terça-feira, 5 de julho de 2016

Parabéns entusiasmados a Marilena Chauí por desconstruir Moro e a Lava Jato. Por Paulo Nogueira




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/parabens-entusiasmados-a-marilena-chaui-por-desconstruir-moro-e-a-lava-jato-por-paulo-nogueira/



Postado em 05 Jul 2016
Clap, clap, clap
Clap, clap, clap
Marilena Chauí fez muito bem em dizer certas coisas sobre Moro.
Nem importa exatamente o conteúdo das acusações. Não acredito que Moro tenha sido treinado pelos americanos para nos surrupiarem o pré-sal, embora seja uma possibilidade.
A relevância da fala de Chauí reside na descontrução de um personagem que é uma desgraça nacional.

Quanto Chauí incomodou a direita obtusa que idolatra Moro pode se ver pelo Twitter, onde ela ficou mais de um dia entre os trending topics levando pancadas de toda natureza.
Moro simboliza, ao lado de Gilmar Mendes, a justiça partidária e tendenciosa que castiga o Brasil.
O objetivo da Lava Jato, o tempo deixou claro para os inocentes, jamais foi erradicar a corrupção. Foi, isso sim, erradicar o PT.
Enquanto espetáculos cinematográficos mostravam em rede nacional petistas sendo presos, Eduardo Cunha e Aécio, para ficar em dois casos icônicos, roubavam sem preocupação nenhuma.
As coisas só ficaram mais complicadas para eles, e outros da mesma gangue, quando delatores contaram suas histórias. Não tenho dúvida: se os responsáveis pela Lava Jato pudessem obliterar os depoimentos que mostraram a alta roubalheira no PSDB e no PT, teriam feito.
É que não dava para fazer isso: censurar, deletar e coisas assim.
As delações recentes — sobretudo a de Sérgio Machado — revelaram o que a Lava Jato nunca pretendeu: o PT é mirim em corrupção diante dos profissionais do PMDB e do PSDB.
Pior do que não fazer nada contra a corrupção é fazer alguma coisa apenas contra um alvo. Isso é demagogia, manipulação, enganação. Você finge que está limpando o país quando na verdade está deixando as portas abertas para os gatunos de sempre.
Aconteceu em 1954, com Getúlio. Aconteceu em 1964, com Jango. E aconteceu agora, com Dilma. Sempre a mesma ladainha da plutocracia: a corrupção, o alegado mar de lama.
Dado o golpe, o capítulo seguinte é sempre o mesmo: rouba-se muito mais. Ninguém estava na verdade interessado em combater a corrupção.
Ou você acredita que uma empresa sonegadora e sem escrúpulo nenhum como a Globo pode falar em ética e moral sem ficar vermelha?
Não era Eduardo Cunha o centro da admiração de todos os analfabetos políticos que marchavam contra a corrupção até os suíços — não a Lava Jato — desmascará-lo? Enquanto os idiotas davam vivas a Cunha à luz do sol dos domingos ele tramava na sombra novas formas de achacar empresas e recolher propinas.
Moro foi um personagem central no enredo sinistro que destruiu 54 milhões de votos. Sua parceria com a Globo, da qual a apoteose foi o vazamento de conversas entre Lula e Dilma, ficará marcada como um dos episódios mais indecentes da história política nacional.
A posteridade não perdoará Moro, como não perdoou Lacerda, Roberto Marinho e os militares golpistas.
E é bom ver que uma intelectual brilhante como Marilena Chauí também não o perdoa desde já.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Ex-ministro de Temer recebeu dinheiro na Suíça, diz PGR



FONTE:



Surgem detalhes de propina na Suíça para Henrique Alves, intermediada por Cunha


Jornal GGN - A Folha de S. Paulo publicou nesta terça (5) trechos de um documento assinado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, indicando que o ex-ministro do Turismo Henrique Alves (PMDB) se beneficiou do esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal, investigado na operação Sépsis. Alves teria recebido dinheiro numa conta da Suíça, repassada pela empreiteira Carioca Engenharia a pedido de Eduardo Cunha (PMDB).
Alves já erqa investigado pelo Ministério Público da Suíça em função da conta vinculada a ele. Agora, de acordo com as revelações da PGR, surgem detalhes dos repasses feitos ao ex-ministro, que abandonou o primeiro escalão do governo Temer premeditando seu desgaste por conta da Lava Jato.
Segundo Janot, a verba que abastecia a conta suíça de Henrique Alvez era oriunda de propina paga pela Carioca Engenheira para ter acesso ao fundo de investimentos do FGTS para obras do porto Maravilha, setor sob influência de Cunha.
"A Folha teve acesso a um despacho de Janot no qual ele relaciona Alves a um 'grupo criminoso'. 'Por ocasião da cobrança de vantagem indevida feita aos empresários da construtora Carioca, Cunha indicou para o depósito da propina outra conta, esta de Henrique Eduardo Alves', disse o procurador-geral."
Segundo fontes ouvidas em off pela Folha, as transferência a Henrique Alves totalizariam ao menos 300 mil dólares. Segundo apuração do MP suíço, que chegou em março no Brasil, o ex-ministro possui saldo de R$ 2,8 milhões nessa conta no exterior.
"Alves era líder do PMDB na Câmara em 2011, quando chancelou a indicação de Fábio Cleto para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal", ressaltou a Folha. Cleto seguia orientações de Cunha e do corretor de valores Lúcio Funaro para cobrar propina de empresas que recebiam aportes do Fundo de Investimentos FGTS da Caixa.
"Os empresários da Carioca Engenharia entregaram na delação premiada uma lista de contas bancárias no exterior que teriam recebido propina a pedido de Cunha. Os investigadores descobriram que, entre elas, havia contas de Cleto e de Henrique Alves."
No mês passado, Janot denunciou Alves ao Supremo no esquema de corrupção da Caixa. Também são alvos desta denúncia o próprio Cunha, Cleto e Funaro.
Alves, por meio de sua defesa, nega "veementemente ter recebido qualquer recurso indevido como vantagem pessoal em contas no Brasil ou no exterior e repudia o vazamento seletivo de informações em desrespeito à legislação e às garantias constitucionais".
Cunha também nega ter pedido propina para Alves.
Funaro, por sua vez, diz que é inocente e que vai provar isso durante o processo.

Delação contra ministros do STJ e STF provoca tensão, diz jornalista



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/esquema-em-pe-tem-outro-cadaver



VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA



Jornal GGN - "Renomado advogado entregou ministros do Superior Tribunal Justiça e também do Supremo Tribunal (Federal) [em ensaio de delação premiada na Operação Lava Jato]. O advogado procurou procuradores ao saber que estava sendo investigado, e ele teria revelado relações nada republicanas de ministros dos tribunais superiores. Não vai sobrar pedra sobre pedra quando a delação for fechada", disse o jornalista Bob Fernandes, inspirado por publicações de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, desde a semana passada.
Em comentário veiculado na TV Gazeta, o jornalista destacou que novidade será mesmo se esses supostos casos de corrupção envolvendo a cúpula do Judiciário serão realmente julgados. Lembrando artigo sobre a fronteira da moralidade de Frederico Vasconcelos, citou que de 33 ministros do STJ, 10 têm filhos ou mulheres advogados trabalhando pelo interesse de terceiros dentro da Corte.
Fernandes também observou que uma delação do bicheiro Carlinhos Cachoeira ou do empresário Fernando Cavendish, além do que vem da Odebrecht e OAS, "apavoram o cunhistão".

ESQUEMA EM PE TEM OUTRO CADÁVER



FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/politica/esquema-em-pe-tem-outro-cadaver


Valente mostra fraude em importação de pneus

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Corpo de Paulo César Morato foi encontrado em motel de Olinda (PE), no dia 22 de junho (Crédito: Flávio Japa/Folha-PE)
Conversa Afiada reproduz matéria de Rubens Valente, na Fel-lha:

Esquema similar ao investigado na operação Turbulência também teve morte suspeita

A morte suspeita do empresário Paulo César de Barros Morato, 47, em um motel em Olinda (PE), não foi a única no mesmo grupo de investigados na Operação Turbulência, deflagrada no último dia 21. Há 11 anos, outro empresário ligado aos mesmos pivôs do esquema agora apurado também foi encontrado morto em um suposto suicídio que nunca foi confirmado nem afastado pela perícia da Polícia Civil do Recife (PE).
O empresário Rodrigo Arce tinha 43 anos em 7 de dezembro de 2005 quando despencou do oitavo andar do edifício em que morava no bairro de Boa Viagem, na capital pernambucana. Seu corpo foi encontrado no fosso do sistema hidráulico e telefônico do prédio.
Documentos obtidos pela Folha mostram que os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil não chegaram a uma conclusão sobre o que ocorreu. Citando "ação suicida" como mera "possibilidade", os peritos reconheceram que "não dispõem de elementos suficientes para afirmar a natureza jurídica de sua morte", ou seja, definir se houve suicídio ou homicídio.
Os peritos apontaram que o local foi "descaracterizado", isto é, outras pessoas apareceram antes da perícia e alteraram pontos importantes da cena, como a tampa de vidro que protegia o fosso. Ela foi encontrada "fora do caixilho", em situação "de improviso". Exames na peça não conseguiram separar impressões digitais, pois houve "sobreposição de impressões, formando borrões".
Outras dúvidas residem em pequenas manchas de sangue encontradas na parede do corredor que dava acesso ao fosso e um fio de cabelo achado preso na proteção da abertura. Os peritos não conseguiram concluir se eles pertenciam a Arce ou foram produzidos "por outra pessoa lesionada na ocorrência ou não".
Além da ausência de bilhete suicida, também restou inexplicado o fato de Arce ter optado pelo fosso, embora seu apartamento dispusesse de varanda.
ALVO
Ao morrer, Arce também era alvo, a exemplo de Paulo Morato, de uma investigação do Ministério Público Federal. O caso nasceu de uma auditoria feita pela Receita Federal nas contas de uma série de empresas importadoras de pneus da Ásia e que constituíam um grupo, o Alpha. Os auditores apontaram fraude tributária quando o grupo deixou "de escriturar e oferecer à tributação receitas de sua atividade, com o intuito de suprimir o pagamento de tributos" de 1997 a 2000. Foi lavrado um auto de infração de R$ 72 milhões em 2003, ou R$ 152 milhões em valores atualizados.
A Procuradoria da República no Recife afirmou à Justiça Federal que fora descoberto "um esquema extremamente engenhoso forjado pelos denunciados, os quais construíram organização criminosa com sede nesta cidade e ramificações operacionais em várias unidades da Federação, entre elas Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE), e ainda na cidade de Miami", nos EUA.
A reportagem localizou duas firmas offshore geridas em Miami por Rodrigo Arce, que era casado com uma norte-americana e tinha três filhos.
Entre 2002 e 2005, antes de morrer, Rodrigo Arce foi denunciado e tornou-se réu no mesmo processo ao lado dos empresários Apolo Santana Vieira, 53, e de Matteo Bologna, 56.
Vieira e Bologna foram alvos importantes da Operação Turbulência, deflagrada pela PF e Ministério Público para investigar uso de diversas empresas de fachada para financiamento eleitoral ilícito.
Vieira foi preso preventivamente e Bologna, de nacionalidade italiana que nasceu em Caracas e teve um passaporte expedido por Palermo, na Itália, foi alvo de condução coercitiva, além de ter os endereços revistados pela PF.
Em uma denúncia sobre o grupo feita em 2009 por sete procuradores da República, Rodrigo Arce, que já havia morrido quatro anos antes, foi descrito como um dos "diretores" do grupo empresarial que operou entre 1997 e 2000, ao lado de Vieira, Bologna e de um irmão de Rodrigo, Marco Arce, nascido nos EUA, naturalizado brasileiro e que na época também se tornou réu ao lado dos outros acusados.
Localizado pela Folha por telefone, Marco não levantou a tese de que seu irmão foi assassinado, mas reconheceu: "Pelo que me lembro, não foi constatado nem suicídio nem 'não suicídio'. Ficou uma coisa em dúvida, ninguém sabe exatamente o que aconteceu. Mas não existe nenhum mal estar com relação à família de saber o que aconteceu. Aconteceu um acidente, ou proposital ou não proposital, e ele faleceu". Indagado se na época Arce sofreu alguma ameaça, o irmão repetiu que "aconteceu um acidente" e que "a família não tem dúvidas".
Na denúncia anterior à Turbulência, os procuradores apontaram que ao longo de dez anos o grupo operou uma série de "mudanças societárias e constituição de novas pessoas jurídicas" com "o claro intuito de dificultar o trabalho do fisco, da polícia judiciária, do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário". "Também é sinal das manobras fraudulentas a larga utilização de empregados e ex-empregados das empresas como sócios ostensivos de outras delas."
CENÁRIO SEMELHANTE
Paulo Morato, que foi encontrado morto no motel, aparece na Turbulência como suspeito de operar um cenário semelhante ao identificado anteriormente. Segundo a PF, Morato era dono da empresa Câmara & Vasconcelos, que recebeu R$ 18,8 milhões da construtora OAS e comprou um avião usado na campanha presidencial de Eduardo Campos (PSB-PE) em 2014. O avião caiu em agosto daquele ano, matando Campos e os outros ocupantes.
OUTRO LADO
Marco Arce afirmou que "todos os casos e investigações" abertos pelo Ministério Público sobre eventuais crimes tributários foram encerrados, com o arquivamento das acusações. "Não somos mais réus, já acabou tudo", disse.
A reportagem localizou decisões judiciais que determinaram a extinção de processos porque o Judiciário considerou que as investigações partiram de uma "quebra de sigilo" feita pela Receita Federal, o que foi considerado ilegal.
Os advogados de Vieira e Bologna, procurados ao longo da semana passada, não foram localizados.

TIJOLAÇO: JUIZ PEITA TOFFOLI E FECHA O PT



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/tijolaco-juiz-peita-toffoli-e-fecha-o-pt


A decisão não se deu sobre provas, mas sobre suposições


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Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

Juiz bloqueia contas do PT para “peitar” o STF

O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo decretou o bloqueio de R$ 102,678 milhões do Partido dos Trabalhadores, do ex-ministro Paulo Bernardo e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por uma razão muito evidente.
Está “peitando” a decisão do ministro Dias Toffoli de mandar soltar, por habeas corpus, o ex-ministro Paulo Bernardo.
Avisou nos autos que o faria, “com a devida vênia”.
A decisão não se deu sobre provas, mas sobre suposições, as mesmas que levaram às prisões.
Nas sete páginas de sua ordem, Paulo Bueno usa 64 vezes a palavra “teria”, 18 vezes “seria” e mais quatro “receberia”. Em compensação, as palavras “depósito”, “comprovante” e “extrato” não são usadas uma única e mísera vez.
Por uma razão muito simples, não tem evidência de depósitos, aplicações e outros valores que pudessem ser oriundos do suposto desvio de recursos.
Que entra também no condicional: “superariam os cem milhões de reais”
Seria, em circunstâncias normais, decisão que cairia com um peteleco.
Até porque bloquear os recursos de um partido político, na prática, significa impedi-lo de funcionar e, portanto, de existir. É algo tão grave que só se pode fazer mediante evidências incontestáveis.
Mas há um evidente movimento político no Judiciário e no Ministério Público, ao ponto de promotores da Lava jato publicarem artigo debochando da decisão do STF.
Que não pode reclamar, já disse aqui.
Deu asa a cobras.

HOSPITAL DE CÂNCER NAS MÃOS DESSE "MINISTRO" DA SAÚDE


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


PEC 241 é para fechar
Educação e Saúde públicas


VEJA O VÍDEO CLICANDO
NO LINK DA FONTE ACIMA


TRAIRA VAI ASSALTAR O POVO PARA DAR À BROI




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/traira-vai-assaltar-o-povo-para-dar-a-broi



Quem vai botar a grana no cofrinho?

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O amigo navegante sabe da denúncia do Conversa Afiada e da Carta Capital: o Governo interino e breve que transformar o regime da BrOi - uma patranha - para conceder patrimônio do povo brasileiro em Patrimônio de uns pilantras nacionais e internacionais.
A BrOi não tem futuro, com ou sem o Trambolho.
Portanto, essa operação tem coisa!
Quem vai botar dinheiro no cofrinho?
Pacote econômico transfere para as teles um patrimônio de R$ 17 bilhões

Cálculos preliminares que estão nas mãos da equipe econômica apontam que os chamados “bens reversíveis”, hoje nas mãos das empresas, valeriam cerca de R$ 17 bilhões. Esse conjunto de edifícios, instalações e redes de cabos e fibras hoje estão imobilizados por serem indispensáveis à prestação dos serviços no fim das concessões.

Mas, com a mudança na legislação, passariam a ser administrados de maneira idêntica aos ativos de companhias que operam sob o regime privado. Ou seja, poderiam ser vendidos ou dados como garantia na obtenção de financiamentos, alavancando imediatamente a capacidade financeira das teles.

O TRIÂNGULO CUNHA, AÉCIO E ANDREIA SADI



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-triangulo-cunha-aecio-e-andreia-sadi/


As relações promíscuas entre a política e o jornalismo


Casada com um primo de Aécio e com uma antiga conexão com Cunha: Andreia Sadi
Casada com um primo de Aécio e com uma antiga conexão com Cunha: Andreia Sadi[/caption
texto abaixo foi escrito por um jornalista de Brasília. Ele nos pediu anonimato.
Você quer saber o que Eduardo Cunha acha das acusações contra ele? Ou sua reação a mais uma acusação? Ou que dizem os seus assessores? Ou se ele está calmo ou nervoso? Os seus problemas acabaram! Basta assistir ao canal Globonews e a repórter Andreia Sadi vai contar tudo. Todos os dias, na Tv e no Twitter a repórter se esmera em contar o passo-a-passo, feito uma porta-voz. Nenhum político — nem mesmo Temer ou Meirelles que a Globo ama tanto — tem esse privilégio de um repórter exclusivo.
A tabelinha Cunha-Andreia já é conhecida dos leitores do DCM. Foi a repórter da Globonews que o presidente afastado da Câmara usou para informar que havia se encontrado com Michel Temer, uma clara demonstração de força que a turma do presidente interino preferiria ver escondida. A operação que protege Cunha, mas desinforma o público está toda contada aqui.

Mute

A história de Cunha e Andreia vem de longe. Casada com um primo de Aécio Neves, a repórter começou na Folha de S. Paulo tendo Cunha e o primo postiço como fontes. Ganhou destaque quando noticiou que Renan Calheiros havia usado um jato da FAB para fazer seu exitoso implante de cabelos (informação passada por Cunha) e passou a ser a fiel reprodutora das informações de Cunha no jornal.
Se você digitar o nome dos dois no site da Folha Online, vai receber 502 textos _ uma quantidade absurda para quem não cobria Câmara. Quem se der ao trabalho de olhar vai enxergar Cunha como um homem corajoso, sem medo de bater no PT, de enfrentar Dilma e de jurar sua inocência das injustiças dos investigadores da Lava Jato. Nenhuma crítica, nada que possa parecer de longe com jornalismo.
Essa proximidade foi incomodando a direção da Folha, especialmente o editor-executivo Ricardo Balthazar, até que apareceu esta pérola: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1636170-filha-de-cunha-faz-marketing-politico-para-deputados-de-olho-em-2016.shtml. No texto, a filha do então presidente da Câmara, Danielle Cunha, é apresentada como uma publicitária que faz sucesso prestado serviços de marketing digital para deputados. Leia o texto, caro leitor, e enxergue como o jornalismo pode ser subalterno.
Pressionada pela editoria em São Paulo, o texto marcou Andreia que viu que sua carreira no jornal estava condenada. Ela apelou então para outro padrinho, o colunista do Globo Jorge Bastos Moreno. Através de Moreno, ela conheceu Ali Kamel e daí foi para a Globonews, onde voltou a fazer o que sabe melhor, noticiar o dia-a-dia de Cunha e informar Aécio o que se passa nos bastidores das redações.
Não por acaso, na coluna deste sábado, Moreno fez questão de publicar um desagravo à repórter, lhe dando o crédito de saber do encontro Temer-Cunha, como se a manobra não tivesse a malícia mostrada pelo DCM.
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