quinta-feira, 16 de junho de 2016

Machado diz que vai provar encontro com Temer na Base Aérea de Brasília



Ex-presidente da Transpetro disse em delação que Temer pediu dinheiro para a campanha de Gabriel Chalita em 2012 


NONATO VIEGA




Sérgio Machado ex presidente da Transpetro (Foto: Divulgação/Transpetro)


O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirma que provará ter mantido encontro com o presidente interino, Michel Temer, na Base Aérea de Brasília em 2012. A interlocutores, Machado disse que buscará registros, testemunhas e, se necessário for, pedirá à Justiça a quebra de sigilo telefônico para fins de localização com o objetivo de provar que ele e Temer estiveram juntos na Base Aérea de Brasília. Machado disse em sua delação premiada que Temer, no tal encontro, pedira dinheiro para a campanha de Gabriel Chalita, que disputava a prefeitura de São Paulo. Machado disse, então, que, após pedido de Temer, providenciou R$ 1,5 milhão para Chalita por meio de uma doação da construtora Queiroz Galvão.


O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou, em entrevista coletiva, que Temer e Machado mantiveram o tal encontro. Temer, por meio de nota, afirmou na quarta-feira (15) que mantinha “relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade com Sérgio Machado”. Nesta quinta-feira (16), Temer afirmou que a manifestação de Machado (delação) era “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa”.

No final da tarde desta quinta-feira, Machado, por meio de nota, reafirmou ter dito só a verdade em sua delação premiada.


Machado diz que Temer voltou à presidência do PMDB para controlar o destino de doações


FONTE:
http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2016/06/machado-diz-que-vai-provar-encontro-com-temer-na-base-aerea-de-brasilia.html

                            

Medina derrota líder do ranking Matt Wilkinson e é bicampeão nas Ilhas Fiji




MUNDIAL DE SURFE



Por
Tavarua, Ilhas Fiji



Matt Wilkinson pode até ter garantido a liderança do ranking mundial, mas Gabriel Medina provou que é o verdadeiro rei nos tubos perfeitos de Cloudbreak, nas Ilhas Fiji. O mar subiu nesta quinta-feira, o maior dia da janela, e as ondas pesadas e tubulares chegaram a 3m, deixando as condições extremas para a final da quinta de 11 etapas do Circuito Mundial. Campeão do evento em 2014, vitória importante na corrida pelo inédito título do Brasil no surfe naquele ano, Medina conquistou o bicampeonato em grande estilo. Deixou o rival de altíssimo calibre em combinação na final, vencendo Wilko em um massacre, por 15.60 a 6.34. Na semifinal, o fenômeno de Maresias desbancou o americano onze vezes campeão mundial Kelly Slater.


+ Medina e Slater tiram 10 e avançam às quartas; Mineirinho na repescagem

+ Wiggolly traça estratégia pela 1ª vitória na elite

+ Medina se defende em polêmica de onda com Jordy: "Nós dois erramos"

+ Confira o ranking da temporada de 2016


Medina deixa Wilko em combinação na final
Matt Wilkinson e Medina sofreram com a força do mar no início. Encontrar uma posição no line-up era uma missão quase impossível em condições desafiadoras, com um festival de vacas nos primeiros minutos. As notas eram baixas, porém, Medina sabia que uma boa série iria aparecer no horizonte. Não se deixou levar pela pressão e aguardou o momento para atacar. Com a prioridade, ele entrou em uma esquerda, desapareceu no tubo e acelerou para sair com segurança. Ele ainda decolou em um aéreo alley oop, tocou na água com as costas, mas se reergueu e finalizou com estilo. O 7.33 o colocou na liderança, superando o rival por 8.90 a 6.34.

Wilko reagiu e decidiu investir em uma bomba, mas não completou e levou outra vaca. Medina cresceu diante do australiano, pegou uma onda pesadíssima, entubou e ainda encaixou manobras para ganhar nota 8.27 e se isolar na ponta, com 15.60, deixando Wilkinson em combinação. A onda foi tão forte que arrebentou a cordinha da prancha do local de Maresias. Bem perto dali, na água, o pai e treinador de Gabriel, Charles Saldanha, apareceu rapidamente para dar ao filho o equipamento reserva. Medina ameaçou entrar em uma onda em seguida, mas decidiu esperar por uma oportunidade melhor. Enquanto isso, Matt precisava lutar contra o tempo. A cinco minutos para o fim, ele ainda precisava de combinação de notas. O panorama se manteve até o fim. O mar estava perigoso, e Wilko resolveu não arriscar. Medina ainda ameaçou entrar em uma, mas desistiu. A vitória já estava sacramentada.

Com a classificação às quartas de final, Matt manteve a liderança do ranking e irá vestir a lycra amarela de número um na sexta etapa desta temporada, em Jeffreys Bay, na África do Sul, de 6 a 17 de julho. O único que poderia assumir a ponta seria John John Florence, em terceiro lugar do ranking, porém, ele precisava de um tropeço de Wilko até o round 4 em Fiji. O havaiano acabou sendo eliminado pelo aussie nas quartas e se despediu em quinto lugar.


QUARTAS DE FINAL EM FIJI

1. Gabriel Medina (BRA) 10.86 x Adriano de Souza (BRA) 8.33
2. Kelly Slater (EUA) 18.70 x Wiggolly Dantas (BRA) 9.40
3. Mick Fanning (AUS) 13.40 x Adrian Buchan (AUS) 14.60 
4. Matt Wilikinson (AUS) 14.63 x John John Florence (HAV) 10.93


SEMIFINAIS

1: Gabriel Medina (BRA) 14.67 x Kelly Slater (EUA) 12.03
2: Adrian Buchan (AUS) 12.00 x Matt Wilkinson (AUS) 13.33 


FINAL

1: Gabriel Medina (BRA) 15.60 x Matt Wilkinson (AUS) 6.34


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/06/medina-derrota-lider-do-ranking-matt-wilkinson-e-e-bicampeao-nas-ilhas-fiji.html

Machado rebate Temer e reitera informações de delação premiada



FONTE:


Jornal GGN - O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, reiterou as informações dadas aos investigadores e afirmou que o presidente interino, Michel Temer (PMDB-SP), sabia da origem dos recursos utilizados para o financiamento da campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012.
O pronunciamento foi feito depois que Temer classificou as declarações de Machado como "mentirosas" e "criminosas". Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ex-presidente da Transpetro disse que, ao assinar o termo de delação premiada, se comprometeu a falar tudo o que sabia.

Da Folha de São Paulo
Gabriel Mascarenhas

Ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato, Sérgio Machado rebateu as acusações do presidente interino, Michel Temer, que, em pronunciamento nesta quinta-feira (16), classificou as afirmações de Machado como "mentirosas" e "criminosas".
O ex-comandante da estatal disse em depoimento que, no ano de 2012, Temer o procurou para pedir "recursos ilícitos" em forma de doação eleitoral para o então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita.
De acordo com Machado, a seu pedido, a Queiroz Galvão, uma das prestadoras de serviço da Transpetro, doou R$ 1,5 milhão ao diretório nacional do PMDB, que o repassou à campanha de Chalita.
Em nota oficial enviada por sua assessoria de imprensa, Machado reiterou as declarações dadas aos investigadores e lembrou que, ao assinar o temo de delação premiada, se comprometeu a relatar tudo o que sabia.
"Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso", afirmou.
Em outro trecho do comunicado, ele repetiu a versão contada em seus depoimentos e rechaçou a possibilidade de o presidente interino não ter conhecimento sobre a origem do dinheiro que teria abastecido a campanha do candidato peemedebista ao Palácio dos Bandeirantes.
"O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora", argumentou Machado.
Veja a íntegra da nota de Machado:
*
Sobre o pronunciamento feito hoje pelo Presidente Interino Michel Temer, reafirmo que:
1) Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso
2) Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer: um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras
3) Naquele mesmo mês, estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nos reunimos numa sala reservada
4) Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita
5) O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da TRANSPETRO, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora
6) Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a TRANSPETRO, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB
7) É fato que nunca estive com Chalita

Sérgio Machado responde a Temer e afirma que disse a verdade



LAVA-JATO



Reprodução

Sérgio Machado delatou, gravou e... pelo visto não vai ficar quieto.

Machado resolveu responder ao pronunciamento de Michel Temer que, hoje cedo, disse que as acusações relatadas pelo ex-presidente da Transpetro em sua delação são "levianas", "mentirosas" e "criminosa". ("Não deixarei passar em branco essas acusações levianas”).
Machado vai divulgar uma nota oficial em que reafirma tudo o que delatou. "Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade", diz Machado logo na abertura da nota.



Eis a nota:

"1) Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso;

2) Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer: um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras;

3) Naquele mesmo mês, estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nos reunimos numa sala reservada;

4) Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita;

5) O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora;

6) Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB ;

7) É fato que nunca estive com Chalita".

A primeira providência agora é provar se os dois se encontraram em algum dia de setembro na Base Aérea. Isso não prova nada do que Machado relata, ressalte-se, mas é um começo de investigação.


FONTE:
http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/sergio-machado-responde-temer-e-afirma-disse-que-disse-verdade.html

ALVES CAIU. FALTA O TEMER


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/alves-caiu-falta-o-temer



O que vale para um vale para o outro


publicado 16/06/2016
HenriqueAlves.png
Créditos: xuadoagreste.com.br
No Portal G1:
Citado em delação, ministro Henrique Alves pede demissão do Turismo

Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto.

Em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente da Transpetro relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.

Em pouco mais de um mês de governo Michel Temer, esta é a terceira demissão de ministros em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato. Antes de Alves, haviam sido demitidos os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

(...)

Na tarde desta quinta, relataram assessores palacianos, Henrique Alves telefonou para o presidente em exercício para comunicar sua decisão de deixar o comando do Ministério do Turismo. Na conversa, contaram interlocutores de Temer, o ministro informou que enviaria ao longo do dia uma carta oficializando seu pedido de demissão.

Jandira repudia e processa Sérgio Machado


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/jandira-repudia-sergio-machado

Se ele roubou, que responda por seus atos
publicado 16/06/2016
jandira.jpg
Conversa Afiada reproduz nota da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ):
Sobre o conteúdo do depoimento do Sr. Sérgio Machado, amplamente divulgado hoje, informo que:
1. Nunca neguei que estive em algumas ocasiões com o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Foram encontros públicos, reuniões do setor da indústria naval, inaugurações, episódios vinculados aos mais de 30 anos de luta em apoio e soerguimento do setor naval e defesa de seus trabalhadores;
2. Todas as doações recebidas em minhas campanhas eleitorais foram lícitas, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral;
3. Nunca conheci ou participei de qualquer conduta, ou esquema criminoso envolvendo a Transpetro e jamais aceitaria doações se pudesse supor serem de origem ilícita;
4. Repudio a tentativa de criminalizar as doações feitas segundo as leis à época vigentes, portanto legais e públicas e qualquer tentativa de vincular meu nome ao recebimento de propina;
5. O autor de tais afirmações será criminalmente processado por calúnia e difamação;
6. Se Sérgio Machado reconhece e participou de esquema de corrupção que o beneficiou, que responda por seus atos.

Tá todo mundo lá. Menos a Dilma e o Lula!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/brito-machado-pega-todo-mundo-menos-lula-e-dilma



Brito: cai o circo da hipocrisia!


publicado 16/06/2016
bessinha heráclito.jpg
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

Cai o circo da hipocrisia. Todo mundo lá. Menos Dilma e e Lula, não é?

Não há muito o que dizer depois da divulgação do depoimento de Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro.
A fábrica de salsichas de política real foi aberta e viu-se a massa que mistura o são e o nojento na formação da pasta que a compõe.
Há de tudo ali: dinheiro que serviu para o enriquecimento pessoal, recursos que serviram para comprar apoio do outros políticos, verbas para campanhas eleitorais milionárias e trocados para campanhas modestas, num cenário de mercantilização das eleições fez centenas de milhares de reais serem quantias modestas.
Há a corrupção histórica, própria dos canalhas e é a corrupção inevitável feita por um sistema eleitoral em que é – ou era – “legal” que um candidato pudesse receber milhares ou milhões de reais de uma empresa.
Ainda não é o pior, porque o pior está por vir.
Abriu-se a caixa de Pandora e a vintena da lista de Machado não é nada perto do que, se o fizerem, do rol que sairá das delação das empreiteiras.
Mas já coloca Michel Temer na situação de explicar, aos gaguejos, que não pediu e, adiante, ser desmentido com a prova do encontro com Machado. Tanto que que saiu pela tangente, dizendo que não pediu doações ilegais. Ilegais.
Renan, Sarney, Jucá, os sócios “beneméritos” da lista, ganhavam mesada. Os “esquerdistas” ganhavam uma “merreca”, na forma de doação. “Os políticos sabiam que o dinheiro vinha de empresas que prestavam serviços à Transpetro”, diz Machado para justificar colocar todos no mesmo saco.
Aécio sai com trechos da delação colados em sua testa, pela farta distribuição de dinheiro a seus aliados e a “bolada” destinada a ele, pessoalmente, vinda daqui e do exterior.
Mas há dois nomes importantes.
Não por estarem na lista, mas por não estarem citados em momento algum.
Nomes que eram, diretamente, os responsáveis por manter Sérgio Machado no cargo, ainda que indicado pelo PMDB.
São exatamente Lula e Dilma.
Apontados como vilões, são dos poucos a quem, mesmo os delatores mais dispostos a tudo para salvar a pele, não apontam o recebimento de vantagem em dinheiros.
Em tempo: Bessinha localizou R$ 500 mil do Sergio Machado na rotunda biografia desse gigante do Parlamento, o socialista Heráclito Fortes!
PHA

PARA OLHAR O SUPREMO NO OLHO



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/para-olhar-o-supremo-no-olho


Se não for assim, o Senado cassa o Gilmar rapidinho



Para olhar o<BR>Supremo no olho

O TEMER TAMBÉM NÃO VEM AO CASO, DR. MORO?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Ele e a Globo diziam que só quem roubava era o...

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK ACIMA

Temer: presidente para distribuir o rachuncho



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/temer-foi-presidente-para-distribuir-o-rachuncho



Foi ou é?



publicado 16/06/2016
temer geddel.jpg
Com Geddelzinho Malvadeza, ou Geddel Vai às Compras, segundo
ACM (Crédito: Fotos Públicas)
Na Fel-lha:
“Na delação, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, afirmou ainda que Temer voltou ao comando do PMDB depois de ficar insatisfeito com a divisão de doações. Ele disse que o PT acertou uma doação de R$ 40 milhões da JBS para o PMDB no Senado, nas eleições de 2014. A tratativa teria irritado peemedebistas na Câmara.“

Foi presidente para distribuir o rachuncho ou ainda é?
PHA

ELEIÇÕES OU O CAOS!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


E os corruptos todos na cadeia!

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

“OCULTO E EM SEGREDO DE JUSTIÇA”! QUÁ, QUÁ QUÁ !



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/201coculto-e-em-segredo-de-justica201d-qua-qua-qua


Jânio: por que esse ressentimento do Janot ?



publicado 16/06/2016
900 procedimento oculto.png
Entre as instituições irremediavelmente desmoralizadas pelo Golpe, o Ministério Público Federal do Janot ocupa lugar de reluzente destaque.
Ele segurou o Aecim em Furnas o quanto pode.
E só mandou processá-lo, para, no dia seguinte, mandar encarcerar  o Lula.
Manteve o Cunha na presidência da Câmara até que o Cunha aprovasse o impeachment.
Perdida a serventia, até o PiG jogou o Cunha na latrina.
O Ministério Público vazou que ele ia pedir a cadeia do Renan.
Ficou solarmente claro que os vazadores eram do Ministerio Publico !
Então, o Janot, severo, disciplinador, implacável, sempre sóbrio mandou a PF do Daiello (quá, quá, quá !) investigar o vazamento.
Depois, ele pediu ao Ministro Teori que mandasse prender o Renan.
O Teori o desmoralizou publicamente: não ia prender com as provas apresentadas.
Agora, tem a vazação do Machado, que levará, inevitavelmente, à deposição do Traira – esseadministra(va) rachunchos
O mais grotesco é que a Fel-lha publicou online a íntegra do depoimento do Machado.
E aparece lá, na segunda página:
“PROCEDIMENTO OCULTO E EM SEGREDO DE JUSTIÇA”
Quá, quá, quá !
E o Janot não pede pra sair…



QUANDO O STF VOTA IMPEACHMENT DE TEMER?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/quando-o-stf-vota-impeachment-de-temer


Basta botar para votar...


publicado 16/06/2016
gilmar bessinha.jpeg
O amigo navegante se lembra da corajosa decisão do Ministro Marco Aurelio Mello de considerar que a Câmara deveria, sim, votar o impeachment de Temer, tal como fez com o da Dilma, naquela noite dos horrores 
A decisão, agora, cabe ao Presidente Lewandowski: mandar votar a decisão de Marco Aurélio.
Diante das irrefutáveis provas de que Temer recebeu propina – segundo a planilha do Machado - e sabia que se tratava de descarada roubalheira - nada mais sensato do que promover o impeachment do Traíra.
 Num domingo, também…
 E assim como traíram Cunha, quem sabe não traem Temer, para salvar a pele?
 Em tempo: quantos Mello há no Supremo?
 PHA

O xadrez dos homens santos e das eleições gerais



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-dos-homens-santos-e-das-eleicoes-gerais






Fato 1 – a lambança de Sérgio Machado


A política sempre comportou uma enorme dose de hipocrisia, com discursos reiterados prometendo o bem comum e, por trás, os acordos espúrios, os financiamentos de campanha, o enriquecimento pessoal.
Vários políticos corruptos ou meramente suspeitos foram tolerados em nome da hipocrisia e do pragmatismo.
Hipocrisia é o ato de disfarçar o que se sabe, escondendo-se no álibi de uma falsa ignorância. Quando a corrupção política é escancarada, exibida publicamente em todos os veículos de mídia e das redes sociais, ignorar, que há de?
É o que ocorre com a delação de Sérgio Machado e filhos, um documento arrasador sobre o centro do poder, começando pelo interino Michel Temer.
Nenhuma pessoa minimamente informada tinha dúvidas acerca do passado e do presente de Temer. No depoimento de Machado, ele aparece na Base Aérea de Brasília negociando R$ 1,5 milhão em favor da campanha de Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo.
Esse ato de desprendimento é apenas a gazua abrindo a porta principal: dificilmente a renda de Temer conseguiria justificar o patrimônio acumulado em um período em que foi exclusivamente político. As ligações com o grupo Libra, com coronéis da reserva da Polícia Militar, já são de domínio público.
Escancarada sua biografia, é possível esconder o cadáver na sala de visita e fingir que ninguém morreu?
Difícil. Temer chefia um grupo onde despontam figuras notórias, como Gedel Viera Lima, Eliseu Padilha, Moreira Franco. Abaixo deles, um Ministério com a maior capivara da história da República.
É um grupo sequioso de poder, avançando sobre todos os espaços públicos com uma gana de quem quer viver intensamente o presente, sabendo que o futuro é incerto.
Pergunto: dá para ignorar? É evidente que não.
Cada vez mais o Supremo será chamado a assumir um papel a que vem se recusando sistematicamente: o de anteparo à voracidade do governo interino que, sem a legitimidade do cargo e, agora, com as chagas expostas, pretende desmontes irreversíveis nas políticas públicas.
Afinal, no altar da política, são  homens santos, que vivem com um terço no bolso.

Fato 2 – os avanços de uma Justiça errática

A espantosa falta de visão macro política dos principais agentes da Lava Jato – do Procurador Geral Rodrigo Janot ao Ministro do Supremo Teori Zavaski – logrou o feito de entregar o país a um bando. Esse bando aboletou-se no Executivo, controla a Câmara e tem ascendência sobre o Senado.
Agora, finalmente investe-se sobre o bando de forma desconjuntada, sem respeitar sequer a coerência. Janot demonstra uma indignação extemporânea contra o vazamento do pedido de prisão de senadores, após quase dois anos de uma enxurrada de vazamentos, período no qual não houve sequer um gesto de condenação de sua parte.
Teori aplica dois pesos e duas medidas em suas decisões similares. Qual a razão para ter autorizado a prisão do ex-senador Delcídio do Amaral e ter recusado o pedido de prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney?
Nem estou entrando no mérito da questão, se deviam ou não ser presos, se podiam ou não. Mas são duas situações idênticas que receberam tratamento distinto.
A lógica diria que foi devido às consequências muito mais drásticas, com a eventual prisão do presidente do Senado, de um Ministro de Estado e de um ex-presidente. Mas um Ministro do Supremo tem a liberdade de definir a conveniência ou não das medidas tomadas? E se tem, qual a razão para ter permitido o avanço do impeachment, demorando em se definir sobre Eduardo Cunha, deixando o país ficasse refém de uma horda bárbara?
Nas delações de Machado aparece pela enésima vez a Bauruense, a prestadora de serviços e grande lavanderia que abastecia as contas de Aécio com as propinas da Transpetro e de Furnas. Sabia-se desse envolvimento desde as delações pioneiras de Alberto Yousseff. E, no entanto, deixou-se Aécio livre e solto para ser um dos protagonistas do impeachment da presidente.
Daqui para a frente haverá uma torcida cada vez maior para que Janot e Teori levem a cabo a rodada final desses doze trabalhos de Hércules. Mas que não os submetam a nenhum teste de coerência, porque imediatamente acenderia uma luz vermelha.

Fato 3 – o avanço das eleições gerais

Aí se entra nos impasses políticos do momento.
Cada vez mais crescerá a proposta de antecipação de eleições gerais – para presidente, Câmara e Senado – da mesma maneira que crescerão as pressões da Lava Jato sobre o mundo político.
Não há a menor possibilidade de antecipar apenas as eleições para Presidente, com a Câmara tomada pelas hordas bárbaras. Seria manter qualquer presidente eleito refém do submundo da política.
O ideal seria uma reforma política seguida de eleições gerais.
Mas quem colocará o guizo no gato? O que convencerá deputados e senadores da urgência de aprovar uma reforma política e, em seguida, encaminhar a proposta de eleições antecipadas?
Por outro lado, tende a crescer a possibilidade de uma derrubada do impeachment. Aos poucos mercado, mídia e Judiciário caíram na real de que tentativa de dar sobrevida política ao interino é uma temeridade.
Como se viu ontem na Câmara, ele não tem autoridade para impor reformas drásticas, não tem pulso para frear as demandas corporativas, e tem ficha suja.
Alguém acha possível a Henrique Meirelles e companhia avançar em qualquer medida drástica, tendo como anteparo um esquema barra pesada, como o que sustenta Temer?
Os próximos meses serão de embates duros, com todos os atores posicionados: PGR e Teori avançando sobre os réus; o movimento crescente de apoio às eleições gerais; a mídia tendo de se curvar à realidade e às pressões de seus leitores. E, no Congresso, parlamentares tentando se agarrar com unhas e dentes às suas prerrogativas de parlamentares.
A campanha pelas eleições gerais poderá ser tão ampla quanto a das diretas nos anos 80. Principalmente se a Lava Jato de Curitiba lograr o objetivo que persegue desde que iniciou: a inabilitação política de Lula.


Conhecendo os senadores por trás do impeachment: PSDB-DEM



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/conhecendo-os-senadores-por-tras-do-impeachment-psdb-dem




Tem senador ficha suja, com mandato cassado, que cometeu pedalada fiscal e acusado de receber dinheiro ilegal

Jornal GGN – Na primeira matéria dessa série, foi dado a conhecer a ficha pública dos parlamentares do PMDB que são titulares da comissão de impeachment do Senado. Nessa segunda reportagem, coloca-se em evidência as fichas dos quatro políticos que representam o bloco parlamentar da oposição PSDB-DEM-PV na comissão, com destaque para o relator do processo Antonio Anastasia. O mineiro natural de Belo Horizonte é acusado de ter editado quase mil decretos de suplementação orçamentária (vulgo pedaladas) quando governador do estado de Minas Gerais. 
Na lista a seguir, a vida pública dos senadores Ronaldo Caiado, Cássio Cunha Lima e Aloysio Nunes, esse último apontado em 2013 por empresários envolvidos no cartel do metrô de SP de ser um dos intermediadores do "propinoduto tucano".

Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Os primeiros cargos públicos do advogado e professor universitário foram assumidos durante o governo de Hélio Garcia, em Minas Gerais, quando exerceu as funções de secretário-adjunto de Planejamento e Coordenador Geral, secretário estadual de Cultura, secretário estadual de Recursos Humanos e Administração e presidente da Fundação João Pinheiro. Depois tornou-se vice-governador em 2006 na chapa de Aécio Neves. Em 2010 é chamado pelo PSDB para concorrer à eleição como governador. Ganha no primeiro turno, mas deixa mandato antes de cumprir os quatro anos para ajudar na construção do plano de governo de Aécio Neves à presidência da República. Paralelo ao trabalho concorre à candidatura para o Senado ganhando no pleito de 2014.   
Hoje, no Congresso, Anastasia responde pela relatoria do processo de investigação contra Dilma na comissão especial do Senado. Durante uma sessão realizada em maio o senador recomendou no relatório de 126 páginas que os parlamentares devem processar a presidenta, concluindo que as denúncias contra a executiva são plausíveis e apontam para irresponsabilidade na execução da política fiscal. O relator também usou a sessão para criticar a narrativa do golpe, debatido pela defesa de Dilma. "O impeachment dialoga com a soberania popular, mediante arranjo sábio entre as instâncias políticas e jurídicas do país", justificou Anastasia.
Chama atenção, entretanto, no seu histórico de gestão no estado de Minas Gerais, as pedaladas fiscais cometidas entre 2011 e 2014. Segundo informações levantadas por deputados mineiros petistas, e retiradas de documentos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, o ex-governador editou 972 decretos de suplementação orçamentária, ou seja, quase mil pedaladas. E, somados, os governos de Aécio Neves e Anastasia devem R$ 16 bilhões para a saúde e educação de Minas Gerais.
O senador não possui hoje nenhuma ocorrência na Justiça ou em tribunais de contas, mas seu nome rolou na Lava Jato. Em novembro de 2014 o policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira disse aos investigadores da operação que Anastasia teria recebido um montante de R$ 1 milhão, a mando do doleiro Alberto Youssef. No depoimento, Jayme, conhecido também como "Careca", cita o nome de outros políticos que receberam dinheiro: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Luiz Argolo (SD-BA).
A denúncia contra Anastasia motivou a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal, por conta do direito a foro privilegiado do parlamentar, mas que foi arquivado em fevereiro de 2016 pelo ministro Teori Zavascki por falta de indícios que justificassem a continuidade das investigações. Um mês antes o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também havia recomendado o arquivamento pelos mesmos motivos.

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
O senador foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro, fez parte da guerrilha armada na Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos Mariguella e esteve presente no famoso assalto ao trem pagador, na antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, em agosto de 1968. O roubo lhe rendeu um pedido de prisão preventiva levando-o a fugir do país com passaporte falso. Morou em Paris durante a clandestinidade tornando-se lá um representante da ALN no exterior. Em 1979 regressou para o Brasil por obra da Lei de Anistia, filiando-se ao PMDB. De 1983 a 1991 exerceu mandato de deputado estadual de São Paulo; de 1991 a 1994, de vice-governador do Estado. Em 1992 tentou ser prefeito de São Paulo, mas não conseguiu. De 1995 a 2007 foi deputado federal. Em 1997 trocou de partido se filiando ao PSDB. De 1999 a 2002 deixa de ser deputado para ser ministro de FHC, como secretario-geral da Presidência e Ministro da Justiça. Nos governos Serra e Kassab Aloysio foi secretário municipal de São Paulo, além de secretário da Casa Civil quando Serra foi governador do Estado. Em 2010 foi, finalmente, eleito senador pelo PSDB.
Um ponto que chama atenção na história do parlamentar é sua estreita relação política e pessoal com Paulo Vieira de Souza, ex-presidente da Dersa conhecido como Paulo Preto. Em 2010 Preto se tornou um nome conhecido na imprensa após acusação de ter desaparecido com quatro milhões de reais de suposto "caixa 2" da campanha de Serra. Numa reportagem da IstoÉ, publicada em 2010, um dos coordenadores das campanhas de Serra e Geraldo Alckmin em 2006 afirmou que o elo principal de Paulo Preto com o PSDB era Aloysio Nunes. Preto também trabalhou como interlocutor da campanha dele ao governo do Estado de São Paulo e sua família chegou a emprestar dinheiro para o senador comprar um apartamento.
Em 2013 o nome de Aloysio foi citado em meio às apurações do cartel do metrô de SP. Durante depoimentos do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirmou ter documentos que comprovavam um esquema de corrupção para abastecer caixa 2 do PSDB e do DEM, mencionando Aloysio Nunes e os então secretários estaduais José Anibal, Jurandir Fernandes e Rodrigo Garcia, todos supostamente envolvidos na Procint Projetos e Consultoria Internacional, empresa do lobista Arthur Teixeira apontado como um intermediador entre as propinas e os agentes públicos. A Polícia Federal conseguiu também outra prova do possível envolvimento do senador no esquema, que acabou ganhando o nome de “propinoduto tucano”, que foi a cópia de um e-mail, datado de setembro de 2006, de uma conversa entre o lobista da multinacional francesa Alstom, Jorge Fegali Neto e Aloysio Nunes. Na mensagem, Fegali dava ao então coordenador de campanha de José Serra para o governo do Estado sugestões de como o governo estadual deveria atuar no setor metroferroviário. Em junho de 2014 o ministro do Supremo, Marco Aurélio de Mello, decidiu excluir o nome do senador das investigações do cartel do metrô.
Em setembro de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF um pedido para investigar o senador a partir de um depoimento de delação premiada que o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, deu para a Operação Lava Jato. Segundo ele Aloysio teria recebido duas doações da empreiteira em 2010, uma parcela de R$ 300 mil e outra de R$ 200 mil. O problema estaria na última parcela que teria sido direcionada para um caixa 2. O ministro Teori Zavascki autorizou a abertura de um inquérito contra Aloysio. Em seguida, o pedido de investigação contra o senador foi redistribuído dentro do STF, não como uma investigação ligada à Lava Jato, mas sim como um possível crime eleitoral.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Dentre os cargos relevantes que o atual líder do PSDB no Senado já assumiu desde o início de sua vida pública estão três mandatos como prefeito de Campina Grande (PB), entre os anos de 1989 e 2004, e de deputado federal por outros dois mandatos (1987-1991/ 1995-1999), cargos que ocupou pelo PMDB. O parlamentar também foi assessor especial da prefeitura de Campina Grande (1983-1986) e chefe da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, de 1992 a 1994.
Cássio também foi governador da Paraíba pelo PSDB por duas vezes, com mandato cassado em 2009 no Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder econômico. O crime quase o impediu de se candidatar para o Senado em 2010, por conta da Lei da Ficha Limpa. Cunha Lima recorreu se valendo da decisão do Supremo de só aplicar a nova Lei da Ficha Limpa a partir das eleições de 2012.
O político tem hoje o registro de sete ocorrências na justiça, seis em tribunais da Paraíba e um inquérito (3404) no Supremo Tribunal Federal, neste último é investigado por crimes contra a ordem tributária e formação de quadrilha, num processo que corre sob segredo de Justiça.
Operação Concord. Em 2006 a Polícia Federal invadiu um apartamento no Edifício Concord, em João Pessoa, onde funcionava uma espécie de central de caixa 2 montado para sua campanha de reeleição do governador. O escritório era do locador de carros e produtor de cachaça Olavo Cruz Lira, amigo de Cássio conhecido também como Olavinho. No local, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral encontraram vários recibos pagos de contas de luz, água e telefone de eleitores de Cássio. Quando Cruz Lira soube da chegada dos agentes jogou por uma das janelas do prédio R$ 304 mil em dinheiro vivo, para se livrar do flagrante, por isso o caso ficou conhecido como “o escândalo do dinheiro voador”. Apesar da tentativa de se desfazer de todas as provas, além dos recibos, a polícia conseguiu aprender R$ 108 mil no escritório e junto com o material tinha até título de eleitor e uma pistola tcheca CZ-83, calibre nove milímetros.
Essa ação tramita hoje no STF, em segredo de justiça. A relatora da peça é a ministra Rosa Weber que em dezembro de 2012 acionou Sérgio Moro, que já atuou como juiz instrutor no Caso Concord, pedindo providências para acelerar o processo.
Em maio de 2005 Cássio instituiu um programa de incentivo ao futebol chamado Gol de Placa, com o objetivo da iniciativa era beneficiar os oito clubes que disputavam o Campeonato Paraibano de Futebol com R$ 1,3 milhão naquele ano. O dinheiro viria do patrocínio da iniciativa privada que em troca ganharia isenção fiscal no ICMS. Os autores do programa também prometiam que parte dos recursos seria usado para pagar aulas de futebol, recreação e palestras nas redes públicas Estaduais e Municipais.
Em julho de 2009 a Procuradoria Geral do Estado da Paraíba entrou com uma ação por improbidade administrativa contra o já ex-governador Cássio Cunha Lima e o ex-secretário de Estado da Receita Milton Gomes Soares referente ao programa Gol de Placa. A alegação da PGE foi de que o programa começou a entrar em vigor antes do que previa a lei e, ainda, que não atingiu os objetivos prometidos ferindo frontalmente a Lei Orçamentária Anual do estado. A ação chegou a ser anulada após desistência do autor, mas o Ministério Público conseguiu reverter a decisão e o Tribunal de Justiça da Paraíba (Comarca de João Pessoa) determinou a continuidade da ação em primeira instância, tramitando desde 2014.
O senador é também acusado de nepotismo. Ele foi o principal cabo eleitoral de Romero Rodrigues (PSDB), prefeito de Campina Grande desde 2013. No primeiro ano de mandato Rodrigues contratou a sogra do parlamentar, Iolanda Alves de Azevedo, como assessora especial do gabinete do prefeito, a namorada de Cunha Lima, Jacilene Azevedo na Câmara de Vereadores da cidade e também o cunhado, Jackson Azevedo para o cargo de supervisor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Ronaldo Caiado (DEM-GO)
O médico, ligado à elite agrária do estado de Goiás, começou a vida pública como presidente da União Democrática Ruralista (1986 a 1989). Tentou sem êxito a cadeira na presidência da República nas eleições de 1989. Em 1990 conseguiu eleger-se deputado federal de Goiás, ainda pelo PSD. No ano seguinte filiou-se ao PFL (hoje DEM). Caiado tentou ainda ser governador de Goiás, em 1994, mas também não obteve votação suficiente. Manteve-se deputado federal nas legislações seguintes, isso é 1998, 2002, 2006 e 2010. Em 20104 ganhou a disputa para ocupar uma cadeira no Senado.
Nos registros disponíveis para serem acessados pela internet não há nenhuma ocorrência contra o senador, mas em julho de 2009 o Ministério Público do Estado de Goiás pediu a cassação quando Caiado era deputado federal. O parlamentar foi acusado pela Procuradoria Eleitoral de captação e uso ilícito de recursos da campanha eleitoral de 2006. Naquele ano a justiça já tinha questionado o dinheiro de campanha do ex-deputado, porém o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás o absolveu porque as provas contra Caiado seriam "frágeis". Não contente com a decisão um procurador do TRE-GO reabriu o caso, porém foi considerado improcedente e arquivado. 
Em 2014 a organização Repórter Brasil apontou provas do envolvimento da família de Caiado na lista suja do trabalho escravo. Segundo matéria divulgada na época, o tio do então deputado federal, o pecuarista Antônio Ramos Caiado Filho, aparecia entre 91 incluídos pelo Ministério do Trabalho e Emprego na lista de empregadores flagrados com trabalho escravo. Caiado Filho teria submetido quatro pessoas a condições degradantes de trabalho e jornadas exaustivas na produção de carvão na fazenda Nova Crixás, localizada a 400 km de Goiânia. Ainda, segundo a Repórter Brasil essa foi segunda vez que familiares do parlamentar foram acusados pelo crime. A primeira vez foi em 2010 quando agentes do Ministério do Trabalho resgataram 26 trabalhadores da fazenda do primo do deputado, Emival Ramos Caiado.
Já em 2015, o senador foi apontado pelo ex-senador do DEM Demóstenes Torres de ter supostamente recebido recursos ilegais para o pagamento de suas campanhas de 2002, 2006 e 2010, desembolsados por Carlinhos Cachoeira, empresário acusado de envolvimento com crime organizado e corrupção. As denúncias de Demóstenes foram publicadas no jornal goiano Diário da Manhã. Caiado se defendeu das acusações elegendo que o ex-parlamentar, cassado em 2012, seria um psicopata.