quarta-feira, 1 de junho de 2016

CERRA VAI A PARIS BATER BOCA COM REPÓRTER




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/cerra-vai-a-paris-bater-boca-com-reporter



Chamou relatório de "bobagem" e jornalista de "chutadora"

publicado 01/06/2016
Créditos: Mídia Ninja
Da Folha:
Serra chama relatório da OCDE de 'bobagem' e se irrita com jornalista

Em resposta às previsões pessimistas para a economia brasileira feitas pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), o ministro José Serra (Relações Exteriores) classificou o relatório da entidade como especulativo e pouco sofisticado. "A OCDE não afirma coisa nenhuma. Eles estão especulando. Isso é bobagem. Eles estão especulando com as poucas informações com que dispõe", reagiu Serra, que está na capital francesa participando de um fórum organizado pela OCDE.

Bate-boca

Serra chamou de "mentiroso" o grupo que disse ter sido proibido, por uma suposta interferência do próprio chanceler, de manifestar contra o governo interino de Michel Temer em Paris.
Na manhã desta quarta-feira, aos gritos de "fora Serra" e "golpista", um grupo de pelo menos 15 pessoas se reuniu próximo ao prédio da OCDE na capital francesa.
O episódio foi relatado em reportagem da Radio France Internacional, que atribuiu aos manifestantes a alegação de que a proibição foi "supostamente sob orientação do próprio Serra", conforme teria dito a polícia em telefonema a representantes do grupo.
"Você é quem escreveu aquela bobagem, desculpe. Você escreveu uma besteira, que eu tinha pedido para por polícia... Você chutou", reagiu Serra, visivelmente irritado, numa conversa com jornalistas, depois de se certificar de que quem lhe perguntava sobre o protesto havia escrito o texto.
A repórter reclamou. "O senhor não me conhece e está me acusando de ter chutado informação", disse.
Ao ouvir da jornalista que fora publicada a versão dos manifestantes, sem juízo de valor, Serra emendou: "Eu não pedi [para proibir], portanto sua matéria é falsa, é mentira. Já dei a versão de que não falei nada, eram oito participantes. [...] Volta para eles e fala: vocês mentiram. Você não pode por uma notícia sem antes confirmar com os dois lados. Quando você coloca um lado só, você leva o leitor a ficar induzido por isso. Não custaria nada ter tido um pouco de paciência para ter a informação completa".
O ministro alegou ainda que "nem soube dessa manifestação".
Leia também no Conversa Afiada:
Cerra foi a Paris fazer p... nenhuma! 

José Dirceu e o erro irreparável de uma geração




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/jose-dirceu-e-o-erro-irreparavel-de-uma-geracao


"...um ser humano ser condenado por literatura​... submetido a um justiçamento!"

publicado 01/06/2016
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O caso de José Dirceu junta-se aos milhões que demonstram o que um judiciário não democratizado é capaz de fazer com uma constituição cidadã.

Esta semana nos deparamos com a condenação a 23 anos de prisão do septuagenário José Dirceu pelo conhecidíssimo juiz Moro. Esta sentença, somada a expropriação da casa da quase centenária mãe do condenado findou por revelar uma contemporânea forma de imolação medieval capaz de provocar nos raros corações que se mantiveram sensíveis à injustiça a mais completa estupefação.

Não adianta argumentar que delação premiada não é prova, que para condenar é necessário algo mais substancioso que suposições, que existem princípios historicamente construídos para assegurar ao cidadão ficar a salvo de surpresas do Estado que possam cercear a sua liberdade. Juristas bem melhores que este que vos fala já o fizeram.

Tampouco importa apresentar juízos de verossimilhança e razoabilidade que tornam absolutamente incompatível com a realidade o motivo da condenação. De fato, causou até surpresa quando, do depoimento do então acusado, o juiz apresentou apenas um patrimônio de cerca de três ou quatro milhões de reais, que se mostrou bastante pequeno para quem, com mais de 50 anos de carreira, possuía ao menos três fontes de renda lícita conhecidas. Como perseguido político da ditadura, tem ele direito à indenização em prestação mensal, além da pensão de ex-deputado e das atividades de consultoria. Se fosse economista, até me apresentaria para prestar assessoria para que administrasse melhor suas receitas. Mas presumo que, além de não considerarem os princípios jurídicos, também não se levará em conta a realidade. Receio que não tenhamos nos atentado à advertência dos Titãs nos anos 1980 e permitimos que a televisão nos deixasse burros, muito burros demais.

Da mesma forma, a história de democracia interrompida e de opressão perpetuada que caracterizou o nosso país, que foi chamado por Darcy Ribeiro de “máquina de moer gente”, nos tornou insensíveis à dor do outro, frustrando a esperança de Vinícius de Moraes de ver um mundo melhor pela transfiguração pela poesia.

Que sirva então este texto ao menos para usar este caso para chamar atenção para aquele que talvez seja o maior erro de nossa “redemocratização”: depositar as esperanças de que a cidadania se faria sem uma efetiva democratização do Judiciário.

Mantivemos os mesmos juízes e a mesma estrutura de um Judiciário que se prestara ao papel de braço de ferro da Ditadura atribuindo-lhe, desta feita, a missão de fazer cumprir a Constituição Cidadã.

Enquanto depositário das esperanças de realização de direitos, podemos perceber que o Judiciário viveu claramente dois momentos bem distintos: um de acanhamento e um de desfaçatez.

No primeiro, acostumado a servir aos arautos do regime, não soube como agir em relação às prerrogativas que lhe foram atribuídas. Por exemplo, permitiu reedição indefinida de medidas provisórias e esvaziou o poder de regulamentação de direitos fundamentais quando o Congresso ficasse omisso. Por outro lado, a sua raiz positivista lhe deu um perfil garantista que manteve certa eficiência quanto a defesa de direitos fundamentais principalmente relacionados à área criminal, o que permitiu o mínimo de segurança jurídica quanto ao exercício de atos de poder. Havia, neste momento, uma certa preocupação com a coerência de suas decisões e com busca a que os precedentes de um caso pudessem, nas mesmas circunstâncias, serem universalizados. Por outro lado, deixou bem claro que não seria o Judiciário o ambiente apropriado para intervir em políticas públicas, muito embora expressamente autorizado a isso.

Na segunda fase, após uma renovação do Supremo e a oxigenação das teorias constitucionais, que ampliou sobremaneira a margem hermenêutica de decisão judicial, inicia-se claramente um processo de transição. O Judiciário assume um maior protagonismo e celebres julgamentos revigoram a expectativa de que se assumiria de fato o papel de ser “a última trincheira da cidadania. São notáveis, por exemplo, a interferência na prestação de serviços de saúde e o reconhecimento do direito ao casamento de homossexuais.

Em paralelo a esta mudança, uma série de alterações legislativas ampliam enormemente o espectro de decisões possíveis a partir de um processo judicial, principalmente daqueles em que se discute a validade ou não de leis em face da Constituição. Mantiveram entretanto o esquecimento da advertência de Manoel Bomfim feita em 1903, a saber:

O Estado – essa abstração – dissimula homens, de carne e osso, com todas as suas paixões e defeitos, desenvolvidos na luta pérfida e terrível que sintetiza a política; chegados por ali ao posto de autoridades, o gozo do mando os corrompe – mesmo aos ricos de virtude; e, senhores do “poder”, raros são os que não descambam para o despotismo. Como esperar, então, que esses homens – os que se colocaram no governo por ocasião da independência das colônias – procedessem diversamente, e não só vencessem a tendência normal ao exagero das prerrogativas governamentais, como destruíssem, de chofre, os costumes já consagrados?… Eles não o fizeram, nem pensaram nisto: uns, porque se esforçavam justamente por conservar todos os antigos abusos, costumes, privilégios e processos propícios à exploração; outros – os bem intencionados e radicais – porque estavam convencidos de que, para dar independência e liberdade à sua pátria, fora bastante fazer cessar o domínio formal da metrópole, e decretar Constituições liberais. Vieram as Constituições, mas não chegaram a mudar o conceito geral de Estado, porque, em verdade, elas não tiveram como efeito constituir nenhum Estado, que já estava constituído, e em função, havia mais de dois séculos.

A excessiva liberdade abriu margem a casuísmos e tornou-se quimera o dever de coerência e a busca por segurança jurídica. O mesmo tribunal que edita uma súmula vinculante a partir da prisão de um banqueiro permite que se arrombe residência de cidadãos normais sem mandado judicial, autoriza prisão antecipada mas impede o recebimento de dividas em face do Estado, concede liminares para atribuir a si próprio vexatórias vantagens funcionais enquanto restringe justas pretensões trabalhistas como o relativo ao adicional de insalubridade.

Tampouco a reputação ilibada deixa de ser uma exigência inafastável do exercício do cargo. Já tivemos ministro do supremo que se vangloriou te ter fraudado o texto da Constituição quando era parlamentar, ministro montando empresa em apartamento funcional para praticar elisão fiscal, ministro acusando outro ministro de ter capangas, ministro apontado como autor de atos gravíssimos de improbidade quando no executivo, ministro acusado de proteger irmão, ministro acusado de estar em lista de corrupção… E nada se apura. Nada gera consequências.

Como se não bastasse, a esse fenômeno soma-se a inequívoca partidarização da Justiça. Causada pelo dolo de alguns e pela omissão de muitos, inclusive de outros poderes, assistimos ao poder que deveria ter na imparcialidade sua característica ontológica assumir efetivo protagonismo na luta política.

O marco inicial deste momento pode ser fixado a partir do julgamento do mensalão. A partir deste momento, torna-se inequívoco o desapego à equidistância e o firme desiderato de interferência perniciosa no processo político. A vedação ao financiamento privado de campanha ficou engavetado por mais de um ano em um gabinete. O mesmo ministro que afasta o presidente da Câmara por ser um delinquente finda por legitimar o afastamento da presidente da república por “ausência de provas” de que este sujeito tenha interferido no processo, muito embora tenha sido o autor da admissão do processo. Impede-se a nomeação de um ministro investigado pela presidência eleita de um partido e autoriza-se a de outros em condição pior pelo presidente substituto de outra agremiação.

O resultado desta transformação não poderia ser outro: frustração. E não só do ponto de vista do processo político. Atualmente mais de 40% dos presos estão aguardando julgamento, alguns por vários anos, é mais fácil punir uma babá por tortura que um agente do estado, condenações criminais por escravidão praticamente inexistem, ofensas jurídicas em massa se materializam a todo o dia sem expectativa de reprimenda, permanece o genocídio de minorias e os assassinatos no campo e assim por diante. Juristas e intelectuais sérios em atividades de pesquisa começam a apontar que o direito de declarar em processos objetivos normas inconstitucionais tem servido muito mais ao Estado e a corporações do que a realização de direitos fundamentais.

Não é à toa, portanto, que segundo o Índice de Confiança na Justiça Brasileira da Fundação Getúlio Vargas do segundo trimestre de 2012 ao primeiro de 2013, “comparando-se a confiabilidade no Poder Judiciário com a confiabilidade nas outras instituições, o resultado não foi muito positivo, uma vez que o Judiciário foi considerado uma das instituições menos confiáveis, ficando a frente apenas de 4 entre 11 instituições pesquisadas: os partidos políticos, o Congresso Nacional, as emissoras de televisão e a polícia. De acordo com os entrevistados, o Judiciário foi considerado uma instituição menos confiável que o Governo Federal, as grandes empresas, a imprensa escrita, o Ministério Público, a Igreja Católica e as Forças Armadas”.

Nesse sentido, o caso de José Dirceu junta-se ao dos milhões de Amarildos a demonstrar o que um judiciário não democratizado é capaz de fazer com uma constituição cidadã. Se o pedreiro nos mostrou que é mentira a inexistência de pena de morte no Brasil, o político o fez quanto à inexistência de prisão perpétua. Obviamente, todos os casos tem a sua especificidade, e o de Dirceu seria até pitoresco se não fosse repugnante ver um ser humano condenado por literatura ser submetido não a um julgamento, mas a um justiçamento visceral.

Oxalá a próxima geração consiga corrigir equívoco tão visceral à nossa liberdade. Enquanto isso, que nos salvem dos livros! Eles dão cadeia até para quem não os l

MTST ocupa sede da presidência na Paulista!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/mtst-ocupa-sede-da-presidencia-na-paulista


A luta é contra os cortes no Minha Casa Minha Vida!

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

publicado 01/06/2016
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Nesta quarta-feira, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) decidiu ocupar o escritório da Presidência da República na Avenida Paulista. Segundo o líder do movimento, Guilherme Boulos, a ocupação é uma retaliação aos cortes nos programas sociais anunciados pelo governo interino de Michel Temer.
Com gritos de ordem, o grupo ocupou a entrada do prédio, local aonde o Presidente da República despacha quando se encontra na capital paulista.
Não tem arrego! Ou tira o Temer ou não vai ter sossego!
O MTST anunciou que irá montar acampamento na Avenida Paulista, em resposta à ação da polícia no último dia 22 de maio. Na ocasião, o grupo ocupou a esquina da casa de Michel Temer, em Pinheiros, bairro nobre de São Paulo. A polícia respondeu com bombas e jatos de água fria no meio da madrugada.

JÁ IMAGINOU EMPRESÁRIO COM AQUELES DADOS DO IBGE?




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http://www.conversaafiada.com.br/politica/ja-imaginou-um-empresario-com-aqueles-dados-do-ibge



Vai ser uma beleza fazer estudos de rating...

publicado 01/06/2016

Castro no LIDE, aquele do tucano João Dória, que apresenta ricos a políticos e políticos a ricos
Alerta, ibgeano! Temer quer impor um chicago boy do “mercado” para dirigir o IBGE
Nem bem o IBGE encerrou as comemorações de seus 80 anos de existência e os ibgeanos são surpreendidos com a notícia de que o governo interino de Michel Temer pretende nomear o senhor Paulo Rabello de Castro para presidir o Instituto. A notícia foi publicada no dia em que Wasmalia Bivar entregava medalhas na cerimônia de aniversário do órgão, no teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
Se as coisas já estavam complicadas, com corte de verbas, número excessivo de servidores temporários, suspensão de pesquisas e até do Censo Agropecuário, agora o presidente interino pretende indicar um representante direto da Escola de Chicago (onde Paulo Rabello estudou), um homem do mundo empresarial para dirigir o IBGE.
Castro é coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), que reúne empresários e gente do “mercado”, preocupada com a “eficiência das despesas públicas” e propõe a criação de normas para o funcionamento do Conselho de Gestão Fiscal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Paulo Rabello também preside o Instituto Atlântico e é fundador da primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, a SR Rating, além da RC Consultores, empresa de previsão econômica e análises de mercado.
O Instituto Atlântico faz parte da Câmara de Instituições do Instituto Millenium, organização de direita, que reúne grandes empresários brasileiros de diversos ramos, pregando o receituário da ortodoxia neoliberal como saída para os problemas estruturais do país.
Em outra frente, Paulo Rabello de Castro é membro da Lide, associação empresarial de diversos países que “reúne lideranças que acreditam no fortalecimento da livre iniciativa no Brasil e no mundo”.
Castro apresentou no documento “Agenda 2016”, entregue recentemente a Temer, a proposta de uma “Nova Previdência” em que o contribuinte poderá escolher o destino da contribuição ao INSS para composição de um fundo, do qual ele será cotista, e que funcionará no formato de uma previdência privada.
Só pelo currículo se pode perceber o perfil do escolhido por Temer para dirigir o IBGE. O que um empresário, aguerrido defensor do “mercado” e da “eficiência das despesas públicas” pode propor e fazer a frente do IBGE?
O IBGE completa 80 anos em meio a grandes dificuldades para sair da sua crise institucional. Orçamento insuficiente, esvaziamento do quadro efetivo, massificação do trabalho precarizado, déficit democrático na gestão, necessidade de valorização do órgão mediante a implantação do novo plano de carreiras. Para um IBGE forte e do tamanho do Brasil é preciso um projeto que ataque estas condições críticas.
Reafirmamos o IBGE como uma instituição comprometida com a maioria da sociedade, voltada para retratar o Brasil e, com suas pesquisas e trabalhos, oferecer soluções para os grandes problemas nacionais. Consideramos um retrocesso a indicação de uma pessoa de fora dos quadros da instituição para ocupar sua Presidência.
Nossa luta é por ELEIÇÕES DIRETAS PARA PRESIDENTE do IBGE, com a convocação de um congresso institucional que trace as metas e o orçamento do Instituto, com ampla participação da categoria, transparente e aberto às contribuições da sociedade brasileira. A única saída para a crise do IBGE é ampliar a participação democrática da categoria nos rumos da instituição.
A ASSIBGE – Sindicato Nacional convoca toda a categoria a se mobilizar diante deste fato. Agora, mais do que nunca, chegou a hora dos ibgeanos serem respeitados.
Diante da gravidade da situação e dos riscos que essa nomeação pode representar ao IBGE, o Sindicato convoca ASSEMBLÉIAS EM TODAS AS UNIDADES.
Junho/2016Executiva Nacional da ASSIBGE-SN
Tem uma outra questão extremamente relevante: alguém com ligações tão fortes com o mercado ter acesso privilegiado às informações conjunturais do IBGE, que afetam os mercados, como o PIB, a inflação e a taxa de desemprego configura conflito de interesse. 
O presidente do IBGE tem acesso privilegiado a esses dados.
Outra coisa: o IBGE é presidido atualmente por uma mulher e lidera o grupo de estatística da ONU. Há um entendimento interno na instituição que deve ser presidido por alguém da casa devido à qualidade dos dados com os quais lida.


UMA TEORIA DO JOGO DA "DELAÇÃO"




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/uma-teoria-do-jogo-da-delacao


Ou então é a "psicopatia genética"!

publicado 01/06/2016
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A propósito do post OAS inocenta Lula e Moro tranca a delação, o Conversa Afiada mereceu a seguinte análise de amigo navegante que não perde um escracho:
Essa corrida para obter o monopólio da delação, chantagem dos responsáveis pela Lava-Jato, é uma degradação nazista (ou stalinista), e todo mundo, tal como durante os dois períodos citados, aplaude.
Contudo, dada a psicologia psicopata desenvolvida pelos procuradores ao longo do processo (eles desconhecem a psicologia da aprendizagem de base pavloviana: aumenta o aplauso dos editoriais e eles exacerbam as conduções coercitivas; difamam por antecipação, degradam e os aplausos aumentam), é muito provável que, depois de sugarem o último decil de dignidade do vencedor da corrida, anunciem que dessa delação surgiram informações recomendando que fechem acordo com o candidato rejeitado agora (OAS ou Odebrecht).
Quem tem alguma familiaridade com teoria dos jogos sabe que não se passa por estudos de pós graduação nos USA, em Política e Direito, sem estudar, pelo menos, dois jogos: o dilema do prisioneiro (que os procuradores estão utilizando à vontade) e o chicken game, que, por vezes, sucede o do prisioneiro. Li que um desses procuradores estudou na Universidade de Stanford, logo tem treino nesses jogos, pois essa Universidade conheço bem.
Negar a prática desses jogos no processo Lava Jato não é boa estratégia porque então só resta a hipótese de psicopatia genética.
E até o próximo escracho !

BOMBA: DONO DO ITAÚ PAGOU A REELEIÇÃO DE FHC!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/bomba-dono-do-itau-pagou-a-reeleicao-de-fhc


Mas, sabe como é... não vem ao caso!

publicado 01/06/2016
setubal e tancredo
Setúbal (E) queria ser Ministro da Fazenda mas Tancredo o promoveu a chanceler. Um Cerra...
Saiu no Estadão:


Delator da Lava Jato ‘desenterra’ emenda da reeleição no governo FHC

Pedro Corrêa, ex-deputado do PP, condenado no Mensalão e no escândalo de propinas na Petrobrás, relata 'disputa por propinas' e 'compra de mais de cinquenta parlamentares' para aprovação de emenda

Em sua delação premiada firmada com a força-tarefa da Lava Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), condenado pelo juiz Sérgio Moro a 20 anos e três meses de prisão enquanto ainda cumpria sua pena no mensalão, desenterrou um episódio polêmico do Congresso durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB/1994-2002): a compra de votos de deputados para apoiar a emenda da reeleição, em 1997.

Corrêa, que admitiu ter se envolvido em crimes desde seu primeiro mandato parlamentar, em 1978 pelo extinto Arena, afirmou aos investigadores que o episódio envolvendo o governo FHC “foi um dos momentos mais espúrios” que ele presenciou em todos os anos de deputado federal.

Segundo o delator, houve uma disputa de propinas. Segundo Pedro Corrêa, estavam em lados opostos o governo Fernando Henrique e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que na época havia acabado de deixar a Prefeitura de São Paulo com alta aprovação e sua candidatura à Presidência da República era cogitada.

A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO QUE CITA A COMPRA DE VOTOS:





O delator da Lava Jato relatou que por parte do governo federal a iniciativa da reeleição foi liderada pelo então ministro das Comunicações Sérgio Motta (morto em 1998) e pelo então presidente da Câmara Luis Eduardo Magalhães (também morto em 1998 e na época do PFL) com o apoio do deputado Pauderney Avelino – atualmente líder do DEM na Câmara – , dos então governadores Amazonino Mendes (PFL-AM) e Olair Cameli (PFL-AC) ‘entre outras lideranças governistas’ . De acordo com Pedro Corrêa, essas lideranças ‘compraram os votos para a reeleição de mais de 50 deputados’.

O delator, contudo, estava do outro lado da ‘disputa’. “Além dos fatos já narrados, o colaborador também participou deste episódio, mas de forma contrária, tentando alijar com propinas deputados em desfavor da emenda constitucional com recursos do então ex-prefeito da cidade de São Paulo e hoje deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP)”, afirmou Pedro Corrêa aos investigadores.

Segundo o ex-deputado, naquela época Maluf – atualmente alvo de dois mandados de prisão internacional por supostamente ter lavado dinheiro no exterior desviado da Prefeitura de São Paulo – havia terminado seu mandato na capital paulista com 90% de aprovação e cogitava disputar a Presidência. “Maluf sabia que seu maior concorrente seria o presidente à época, FHC, isso se o governo conseguisse passar a emenda da reeleição”.

Para tanto, relata Corrêa, Maluf o convocou e os deputados Severino Cavalcanti e Salatiel Carvalho “para se contrapor ao governo e também cooptar, com propina, parlamentares que estivessem se vendendo ao governo FHC”.

Maluf acabou sendo derrotado e o governo conseguiu, em uma votação esmagadora, aprovar a emenda que garantiu a Fernando Henrique – também com alta aprovação popular na época – mais quatro anos de mandato. Em 28 de janeiro daquele ano a emenda constitucional da reeleição foi aprovada no plenário da Câmara em primeiro turno por 336 votos a favor, 17 contra e seis abstenções.

Na ocasião, a compra de votos foi denunciada em reportagem do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, que revelou gravações de conversas parlamentares dizendo terem recebido R$ 200 mil para aprovar a medida. Um deles, Ronivon Santiago, admitiu ter recebido a quantia. Oito dias depois, os dois deputados flagrados nas gravações renunciaram ao mandato e o caso foi arquivado pela Procuradoria-Geral da República.


COM A PALAVRA, O EX-PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO:

Procurado pela reportagem, Fernando Henrique Cardoso disse que Pedro Corrêa apenas repetiu o que foi veiculado pela imprensa na época e que já tratou do assunto em sua biografia lançada recentemente sobre o período em que ocupou a Presidência da República, chamada “Diários da Presidência”. No livro, ele relata que o episódio foi uma “questão do Congresso”.

Em um dos diários da Presidência ele chega a relatar que foi informado por Luis Eduardo Magalhães que Maluf teria oferecido R$ 1 milhão ao deputado Fernando Brandt (PFL-MG), da comissão da Câmara que analisava a proposta da emenda constitucional da reeleição, para votar contra a medida. No livro, porém ele não cita outros parlamentares nem os detalhes relatados por Pedro Corrêa.

Veja a íntegra da nota do ex-presidente:

“O depoente apenas repete o que foi veiculado na época e levou à renúncia de alguns dos 4 deputados citados como responsáveis por receber propinas, isso depois de investigação na Câmara. O modo como a informação chegou a mim e sua pronta repulsa estão minuciosamente registrados no volume 2 dos Diários da Presidência, que acabo de publicar. “FH

COM A PALAVRA, O EX-PREFEITO DE SÃO PAULO E DEPUTADO FEDERAL PAULO MALUF:

O ex-prefeito Paulo Maluf (1993/1996) afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique é que deve ser ouvido sobre o caso. “O favorecido no episódio foi Fernando Henrique Cardoso com a sua reeleição, e portanto é o FHC que deve ser ouvido”, disse, por meio de sua assessoria.

Veja a íntegra da nota de Paulo Maluf

“O favorecido no episódio foi Fernando Henrique Cardoso com a sua reeleição, e portanto é o FHC que deve ser ouvido.”

COM A PALAVRA, ROBERTO SETÚBAL:

“Fico profundamente indignado em ver o nome de meu pai tão absurdamente envolvido numa história sem comprovações.

Ele era um homem absolutamente ético e tenho convicção de que ele jamais se envolveu em nada parecido com o que, covardemente, o ex-deputado Pedro Corrêa descreveu.

Meu pai não participava de qualquer atividade política partidária desde 1986, e não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento”.

Roberto Setubal

COM A PALAVRA O LÍDER DO DEM, PAUDERNEY AVELINO:

“Rechaço com veemência as referências feitas a mim pelo ex-deputado Pedro Corrêa, autointitulado corrupto. Não responderei aos bandidos e ladrões do dinheiro público”.

OUTRAS DEFESAS:

A reportagem entrou em contato e encaminhou e-mail para a assessoria de ACM Neto, da família de Luis Eduardo Magalhães, mas não obteve retorno. Os demais políticos que ainda estão vivos citados na delação não foram encontrados para comentar o caso, o espaço está aberto para a manifestação deles.

Em tempo: o futuro Presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, era até ontem diretor do Itaú... PHA

JUCA DENUNCIA: TEMER QUER VENDER O IPHAN!




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VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


"Secretaria" pode entregar o patrimônio histórico nacional a empresas imobiliárias!





PUFT! TEMER SE SUPERA!




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http://www.conversaafiada.com.br/economia/puft-temer-se-supera



Parente fará na Petrobras o que Cerra quer: fatiar e vender!

publicado 01/06/2016
bessinha pmdb fabrica
A mediocridade do Presidente interino dilacera, penetra e dói como a britadeira na calçada em frente.

O pior é que a mediocridade dele se acentua, cresce.

É difícil, mas mediocridade também se expande.

É um estranho fenômeno da Física, mas, nesse “Governo” do “Quadrilha”, do que vai às compras e do que não pode ver um cofre, as ciências exatas não prevalecem.

O que vale é a untuosidade do bacharelismo de província.

O Traíra deu posse aos presidentes da Petrobras, Pedro Parente, do BNDES, Maria Silvia, e dos presidentes do Banco Brasil, da Caixa e IPEA.

É uma equipe econômica da melhor suposição (sic)!, disse ele.

Suposição!

Uma equipe com os olhos voltados para o Brasil!

Dentro da Ordem, que gera Progresso!

Um Estado que não é grande nem pequeno, mas suficiente e, portanto, eficiente!

Jamais tocarei na verba da Saúde e da Educação!

(Vamos ver o que dizem o Meireles, a desvinculação e a desindexação).

Quando estudei nas Arcadas, defendi o Petróleo é Nosso!

(Tomara que o Cerra da Chevron não saiba disso! O Parente vai fazer na Petrobras o que o Cerra mandar: fatiar e vender!)

No BNDES, Maria Silvia, que foi pioneira e exemplo em tudo o que fez no passado e fará no futuro!

(Nem ela sabia disso. Mas, sabe que sua tarefa será reduzir o BNDES ao tamanho de uma agência da Mega Sena. O BNDES ficará tão pequeno que não precisará mais financiar grandes empresas brasileiras nem grandes projetos de infra-estrutura. Para que? O gatinho angorá vai vender tudo mesmo…)

O Banco do Brasil é um pilar do Estado!

(Até que o Meirelles torre as ações do BB no Fundo Soberano e venda o BB pelo preço que o Cerra e Fernando Henrique Brasif venderam a Vale – preço de banana!)

O IPEA é um celeiro de ideias. Mas, não pode ser de ideias abstratas, fazer diagnósticos.  Tem que ser um celeiro de soluções!

(Melhor seria nomear o dono da Multicoisas.)

O Presidente interino foi acompanhado, em toda a cerimônia, por uma queda ensurdecedora da Bovespa!

PHA 

Federação dos Petroleiros diz que Pedro Parente é volta do PSDB à Petrobras




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/federacao-dos-petroleiros-diz-que-pedro-parente-e-volta-do-psdb-a-petrobras



Parente é volta do PSDB à Petrobras

Jornal GGN - Por meio de nota, a Federação Única dos Petroleiros criticou a aprovação de Pedro Parente pelo Conselho de Administração da Petrobras para assumir a presidência da estatal. Para eles, o Conselho, que defendia a independência da empresa em relação ao governo, agora "aceita de braços abertos" e endossa a indicação do PSDB. 
A FUP aponta os "escândalos e fiascos" que Parente causou quando foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, relembrando a crise de energia elétrica em 2001 e afirmando que a  "ficha corrida dele o desabona a gerenciar qualquer bem público, que dirá a mais importante empresa brasileira". Para a Federação, não há dúvidas de que Parente irá retomar o "desmonte iniciado por FHC". 
Leia a íntegra da nota abaixo:
Enviado por Webster Franklin
O Conselho de Administração da Petrobrás, que até pouco tempo atrás defendia ardorosamente a independência da empresa em relação ao governo e aos partidos políticos, endossou a indicação do PSDB (aliado do governo golpista de Michel Temer) e aceitou de braços abertos Pedro Parente.
Os escândalos e fiascos que protagonizou como ministro de Fernando Henrique Cardoso e o prejuízo de mais de US$ 1 bilhão que causou à Petrobrás no passado, nada disso foi levado em conta pelos conselheiros. A FUP cobrou esclarecimentos sobre os critérios utilizados no Teste de Integridade que avaliou Pedro Parente.
A ficha corrida dele o desabona a gerenciar qualquer bem público, que dirá a mais importante empresa brasileira. Não temos dúvidas de que sua missão na Petrobrás será retomar o desmonte iniciado por FHC e que foi estancado no governo Lula.  
Conhecemos muito bem o modus operandi dos tucanos e não permitiremos que repitam os estragos dos anos 90, quando dizimaram direitos da categoria e tudo fizeram para privatizar a Petrobrás, que só não virou Petrobrax em função da resistência dos trabalhadores.
Pedro Parente significará a volta da gestão do PSDB. Um presidente indicado por um governo golpista não terá a legitimidade dos petroleiros.
SEU PASSADO O CONDENA
Conhecido como o "faz-tudo” de FHC, Pedro Parente carrega em seu currículo a pecha de “ministro do apagão”, por não ter conseguido gerenciar a crise de energia que eclodiu em 2001 e impôs à população cortes de luz, racionamentos e contas altíssimas.
Nessa mesma época, ele obrigou a Petrobrás a bancar investimentos privados em usinas termoelétricas e garantir o lucro dos empresários através de escandalosas "contribuições de contingências" que causaram prejuízos de mais de 1 bilhão de dólares à companhia.
Pedro Parente também responde a ação por improbidade administrativa, quando ocupou a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, no início do governo FHC. Em um dos processos que corre contra ele na Justiça Federal de Brasília, chegou a ser condenado, junto com outros ministros tucanos,a ressarcir os cofres públicos em R$ 2,9 bilhões.
CONSELHEIRA ELEITA TRAIU A CATEGORIA
A conselheira eleita, que ganhou a representação dos trabalhadores no CA com o apoio das gerências, cumpriu o seu primeiro dever de casa e referendou a nomeação de Pedro Parente, que, segundo a imprensa, foi eleito por unanimidade.
Em seu discurso de campanha, ela jurou independência política, mas o primeiro ato como conselheira foi servir de correia de transmissão de um governo golpista.
Michel Temer já anunciou que "o Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura" e que "a Petrobrás é uma empresa que tem que pautar-se pelos critérios de seu interesse, como se fosse quase um empreendimento privado".
Essa não é a agenda dos trabalhadores. A conselheira, que deveria representar os petroleiros no CA, votou a favor dos entreguistas e traiu a categoria. 

UNIVERSIDADE NEGA TÍTULO A MORO: CURRÍCULO TEM UMA PÁGINA!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/universidade-nega-titulo-a-moro-curriculo-tem-uma-pagina



"Agente judicial treinado pelos Estados Unidos"!!!

publicado 01/06/2016
bessinha viatura
Saiu no site Brigada Herzog:


Reitoria da UEM não concede o título de Doutor honoris causa a Sérgio Moro

O reitor Mauro Luciano Baesso decidiu não conceder o titulo de Doutor honoris causa ao juiz Sérgio Moro, depois que um grupo de docentes e funcionários da Universidade Estadual de Maringá (UEM) solicitou sua invalidação. Dois documentos foram produzidos, e um deles protocolado, elencando varias considerações para a anulação do título.

Entre elas, o currículo Lattes do juiz  maringaense com apenas uma página e com um parco conhecimento em língua estrangeira, além de uma graduação desconhecida e não discriminada em seu currículo, somente cinco artigos publicados, ou seja, um curriculo que não corresponde à altura do ilustre título.

Segundo o professor Titular do Departamento de Física (UEM), Marcos Cesar Danhoni Neves, a proposta nasceu de alguns professores do curso de Direito tentando aproveitar o aniversário dos 50 anos do curso. “Mas uma parcela de outros docentes e funcionários do Departamento de Direito reclamou criando documentos que foram apresentados ao reitor que decidiu em não conceder o título”, explicou Neves.

Responsável pela equipe que realiza as investigações dos casos de corrupção na petrolífera brasileira Petrobras, o juiz Sergio Moro, tornou-se a figura central na crise política que abala o Brasil. O ex-aluno da UEM despertou opiniões controversas da opinião pública ao divulgaras gravações de telefonemas de Lula da Silva e a prisão do mesmo pela Polícia Federal.  Moro responde ao Supremo Tribunal por violar a Constituição por intercepção ilegal a presidente Dilma e por ter espalhado para a mídia reservados atos investigativos.

O documento protocolado na UEM ressalta principalmente o fato de Moro seguir o modelo da Operação Mani Pulite italiana na Lava jato. O juiz que virou uma especie de herói dos opositores do governo Dilma, parece não saber ao certo a diferença entre mãos limpas e sujas. Em uma entrevista ao site Comunità Italiana, em fevereiro de 2016, o juiz admitiu ter pouco conhecimento sobre o sistema judiciário italiano: “Não conheço muito bem o sistema processual e o judiciário italiano, mas admiro a coragem dos magistrados que trabalharam na Operação Mani Pulite”, revelou Moro não adentrando-se no assunto que deveria ser esclarecido aos brasileiros que não sabem que as Mãos Limpas italianas não era uma revolução, mas um golpe de Estado.

Lê-se no documento do Prof. Neves:

"Considerando que em trabalho acadêmico e divulgado, de 2004, o Sr. Sergio Moro busca recapitular o trabalho do juiz italiano Antonio di Pietro da Operação Mani Pulite (Mãos Limpas) que resultou na destruição completa da classe política italiana, na sua própria candidatura(derrotada) a postos políticos superiores na Itália, e que acabou permitindo a ascensão e a longa permanência de Berlusconi por 12 (doze) anos no poder.”

Foi citado também no documento protocolado, a ligação do juiz com os EUA. Por meio de um documento interno do governo americano, vazado pelo Wikileaks, é possível inferir que Sérgio Moro está entre os agentes judiciais treinados pela CIA em suas “visitas ligadas a agências de Estado norte-americanas”. Sua biografia publicada em um jornal online Diário do Centro do Mundo e sua ligação com a Rede Globo (mediante concessão do Prêmio “Faz a Diferença”) também constam na longa lista.

Uma das últimas observações do documento protocolado:  “o título de Doutor honoris causa deve ser concedido a pessoas de indubitável caráter altruísta, de solidariedade, de promoção da educação e da cultura no Brasil e no mundo.”  O pedido de não concessão do honoris causa a Sérgio Moro aceito pelo reitor da UEM é mais uma prova que o juiz não é tão intocável assim como muitos pensam.

Abaixo cópia da petição protocolada.



À beira da Lagoa, Suíça terá casa com churrasco, neve e jurado do The Voice




Governo suíço repete ação feita na Copa do Mundo e promete levar medalhistas ao chamado Baixo Suíça, local que terá também pista de atletismo e rinque de patinação




Por
Lucerna (Suíça) e Rio de Janeiro



Embora não seja uma das potências olímpicas, a Suíça promete marcar presença forte na vida dos torcedores durante a Olimpíada e a Paralimpíada do Rio 2016. Por meio da Presença Suíça, órgão que divulga a imagem do país no exterior, o governo suíço vai abrir, daqui a exatamente dois meses, um espaço de hospitalidade à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio de Janeiro. É a repetição de uma iniciativa feita na mesma região durante a Copa do Mundo de 2014. O espaço montado no campo de beisebol do bairro, carinhosamente chamado de Baixo Suíça, terá atrações de peso como a presença de medalhistas do país - com grande expectativa para o tenista Roger Federer. O público também poderá curtir um globo de neve, um rinque de patinação no gelo e até um “guardião”, o cachorro JJ, da raça São Bernardo.


House of Switzerland, Baixo Suíça, Olimpíadas, Rio 2016 (Foto: Divulgação)
Projeção do Baixo Suíça na área do campo de 
beisebol da Lagoa (Foto: Divulgação)



A Suíça quer atrair o maior número de pessoas para conhecer a cultura e os costumes do país e também assistir às competições. A expectativa é que 450 mil torcedores passem pelo Baixo Suíça (House of Switzerland em inglês) durante a Olimpíada e a Paralimpíada. Com entrada gratuita, a casa de 4.100 metros quadrados estará aberta de 1º a 21 de agosto e de 7 a 18 de setembro, sempre das 11h às 23h. No período entre os dois eventos, o horário será das 17h à 0h. O projeto completo, que vem desde a casa na Copa, teve investimento de 9 milhões de dólares (cerca de R$ 33 milhões).

- A House of Switzerland já havia conquistado os corações dos cariocas na Copa do Mundo de 2014 e ganhamos deles o apelido de Baixo Suíça. Isso nos deixou muito orgulhosos, por isso, vamos repetir a dose. Rodeada por montanhas e à beira da Lagoa, a House of Switzerland é como um pedacinho de Suíça e de Brasil, o ponto de encontro de duas naturezas. Vale aqui o lema: polos opostos se atraem, ou seja, a neve se alinha ao sol brasileiro, nosso mascote nacional, o Barry, se encontra com a mascote carioca, a Capivara, e por fim, o queijo Gruyère conhece o pão de queijo. Queremos celebrar o esporte e a amizade juntos - declarou o embaixador da Presença Suíça, Nicolas Bideau.


House of Switzerland, Baixo Suíça, Olimpíadas, Rio 2016, Christina Gläser, Giancarlo Fenini, André Regli, Nicolas Bideau, JJ (Foto: Divulgação)
Autoridades suíças posam com JJ, cachorro 
São Bernardo que será atração no Baixo 
Suíça (Foto: Divulgação)


O público poderá se divertir com atrações para todos os gostos. Na parte musical, o cantor e compositor Marc Sway, jurado da versão suíça do programa "The Voice", fará um show no dia da abertura e em outras datas que ainda serão divulgadas. Representante do soul e do pop, ele nasceu em Zurique, filho de pai suíço e mãe brasileira.

Marc Sway no "The Voice" da Suíça (Foto: Reprodução / Youtube)Marc Sway no "The Voice" da Suíça
(Foto: Reprodução / Youtube)


- Acho que os dois países têm uma grande riqueza, especialmente o Brasil que tem esse calor humano que eu nunca vi no mundo inteiro. Sou muito feliz de ter essas duas partes, e a minha música também é uma mistura - disse o cantor de 36 anos durante uma canja para jornalistas brasileiros convidados para um evento organizado pela Presença Suíça em Lucerna.

Outro ponto alto do local será a comida típica.  Além de um food truck com pratos que vão combinar ingredientes do Brasil e da Suíça, os visitantes terão a chance de conhecer o "Feuerring" (anel de fogo na tradução livre do alemão), espécie de chapa redonda aquecida por uma fogueira no centro, onde serão preparadas especialidades da culinária do país como salsichão e batata rostie. Para sobremesa, claro, o famoso chocolate suíço também estará à disposição.

Feuerring: novidade suíça será atração da casa (Foto: Eduardo Orgler)
Feuerring: novidade suíça será atração da 
casa (Foto: Eduardo Orgler)


No espírito dos Jogos, o público poderá testar a velocidade em uma pista de atletismo de 30 metros, com tomada de tempo oficial. Para trazer o frio da Suíça ao Rio, um globo de neve será montado, assim como um rinque de patinação com gelo sintético, que se transforma num bar à noite, com direito a caipirinha feita com licor da Suíça. Medalhistas prometem animar ainda mais o clima festivo. E a Miss Suíça 2016, Laurianne Sallin, também vai marcar presença.

Para deixar um legado após o Rio 2016, o governo suíço vai participar da revitalização do campo de beisebol da Lagoa. A ideia é fazer uma parceria com a ONG (Organização Não-Governamental) Baseball Escolar para o treinamento de crianças e jovens na modalidade. O beisebol esteve presente desde Barcelona 1992, mas saiu do programa olímpico em Londres 2012 e agora tenta retornar para Tóquio 2020 com outros quatro esportes. A decisão final sobre o programa dos Jogos de 2020 será tomada na 129ª sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), no Rio de Janeiro, em agosto deste ano.

House of Switzerland, Baixo Suíça, Olimpíadas, Rio 2016 (Foto: Divulgação)
Baixo Suíça estará aberto na Olimpíada e na 
Paralmpíada (Foto: Divulgação)


FONTE: