Apresentado nesta sexta-feira, volante diz que gosta de levar o sobrenome do velocista jamaicano, ensaia comemoração famosa e lembra dificuldades na carreira
Bolt segura a camisa do Vasco em Pinheiral: mais um reforço para 2015 (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Era uma válvula de escape, como o próprio Bolt resume, diante dos constantes "atrasos salariais dos clubes pequenos". Fora de campo, Victor também viveu um drama em 2012: a perda do pai quando jogava no futebol português. Chegou a ficar um mês "sem cabeça para o futebol". Duas dificuldades do passado que lhe dão ainda mais motivação para correr em campo e justificar a comparação com o velocista jamaicano.
- O interesse do Vasco me deixou muito feliz. Agora tenho uma fonte de renda segura e vou fazer de tudo para me firmar no clube. Já passei por muitas dificuldades. A experiência no Futebol de 7 foi uma válvula de escape. Nem todo time pequeno paga em dia. Mas sempre fui jogador de campo e nunca pensei em desistir do meu sonho. Nem mesmo depois da perda do meu pai. Fiquei um mês sem conseguir jogar. Só pensava nele. Mas superei isso e agora consegui realizar meu sonho de vestir a camisa de um grande clube - frisou.
O apelido curioso surgiu no Futebol de 7. Tudo por que Bolt corria feito um louco durante os 50 minutos da partida. Foi quando um jornal deu início à comparação. Ele gostou. E já sonha comemorar um gol pelo Vasco imitando o famoso gesto do recordista dos 100 metros rasos - com o tempo de 9s58. Na última Série C do Campeonato Brasileiro, foi um dos artilheiros do Madureira com quatro gols marcados.
- Joguei mais adiantado e marquei quatro gols. Agora espero marcar pelo Vasco e comemorar como o Bolt. Gosto do apelido. É um atleta de alto nível, que adora brincadeiras. Até meu sobrinho de dois anos me chama assim. Acho que consigo correr os 100 metros em uns 12 ou 13 segundos (risos) - garantiu.
Treino regenerativo
Após o coletivo da última quinta, o elenco vascaíno realizou um trabalho regenerativo na academia do CT João Havelange na manhã desta sexta-feira. Apenas os goleiros foram a campo sob a supervisão do coordenador científico Alex Evangelista. Os jogadores voltam a treinar na parte da tarde, a partir de 16h30.
Victor repete o gesto característico de Bolt e
sonha em repeti-lo após um gol pelo Vasco
(Foto: Edgard Maciel de Sá)
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