domingo, 5 de junho de 2016

Zé Ricardo não crucifica César Martins, mas crê que expulsão definiu o jogo

Técnico interino acredita que pênalti cometido por César, a quem inclusive fez elogios, aconteceu no melhor momento de sua equipe na partida contra o Palmeiras




Por
Brasília



(VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE 
NO FINAL DA MATÉRIA ABAIXO)




Zé Ricardo conheceu a primeira derrota no comando do Flamengo neste domingo. Depois de duas vitórias consecutivas, o interino viu a sua equipe ser batida pelo Palmeiras por 2 a 1, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. E um lance foi capital na visão do técnico: a expulsão de César Martins, no segundo tempo. Zé Ricardo avaliou que o lance em que o zagueiro cometeu pênalti - após espalmar uma finalização dentro da área - aconteceu no momento em que, na visão do técnico, o Rubro-Negro era superior. Apesar de tratar o cartão vermelho como determinante para o revés, não crucificou César e o elogiou bastante.

- Partida muito difícil, enfrentamos um adversário muito forte, com jogadores bastante talentosos. Acredito que no segundo tempo fizemos partida melhor que no primeiro. No momento em que estávamos melhor, ocorreu a expulsão. É muito difícil jogar com 10 contra uma equipe contra o Palmeiras - disse Zé Ricardo.

A derrota fez o Flamengo cair uma posição na tabela. Agora, figura na quinta colocação com os mesmos dez pontos de antes. Na próxima rodada, o Rubro-Negro enfrenta o Figueirense no domingo, no Orlando Scarpelli.

Confira outros trechos da coletiva de Zé Ricardo


Zé Ricardo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Zé Ricardo comanda o Flamengo
contra o Palmeiras: primeira 
derrota (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)


Expulsão de César Martins: ele deveria fazer o pênalti?
Foi um lance muito rápido, tentou fazer o melhor com certeza. Os atletas têm se mostrado bastante dedicados. Independentemente do que tinha que ter feito ou não, o César buscou fazer o certo. O César tem se mostrado um jogador bastante empenhado desde que foi solicitado para voltar. Foi muito importante nessas três partidas, mas temos que continuar trabalhando porque o Brasileiro está apenas começando, e eu vejo nosso time com bom potencial técnico.

Everton e Fernandinho pareciam um pouco perdidos?
Procuraram fazer o que pedi, mas na verdade a gente entendeu que a sequência é muito desgastante, ainda mais com o Flamengo, que faz muitas viagens. Esse é o terceiro jogo que fazemos o segundo tempo com 10 jogadores. Contra o Vitória, pegamos um gramado pesado. O que valeu foi a hombridade deles e o caráter até o final. Mesmo com um a menos, mantivemos dois atacantes até o fim, mas não deu, e o Palmeiras tocou bem a bola.

Diferenças entre Flamengo e Palmeiras

É um pouco mais entrosada que a nossa equipe, tem um grande treinador como o Cuca e jogadores talentosos que são difíceis de ser marcados quando inspirados. Então acho que é mérito do Palmeiras.

Desconversa sobre se sente mais seguro no cargo
Uma coisa posso falar: nosso grupo de atletas tem muito valor. O que aconteceu hoje é que a gente enfrentou uma grande equipe, uma postulante ao título também. Muita coisa vai acontecer, teremos uma semana cheia para enfrentar o Figueirense no domingo que vem.

Brasília é a segunda casa do Flamengo?
Não sei se é a segunda casa do Flamengo, mas tanto os jogadores como nós da comissão técnica nos sentimos muito bem aqui. A gente fica feliz de jogar com muita gente, agora a casa do Flamengo é o Rio de Janeiro. Aonde vai, o Flamengo leva muita gente. O fato de a gente ter vencido as duas partidas lógico que ajuda, espero que a torcida continue apoiando.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2016/06/ze-ricardo-aprova-segundo-tempo-do-fla-e-diz-que-expulsao-foi-determinante.html

Em tarde de zagueiro-goleiro e gás de pimenta, Verdão



BRASILEIRÃO SERIE A 2016 


06ª RODADA




César Martins erra no primeiro gol do Palmeiras, depois coloca a mão na bola e faz o pênalti que dá vitória aos paulistas. Vitória por 2 a 1, em Brasília, é a primeira fora




Por
Brasília, DF



(VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE 
NO FINAL DA MATÉRIA ABAIXO)



Gol relâmpago, reação, falha, torcida x polícia, polêmica com a arbitragem, mão na bola, pênalti, expulsão... Ufa! Flamengo e Palmeiras tiveram uma disputa recheada de elementos nesta sexta rodada do Campeonato Brasileiro. E quem levou a melhor foi o Verdão, que venceu por 2 a 1, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e conquistou seus primeiros três pontos como visitante. O time carioca não jogou tão mal, mas foi menos efetivo nas oportunidades que teve.


TABELA E CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO


A vitória fora de casa leva o Palmeiras ao G-4 do Brasileirão. Com 12 pontos, o time paulista aparece na quarta colocação. O Flamengo, por outro lado, caiu uma posição e ficou no quinto lugar, com os mesmos dez pontos de antes.

Flamengo e Palmeiras voltam a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, dia 12 de junho, às 16h. O time carioca vai a Florianópolis encarar o Figueirense, enquanto a equipe paulista faz, em sua casa, um clássico contra o Corinthians.

Comemoração Palmeiras x Flamengo (Foto: Felipe Zito)
Jogadores do Palmeiras comemoram o primeiro 
gol do na vitória sobre o Flamengo (Foto: Felipe Zito)


Primeiro tempo
O duelo começou acelerado no Mané Garrincha. E quem se deu bem na correria inicial foi o Palmeiras. César Martins errou ao inverter a bola, Tchê Tchê interceptou de cabeça e deixou Gabriel Jesus na cara do gol para abrir o placar. Só que a partida continuou em ritmo forte, e o Flamengo empatou rapidamente. Aos 5, em belo chute de fora da área de Alan Patrick.

Apesar da maior posse de bola do Flamengo, o Palmeiras conseguia chegar ao ataque com mais criatividade. O segundo gol só não saiu porque Gabriel Jesus errou nas duas oportunidades em que esteve livre na área. Do lado rubro-negro, a principal arma eram os contra-ataques. Foi por esse caminho que os cariocas incomodaram mais o adversário.

Torcida Gás de Pimenta Flamengo x Palmeiras (Foto: Fred Gomes)
Torcedores de Fla e Palmeiras, na área mista, 
se protegem contra o gás de pimenta 
(Foto: Fred Gomes)


Segundo tempo
O jogo demorou a recomeçar no segundo tempo por conta de uma confusão entre torcedores e policiais militares, que tentaram conter palmeirenses que se aproximavam da área destinada às organizadas do Flamengo. Houve disparo de gás de pimenta, e até os jogadores sentiram dentro do campo. Aqueles presentes na área de torcida mista também sofreram com os efeitos.

Com a bola rolando, o Flamengo chegou a ser superior ao Palmeiras em grande parte da etapa final, mas não conseguiu transformar isso em chances de gol. Já o Verdão foi prejudicado pela arbitragem quando chegou bem ao ataque. Aos 19 minutos, Léo Duarte desviou com a mão um cruzamento de Luan, mas o árbitro não marcou nada.
Não houve dúvida para a arbitragem, no entanto, quando o zagueiro César Martins fez "ótima" defesa em chute de Gabriel Jesus. Pênalti para o Palmeiras, e cartão vermelho para o jogador do Rubro-Negro. Na cobrança, Jean bateu colocado e colocou o Verdão em vantagem: 2 a 1. Com um jogador a mais, os paulistas administraram o resultado até o apito final.

Flamengo Palmeiras (Foto: ANDRESSA ANHOLETE / Agência Estado)
Everton e Tchê Tchê disputam a bola no clássico 
em Brasília (Foto: ANDRESSA ANHOLETE 
/ Agência Estado)


FONTE:

Ricardo lamenta queda após Carioca: "Nunca mais encontramos nosso time"



(Opinião do Blog: 
Treinador do Botafogo escala mal seu time desde o início, nos últimos jogos. Como por exemplo com dois canhotos formando a zaga, com a ausência do Carli, Vários comentaristas já citaram isto, inclusive o "DÉ" ).


Treinador atribui o início ruim do Botafogo no Campeonato Brasileiro à falta de entrosamento com as constantes alterações na equipe e cita falta de confiança




Por
São Paulo



O Botafogo terminou a sexta rodada do Campeonato Brasileiro na lanterna após só uma vitória, um empate e quadro derrotas. Sendo três delas consecutivas, a última na manhã deste domingo, ao perder por 3 a 0 para o Santos no Pacaembu (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 Mais do que os resultados, o desempenho do time em campo preocupa a torcida e a comissão técnica. Depois da partida, Ricardo Gomes atribuiu o início de campanha ruim do Alvinegro à falta de entrosamento por causa das muitas mexidas forçadas na escalação - o elenco vem sofrendo com lesões e vários jogadores estão no departamento médico. Segundo o treinador, a equipe não se encontrou mais desde que terminou o Carioca.

- Foi mais falta de confiança do que o time disperso, o que houve contra o Cruzeiro. Tudo isso que a gente vem falando a cada derrota vem do número de mexidas, tem um peso. Treinamos 20 minutos ontem. Desde o Carioca, nunca mais encontramos o nosso time, a nossa defesa. E consequentemente a responsabilidade é minha. Você cobra o jogador, mas sem entrosamento há um déficit na hora do vamos ver. Aconteceu contra o Cruzeiro e agora contra o Santos. No jogo do Cruzeiro fiquei mais chateado pelo comportamento, não foi o caso de hoje.

ricardo gomes santos x botafogo (Foto: Marcos Ribolli)
Ricardo Gomes não gostou do que viu do Botafogo 
no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)


O revés - combinado com a vitória do América-MG sobre o Figueirense neste domingo - deixa o clube na última colocação na tabela, com quatro pontos. Na sétima rodada, o Alvinegro enfrente o Vitória, no próximo domingo, também às 11h (de Brasília). A partida a princípio será em Volta Redonda, mas o local só será confirmado em definitivo nesta segunda-feira.


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ricardo Gomes:

SITUAÇÃO NA TABELA
É muito mais a parte psicológica. Não é só olhar para a tabela, é muito mais o jogo. Temos que voltar a jogar, e jogar bem. Não estar nessa situação em 10 rodadas. Quero ver o time evoluindo. Evoluímos um pouco mais no segundo tempo, mas tivemos duas derrotas.

NEILTON
Ele foi bem recebido no Botafogo. Agora, ele entrou na Série A, não chegou nas melhores condições, teve lesão na pré-temporada. Jogador precisa estar no melhor da forma. Quando reencontrar o melhor, o futebol e a confiança vêm.

O QUE FAZER PARA MELHORAR?
São duas coisas: muita conversa e treinos. A terceira, é recuperar, no próximo jogo, dois jogadores que foram importantes no Carioca. São cinco. Recuperar alguns.

FALTA DE SORTE?
Não foi falta de sorte. Se achar que finalizou mais... O pênalti mudaria o jogo. A gente sabe disso. Mas não aconteceu. E aí... Fizemos um segundo tempo aceitável, que serve para recuperar e sair dessa situação.

PÊNALTI
Eu falei para o Neilton bater. Como eram dois jogadores que entraram no intervalo, houve essa discussão. Antes do jogo, delineamos os batedores. Temos bons jogadores para bater, como o Gegê e o Fernandes, que não estavam em campo.

HELTON LEITE OU SIDÃO?
Sidão foi contratado pela lesão do Jefferson. Vamos conversar. O Helton é um bom goleiro, e vamos conversar durante a semana. Primeira vez que ele vem como titular em um time de Série A. Isso tem um peso.

AIRTON E DIOGO BARBOSA
Treinaram ontem já. São dois reforços que foram importantes no Carioca. Vão deixar o time mais forte.

LUIS RICARDO
Luis tem lesão. Não é uma lesão grave, está bem.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/06/ricardo-lamenta-queda-apos-carioca-nunca-mais-encontramos-nosso-time.html

Desfalcado e com golaço, Santos atropela e dá lanterna ao Bota: 3 a 0



BRASILEIRÃO SERIE A 2016 


06ª RODADA




Santistas vencem com direito a chapéu de Vítor Bueno em goleiro antes de estufar a rede. Do outro lado, Neílton perde pênalti e Bruno Silva faz contra no Pacaembu




Por
São Paulo



(VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE 
NO FINAL DA MATÉRIA ABAIXO)



O Santos, mesmo desfalcado do trio Gabigol, Ricardo Oliveira e Lucas Lima, não teve dificuldades para impor sua superioridade técnica desde o primeiro minuto da tranquila vitória sobre o Botafogo por 3 a 0 no Pacaembu. O primeiro gol foi uma pintura de Vítor Bueno, o nome do jogo, com direito a chapéu no goleiro Helton Leite - o segundo foi de Paulinho. Com as mudanças feitas por Ricardo Gomes, o Botafogo até começou a reagir na etapa final e poderia ter complicado a partida com o pênalti marcado aos 10 minutos. Mas Neílton chutou pela linha de fundo as esperanças alvinegras. Após desviar um escanteio, Bruno Silva fez gol contra e sepultou de vez qualquer chance de reviravolta. Enquanto o Santos se recuperou das duas derrotas seguidas nas últimas rodadas, um Botafogo está agora há três jogos sem somar pontos no Campeonato Brasileiro.

O revés - combinado com a vitória do América-MG sobre o Figueirense neste domingo - deixa por ora o clube de General Severiano na última colocação na tabela, com quatro pontos. Na sétima rodada, o time enfrente o América-MG, no próximo domingo, também às 11h - a partida a princípio será em Volta Redonda, mas o local só será confirmado em definitivo nesta segunda-feira. O Santos agora soma sete pontos e no próximo domingo enfrentará o Santa Cruz, no Arruda, às 19h.


penalti neilton (Foto: Marcos Ribolli)
Neílton perde pênalti e chance de iniciar reação 
do Botafogo no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)


Com um minuto de jogo, o Santos já chegou com muito perigo. Renato roubou a bola e rolou para Vitor Bueno, que bateu para fora. E, se o primeiro ataque foi a jato, o gol também não demorou. Aos 10, o mesmo Vítor Bueno aproveitou mais uma falha da zaga alvinegra, recebeu na frente, deu um chapéu em Helton Leite e abriu o placar: 1 a 0 e amplo domínio santista. O Botafogo lutava, e, aos 17, Ribamar disparou sozinho, em ótima condição, mas parou em Vanderlei. Logo depois, Leandrinho arriscou de fora da área. A apatia dos primeiros minutos parecia ter sumido. Mas foi pouco para uma reação. O Santos retomou o controle e chegou ao segundo gol com facilidade. Cittadini achou Paulinho, que girou como quis na área e bateu cruzado. Helton Leite não pegou. Aos 40, um lance confuso ainda levou certo perigo, mas o próprio Ribamar acabou bloqueando o chute de Gegê.

Ricardo Gomes fez duas alterações, mas o Santos continuou melhor no início da segunda etapa. Aos cinco minutos, Vítor Bueno forçou Helton Leite a boa defesa em cobrança de falta da intermediária. A zaga do Botafogo continuava a ter problemas com a velocidade do ataque santista. Mas as mudanças surtiram efeito, o time ficou mais equilibrado e, aos 10 minutos, Neílton foi derrubado por David Braz, e o juiz deu pênalti. Seria o início de uma reação, mas o atacante alvinegro bateu para fora. Para completar, aos 24 minutos, Vítor Bueno cobrou escanteio, a bola desviou em Bruno Silva e foi para a reda: gol contra do volante alvinegro. A partir daí, o Santos dominou completamente as ações, apesar de tentativas isoladas de jogadas dos alvinegros cariocas. A entrada de Sassá até deu mais ímpeto ofensivo, mas longe de ser suficiente para impedir a terceira derrota consecutiva do Botafogo.

vitor bueno santos x botafogo (Foto: Marcos Ribolli)
Vitor Bueno entra com bola e tudo para abrir 
o placar no Pacaembu contra o Botafogo: 
golaço (Foto: Marcos Ribolli)



FONTE:

Medina e Italo superam gringos na repescagem e seguem adiante em Fiji




MUNDIAL DE SURFE



Com aéreo e tubo, campeão mundial despacha australiano Ryan Callinan, enquanto vice-líder do ranking vence Tevita Gukilau em duelo de poucas ondas, em Cloudbreak




Por
Tavarua, Ilhas Fiji




No top 10 do ranking do Circuito Mundial 2016, Gabriel Medina, o nono, e Italo Ferreira, o vice-líder, sabiam que não poderiam dar moleza na repescagem da etapa de Fiji, neste domingo (manhã de sábado na Oceania). Espertos, os dois entraram concentrados e sobraram diante dos seus adversários para avançarem à terceira fase do quinto evento da elite do surfe mundial neste ano. Medina pegou tubo e deu aéreo para somar 15.94 pontos e vencer o australiano Ryan Callinan (14.10), enquanto o potiguar não deu chances para o surfista local Tevita Gukilau e venceu pelo placar de 10.67 a 3.50, nas ondas de Cloudbreak, em Tavarua. Outro brasileiro a se dar bem na segunda fase foi Alejo Muniz, que derrotou o forte australiano Julian Wilson por 14.00 a 11.17.



Gabriel Medina repescagem aéreo Fiji (Foto: Divulgação/WSL)
Gabriel Medina executa aéreo durante sua 
vitória na repescagem da etapa de Fiji 
(Foto: Divulgação/WSL)


Mesmo com o mar não estando perfeito, a Liga Mundial de Surfe (WSL) decidiu colocar a competição na água pelo segundo dia consecutivo, após realizar no sábado toda a primeira fase, quando cinco brasileiros venceram suas baterias de estreia e avançaram diretamente para o round 3:

Filipe Toledo, Adriano de Souza, Jadson André, Miguel Pupo e Wiggolly Dantas. Outro membro do Brazilian Storm ainda entrará no mar nesta repescagem. É o paulista Caio Ibelli, que é o quinto do ranking da temporada e duelará na sétima bateria com o australiano Taj Burrow. A janela para a realização do Fiji Pro vai até o dia 16 deste mês.

- Foi uma bateria divertida contra o Ryan. Estou amarradão por ter conseguido passar adiante. Espero seguir mais longe e que venha uma grande ondulação para termos boas ondas nos próximos dias de competição - comentou Medina.

+Confira o ranking da temporada de 2016

- As ondas não estava vindo, mas eu consegui pegar uma onda que me deu 6.17 e acabou sendo importante. Estou feliz por ter vencido, porque eu quero ir o mais longe possível e melhor minha campanha do ano passado - disse Italo, quadrifinalista em Fiji, em 2015.
Além de Ferreira, outros três surfistas podem tirar Wilkinson do topo após a disputa nas Ilhas Fiji: os havaianos Sebastian Zietz e John John Florence e o paulista Caio Ibelli. A tarefa dos quatro postulantes poderia ter sido mais fácil, pois o australiano chegou a ficar boa parte da sua bateria de repescagem atrás de Alex Ribeiro, mas ele acabou batendo o brasileiro por 13.10 a 11.10 e seguiu adiante.


Medina mostra arsenal de manobras e bate Callinan
Medina começou com tudo o duelo contra o australiano Ryan Callinan. O campeão mundial de 2014 mandou um dos seus aéreos, mas rotação incompleta, e ganhou nota 6.83 dos juízes. Pouco depois, Gabriel pegou uma segunda onda e amealhou 4.83 para somar 11.66 pontos, passados seis minutos de bateria. O calouro aussie tentou responder, mas não fez nada demais em uma onda pequena e ganhou nota 2.67. Pouco depois, ele errou uma dropada e somou 1.10 para ficar com o total de 3.77.

Gabriel Medina repescagem Fiji (Foto: Reprodução/WSL)Medina pega tubo na repescagem contra Callinan(Foto: Reprodução/WSL)


Callinan surfou com qualidade sua terceira onda. Com boas batidas, ele ganhou 6.50 e diminuiu a desvantagem em relação ao brasileiro (11.66 a 9.18). Gabriel tratou de procurar os tubos no mar de Cloudbreak. O jovem astro enxergou um canudo e se jogou. Chegou a andar bastante dentro dele, mas não conseguiu sair: nota 1.60. Na segunda tentativa de entubar, Medina fez bonito. Em um tubo um pouco menor, ele ficou entocado e saiu de forma quase perfeita para receber a melhor nota do dia até então: 8.17. O atual número 9 do ranking passava a somar 15.00 pontos contra 9.17 de Callinan, que passava a buscar 8.50 para assumir a dianteira.

Faltando 15 minutos, Gabriel tentou somar mais pontos em uma esquerda manobrável. Ele tentava trocar um 6.83, sua segunda melhor nota na bateria. Acelerando bastante e fazendo rasgadas bonitas, Medina fechou com um floater e uma rasgada. O objetivo foi cumprido e ele descolou 7.77 para chegar aos 15.94 pontos. Com 9.17, o aussie buscava 9.44.
Talentoso, Ryan demonstrou que iria fazer o possível para tentar passar Medina. Ele surfou com bastante estilo uma intermediária, com direito a uma aéreo e manobras boas, e tirou 7.60 para alcançar os 14.10 pontos. Mesmo assim, o gringo ainda precisava de 8.34 nos cinco minutos finais. Tranquilo, Gabriel tentou arriscar em algumas ondas, mas acabou não fechando nenhuma. Tocou a sirene após 35 minutos e o brasileiro mais famoso do surfe avançou à terceira fase.


Italo vence surfista local e segue na briga pelo topo
Italo começou a bateria de 35 minutos que abriu o dia tomando a iniciativa dentro da água. O potiguar pegou um tubo que tinha potencial, mas a onda acabou fechando e ele recebeu a média 4.50 dos juízes para sair na frente. Local de Fiji, Gukilau tentou pegar uma esquerda, mas acabou desistindo e ganhou 0.43 pela dropada.


Italo Ferreira Fiji surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Italo Ferreira em ação no mar de 
Fiji (Foto: Divulgação/WSL)


Em busca de uma nota superior, Italo não demorou muito para encontrar outro tubinho. Mas, desta vez, ele completou a manobra e a onda abriu para ele aplicar boas batidas na parede e conseguir 6.17 para aumentar sua vantagem. Com 10.67 pontos, ele já deixava Tevita em combinação, com apenas 0.43 ponto. Passados 14 minutos, o surfista local enfim pegou sua primeira onda mais consistente.

Com velocidade, ele deu boas batidas e fechou com uma manobra funcional para levar 3.07
Com a vida tranquila, mesmo sem um grande somatório, Italo tratou de fazer uso da sua prioridade na escolha das ondas para esperar uma boa série na arrebentação. Tevita aceitou a marcação e também não pegou nenhuma esquerda. Assim, o tempo passou e nada de o placar mudar. Italo estava na terceira fase.



BATERIAS DA PRIMEIRA FASE

1: John John Florence (HAV) 10.33 x Davey Cathels (AUS) 8,60 x Alejo Muniz (BRA) 9.33
2: Filipe Toledo (BRA)13.76 x Jack Freestone (AUS) 12.56 x Ryan Callinan (AUS) 9.94
3: Gabriel Medina (BRA) 12.26 x Stuart Kennedy (AUS) 12.67 x Jadson André (BRA) 14.60
4: Matt Wilkinson (AUS) 12.56 x Josh Kerr (AUS) 10.26 x Keanu Asing (HAV) 13.04
5:Italo Ferreira (BRA) 15.10 x Miguel Pupo (BRA) 15.23 x Alex Ribeiro (BRA) 8.63
6: Adriano de Souza (BRA)11.73 x Kanoa Igarashi (EUA) 4.84 x Tevita Gukilau (FIJ) 8.17
7: Julian Wilson (AUS) 9.16 x Conner Coffin (EUA) 3.57 x Matt Banting (AUS) 10.34
8: Mick Fanning (AUS) 11.90 x Wiggolly Dantas (BRA)15.60 x Kai Otton (AUS) 8.47
9: Nat Young (EUA) 9.70 x Jeremy Flores (FRA) 12.67 x Dusty Payne (HAV) 8.46
10: Jordy Smith (AFS) 16.67 x Adrian Buchan (AUS) 15.44 x Taj Burrow (AUS) 10.44
11: Caio Ibelli (BRA) 8.60 x Michel Bourez (TAH) 11.14 x Adam Melling (AUS) 11.26
12: Sebastian Zietz (HAV) 12.60 x Kolohe Andino (EUA) 15.90 x Kelly Slater (EUA) 16.13



BATERIAS DA SEGUNDA FASE

1. Italo Ferreira (BRA) 10.67 x Tevita Gukilau (FIJ) 3.50
2. Matt Wilkinson (AUS) 13.10 x Alex Ribeiro (BRA)11.10
3. Gabriel Medina (BRA)15.94 x Ryan Callinan (AUS) 14.10
4. Julian Wilson (AUS) 11.17 x Alejo Muniz (BRA) 14.00
5. Mick Fanning (AUS) 16.10 x Kai Otton (AUS) 14.40
6. Nat Young (EUA) 14.67 x Dusty Payne (HAV) 16.50
7. Caio Ibelli (BRA) x Taj Burrow (AUS)
8. Sebastian Zietz (HAV) x Kanoa Igarashi (EUA)
9. Kolohe Andino (EUA) x Josh Kerr (AUS)
10. Michel Bourez (TAH) x Stuart Kennedy (AUS)
11. Adrian Buchan (AUS) x Jack Freestone (AUS)
12. Conner Coffin (EUA) x Davey Cathels (AUS)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/06/vice-lider-do-ranking-italo-bate-surfista-local-e-passa-pela-repescagem-em-fiji.html

Após título inédito, Muguruza posa com taça de Roland Garros em Paris



Venezuelana naturalizada espanhola, que garantiu seu primeiro Grand Slam
ao derrotar ninguém menos que Serena Williams, posa na Praça da Concórdia




Por
Paris


Muguruza posa com troféu de Roland Garros na Praça Concórdia, em Paris (Foto: Julian Finney/Getty Images)
Muguruza posa com troféu de Roland Garros 
na Praça da Concórdia, em Paris 
(Foto: Julian Finney/Getty Images)


Após uma vitória por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/4, sobre ninguém menos que Serena Williams, a tensita Garbiñe Muguruza, nascida na Venezuela e naturalizada espanhola, levantou o caneco de seu primeiro Grand Slam na carreira. Feliz com a conquista inédita, ela foi às ruas de Paris, onde Roland Garros é disputado, para posar para fotógrafos com sua taça. A atleta foi clicada pelas lentes de profissionais do mundo todo na Praça da Concórdia (do francês, Place de La Concorde), que fica próximo à Avenida Champs-Élysées, e publicou uma imagem em sua conta no Twitter.
- Na Praça da Concórdia - disse ela na postagem.




Garbine Muguruza posa com troféu de Roland Garros na Praça Concórdia, em Paris (Foto: Julian Finney/Getty Images)
Garbine Muguruza posa com troféu de Roland 
Garros na Praça da Concórdia, em Paris 
(Foto: Julian Finney/Getty Images)


Garbine Muguruza posa com troféu de Roland Garros na Praça Concórdia, em Paris (Foto: Julian Finney/Getty Images)
Garbine Muguruza posa com troféu de Roland 
Garros na Praça da Concórdia, em Paris 
(Foto: Julian Finney/Gett


FONTE:

Djokovic bate Murray, é campeão em Roland Garros e faz o coração de Guga



Após três vice-campeonatos, sérvio consegue o título em Paris e completa o "Career Slam", entrando para seleta lista; no fim, repetiu gesto do brasileiro como homenagem




Por
Paris, França




Novak Djokovic troféu campeão Roland Garros 2016 (Foto: Reuters)Novak Djokovic posa com o troféu campeão de Roland Garros, seu primeiro título no torneio francês (Foto: Reuters)


Quando chegou à decisão de Roland Garros pela primeira vez, em 2012, Novak Djokovic já era número 1 do mundo e campeão nos outros três Grand Slams - Aberto da Austrália, US Open e Wimbledon. Ao perder para Rafael Nadal na ocasião, começou então uma epopeia na carreira do sérvio. Vencer em Paris se tornou uma obsessão e as cobranças, internas e externas, colocaram uma pressão absurda para seu ato final de ser tornar um dos maiores tenistas da história. Em 2014, novamente Nadal interrompeu seu sonho. E, em 2015, sem o espanhol, foi a vez de Stan Wawrinka triunfar. Djokovic chorou. Mas, retomou o caminho, continuou ganhando títulos em sequência até chegar a este fatídico domingo. Ao entrar em quadra, o público gritava seu nome. Um cenário perfeito para o que aconteceria ao longo de 3h03 na quadra Philippe-Chatrier. Diante de Andy Murray, começou nervoso, mas manteve os brios no lugar, foi brilhante nos momentos certos e, com 3 sets a 1, parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4, completou a peça que faltava em sua tão vitoriosa carreira: o título de Roland Garros. Para marcar seu nome na história, decidiu repetir um dos gestos mais emblemáticos do torneio: desenhou um coração e deitou sobre ele, assim como o brasileiro Gustavo Kuerten havia feito em 2001.

Antes mesmo do início do torneio, em uma ação com uma patrocinadora de Guga e Djokovic, o sérvio havia confessado que o gesto do coração em Roland Garros era uma das lembranças mais marcantes de sua vida. E, assim, pediu permissão ao brasileiro para que pudesse repetir o desenho caso conquistasse o torneio pela primeira vez. Sem titubear, Guga autorizou Djoko a repetir o seu gesto e esteve, neste domingo, nas tribunas da Philippe-Chatrier para acompanhar o jogo. O tricampeão no saibro francês se emocionou com a homenagem, e depois brincou com o sérvio.

- O meu desenho foi um pouco melhor, eu vou dizer a ele "você ainda precisa melhorar muito" - disse Guga em entrevista à Reuters, para depois complementar - Ele está ficando ainda mais próximo de Roger (Federer). Dentro de um ano ou dois, vamos vê-lo com uma chance real de chegar ao número de slams (Federer tem 17 e Djoko 12) e ele é capaz de ficar melhor a cada ano.

Novak Djokovic desenha o coração Roland Garros 2016 (Foto: Reuters)
A emoção de Djokovic, deitado sobre a 
quadra de saibro e o coração 
desenhado (Foto: Reuters)


Assim, Novak Djokovic alcança o tão sonhado "Career Slam", vencendo os quatro títulos de Grand Slam e se iguala a outros sete tenistas que conseguiram a proeza: Fred Perry (1935), Don Budge (1938), Rod Laver (1962), Roy Emerson (1964), Andre Agassi (1999), Roger Federer (2009) e Rafael Nadal (2010). Porém, o sérvio tem algo a mais a comemorar. É o primeiro jogador na era aberta a vencer quatro slams de forma consecutiva - Wimbledon e US Open, em 2015, e Aberto da Austrália e Roland Garros, nesta temporada. Antes dele, apenas Don Budge e Rod Laver conseguiram a proeza.


+ Veja como foi a chave de Roland Garros até a decisão
+ Entre as mulheres, Garbiñe Muguruza vence Serena Williams e conquista o título


O jogo
Os três minutos deram uma falsa impressão de que Novak Djokovic comandaria a partida diante de Andy Murray. Sem ceder um ponto sequer, ele quebrou o britânico dando show em drop shots. Porém, logo no game seguinte, a história começou a mudar. Murray devolveu na mesma moeda, usou de drop shots e de um lindo lob para quebrar de volta e passou a mandar no jogo. Com um número muito baixo de erros, ele via o sérvio se complicar e abriu vantagem em nova quebra no quarto game, fazendo 4/1 na sequência ao confirmar seu serviço. De cabeça baixa, Djokovic parecia sentir o momento e, nem mesmo o apoio dos torcedores franceses, mudaram o panorama do primeiro set. Vibrante, Murray não baixava o nível e incomodava o número 1 a cada ponto, até conseguir fechar o set em 6/3.

Andy Murray na final de Roland Garros 2016 (Foto: AP)Andy Murray começou bem, mas diminuiu o ritmo e viu Djokovic atropelar nos outros sets (Foto: AP)


A moral de Murray foi nas alturas. Se defendendo com maestria, ele chegou ao break point logo na largada do segundo set em um ponto espetacular, onde salvou duas bolas incríveis e matou o ponto com o voleio. Ainda assim, Djokovic foi buscar, confirmou o serviço para abrir com 1/0 e ganhou mais uma vez o apoio do público. Desta vez, serviu como combustível para o sérvio. Aproveitando os erros do britânico, que começaram a acontecer, ele chegou à quebra após uma dupla falta e, em seguida, abriu 3/0 de forma rápida com seu saque. Djokovic, por pouco, não chegou ao quarto game consecutivo, mas errou uma "deixadinha" no break point, e Murray conseguiu confirmar logo depois.

O sérvio já vibrava mais e manteve o alto nível, não deixou o rival respirar, conseguindo mais uma quebra e, dominando a rede de forma arrasadora, empatou a partida com um 6/1 na parcial.

O alto nível de Djokovic seguiu no início da terceira parcial. Incomodando bastante o saque de Murray, ele chegou ao duplo break point e conseguiu a quebra no terceiro game com um erro crasso do britânico na rede. O britânico pareceu se perder em quadra. Mudou o estilo de jogo e buscou arriscar mais. Os erros se somavam e abriam caminho para Djokovic, que conseguiu uma segunda quebra no quinto game em uma deixada espetacular, fazendo 4/1. O número 1 do mundo chamou o público e sentou no banco já vibrando bastante. Porém, não dava para comemorar antes da hora. Djokovic precisou de muito controle para salvar nada menos que quatro break points no game seguinte. Ele ainda contaria com uma marcação errada do juiz no último ponto, que viu bola fora de Murray, para fazer 6/2 no set.

Empurrado pela torcida, que não parava de gritar o seu nome, Djokovic iniciou mais uma vez dominando as ações no quarto set. Abriu logo três break points e, na segunda oportunidade, quebrou o saque de Murray. O britânico ainda tentava e vibrava quando conseguia seus pontos, mas já não encontrava forças para conseguir reagir e o sérvio aproveitava o momento. Com um sétimo game arrasador, Djokovic conseguiu quebrar de zero, finalizando com uma bela passada de forehand e abriu 5/2, sacando para o jogo na sequência. Porém, como uma final épica, era preciso dar um toque de drama. Murray arriscou o quanto pôde, salvou uma deixada de Djokovic de forma espetacular e, com um winner, devolveu uma das quebras. Em seguida, vibrou demais ao confirmar o serviço com um erro do número 1 do mundo, diminuindo para 5/4. Tenso, o sérvio perdeu dois match points como uma dupla falta e uma paralela para fora. Na terceira chance, porém, a bola na rede de Andy Murray, garantiu o título inédito de Novak Djokovic, que se jogou no saibro de Paris para comemorar. Sem saber para onde correr, pegou a raquete, desenhou o coração em quadra e repetiu o gesto de Gustavo Kuerten de 2001. O brasileiro, nas tribunas, sorriu emocionado e aplaudiu o campeão.

Leonardo DiCaprio na final entre Novak Djokovic e Andy Murray em Roland Garros (Foto: Getty Images)
Leonardo DiCaprio acompanha a final entre 
Novak Djokovic e Andy Murray em Roland 
Garros (Foto: Getty Images)



Torcida Novak Djokovic na final em Roland Garros (Foto: Getty Images)
Torcida por Novak Djokovic na final em 
Roland Garros (Foto: Getty Images)


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Com lindas paisagens, Fernando de Noronha recebe a tocha olímpica



No 34º dia de revezamento pelo país, chama teve 13 condutores e passou pelos principais pontos turísticos da famosa ilha de Pernambuco




Por
Direto de Fernando de Noronha




O 34º dia de revezamento da tocha olímpica foi um dos mais especiais da viagem da chama pelo Brasil. Foi o dia de conhecer as belas paisagens da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. A tocha partiu em operação especial reduzida para a ilha, ficou cerca de 6 horas e conheceu os principais pontos turísticos do local.

Tocha em Fernando de Noronha  (Foto: Divulgação / Rio 2016)
Passagem da tocha por praia paradisíaca em 
Fernando de Noronha (Foto: Divulgação 
/ Rio 2016)


A visita começou na praia do sudeste, onde a tocha foi fotografada junto a tartarugas marinhas protegidas pelo projeto Tamar. Logo após a chama foi levada ao porto de Noronha, onde, de barco, visitou os golfinhos que podem ser facilmente encontrados no mar. A condutora deste trecho foi a bióloga Zaira, que se emocionou com a oportunidade.

+ Confira o Tempo Real do revezamento da tocha olímpica da Rio 2016+ Veja detalhes do revezamento no infográfico

Tocha em Fernando de Noronha - carol barcellos com a tocha no forte (Foto: Fernando Vidotto)Apresentadora da TV Globo, Carol Barcellos, participou do revezamento em Noronha (Foto: Fernando Vidotto)


- Foi um sentimento que eu não consigo descrever. Fernando de Noronha é conhecido por seus golfinhos e eles fizeram a parte deles e apareceram para as fotos – declarou Zaira.

A tocha olímpica visitou também a praia e o Mirante do Sancho, onde foi fotografada nas mãos de Thor, garoto com síndrome de down, em uma das mais belas paisagens da visita. A repórter da TV Globo, Carol Barcellos, foi a escolhida para carregar a chama no Forte de Nossa Senhora dos Remédios. A repórter, que sempre visita a ilha, ficou muito contente com a oportunidade de poder conduzir a chama em um dos seus locais favoritos no país.

A tocha terminou seu percurso por Fernando de Noronha na capela de São Pedro, onde foi fotografada com todos os condutores juntos.

Tocha em Fernando de Noronha (Foto: Divulgação / Rio 2016)
Encontro da tocha olímpica com as tartarugas 
do projeto Tamar (Foto: Divulgação / Rio 2016)



Tocha em Fernando de Noronha - condutores juntos na capela de São Bento  (Foto: Fernando Vidotto)
Todos os condutores da tocha em Fernando de 
Noronha na capela de São Bento (Foto: 
Fernando Vidotto)


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Grandes empresários bancaram a compra de votos na reeleição de FHC, diz ex-deputado na Lava Jato. Por Joaquim de Carvalho



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-reeleicao-de-fhc-foi-uma-grande-oportunidade-de-fazer-negocio-diz-ex-deputado-por-joaquim-de-carvalho/


Esta matéria é parte no nosso projeto de crowdfunding sobre a reeleição de Fernando Henrique Cardoso.
Repousa desde os primeiros dias de março no gabinete do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, o termo da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, que foi presidente nacional do PP e está preso em Curitiba, condenado por crimes apurados na Operação Lava Jato e no processo do Mensalão.
A delação de Pedro Corrêa cita políticos com foro privilegiado, como Aécio Neves, o ministro do TCU Augusto Nardes (o das “pedaladas fiscais”), Fernando Henrique Cardoso, o governador Fernando Pimentel, Lula e Dilma.
Sobre Lula, Pedro Corrêa diz que chantageou o governo, ao conseguir nomear o diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa em troca de destravar a pauta no Congresso Nacional.
“Pedro Corrêa entregou políticos de um lado e de outro, para mostrar que pau que bate em Chico bate também em Francisco”, afirma uma das pessoas que participaram das negociações que resultaram no termo da delação.
Uma das condições para que colaborasse com a investigação foi que seus filhos, especialmente a ex-deputada Aline Corrêa, fossem poupados. O filho e a nora já foram inocentados. A denúncia contra a filha saiu da Vara de Sérgio Moro e foi para Brasília, mas para a primeira instância, não o Supremo. A denúncia contra Aline ainda não foi recebida.
Médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco, Pedro Corrêa se elegeu deputado federal em 1978, pela Arena, partido que dava sustentação à ditadura militar. Sempre foi governista. Da Arena, renomeada PDS, foi para o PFL, apoiando Sarney, voltou para o PDS, renomeado PPB, e permaneceu no partido quando passou a se chamar PP.
Além dos militares e Sarney, apoiou Fernando Henrique Cardoso e Lula. Foram 40 anos de intimidade com o poder. Ele conhece tudo por dentro, especialmente o Congresso Nacional e é por isso que sua delação pode ser considerada um memorial da corrupção, um documento que registra os porões da política, a outra face das líderes partidários.
A delação foi dividida em setenta tópicos, chamados de anexos, cada um sobre um tema ou um político. Um deles trata de Augusto Nardes, hoje ministro do TCU, em 2003 deputado federal do PP, quando Pedro Corrêa presidia o partido.
Segundo Pedro Corrêa, Nardes recebia propina mensal e havia um recibo para comprovar o repasse. Quando Nardes foi indicado para o TCU, houve uma operação para apagar os registros da propina.
Outro tópico, o de Aécio Neves, cita Andrea, irmã do senador, entre os operadores de esquemas de corrupção, ao lado de Marcos Valério. Ela integra uma lista de pessoas que arrecadavam dinheiro e repassavam a políticos.
Na época da aprovação da emenda da reeleição, Pedro Corrêa era deputado federal e conta que os grandes empresários se uniram para bancar a compra de votos.
Na delação dele, aparece o então presidente do Banco Itaú, Olavo Setúbal, entregando bilhetes para os parlamentares que votaram a favor da emenda retirarem dinheiro com um doleiro em Brasília.
O esquema bancado por Setúbal se encaixa nas versões já tornadas públicas sobre como a emenda foi aprovada. O senador Pedro Simon diz que mais de 150 parlamentares venderam o voto, e ouviu relatos até de deputados do PSDB.
Um dos deputados do Acre citados no escândalo da compra de votos para aprovação da emenda da reeleição é Osmir Lima, na época filiado ao PFL. Seu nome surgiu na gravação de Narciso Mendes, o Senhor X, com o então deputado João Maia, em que este confessa ter vendido o voto e diz que “parece” que Osmir Lima também havia recebido dinheiro.
“Eu nunca recebi dinheiro, e nem precisaria para aprovar essa proposta. Eu tinha sido chefe de gabinete do governador Orleir Cameli, que estava empenhado na aprovação da emenda. Meu voto ele tinha de graça”, diz o hoje ex-deputado, em sua casa em Rio Branco, onde me recebeu.
Filiado ao PMDB, Osmir Lima elegeu-se deputado constituinte e se notabilizou por uma proposta polêmica: a independência do Acre. Na eleição seguinte, em 1990, tentou o governo do Estado, mas não se elegeu. Em 1994, tentou voltar à Câmara dos Deputados e ficou na primeira suplência. Era chefe de gabinete do governador do Estado e, para que ele assumisse a vaga na Câmara, o governador Cameli nomeou um deputado federal para o Tribunal de Contas do Acre e abriu a vaga para Osmir Lima.
Como homem de confiança do governador, Osmir disse que participou da reunião em que o governador prometeu pagar um mensalinho de R$ 30 mil (em valores da época) aos deputados em troca de apoio no Congresso Nacional.
O governador queria a liberação de verbas para a pavimentação das estradas federais que cortam o Acre e, para isso, precisava que os parlamentares votassem a favor do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Como o governador era de família proprietária de construtoras, a liberação de verbas para pavimentação atendia a dois interesses seus: como empreiteiro, por negociar contratos, e como político, pois estradas asfaltadas, num Estado em as chuvas isolam municípios, melhoram muito a popularidade do governante.
Para tratar da liberação de verbas para pavimentação da BR 364, Fernando Henrique Cardoso recebeu o governador e a bancada de deputados no Palácio do Planalto. O ex-presidente registra o encontro no primeiro volume de seu livro de memórias e se refere a Cameli de maneira elogiosa.
Fernando Henrique diz que havia recebido informações negativas sobre o governador, mas escreve que, no encontro, teve impressão positiva. Fernando Henrique o define como homem de fronteira, lutando para defender os interesses do Estado.
Em nome do governador do Acre, o então deputado Osmir voltou a tratar da liberação de verbas com o governo federal e foi direcionado ao ministro Sérgio Motta. “A verba foi liberada”, conta Osmir. Mas o curioso na história é que o assunto de alçada do Ministério dos Transportes foi resolvido pelo titular do Ministério das Comunicações.
Por que o senhor procurou o Sérgio Motta?
“Porque ele era amigo, sócio e confidente do presidente. Com ele, a chance de resolver era maior”, diz o ex-deputado.
Na hora de votar a reeleição, o governador do Acre acionou sua bancada. Cameli procurou os deputados, mas no primeiro momento teve dificuldade. “A ajuda de custo prometida pelo governador não estava em dia”, conta o ex-deputado. “E muitos achavam que a reeleição era uma coisa à parte”, acrescenta.
Na gravação feita por Narciso Mendes, os deputados Ronivon Santiago e João Maia contam que o comandante de toda operação era Sérgio Motta, “o amigo, sócio e confidente” de Fernando Henrique, o mesmo que, sendo ministro das Comunicações, liberava verbas da pasta de Transportes.
Pedro Corrêa cita os bilhetinhos de Olavo Setúbal como garantidores da propina. No caso da bancada do Acre, os deputados foram alcançados por cheques dados pelo irmão do governador Cameli, com a condição de não serem descontados até a confirmação do voto.
Depois da votação, segundo as confissões gravadas pelo Senhor X Narciso Mendes, os cheques foram trocados por dinheiro vivo, entregue em sacos de papel, numa sala da própria Câmara dos Deputados.
Osmir diz que votos foram comprados tanto para aprovar a reeleição quanto para rejeitar, nesse caso em ação capitaneada pelo então presidente do PPB, Paulo Maluf, que queria disputar a Presidência.
“Eu e a deputada Zila (Zila Bezerra, também do Acre) estivemos numa reunião no apartamento de outro deputado. Lá havia mais seis ou sete deputados e eles ofereceram R$ 300 mil (valores da época) para votarmos pela rejeição da emenda. Nós já tínhamos compromisso para aprovar a emenda e recusamos. Soube que o dinheiro viria aquela noite num jatinho de São Paulo e um deles iria buscar o dinheiro. Para pegar a quantia, tinha que dizer uma senha a quem estava com o piloto”, conta, mas se recusa a contar o nome do deputado dono do apartamento.
Osmir Lima
Osmir Lima

“Houve compra de votos nos dois lados, esta é a realidade. E soube até de deputado que vendeu o voto para rejeitar a emenda e depois votou a favor. Aí descobriram que ele tinha recebido dos dois lados. À noite, foram até o apartamento dele, para pegar o dinheiro de volta mas ele tinha viajado”, afirma. “A reeleição foi uma grande oportunidade para aqueles que estão no Congresso para fazer negócio”, acrescenta.
Osmir Lima conhece muito da história do Acre e participa de debates num programa de TV local, mas não quer mais se candidatar. “Com menos de dois milhões de reais, ninguém se elege deputado federal no Acre. E onde é que você vai buscar esse dinheiro? O sistema é corrupto e corruptor”, comenta.
Ele disse que se arrepende de ter votado a favor da reeleição. “Perverteu a política. O governante se elege já pensando na reeleição. Ele tem que fazer grandes esquemas e ser populista, não fazer a coisa certa, para poder continuar no poder. A reeleição foi uma tragédia”, afirma.
Sobre a declaração do ex-deputado Pedro Corrêa de que empresários financiaram a compra de votos no Congresso Nacional, para aprovação da emenda da reeleição, Osmir diz que soube de muitas histórias na época, mas não esta especificamente.
“O Pedro Corrêa era do PPB e o PPB estava fechado com o Maluf. Talvez ele esteja entregando os podres dos adversários (vitoriosos), mas não os do seu grupo”, afirmou.
Fernando Henrique já tratou da questão da emenda da reeleição algumas vezes — em entrevistas, no livro A Arte da Política e, agora, no segundo volume de suas memórias. Ele não é direto. No livro A Arte da Política, isenta Sérgio Motta, procura transferir a responsabilidade para os governadores e se refere aos políticos do Acre como “pessoal lá do Norte. Um bando de gente realmente perigosa”.
Na versão do ex-presidente, pode até ter havido compra de votos, mas por iniciativa dos governadores. No caso do Acre, é uma versão insustentável. O governador Orleir Cameli, já falecido, a quem Fernando Henrique elogia num livro e relaciona a “um bando de gente realmente perigosa” em outro, ajudou na compra de votos, mas nem se candidatou à reeleição.
A bancada do Acre, à exceção de dois deputados malufistas, era fechada com o governo federal, por empenho de Cameli (vide mensalinho), interessado nas verbas para estradas.
Para fazer esta série, pedi entrevista ao ex-presidente. A chefe de gabinete dele, Helena Maria Gasparian, chegou a falar comigo por telefone, ficou de agendar a entrevista, mas até agora não marcou data.
A assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal informa que o ministro Teori Zavascki não tem prazo para homologar a delação premiada do deputado Pedro Corrêa. Mas, como já está com ele há dois meses, a expectativa é que faça isso nos próximos dias. Será interessante para comparar o conteúdo da delação premiada com o das memórias do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no que diz respeito ao tema reeleição. Um deles é ficção.