sexta-feira, 11 de março de 2016

Cuca acerta salário e contrato apenas até o final deste ano com o Palmeiras


O que ainda se discute na negociação é a equipe que o treinador pretende levar consigo: ele tem auxiliar, mas faz questão também de um analista de desempenho




Por
São Paulo



Cuca Palmeiras (Foto: Marcelo Hazan)Em 2015, ainda no Shandong Luneng, Cuca enfrentou o Palmeiras em amistoso (Foto: Marcelo Hazan)


Restam pequenos detalhes para o Palmeiras fechar com Cuca. O técnico já acertou salário e também tempo de contrato: o vínculo será apenas até o final do ano, quando termina a gestão de Paulo Nobre na presidência.

O que ainda se discute é a equipe que o treinador pretende levar consigo. Ele terá um auxiliar, mas faz questão também de incluir um analista de desempenho – atualmente, o clube tem três profissionais do ramo.

Rafael Costa, Gustavo Nicoline e Gabriel de Oliveira (filho de Oswaldo de Oliveira, técnico que dirigiu o time no primeiro semestre de 2015) formam o grupo de analistas. O primeiro é o que está há mais tempo no clube (desde 2010).

Treinador, que foi jogador do clube no início da década de 1990, ficaria com a vaga aberta desde a queda de Marcelo Oliveira, na quarta-feira

O tempo curto de contrato foi proposto por Paulo Nobre, que quer encerrar seu mandato, em dezembro deste ano, sem comprometer seu sucessor. Satisfeito com o que lhe foi apresentado, Cuca não viu problema nisso.

A diretoria agora discute detalhes a respeito da comissão sugerida pelo treinador, o que pode adiar um pouco mais o desfecho do negócio.


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Cuca chegaria para ocupar a vaga aberta com a saída de Marcelo Oliveira, demitido após a derrota de quarta-feira para o Nacional, do Uruguai, na arena, pela Taça Libertadores.

Enquanto isso, quem assume os trabalhos na Academia de Futebol é Alberto Valentim, assistente permanente do clube. Muito provavelmente, será ele também o comandante interino no clássico de domingo, contra o São Paulo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/cuca-acerta-salario-e-contrato-apenas-ate-o-final-deste-ano-com-o-palmeiras.html

Messi pode chegar a 500 gols como profissional contra Getafe; veja raio-x



FUTEBOL ESPANHOL



Craque da seleção argentina e Barcelona soma 496 gols em 622 jogos na carreira




Por
Rio de Janeiro




Messi Barcelona Osasuña 2013 (Foto: Getty Images)
Messi comemora com Puyol no último jogo 
em que marcou quatro gols: Osasuña, em 
janeiro de 2013 (Foto: Getty Images)


Os números de Messi:
Barcelona: 517 jogos e 447 gols (0,86 gol/jogo)

Argentina: 105 jogos e 49 gols (0,47)

Total: 622 jogos e 496 gols (0,8) 


Lionel Messi não faz quatro gols num só jogo desde janeiro de 2013, mas quando se trata do melhor jogador do mundo a possibilidade não pode ser ignorada. Pois o camisa 10 do Barcelona tem a chance de chegar neste sábado, contra o Getafe, pelo Campeonato Espanhol, a uma imponente marca: 500 gols como profissional.

O GloboEsporte.com acompanha o jogo no Camp Nou em Tempo Real a partir das 12h (de Brasília).

Messi soma 496 gols em 622 jogos até aqui, divididos por Argentina e Barcelona. Cristiano Ronaldo, seu grande rival e dois anos e meio mais velho (31 a 28), já superou tais números: soma 532 gols em 784 partidas.

Com a contribuição do site "FutDados", o GloboEsporte.com preparou um Raio-X de todos os gols do craque, que já é dono de alguns recordes, como mais gols em um ano (91, em 2012), artilharia histórica do Espanhol (307 gols) e do Barcelona (447 gols).

Seus números em 2016 indicam que o auge ainda deve durar muito tempo: em 17 jogos, marcou 22 gols, um a mais do que havia feito no ano no ano do recorde. Messi persegue ainda a artilharia da seleção argentina (tem sete gols a menos que Gabriel Batistuta) e também a da Liga dos Campeões (está com oito gols a menos que Cristiano Ronaldo: 90 a 82).


MESSI-500gols_v04-01 (Foto: infoesporte)Infográfico: Claudio Assis, Maurício Ribeiro e Silvia Plastino


MESSI-500gols_v03-02 (Foto: infoesporte)Infográfico: Claudio Assis, Maurício Ribeiro e Silvia Plastino


FONTE:

Jogos Olímpicos Rio 2016 terão o quarto maior revezamento da história



ALMANAQUE OLÍMPICO


Pequim 2008 lidera a estatística com 137 mil quilômetros percorridos; Rio terá 36 mil




Por
Rio de Janeiro




evento revezamento da tocha rio 2016 (Foto: Leonardo Filipo)
Roteiro completo do revezamento da tocha 
foi anunciado com grande festa na última 
semana (Foto: Leonardo Filipo)


Na última quarta-feira, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 anunciou o roteiro completo do revezamento da tocha e revelou a identidade de alguns dos astros do esporte brasileiro que serão condutores.

A tocha olímpica será acesa em Olímpia, na Grécia, como manda a tradição, em 21 de abril. Depois, segue para Lausanne, na Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) e considerada a “capital mundial olímpica”. No Brasil, ela passará por 329 cidades até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto.


maiores revezamentos da tocha olímpica 2 (Foto: SporTV.com)Foto: SporTV.com


Ao todo, serão 20 mil quilômetros percorridos em solo nacional. Como nesta contagem devem ser incluídas as 10 mil milhas aéreas (ou aproximadamente 16 mil quilômetros), pode-se afirmar que o revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016 será o quarto maior de toda a história. Em termos de distância percorrida, o Rio 2016 fica atrás apenas de Pequim 2008, Atenas 2004, Sydney 2000  (veja a lista dos maiores revezamentos acima).


A tradição do revezamento da tocha olímpica teve início em Berlim 1936, sempre com o santuário de Olímpia como ponto de partida do evento. Infelizmente, a partir de Londres 2012, por conta de uma série de protestos ocorridos quatro anos antes, o COI decidiu não levar mais a tocha olímpica para vários países do planeta, concentrando-se no país-sede do evento.




FONTE:

Vôlei de praia feminino só teve quatro países medalhistas olímpicos até hoje



ALMANAQUE OLÍMPICO



Brasil e Estados Unidos são as principais potências da modalidade, enquanto duplas da Austrália e da China conseguiram um lugar no pódio quando sediaram os Jogos




Por
Rio de Janeiro




Larissa, Talita e treinador Reis - etapa de contagem brasileiro vôlei de praia (Foto: Reprodução/Instagram)Larissa e Talita, entre o técnico Reis, querem uma medalha no Rio 2016 (Foto: Instagram)


O vôlei de praia foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos a partir de Atlanta 1996 e, desde então, os resultados apontam para um amplo domínio de Brasil e Estados Unidos. Juntos, os dois países conquistaram vinte medalhas nas cinco edições realizadas até hoje.

Onze delas vieram no torneio feminino, sendo que as duplas brasileiras e americanas terminaram nas três primeiras colocações em Atenas 2004 e Londres 2012. Por sinal, o pódio entre as mulheres sempre teve, no mínimo, uma parceria do Brasil ou dos Estados Unidos.

Com tamanha superioridade, as estatísticas apontam para um número reduzido de países que conquistaram medalhas na história olímpica do vôlei de praia feminino: quatro. Além de brasileiras e australianas, somente as australianas e as chinesas alcançaram o pódio, ambas com duas medalhas.


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A Austrália foi bronze em Atlanta 1996 e ouro competindo em casa, nos Jogos de Sydney 2000. A China, por sua vez, deixou uma ótima impressão em Pequim 2008, quando duas parcerias do país foram medalhistas: prata e bronze.

Fora das Olimpíadas, o panorama da modalidade não é muito diferente. Em toda a história do circuito mundial de vôlei de praia, somente duplas brasileiras e americanas conquistaram o título. O Brasil, por sinal, vem de uma sequência de 13 títulos consecutivos.
Arena do evento-teste de vôlei de praia em Copacabana (Foto: Buda Mendes / Getty Images)
Praia de Copacabana receberá os torneios 
olímpicos de vôlei de praia no Rio 2016 
(Foto: Buda Mendes / Getty Imag


FONTE:

Derrotado por chilenos, Emanuel dá adeus ao vôlei de praia: "Perdi a voz"



Ao lado de Ricardo, atleta de 42 anos, que é considerado por muitos o maior da história da modalidade, fez sua última partida no Grand Slam da Cidade Maravilhosa




Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIX


O vôlei de praia se despediu oficialmente de seu "Rei" nesta sexta-feira. Dono de mais de 150 pódios na carreira e de três medalhas olímpicas, sendo uma de ouro em Atenas 2004, e tido por muitos como o maior jogador da história da modalidade, Emanuel fez sua última partida no Grand Slam do Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana, mesmo local onde será instalado o palco dos Jogos Olímpicos, torneio do qual, pela primeira vez desde que o esporte entrou no programa em Atlanta 1996, o paranaense de 42 anos não irá participar. Ao lado de Ricardo, o adeus foi na repescagem, no início da tarde desta sexta-feira, contra os primos Marco e Esteban Grimalt, do Chile, pelo placar de 2 a 1 (15/21, 21/16 e 15/13). E o que não faltou foi emoção.


Emanuel se despede das quadras vôlei de praia (Foto: Gabriel Fricke)Emanuel após a última partida da carreira (Foto: Gabriel Fricke)


- O último ponto foi o encerrar de tudo isso que construí. Tentei, lutei e não consegui passar para a próxima fase. Em 25 anos, nunca tive o sentimento de ficar sem fala. Eu perdi a voz. É muito triste para mim por enquanto. Estávamos muito bem na partida, mas o jogo começou a sair da nossa mão. Infelizmente dessa vez não deu. Fica a lembrança de ter encerrado a carreira de maneira justa e digna - disse Emanuel, que ficou com a bola do jogo e tratou logo de passá-la para a mulher, a ex-jogadora Leila.

Emanuel anunciou a decisão na semana passada. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda fará uma homenagem ao paranaense neste domingo, mesmo dia das finais da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial. Agora, Emanuel pretende desempenhar novos papéis, como ser a voz dos jogadores junto à presidência da comissão de atletas do Comitê Olímpico do Brasil e da comissão nacional de atletas do Ministério dos Esportes.

- Vou ficar uns dois meses fora, mas depois pretendo voltar ao vôlei para ajudar novos talentos. Já estava preparado para isso, mas não sabia que sofreria tanto. É uma dor diferente. Não consegui falar lá na quadra, perdi as palavras. Quando chegou no tie-break, eu comecei a sentir. Antes estava tranquilo. A energia não vinha mais, começou a falta. Confesso que eu não estava preparado para parar nesse jogo - lamentou.


vôlei de praia Emanuel despedida (Foto: Matheus Vidal / CBV)
O abraço em Ricardo: parceiro na principal 
conquista da carreira, em Atenas, e no adeus 
(Foto: Matheus Vidal / CBV)


O parceiro Ricardo lamentou o adeus na repescagem.

- Não é fácil. Nós conversamos na preleção sobre as dificuldades, porque eles vêm crescendo, mas nunca pensamos na derrota. Não pensei que seria o último jogo, mas tudo que construímos não vai se apagar. Tentei fazer meu melhor sempre e me doar ao máximo. O jogo acaba e você sempre pensa que poderia ter feito algo diferente. Mas o Emanuel é especial demais para o esporte e para os brasileiros - elogiou.

No Grand Slam do Rio, Emanuel fez um jogaço ao lado de Ricardo contra Reinder Nummerdor e Christiaan Varenhorst, da Holanda, de onde saiu vitorioso pelo placar de 2 a 0, parciais de 21/19 e 22/20), em 42 minutos. Na estreia da chave principal do torneio, eles haviam perdido para os poloneses Grzegorz Fijalek e Mariusz Prudel por 2 a 1, parciais de 21/14, 19/21 e 15/12, em 57 minutos. Ainda na fase de grupos, bateu Liamin e Barzouk, da Rússia, por 2 a 0, duplo 21/17. Esse foi o 257º evento de Emanuel no Circuito Mundial. Nesta sexta, caiu para os chilenos.


O JOGO


vôlei de praia Emanuel despedida (Foto: Matheus Vidal / CBV)O esforço na defesa: Emanuel luta no fundo de quadra (Foto: Matheus Vidal / CBV)


Comandados pelo brasileiro Eduardo Garrido, os primos Grimalt entraram com tudo em quadra e, no primeiro set, disputavam ponto a ponto com Ricardo e Emanuel. Apesar da chuva na Praia de Copacabana, a torcida compareceu em bom número para apoiar os brasileiros. Aos poucos, eles começaram a ditar o ritmo e abriram 15/11. A partir daí, só precisaram administrar a vantagem para fechar o primeiro set.

Os chilenos iniciaram com a vantagem na parcial seguinte, mas uma falha na rede e uma bola boa dos brasileiros deixou tudo igual. Depois, eles voltaram à dianteira. Faltava acertar o detalhe para abrirem para ficar em situação mais confortável no segundo set. Emanuel deu esperança à torcida com toquinho de categoria e vibrou na comemoração: 9 a 8 para o Chile. Mas os primos deram o troco e, sacando forte, abriram cinco pontos. Mais tarde, fecharam o set em um erro de Emanuel, que mandou a bola na rede.

O tie-break começou equilibrado. Os brasileiros abriram uma vantagem de dois pontos em um ataque sensacional de Emanuel. Os primos devolveram jogando em cima do veterano e empataram. O "Rei" estava com tudo e empatou em 8 a 8 com uma deixadinha por cima do bloqueio. Depois, foi a vez de Ricardo brilhar e marcar. Era a hora da virada. Pelo meio, o paranaense ampliou. Os visitantes não estavam de brincadeira e, numa boa sequência, deixaram tudo igual e acabaram virando: 12 a 11.


vôlei de praia Emanuel despedida (Foto: Matheus Vidal / CBV)
A vibração em quadra: veteranos mantiveram 
o ritmo até a queda no tie-break (Foto: 
Matheus Vidal / CBV)


Na raça, Emanuel e Ricardo empataram de novo. O atleta de bloqueio foi para o saque, mas mandou fora, e os primos festejaram. Mas foi o próprio Ricardo que colocou tudo nos trilhos novamente dando um toque por cima do bloqueio adversário. O jogo, contudo, era dos Grimalt, que acabaram fechando o tie-break por 15 a 13.


HISTÓRICO

Emanuel esteve em todas as edições dos Jogos Olímpicos que contaram com o vôlei de praia. Foram cinco: Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. Ao todo, foram três medalhas: ouro na Grécia, bronze na China e prata na Inglaterra. Agora, no Rio de Janeiro, os representantes brasileiros no masculino serão Alison Cerutti e Bruno Schmidt, e Pedro Solberg e Evandro.

ricardo e emanuel, ricardo/emanuel, atenas, atenas 2004 (Foto: Divulgação)
Emanuel no topo do pódio em Atenas ao 
lado de Ricardo em 2004 (Foto: Divulgação)


Após uma década da medalha de ouro em Atenas, Emanuel reatou a parceria com Ricardo, de olho nas Olimpíadas do Rio. Seria o momento perfeito para encerrar a carreira com chave de ouro durante uma disputa de alto nível em casa. Mas os dois não conseguiram ficar entre as duas melhores duplas do Brasil na temporada 2015 do Circuito Mundial, e as vagas acabaram com Pedro Solberg/Evandro e Alison/Bruno Schmidt.


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Nascido em Curitiba no dia 15 de abril de 1973, Emanuel iniciou no esporte jogando vôlei de quadra pelo Curitibano. Em 1991, decidiu experimentar o vôlei de praia e acabou optando pela modalidade. Três anos depois, ele começou a escrever seu extenso currículo, quando conquistou o Brasil Masters, espécie de SuperPraia da época, com Aloísio. O paranaense também jogou com Zé Marco, Loiola, Tande, Ricardo, Alison Cerutti, Pedro Solberg e, 10 anos depois do ouro em Atenas 2004, mais uma vez com Ricardo.

Comandados por Leticia Pessoa, eles tinham como missão ir aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Como não deu certo, Emanuel decidiu que era a hora de parar.


Emanuel e Ricardo batem Pedro e Evandro no Circuito Brasileiro (Foto: Divulgação / CBV)
Emanuel teve com Ricardo sua parceria 
mais vitoriosa (Foto: Divulgação / CBV)



CONQUISTAS IMPORTANTES E PRÊMIOS INDIVIDUAIS

- Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004;
- Prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012;
- Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008;
- Tricampeão mundial (1999, 2003 e 2011);
- Dez títulos no Circuito Mundial (1996, 1997, 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2011);
- Nove títulos no Brasileiro (1994, 1995, 2001, 2002, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2014/2015);
- Ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e 2011;
- Bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2014;
- Campeão da Copa do Mundo em 2013;
- Campeão do Torneio Desafio dos Reis em 2005 e 2008;
- Tricampeão do Rei da Praia 2004/2005/2008;
- Melhor jogador do Circuito Mundial em 2006 e 2011;
- Melhor jogador do Circuito Brasileiro em 2003, 2004, 2008 e 2010;
- Jogador mais inspirador do Circuito Mundial em 2011, 2012 e 2015;
- Esportista do ano do Circuito Mundial em 2005, 2010, 2011, 2012 e 2014;
- Melhor recepção do Circuito Brasileiro 2008;
- Melhor ataque do Circuito Mundial 2006;
- Melhor atacante do Circuito Brasileiro em 1999, 2003, 2006 e 2013/2014;
- Eleito pelo COB o melhor jogador de vôlei de praia do país em 2003, 2004 e 2011;
- Eleito atleta da década de 90 pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2016/03/emanuel-perde-para-primos-chilenos-e-se-despede-do-volei-de-praia-no-rio.html

Spencer Lee vê Rio do Sul pronto para alcançar inédita vaga na semifinal



Técnico da equipe catarinense acredita em boa atuação a partir deste sábado contra Minas; primeira partida é em Belo Horizonte e a segunda na cidade do Vale do Itajaí




Por
Rio do Sul, SC




A partir deste sábado, Rio do Sul começa a disputa dos playoffs da Superliga Feminina. O primeiro duelo contra Minas está marcado para as 21h30 e será disputado em Belo Horizonte. Essa é a segunda vez do time catarinense nesta fase em cinco anos de participação do campeonato.

Para se dar bem no duelo, o técnico Spencer Lee quer trabalhar valências que podem ser melhoradas contra as mineiras. O time adversário terminou a fase de classificação em terceiro lugar, mas o comandante mostra confiança em avançar às semis.

- Os playoffs já são realidade e não há nenhuma atleta, dirigente, torcedor ou membro de nossa comissão técnica que não tenha certeza que o time está muito preparado e que pode lutar de igual para igual por uma das vagas na semifinal. Estou certo de que a equipe é muito capaz e repetimos diariamente o que a nossa torcida tanto gritou neste campeonato: 'eu acredito'. Nós temos uma linha de trabalho e ganhamos maturidade. Hoje o time está capacitado para buscar uma inédita vaga na semifinal - garantiu o técnico.


Spencer Lee Rio do Sul (Foto: Clóvis Eduardo Cuco/Rio do Sul)
Spencer Lee confia nas jogadoras de Rio do 
Sul para superar o Minas (Foto: Clóvis 
Eduardo Cuco/Rio do Sul)


Um dos pontos em que o time busca crescimento é a campanha como visitante. Se em casa foram 10 vitórias em 11 jogos, fora a dificuldade foi maior.

- Tivemos menos vitórias fora de casa. Foram apenas três. E os jogos contra o Minas foram bastante icônicos, com uma vitória para cada um por 3 sets a 1. Então, vamos em busca de uma conquista bastante difícil, mas não impossível pelo jogo que nossas meninas têm apresentado - completou o treinador.

A levantadora Giovana que ficou dois jogos de fora por conta de um estiramento em um ligamento do joelho direito viaja com o time e deve ficar à disposição do técnico Spencer Lee para a partida de sábado.

Os playoffs serão disputados em melhor de três jogos. A primeira partida será em Belo Horizonte e a segunda em Rio do Sul, na terça-feira. Em caso de uma vitória para cada equipe, um terceiro jogo será disputado novamente na capital mineira, no dia 18 de março.


Confira mais notícias do esporte de Santa Catarina no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2016/03/spencer-lee-ve-rio-do-sul-pronto-para-alcancar-inedita-vaga-na-semifinal.html

Sesi-SP não dá chance, vence Praia em Minas e larga na frente nos playoffs



Paulistas aproveitam erros do Praia e bons ataques de Jaqueline e Fabiana e vencem por 3 sets a 0 na primeira partida das quartas da Superliga. Próximo jogo é segunda




Por
Uberlândia, MG



Mais uma vez o Sesi-SP confirmou a fama de carrasco para cima do Praia Clube nos playoffs da Superliga Feminina de vôlei. Nesta sexta-feira, paulistas e mineiras se enfrentaram pelo primeiro jogo das quartas de final e deu Sesi-SP, por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/18 e 25/19), em 1h40 de partida, na Arena Praia, em Uberlândia. Em jogo de muitos erros do time mandante e boas defesas do visitante, Ellen, Fabiana e Jaqueline ditaram o ritmo do jogo, ajudando o Sesi-SP a iniciar a série melhor de três com vitória fora de casa. A ponteira Ellen foi escolhida a melhor em quadra.
Pela segunda partida das quartas de final, Praia Clube e Sesi-SP se enfrentam na próxima segunda-feira, às 18h30, no ginásio Vila Leopoldina, em São Paulo. Vitória paulista coloca o time de Jaqueline e companhia na semifinal. O Praia precisa vencer para forçar um terceiro jogo, na próxima sexta-feira, em Uberlândia.


Praia Clube Sesi-SP Superliga Feminina de vôlei (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Com time tenso, Praia Clube não fez frente 
ao Sesi-SP dentro de casa (Foto: Praia 
Clube/Divulgação)


O jogo começou disputado, como prometia ser. Mesmo com boas defesas dos dois lados, o Praia chegou ao primeiro tempo técnico com 8 a 5. Mas em toque na rede de Walewska, erro de recepção e ace de Jaqueline, o Sesi-SP virou em 12 a 11. Com a força de Ramirez, o time da casa voltou a ficar na frente: 14 a 13. Com o jogo lá e cá, as paulistas aproveitaram erros de Ramirez e Michelle e abriram 19 a 16. Com o Sesi-SP no controle do set, Fabiana aproveitou para ampliar para 23 a 18. Nem os bloqueios de Walewska ajudaram as mineiras. Ellen explorou o bloqueio de Ramirez e fechou o primeiro set em 25 a 20.

A segunda parcial voltou com domínio do Sesi-SP. Com vantagem logo no começo, o time abriu cinco pontos, 10 a 5, aproveitando vacilos do Praia e fechando a porta das atacantes. O técnico Ricardo Picinin tentou a inversão colocando Malu e Jú Carrijo no lugar de Ramirez e Claudinha. Pouco surtiu efeito. No segundo tempo técnico, o time paulista manteve a diferença de cinco pontos. No ponto de saque de Jaqueline, o Sesi-SP aumentou para sete a vantagem: 22 a 15. Tranquilio no set, o time visitante aproveitou erro de saque de Pri Daroit para fechar o set em 25 a 18.

No terceiro set, o time paulista entrou determinado a fechar a partida e abriu 4 a 1 com ataque de Jaqueline. Mas Walewska e bloqueio triplo colocaram o Praia de volta ao jogo. Um toque na antena de Fabiana, deu a vantagem ao time da casa: 7 a 6. No maior rali da partida, o Sesi-SP voltou à frente do placar em 10 a 9, com pancada de Jaqueline. No segundo tempo técnico, a diferença subiu para quatro pontos. O Praia até diminuiu, com ataques de Ramirez e Alix, mas foi pouco. Os erros continuaram. Controlando o placar, o Sesi-SP fechou o set em 25 a 19 com ataque de Ana Beatriz e o jogo em 3 sets a 0 para abrir 1 a 0 na série melhor de três.

Praia Clube Sesi-SP Superliga Feminina de vôlei (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Equipe paulista fez grande partida e contou 
com Hellen inspirada (Foto: 
Praia Clube/Divulgação)


FONTE:

Paulistão, NBA e vôlei de praia estão em destaque no sábado do SporTV



A final do Final Four, a Corrida Aérea, a Superliga, o Campeonato Gaúcho e o Masters 1000 de Indian Wells também serão transmitidos pelo Canal Campeão




Por
Rio de Janeiro


NBA Kawhi Leonard San Antonio Spurs Oklahoma City Thunder (Foto: EFE) Kawhi Leonard é um dos destaques do duelo entre San Antonio e Oklahoma  (Foto: EFE)


O cardápio de esportes está bastante variado, neste sábado, para os assinantes do Canal Campeão. O SporTV transmite três partidas do Campeonato Paulista, o Circuito Mundial de Vôlei de Praia e um jogaço da NBA, entre San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder. A final do Final Four, a Corrida Aérea, a Superliga, o Campeonato Gaúcho e o Masters 1000 de Indian Wells também estarão em destaque na grade de eventos do canal.
As principais notícias do dia têm espaço garantido em duas edições do "SporTV News" (08h30 e 23h30). O "Troca de Passes" repercute as partidas dos estaduais às 20h30. O "Sensei" vem à 0h. Os assinantes podem conferir tudo através do computador, celular ou tablet no "SporTV Play".


CORRIDA AÉREA

O dia de eventos do Canal Campeão começa com a corrida aérea. O SporTV transmite a etapa de Abu Dhabi, às 9h, com narração de Clayton Carvalho e comentários de Fausto Macieira



COPA DO MUNDO DE GINÁSTICA ARTISICA


Às 9h50, o SporTV3 transmite as finais da etapa da Escócia da Copa do Mundo de Ginástica Artística. O evento será disputado em Glasgow, e terá narração de Paulo Stein e comentários de Andrea João e Henrique Mota.


CAMPEONATO PAULISTA

O Paulistão terá três partidas na grade de programação do Canal Campeão. Às 10h, o Linense enfrenta o RB Brasil, no Gilbertão, com transmissão do SporTV. Henrique Gudi será narrador do duelo, que terá comentários de Luiz Ademar e reportagens de Filipe Cury e Sandra Fonseca.


Wellington Paulista, atacante Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)Wellington Paulista é um dos destaques da Ponte Preta no Paulistão (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)


Às 16h30, o SporTV acompanha o duelo entre XV de Piracicaba e Ituano, direto do estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba. A partida terá narração de Bachin Júnior, comentários de Ivan Andrade e reportagens Rafael Fachim e Daniel Moreira Dias.

Ponte Preta e Ferroviária se enfrentam no estádio Moisés Lucarelli, às 18h30. O SporTV acompanha todas as emoções da partida com narração de Osvaldo Luis, comentários de Wagner Vilaron e reportagens de Fabiola Andrade e Caio Maciel.


TAÇA AS FAVELAS


Às 11h, o SporTV transmite a final da Taça das Favelas 2016, direto do estádio João Francisco dos Santos, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Daniel Pereira será o narrador da grande decisão e André Loffredo o comentarista. As reportagens ficam por conta de Marcos Carvalho.



CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA

A etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, que está sendo disputada em Copacabana, é um dos destaques da grade do Canal Campeão. O SporTV começa a transmissão do evento às 12h. A partir das 13h, os jogos passam para o SporTV2. A partir das 16h, o SporTV acompanhará a semifinal da competição. Eduardo Moreno e Bruno Souza serão os narradores das partidas, que terão comentários de Alemão e Sandra Pires e reportagens de Karin Duarte.



SUPER LIGA

A partir das 14h, Pinheiros e Rio de Janeiro fazem o primeiro duelo entre os dois times válido pelas quartas de final da Superliga Feminina de Vôlei. O duelo será disputado em São Paulo, e terá narração de Jota Júnior, comentários de Carlão e reportagens de Anselmo Caparica e Marina Izidro.
Às 21h30, o SporTV transmite outro duelo válido pelas quartas de final da competição. Minas e Rio do Sul se enfrentam, em Belo Horizonte, com narração de Sérgio Maurício, comentários de Nalbert e reportagens de Pedro Augusto Correia.


Rio de Janeiro venceu o Osasco por 3 a 0 (Foto: Fernando Maia/MPIX)
O Rio de Janeiro vai a São Paulo enfrentar 
o Pinheiros pela Superliga (Foto: 
Fernando Maia/MPIX)


CAMPEONATO GAÚCHO

Às 18h, Cruzeiro-RS e Grêmio jogam pela nona rodada da primeira fase do Campeonato Gaúcho. O SporTV transmite a partida com narração de Luiz Alano, comentários de Batista e reportagens de Julio Cesar Santos e Márcio Meneghini


MASTER  1000

A partir das 20h, Os craques do tênis mundial entram em quadra, com transmissão do SporTV3. Cláudio Uchôa e Eusébio Resende narram as partidas de Indian Wells, que terão comentários de Narck Rodrigues e Dácio Campos.


FINAL FOUR

Às 21h, o SporTV2 transmite a final do Final Four, direto de Barquisimeto, na Venezuela. Guto Nejaim será o narrador da decisão, que terá comentários de Byra Bello.


NBA

Os craques de San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder fecham o dia de eventos do Campeão. A partir das 23h, o SporTV2 transmite a partida, que deverá ter em quadra Tim Duncan, Kawhi Leonard, LaMarcus Aldridge, Kevin Durant, Russell Westbrook e Serge Ibaka. O duelo terá narração de Roby Porto e comentários de Jorge de Sá.


PREMIERE

Adeus do "Rei" Emanuel emociona "Rainha" Walsh: "Maior que o esporte"


Humilde, lenda americana rasga elogios ao brasileiro, que vai dar adeus ao vôlei de praia aos 42 anos: "Ele é um presente e até me dá um arrepio de falar nisso"




Por
Rio de Janeiro






Dona de inúmeros títulos no vôlei de praia, eternizada em uma estátua feita pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e única tricampeã olímpica da história da modalidade, Kerri Walsh Jennings não parece ter noção do que representa. Na realidade, a simpática americana é tão humilde que, mesmo sendo chamada de "Rainha" pelos brasileiros, considera que há um outro atleta maior que ela própria e até mesmo que o esporte. Trata-se de Emanuel, que ganhou o apelido de "Rei" por conta de seus feitos, como mais de 150 títulos e três medalhas nos Jogos Olímpicos, sendo uma de ouro em Atenas 2004, e vai se aposentar quando encerrar sua participação no Grand Slam do Rio.

Walsh e Emanuel foram eternizados como estátuas pela FIVB (Foto: FIVB)
Walsh e Emanuel foram eternizados como 
estátuas pela FIVB (Foto: FIVB)


Walsh se emociona ao falar de seu ídolo. Diferentemente de Emanuel, que não conseguiu a classificação olímpica, a americana poderá tentar alcançar sua quarta medalha olímpica. Mas isso não importa. Para ela, o brasileiro é o maior de todos. Quando soube do anúncio oficial da aposentadoria do paranaense, feito por ele na semana passada, ela desabou. Seria o fim de uma era no esporte que tanto ama. Ela conta que pensou em escrever para o colega de vôlei de praia. Mas as palavras não vieram, tamanha a emoção.

- Ainda não falei com ele. Pensei em enviar uma mensagem, mas as palavras não vieram, porque ele é tão grande que chega a ser maior que o nosso esporte, por tudo que ele fez. Ele é um presente para nosso esporte e até me dá arrepios de falar nisso. Eu aprendi muito o vendo jogar e tudo que ele fez, levando junto sua família, sem se satisfazer nunca, mesmo com tudo que conquistou. Para mim, é um campeão muito faminto. E esse é o melhor tipo de campeão. Sei que ele não estará por perto mais, mas sempre vai afetar o jogo de uma forma positiva. Vou sentir falta dele. Emanuel é uma das primeiras lendas de quem ouvi falar e ele foi uma lenda desde que começou bem novinho. Ele tem sido maravilhoso por muito tempo e vai parar sendo maravilhoso - declarou a jogadora.


ricardo e emanuel, ricardo/emanuel, atenas, atenas 2004 (Foto: Divulgação)
Emanuel ao lado do parceiro Ricardo em 
Atenas 2004 (Foto: Divulgação)


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Questionada sobre o apelido de "Rainha" dado pelos brasileiros, Walsh se diz honrada, ainda mais que Emanuel é chamado de "Rei" no vôlei de praia.

- É uma honra. Geralmente, eu não gostaria desse apelido, mas quando venho aqui, eu amo isso, me faz querer ser melhor. Eu quero ser a "Rainha". Esse é o modo como os brasileiros me chamam e você são os melhores do mundo nisso, portanto, quero ser a "Rainha". E o fato de Emanuel ser apelidado de "Rei", ele merece demais esse apelido - complementou a jogadora.


vôlei de praia misty may treanor kerri walsh pequim (Foto: Agência Getty Images)
Walsh com sua ex-parceira Misty May após 
o ouro em Pequim 2008 
(Foto: Agência Getty Images)


DE VOLTA AO CIRCUITO MUNDIAL

O Grand Slam do Rio de Janeiro é o primeiro torneio de Walsh após se recuperar de uma cirurgia no ombro. O ano de 2015 foi um pouco complicado para a jogadora, que sofreu com lesões. Seus melhores resultados no Circuito Mundial foram um segundo lugar em Long Beach e um terceiro em Fuzhou. Mesmo assim, ela está na 22ª colocação no ranking olímpico da FIVB. As 17 melhores parcerias se classificam. A veterana de 37 anos ainda precisa superar Kessy/Day e Fendrick/Sweat nessa corrida para disputar as Olimpíadas de 2016, algo que ela mantém a confiança que irá acontecer.

- Meu ombro está ficando mais forte a cada dia. Estava doida para testar. Você sabe, competir é muito mais difícil que treinar. Tem o estresse, a adrenalina... No primeiro dia, meu ombro reagiu bem. Me senti muito bem no segundo também. Preciso continuar jogando de forma inteligente e usar todos os recursos possíveis no meu corpo. Espero que as americanas estejam um pouco preocupadas com meu retorno, que o mundo esteja (risos). Eu realmente amo o que faço e ano passado foi muito desafiador, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Mas eu aprendi muito e sinto que tanto como atleta quanto como pessoa, porque tive que cavar fundo, acreditar na minha parceira, trabalhar minha confiança. Somos um time melhor por causa do ano passado.


Kerri Walsh com sua atual parceira, April Ross (Foto: FIVB)
Kerri Walsh com sua atual parceira, 
April Ross (Foto: FIVB)


Mãe de três crianças e casada com o também jogador Casey Jennings, Walsh ressalta que agora, com a continuidade que terá de dar no Circuito Mundial, as viagens vão aumentar. Com isso, ela ficará mais tempo longe dos filhos. Mas ela garante que o objetivo da quarta medalha olímpica é de todos em casa.

- Falo com meus filhos todos os dias, mando vídeos, escrevo mensagens. Eles são muito presentes. Não sei mais por quanto tempo vou jogar vôlei de praia, mas eu amo tanto meu esporte e, ao invés de ficar triste por minhas crianças não estarem aqui, escolho ser muito feliz por poder fazer isso. Eles são minha grande motivação, inspiração e torcem por mim. Nossa meta, como família, é ganhar uma medalha de ouro. Eu quero uma medalha e me sinto que os estou representando. Me sinto orgulhosa. Eu e meu marido somos parte de um time com eles. Eles não podem estar em todo lugar, mas onde eu for estão comigo - concluiu.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2016/03/adeus-do-rei-emanuel-emociona-rainha-walsh-maior-que-o-esporte.html

Bauza elogia postura do São Paulo e já prepara time reserva para clássico



Treinador diz que São Paulo soube enfrentar o River Plate, comemora o ponto conquistado e avisa que escalará só um ou dois titulares contra o Palmeiras, domingo




Por
Buenos Aires, Argentina




(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIX



O empate por 1 a 1 com o River Plate, nesta quinta-feira, em Buenos Aires, pela Taça Libertadores, foi comemorado pelo técnico Edgardo Bauza, que elogiou a postura de sua equipe. Para o treinador, o Tricolor soube enfrentar de igual para igual o atual campeão da Libertadores. Não fosse a falha de Denis, o time poderia até voltar com os três pontos.


VEJA A CLASSIFICAÇÃO DA LIBERTADORES


– O mais importante era tratar de recuperar um pouco da identidade desse time. Havíamos conseguido, mas depois tivemos resultados ruins que golpearam muito a equipe. Necessitávamos fazer um jogo inteligente contra o River, que sabíamos que iria atacar, pressionar. Disse aos jogadores que me interessa muito mais a atitude do que o resultado. Volto conformado com o que a equipe apresentou – analisou o comandante são-paulino.


Edgardo Bauza São Paulo (Foto: Rubens Chiri /  site oficial do São Paulo FC)Edgardo Bauza gostou da atuação da equipe (Foto: Rubens Chiri / site oficial do São Paulo FC)


Com o empate, o São Paulo somou seu primeiro ponto na tabela de classificação do Grupo 1, três a menos que o River Plate, segundo colocado, e cinco atrás do The Strongest, líder. Bauza deixou claro que a disputa por uma vaga será acirrada até o final.

– Recuperamos um ponto que havíamos perdido em casa. Vai ser muito duro e temos que estar à altura. Se ganharmos dois jogos, ninguém mais nos alcança – analisou o treinador são-paulino.
Pela Taça Libertadores, a equipe do Morumbi voltará a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Trujillanos, na Venezuela. Antes, terá o clássico contra o Palmeiras, comingo, às 11h, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. O treinador argentino já avisou que mandará um time reserva a campo no próximo final de semana.

– Creio que vou repetir um ou dois jogadores, não mais que isso. Desgaste muito grande, não temos nem  72 horas para recuperar. Tratar de armar melhor equipe com os jogadores que poderei escalar – ressaltou.

O zagueiro Lugano concordou com o treinador.

– É impossível recuperar em menos de 72 horas. É o calendário do Brasil, isso dificulta muito, prejudica o espetáculo de domingo, e também atrapalha o São Paulo na Libertadores, na próxima quarta-feira. Somos seres humanos. Queremos descansar mais rápido, mas a fisiologia mostra que nesse tempo não dá para ficar 100% – falou o zagueiro. 


FONTE:

Cara de Libertadores: contra o River, São Paulo se mostra mais competitivo


Equipe de Bauza neutraliza pressão argentina na maior parte do jogo, sofre gol em falha de Denis e é prejudicada pela arbitragem em lances capitais; veja análise




Por
São Paulo




River Plate e São Paulo fizeram jogo equilibrado no Monumental de Nuñez  (Foto: GloboEsporte.com)
River Plate e São Paulo fizeram jogo 
equilibrado no Monumental de 
Nuñez (Foto: GloboEsporte.com)


Não foi a atuação dos sonhos, mas o São Paulo ao menos teve a postura que seu torcedor quer ver. O time comandado por Egardo Bauza mostrou “espírito de Libertadores”. Competitivo, soube neutralizar o River Plate. Poderia ter deixado Buenos Aires com um resultado melhor do que o empate por 1 a 1 se não fossem os erros de arbitragem e a falha do goleiro Denis.

O Tricolor contrariou os prognósticos. A delegação que saiu desacreditada do Brasil mostrou estar viva para a sequência na Libertadores. É lógico que alguns ajustes precisam ser feitos – como a dificuldade para permanecer com bola nos pés. Mas a impressão é de que o time do Morumbi encontrou um caminho a seguir.

No Monumental de Nuñez lotado, a falta de confiança pesou nos minutos iniciais. A bola queimava nos pés dos são-paulinos. Erros de Thiago Mendes e Mena no campo de defesa quase permitiram com que o River Plate abrisse o placar – Denis e o travessão salvaram a equipe brasileira antes que o ponteiro marcasse 10 minutos de bola rolando.

Mas o São Paulo respirou. Carlinhos sofreu falta no campo de ataque aos 17 minutos e colocou a bola na área. Lugano brigou com a zaga e a sobra ficou com Ganso. O camisa 10 emendou um belo chute e guardou no fundo das redes. Contrariando os prognósticos, o Tricolor vencia por 1 a 0 em Buenos Aires (veja os gols no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).


A alegria não durou muito. Os brasileiros sofriam dentro de campo. Com dois pontas abertos (Driussi e Mora), o River segurava os laterais são-paulinos. Os volantes Hudson e Thiago Mendes ficavam sobrecarregados na marcação de Ponzio e Fernández. A velocidade argentina preocupava – mesmo com a zaga formada por Maicon e Lugano levando vantagem em quase todos os lances.

Após escanteio cobrado pela esquerda, Denis saiu mal e deu um soco para baixo. A bola acertou Thiago Mendes e voltou para as redes. O River Plate deixava tudo igual, e o São Paulo teria ainda mais motivos para se lamentar.

Na origem do lance, Calleri sofreu falta clara quando o arqueiro Barovero estava fora da gol e o Tricolor poderia ampliar. Já no final do primeiro tempo, o atacante argentino invadiu a área e foi derrubado pelo adversário. O árbitro novamente ignorou a infração (veja os lances no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

Jonathan Calleri, aliás, se candidatou a nome do jogo mesmo antes do apito inicial. Ex-jogador do River Plate, recebeu vaias a cada vez que tocou na bola. Em uma dessas ocasiões, já no segundo tempo, deveria ter caprichado mais. O cruzamento de Mena foi perfeito, o atacante chegou inteiro, mas desperdiçou o que seria o gol da vitória.

Calleri decepcionou, diferentemente de Ganso. Não só pelo gol. O meia era o único são-paulino que conseguia segurar a bola no campo de ataque, organizando as jogadas ofensivas. Confiante, proporcionou belo lance ao ser pressionado pela marcação adversária (veja ovídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).
  
O River foi melhor na etapa final. Gallardo apostou em D’Alessandro, que pouco fez nos 35 minutos em que participou do jogo. No campo de defesa durante a maior parte do tempo, o São Paulo teve disciplina. A pressão argentina se limitou a bolas alçadas na área. Maicon e Lugano seguiram mostrando segurança, e Denis, desta vez, foi bem quando exigido.

O São Paulo foi competitivo até o apito final. A equipe de Bauza brigou em todos os lances, deu carrinho quando precisou e não se intimidou com o rival. Era Libertadores. A postura em campo convenceu. Os erros deixaram a impressão de que o resultado deveria ser melhor.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/03/cara-de-libertadores-contra-o-river-sao-paulo-se-mostra-mais-competitivo.html