sexta-feira, 13 de abril de 2007

FOGÃO COLOCA O VASCÃO DE FÉRIAS E SE CLASSIFICA PARA AS FINAIS DA TAÇA RIO


CAMPEONATOS REGIONAIS

Jogando nesta quarta feira no Maracanã, o Botafôgo venceu o Vasco da Gama, na decisão por penalti, eliminando-o da Taça Rio.
O Clube da Cruz de Malta, voltará a jogar uma partida oficial somente no dia 13 de maio, em sua estreia no Campeonato Brasileiro, contra o América/RN em Natal, devido também ter sido eliminado da Copa do Brasil na semana passada pelo Gama/DF.
O projecto do milésimo gol de Romário teve que ser adiado, e se o mesmo só quiser efetuá-lo no Maracanã, terá que esperar até o dia 3 de Junho, data do jogo com o Fluminense naquele Estádio.
Sobre a partida desta 4ª feira, o Vasco entrou em campo num 4/6/1, povoando o meio de campo, com apenas Romário no ataque, e Abedi escalado como ala pela direita era mais um falso ponteiro. Antes dos 3 minutos o Vasco fez 2 a 0, parecendo para seus adeptos que ia golear. O Botafõgo não se perturbou, conseguindo diminuir logo em seguida, e jogando melhor chegou ao empate aos 21 minutos. A partida seguia em alta velocidade, com o Vasco passando novamente a frente do marcador, e os alvi negros empatando logo após, até passar a frente com um gol de falta aos 44 minutos.
A 2ª etapa iniciou com o Vasco no ataque a procura do empate
e o Botafôgo se defendendo procurando o contra-ataque.
Aos 9 minutos o "soprador de apito", como dizia o eterno Juiz Mário Vianna, (sim com 2 enes como ele dizia) sobre os maus árbitros, Fábio Dornelas Calábria que fazia de tudo para estragar o jogo, expulsou Tulio, por uma falta que se tivesse havido seria para cartão amarelo, pois o jogador visou a bola, jogando-a pela lateral.
Visivelmente transtornado, demonstrando completo despreparo para a função, aos 17 minutos expulsou o atacante André Dias do Vasco, por uma entrada passível para cartão amarelo, compensando assim o erro anterior, como se um erro justificasse o outro.
Com 10 jogadores de cada lado o jogo ficou mais aberto, com o Vasco tentando o empate, e o Botafôgo procurando liquidar a partida, até que teve chance, com Dodô sendo calçado pelo goleiro Cássio, num penalti claro ignorado pelo juiz, e o jovem Alan Kardec que entrara no Vasco em lugar de Guilherme decretado o empate de cabeça, aos 37 minutos, levando a partida para a decisão nos penaltis.
Na sua prepotente autoridade, o juiz Calábria, disse que não faria sorteio para decidir em que baliza as penalidades máximas seriam cobradas, dizendo que era ele que mandava e que as mesmas seriam cobradas no lado da torcida vascaina, contrariando o bom censo de todos os árbitros que usam o sorteio para esta decisão. Alem disso ficou esperando mais de 20 minutos para iniciar a cobrança aguardando a relação dos cobradores do Vasco, retardada para aguardar a possibilidade de Romário se recuperar das caimbras e poder ser relacionado.
Nas cobranças os botafoguênses demonstraram maior tranquilidade e competência, convertendo-as com Dodô, Juninho, Juca e Lucianno Almeida, enquanto Morais perdeu sua 1ª cobrança chutando no meio do gol e o jovem goleiro Julio Cezar defendendo, e Dudar chutando a sua para fora e apenas Roberto Lopes marcando, e com 4 a 1, não sendo necessária a 5ª cobrança de cada lado.

As finais da Taça Rio serão em dois jogos no Maracanã nos próximos dias 15 e 22, entre Botafôgo e o Cabofriense, que ontem no mais belo Estádio do mundo, perante somente 1293 pagantes eliminou o Volta Redonda na decisão dos penaltis, fazendo 5 a 4, depois de empate no tempo normal em 1 a 1.
O Volta Redonda lamentou bastante a desclassificação, pois alem de atuar melhor nos 90 minutos regulamentares, teve um gol legítimo anulado pelo árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, atendendo marcação errada de um de seus auxiliares, e também esbarrado nas defesas espectaculares do goleiro Gatti do Cabofriense no decorrer da partida, e ainda defendendo 2 cobranças na série de penaltis.

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