Brasileiro com mais chances de ser campeão mundial, jovem de 20 anos conta no Havaí com os pais, três irmãos e a amada para tentar surfar relaxado em Pipeline
Filipe Toledo e a namorada Ananda brincam em piscina (Foto: Reprodução/Instagram)
- A meta é definitivamente ser o número 1. Minha família inteira vai estar na competição, e minha namorada também. Vou desfrutar isso, fazendo aquilo que tenho feito ao longo deste ano: me divertindo muito. Não vou deixar a pressão me fazer abaixar a cabeça. Vou ficar focado no meu, rir bastante e aproveitar minha estadia no Havaí - disse Filipe que é treinado pelo pai, o ex-surfista Ricardo Toledo, bicampeão brasileiro, em 1991 e 1995.
Vice-campeão do QS 10.000 de Haleiwa, há uma semana, Filipinho optou por não competir no QS 10.000 de Sunset Beach, também no Havaí, a última parada do circuito da Divisão de Acesso. Ao contrário dele, os outros cinco candidatos ao título mundial estarão em ação no torneio cuja janela de realização foi aberta na terça-feira, mas ainda não começou. Lá estarão os brasileiros Adriano de Souza e Gabriel Medina, além dos australianos Mick Fanning, Owen Wright e Julian Wilson, esses dois últimos os com menor chance de vencer a temporada 2015.
- No primeiro ano (competindo pela elite) no Havaí, eu não tive um resultado realmente bom (25º e último lugar). Mas o ano passado foi super legal. Eu cheguei nas quartas, ganhei de uns caras muito bons como o Owen e fiz uma bateria louca com o Gabriel.
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Ricardinho, a irmã Sofia, a mãe Mari e o
caçula Davi desembarcam no Havaí
(Foto: Reprodução/Instagram)
- Às vezes, você precisa passar o dia inteiro em Pipe para pegar apenas duas ondas. É duro, mas estou me sentindo muito confortável e realmente confiante. Acho que isso vai me ajudar muito (no campeonato).
Apesar de ser o número 2 do ranking, Filipinho, que soma 49.700 pontos, tem mais chances de ser campeão do mundo do que Mick Fanning, líder com 49.900. Isso acontece porque valem para efeito de título os nove melhores resultados de cada surfista nas 11 etapas do calendário da elite. Até agora aconteceu apenas um descarte, e Filipinho tem como seu pior resultado um 25º lugar (500 pontos), enquanto o australiano vai perder 1.750 pontos, por conta de um 13º lugar.
AS CHANCES DE TÍTULO MUNDIAL DOS BRASILEIROS
Filipe Toledo é campeão mundial em Pipeline se:
- for 2º, e Fanning e Mineirinho não vencerem
- for 3º, Fanning for no máximo 3º, e Mineirinho não vencer
- for 5º, Fanning for no máximo 5º, e Mineirinho 3º
- for 9º, Fanning for no máximo 9º, Mineirinho 5º, e Medina 2º
- for 13º, Fanning for no máximo 13º, Mineirinho 9º, e Medina e Owen 2º
Adriano de Souza é campeão mundial em Pipeline se:
- Vencer a etapa
- for 2º, Toledo for no máximo 5º, e Fanning 3º
- for 3º, Toledo for no máximo 9º, e Fanning 5º
- for 5º, Toledo for no máximo 13º, Fanning 9º, e Medina 2º
- for 9º, Toledo for no máximo 13º, Fanning 13º, e Medina e Owen 2º
Gabriel Medina é campeão mundial em Pipeline se:
- Vencer a etapa, Toledo for no máximo 9º, e Fanning e Adriano 5º
- for 2º, e Toledo, Fanning e Adriano forem no máximo 13º
- for 3º, e Toledo for 25º, e Fanning e Adriano, no máximo 13º
FONEE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2015/11/filipinho-usa-familia-e-namorada-para-combater-pressao-por-titulo-focado.html
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