segunda-feira, 27 de junho de 2016

Temer e Cunha tiveram encontro reservado no domingo à noite



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-e-cunha-tiveram-encontro-reservado-no-domingo-a-noite


Jornal GGN - Eduardo Cunha (PMDB) foi recebido na residência oficial do presidente interino, Michel Temer (PMDB), na noite do domingo (26), segundo publicação do jornal Estadão. De acordo com o veículos, interlocutores de Temer confirmaram o encontro e o receio do presidente em exercício de perder o controle da base aliada em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).
No Jaburu, "os dois fizeram uma avaliação do quadro político atual. A reunião teria sido uma iniciativa de Cunha. Procurado, Cunha negou o encontro. 'Não estive com ele ontem (domingo). Eu não confirmo'", informou o Estadão.
Na semana passada, Temer já havia admitido a proximidade com Cunha, presidente afastado da Câmara em função da Lava Jato. "Aqui no Brasil há esse preconceito. Acha que não se pode falar com ninguém. Me lembro que no governo (passado), quando eu falava com a oposição, ficavam irritados, achando que eu estava traindo o governo. O que revela uma ignorância em matéria política. Ou que não pode falar com uma pessoa que está sendo investigada. Eu falo com todo mundo. Tenho 33 anos de vida pública e falo com todo mundo. Há umas três semanas ele esteve comigo. Fizemos uma análise deste quadro dramático."


BLÁBLÁRINA, PERITOS DE PE QUEREM ENTRAR NO MOTEL



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/blablarina-peritos-de-pe-querem-entrar-no-motel



Quem é o dono do jatinho?

publicado 27/06/2016
pc farias.jpg
PC Farias também era chegado a um jatinho
Entidades representativas de peritos papiloscopistas e de policiais civis procuraram a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco (SDS/PE) e o Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) hoje (27) de manhã para pedir que a secretaria esclareça por que motivo cancelou a perícia que seria realizada, na quinta-feira (23) de manhã, no quarto de motel onde o empresário Paulo César de Barros Morato, foragido da Operação Turbulência, foi encontrado morto no dia anterior (22).
A perícia em questão é a papiloscópica, que faz a colheita de impressões digitais em cenas de crimes. “Nós estamos oficiando a SDS para perdir esclarecimentos sobre por que os papiloscopistas não puderam realizar a perícia e receberam ordem para deixar o local. Também pedimos que o Ministério Público acompanhe o caso e peça providências”, explicou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.
Dois peritos que foram ao motel para buscar as impressões digitais na manhã de quinta receberam uma ligação, que seria da gerente de Identificação Criminal, Ivoneide Constantino, para cancelar a perícia no local. De acordo com um dos profissionais que foi ao local e pediu para não ser identificado, por medo de retaliações, eles nem chegaram a entrar no quarto. A ordem, segundo ele, é um desvio do padrão do trabalho de perícia.
(...)

Lindbergh desmascara Janaína



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Cadê as provas? Não me venha com discurso político...
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA



O PAPA CONDUZ O SONHO DE SATURNINO


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/o-papa-conduz-o-sonho-de-saturnino



Diante dos Golpes embalados pela CIA...

publicado 27/06/2016
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"A maior de todas as lideranças"
Conversa Afiada reproduz inspirado Correio:

Gleisi: fui vítima de "espetáculo desnecessário"!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/gleisi-fui-vitima-de-espetaculo-desnecessario

Juízes que "protegem e retardam decisões de outros, sobre os quais há provas mais do que suficientes para uma ação contundente"

publicado 27/06/2016
gleisi
Saiu no Blog do Esmael Morais:


Gleisi Hoffmann: Um espetáculo desnecessário

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em sua coluna desta segunda-feira (27), denuncia o espetáculo midiático que prendeu seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Segundo ela, ele não participou nem se beneficiou de esquema de que o acusam. “Ele sabe que eu nunca o perdoaria!”, escreve a colunista. Gleisi afirma que a operação cinematográfica teve o objetivo de influenciar no Senado, onde aumentam as chances de barrar o impeachment de Dilma. Abaixo, leia, comente e compartilhe a íntegra do texto:

Um espetáculo desnecessário

Gleisi Hoffmann*

A prisão de Paulo Bernardo foi um despropósito do princípio ao fim. Prisão preventiva? Prevenir o que? Um processo iniciado em meados de 2015, sem nenhuma diligência feita, nenhuma oitiva realizada, mesmo por diversas vezes ter ele solicitado para depor?

Qual risco oferecia meu marido à ordem pública? A instrução processual? A aplicação da lei? Sempre esteve à disposição das autoridades, em endereço conhecido, há mais de dois anos não ocupa nenhum cargo público, é aposentado pelo Banco do Brasil, depois de 38 anos de contribuição previdenciária.

Conheço o Paulo há muitos anos. Sei de suas virtudes e de seus defeitos. Sei especialmente o que não faria. E não faria uso de dinheiro alheio para benefício próprio. Não admitiria desvios de recursos públicos para sua satisfação ou da família. Tenho certeza de que não participou ou se beneficiou de um esquema como o que estão acusando-o. Ele sabe que eu nunca o perdoaria!

O patrimônio que construímos ao longo de nossa vida nem de perto chega ao que estão acusando-o de ter se beneficiado. São dois imóveis adquiridos antes de 2004 e um, no qual moramos em Curitiba, adquirido em 2009, financiado junto ao Banco do Brasil, por 20 anos. É uma dívida, mais que do que um patrimônio, constantes das declarações de imposto de renda.

A imprensa noticiou nosso apartamento como uma grande cobertura. O condomínio tem 160 apartamentos, com vários prédios pequenos. O que dizem ser cobertura é o último apartamento, no oitavo andar, um pouco maior que os demais. É confortável, jamais luxuoso.

A operação montada para a busca e apreensão em nossa casa e para a prisão do Paulo foi surreal. Até helicópteros foram usados, força policial armada, muitos carros! Pra que isso, chamar atenção? Demonstração de força? Humilhação? Gasto de dinheiro público desnecessário, é isso!

Foi uma clara tentativa de humilhar um ex-ministro nos governos Lula e Dilma, que colheu muitos elogios no exercício de seu cargo. É também uma tentativa de abalar emocionalmente o trabalho de um grupo crescente de senadores que discordam dos argumentos que ora vêm sendo usados para afastar uma presidenta, legitimamente eleita por mais de 54 milhões de votos.

O que vemos é a mesma e repetida seletividade que vem marcando decisões do Ministério Público e de juízes que promovem carnavais midiáticos contra alguns políticos, ao mesmo tempo em que protegem e retardam decisões de outros, sobre os quais há provas mais do que suficientes para uma ação contundente, definitiva.

Não estou aqui a reclamar o respeito como parlamentar com mandato popular e prerrogativa de foro, sobre o qual, aliás, já me manifestei contrária e assinei uma Proposta de Emenda Constitucional para extingui-lo. Mas o respeito com que qualquer mulher ou homem deve ser tratado por agentes de estado, principalmente os que exercem a função policial. Senti na própria pele o que aflige diariamente milhares de pessoas, homens e mulheres, atingidos pelo abuso do poder legal e policial.

Nas remexidas em minha casa, sequer o computador que meu filho adolescente utiliza em seus trabalhos escolares foi poupado. Agora, é prova de processo criminal. Senti naquele momento todo o mal que pode causar o controle de segmentos do Estado sem limitações. Tentei impedir. Disseram que iriam devolvê-lo no mesmo dia. Sou uma pessoa de fé. Acreditei e liguei no final da tarde de quinta-feira porque meu guri sente falta do computador que usa para jogar e comunicar-se com os amigos. Responderam que só hoje, segunda, 26, começariam a analisar o disco rígido e não há mais data para devolvê-lo. Buscavam achar dinheiro? Cofres? Documentos que pudessem nos incriminar? Não acharam nada, nada! O que provavelmente tenha frustrado a operação espetáculo.

Minha luta aqui e agora é pela restauração da dignidade do nome de meu companheiro, duramente atingido pelas precipitações do noticiário. Sei que é uma cruzada difícil, contrariar a onda corrente.

Ainda não encontrei alívio para a minha dor, para a dor dos nossos filhos, apesar do testemunho de amigos e companheiros que, mesmo na adversidade, não perdem a fé e ousam falar com coragem, o melhor instrumento de combate que temos.

Quero agradecer aqui, publicamente, minha bancada de senadores e senadoras, que na primeira hora fizeram-me uma linda nota de solidariedade. Também a todos e todas que externaram carinho, confiança e apoio através de telefonemas, e mails, mensagens.

Muito obrigada aos que se solidarizaram comigo e com todas as pessoas da minha família. Tudo que tenho para oferecer de volta é a minha amizade e compromisso na luta por um mundo melhor. Podem contar comigo. Hoje e sempre.



Temer vai para Goiás atrás de votos pelo impeachment



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-vai-para-goias-atras-de-votos-pelo-impeachment


Jornal GGN - Atrás de votos a favor do impeachment na decisão definitiva do Senado, o presidente interino Michel Temer viajou até Goiás, onde esteve na festa de aniversário do senador Wilder Morais (PP-GO) e conversou com diversos senadores. Também estavam na festa os parlamentares Eunício Oliveira (PMDB-CE), Ciro Nogueira (PP-PI), Sérgio Petecão (PSD-AC), José Medeiros (PSD-MT) Hélio José (PMDB-DF) e José Perrela (PR-MG).
O interino fez um breve discurso para os presentes na festividade, homenageando o aniversariante e cumprimentando, pelo nome, todos os políticos importante que estavam lá, incluindo Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás. "Nessa nossa interinidade, o que estamos tentando fazer é unir o país. Os brasileiros têm que estar unidos para tirar o país da crise", disse Temer.
Ontem, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha concedeu entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, no Canal Brasil, e admitiu que fez concessões ao PP para que a legenda apoiasse o impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados. O partido ganhou mais espaço no governo interino, como o Ministério da Saúde, que tem um dos maiores orçamentos entre os ministérios. 
 
"Houve uma negociação, virou a noite. E o presidente do PP (senador Ciro Nogueira) e o deputado Dudu da Fonte (PP-PE) numa noite viraram o bloco inteiro", disse Padilha. Para que a presidente Dilma seja definitivamente afastada do cargo, são necessários os votos de ao menos 54 dos 81 senadores.
 
Do O Globo
 
 
Presidente esteve em festa de aniversário de senador no fim de semana
 
Em busca de votos a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente interino Michel Temer intensifica o corpo a corpo com senadores e ontem deixou sua casa em São Paulo para comparecer ao aniversário do senador Wilder Morais (PP-GO), em Goiás.
 
Nas conversas com aliados, no trajeto entre a base aérea de Goiás e a fazenda de Morais, Temer fez uma avaliação sobre os votos para a aprovação do impeachment e orientou os líderes a mapearem dificuldades de indecisos e encaminhá-las para ele resolver.
 
Na festa, para cerca de quatro mil pessoas, Temer conversou com vários senadores ao som de músicas de Wesley Safadão e Aviões do Forró. Os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Ciro Nogueira (PP-PI), Sérgio Petecão (PSD-AC), José Medeiros (PSD-MT), Hélio José (PMDB-DF) e José Perrela (PR-MG) estavam presentes. Para a plateia, fez um rápido discurso. Homenageou o aniversariante e cumprimentou nominalmente todos os políticos importantes que estavam ali, inclusive o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
 
— Nessa nossa interinidade, o que estamos tentando fazer é unir o país. Os brasileiros têm que estar unidos para tirar o país da crise — discursou Temer. — Os brasileiros têm de ter essa alegria que estão expressando aqui.
 
Em referência ao aniversariante, o presidente interino lembrou a trajetória do senador que “nasceu na roça” e chegou ao Parlamento, e aproveitou para falar da sua origem.
 
— Eu sou filho de imigrantes (…) e cheguei aonde cheguei.
 
A visita ao aniversário do senador foi rápida. Em apenas 40 minutos, Temer já retornava ao avião que o levaria para Brasília. No trajeto de helicóptero para a fazenda de Morais, em Nerópolis, conversou com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira. Ouviu do parlamentar que, dos 27 governadores, 23 estão aplaudindo a iniciativa de negociar a dívida com os estados. Temer teria dito que foi uma coisa simples de fazer.
 
— Como Dilma não fez isso antes? Não recebia o povo, podia ter tentado encaminhar as coisas simples — disse Temer, segundo Eunício.
 
Ontem à noite, em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, no programa “Preto no branco”, do Canal Brasil, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu que houve concessões ao PP para que o partido apoiasse o impeachment de Dilma na Câmara. Em troca, a legenda ganhou um espaço maior no governo Temer. Coube ao PP, por exemplo, o Ministério da Saúde, uma das pastas de maior orçamento da Esplanada.
 
— A negociação foi feita considerando o momento. Se nós formos rememorar, havia um PP, o PR e o PTB, tinha um bloquinho que estava fechado com a presidenta que hoje está afastada. Houve uma negociação, virou a noite. E o presidente do PP (senador Ciro Nogueira) e o deputado Dudu da Fonte (PP-PE) numa noite viraram o bloco inteiro — contou Padilha. — Daí porque houve essa participação tão expressiva do PP (no governo).
 
Padilha negou pressão sobre os senadores, que confirmarão ou não o afastamento de Dilma. Segundo ele, o que tem ocorrido são conversas. Para Dilma ser afastada de vez, é preciso o voto de dois terços do Senado, ou seja, de pelo menos 54 dos 81 senadores.
 
— O que eu posso dizer é o que o presidente Temer é um político de excelência, e ele tem conversado muito — disse o ministro.
 
Após ter dado a entender que defendia o fim da Lava-Jato, Padilha afirmou que a operação prestou um grande serviço ao Brasil. Ele disse que esse e outros escândalos atrapalham a imagem dos políticos, mas negou que haja dificuldades no governo Temer por isso:
 
— O governo tem mais que dois terços na Câmara, mais que dois terços no Senado, votou tudo o que queria até agora; aprovou com larga folga. Portanto, não há crise política no governo, mas eu vejo um desgaste na imagem dos partidos e dos políticos.

Pesquisa: Traíra é um desastre


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/pesquisa-traira-e-um-desastre


Quanto mais conhecido, pior!

publicado 27/06/2016
bessinha bagaço
Saiu no DCM, com informações do Estadão:


Desaprovação de Temer sobe para 70%, diz nova pesquisa Ipsos

Da coluna de José Roberto Toledo no Estadão:

A desaprovação a Michel Temer é equivalente à de Dilma Rousseff, segundo pesquisa inédita do instituto Ipsos, divulgada aqui com exclusividade: 70% desaprovam a conduta do interino, contra 75% que desaprovam a da afastada. A desaprovação dele vem crescendo, e a dela, caindo. O pico negativo de Dilma no Ipsos foi em setembro: 90% de desaprovação. O histórico de Temer foi de 61% de desaprovação em fevereiro (quando ainda era apenas vice-presidente) para 67% em maio e 70% agora. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Há uma diferença entre a avaliação da pessoa de Temer e a de seu governo. Desde que assumiu a Presidência, o interino tornou-se mais famoso: a taxa dos que não opinavam sobre ele por desconhecê-lo caiu de 33% em fevereiro para 11% agora. Isso explica em parte por que sua desaprovação cresceu, assim como é o motivo de sua aprovação ter subido de 6% para 19% no mesmo período. Em relação ao governo, porém, aconteceu o contrário.

Desde que Dilma foi afastada, a taxa dos brasileiros que não sabem opinar sobre o governo pulou de 2% para 22%. Cresceu também a proporção daqueles que julgam a gestão do País como regular (foi de 21% para 29%). Já as avaliações positivas e negativas se moveram para baixo. A taxa de ótimo e bom oscilou de 9% para 6%, enquanto a de ruim e péssimo despencou de 69% para 43%. Pode-se interpretar essa queda como um voto de confiança no governo interino ou, mais provavelmente, como uma expectativa cautelosa até que ele mostre a que veio.

Quando Dilma e Temer tomaram posse, ela como presidente e ele como vice, o movimento da opinião pública já era crítico. Em janeiro de 2015, 42% avaliavam o governo como ruim ou péssimo, e 29%, como regular. São taxas praticamente iguais às de agora. A diferença é que, em 2015, 28% diziam ser um governo ótimo e bom, contra apenas 6% agora. A perda de aprovação aconteceu sob Dilma – com vales de 4% ótimo/bom – e Temer ainda não a recuperou.

A primeira pesquisa sobre a sua gestão mostra que o interino terá de fazer algo muito positivo para se diferenciar da antecessora. O principal objetivo de Temer e seu staff é a condenação de Dilma pelo Senado e o seu afastamento definitivo. Essa condição até pode ser necessária, mas a pesquisa do Ipsos mostra que dificilmente será suficiente – ao menos do ponto de vista da opinião pública.

A taxa dos que acreditam que o rumo do País está errado não diminuiu após a posse de Temer: oscilou de 88% para 89% entre maio e junho. Os que acham o contrário – que o Brasil está indo na direção certa – eram 7% em abril, chegaram a 12% em maio e agora estão em 11%. O tamanho da mudança de opinião diante de um evento tão dramático quanto a troca de presidente é quase marginal: um ganho de apenas quatro pontos porcentuais.

GASPARI PÕE AÇÚCAR EM GOLPES - 1964 E 2016



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gaspari-poe-acucar-em-golpes-1964-e-2016



Geisel e Golbery são, enfim, santificados!


bessinha ditadura
Na foto do Bessinha, Gaspari (E), o feiticeiro, e Serra, o sacerdote
Elio Gaspari desempenhou papel não desprezível na redação do catecismo que levou ao Golpe de 2016.

Seu historialismo e a ubíqua militância na Fel-lha e no Globo, o Farol dos Piratas do Golpe, lançou a pedra fundamental de 2016 ao fazer a revisão-branda do regime militar.

Como se sabe, Gaspari fez uma barganha faustiana: obteve exclusividade para ter acesso às confidências de Geisel, Golbery e o chefe do almoxarifado, major Heitor Aquino Ferreira, secretário deles.

E se comprometeu a escrever a mais doce biografia da "ditadura".

Mas, avisou que tortura, não!

Ele condenou a tortura e santificou  os torturadores.

Essa obra revisora chegou agora a seu epílogo, o quinto volume: “A Ditadura Acabada”, da editora Intrínseca, especialista em globais..

Se, nos quatro volumes anteriores, Geisel era o Sacerdote e Golbery, o Feiticeiro, agora, finalmente, os dois são santificados.

Geisel "ganhou todas", diz o autor.

Golbery previu tudo e comandou tudo.

Os dois fizeram a "ditadura" e acabaram com ela quando bem entenderam, para restaurar a Democracia.

Foram tão sabidos que resolveram encerrar o ciclo com um bestalhão da extrema-direita,  o General Figueiredo, devidamente espinafrado no livro.

O que interessa em 2016 é que essa versão ajudou a construir o cenário para derrubar Dilma: o Golpe tem seus defeitos, mas a alternativa é pior.

Temer tem seus defeitos, mas Dilma e o lula-petismo são piores, diz o colonista na Fel-lha e no Globo.

A "ditadura", enfim recuperada por Gaspari, foi melhor que o petebo-comunismo de Jango.

É o Tribunal de Nuremberg ao contrário: Hitler sai como Sacerdote e Golbery, o Feiticeiro - mas, o Holocausto, não!

(O Brasil é de uma indigência política tão profunda que conseguiu desmoralizar a expressão "ditadura" e o que poderia ser sua correção, a "comissão da ½ verdade".)

Gaspari retoma agora sua tese central: Geisel e Golbery salvaram a Democracia ao desbaratar uma conspirata do Ministro da Guerra Silvio Frota, outro bestalhão de extrema-direita.

Tratava-se de uma de muitas escaramuças dentro do regime militar para disputar a supremacia.

Mas, Gaspari dá à intentona frotista uma dimensão que não teve.

E faz parecer que Geisel e Golbery venceram Austerlitz e Borodino.

Assim como tentou justificar a ditadura com um Golpe do Jango que só Gaspari sabe onde se escondia.

(Como se sabe, Gaspari disse no Volume Um de sua fluvial obra que Jango caiu porque gostava de pernas – de coristas e de cavalos.)

Ele exagera a alternativa para justificar o Golpe – o de 1964 e o de 2016.

Gaspari dedica esse livro a Ibrahim Sued de que foi repórter - leia "Colunismo em estado sólido, líquido e gasoso".

Lula é um parvo, na acabada ditadura.

Mal se percebe no líder sindical um fiapo de inteligência.

Roberto Marinho merece três míseras irrelevantes linhas.

E como diz  aquele navegante do Conversa Afiadafalar da BrOi sem mencionar Daniel Dantas e a ditadura sem falar em Roberto Marinho ... só o Gaspari.

Heitor Aquino, inesperadamente, passa a ter um protagonismo na "revolução" de 1964 só comparável ao da Operação Brother  Sam.

O autor não conta que o general Kruel recebeu cinco malas de dólares para trair o compadre Jango.

O autor não explica que os democratas Golbery e Heitor, quando foram expulsos do Palácio do Planalto, militaram na bem-sucedida campanha presidencial de Paulo Maluf.

Tão sabidos quanto liberais.

O autor insiste em não citar René Dreifuss, autor de um clássico - "1964 - A Conquista do Estado" -,  que descreve como Golbery foi o Goebbels do catecismo ideológico para derrubar Jango.

Gaspari, o único amigo do José Serra, diz que ele se exilou no Chile, na Bolívia e nos Estados Unidos.

Mas, se recusa a explicar como Serra, casado com uma Allende, deixou o Estádio Nacional, onde Pinochet guardava os marcados para morrer,  e apareceu na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

Gaspari passa açúcar nos Golpes.

Deve estar para escrever seu Volume VI - "2016 - O Golpe Salvador".

Em que Serra será o Sacerdote e ele, Gaspari, o Feiticeiro.

Em tempo: pena que o documentarista da “ditadura”, Amaral Neto, não esteja mais entre nós. Faria desse livro um “especial” para o horário nobre da Globo: “Acabou-se o que era doce!”

Paulo Henrique Amorim

CARINA VITRAL, DA UNE, QUER ELEIÇÕES!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Se Dilma não fosse mulher não sofreria as agressões que sofre


VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE










A confissão da senadora golpista. Por Paulo Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-confissao-da-senadora-golpista-por-paulo-nogueira/


por : 


Não foi pedalada
Não foi pedalada
É uma confissão que, em circunstâncias normais, seria classificada como estarrecedora. Mas, no Brasil deste inverno golpista, ela passa quase que despercebida.
A senadora Rose de Freitas, líder do governo no Congresso, admitiu numa entrevista que o afastamento de Dilma nada tem a ver com pedalada. “Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada.”
Ela não falou de orelha. Tem conhecimento específico. “Eu estudo isso. Faço parte da Comissão do Orçamento.”
Machado de Assis escreveu que o pior pecado depois do pecado é a publicação do pecado. A confissão de Rose é exatamente isso: a publicação do pecado.
O impeachment é uma farsa. Um circo. Um crime.
Um golpe.
O que as futuras gerações dirão sobre o que está ocorrendo? Como jovens brasileiras e brasileiros lidarão com a vergonha suprema do impeachment? Como vão encarar um capítulo da história tão baixo, tão cínico, tão mentiroso?
O PSDB pagou 45 000 reais a Janaína Paschoal para produzir qualquer coisa que derrubasse Dilma. Não importava que essa coisa fosse inventada: as pedaladas.
A origem da sujeira está aí.
Soam agora ainda mais patéticas as cabeçadas desvairadas de Janaína num vídeo em que ela parecia a garota possuída pelo demônio de O Exorcista, sob o olhar bovino de seu cúmplice Hélio Bicudo. E o que dizer da intimação da ministra Rosa Weber a Dilma para que se explicasse sobre o uso da palavra golpe?
Você pode se defender de uma acusação quando tem alguma chance de desbaratá-la. Mas como se defender de uma mentira que os acusadores sabem ser mentira?
Esta é a situação de Dilma.
É um pesadelo que remete aos julgamentos de Moscou nos anos 1930. Sob o comando de Stálin, bolcheviques dedicados foram ao tribunal sob acusações infames de traição à causa à qual dedicaram a vida.
Era tudo mentira, mas isso não importava: os vereditos estavam prontos antes que o processo se iniciasse.
Os responsáveis pelo impeachment estão usando o mesmo método estalinista. A culpa está determinada mesmo que o condenado seja inocente.
Hoje, essa aberração é vista como normal num país que sofreu uma lobotomia de plutocratas predadores.
Mas não é. É uma aberração mesmo. E assim o episódio será visto no futuro.
A mesma confissão fora feita pelo ministro Gilmar Mendes numa visita à Suécia. Lá, a um jornalista do Cafezinho, Gilmar disse que era irrelevante se Dilma tinha ou não pedalado.
É estalinismo. Em Moscou também não importava se o acusado tinha ou não cometido o crime.
É pior ainda: sob Stálin, ao contrário do que ocorre hoje no Brasil, ninguém admitia que a acusação eram mentirosa.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.