sábado, 23 de julho de 2016

“Estamos cansados, mas não mortos”: Marcia Rosa, prefeita de Cubatão, fala sobre golpe ao DCM. Por Pedro Zambarda



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/estamos-cansados-mas-nao-mortos-marcia-rosa-prefeita-petista-que-sobreviveu-a-um-impeachment-fala-sobre-golpe-ao-dcm-por-pedro-zambarda/



por : 


Marcia

Marcia

Marcia Rosa de Mendonça Silva tem 57 anos, é professora e prefeita pelo PT de Cubatão, no litoral paulista, desde 2009. Com dois mandatos consecutivos, foi a primeira mulher a assumir o cargo na cidade.
Alguns de seus eleitores afirmam que ela fez a melhor gestão educacional municipal no litoral, principalmente se for comparada com as gestões de Santos, São Vicente e Praia Grande. Marcia também manteve fidelidade ao PT durante toda a sua carreira política, diferente da prefeita Maria Antonieta de Brito, ex-petista que entrou no PMDB para ganhar as eleições no Guarujá.
A prefeita, no entanto, foi denunciada por supostos crimes de responsabilidade fiscal do município, criação de funções sem aparo na Câmara dos Deputados e propaganda eleitoral antecipada na campanha de reeleição em 2012 de Cubatão.
O principal adversário de Marcia Rosa é um pastor chamado Ualton de Simone, da ONG “É Forte Brasil”, que disse ser autor de uma proposta de redução de salários da prefeita e de funcionários públicos. Para o religioso, Marcia teria se apropriado do projeto para reduzir a queda de sua popularidade com o desemprego na região.
A briga resultou num pedido de impeachment acatado pela Câmara dos Deputados em 1º de junho. Na semana seguinte, a revista Veja São Paulo fez uma suposta reportagem sem assinatura denunciando Marcia Rosa de ter destratado um morador de Cubatão.
Ela teria dito que “nunca precisou do voto” de um cidadão num protesto contra a falta de empregos.
Mesmo com os ataques da mídia local e nacional, Marcia Rosa retomou o cargo com uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral divulgada em 1º de julho. A medida salvou o mandato da petista, que termina no final de 2016.
Após sobreviver ao pedido de impeachment, Marcia escreveu um texto chamado “A democracia agoniza”, divulgado no dia 12 deste mês. Nele, a prefeita defende a luta contra o processo de impedimento que será decidido sobre o mandato de Dilma Rousseff em agosto.
O DCM procurou Marcia Rosa para explicar como ela milita contra o golpe e como foi sua sobrevivência ao impeachment.

DCM: O que a senhora acha da atual situação do golpe em curso?
Marcia Rosa: A democracia agoniza. Passado esse tempo desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, o país se mantém paralisado. A demonização sistemática da política e a execração estratégica da esquerda pela mídia convergiram para esses tempos de desencanto em que uma mulher honesta, julgada e condenada por uma maioria de notórios corruptos, é mantida longe do poder conferido por mais de 54 milhões de brasileiros e de brasileiras.
Não houve pedaladas fiscais, nem muito menos crime de responsabilidade, requisito constitucional para o processo de impeachment. Houve um golpe, o que o mundo inteiro já sabe e repete, menos a nossa mídia. Ela é ridiculamente parcial, mas ainda capaz de formar almas e corações, infelizmente.
DCM: Como o golpe repercutiu em Cubatão? A senhora enfrenta fogo cruzado dos opositores?
MR: Cubatão foi uma das últimas cidades do Brasil a retomar seu direito democrático de eleger seus representantes. Considerada como área de Segurança Nacional, após a volta da democracia em 85, seu povo continuou votando nos “prefeitos interventores” por mais de 20 anos. O ciclo do resquício da ditadura não foi rompido nem em 2000, quando foi eleito meu antecessor. Ele não assumiu o cargo de prefeito na ditadura, mas foi secretário dos governos biônicos.
Mas Cubatão também foi a primeira cidade do Brasil que se industrializou. Ou seja, foi aqui que o país se estruturou para deixar de ser um país rural e transformar-se numa nação industrial e competitiva.
Esse cenário colocou a esquerda, através do Partido dos Trabalhadores, como o primeiro governo no processo de redemocratização do País.
O Partido dos Trabalhadores teve seu primeiro diretório em São Bernardo do Campo, mas o segundo foi aqui em Cubatão.
Estamos governando a cidade desde 2009, com a maior votação da história. Fomos reeleitos em 2012 com praticamente o mesmo percentual de votos: 55,4% dos votos válidos.
E o que é liderar um governo do PT numa região composta por nove municípios, três deles governados pelo PSDB, DEM e PMDB, numa região de mais de dois milhões de habitantes? O litoral é muito conservador.
Em 2012, elegemos oito dos 11 vereadores na Câmara, mas setores privados se envolvem muito diretamente com os vereadores. Somos rodeados por cidades governadas pelos tucanos, que interferem e apoiam a oposição cubatense. O trabalho deles é “quanto pior, melhor”.
DCM: Como a senhora enfrentou processo de impeachment em Cubatão?
MR: Não posso ter sido ao mesmo tempo a melhor gestora da história da Cidade no meu primeiro mandato e agora ser acusada de destruir a cidade, certo?
Existe uma profunda crise econômica. Essa fragilidade abre espaço para provocações bizarras. Quando vereadora, enfrentei quatro tentativas de impeachment. Até um simples artigo meu no jornal era considerado quebra de decoro parlamentar.
Ultimamente, tenho sido denunciada por ter cachorros abandonados nas ruas, por gravidez precoce de adolescentes e até por não realizar um desfile de escolas de samba.
A crise econômica atingiu Cubatão de uma forma mais dramática, muito cruel em relação aos demais municípios. Nossa cidade cresceu em volta do Polo Industrial, sobretudo da Petrobras (Refinaria Presidente Bernardes) e da Usiminas (antiga Cosipa). A primeira está praticamente parada devido às investigações da Lava Jato, que é fundamental para o país, mas que precisa ser apartidária e garantir que a companhia não seja prejudicada pela ação individual de alguns.
Temos trabalhado nos últimos anos para diversificar as nossas fontes de arrecadação, investindo no desenvolvimento do comércio de serviços, no turismo, dentre outras atividades. Estamos mantendo um bom diálogo com a nova direção da Usiminas, que está trabalhando para reativar a unidade cubatense. O desemprego, que atinge não só Cubatão, ser um dos itens do pedido do meu impeachment é, no mínimo, esdrúxulo.
DCM: E as acusações de que a senhora é corrupta no Ministério Público?
MR: Com relação ao MP, eles encaminham em média quatro ofícios por dia e iniciam diversos inquéritos, boa parte deles motivados por denúncias sem qualquer base de prova. Gastamos e monopolizamos todo governo para responder a uma imensidão de documentos infundados protocolados por opositores, mas revestidos pelo anonimato.
A oposição é saudável e fundamental numa democracia, desde que exercida com respeito e compromisso público. Infelizmente, não é o que temos visto aqui. Mentiras, calúnias e toda sorte de ofensas têm sido a regra, inclusive com panfletos apócrifos incentivados pelos que perderam privilégios durante o meu governo.
DCM: Veja São Paulo publicou que a senhora disse a um morador de Cubatão que “nunca precisou” do voto dele. A publicação exagerou?
MR: Esse episódio mostra bem como a Veja se tornou um panfleto político, um fantasma do que já foi. Um dia ela já foi uma grande revista. O episódio ocorreu durante um protesto de desempregados em frente ao Ciesp Cubatão, enquanto discutia com empresários caminhos para gerar mais empregos para cubatenses.
Num momento mais descontraído, um trabalhador, meu amigo de décadas e meu eleitor, pronunciou essa fala e respondi no mesmo tom. Minha amizade é com ele e toda família. Enfim, respondi num tom descontraído, tal como uma professora e seu pupilo.
Enquanto a oposição manipulava o vídeo, recebi da Refinaria Presidente Bernardes a informação de que a reunião conseguiu viabilizar 3500 vagas para serviços de manutenção para Cubatão. Aliás, logo em seguida à discussão do vídeo, o manifestante em questão se desculpou e até gravou um vídeo sobre nossa longa história de luta e retomamos a discussão de ideias. Esse trecho, curiosamente, não foi mostrado.
Em comparação, a presidente Dilma sofre muito mais do que eu na imprensa. O companheiro prefeito Fernando Haddad enfrenta problemas parecidos em São Paulo. Mas a máquina tucana é muito forte na Baixada Santista. Um exemplo é um jornal que circula em Cubatão somente em períodos eleitorais, editada por um ex-diretor da Sabesp e do CDHU que conta com anúncios de página inteira do governo do estado. Coincidentemente, o foco das matérias é extremamente crítico à minha gestão, além de elogiar o Palácio dos Bandeirantes e seus políticos na cidade.
DCM: Falta uma guinada à esquerda do PT?
MR: Sou uma esquerdista por convicção. O PT cometeu desvios graves, que estão sendo corrigidos. Acredito que o presidente Rui Falcão está atento aos problemas dos últimos anos e que o partido está num momento de renascimento, se reconectando às suas origens de esquerda combativa. Sou uma soldada do partido e acredito que o PT ainda tem muito a contribuir com o Brasil.
DCM:  Se o golpe se consumar em agosto, o que devemos fazer?
MR: Resistir e lutar sempre. A democracia precisa de vigília constante. Ainda tenho a esperança de que o golpe não se consumará. Até a votação no Senado, temos muito trabalho a fazer, mobilizar nossa militância e as forças democráticas, além de apelar aos diversos senadores que tendem a mudar seus votos.
Cinco ou seis votos a mais garantirão a democracia e mostrarão ao mundo que o Brasil tem um sistema político sério e uma república consolidada. Aqui em Cubatão, lutarei até o fim para que a vontade popular seja respeitada. Espero em 1º de janeiro entregar uma cidade melhor a meu sucessor, que seja mais justa, mais humana.
Agradeço o espaço de vocês no DCM e valorizo a comunicação livre. Estamos todos muito cansados, caçados e cassados. Mas não estamos mortos. E não sabemos morrer em vida! Somos de luta porque acreditamos no Brasil e gostamos de toda essa gente.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Pedro Zambarda de Araujo
Sobre o Autor
Escritor, jornalista e blogueiro. Autor do projeto Geração Gamer, que cobre jogos digitais feitos no Brasil. Teve passagem pelo site da revista EXAME e pelo site TechTudo.

Chagas e Lula: nunca um desarmado provocou tanto medo




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/chagas-e-lula-nunca-um-desarmado-provocou-tanto-medo


Prender não prende, mas torna inelegível
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Conversa Afiada reproduz artigo de Helena Chaga, no site Os Divergentes:

Estratégia de acusadores é tornar Lula inelegível

São mínimas, a esta altura, as chances de o ex-presidente Lula ser levado à prisão preventiva ou temporária pelos investigadores da Lava Jato – ainda que se veja, claramente, um recrudescimento das ações e acusações contra ele nos últimos dias. Mas tanto juízes como procuradores se sentem desencorajados a tomar tal atitude depois da forte reação provocada pela condução coercitiva do ex-presidente há meses. As últimas pesquisas, nas quais Lula mostrou surpreendente resiliência e um apoio de mais de 20% dos eleitores, só confirmam esses receios.
A estratégia dos acusadores de Lula agora é outra. Querem julgá-lo, condená-lo e torná-lo inelegível antes das eleições de 2018. Se vão conseguir, aí são outros quinhentos.
A denúncia mais avançada que existe hoje contra Lula é a do Ministério Público do DF, por tentativa de comprar o silêncio de Nestor Cerveró e atrapalhar as investigações da Lava Jato. Mas ela ainda não foi aceita pela Justiça e seu julgamento poderá levar algum tempo, sobretudo até chegar à segunda instância, tornar o ex-presidente inelegível e condená-lo, quem sabe, a cumprir pena preso.
A turma de Curitiba, liderada por Sérgio Moro, tem sido muito rápida para julgar e condenar. Mas o que se diz é que, no caso de Lula, precisam ter provas cabais e inequívocas da principal acusação que pretendem formular contra ele: a de ser o comandante do esquema de desvios na Petrobras. Até agora, elementos como o sítio de Atibaia, a cobertura do Guarujá e os guardados de objetos que ele ganhou quando presidente seriam insuficientes para tal condenação, embora possam servir para outras acusações menores.
O fato é que, em algum momento, Lula será condenado e, possivelmente, terá contra ele um pedido de prisão , ainda que de poucos anos e atenuado por medidas alternativas de cumprimento da pena. O que resta saber é se ele será confirmado em outras instâncias de recurso a tempo de tirar o ex-presidente do páreo de 2018.
Apenas uma coisa é certa: nunca antes neste país um sujeito desarmado provocou tanto medo.

Vídeo: sanitarista expõe ofensiva do Traíra contra o Mais Médicos


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/video-sanitarista-expoe-ofensiva-do-traira-contra-o-mais-medicos


No governo Dilma, era prioridade; no "governo" Temer, é provisório

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


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Em vídeo divulgado na internet, o médico sanitarista Heider Aurélio Pinto, que coordenou o programa Mais Médicos no governo da presidente Dilma Rousseff, fez duras críticas à entrevista do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que insinuou que poderá acabar com o programa.  

"Para o governo da presidente Dilma, ele (o programa mais médicos) era uma prioridade do governo. Para o governo interino de Michel Temer e Ricardo Barros, o Mais Médicos não é prioridade, é provisório, ele irá acabar. Porque, para eles, a obrigação de levar saúde às pessoas era dos municípios, e não do governo federal", afirmou. 
 
"Não podemos deixar o governo acabar com um programa tão importante para a saúde de 63 milhões de brasileiros. Temos que resistir a isso", afirmou Heider, em vídeo divulgado no Facebook. 

Centrais fazem ato contra ataques do "governo" Temer!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/centrais-fazem-ato-contra-ataques-do-governo-temer


Em defesa do emprego, do salário e dos direitos!

publicado 23/07/2016
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Da CUT:

As seis maiores centrais sindicais do País fazem ato em defesa dos empregos e direitos

A CUT, a CTB, a CSB, a Força Sindical, a Nova Central e a UGT realizam na próxima terça-feira (26), a Assembleia Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras pelo Emprego e Garantia de Direitos. 

O evento, que será realizado no Espaço Hakka, na Rua São Joaquim, 460 – Liberdade, no centro de São Paulo, começa às 9h30, com uma entrevista coletiva dos dirigentes das seis centrais. Eles vão explicar para a imprensa a pauta e os objetivos da Assembleia Nacional. Às 10h, está prevista a abertura da Assembleia.

Na Assembleia Nacional, sindicalistas de todo o Brasil vão construir uma pauta comum e um calendário nacional de luta para combater o desemprego e as tentativas de desmonte das políticas de inclusão social; defender os direitos da classe trabalhadora, entre eles a redução da jornada de trabalho - e não a ampliação, como propõe a CNI (Confederação Nacional da Indústria) -, e a ampliação dos investimentos para retomada do crescimento econômico e geração de emprego e renda.

A unidade das centrais sindicais garantiu a conquista da Política de Valorização do Salário Mínimo, a isenção do Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e reforçou lutas para combater a alta taxa de juros e em defesa da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, entre outras ações.

SERVIÇO:

Assembleia Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras pelo Emprego e Garantia dos Direitos

Dia - 26 de julho – terça-feira

Horários: 
  
9h30 – entrevista coletiva

10h00  - Início da Assembleia Nacional

Local - Espaço Hakka

Rua São Joaquim, 460 – Liberdade – São Paulo

CUNHA VAI DERRUBAR DOIS PRESIDENTES!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/cunha-vai-derrubar-dois-presidentes


Quando o Cunha falar não sobra nada no Jaburu - PHA

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Como diz o Mauricio Dias, se o Cunha falar o Temer dança.
Extraído do DCM:
Uma nota publicada na coluna Radar deste fim de semana, assinada pelo jornalista Maurício Lima, informa que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estaria se preparando para detonar o aliado Michel Temer, que exerce a presidência da República provisoriamente.

Eis o que diz o texto:

Ameaça retumbante

Um interlocutor de Eduardo Cunha saiu apavorado de uma conversa recente com o político. Bem ao seu estilo, em que recobre a megalomania com tonitruâncias, o ex-presidente da Câmara soltou uma ameaça retumbante: “Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil”.

Neste fim de semana, a revista Carta Capital publica reportagem sobre suposto grampo que Cunha teria feito no interino Michel Temer, sobre parcerias dos dois no setor portuário. Ambos teriam atuado para mudar a Lei dos Portos e favorecer o grupo Libra, que, em seguida, teria feito uma doação de R$ 1 milhão a Temer.

Neste sábado, a colunista Natuza Nery sugere que Cunha faça uma delação premiada para se redimir de seus pecados – mas a delação deve ser para cima, adverte.

BRITO: MORO FAZ DE LULA SUA PRESA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/brito-moro-faz-de-lula-sua-presa


Só nessa esculhambação, Juiz vira carrasco, em público - PHA


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Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

Moro mostra que Lula é sua presa e dela não abre mão

Chega a ser patética a manifestação feita nesta sexta-feira pelo juiz Sérgio Moro dizendo que tinha condições de prender Lula e preferiu não fazê-lo, tal como publica O Globo:

“Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva”.

Prisão de alguém, ou em flagrante ou em presença de evidente dano à investigação criminal é imperiosa, não uma opção. Em que se confunde condução coercitiva com prisão temporária?

A peça apresentada por Moro ao STF já é, por si, uma demonstração de que estabeleceu-se o impensável: uma disputa entre o juiz e o acusado, o que por si só tira a serenidade do processo. Não são acusador (o MP) e a defesa em disputa, mas o confronto entre o acusado e o julgador.

Julgador que quer a sua presa, que não abre mão do troféu “Prendi o Lula”, o que joga por terra qualquer imparcialidade.

O que, em manifestação feita à noite pelos advogados de Lula, foi reafirmando, em nota que transcrevo:

Advogados reiteram parcialidade de Moro

Na data de hoje (22/07/2016), o juiz Sergio Moro recusou-se a reconhecer que perdeu a imparcialidade para julgar o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apresentou sua defesa para futuro julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região.A defesa apresentada por Moro, todavia, apenas deixou ainda mais evidente a sua parcialidade em relação a Lula, pois a peça: (a) acusa; (b) nega, de forma inconsistente, as arbitrariedades praticadas; (c) faz indevidos juízos de valor; e, ainda, (d) distorce e ignora fatos relevantes.

Juiz acusador.

Em documento remetido ao STF no dia 29/03/2016, o juiz Moro fez 12 acusações contra Lula imputando-lhe práticas criminosas e antecipou, indevidamente, juízo de valor sobre a propriedade do sítio de Atibaia (SP), sobre o qual arvorou jurisdição. A figura do juiz acusador é incompatível com a do juiz imparcial.

Na manifestação de hoje, Moro tenta amenizar sua indevida atuação acusatória contra o ex-Presidente sob o fundamento de que teria feito uso frequente das expressões ‘cognição sumária’, ‘em princípio’ ou ‘aparentemente’. Essa situação, todavia, não retrata a realidade, tanto é que Moro transcreveu em sua defesa apenas 3 das 12 acusações lançadas no documento dirigido ao STF, escondendo a maioria de conteúdo flagrantemente acusatório. O escopo da manifestação de Moro é inequivocamente de um acusador, quaisquer que sejam as expressões que ele tenha utilizado para edulcorar aquele documento.

Arbitrariedades.

Ao contrário do que foi sustentado, o juiz Moro praticou diversas arbitrariedades contra o ex-Presidente Lula, principalmente após ser deflagrada a 24ª. Fase da Operação Lava Jato. Lula foi indevidamente privado da sua liberdade em situação não prevista em lei, pois foi conduzido coercitivamente sem que tenha deixado de cumprir qualquer intimação previamente. Já o levantamento do sigilo das conversas interceptadas nos ramais telefônicos utilizados pelo ex-Presidente, seus familiares, colaboradores e advogados é expressamente vedado em lei e pode configurar crime. Quanto a este ponto, as próprias decisões proferidas pelo STF indicam que não houve um mero erro do julgador, até porque a lei não comporta qualquer interpretação que não seja a preservação do sigilo. Houve inequívoca intenção do juiz de produzir efeitos estranhos ao processo, para criar empecilhos jurídicos e políticos a Lula.

Essas arbitrariedades foram encaminhadas ao Procurador Geral da República em 16/06/2016 para análise sobre o eventual cometimento de abuso de autoridade pelo Juiz Moro, estando pendentes de análise.

Juízos indevidos de valor.

O excesso de medidas cautelares injustificadas já autorizadas pelo juiz Sergio Moro contra Lula é outro fator que não deixa dúvida de que ele aderiu precocemente a uma tese acusatória e, com isso, tornou-se parcial no caso. No documento emitido hoje, Moro volta a fazer indevidos juízos de valor na tentativa – inalcançável – de justificar tais medidas.

Distorções.

Na defesa hoje apresentada, Moro ignora o fato de ter participado e prestigiado o lançamento do livro do jornalista Vladimir Neto sobre a Operação Lava Jato – que coloca Lula, indevidamente, em papel central. Os  direitos da obra já foram vendidos para a produção de uma série pela empresa norte-americana Netflix. O juiz ainda tergiversa em relação à sua participação em eventos envolvendo políticos que fazem oposição a Lula, chegando até mesmo a negar a ligação de João Dória Júnior, pré-candidato à prefeitura de São Paulo e autor de diversos atos difamatórios contra Lula, nos eventos organizados pela empresa Lide da qual é notório proprietário. Falta sinceridade na manifestação de Sergio Moro quando alega que não pode influir na linha editorial contraria a Lula dos veículos de comunicação, como se desconhecesse esse fato ao aceitar convites para atos que envolvem atores políticos e de propaganda opressiva.

Ao deixar de reconhecer que perdeu a imparcialidade para julgar Lula, diante de tão relevantes fatos, o juiz Moro comete inequívoco atentado contra a Constituição Federal e, ainda, contra os Tratados Internacionais que o Brasil se obrigou a cumprir, que asseguram a figura de um juiz imparcial e de um julgamento justo.

Os advogados de Lula tomarão todas as providências necessárias para que seu cliente não seja submetido a novas arbitrariedades.

Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira

MORO NÃO PODE JULGAR QUEM ACUSA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/moro-nao-pode-julgar-quem-acusa


Só o Gilmar sai por aí em fotografias que são acórdãos... - PHA

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Extraído do Facebook do Conversa Afiada:
 O Sérgio Moro é juiz acusador, sim! Por se tratar de política e ideologia, juiz não pode ficar tirando fotos com oposicionistas! Juiz não pode se deslocar da posição de juiz e encampar a posição de acusador e depois julgar suas próprias provas acusatórias perseguidas.

Além do mais, o juiz conseguiu destruir a dialética da estrutura do processual, pois invadiu a posição do MP, desestabilizou o devido processo legal, suprimiu o princípio da imparcialidade, reduziu a pó o princípio do contraditório e da ampla defesa etc.

Enfim! O juiz acusador não iria se comprometer acolhendo a peça de exceção de suspeição, caberá aos tribunais fazê-lo! Para a história jurídica, lembraremos que agentes predadores (economia, política e moral), não podem conduzir o processo penal.

E ainda o mini curso de processo penal do Sérgio Moro realizou na terra do Tio Sam, método ultraconservador de processo penal norte americano, violada frontalmente nossa Constituição da República!

Gustavo Fonseca

Time da virada! Com gol do estreante Éderson, Vasco derrota Bragantino




BRASILEIRÃO SÉRIE B 2016


17ª RODADA


Gigante da Colina sai atrás do placar, mas consegue virar o marcador no segundo tempo após a entrada do atacante recém-contratado. Rodrigo também balança a rede




Por
Rio de Janeiro




Com direito a gol do estreante Éderson, o Vasco venceu o Bragantino por 2 a 1, de virada, neste sábado, em São Januário, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Rodrigo, de cabeça, anotou o outro gol do Gigante da Colina, que saiu atrás do placar (Grampola anotou para os paulistas) e sofreu no primeiro tempo diante de um retrancado adversário.

O resultado deixou o Vasco com 35 pontos e segue firme na ponta da tabela da Série B. O Bragantino, que vinha de duas vitórias seguidas, continua na zona de rebaixamento com 17. Na próxima rodada o Vasco volta a jogar em casa, desta vez diante do Criciúma, no sábado. No mesmo dia o Bragantino recebe o Bahia.

Andrezinho Vasco x Bragantino (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Andrezinho em ação durante o duelo entre 
]Vasco e Bragantino (Foto: Paulo 
Fernandes/Vasco.com.br)



Com a mesma equipe que eliminou o Santa Cruz na Copa do Brasil na última quarta (a única exceção foi a entrada de Diguinho no lugar de Marcelo Mattos), o Vasco começou a partida sufocando o Bragantino. Substituto de Nenê que deve voltar ao time na próxima rodada, o jovem Evander, usando a 10, foi o primeiro a arriscar logo aos dois minutos. Bem colocado, Felipe, ex-goleiro do Flamengo, defendeu firme.


Ex-Fla é xingado pela torcida do Vasco

Felipe, por sinal, foi bastante xingado pela torcida do Vasco. Há dois anos, quando ainda estava no Rubro-Negro, o goleiro polemizou após a final do Campeonato Carioca ao dizer que “roubado era mais gostoso”. Uma  alusão ao gol irregular de Márcio Araújo que deu o título ao Fla diante do Vasco.

O “carinho” das arquibancadas não mexeu com Felipe. Aos oito, fez outra boa intervenção em um chute de Pikachu que entrou sozinho na  área após receber belo passe de Thales.



Bragantino marca em lance polêmico. Vascaínos reclamam

Aos poucos, depois de uma pressão inicial, o Bragantino conseguiu sair mais para o jogo. E conseguiu marcar aos 17. Após falta cobrada de longe, Rafael Grampola subiu mais alto que Rodrigo e cabeceou sem chances para Martin Silva. Os jogadores do Vasco reclamaram bastante de uma falta no zagueiro cruzmaltino (assista no vídeo clicando no LINK da FONTE  no final da matéria abaixo).

 Andrezinho chegou a dizer, na saída para o intervalo, que o assistente chegou a avisar ao árbitro Braulio da Silva Machado da irregularidade no lance.

Em desvantagem, o Vasco voltou a carga no ataque e quase empatou aos 23. No entanto, parou mais uma vez no desafeto Felipe que defendeu a cabeçada de peixinho à queima roupa de Pikachu (assista no vídeo  clicando no LINK da FONTE  no final da matéria abaixo).

Mesmo com um homem a mais, Vasco sofre
Aos 35, a torcida do Vasco comemorou. Mas não um gol. E sim a expulsão de Gabriel Dias que levou o segundo amarelo após um carrinho duro em Julio César. Mesmo com um homem a mais, o Vasco sofreu para criar boas jogadas ofensivas e foi para o intervalo em desvantagem.

Na volta para o segundo tempo, duas mudanças no Vasco: Jomar saiu machucado e deu lugar a Rafael Marques, enquanto o jovem Evander saiu para entrada do estreante Ederson, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2013 pelo Atlético-PR e contratado junto ao Kashiwa Reysol, do Japão.


Estreante marca
E foi justamente o debutante que tirou o Gigante da Colina do sufoco aos 12 minutos. Após bela tabelinha com Thales, Éderson acertou um belo chute no ângulo sem chances para Felipe (assista o vídeo clicando no LINK da FONTE  no final da matéria  abaixo).

O gol animou ainda mais o Vasco que, com um homem a mais, encurralou o Massa Bruta. E depois de bastante insistir, chegou à virada aos 27. Andrezinho cruzou com estilo na cabeça de Rodrigo que testou firme no fundo da rede.

Com a vantagem no marcador e no número de jogadores em campo, o time do técnico Jorginho  diminuiu a pressão e assegurou o resultado sem sustos. A equipe da Colina ainda teve uma boa chance de ampliar aos 40 com Jorge Henrique, que completava 50 jogos pelo Vasco. No entanto, Felipe defendeu.


FONTE:

Corinthians fica no empate com o Figueirense e pode ver líder disparar




BRASILEIRÃO 2016

16ª RODADA



Apesar do alívio do gol no fim, Timão dá chance a Palmeiras abrir cinco pontos na liderança. Já o Figueira pode terminar a rodada na zona de rebaixamento




Por
São Paulo




Ainda não foi neste sábado que o Corinthians perdeu sua invencibilidade de 31 jogos atuando na arena de Itaquera. Mas foi por pouco. O Figueirense vencia até os 38 do segundo tempo, com um golaço de Dodô, mas Danilo empatou para o Timão, em partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão.

Apesar do alívio pelo empate, o resultado não é bom para o Corinthians. Com 30 pontos, a equipe de Cristóvão Borges segue na vice-liderança, mas pode ver o líder Palmeiras abrir cinco pontos neste domingo caso vença o Atlético-MG em casa. Já o Figueirense perdeu a chance de se tornar o primeiro visitante a vencer dois jogos no estádio corintiano. Com o empate, o time catarinense vai a 17 pontos e pode terminar a rodada na zona do rebaixamento.

VEJA A CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRO

O Corinthians teve o domínio do primeiro tempo. Jogando com velocidade, principalmente pelo lado direito, com Romero, o Timão envolveu o Figueirense, mas não conseguiu acertar as conclusões. A principal chance da etapa inicial foi desperdiçada por André, que recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou em cima de Pará, que salvou em cima da linha. Sem conseguir acompanhar a correria do adversário, o Figueira abusou das pancadas e levou quatro cartões amarelos em 36 minutos. Na única chance que teve, o time catarinense errou o alvo: Dodô recebeu presente de Balbuena, saiu na cara de Cássio e chutou torto.

No segundo tempo, o Figueirense melhorou sua marcação e não deixou mais o Corinthians apertar. Como bônus, abriu o placar com Dodô acertando um lindo chute de pé direito, de fora da área. O gol abateu os donos da casa, que passaram a se atrapalhar até em passes de lado. O Figueira teve grande chance para ampliar em nova arrancada de Dodô após erro defensivo corintiano. O atacante tentou driblar Cássio e foi derrubado. Os catarinenses pediram a expulsão do goleiro alvinegro, mas o árbitro mostrou apenas o amarelo.

Quando parecia que o Timão perderia sua invencibilidade de 31 jogos em casa, o sempre pé-quente Danilo, que havia entrado no lugar de Giovanni Augusto, empatou de cabeça, aos 38. No lance seguinte, Romero mergulhou de peixinho e só não virou o jogo porque Thiago Rodrigues fez uma grande defesa. 


FONTE:

Em treino chuvoso, Alonso atrapalha Hamilton e Rosberg é p




FÓRMULA 1



Em sessão com 4 bandeiras vermelhas na Hungria, inglês vinha em primeiro quando precisou tirar o pé por causa de rodada do espanhol. Nico passou depois e fez a pole




Por
Budapeste, Hungria



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Pista molhada, quatro interrupções por bandeiras vermelhas, algumas escapadas e várias batidas. A chuva forte que atingiu o Circuito de Hungaroring neste sábado movimentou o treino classificatório para o GP da Hungria, cuja largada está marcada para as 9h deste domingo (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo. A atividade, que duraria apenas uma hora, levou duas. E no fim, foi uma rodada que acabou decidindo a pole position. Nos últimos segundos, o vice-líder do campeonato Lewis Hamilton aparecia em primeiro (1m20s108) e vinha fazendo a melhor parcial. No entanto, precisou tirar o pé porque Fernando Alonso (McLaren) havia acabado de rodar e aparecia atravessado na pista. Azar do britânico, sorte de Nico Rosberg, líder da temporada. O alemão da Mercedes vinha na sequência e, quando passou no trecho, não viu mais o espanhol lá. Com isso, pisou fundo, fez 1m19s965 e tomou a pole do companheiro de equipe e rival na briga pelo título, que ficou em segundo.


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Fernando Alonso roda e atrapalha Lewis Hamilton no treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Reprodução)
Fernando Alonso roda e atrapalha Lewis 
Hamilton no treino classificatório para o 
GP da Hungria (Foto: Reprodução)


O incidente, no entanto, gerou polêmica. Pelas imagens, é possível ver que o setor ainda estava sob bandeira amarela dupla quando Rosberg passou. A RBR, de Daniel Ricciardo e Max Verstappen, terceiro e quarto colocados no grid, chegou a reclamar com a direção de prova contra o alemão, que alegou ter tirado o pé no trecho. As imagens, porém, mostram que o piloto da Mercedes realmente desacelerou ao passar pelo setor.

Confira a análise em detalhes.
+ Imagem mostra que Nico "tirou o pé" sob bandeira amarela em volta da pole

Gráfico de aceleração mostra que Nico Rosberg tirou o pé no trecho sob bandeira amarela (Foto: Divulgação)
Gráfico de aceleração mostra que Nico Rosberg 
tirou o pé no trecho sob bandeira amarela 
(Foto: Divulgação)


O traiçoeiro asfalto molhado fez três vítimas, uma delas Felipe Massa. O veterano brasileiro perdeu o controle da Williams no Q1, foi parar na proteção de pneus, danificou o carro e, sem condições de continuar o treino, terá que largar em 18º. Outros que também bateram foram Marcus Ericsson (Sauber) e Rio Haryanto (Manor). Já Felipe Nasr teve bom desempenho. Apesar das limitações da Sauber, o jovem brasiliense avançou ao Q2 e terminou com o 16º tempo. Sebastian Vettel, da Ferrari, não passou da quinta posição. Seu parceiro Kimi Raikkonen foi pior, acabou eliminado no Q2 ao não aproveitar as melhores condições de pista e parte em 14º.

Felipe Massa bateu no treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Getty Images)
Felipe Massa bateu no treino classificatório 
para o GP da Hungria (Foto: Getty Images)


Q1 - QUATRO BANDEIRAS VERMELHAS; BATIDA DE MASSA

Por causa da forte chuva em Hungaroring, o Q1 teve o início adiado por duas vezes e começou com 20 minutos de atraso. Com a pista ainda muito molhada, os pilotos deixaram os boxes com pneus de chuva extrema. Os primeiros a marcarem tempo anotaram voltas acima de 1m40s, com Sergio Pérez e Nico Hulkenberg, da Force India, sendo os mais rápidos. Hamilton e Rosberg, por sua vez, abortaram suas tentativas iniciais e apareciam nas últimas colocações. Foi então que a chuva apertou ainda mais, colocando a dupla da Mercedes sob risco de ser eliminada logo no Q1. No entanto, para sorte deles, as condições de pista e de visibilidade ficaram inviáveis e a direção de prova decidiu paralisar a sessão com bandeira vermelha.

Safety Car avaliou condições de pista antes do treino ter início, com atraso (Foto: Reprodução)
Safety Car avaliou condições de pista antes do 
treino ter início, com atraso (Foto: Reprodução)


O treino recomeçou 20 minutos depois, às 9h40 (horário de Brasília). Ricciardo e Verstappen pularam para a ponta, enquanto Rosberg e Hamilton anotaram tempos que os garantiam no top 10.

Companheiro de Felipe Nasr, Marcus Ericsson foi a primeira vítima do asfalto molhado. O sueco perdeu o controle da Sauber e foi parar embaixo das placas de publicidade na saída da curva 4. A sessão precisou ser interrompida novamente.

Marcus Ericsson bateu no Q1 do treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Reprodução)
Marcus Ericsson bateu no Q1 do treino 
classificatório para o GP da Hungria 
(Foto: Reprodução)


Após a retomada da atividade, Lewis Hamilton vinha fazendo a melhor volta quando escapou da pista e precisou atravessar a brita, abortando sua volta rápida. Quem aproveitou bem a melhora das condições foi Felipe Nasr. Já com pneus intermediários, o jovem da Sauber anotou o melhor tempo até então, 1m39s500. Menos de um minuto depois, Felipe Massa, também com intermediários, foi traído pelo traiçoeiro asfalto molhado, perdeu o controle da Williams na curva 4 e bateu na proteção de pneus. Fim de treino para o piloto da Williams, e terceira bandeira vermelha da sessão.

Felipe Massa bateu no treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Reprodução)
Felipe Massa bateu no treino classificatório para 
o GP da Hungria (Foto: Reprodução)


Em mais um reinício de sessão, Rosberg, Hamilton, Alonso e Vettel pularam para as primeiras posições. Nasr foi empurrado para nono. Foi quando Rio Haryanto, da Manor, foi mais um a bater, provocando a quarta bandeira vermelha só no Q1. Como restava apenas 1m18s para o fim, não haveria tempo para os pilotos abrirem uma nova volta e a primeira parte da atividade não foi mais retomada. Além de Massa, Ericsson e Haryanto, que bateram, foram eliminados: Jolyon Palmer (Renault), Kevin Magnussen (Renault) e Pascal Wehrlein (Manor). Por pouco, Valtteri Bottas não caiu fora.

Rio Haryanto foi mais um a bater no treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Reprodução)
Rio Haryanto foi mais um a bater no treino 
classificatório para o GP da Hungria 
(Foto: Reprodução)


Eliminados no Q1:
17º - Jolyon Palmer (Renault)
18º - Felipe Massa (Williams)
19º - Kevin Magnussen (Renault)
20º - Marcus Ericsson (Sauber)
21º - Pascal Wehrlein (Manor)
22º - Rio Haryanto (Manor)



Q2 - HAMILTON POR POUCO, NÃO É ELIMINAD

A chuva deu uma trégua para o Q2 e todos os 16 pilotos remanescentes foram para a pista com pneus intermediários. As Mercedes de Hamilton e Rosberg e as RBR de Ricciardo e Verstappen começaram ditando o ritmo, revezando-se nas primeiras posições. Com a Williams apresentando rendimento ruim, Bottas resolveu arriscar e foi o primeiro a calçar os pneus supermacios. E o finlandês provou ter feito a escolha certa, ao anotar o melhor tempo até então, 1m30s647. Só que aí todos os demais competidores foram para os boxes colocarem compostos de pista seca também. Pérez, Alonso, Vettel e Hamilton se alternaram na ponta, enquanto Bottas foi empurrado para fora do top 10.

Nasr chegou a aparecer em quarto, mas recolheu para os boxes, enquanto os pilotos que seguiram na pista foram melhorando seus tempos. E aí, quem cruzasse por último pegava a pista em melhores condições. Verstappen acabou como o mais rápido (1m22s660) do Q2, seguido por Rosberg, Ricciardo, Alonso, Hulkenberg, Vettel, Button, Bottas e Sainz. Por muito pouco, Hamilton não foi eliminado. O inglês errou em sua última tentativa, não melhorou seu tempo e ficou em décimo, apenas 1 décimo à frente de Grosjean, o primeiro eliminado. Também deram adeus à disputada: Daniil Kvyat (STR), Sergio Pérez (Force India), Kimi Raikkonen (Ferrari), Esteban Gutiérrez (Haas) e Felipe Nasr (Sauber).


Kimi Raikkonen foi eliminado no Q2 do treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Reprodução)
Kimi Raikkonen foi eliminado no Q2 do treino 
classificatório para o GP da Hungria (Foto: 
Reprodução)



Eliminados no Q2:
11º - Romain Grosjean (Haas)
12º - Daniil Kvyat (STR)
13º - Sergio Pérez (Force India)
14º - Kimi Raikkonen (Ferrari)
15º - Esteban Gutiérrez (Haas)
16º - Felipe Nasr (Sauber)


Q3 - HAMILTON É ATROPELADO POR ALONSO, E NÃO TOMA A POLE

Nico Rosberg foi o primeiro a marcar tempo no Q3, fez 1m20s499. Mas ele logo foi batido por Hamilton, que anotou 1m20s108. Ricciardo, Verstappen e Vettel apareciam a seguir. Em sua segunda tentativa de volta rápida, Nico fez 1m20s201 e ficou a menos de um décimo de superar o companheiro de Mercedes. Nos segundos finais, Hamilton vinha fazendo a melhor primeira parcial quando precisou tirar o pé porque Alonso estava atravessado na pista após ter acabado de rodar. Azar do inglês. Quando Rosberg passou no local, o espanhol já havia saído. Então, o alemão da Mercedes pisou fundo, fez 1m19s965 e tomou a pole position. Hamilton ficou em segundo, seguido por Ricciardo, Verstappen, Vettel, Sainz, Alonso e Button. Hulk e Bottas completaram o top 10.
Resultado do treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Divulgação)
Resultado do treino classificatório para o GP 
da Hungria (Foto: Divulgação)


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