sexta-feira, 3 de junho de 2016

Delator diz que entregou ao menos R$ 70 milhões a Renan, Sarney e Jucá




Machado fez afirmação a investigadores da Lava Jato, informou 'O Globo'.Renan e Jucá negam ter recebido; TV Globo aguardava resposta de Sarney.



Da TV Globo, em 
Brasília



O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, contou aos investigadores que arrecadou e pagou pelo menos R$ 70 milhões a integrantes da cúpula do PMDB.


Sérgio Machado afirmou que pagou ao presidente do Senado, Renan Calheiros, cerca de R$ 30 milhões. Para o ex-presidente da República e senador José sarney, Machado relatou a entrega de cerca de R$ 20 milhões. Machado citou ainda que entregou outros R$ 20 milhões ao senador e ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR).

Os valores, segundo Machado, foram desviados da subsidiária da Petrobras, responsável pelo transporte de combustível no país. As informações foram publicadas na noite desta sexta no site do jornal "O Globo" e confirmadas pela TV Globo.

Renan Calheiros afirmou que nunca recebeu dinheiro de Machado. "Jamais recebi vantagens de ninguém. Sempre tive com Sérgio Machado uma relação respeitosa e de Estado. Nunca indiquei ninguém para a Petrobras e nem para o setor elétrico", afirmou.

O senador Romero Jucá também negou o recebimento de qualquer recurso financeiro por meio de Sérgio Machado ou  comissões referentes a contratos realizados pela Transpetro.

A TV Globo fez contato com a assessoria do ex-senador José Sarney e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

Há duas semanas, foram divulgadas gravações feitas por Sérgio Machado de conversas com integrantes da cúpula do PMDB, nas quais eles falavam de meios para tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.



A delação de Sérgio Machado já foi homologada pelo Supremo. Agora, o teor dos depoimentos está sob análise e poderá ser usado em futuras investigações.

Em uma das gravações feitas por Machado, Renan Calheiros defende alteração na lei que trata da delação premiada para impedir que presos colaborem com as investigações.

Na gravação com Romero Jucá, o senador sugere ao presidente da Transpetro "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato. No mesmo dia, Jucá anunciou que deixaria o ministério do Planejamento, que estava sob o comando dele havia menos de duas semanas.

O áudio com José Sarney mostra o ex-presidente da República afirmando que eventuais delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato, são "uma metralhadora de [calibre] ponto 100".

Outra gravação feita por Sérgio Machado que motivou a saída de ministro foi a que Fabiano Silveira, ex-ministro a Transparência, fez críticas à condução da Lava Jato pela Procuradoria Geral da República e deu conselhos a investigados na operação. Silveira deixou a pasta um dia após a divulgação dos áudios.


FONTE:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/06/delator-diz-que-entregou-ao-menos-r-70-milhoes-renan-sarney-e-juca.html

O papel do PSDB na origem da corrupção da Petrobras



FONTE:]
http://jornalggn.com.br/noticia/o-papel-do-psdb-na-origem-da-corrupcao-da-petrobras


 
Jornal GGN - O caso da empresa ligada a Paulo Henrique Cardoso, o filho de FHC, no ano de 1999 com o esquema de corrupção da Petrobras, para a compra de turbinas para a usina térmica TermoRio, teve um capítulo ignorado pelos grandes jornais que publicaram a notícia. Esse capítulo não só revela indícios diretos da prática criminosa sob a influência da presidência tucana, como as diversas relações de personagens e corporações e as camadas de corrupção que conectavam não apenas os interesses das empresas com a estatal brasileira, como também multinacionais de bom trânsito em esquemas tucanos: a Alstom.
 
O caso é investigado desde o fim de 2013, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) começou a analisar, sob sigilo, os contratos da francesa Alstom com a Petrobras. Em janeiro de 2014, os documentos foram divulgados pela revista Exame, que expôs a influência do PSDB no esquema. Apesar de a apuração adotar o recorte a partir de 2008, os auditores se deram conta que as irregularidades eram mais antigas, chegando ao caso da termelétrica na Baixada Fluminense TermoRio, antes chamada de usina térmica Governador Leonel Brizola.
 
O caso
 
O projeto da TermoRio começou em 1999, já com 17% de participação da Petrobras nas obras. Em 2001, plena crise do apagão e racionamento de energia do governo FHC, a estatal aumentou para 43% sua parcela. As outras partes eram divididas entre o grupo americano NRG (50%) e outros 7% nas mãos da empresa PRS Participações, que tinha como sócio-diretor o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira.
 
Logo no ano de 1999, a usina iniciou as negociações para a compra de nove turbinas da subsidiária da Alstom na Suíça. O contrato gerou um custo de 530 milhões de dólares, à época, para a TermoRio. 
 
O que ainda não tinha sido esclarecido é que a empresa dirigida pelo baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira tinha relações com Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente tucano. A informação foi confirmada pelo ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, em trecho recente de delação premiada no âmbito da Lava Jato.
 
Cerveró detalhou o caso.
 
Disse que por volta daqueles anos - mais especificamente nos últimos meses de 1999, segundo apuração do GGN -, o lobista também do Estado da Bahia, Fernando Soares, estava interessado em associar a empresa espanhola que representava, Union Fenosa, à TermoRio. Acreditando que o fechamento do contrato estava nos últimos detalhes, faltando apenas de uma assinatura para a finalização, os executivos da Petrobras tomaram conhecimento que "o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso", contou Cerveró.
 
A empresa se chamava PRS Participações, continuou o ex-diretor. De dentro da Petrobras, quem orientou o fechamento foi o então presidente da estatal, Philippe Reichstul. Mas a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo preferiram apostar no detalhe de que "Cerveró não citou se houve envolvimento direto de FHC no negócio". O GGN estendeu a apuração.
 
Quem é PRS Participações
 
A empresa não tem muitos registros publicados, o que deu abertura para o filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, afirmar que "ele não conhece nem nunca teve qualquer relação com a empresa".
 
Também denominada PRS Compa e Participações Ltda, a empresa é, na verdade, uma holding, criada em 1985. O GGN teve acesso aos dados do mercado financeiro dos Estados Unidos, que possui alguns registros da companhia.
 
Curiosamente, a sede da PRS Participações é em Salvador, cidade origem de seu diretor Paulo Roberto Barbosa Oliveira. Aliás, foi nesses mesmos registros que o GGN identificou o empresário baiano como membro do corpo executivo. O possível erro atual, tanto de Oliveira, como do filho de FHC, foi manter a empresa em atividade. Com mais de 30 anos, a fundação chama a atenção para uma holding, acima da expectativa média de vida para uma empresa no Brasil e desse ramo de atividade.
 
O papel de Oliveira
 
De nome mais discreto dentro dos autos da Operação Lava Jato, o empresário teve a suspeita de sua participação no esquema abafado, em comparação a outros personagens como o ex-diretor Nestor Cerveró e o lobista Fernando Baiano. Mas seu papel teria sido tão importante quanto esses dois últimos para que a engrenagem funcionasse.
 
Quando a construção da usina TermoRio teve início, em 2001, foi necessário contratar uma empresa que fiscalizasse a instalação das turbinas Alstom - com valores já considerados superfaturados. A empresa contratada foi a Eldorado, que posteriormente apresentou irregularidades em falta de fiscalização.
 
Ainda que com menor participação acionária pela PRS nas obras, Paulo Roberto Barbosa Oliveira - hoje revelado com ligações ao filho de FHC - assumiu a presidência da TermoRio. Foi Oliveira que conduziu a negociação com a Alstom, sob a supervisão de Nestor Cerveró, então integrante do conselho de administração da usina, e todos eles sob a gerência do então diretor da estatal Delcídio do Amaral. 
 
Em junho de 2002, Oliveira chegou a viajar à Suíça para realizar um pagamento adiantado de 7 milhões de dólares para a Alstom. Todos esses dados constam de uma auditoria interna da Petrobras, realizada em 2004, e que estava mantida em segredo.
 
Apesar de o caso ser exposto em reportagem de 2 de abril de 2014 da Revista Exame, o empresário baiano chegou a enviar resposta afirmando que não tinha "qualquer envolvimento no escândalo do metrô de São Paulo", investigação que também inclui o nome da multinacional francesa Alstom com governos estaduais tucanos, sem que a reportagem sequer tivesse apontado a possível relação entre os dois esquemas.
 
Á época, Oliveira disse ainda que não teria relações com os crimes porque "deixou a presidência da usina em 04 de novembro de 2003, tendo a empresa PRS Energia, que tinha ações da TermoRio e da qual ele era sócio, alienado sua participação de 7% no capital". 
 
Outra alegação do empresário é que a Petrobras auditou e aprovou as contas de sua gestão na presidência da TermoRio. Neste ponto, ressalta-se, agora, que Oliveira teria relações com o filho de Fernando Henrique Cardoso, o que justificaria consentimento da estatal brasileira em possíveis irregularidades.
 
Nos recentes relatos de Cerveró, o ex-diretor da Petrobras afirmou que tanto ele, como Delcídio, que á época ocupavam cargos de chefias nas obras da usina termoelétrica ficaram "surpresos e bastante contrariados" com o acordo fechado entre a estatal e a PRS Participações, sendo que a ordem partiu do cargo máximo da Petrobras - de Philippe Reichstul, então presidente da petrolífera entre 1999 e 2001, de confiança de Fernando Henrique Cardoso.
 
Foi inclusive, durante a gestão do indicado do político tucano na Petrobras, que foram criadas as áreas de negócio da estatal - Exploração e Produção, Abastecimento, Gás e Energia, Internacional, Serviços e Financeira - que sistematizaram os contratos hoje alvos dos maiores esquemas de corrupção na Lava Jato.
 
Detalhe: Túnel do tempo
 
Uma coluna de Joyce Pascowitch, datada de 18 de dezembro de 1999, na Folha de S. Paulo é curiosa. Na época em que a Petrobras recém havia fechado a sua participação para a construção da TermoRio, com negociações de pagamentos à Alstom, e criação de diretorias na Petrobras que segmentariam contratos, posteriormente, superfaturados, a colunista publica:
 
"Esta ninguém, nem os mais próximos, estão entendendo: Fernando Henrique Cardoso está feliz da vida. Seu ótimo humor está até causando uma certa estranheza, porque ninguém entende -e ele não explica nada: Anda todo enigmático".
 
Curiosamente, na mesma publicação, Pascowitch revela que o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa Oliveira também estava esbanjando felicidade. Ao lado de sua esposa, havia convidado mais de 300 pessoas para "um réveillon black tie em seu Casarão da Penha, em Itaparica, Bahia".

Dilma ridiculariza O Globo


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/dilma-ridiculariza-o-globo



Ela quer ver o Merval provar

publicado 03/06/2016
dilma em porto alegre
Ela conheceu o cabeleireiro quatro anos depois... 
(Foto: Anselmo Cunha / Mídia NINJA)
A Presidenta Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira (03) da cerimônia de lançamento do livro “A Resistência ao Golpe em 2016”, realizada em ‎Porto Alegre. Em seu discurso, Dilma reiterou que o processo de impeachment foi um Golpe e tratou da denúncia que O Globo publicou hoje - e que fará Dilma processar o Ataulpho Merval.

"Hoje o Globo montou uma estratégia para atingir a minha imagem, dizendo que especificamente a refinaria de Pasadena pagou as contas do meu cabeleireiro", apontou Dilma, em afirmação que levou a plateia a gargalhar. 

"Tenho os comprovantes de que paguei a passagem e serviço de cabelo. Mas o mais interessante é que eles ligam o cabelo com Pasadena. Acontece que Pasadena foi em 2006, e eu fui conhecer o (cabeleireiro) Celso Kamura apenas quatro anos depois", explicou.

A Presidenta ainda questionou os métodos usados pela imprensa e assegurou que nenhuma das acusações comprovará qualquer participação dela em atos ilícitos. "Como pode isso? Mas isso já fizeram inúmeras vezes. Eles vão tentar de qualquer jeito me incriminar. Mas eu adianto que vai ser muito difícil", afirmou.

Sobre o processo de impeachment, Dilma explicou como agiram os golpistas em 2016. O método utilizado foi diferente daquele de 1964, mas o resultado foi o mesmo.

"Há uma diferença entre o golpe militar, a ditadura e o golpe parlamentar na democracia. Se considerarmos que a democracia é uma árvore, o golpe é um machado. O golpe parlamentar, no entanto, é um parasita que suga, que impede que as instituições funcionem plenamente", finalizou Dilma.

Dorival pede, e Santos vai atrás de Marcos Guilherme, do Atlético-PR


Presidente do Peixe, Modesto Roma Júnior, pretende se reunir com o mandatário do Furacão, Mário Celso Petraglia, na semana que vem, em encontro na CBF




Por
Santos, SP



Meia-atacante Marcos Guilherme do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire)Marcos Guilherme está na mira do Santos para o Campeonato Brasileiro (Foto: Fernando Freire)


A pedido do técnico Dorival Júnior, o Santos vai tentar contratar o meia Marcos Guilherme, do Atlético-PR. O presidente do Peixe, Modesto Roma Júnior, pretende se reunir com o mandatário do Furacão, Mário Celso Petraglia, na semana que vem, em encontro na CBF, para tratar sobre a negociação.

O Alvinegro quer se aproveitar da má fase do meia, que tem amargado o banco de reservas depois de ser titular absoluto do Atlético em 2015. Ele tem três gols marcados em 23 partidas na temporada. Como só atuou duas vezes no Campeonato Brasileiro (o limite é seis), poderia reforçar outra equipe do mercado nacional.

Marcos Guilherme tem contrato com o Furacão até março de 2019. O Santos pretende negociar a chegada em definitivo do armador, mas não descarta um empréstimo com valor de compra fixado. Com passagens por seleções de base, o jogador de 20 anos é visto como uma das grandes revelações do clube paranaense.

O Peixe está preocupado com a provável saída de Lucas Lima, que está integrado à seleção brasileira para a disputa da Copa América, e procura por novas opções para a armação.

Alejandro Guerra, do Atlético Nacional, e Osman, do América-MG, também estão na mira.

O Santos já contratou cinco reforços para o Campeonato Brasileiro: o zagueiro Fabián Noguera, o volante Yuri, o meia Emiliano Vecchio e os atacantes Jonathan Copete e Rodrigão.

Próximo adversário: Botafogo
Local: Pacaembu, São Paulo-SP
Data e horário: domingo, 11h (de Brasília)

Escalação provável: 
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Léo Cittadini e Vitor Bueno; Serginho (Paulinho) e Elano (Joel)

Desfalques: Paulo Ricardo e Ricardo Oliveira (lesionados); Lucas Lima e Gabriel (na Seleção)

Arbitragem: Sandro Meira Ricci (FIFA) apita, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (FIFA) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Transmissão: Premiere e PFCI
Tempo Real: GloboEsporte.com


*Colaborou sob supervisão de Bruno Rocha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/noticia/2016/06/dorival-pede-e-santos-vai-atras-de-marcos-guilherme-do-atletico-pr.html

Canales inicia exames médicos, e Luis Ricardo deve seguir fora contra Santos


Atacante terá dois dias de avaliações clínicas, e resultados que decidirão contratação ficarão prontos segunda. Ainda com dor, lateral é praticamente vetado para domingo



Por
Rio de Janeiro




Gustavo Canales chega para o Botafogo (Foto: Twitter / Botafogo)Canales chegou ao Rio durante a madrugada e ganhou a camisa alvinegra (Foto: Twitter / Botafogo)


Canales desembarcou no Rio de Janeiro na madrugada desta sexta-feira e já se apresentou pela manhã em General Severiano para iniciar uma bateria de exames médicos que decidirão sua contratação pelo Botafogo. O atacante chileno, de 34 anos, vestiu o uniforme de treino alvinegro, mas não foi visto no clube. Isso porque as primeiras avaliações estão sendo feitas em clínicas particulares da cidade. Enquanto o time viajará para São Paulo neste sábado, o reforço continuará sob avaliação do departamento médico durante o dia. Os resultados estão previstos para saírem na segunda-feira, antes de o jogador assinar contrato até o fim de 2017

- Ele está fazendo exames hoje e amanhã, e estamos aguardando o resultado para definir a contratação. Na segunda-feira devemos ter o resultado - explicou o coordenador do departamento médico alvinegro, Luiz Fernando Medeiros.

Canales vinha jogando pela Universidad de Chile este ano, mas há uma preocupação com a parte física do atacante. Em contato com o GloboEsporte.com, jornalistas chilenos relataram seguidas lesões no joelho e no tornozelo. Se contratado, o novo camisa 9 do Botafogo só poderá jogar após a abertura da janela de transferência internacional, dia 20 de junho.

Assim como Canales, dos nove reforços contratados, Camilo e Rodrigo Pimpão também ainda não podem estrear pelo Botafogo por virem de clubes de outros países. Para piorar a situação de Ricardo Gomes, o técnico ainda não terá a volta de nenhum jogador que está no departamento médico e deve continuar sem Luis Ricardo. Ainda com dores na coxa esquerda, o lateral-direito, vetado de última hora contra o Cruzeiro, está praticamente descartado para a próxima partida, segundo Luiz Fernando Medeiros.

- Provavelmente está fora, mas só vamos saber amanhã. O exame dele ainda não saiu o resultado - afirmou o médico, que aguarda o exame para saber a gravidade do problema.

Com quatro pontos, o Botafogo é o 16º colocado do Campeonato Brasileiro, só à frente da zona de rebaixamento pelo saldo de gols. O Alvinegro faz o último treino antes da rodada na manhã deste sábado e volta a campo domingo contra o Santos, às 11h (de Brasília), no Pacaembu.


Em ritmo de treino, Djokovic espanta zebra e pega Murray por título inédito


Diante do jovem Dominic Thiem, que será top 10 após o torneio, sérvio domina as ações do início ao fim e terá quarta oportunidade de conquistar Roland Garros




Por
Paris, França



Novak Djokovic na semifinal de Roland Garros 2016 (Foto: Getty Images)Novak Djokovic venceu de forma incontestável para ir à decisão em Roland Garros (Foto: Getty Images)


Nem a campanha impecável e o ímpeto do jovem Dominic Thiem (15º do ranking) foram capazes de mexer com os brios de Novak Djokovic nesta sexta-feira. Na semifinal de Roland Garros, único Grand Slam em que ainda não foi campeão, o sérvio manteve-se seguro do início ao fim, soube aproveitar os erros de seu rival e espantou uma possível zebra ao vencer por 3 sets a 0, parciais de 6/2, 6/1 e 6/4 em 1h50 de confronto, carimbando o passaporte para a final em Paris pela quarta vez na carreira, a terceira de forma consecutiva. No fim, ele ainda chamou um grupo de boleiros e "enviou corações" para a torcida.

Na decisão, que acontece no próximo domingo, Djokovic terá pela frente Andy Murray (2º), que derrotou, também nesta sexta, o atual campeão de Roland Garros, Stan Wawrinka (4º) por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 6/2, 4/6 e 6/2. Há duas semanas, Djokovic e Murray mediram forças na final do Masters 1000 de Roma, com vitória do britânico, também no saibro. Os dois brigam pelo título inédito do torneio. No confronto entre eles no circuito, o sérvio soma 23 vitórias e 10 derrotas.

Apesar da derrota, Dominic Thiem tem o que comemorar. Afinal, o jovem de apenas 22 anos vai figurar pela primeira vez no top 10 da ATP na próxima divulgação de ranking. Com os pontos conquistados, ele sairá do 15º para o sétimo lugar, a melhor posição de sua carreira, deixando para trás nomes como Milos Raonic, Tomas Berdych, Jo-Wilfried Tsonga e Richard Gasquet.


O jogo
O uniforme no estilo "zebra" de Dominic Thiem até poderia criar um cenário propício para que o jovem austríaco pudesse surpreender o favorito Novak Djokovic. Com bons resultados e campanhas no saibro, o garoto chegou pela primeira vez a uma semifinal de Grand Slam e, desde o princípio, tentou mostrar um estilo agressivo. Porém, o tiro saiu pela culatra. Impecável defensivamente, o sérvio tinha paciência para esperar os erros, ainda que por pouco, do jovem tenista. E, rapidamente, tomou as rédeas da partida. Com uma quebra no segundo game, Djokovic abriu 3/0 no primeiro set e ainda dificultou o saque de Thiem em todas as oportunidades. No oitavo game, voltou a conseguir o break e fechou em 6/2 em 41 minutos.


Dominic Thiem contra Novak Djokovic em Roland Garros (Foto: Getty Images)
Dominic Thiem não conseguiu segurar a força 
de Djokovic, mais uma vez inspirado 
(Foto: Getty Images)


O início do segundo set chegou a dar a impressão de que seria equilibrado. Os tenistas começaram defendendo seus saques, e Thiem disparava bons golpes de backhand para tentar surpreender Djokovic. Mas não demorou para, mais uma vez, o sérvio controlar o jogo. Foram duas quebras daí para frente e um 6/1 de forma arrasadora em apenas 28 minutos.

O austríaco começou bem o terceiro período. Quebrou o saque de Djokovic no segundo game e abriu 3/0. Parecia que conseguiria, enfim, equilibrar a partida. Mas o número 1 do mundo não queria perder mais tempo. Subiu o nível novamente, passou a errar muito pouco e forçar os erros de Thiem no fundo da quadra. Devolveu a quebra e ainda anotou mais uma para retomar a vantagem em 4/3. Quando sacou para o jogo, Djokovic ainda se viu em um break point, mas salvou e, em seguida, finalizou o confronto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/06/em-ritmo-de-treino-djokovic-espanta-zebra-e-vai-final-em-roland-garros.html

Marcelo Melo cai para espanhóis na semi e perde posto de número 1


Brasileiro consegue mais uma boa campanha em Roland Garros, mas perde pontos por ter sido campeão em 2015 e será ultrapassado na próxima divulgação de ranking




Por
Paris, França



Marcelo Melo e Ivan Dodig semifinal Roland Garros 2016 (Foto: Getty Images)Marcelo Melo se apresentou bem nesta sexta, apesar da derrota (Foto: Getty Images)


Ficou no quase. Em mais uma brilhante campanha em Roland Garros, Marcelo Melo, por pouco, não repetiu o feito de ir a uma decisão do tradicional Grand Slam em Paris, onde foi campeão em 2015 ao lado de Ivan Dodig. Porém, desta vez, tinha os inspirados espanhóis Feliciano e Marc López como adversários. E, apesar de fazer uma grande partida, o brasileiro acabou sendo derrotado por 2 sets a 1, parciais de 6/2, 3/6 e 7/5, na fase semifinal da competição. Com isso, ele perderá o posto de número 1 do mundo na próxima divulgação do ranking da ATP.

Na decisão de duplas masculinas, Marc e Feliciano López esperam o vencedor do confronto entre Lukasz Kubot/Alexander Peya e os irmãos Bob e Mike Bryan, que se enfrentam ainda nesta sexta.
Com a derrota na semi, Marcelo Melo somará 720 pontos, mas terá descontados outros 2.000 pela conquista da última temporada. Assim, ele será ultrapassado no ranking. Até o momento, é o francês Nicolás Mahut quem ficará com o posto de número 1. No entanto, caso os irmãos Bryan cheguem ao título em Roland Garros, Bob Bryan somará pontos suficientes para liderar o ranking.


O jogo
No primeiro set da partida desta sexta-feira, os espanhóis brilharam nas devoluções e, com duas quebras de saque, venceram com facilidade por 6/2. Porém, o equilíbrio da partida se deu a partir do segundo set. Em games disputadíssimos, Melo e Dodig se reencontraram, passaram a fazer um bom jogo de rede e conseguiram uma quebra no saque de Marc López para abrirem 5/3. Na sequência, o brasileiro sacou à vontade e empatou o confronto, com 6/3.

Os espanhóis mais uma vez começaram a parcial melhor e, com uma quebra logo no início, abriram 2/0. Porém, Melo e Dodig se recuperaram a tempo e empataram o duelo no 3/3. No saque do croata, em 5/4, por pouco os López não fecharam o jogo, mas Dodig se recuperou de um break point com dois ótimos saques. No saque de Marcelo, depois, não teve jeito. Com um erro de Dodig na rede, Marc e Feliciano anotaram o break e carimbaram o passaporte para a decisão.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/06/marcelo-melo-cai-para-espanhois-na-semi-e-perde-posto-de-numero-1.html

Serena supera mau início e vai à final em Roland Garros contra Muguruza


Americana tem dificuldade contra Kiki Bertens no primeiro set, mas se recupera a tempo e repete decisão de Wimbledon 2015, quando foi campeã sobre a espanhola




Por
Paris, França




Atual número 1 do mundo com grande folga no ranking, Serena Williams começou a temporada cercada por dúvidas de fãs e da mídia do tênis. Depois de perder na semifinal no US Open de 2015, a americana deu um tempo nas competições e, quando voltou este ano, disputou três competições sem conseguir títulos. Mas, no saibro, o jogo começou a virar. Foi campeã em Roma sem perder um set sequer e, nesta sexta-feira, carimbou seu passaporte para a final de Roland Garros ao vencer a holandesa Kiki Bertens (58ª) por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7) e 6/4, em uma dura partida.

Serena Williams vence Kiki Bertens na semifinal em Roland Garros 2016 (Foto: Reuters)
Serena Williams vence Kiki Bertens e comemora 
por alcançar mais uma final de Grand Slam 
(Foto: Reuters)


A decisão será contra a espanhola Garbiñe Muguruza (4ª), que venceu também nesta sexta a australiana Samantha Stosur (24ª) por 2 sets a 0, com 6/2 e 6/4. Serena e Muguruza já fizeram uma final de Grand Slam, quando se enfrentaram em Wimbledon 2015, quando a americana ficou com o título da competição. O duelo entre elas será neste sábado, a partir das 10h (de Brasília).

Com três títulos em Roland Garros, Serena Williams terá, além da chance de se tornar tetracampeã em Paris, mais uma oportunidade de igualar Steffi Graf com o recorde de 22 conquistas em Grand Slams. Por outro lado, Muguruza tentará seu primeiro troféu deste nível.


O jogo
Serena começou a partida desta sexta-feira em grande dificuldade contra a jovem de 24 anos. Solta em quadra, Bertens se aproveitou de um início lento da americana para abrir o duelo com uma quebra de serviço e logo confirmou seu saque para fazer 2/0. Serena não conseguia impor sua força física e jogava bolas previsíveis, no meio da quadra. Por pouco, a holandesa quase conseguiu mais uma quebra, no quinto game, mas a número 1 do mundo conseguiu se salvar em três oportunidades. O jogo seguiu da mesma forma e Bertens sacou para o set em 5/4. Porém, foi a vez de Serena mostrar recuperação e empatar a disputa, devolvendo a quebra. As duas seguiram iguais e foram para o tie-break.

No desempate, o duelo seguiu parelho. Com dois erros no voleio, Serena perdeu um set point quando tinha 6-5 e ainda deu uma oportunidade para Bertens fechar o período. Mais uma vez, a americana deu a volta por cima e venceu a parcial por 9-7, desta vez fechando bem a rede. O segundo set teve mais uma vez a holandesa saindo na frente, com uma quebra logo no game inaugural. Desta vez, porém, Serena não tardou a tomar as rédeas, devolvendo dois breaks. A americana ainda perdeu um match point no saque da rival, em 5/3, mas finalizou a partida com bons saques para fazer 6/4 e ir à decisão em Roland Garros.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/06/serena-supera-mau-inicio-e-vai-final-em-roland-garros-contra-muguruza.html


DIAS: TEMER ATOLOU


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/dias-temer-atolou




A progressiva, inexorável deterioração do governo interino

publicado 03/06/2016
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Michel Temer atola

A progressiva, inexorável deterioração do governo interino que, para bem do Brasil, haveria de ser realmente provisório.

Lá se foram os 31 dias de maio, 19 deles sob a vigência do governo provisório de Michel Temer, iniciado no dia 12 deste mesmo mês. Nesse período, curtíssimo período, a administração do vice-presidente ganhou marcas notórias. A mais visível delas é o ressurgimento de um reacionarismo exasperado imposto pela base do Congresso. Mais precisamente, pelo emergente e poderoso “baixo clero”.

Essa é a linha divisória traçada entre a presidenta Dilma Rousseff e o vice Michel Temer.

A presença dela no governo abafava, tanto quanto possível, a influência conservadora do Congresso. Dilma impunha, em contraposição à maioria adversária, pautas atentas mais diretamente às questões sociais.

Na votação do impeachment na Câmara, ela pagou o preço por isso.

Com Temer, a roda passa a girar ao contrário. Ele segura a batuta. Muitas coisas, porém, são sopradas das coxias para o “maestro” por Eduardo Cunha, figura carimbada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro.

O governo temporário está atolado em problemas e em dilemas. Acovardado, joga todos os erros na conta de Dilma. Impiedosamente, mira sua fúria nos programas sociais. Desnorteado. Zureta. Suspeito. 

As revelações despejadas das gravações clandestinas, produzidas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, expuseram a intensidade das relações promíscuas entre integrantes dos Três Poderes. Diálogos revelados pelos “grampos” de Machado comprovam com poucas palavras a trama do golpe, até agora vitorioso, para afastar Dilma e sufocar a Operação Lava Jato.

Por mais de 12 anos Machado abasteceu com dinheiro, muito dinheiro, as eleições das figuras mais importantes do PMDB. Mas atendia prioritariamente a Renan Calheiros, hoje presidente do Senado.

Essa corrupta barafunda projetou a cúpula do partido com Temer, Renan, Cunha e Jucá, entre outros, que têm sob controle a força majoritária do Congresso.

Michel Temer, presidente em exercício, acomoda-se bem a essa velha situação acondicionada em nova embalagem.

“O Michel é Eduardo Cunha”, diz num dos “grampos” o senador Romero Jucá, primeiro degolado do governo provisório. Oficialmente, Jucá perdeu o posto de ministro. Informalmente, mantém ainda forte influência junto ao provisório presidente da República.

Há um mar de lama controlado pelo PMDB. Sob as ordens dos peemedebistas funciona a força majoritária do Congresso, por sinal, o mais reacionário dos últimos 50 anos da República. Em poucas palavras, essa grande maioria repudia a luta ambiental, reage aos movimentos sociais e se lixa para os direitos humanos. Talvez até torça para que os indígenas saiam definitivamente de cena. Indícios existem nesse sentido.

O Diário Oficial da União do dia 2 de junho publicou a nova estrutura do Ministério do Esporte. Foi para o espaço a Coordenação-Geral de Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e Diversidades.

É mais um ataque aos projetos de inclusão social. Nesse caso, a secretaria foi extinta. Os indígenas sobrevivem.

4 BILHÕES DE ESPECTADORES!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/



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Anastasia, por que essa pressa?






DILMA VAI PROCESSAR O MERVAL!




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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/dilma-vai-processar-o-merval



Ela tem todos os recibos do cabeleireiro

publicado 03/06/2016

Que não se perca pela companhia...
A propósito de uma "vazação seletada de um delatoso" para o Ataulpho Merval, veja a resposta da Presidenta Dilma:
SOBRE A MANCHETE DE ‘O GLOBO’

A respeito da manchete do jornal O Globo desta sexta-feira, 3 de junho – “Esquema da Petrobras pagou despesas pessoais de Dilma” – a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff esclarece: 

São completamente descabidas e sem fundamento as informações divulgadas pelo jornalista Merval Pereira. Jamais, em tempo algum, qualquer despesa pessoal da Presidenta Dilma Rousseff foi paga por esquemas ilícitos ou provenientes de corrupção. 

Mais uma vez, há uma tentativa de atingir a honra da Presidenta com o objetivo de manipular a opinião pública para facilitar a tramitação do processo de impeachment. Diante da acusação de golpe recorrem às armas da mentira e da calúnia. 

Vamos aos fatos. 

A contratação do cabeleireiro Celso Kamura foi feita em 2010, quando o profissional passou a prestar serviços, mediante contrato com a produtora, para a campanha de eleição da Presidenta Dilma Rousseff. Isto ocorreu quatro anos após a operação de aquisição pela Petrobras de 50% das ações da Refinaria de Pasadena. 

Em 2014, Celso Kamura foi contratado novamente, e de forma oficial e registrada, para a prestação dos mesmos serviços durante a campanha da reeleição. 

Entre 2011 e 2015, por ocasião de pronunciamentos oficiais da Presidenta Dilma Rousseff, o profissional prestou os mesmos serviços, sendo pago pela produtora responsável. 

Nesse período, Celso Kamura foi contratado pela própria Presidenta para serviços particulares, sendo remunerado pessoalmente por ela. Estão em poder da Presidenta os comprovantes de pagamento devido aos deslocamentos (São Paulo ou Rio de Janeiro para Brasília) e aos serviços prestados por Celso Kamura. 

TODAS AS DESPESAS PESSOAIS DA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA TÊM ORIGEM COMPROVADA. 

Espanta que o jornal O Globo dê divulgação a informações duvidosas e mentirosas. A Assessoria de Imprensa da Presidenta sequer foi procurada. 

Para finalizar, a Presidenta Dilma Rousseff anuncia que tomará as providências devidas na Justiça para reparar todas as acusações difamatórias e caluniosas que foram contra ela proferidas. 

ASSESSORIA DE IMPRENSA
PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Filhinho do FHC Brasif entra na roda


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E esse Cerveró vem ao caso, Moro?

publicado 03/06/2016
- Papai, a casa caiu!
Cerveró relata ‘orientação’ da cúpula da Petrobrás para contratar empresa ligada a filho de FHC em 2000

Em sua delação premiada, o ex-diretor Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró disse que, dentre as supostas irregularidades que presenciou na Petrobrás durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB/1995-2002) está a contratação de uma empresa ligada ao filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso,’por orientação do então presidente da Petrobrás Philipe Reichstul, por volta de 2000′.

(...)

“Que Fernando Antônio Falcão Soares (Fernando Baiano) e os dirigentes da Union Fenosa acreditavam que o negócio estava acertado, faltando apenas a assinatura para a finalização; Que no entando, o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso”, relatou Cerveró.

A balada do Michel Pastel


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Se não é Golpe, eu sou Papai Noel!

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Até no Jô: Fora Temer!


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Ator Guilherme Weber recebeu os 
aplausos!


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DILMA ENTOPE CERVERÓ





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Janot já sabe de tudo

publicado 03/06/2016
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NOTA À IMPRENSA
Sobre as notícias da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff informa:

Em 8 de abril de 2014, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, solicitou informações à Presidenta da República a respeito da Notícia de Fato 1.00.000.004878/2014-72. Tratava-se de pedido de informações sobre a aquisição de participações pela Petrobrás na Refinaria de Pasadena.

Na ocasião, foram encaminhados os seguintes esclarecimentos à Procuradoria Geral da República.

Quanto à aquisição da participação inicial (50%) na Refinaria de Pasadena, aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras

1. A proposta de realização de uma parceria entre a Petrobras e a empresa belga Astra Oil, por meio da aquisição da participação de 50% das ações da Refinaria de Pasadena, foi levada ao Conselho de Administração da Petrobras na reunião de 3 de fevereiro de 2006, conforme a ata da reunião 1.268 do Conselho de Administração.

2. O tema foi submetido ao Conselho de Administração por meio de um resumo executivo do negócio e da apresentação “Aquisição da Refinaria de Pasadena”, realizada pelo então diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Segundo o “Resumo Executivo”, o objetivo da operação era:

“Expandir os negócios da Área Internacional nos EUA e agregar valor ao excedente de petróleo Marlim exportado pela Companhia, em alinhamento com os objetivos fixados no Planejamento Estratégico Petrobras 2005-2015.”

3. Ainda de acordo com o “Resumo Executivo” e a apresentação “Aquisição da Refinaria de Pasadena”, foram acordadas as seguintes condições de pagamento, para a aquisição da participação na Pasadena Refining System Inc. (PRSI) e na PRSI Trading Company, conforme “Resumo Executivo” anexo:
FORMA DE PAGAMENTO
ObjetoDataValor (US$)
50% ações da PRSI           Data do fechamento (2006)         189.000.000,00
Parcela 1 da Trading         1 ano após fechamento (2007)         85.142.857,15
Parcela 2 da Trading         2 anos após fechamento (2008)         85.142.857,15
Preço Total359.285.714,40

4. Ainda, segundo o “Resumo Executivo”:

“Desta forma os pagamentos a serem efetuados, para a citada aquisição, trazidos a Valor Presente @ 6,9% a.a., resultam em um valor total de US$ 343.153.468,17.

Por razões tributárias, ficou acordado que os pagamentos para aquisição dos 50% da Trading Company serão efetuados através de cessão, pela Petrobras, de parte da receita bruta dessa empresa para a ASTRA. A adoção desta forma de pagamento resultará em um ganho tributário de, aproximadamente, US$ 21 milhões.”


5. O “Resumo Executivo” evidencia, ainda, que:“O processo de negociação e ‘due diligence’ contou com a participação das áreas corporativas da Companhia (Jurídico, Tributário, SMS, Contabilidade). A estrutura de negociação, incluindo o preço, também foi analisada pelo CITIGROUP, que avaliou satisfatoriamente as condições da transação proposta através de uma ‘Fairness Opinion’.”

6. O Conselho de Administração da Petrobras decidiu, por unanimidade, autorizar a realização da parceria, “nos termos do Resumo Executivo”, conforme se depreende da Ata da Reunião 1.268 do Conselho de Administração:

“O Conselho de Administração autorizou a Petrobras, nos termos do Resumo Executivo relativo à matéria: a) a adquirir, por intermédio da Petrobras America Inc. – PAI, 50% dos bens e direitos da Pasadena Refining System Inc. – PRSI; e b) participar, através da PAI, com 50% na PRSI Trading Company, LP, empresa a ser constituída.”

7. À época, o Conselho de Administração era composto pelos seguintes membros: Dilma Vana Rousseff, Antonio Palocci Filho, Cláudio Luiz da Silva Haddad, Gleuber Vieira, Fabio Colletti Barbosa, José Sérgio Gabrielli Azevedo, Arthur Antonio Sendas, Jaques Wagner e Jorge Gerdau Johannpeter, sendo que os últimos três não estavam presentes à referida reunião de 3 de fevereiro de 2006, mas acompanharam o desenrolar do processo de aquisição ao longo do período de seu mandato no Conselho.

8. Dentre os membros do Conselho, estavam renomados economistas e empresários, com amplo prestígio e experiência no mercado, sem qualquer vinculação com o Governo Federal. São os casos de Fábio Colletti Barbosa, ex-presidente Executivo da Abril S/A e ex-presidente do Grupo Santander Brasil, do Banco Real e da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN); de Cláudio Luiz da Silva Haddad, atual presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), membro do Conselho de Administração do Grupo Abril, do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, da Ideal Invest S/A, do Instituto Unibanco; e de Jorge Gerdau Johannpeter, empresário e presidente do Grupo Gerdau. Além de votarem pela autorização do negócio na reunião do Conselho de Administração, esses experimentados homens de negócio reafirmaram recentemente seu entendimento de que a operação estava alinhada com a estratégia geral da Petrobras naquele momento.

9. Assim, a decisão de autorização da compra da Refinaria da Pasadena foi tomada por unanimidade no Conselho de Administração – incluindo a participação de membros com amplo conhecimento de mercado e habituados a grandes investimentos. A decisão do Conselho estava alinhada com o Plano Estratégico Petrobras e seguiu os procedimentos regulares previstos no estatuto social da empresa.

Aquisição das ações remanescentes de Pasadena

10. Em 03 de março de 2008, dois anos depois da aquisição autorizada pelo Conselho de Administração, a Diretoria Executiva da Petrobrás submeteu ao Conselho a proposta de aquisição dos 50% remanescentes das ações da Refinaria de Pasadena. Conforme a Ata da Reunião 1.301, o “Conselho de Administração resolveu determinar a reapresentação da matéria com informações complementares do projeto em tela”.

11. O tema volta à pauta na reunião de 12 de maio de 2008 e, segundo a Ata da Reunião 1.303, o “Conselho resolveu transferir a decisão para a próxima reunião”.

12. Novamente, em 20 de junho de 2008, a questão da aquisição dos 50% restantes das Ações da Refinaria de Pasadena volta ao Conselho de Administração da Petrobras. Nesta reunião, a Diretoria Executiva informou ao Conselho que:

“(...) em 2006, quando da submissão ao Conselho de Administração da compra da participação na Refinaria de Pasadena, não constou do Resumo Executivo apresentado a informação sobre a ‘Cláusula de Marlim’, de garantia de rentabilidade da refinaria em favor da ASTRA, condição que foi oferecida na negociação como contrapartida para que fosse aceito pela Astra que a refinaria, após o ‘revamp’, passasse a processar setenta por cento de seu óleo processado por óleo fornecido pela Petrobras. O teor da ‘Cláusula Marlim’ não foi objeto de aprovação pelo Conselho de Administração quando da sua análise com vistas à aprovação da compra de participação na Refinaria de Pasadena.” (Ata da Reunião 1.304)

13. É de se registrar que, em verdade, o referido “Resumo Executivo” não fazia qualquer referência a duas importantes cláusulas do contrato que formalizou a parceria entre a Petrobras e a Astra Oil: a Cláusula Marlim e a cláusula ‘put option’.

14. Em decorrência disso, a própria Diretoria Executiva, na mesma reunião, informa ao Conselho que apuraria os impactos dessa omissão e eventuais responsabilidades, nos seguintes termos:

“(...) por outro lado, considerando essa ausência de pronunciamento do Conselho sobre o tema (compra dos 50% das ações remanescentes), a Diretoria Executiva comunicou sua intenção de identificar se os termos de tal cláusula entraram efetivamente em vigor, se foram aplicados em algum momento e também avaliar os eventuais impactos, prejuízos e responsabilidades dela decorrentes.” (Ata da reunião 1.304)

15. A Cláusula Marlim, que não havia sido informada ao Conselho de Administração da empresa, assegurava uma rentabilidade mínima de 6,9% à Pasadena Refining System Inc. (PRSI), desde que fosse realizada a adaptação da refinaria para processar o óleo pesado brasileiro.

16. A cláusula ‘put option’ foi inserida em favor da Astra Oil, para a saída do negócio, sem o conhecimento do Conselho de Administração. Assim, no caso de impasse insuperável entre os sócios, a Astra Oil poderia, exercendo a cláusula ‘put option’, sair da sociedade, em condições não informadas ao Conselho.

17. A existência da cláusula de ‘put option’ em si não é fato inédito em negócios do gênero. Mas suas condições e impactos são específicos a cada contrato, devendo ser analisadas caso a caso. A relevância da cláusula ‘put option’ implicaria que esta fosse devidamente informada ao Conselho de Administração, por meio do “Resumo Executivo”, o que não ocorreu.

18. Em síntese, como se evidencia, o Conselho de Administração não teve conhecimento sobre as referidas cláusulas e não autorizou a aquisição voluntária da participação dos 50% restantes das ações da Refinaria de Pasadena.

O processo de arbitragem

19. Nesta mesma reunião de 20 de junho de 2008, a Diretoria Executiva informou ao Conselho que:

“(...) instruiu seus advogados nos Estados Unidos a dar entrada em processo arbitral, o que já foi feito, com base nas regras da American Arbitration Association, contra as empresas do grupo Astra, tendo em vista o comportamento que vem sendo adotado por aquelas empresas no sentido de não manterem o cumprimento de suas obrigações como acionistas, se escusando de suportar a atuação da Refinaria de Pasadena e a atividade de comercialização correspondente.” (Ata da Reunião 1.304)

20. Em 30 de julho de 2009, segundo a Ata da Reunião 1.320, após decisão final da Câmara de Arbitragem, a Diretoria Executiva apenas levou ao conhecimento do Conselho de Administração sua decisão de:

“(...) dar prosseguimento aos processos em curso do contencioso Pasadena contra o grupo ASTRA, sob as seguintes condições: a) o cumprimento do laudo arbitral ficará sujeito à determinação judicial ou à assinatura de termo de acordo que assegure a transferência dos 50% de ações remanescentes, com o devido resguardo dos interesses da Petrobras America Inc. (PAI) e demais empresas do Sistema Petrobras, com a plena quitação quanto a esse negócio; e b) sujeitar quaisquer outros pagamentos a decisões judiciais irrecorríveis”.

Conclusões

21. Fica demonstrado que a decisão adotada pelo Conselho de Administração de compra de 50% das ações foi baseada nas informações do “Resumo Executivo”, conforme demonstram as atas.

22. A aquisição da participação acionária inicial ocorreu em 2006 e a proposta de aquisição das ações remanescentes, em 2008. A responsabilidade por tais informações era do diretor da Área Internacional.

23. O Conselho de Administração, somente em 2008, foi informado pela Diretoria Executiva que todas os elementos necessários – Cláusula de Marlim e de ‘put option’ – não tinham sido devidamente fornecidas, para a tomada de decisão ocorrida em 2006.

24. O Conselho de Administração era integrado por empresários e experts de mercado, assim como por ministros do Governo Federal.

25. Fica claro que o Conselho de Administração não tinha como ter conhecimento dos fatos e, portanto, agiu inteiramente dentro da legalidade.

Posição da Procuradoria Geral da República

O Procurador-Geral da República reconheceu, ao examinar a resposta encaminhada pela Presidenta, que o Conselho “não foi adequadamente informado acerca do conteúdo do contrato, pois os mencionados documentos indicavam a regularidade da instrução do feito, inclusive no tocante ao preço, justificado na análise satisfatória de renomada empresa do mercado financeiro”.

“Ainda que esteja diante de uma avença mal sucedida e que importou, aparentemente, em prejuízos à companhia, não é possível imputar o cometimento de delito de nenhuma espécie aos membros do Conselho de Administração, mormente quando comprovado que todas as etapas e procedimentos referentes ao perfazimento do negócio foram seguidos”, avaliou Rodrigo Janot.

Ele disse, ainda, que as informações prestadas pela Presidência da República, “afastam a acusação de conduta dolosa ou culposa que possa ser atribuída ao Conselho de Administração da Petrobras de ter dado causa aos prejuízos advindos da referida operação, sendo desnecessário o prosseguimento da instrução”.

Janot destacou, no entanto, que “salta aos olhos que as mencionadas cláusulas contratuais, que impunham obrigações de grande monta para a Petrobrás tenham sido omitidas do Resumo Executivo e da apresentação realizada para o Conselho de Administração” e que o caso seguirá sob apuração nos “órgãos de controle competentes”.

Sobre indicações na BR Distribuidora

Por fim, sobre as informações prestadas por Nestor Cerveró de que teria ouvido do Senador Fernando Collor (sem partido-AL) declarações atribuídas a então ministra Dilma Rousseff a respeito de participação em nomeações para a BR Distribuidora, a Assessoria de Imprensa da Presidenta informa que tais afirmações são descabidas e mentirosas. A Presidenta jamais manteve diálogos com o Senador nos termos apontados por Nestor Cerveró.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF