dre semana de carnaval faz com que Cuca descanse. O Cruzeiro só volta a campo na próxima quarta-feira, quando encara o Tupi, em Juiz de Fora, a partir das 21h50m (de Brasília) pelo Campeonato Mineiro, mas o técnico já pensa mesmo é na partida contra o Tolima, da Colômbia, no próximo dia 16, na Arena do Jacaré. É o primeiro confronto pelo returno da Taça Libertadores da América.
A liderança isolada do Grupo 7, garantida nas partidas de ida, não o faz o treinador considerar garantida a classificação às oitavas de final - a Raposa some sete pontos após as goleadas sobre o Estudiantes-ARG (5 a 0) e Guaraní-PAR (4 a 0) e o empate sem gols com o time colombiano.
- Sabia que começaríamos com dois jogos em casa, por isso precisávamos arrancar com duas vitórias, pois (os pontos perdidos) fariam falta. Mas hoje eu não me sinto tranquilo, à vontade. Se no dia 16 não ganharmos do Tolima, a água vai bater no pescoço. Enquanto está dando pé, temos de ir o mais longe possível. Não vamos deixar para ir para o fundo só no fim, porque aí o bicho pega - frisou.
Na opinião do treinador, a disputa da Libertadores é diferenciada. Só nos últimos anos os clubes e jogadores brasileiros perceberam o espírito do torneio.
- Essa competição não é uma coisa simples. Quando você joga contra um Cerro Porteño, Guaraní, Colo Colo, Universidad de Chile ou contra equipes da Argentina ou México, não é um time contra o outro. É um país contra o outro. É Colômbia contra o Brasil, por exemplo. E o sentimento é esse. Demorou para o povo brasileiro pegar esse sentimento, que os caras lá fora têm de sobra. E hoje nós temos também. Se não me engano, o Brasil é o país que mais cresceu nessa competição. Hoje ela é supervalorizada – completou.
Esta é a segunda vez que o treinador dirige uma equipe no torneio continental. A primeira foi em 2004, pelo São Paulo, ocasião em que o time caiu nas semifinais, derrotado pelo Once Caldas-COL. Na oportunidade, os paulistas ficaram no 0 a 0 em casa e empatavam também em Manizales, em 1 a 1, até o último minuto. Mas um gol de Jorge Agudelo aos 46 minutos do segundo tempo não permitiu que o treinador disputasse o título, que acabou conquistado pelos colombianos diante do Boca Juniors.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2011/03/mesmo-com-11-dias-para-o-proximo-jogo-cuca-nao-esquece-libertadores.html

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