Técnico canarinho diz que fator casa ajuda, mas que na prática tudo pode mudar. Sobre expectativa, ele brinca: 'frio na barriga vai sempre existir'
Argentina favorita ao título da Copa América por atuar dentro de casa. Tempo curto de preparação. E ansiedade pela primeira competição oficial à frente da Seleção Brasileira. Esses foram os principais temas abordados pelo técnico Mano Menezes na coletiva antes da viagem do time canarinho para o torneio continental, que será disputado entre os dias 1º e 24 de julho, no país vizinho.
No primeiro contato com os jornalistas, Mano também aproveitou falar que a equipe titular do Brasil será a base do grupo que foi utilizado nos sete amistosos que a Seleção realizou até o momento. Foram quatro vitórias, um empate e duas derrotas. Porém, bateu o martelo em uma decisão tática: três zagueiros (ou defensores), como preferiu falar, jamais.
- Dessas variações todas citadas, menos uma. Não vamos jogar com três zagueiros ou três defensores. Vamos jogar com uma linha de quatro. As outras maneiras são variações normais de jogo. Você fica com três atacantes e na parte defensiva com dois. Isso vai acontecer mais em função do que estamos conseguindo fazer em produção de equipe. Quando você quer propor o jogo, você precisa se sujeitar menos aos adversários - analisou.
Abaixo confira os principais trechos da entrevista do comandante canarinho:
GLOBOESPORTE.COM: O tempo de preparação para a Copa América é curto?
MANO MENEZES: É o tempo possível. Importante ressaltar que os jogadores que atuam na Europa necessitavam de no mínimo duas semanas para ter um pequeno descanso. Seria temeroso fazer um treino logo em seguida. Eles ficariam mais próximos de um desgaste maior do que de um treino de qualidade. Se aproveitarmos bem, não acontecer nada em cima do planejamento, será um bom tempo para fazer o que queremos na estreia diante da Venezuela. Depois teremos mais cinco dias de um jogo para o outro e estaremos em uma condição melhor diante do Paraguai.
A Argentina é a favorita para o torneio?Da mesma maneira que o Brasil é favorito para ganhar a Copa de 2014. Se analisarmos o fator local, se considerarmos o jejum que eles atravessam em termos de conquista, eles fizeram um planejamento para fazer o melhor. Mas isso é mera teoria. A competição começa no dia 1º e só aí vamos ver quem é o favorito de fato.
Qual é a importância da Copa América no seu trabalho? É um risco?Quando ouço a palavra risco no meio da pergunta tenho a tendência de querer ser mais claro. Não tenho mais preocupação, nem menos preocupação com a Copa América em função de não participarmos das eliminatórias. As oportunidades estão surgindo nos grandes jogos, vão surgir em competições. Nós vamos saber aproveitar cada momento para nos prepararmos muito bem para o futuro.
Ainda bate aquele frio na barriga, a ansiedade da estreia?Claro que sim. Sempre vai existir. Quando perdermos esse frio na barriga é melhor fazer outra coisa. É a primeira competição oficial. Nosso comportamento vai ser diferente. Vamos estar um pouco mais fechados, mais dirigidos para o nosso objetivo. Vamos ver um comportamento diferente dos amistosos. Você pode ficar um pouco mais preso, vai errar menos. É assim que vamos estar nesse período.
O Santos tem três jogadores na Seleção Brasileira. A tendência é que o clube seja a base da Seleção Brasileira na Copa América?
Temos uma base que foi utilizada na maioria dos jogos e provavelmente essa maioria vai estar no jogo de estreia diante da Venezuela. Se vão estar os três jogadores do Santos ou não, nós vamos esperar um pouco. Temos alguns dias para fazer essa preparação e vamos ver como os jogadores vão se comportar nesse período. O importante é ter uma Seleção forte e numa fase de grupos é importante se classificar bem.
Qual é o adversário mais forte do grupo da Seleção Brasileira?Teoricamente o Paraguai pode ser mais difícil. Não estou dizendo com isso que Equador e Venezuela não nos tragam dificuldades. Vimos o jogo da Venezuela contra a Espanha, que se não tivesse tido falhas individuais, teria feito um jogo parelho. Você respeita todos. Hoje, o nosso adversário mais difícil será a Venezuela, que será o primeiro a ser enfrentado.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/06/mano-admite-ansiedade-por-1-desafio-oficial-e-fala-do-favoritismo-argentino.html
Mano Menezes durante a coletiva desta segunda-feira, em São Conrado (Foto: AP)
- Dessas variações todas citadas, menos uma. Não vamos jogar com três zagueiros ou três defensores. Vamos jogar com uma linha de quatro. As outras maneiras são variações normais de jogo. Você fica com três atacantes e na parte defensiva com dois. Isso vai acontecer mais em função do que estamos conseguindo fazer em produção de equipe. Quando você quer propor o jogo, você precisa se sujeitar menos aos adversários - analisou.
Abaixo confira os principais trechos da entrevista do comandante canarinho:
GLOBOESPORTE.COM: O tempo de preparação para a Copa América é curto?
MANO MENEZES: É o tempo possível. Importante ressaltar que os jogadores que atuam na Europa necessitavam de no mínimo duas semanas para ter um pequeno descanso. Seria temeroso fazer um treino logo em seguida. Eles ficariam mais próximos de um desgaste maior do que de um treino de qualidade. Se aproveitarmos bem, não acontecer nada em cima do planejamento, será um bom tempo para fazer o que queremos na estreia diante da Venezuela. Depois teremos mais cinco dias de um jogo para o outro e estaremos em uma condição melhor diante do Paraguai.
Da mesma maneira que o Brasil é favorito para ganhar a Copa de 2014"
Mano Menezes, sobre o favoritismo da Argentina na Copa América por jogar em casa
Qual é a importância da Copa América no seu trabalho? É um risco?Quando ouço a palavra risco no meio da pergunta tenho a tendência de querer ser mais claro. Não tenho mais preocupação, nem menos preocupação com a Copa América em função de não participarmos das eliminatórias. As oportunidades estão surgindo nos grandes jogos, vão surgir em competições. Nós vamos saber aproveitar cada momento para nos prepararmos muito bem para o futuro.
Ainda bate aquele frio na barriga, a ansiedade da estreia?Claro que sim. Sempre vai existir. Quando perdermos esse frio na barriga é melhor fazer outra coisa. É a primeira competição oficial. Nosso comportamento vai ser diferente. Vamos estar um pouco mais fechados, mais dirigidos para o nosso objetivo. Vamos ver um comportamento diferente dos amistosos. Você pode ficar um pouco mais preso, vai errar menos. É assim que vamos estar nesse período.
Mano inicia preparação para a Copa América nesta
segunda-feira, no Rio de Janeiro (Foto: Reuters)
segunda-feira, no Rio de Janeiro (Foto: Reuters)
Temos uma base que foi utilizada na maioria dos jogos e provavelmente essa maioria vai estar no jogo de estreia diante da Venezuela. Se vão estar os três jogadores do Santos ou não, nós vamos esperar um pouco. Temos alguns dias para fazer essa preparação e vamos ver como os jogadores vão se comportar nesse período. O importante é ter uma Seleção forte e numa fase de grupos é importante se classificar bem.
Qual é o adversário mais forte do grupo da Seleção Brasileira?Teoricamente o Paraguai pode ser mais difícil. Não estou dizendo com isso que Equador e Venezuela não nos tragam dificuldades. Vimos o jogo da Venezuela contra a Espanha, que se não tivesse tido falhas individuais, teria feito um jogo parelho. Você respeita todos. Hoje, o nosso adversário mais difícil será a Venezuela, que será o primeiro a ser enfrentado.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/06/mano-admite-ansiedade-por-1-desafio-oficial-e-fala-do-favoritismo-argentino.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário