domingo, 7 de agosto de 2016

Érika levanta torcida, mas perde luta pelo bronze para japonesa tri mundial




OLIMPÍADAS RIO 2016


JUDÔ



Mais regular judoca do país deste ciclo olímpico, titular da seleção desde 2005 passa por repescagem, mas perde medalha no golden score para rival Misato Nakamura




Por
Rio de Janeiro




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Érika Miranda merecia muito estar em um pódio olímpico. Titular da seleção brasileira desde 2005, a peso-meio-leve (52kg) ganhou três medalhas em Mundial e trilhou um caminho cheio de resultados importantes nos últimos anos. Mas viveu duas grandes frustrações olímpicas: em Pequim 2008 (lesão na Vila Olímpica) e Londres 2012 (eliminação na estreia). Faltava a medalha olímpica, e ela quase veio. Na tarde deste domingo, a brasiliense de 29 anos levantou a torcida brasileira que lotou a Arena Carioca 2, mas acabou derrotada pela japonesa Misato Nakamura, tricampeã mundial, na disputa pelo bronze e ficou com a quinta colocação na Rio 2016. O ouro ficou com Majlinda Kelmendi, que bateu a italiana Odette Giuffrida na decisão e entrou para a história do Kosovo como a ganhadora da primeira medalha do país que virou independente em 2008 e só agora debuta nos Jogos Olímpicos. O outro bronze foi da russa Natalia Kuziutina.

- Nesse momento é uma dor grande, não tem muito o que dizer. Era uma medalha muito sonhada. Agora, bola pra frente. Nem quero lembrar desse dia. É uma mistura de emoções, foram quatro anos de dedicação. No judô, não tem favoritismo. Quando chega aqui, é zero a zero. Estou tão cansada que não consigo pensar num próximo ciclo olímpico. É dar tempo ao tempo. Eu acho que eu merecia. Pelo menos eu saio dessa competição sabendo que eu dei tudo de mim, eu fui no meu máximo - declarou Érika.

Érika Miranda Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
Érika Miranda ficou com a quinta colocação na 
Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)


Depois de ser batida pela manhã nas quartas de final, Érikinha voltou com tudo na repescagem e virou para cima da romena Andreea Chitu, com um belo ippon quando faltavam 30 segundos. Na decisão do bronze, no entanto, a raçuda judoca não conseguiu se impor e acabou superada no golden score, por yuko, para Nakamura, que também havia sido bronze em Londres. Foi a oitava derrota em oito lutas contra a asiática.

Outro representante brasileiro neste segundo dia de competição do judô, o meio-leve (66kg) Charles Chibana foi eliminado na estreia pelo japonês tricampeão mundial Masashi Ebinuma.  Nesta segunda-feira, a partir das 10h (de Brasília), o Brasil contará com a participação de dois judocas, na disputa do peso-leve (até 57kg para as mulheres e até 73kg para os homens). Quem tem mais chance de pódio é a carioca Rafaela Silva, campeã mundial em 2013, no Rio de Janeiro. Alex Pombo não está entre os favoritos e corre por fora.


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No sábado, primeiro dia da disputa do judô na Rio 2016, os dois brasileiros que entraram em ação terminaram chorando bastante. Em busca do bicampeonato olímpico do até 48kg, Sarah Menezes acabou sendo eliminada na repescagem ao sofrer uma chave de braço que lhe gerou uma luxação no cotovelo. O medalhista de bronze em Londres Felipe Kitadai também ficou em sétimo lugar, ao cair na repescagem para Diyorabek Urozboev, do Uzbequistão.



A VITÓRIA NA ESTREIA

Diante da inexpressiva tunisiana Hela Ayari, Érika fez valer a sua grande categoria e a maior experiência. A brasiliense radicada em Belo Horizonte começou travando uma forte disputa pela pegada. Mais forte que a adversária, a brasileira se movimentou bastante, mas, no primeiro minuto, não conseguiu aplicar nenhuma técnica.

A tunisiana sentiu a força de Érika e acabou se dando mal ao tentar fugir de uma entrada de golpe de perna. Muito boa na luta de chão, a titular da seleção brasileira desde 2005 agarrou a adversária no solo e a imobilizou por 20 segundos, conseguindo o ippon e a vaga nas quartas de final da Olimpíada.

Ao sair da área 1 de luta da Arena Carioca, Érika deixou clara a sua enorme concentração. Enquanto, a técnica Rosicleia Campos sorria e acenava para a torcida, que aplaudia bastante, a judoca mantinha um semblante sério e caminhava com muito foco para a área de aquecimento dos atletas.

Érika Miranda judô (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
Érika tenta projetar ao solo a tunisiana Hela 
Ayari, a quem ela venceu nas oitavas 
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)



O REVÉS DAS QUARTAS

O embate pelas quartas de final tinha tudo para ser mais equilibrado. Era uma repetição das quartas do Mundial de 2014, quando Érika levou a melhor sobre a chinesa Ma Yingnan e acabou ficando com o bronze daquela competição em Cheylabinski, na Rússia.

A brasileira começou buscando fazer uma pegada alta na chinesa. Com boa postura, a asiática não facilitava em nada a vida de Érika. E o que se viu nos dois primeiros minutos foi um combate bastante truncado.
Quando faltavam exatos dois minutos, a chinesa levou uma penalização por sair da área de combate e puxar a brasileira para fora. A vantagem era brasileira, e a torcida passou a vaiar a oponente de Érika, que não se apresentava para a luta.

Érika Miranda judô (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
Érika em ação contra a chinesa Ma Yingnan 
pelas quartas de final, neste domingo (Foto: 
Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)


Quando parecia que a vitória seria da brasiliense, com 30 segundos para o fim, Yingnan conseguiu aplicar um bom golpe de quadril e conseguiu um wazari, mandando Érika para a repescagem e indo à semifinal. A brasileira só pode agora brigar pelo bronze.


BELO IPPON NA REPESCAGEM

Érika começou bastante concentrada a luta que podia lhe colocar na disputa de bronze. Ela conhece muito bem a romena Andreea Chitu, atual vice-campeã mundial. A disputa pela pegada era intensa nos primeiros minutos, e nenhuma das duas se arriscava a tentar entrar golpe.

Esperta, a europeia aproveitou um descuido de Érika e conseguiu a projetar com um golpe de perna, marcando um wazari. A tensão tomou conta da Arena Carioca 2. Restava um minuto de combate. A brasileira precisaria ser perfeita para reverter a situação.

Érika Miranda judô (Foto: Reuters/Toru Hanai)
Érika encaixa golpe perfeito na romena Chitu 
(Foto: Reuters/Toru Hanai)


Érika é raçuda e não costuma desistir facilmente. Fazendo bastante força e se movimentando bastante, a veterana encaixou um golpe perfeito e levantou o público brasileiro. Ippon e vaga na disputa de bronze. Era só esperar por Nakamura.


A DISPUTA DO BRONZE

Uma forte disputa pela pegada foi a tônica do início da decisão de bronze entre Érika e a japonesa Nakamura. No primeiro minuto de combate, a brasileira foi mais esperta e forçou a punição da tricampeã mundial, que não mostrava qualquer agressividade.

Na frente, Érika tentou fazer o tempo passar. E contou com grande apoio da torcida, que gritava o seu nome e a incentivava muito rumo ao pódio. Em uma disputa no solo, a brasiliense ganhou um bom tempo. Restavam dois minutos, e a vantagem era verde-amarela.

Erika Miranda e Misato Nakamura (Foto: REUTERS/Toru Hanai)
Erika Miranda sofre yuko para Misato Nakamura 
no golden score (Foto: REUTERS/Toru Hanai)


A nipônica conseguiu forçar um shidô de Érika e empatou o combate quando restava 1m20s. A partir daí, o nervosismo tomou conta das duas. Venceria a mais fria. Era uma troca de pegadas intensa. No chão, quase a brasileira encaixa uma chave de perna. A japonesa escapou. O tempo regulamentar de quatro minutos chegou ao fim. A decisão ficou para o golden score. Quem fizesse o primeiro ponto ganharia o bronze.

No desempate, Érika não conseguiu se impor e viu a fera japonesa tomar a iniciativa. Isso foi minando as forças da brasileira, que escapava de punição atrás de punição por falta de combatividade. O tempo foi passando e nada de golpes de ambos os lados. Bastou um descuido de Érikinha para Nakamura encaixar um golpe de perna e jogar Miranda para o solo. Ela caiu de lado. Era yuko para a asiática. Fim de combate.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/judo/noticia/2016/08/erika-levanta-torcida-mas-perde-luta-pelo-bronze-para-japonesa-tri-mundial.html

Barulho de garrafa atrapalha, e dupla brasileira fica em último no trampolim



OLIMPÍADAS RIO 2016


SALTOS ORNAMENTAIS



Parceira de Juliana Veloso, Tammy Galera leva susto durante salto em que havia se machucado nos treinamentos e se desconcentra. Ouro fica com a dupla da China




Por
Rio de Janeiro



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Pela força das rivais estrangeiras, uma medalha era um sonho distante para a dupla brasileira Juliana Veloso e Tammy Galera na prova de Trampolim de 3m sincronizado dos Saltos Ornamentais. A classificação para a Rio 2016 já era um troféu. O resultado na prova deste domingo, no entanto, desceu amargo. Apesar das boas performances nos treinamentos, as representantes brasileiras acabaram não indo bem na disputa e ficaram em oitavo e último, com 258,75 pontos. O ouro foi para as favoritas chinesas Minxia Wu, tetracampeã olímpica da prova, e Tingmao Shi, que fazia sua estreia nos Jogos (345,60). A prata ficou com a dupla italiana Tania Cagnotto e Francesca Dallape, enquanto o bronze escapou por pouco das canadenses Jennifer Abel e Pamela Ware, parando nas mãos das australianas Maddison Keeney e Anabelle Smith.


+ Confira o resultado completo da prova de Trampolim 3m sincronizado+ Veja as imagens marcantes do dia nos saltos ornamentais


Juliana Veloso e Tammy Galera na prova de Saltos Ornamentais na Rio 2016 (Foto: Reuters)Juliana Veloso e Tammy Galera na prova de saltos ornamentais na Rio 2016 (Foto: Reuters)


As brasileiras chegaram a estar em sétimo, à frente da dupla alemã, mas as chances de fugirem da última posição acabaram no quarto salto, um dos mais difíceis da dupla, um duplo e meio revirado, que recebeu nota muito baixa.Em um esporte onde silêncio e concentração são fundamentais, a estreante em Olimpíadas, Tammy, de 25 anos, revelou que o barulho de uma garrafa abrindo durante a preparação para o pulo acabou a desconcentrando, o que resultou na falta de sincronização. O incidente foi justamente em um salto que ela havia batido o pé no trampolim dias antes durante os treinamentos, o que acabou mexendo com sua confiança na hora. As brasileiras chegaram a reclamar com os árbitros na tentativa de repetir o salto, mas demoraram a fazer o pedido e os juízes não aceitaram.

- Estava nervosa? Estava. Mas estávamos prontas para. Poderíamos ter tido um resultado bem melhor. No quarto salto eu estava bem nervosa porque havia batido o pé no trampolim durante um treino na sexta-feira. No dia estava doendo muito e nem fui na cerimônia de abertura por causa disso. Mas descansei e hoje estava 100%. Não vou botar a culpa na dor, não atrapalhou. Eu estava pronta, mas infelizmente dei mole em um salto onde não era para ter dado. Ouvi um barulho na hora e tomei um sustinho. Nada me incomoda normalmente, mas na hora joguei para trás e o salto saiu muito curto. Se eu estivesse mais focada... Mas acontece. Deveria estar mais preparada, mais concentrada. Mas hoje não foi nosso dia - disse, visivelmente chateada, a jovem carioca de 25 anos, que encerra sua participação na Rio 2016.

Tingmao Shi e Minxia Wu levam a medalha de ouro nos Saltos Ornamenais - Trampolim 3m sincronizado (Foto: Reuters)
Tingmao Shi e Minxia Wu levam a medalha de 
ouro nos saltos ornamentais - trampolim 3m 
sincronizado (Foto: Reuters)


Com a bagagem de outras quatro participações olímpicas, Juliana Veloso admite que a performance da dupla brasileira na prova foi aquém do esperado. Sincera, reconheceu que a companheira de saltos sentiu um pouco o peso da estreia em Olimpíadas, mas acredita que a experiência será importante para Tammy no futuro:

- Poderíamos ter ido melhor, não digo em nível de posição, mas em termos de pontuação. Sempre vínhamos fazendo 280 ou 290 pontos, então tínhamos a expectativa de repetir isso ou até chegar a casa dos 300 pontos. Faltou um pouco de experiência para a Tammy. Ela teve um incidente no treinamento e isso a abalou um pouco. E foi no salto que ouvimos um barulho. Na hora da competição, por causa do silêncio, um barulho distrai um pouco mais. Mas fica de experiência - analisa Juliana Veloso, que ainda disputará a prova individual do Trampolim de 3m na próxima semana.


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Confira a programação de Saltos Ornamentais da Rio 2016:

07/07  -  Sincronizado Trampolim 3m feminino - Final  (Juliana Veloso e Tammy Galera)
08/07  - Sincronizado Plataforma 10m masculino - Final (Hugo Parisi e Jackson Rondinelli)
09/07  -  Sincronizado Plataforma 10m feminino - Final (Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso)
10/07  -  Sincronizado Trampolim 3m masculino - Final (Ian Matos e Luiz Felipe Outerelo)
12/07  -  Trampolim 3m feminino - Preliminar (Juliana Veloso)
13/07  -  Trampolim 3m feminino - Semifinal   
14/07  -  Trampolim 3m feminino - Final    
15/07  -  Trampolim 3m masculino - Preliminar (César Castro)
16/07  -  Trampolim 3m masculino - Semifinal e Final 
17/07  -  Plataforma 10m feminino - Preliminar (Ingrid Oliveira)
18/07  -  Plataforma 10m feminino - Semifinal e Final  
19/07  -  Plataforma 10m masculino - Preliminar (Hugo Parisi)
20/07  -  Plataforma 10m masculino - Semifinal e Final


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/saltos-ornamentais/noticia/2016/08/juliana-veloso-e-tammy-galera-ficam-em-8-no-trampolim-3m-sincronizado.html

Flavinha e Rebeca puxam o Brasil, que garante vaga na final da Rio 2016



OLIMPÍADAS RIO 2016

GINÁSTICA ARTÍSTICA



Jovens brasileiras têm atuação segura e também conseguem finais individuais




Por  
Rio de Janeiro



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Equipe do Brasil de ginástica (Foto: Getty Images)
Equipe do Brasil encantou a Arena Olímpica 
(Foto: Getty Images)


Como não se encantar com Flávia Saraiva? Uma baixinha de 1,33m que salta com firmeza em uma trave de 10 cm de largura. Como não se impressionar com Rebeca Andrade? Uma jovem completa, que voa no salto, no solo, nas barras, na trave... Como não aplaudir Jade Barbosa, Daniele Hypolito e Lorrane Oliveira? Três guerreiras que colocam para trás lesões ou as barreiras impostas pelo tempo.

A Arena Olímpica do Rio de Janeiro viu as cinco formarem a melhor equipe olímpica do Brasil neste domingo. Um grupo de meninas que cativou torcida e árbitros com apresentações seguras. Com 174,054 pontos, o time anfitrião garantiu um lugar entre as oito equipes na final da Olimpíada. Após quatro das cinco subdivisões, ocupa o quinto posto.

O show teve duas grandes estrelas nesta tarde. Rebeca Andrade mostrou que é completa, cravou tudo, somou 58,732 pontos e, àquela altura, assumiu a liderança da disputa do individual geral, à frente de russas e chinesas. Faltavam os EUA, porém. Mais tarde, Simone Biles, Alexandra Raisman e Gabby Doulgas tomaram a dianteira.

- Fiquei muito feliz. Meus treinadores sempre acreditaram que um dia, em uma Olimpíada, eu pegasse final do individual geral. Claro que eu acreditava, mas não tanto quanto eles. Agora sei que posso, é querer mais e mais - disse Rebeca.

Rebeca Andrade; ginástica artística; brasil; olimpíadas (Foto: Mike Blake/Reuters)
Rebeca Andrade está liderando classificatória 
da ginástica (Foto: Mike Blake/Reuters)


E Rebeca deve ter a companhia de Flávia Saraiva na decisão do individual geral. Com 56,532 pontos, a Pequena Notável se colocou na sétima posição àquela altura. Agora está na 12ª colocação do páreo e dificilmente fica fora do top 24. A grande aposta da baixinha, porém, é a trave. Ela encantou no aparelho, com uma série precisa e ousada. Os 15,133 a levaram para a primeira colocação naquele momento, à frente de chinesas e da romena Catalina Ponor, campeã olímpica do aparelho em 2004. Depois, também perdeu o posto para as americanas. Simone Biles, com 15,633, e Lauren Hernandez, com 15,366, assumiram os primeiros lugares e empurraram Flavinha para a terceira posição.

- Foi uma emoção muito grande, porque foi mina primeira Olimpíada e no meu país. Eu não fiquei muito nervosa, porque estava muito bem treinada. Estava concentrada. Deu tudo certo. Eu não quero colocar muita expectativa na trave. Estou tentando fazer o meu melhor. Se eu conseguir uma medalha vai ser uma alegria muito grande - disse Flavinha.

Grandes favoritas no Rio, as americanas certamente tirariam as duas brasileiras do posto de líderes no individual geral e na trave. Mas nada que diminua o feito das duas estreantes olímpicas. Por pelo menos algumas horas, Rebeca foi a ginasta mais completa do mundo, e Flávia, a número 1 na trave.

Flavia Saraiva; ginástica artística; brasil; olimpíadas (Foto: Julio Cortez/AP Photo)
Flávia Saraiva brilhou no solo e principalmente 
na trave, assumindo a liderança do aparelho 
(Foto: Julio Cortez/AP Photo)


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TRAVE

Equilíbrio é o que é preciso na trave, e isso a Flavinha tem de sobra. A baixinha não tremeu por ser sua estreia olímpica aos 16 anos, por começar já em seu aparelho mais forte, aquele em que era apontada como candidata ao pódio. A Pequena Notável encantou com uma série incrível, praticamente perfeita. A nota de 15,133 coroou a apresentação e colocou a ginasta na liderança do aparelho. Foi o ápice de uma grande passagem do Brasil pela trave..
Antes de Flavinha, Daniele  já havia conseguido 14,266 e Rebeca, 14,200. Jade teve um desequilíbrio, mas os 13,600 foram descartados na nota da equipe. Com 43,559, o Brasil se colocou como o melhor grupo na trave, à frente até de China e Rússia.


SOLO

Jade Barbosa; ginástica artística; brasil; olimpíadas (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)Daniele Hypolito se apresenta no solo, ao som de Anitta (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)


O solo do Brasil ganhou o ritmo de Beyoncé. Rebeca Andrade guardou um elemento inédito para a final individual geral, mas ainda assim rendeu à ginasta 14,033 pontos (assista ao vídeo abaixo). A mesma nota de Flavinha, que mais uma vez cativou com seu solo.Jade conseguiu 13,733 para descartar os 12,400 de Daniele Hypolito. Ao som de Anitta, a veterana do grupo sofreu uma queda e pisou fora da área. Diante da câmera, ela pediu desculpas à Arena Olímpica. Nem precisava. Todos aplaudiram a ginasta por seu esforço e sua trajetória em mais de uma década à frente da equipe brasileira. O Brasil esperava mais do que os 41,799 pontos no solo, mas nada que diminuísse a empolgação das anfitriãs da Rio 2016.



SALTO

Era a hora de voar no salto, o aparelho mais forte do Brasil. Uma a uma, Lorrane (14,833 pontos), Flavinha (14,633) e Jade (14,900) abriram o caminho para Rebeca Andrade. Essa, sim, não tem medo de voar. Pela primeira vez depois da lesão grave no joelho do ano passado, a ginasta apresentou um Amanar em competição, um dos saltos mais difíceis do código de pontuação
 O resultado do voo com aterrissagem quase perfeita foi a maior nota do Brasil no dia: 15,566.
Ela só não vai disputar a final do aparelho por não ter tentado um segundo voo, necessário para quem quer brigar por medalha no salto. Preferiu focar na disputa do individual geral. Com 45,299, mais uma vez o Brasil foi o melhor em um aparelho.

BARRAS

Só faltava o histórico calcanhar de Aquiles, as barras assimétricas. Lorrane tratou logo de tirar a pressão com uma série segura e a nota 14,158. Jade vibrou muito e pôde abrir o sorriso após cravar a saída: 14,266 (assista ao vídeo abaixo). Rebeca também cravou e festejou os 14,933 que a colocou na liderança do individual geral. Flavinha falhou, caiu, mas a nota 12,733 foi descartada. Com 43,357 pontos no aparelho, o Brasil já havia encaminhado a vaga na final por equipes.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/ginastica-artistica/noticia/2016/08/flavinha-e-rebeca-brilham-e-lideram-o-brasil-que-encaminha-vagas-em-finais.html

Torcida abraça dupla tcheca, e irmãs Williams são eliminadas na estreia



OLIMPÍADAS RIO 2016

TÊNIS



Atuais tricampeãs olímpicas, Serena e Venus têm atuação irregular e caem para Safarova e Strycova por 2 sets a 0, em resultado surpreendente na Rio 2016




Por
Rio de Janeiro



Não é todo o dia que as irmãs Williams perdem. Ainda mais jogando juntas, representando aos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos. Pois a edição 2016, no Rio de Janeiro, pôs fim a um reinado recente. Atuais tricampeãs da dupla feminina, Venus e Serena foram surpreendidas pelas tchecas Lucie Safarova e Barbora Strycova por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4. E olha que, se não foi aquele nível de atuação do passado recente, as americanas lutaram. O insuficiente para parar uma inspirada e qualificada parceria europeia, abraçada pela torcida presente, ao Centro Olímpico de Tênis, na noite desde domingo. Uma jornada histórica.

Serena Williams Venus Williams tênis olimpíada rio 2016 (Foto: rio 2016; tênis; olimpíada)
Depois de três medalhas de ouro em sequência, 
irmãs Williams caem na estreia no Rio (Foto: AFP)


Safarova e Strycova, que agora encaram as canadenses Bouchard e Dabrowski na segunda rodada, entraram em quadra com uma difícil missão. As adversárias eram a cabeça de chave número 1 do torneio. Começaram logo levando uma quebra, perdendo por 2 a 0 no primeiro set. A partir daí, com ótima presença na rede, construiram uma vitória inesperada, porém, incontestável. A uma hora e 33 minutos foi de um tênis muito bem jogado e de um apoio popular que deu a impressão de o Brasil estar em quadra.


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O jogo
As tchecas levaram vantagem no saque, uma arma especial das irmãs Williams: tiveram 75% de aproveitamento no primeiro serviço, contra 60% das adversárias. Só aí já há uma prova de quão foram bem. Elas tiveram 15 chances de quebra, aproveitando cinco. Ofereceram oito, cederam três. Sempre que Venus servia, elas ameaçavam. Foi assim que conquistaram o primeiro set.

As norte-americanas tiveram chance de vencer o segundo set e forçar o desempate no terceiro. Chegaram a estar na frente do placar, mas não o mantiveram. Mais uma vez, em saque de Venus perderam em um momento importante. Mais uma vez, em saque de Venus, sofreram a quebra. E viram as tchecas confirmarem para levar o jogo.

Serena e Venus Williams (Foto: AFP)
Serena e Venus Williams se esforçaram, mas 
foram superadas por dupla da República 
Tcheca (Foto: AFP)


Safarova e Strycova comemoram vitória (Foto: AFP)
Tchecas Strycova (esq.) e Safarova comemoram 
vitória sobre as irmãs Williams (Foto: AFP)


FONTE:

Próximo adversário do Brasil, Canadá surpreende e atropela Estados Unidos


OLIMPÍADAS RIO 2015

VÔLEI



Em tarde inspirada no Maracanãzinho, canadenses fazem grande partida e vencem os americanos por 3 sets a 0. Partida contra os brasileiros será na terça-feira à noite




Por
Rio de Janeiro



Depois de levar um susto do México, a seleção brasileira de vôlei masculino pode se preparar para um adversário ainda mais forte na segunda rodada da Olimpíada. No embalo da torcida no Maracanãzinho, o Canadá foi responsável pela primeira grande surpresa do torneio ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 0, neste domingo. As parciais foram de 25/23, 25/17 e 25/23.

Gavin Schmitt EUA x Canadá vôlei masculino (Foto: Jeff Roberson/AP)
Gavin Schmitt comemora ponto na vitória do 
Canadá sobre os Estados Unidos 
(Foto: Jeff Roberson/AP)


Nicholas Hoag, com 14 pontos, e a estrela Gavin Schmitt, com 12, comandaram a vitória canadense. Matthew Anderson, com 15, acabou a partida como o maior pontuador, mas a boa atuação não foi o bastante para suprir a instável exibição americana.

A partida do Canadá contra o Brasil está marcada para terça-feira, às 22h35 (de Brasília), no Rio de Janeiro. No mesmo dia, os americanos enfrentam a Itália, às 15h.


O JOGO

O Canadá encontrou força extra nas arquibancadas do Maracanãzinho para surpreender no primeiro set e em toda a partida. Depois que um pequeno grupo de americanos gritou “USA” no início do jogo, o ginásio explodiu em coro com “Canadá, Canadá, Canadá” e empurrou a equipe para a vitória.

John Gordon Perrin Canadá x EUA vôlei masculino (Foto: Jeff Roberson/AP)
John Gordon tenta passar pelo bloqueio dos 
Estados Unidos neste domingo (Foto: 
Jeff Roberson/AP)


É bem verdade também que o triunfo por 25 a 23 teve uma enorme ajuda dos Estados Unidos. Um dos favoritos à medalha de ouro, o time americano falhou em demasia no ataque e permitiu que o adversário controlasse o placar. Foram nada menos que 15 erros que se transformaram em pontos para os canadenses somente no primeiro set.

Os Estados Unidos chegaram a fazer 10 a 6 no segundo, mas sofreram um apagão logo em seguida e não tiveram forças para reagir ao crescimento adversário. Em poucos minutos, o Canadá virou para 13 a 11 e voltou a controlar a partida. As mudanças não surtiram efeito, e os canadenses fecharam com certa folga por 25 a 17.


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O Canadá arrancou para a vitória no fim do terceiro set. Depois de passar boa parte do tempo atrás no placar, o time igualou o jogo a partir do 20º ponto. Os americanos venderam caro, dificultaram ao máximo, mas o dia era canadense. Vitória por 25 a 23 e muita festa no Maracanãzinho.
- É especialmente difícil para um jovem time como nosso vir para uma competição como esta e jogar de forma relaxada. Apesar de termos jogado bem no primeiro set, nós não fomos agressivos como deveríamos ser. A equipe do Canadá estava leve, jogou muito bem e de forma simples, e nós não conseguimos nos encontrar em quadra. A pressão é diferente para cada time, como pode ser visto nos resultados dos jogos de hoje. É um torneio completamente diferente. Eu sabia que a gente teria que aprender a lidar com as características dessa competição. Devemos ficar mais relaxados e fazer o que sabemos - disse o técnico dos EUA, John Speraw, em entrevista ao SporTV.

Quem ficou desapontado com a forma que os americanos se comportaram em quadra, foi o veterano capitão da equipe, David Lee.

- Estou um pouco desapontado como jogamos. O Canadá atuou de forma incrível, provavelmente foi a melhor partida deles nos últimos tempos. No primeiro set, desperdiçamos várias oportunidades de fechar. E depois, nós não conseguimos sacar bem e nem fazer bons passes. Quando você não saca bem, não consegue se defender bem. Eu não ainda não consigo acreditar na maneira como jogamos hoje, na forma que estreamos na competição, porque nós jogamos muito bem durante a última temporada. E acredito que esta foi a nossa pior partida nos últimos tempos. Estamos num grupo realmente difícil, não sei se o Canadá poderá avançar no torneio, mas eles hoje foram capazes de nos derrotar - concluiu o campeão olímpico em Pequim 2008.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei/noticia/2016/08/proximo-adversario-do-brasil-canada-surpreende-e-atropela-estados-unidos.html

Vice de novo, Chile, ooolé... brasileiros gastam provocações contra Argentina


OLIMPÍADAS RIO 2015

FUTEBOL



No Estádio Olímpico do Engenhão, torcida brasileira se junta à Argélia no jogo contra os hermanos pelo futebol masculino. Albiceleste não sente e vence a primeira no Rio




Por
Rio de Janeiro, RJ



A torcida brasileira faz questão de ser um adversário para Argentina onde quer que seja. Principalmente, claro, no futebol masculino. E pouco importa se isso implica em torcer pela Argélia nos Jogos Olímpico. Foi assim, "trajando" branco, vermelho e verde, que os brasileiros se comportaram durante o confronto entre as duas seleções no início da noite deste domingo, no Engenhão.

E tudo começou antes mesmo de a bola rolar. Os brasileiros faziam questão de abafar os gritos argentinos de incentivo.

- Argélia! Argélia! Argélia! - respondiam.

Engenhão Argentina x Argélia (Foto: Chandy Teixeira/GloboEsporte.com)
Engenhão recebeu bom público neste domingo 
(Foto: Chandy Teixeira/GloboEsporte.com)

Talvez embevecido com o carinho local, o time da Argélia se colocou a aprontar para cima da Argentina no primeiro tempo. Por vezes, foi até superior. Bounedjah teve a chance de explodir a ala verde e amarela do Engenhão, mas perdeu chance incrível perto do intervalo. Enquanto isso, a torcida brasileira gastava provocações.

- Pentacampeão! Pentacampeão! - lembravam os títulos do Brasil.

Argentina x Argélia - Correa comemora gol (Foto: Reuters)Sem se importar: Argentina deu de ombros para as provocações e venceu a primeira nos Jogos(Foto: Reuters)


- Ôooooooooo, vice de novo! - gritavam, sem perdoar as quedas nas finais da Copa do Mundo e Copa América.

- Chiiiiiiiiiiiiiiiiile! Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiile!

A Argentina chegou ao gol no início do segundo tempo com Ángel Correa. A torcida brasileira, no entanto, não cessou. Seguiu com as provocações e explodiu com o empate de Bendebka logo em seguida. Junto, claro, veio o exagero.

- Ooooooooooooooooooooooolé!

De novo, a albiceleste mostrou que não se importa com a "hospitalidade" local. Desempatou com um gol de sorte do ex-são paulino Calleri e caminhou rumo à primeira vitória nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

E a torcida? Bem, teve que engolir a "derrota" por 2 a 1. Mas já existe uma nova camisa: a de Honduras. O país será o adversário da Argentina na briga pela vaga no Grupo D da Rio 2016. E justamente na capital do Brasil, no Estádio Mané Garrincha, na quarta-feira.
- Ficamos felizes com o apoio da torcida brasileira, ainda mais porque jogamos contra uma seleção latino-americana. Eles nos ajudaram muito durante o jogo. Sabemos que os brasileiros são exigentes e têm grande expectativa por um bom futebol e hoje nos ajudaram muito - disse o atacante Bendebka, autor do gol da Argélia


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/futebol-olimpico/noticia/2016/08/vice-de-novo-chile-ooole-brasileiros-gastam-provocacoes-contra-argentina.html

Caçula de 13 anos supera problema com traje, vence série e rouba a cena



OLIMPÍADAS RIO 2016


NATAÇÃO


Atleta mais nova da Rio 2016, Gaurika Singh precisa trocar roupa em cima da hora, mas supera nervosismo, bate nadadoras bem mais velhas e vira atração na arena




Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA NATÉRIA ABAIXO)




Não bastasse ser a atleta mais nova da Rio 2016, a pequena Gaurika Singh, de apenas 13 anos, ainda teve que encarar um problema de última hora antes de sua estreia nos Jogos. Se atrapalhou ao se vestir e rasgou seu traje de competição minutos antes de ir para a água. Apesar da correria para ficar pronta a tempo, a jovem atleta do Nepal não se deixou abalar. Encarou a arena lotada, superou rivais bem mais velhas, venceu sua série e roubou a cena no Estádio Aquático na tarde deste domingo.

- É um sentimento incrível. Eu estou realmente muito agradecida por essa oportunidade de estar aqui. Foi maravilhoso terminar e olhar para o meu tempo. Antes da minha prova, eu rasguei meu traje e tive que perguntar para o meu técnico se deveria trocar. Eu estava tentando vestir, minha unha passou e rasgou. Então, tive que colocar um traje diferente. Isso me deixou um pouco nervosa - admitiu Gaurika.

+ Uma vida em 13 anos: Gaurika dribla o terremoto para ser a mais jovem no Rio

Gaurika Singh, de 13 anos, durante a eliminatória dos 100m costas (Foto: Getty Images)
Gaurika Singh, de 13 anos, durante a 
eliminatória dos 100m costas 
(Foto: Getty Images)


Presente na primeira série do dia dos 100m costas, a pequena atleta fez bonito. Nadou bem próximo do seu melhor tempo da curta carreira (1m08s45) e superou as adversárias de Samoa, Evelina Afoa (1m08s74), e do Kosovo, Rita Zeqiri (1m12s31), de 17 e 20 anos, respectivamente.

Ao sair da piscina, Gaurika foi bastante aplaudida. Depois, encarou o batalhão de câmeras e jornalistas na área de imprensa. Foi uma das mais solicitadas do dia. Com um sorriso no rosto e muita maturidade para a idade, respondeu calmamente todas as perguntas, disse estar gostando bastante do Brasil e admitiu que ficou até sem fôlego ao encontrar alguns de seus ídolos na piscina.

- O Brasil é um lugar ótimo. Dois dos meus ídolos estão aqui, o Mitch Larkin e a Emily Seebohm, os dois do time australiano. Eu não tive a chance de falar com a Emly, mas eu já tinha conversado com ela antes, em um treino em Dubai, e ela até me ajudou a colocar a alça do meu traje antes da prova.
Treinando aqui, o Mitch ficou na raia do meu lado. Eu tentei falar com ele, mas não saiu nada da minha boca - contou aos risos da pequena de 13 anos.


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Gaurika Singh foi uma das mais assediadas pela imprensa neste domingo (Foto: GloboEsporte.com)
Gaurika Singh foi uma das mais assediadas pela 
imprensa neste domingo (Foto: GloboEsporte.com)


Gaurika Singh terminou sua primeira participação olímpica com a 31ª colocação entre as 34 nadadoras inscritas nos 100m costas. Mas agora que sentiu o gostinho dos Jogos, quer disputar muitos outros. Tempo para isso, com certeza, ela vai ter.

- Eu quero disputar quantas olimpíadas eu puder - concluiu.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/natacao/noticia/2016/08/cacula-de-13-anos-supera-problema-com-traje-vence-serie-e-rouba-cena.html

Tempo vira em Copa: Pedro/Evandro tenta, mas perde estreia para cubanos



OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI DE PRAIA


Com derrota dos cariocas por 2 a 1 para os azarões Gonzalez e Diaz, Brasil não consegue fechar a primeira rodada da fase de grupos com 100% de aproveitamento




Por
Rio de Janeiro




Se na parte da manhã a temperatura estava alta e o sol brilhava na Praia de Copacabana, no fim da tarde o tempo virou na Arena de Vôlei de Praia. A ventania arrancou parte da ornamentação externa no ginásio. Chegou a chover. Mas a mudança de ares não foi só no céu. Foi nas areias também. Pedro Solberg e Evandro foram surpreendidos pelos cubanos Diaz e Gonzalez, que fizeram um jogaço e saíram vitoriosos na estreia dos brasileiros na Olimpíada: 2 a 1 (22/24, 23/21 e 13/15). Apesar de ainda terem chances de passar em primeiro no Grupo D, o revés foi um duro golpe nas pretensões dos cariocas. Eles estão em uma das chaves mais difíceis da competição e precisam vencer os letões Smedins/Samoilovs e os canadenses Schalk e Saxton e torcer por uma combinação de resultados para se reerguerem na liderança.

A derrota no fim deste domingo também impede o Brasil de terminar a primeira rodada olímpica com 100% de aproveitamento. Demais representantes do país na competição, Ágatha/Bárbara, Larissa/Talita e Bruno/Alison tinham vencido seus respectivos jogos de estreia.
- Achei que a parte de bloqueio hoje foi muito fraca. Na rede, esse fundamento não funcionou. A gente fez poucos bloqueios, ficamos pouco na rede. Nossa marcação não foi muito boa. Esse é um fundamento muito importante para o nosso time, então não ir bem nele foi um ponto determinante - analisou Pedro.

Arena do Vôlei de Praia - Pedro/ Evandro x Diaz/Gonzalez (Foto: REUTERS/Lucy Nicholson)
Pedro Solberg e Evandro: tempo virou para os 
brasileiros (Foto: REUTERS/Lucy Nicholson)


Antes da temporada 2015, Diaz e Gonzalez nunca tinham competido juntos no Circuito Mundial. Por isso, é possível dizer que sua vitória foi uma surpresa. Mas eles deram seu cartão de visitas. Na verdade, Diaz nem tinha jogado torneios internacionais da FIVB, enquanto Gonzalez participou de um Mundial sub-19 em 2008. Na época, jogava com Yaismel Borrel. A dupla cubana na Rio 2016 ganhou uma medalha de ouro antes dos Jogos. Foi no campeonato da NORCECA no fim de abril nas Ilhas Cayman.

Sergio Reynaldo e Gonzalez Bayard; vôlei de praia; olimpíada 2016 (Foto: LEON NEAL/AFP/Getty Images)
Sergio Reynaldo e Gonzalez Bayard, de Cuba, 
fizeram jogo duríssimo (Foto: LEON NEAL/
AFP/Getty Images)


O JOGO

Arena Vôlei de Praia; Copacabana (Foto: Gabriel Fricke)
Diferentemente da parte da manhã, chegou a 
chover antes do jogo, e o tempo ficou fechado 
(Foto: Gabriel Fricke)


Demorou até que Pedro e Evandro conseguissem engrenar contra Cuba. E não foi no primeiro set. A torcida, como tem sido até agora nos jogos de brasileiros, empurrou. A partida estava muito parelha. A virada de Diaz e Gonzalez em 13 a 12 foi alvo de muitas vaias. Os cariocas pediram desafio, mas sem sucesso. Na base da superação, os donos da casa viraram. Depois, os estrangeiros equilibraram tudo de novo. Falhas no fim prejudicaram a dupla do Brasil, que acabou perdendo a parcial por 24 a 22.

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Diaz E Gonzalez; VÔLEI DE PRAIA; CUBA (Foto: Shaun Botterill/Getty Images)
Olho neles... Diaz e Gonzalez levaram a melhor sobre 
brasileiros (Foto: Shaun Botterill/Getty Images)



O 2º set começou da mesma forma que o primeiro. Os cubanos estavam totalmente dispostos a frustrar as pretensões de Pedro e Evandro. Ponto a ponto, as duplas disputavam. As bolas do gigante de 2,10m começaram a entrar, e o Brasil passou a ter uma vantagem de cinco pontos. Conversando muito, Diaz e Gonzalez foram pressionando e ficaram a um ponto. Um ataque de Pedro deu o primeiro match point aos donos da casa. Cuba encostou de novo e evitou o triunfo da parcial outras vezes, mas o ace de Evandro fechou: 23 a 21.

Pedro Solberg e Evandro; vôlei de praia; olimpíada 2016 (Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images)
Pedro Solberg e Evandro em sua estreia na 
Olimpíada (Foto: YASUYOSHI CHIB
A/AFP/Getty Images)


O tie-break, claro, não seria diferente das outras parciais. Mais uma disputa ponto a ponto pela liderança. Os brasileiros vibravam demais a cada um deles, afinal, estava muito complicado. Os cubanos, azarões, estavam totalmente focados, loucos para dar seu cartão de visitas na Olimpíada. E quis o destino que o mesmo saque que deu a vitória da parcial anterior desse o triunfo à Cuba na partida. Evandro mandou uma pancada na rede, o que sacramentou a derrota dos brasileiros: 15 a 13 para Gonzalez e Diaz.

- Em todos os jogos o Pedro sempre me deixa livre para sacar. Do mesmo jeito que hoje não entrou, nos outros torneio entrou. Então paciência. Não foi isso que fez a gente perder. Não foi o saque. A gente sabe muito bem o que fez a gente perder. A gente vai treinar bastante neste fundamento para que na terça-feira não volte a acontecer isso - disse Evandro.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei-de-praia/noticia/2016/08/tempo-vira-em-copa-pedroevandro-tenta-mas-perde-estreia-para-cubanos.html

Seleção Brasileira masculina de vôlei estreia nos Jogos do Rio com vitória sobre o México



OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI 



Brasil perde o primeiro set, mas se recupera e larga com vitória no torneio olímpico





William Lucas/Inovafoto

Enviado especial

Rio de Janeiro - A Seleção Brasileira masculina de vôlei até levou um susto, perdendo o primeiro set no jogo contra o México. Mas se recuperou e estreou com vitória no Grupo A do torneio dos Jogos Olímpicos Rio'2016, por 3 sets a 1 (23-25, 25-19, 25-14 e 25-18) e mostrou que é bem possível a conquista do tricampeonato olímpico - ganhou o ouro em Barcelona'92 e Atenas'2004.Neste domingo, a Seleção Brasileira masculina de vôlei fez sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Após um susto no primeiro set, o time comandado por Bernardinho venceu o México por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/14 e 25/18.

O jogo, teoricamente, seria o mais fácil para o Brasil. A equipe de Bernardinho está no Grupo A, ao lado de fortes times do vôlei mundial, como Estados Unidos, Itália, França e Canadá. Contudo, não foi isso que se viu no primeiro set. O México começou forte, forçando o saque e dando trabalho aos donos da casa. Depois de abrir 8 a 5, a equipe foi administrando a vantagem contra o Brasil, que, apesar de pequena, se manteve ao longo da parcial. Após cometer alguns erros, os mexicanos viram os bicampeões olímpicos diminuírem a diferença para 20 a 19. Mesmo assim, administraram a vantagem e surpreenderam os brasileiros, fechando em 25/23.

A partir do segundo set, o time brasileiro retomou as rédeas da partida. Apesar de um início um pouco equilibrado, a Seleção logo abriu vantagem no placar, abrindo 21 a 13. O México até esboçou uma reação, que foi freada pelo time verde e amarelo, vencendo por 25/19. A terceira parcial foi ainda mais tranquila. Os mexicanos pouco fizeram, e a superioridade dos bicampeões olímpicos foi evidente. Sem maiores problemas, o Brasil virou a partida e fechou o set com ampla vantagem: 25/14.

No quarto e último set, o México novamente se impôs e apresentou maiores dificuldades, equilibrando a partida e não deixando os brasileiros abrirem vantagem. Porém, nos momentos decisivos, o Brasil cresceu e se distanciou no placar, encaminhando a vitória na estreia dos Jogos. Com o resultado, a equipe segue firme na luta pelo bicampeonato olímpico. O Brasil foi ouro em Barcelona 1992 e Atenas 2004. Além disso, o País já levou três pratas, em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. A Seleção volta à quadra na próxima terça (9), no Maracanãzinho, para o duelo contra o Canadá, às 22h35.

FONTE:

Apontada como favorita, França é surpreendida pela Itália na estreia



OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI 


Jovem time francês, sensação da última temporada, não encontra seu jogo, não ameaça em nenhum momento os rivais e perde por 3 sets a 0




Por
Rio de Janeiro




Os olhares denunciam uma França diferente. Surpresa com a pressão imposta pela Itália desde o primeiro ponto e também por não conseguir fazer fluir seu jogo. Apontada como a grande favorita ao ouro nos Jogos do Rio, a equipe passou a ter todos os holofotes voltados em sua direção desde a temporada 2015. Passou a encantar por suas grandes defesas, seus ataques de velocidade, pelo constante sorriso no rosto e pela genialidade de Earvin Ngapeth. Por ter saído da Segunda Divisão da Liga Mundial, batido as maiores forças da elite e também por ter levado o Campeonato Europeu. Mas neste domingo, nada foi como antes. O jovem grupo comandado pelo técnico Laurent Tillie parece ter sentido a pressão na estreia olímpica no Maracanãzinho. Não ameaçou os rivais em nenhum momento, perdendo por 3 sets a 0 (25/20, 25/20 e 25/15).

Ngapeth Itália França vôlei Olimpíada Rio (Foto: Marcelo del Pozo / Reuters)
Ngapeth Itália França vôlei Olimpíada Rio 
(Foto: Marcelo del Pozo / Reuters)



Zaytsev foi o maior pontuador com 16 acertos. Juantorena (14) e Lanza (11) apareceram logo depois. Pelos Bleus, Kevin Tillie e Ngapeth anotaram oito pontos cada.


O jogo
Os italianos não deixaram os adversários respirarem. Usaram artilharia pesada com Lanza, Zaytsev e Juantorena e abriam 9/0. Rouzier tentou colocar ordem na casa. Pedia a bola, quebrava a sequência dos rivais e acalmava os ânimos. Dali em diante, os atuais campeões europeus iam soltando seu jogo. A enorme distância chegou a ser apenas de um ponto 21/20.  Birarelli, sozinho, parou  Kevin Tillie e impediu o empate. Um ataque para fora e a parcial foi para a Itália: 25/20.


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O bloqueio francês não funcionou bem. Do outro lado, parar Ngapeth virou costume e encheu a Azurra de moral (8/4). Laurent Tillie trocou as peças. Nada funcionou. Enquanto mais um desafio era analisado, os jogadores se reuniram e conversaram no meio da quadra. Tillie pediu tempo. Na retomada, sinais de irritação já começaram a aparecer. Rouzier bateu na rede ao ver seu ataque passar da linha. E balançou a cabeça ao ver nova falha do time. A Itália não perdeu o foco e disparou no marcador (17/10). Sem resistência, fez 2 a 0: 25/20,  

A essa altura da partida, Ngapeth tinha na conta apenas quatro pontos. Zaytsev já somava 14. A Itália já se permitia comemorar mais um contra-ataque perfeito com uma dancinha de Juantorena. Ngapeth começava a falar. E alto. Tentava manter seus companheiros na briga. Conseguia isso por alguns minutos (7/6). Mas a Itália sobrou em quadra e desgarrou com rapidez (19/11). A França teve problemas e pouco espaço para reagir. Tudo deu certo do outro lado da rede. Até mesmo o levantador Giannelli virou atacante. O saque entrou, a defesa e o bloqueio funcionaram. A vitória veio com um ace: 25/15.


JOGOS DA RODADA

9h30 - Itália 3 x 0 França
11h35 - Brasil x México
15h00 - Polônia x Egito
17h05 - EUA x Canadá
20h30 - Rússia x Cuba
22h35 - Argentina x Irã


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei/noticia/2016/08/apontada-como-favorita-franca-e-surpreendida-pela-italia-na-estreia.html