sábado, 13 de fevereiro de 2016

Gol nos acréscimos e muita festa em "clássico" de brasileiros nos Emirados


LIGA DOS EMIRADOS ÀRABES



Time de Everton Ribeiro bate equipe de Maicosuel e segue na briga pelo título




Por
Sharjah, Emirados Árabes




No duelo envolvendo Maicosuel e Everton Ribeiro, neste sábado, pela Liga dos Emirados Árabes, o ex-jogador do Cruzeiro levou a melhor sobre o ex-jogador do Atlético-MG. O Al Ahli bateu o Al Sharjah por 1 a 0, fora de casa, e segue forte na briga pelo título da competição. O time é o segundo colocado com 44 pontos, dois a menos do que o Al Ain.

Everton Ribeiro Al Ahli (Foto: Divulgação)Everton Ribeiro disputa a bola com 
rival (Foto: Divulgação)


O gol da vitória do Al Ahli foi marcado por Sow, aos 48 minutos do segundo tempo. Em clima de festa e euforia após o jogo, Everton Ribeiro ressaltou a importância da vitória e a manutenção da equipe na briga pelo título da Liga dos Emirados Árabes.

- Estamos em um duelo direto com Al Ain pelo título da Liga e essa vitória foi fundamental. Mesmo atuando fora de casa, tínhamos que conseguir a vitória. Ela veio de forma dramática, mas isso aconteceu porque enfrentamos um time forte com jogadores capazes de desequilibrar, como o Maicosuel. O nosso time está de parabéns por não desistir do jogo em nenhum momento. No fim, fomos recompensados com os três pontos. Isso pode fazer a diferença no final da competição - disse.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2016/02/gol-nos-acrescimos-e-muita-festa-em-classico-de-brasileiros-nos-emirados.html

Com time reformulado, Tite explica mudanças táticas do novo Corinthians


Em entrevista ao Globo Esporte, da TV Globo, técnico conta o que está fazendo para reconstruir o Timão em 2016. Com clássico e Libertadores, ele terá bons testes




Por
São Paulo



(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC 
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIXO)



Perder seis titulares no intervalo de um mês abalou a estrutura do Corinthians às vésperas do início da temporada 2016. Nada que tirasse a motivação do técnico Tite, que ganhou dez reforços e tenta dar padrão de jogo ao novo time.

Em entrevista ao Globo Esporte, da TV Globo, Tite revelou alguns aspectos da reconstrução do Corinthians – talvez o trabalho mais desafiador de sua carreira. A estrutura que menos mudou foi a defesa, que perdeu “apenas” o zagueiro Gil, negociado com o Shandong Luneng, da China.

Tite explica mudanças táticas do Corinthians (Foto: Victor Pozella)Tite explica mudanças táticas do Corinthians após saídas de titulares (Foto: Victor Pozella)

– Ela (a equipe) começa com uma estruturação igual a do ano passado, pra eu não ficar mexendo demais. Senão vira uma salada de frutas. Tu mexe jogador, mexe sistema tático, mexe posição, e aí tu perde. Mas na frente, não teve jeito. Teve que mudar. O esquema é o mesmo, o 4-1-4-1, mas a movimentação é bem diferente. Porque o Romero é muito diferente do Jadson. E o Danilo não é centroavante como o Vagner Love – ressaltou Tite.

Com o auxílio de uma lousa, o técnico mostrou diferenças de características entre o time atual e o anterior, além de mudanças em algumas movimentações. Confiante, ele tem dois bons testes com o Corinthians nos próximos dias: o São Paulo, neste domingo, pelo Campeonato Paulista, e o Cobresal, quarta-feira que vem, no Chile, pela Taça Libertadores.


FONTE

Rivais de Manchester oferecem os salários mais altos a Neymar, diz jornal


Catalão "Sport" destrincha ofertas de City, United, PSG e Real pelo craque brasileiro




Por
Barcelona, Espanha




Neymar quer seguir no Barcelona, mas tem quatro ofertas milionárias de clubes europeus. É o que diz em sua edição deste sábado o jornal “Sport”, que destrincha as propostas. Os interessados em tirar o astro brasileiro do Barça, que já teriam entrado em contato com o pai do jogador, são PSG, Real Madrid, Manchester United e City. As ofertas inglesas seriam aquelas que envolveriam os valores mais altos.


Ofertas por Neymar (Foto: Reprodução / Sport)
Jornal publica as propostas de salário anual 
dos quatro gigantes por Neymar 
(Foto: Reprodução / Sport)


O clube que mais se manifestou até o momento, segundo o jornal, foi o Real Madrid. Para isso, eles teriam oferecido um salário de € 35 milhões (R$ 157,75 milhões) anuais ao brasileiro e ainda pagariam a multa de € 190 milhões (R$ 866,5 milhões) ao Barcelona.

O milionário Manchester City também estaria disposto a desembolsar o valor da rescisão, mas teria proposto € 60 milhões (R$ 270 milhões) por temporada ao craque. Segundo o “Sport”, a terceira opção é o Manchester United, que poderia oferecer um salário equivalente ao rival City.

Já o PSG seria um pouco mais econômico, com uma proposta de € 40 milhões (R$ 180 milhões) anuais. No caso desses últimos, o jornal não revelou quanto eles pretendem pagar ao Barcelona.

Apesar das ofertas tentadores, o objetivo do craque é seguir em Barcelona. O clube prepara uma proposta de renovação contratual e espera acertar com o brasileiro até o final da temporada.


FONTE:

Hoffenheim anuncia técnico mais novo da história do Campeonato Alemão


FUTEBOL ALEMÃO




Julian Nagelsmann, de apenas 28 anos, assume no lugar de Als Huub Stevens




Por
Hoffenheim, Alemanha




O Hoffenheim anunciou o substituto do técnico Als Huub Stevens, de 62 anos, que deixou o time por problemas cardíacos. E o clube alemão surpreendeu ao confirmar Julian Nagelsmann, de apenas 28 anos para o comando da equipe. Com isso, Nagelsmann se torna o comandante mais novo da história da Primeira Divisão do Campeonato Alemão.

Julian Hoffenheim (Foto: Divulgação)Julian assume o comando do Hoffenheim 
(Foto: Divulgação)


Julian Nagelsmann chega com um contrato até 30 de junho de 2019. A principal missão do novo comandante nesta temporada é livrar o Hoffenheim do rebaixamento. A equipe ocupa a penúltima colocação da Bundesliga com 14 pontos, sete a menos do que o Eintracht Frankfurt, primeiro clube fora da zona da degola
.
Alexander Rosen, diretor de futebol do Hoffenheim, classificou o anúncio de Nagelsmann como a possibilidade de uma nova metodologia para o clube e a possibilidade de dar novos impulsos. Nagelsmann comandava o time sub-19 do Hoffenheim e chegou a trabalhar como interino na equipe principal.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2016/02/hoffenheim-anuncia-tecnico-mais-novo-da-historia-do-campeonato-alemao.html

"Não tem jogo fácil", diz Douglas Costa sobre semifinal contra o Werder


FUTEBOL ALEMÃO



Atacante do Bayern de Munique comemora classificação na Copa da Alemanha após vitória sobre o Bochum e minimiza má campanha do próximo adversário na liga




Por
Munique, Alemanha




Lewandowski Douglas Costa Bayern (Foto: Reuters)Douglas Costa alerta para confronto das semifinais da Copa da Alemanha (Foto: Reuters)

Com grande vantagem na busca pelo título alemão, o Bayern de Munique ficou um passo mais perto de outro troféu nacional ao superar o Bochum na última quarta-feira, conquistando uma vaga nas semifinais da Copa da Alemanha. O adversário na próxima fase será o Werder Bremen, que luta contra o rebaixamento na Bundesliga - o que não engana o brasileiro Douglas Costa, que faz um alerta para os bávaros.

- O time teve uma atuação segura e mereceu passar de fase. Aqui na Alemanha não tem jogo fácil. O Werder está buscando a reabilitação na Bundesliga, mas na Copa da Alemanha é tudo diferente. Qualquer vacilo te coloca fora da competição, já que a classificação é decidida em apenas um jogo. Tenho certeza de que o Werder vai dar tudo nesse jogo. Precisamos entrar em campo atentos. Vamos jogar em casa e dar o nosso melhor na partida - disse Douglas.

O confronto das semifinais da Copa da Alemanha só ocorrerá em na segunda metade de abril, e, enquanto isso, o Bayern dividirá sua atenção entre o Campeonato Alemão e a Liga dos Campeões. O clube volta a atuar pela competição europeia no dia 23 deste mês, diante do Juventus, fora de casa, no confronto de ida das oitavas de final.

Na Bundesliga, o Bayern é o líder com 53 pontos, conservando uma vantagem de oito pontos para o segundo colocado Borussia Dortmund. No domingo, o time de Pep Guardiola volta a jogar pelo torneio nacional, visitando o Augsburg.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2016/02/nao-tem-jogo-facil-diz-douglas-costa-sobre-semifinal-contra-o-werder.html

Lewandowski faz dois, Bayern supera time da Segundona e vai à semifinal

  COPA DA ALEMANHA


Thiago Alcântara marca o outro gol da vitória por 3 a 0. Bávaros recebem Werder Bremen em Munique, enquanto o Borussia Dortmund visita o Hertha em Berlim





10/02/2016   Por
Bochum, Alemanha




Se o Bayern de Munique passeia na elite do Campeonato Alemão, mais do que natural não ter dificuldades com times da Segundona. Diante do Bochum, quinto colocado e em busca do acesso, mais uma vitória tranquila: 3 a 0, com dois gols de Lewandowski, e a classificação para a semifinal da Copa da Alemanha.

O polonês abriu e fechou o placar em jogo único fora de casa. No meio disso, Thomas Müller perdeu um pênalti, mas se redimiu ao dar duas assistências, uma delas para Thiago Alcântara fazer o segundo dos bávaros. Entre os brasileiros, Douglas Costa foi titular (e desperdiçou chance clara na etapa final), enquanto Rafinha, recuperado de lesão muscular, entrou no lugar de Xabi Alonso e fez seu primeiro jogo no ano.

O Bayern de Pep Guardiola foi o último time a se classificar para as semifinais. Ele enfrentará o Werder Bremen em Munique depois de sorteio realizado logo após a partida. O Borussia Dortmund fará a outra semi com o Hertha Berlim, na capital alemã. As partidas acontecem nos dias 19 e 20 de abril.

Lewandowski Douglas Costa Bayern (Foto: Reuters)
Lewandowski e Douglas Costa comemoram a 
classificação do Bayern (Foto: Reuters)


FONTE:

Borussia passa pelo Hannover e segue na perseguição ao líder Bayern


CAMPEONATO ALEMÃO DE FUTEBOL 2015/2016  

 21ª RODAD



Com gol de Mkhitaryan, time aurinegro conta com atuação econômica para vencer





Por
Dortmund, Alemanha




O Borussia Dortmund deu mais uma passo na busca incessante pelo líder Bayern de Munique. Com um gol solitário de  Henrik Mkhitaryan, os aurinegros venceram o Hannover por 1 a 0, neste sábado, no Westfalenstadion, em duelo pela 21ª rodada do Campeonato Alemão. O resultado serviu para consolidar a equipe na segunda colocação e, de quebra, deixá-la um pouco mais próxima dos bávaros.

Marco Reus e Henrikh Mkhitaryan - Borussia Dortmund x Hanover 96 (Foto: Reuters)
]Marco Reus e Henrikh Mkhitaryan 
comemora vitória do Borussia 
Dortmund sobre o Hanover 
96 (Foto: Reuters)


A tabela fica a seguinte. O Bayern, que ainda joga na rodada, segue líder isolado com 53 pontos e ainda joga na rodada - neste domingo, contra o Augsburg. Vice, o Borussia agora tem 13 de vantagem para o terceiro Bayer Leverkusen, mas ainda está cinco atrás dos bávaros, que caminham a passos largos para o título (veja a tabela).

O Leverkusen, por sua vez, chegou ao terceiro lugar depois de bater o Darmstadt fora de casa por 2 a 1. Isso só aconteceu por conta das derrotas de Hertha Berlim e Schalke para Stuttgart e Mainz, respectivamente.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2016/02/borussia-passa-pelo-hannover-e-segue-na-perseguicao-ao-lider-bayern.html

Rico de Freitas segue passos do pai e busca 2ª medalha da família em Jogos


OLIMPÍADAS



Após contrariar a vontade do técnico da Geração de Prata, filho do meio de Bebeto de Freitas se prepara para disputar Olimpíadas no comando de Ágatha/Bárbara Seixas




Por
Rio de Janeiro




A calçada de pedras portuguesas da Nascimento Silva tinha ares de quadra. As linhas pretas davam o limite, a pilastra do prédio onde morava em Ipanema e a árvore logo em frente serviam de postes para amarrar a rede. Com a ajuda do pai, Ricardo organizava o campeonato disputado por ele e os amiguinhos da rua. Aos 8 anos, não tinha noção do que Bebeto de Freitas representava para o vôlei mundial. Só foi tomar consciência quando estava maiorzinho, já na Itália. O comandante da Geração de Prata nos Jogos de Los Angeles 1984 havia pego um desafio grande, de treinar o multicampeão Maxicono Parma. Durante esse período, Rico começou a se interessar pelo basquete na escola. Era fã de NBA, de Charles Barkley e torcia contra Michael Jordan só porque ele ganhava demais. Foi até convocado para jogar o torneio regional. Bebeto agradecia. Preferia vê-lo trilhando um caminho diferente do seu.

bebeto e rico de freitas vôlei (Foto: Arquivo pessoal)
Bebeto e Rico (de costas) durante um 
dos torneios na rua de Ipanema 
(Foto: Arquivo pessoal)


Não adiantou elencar as dificuldades que encontraria, as mesmas pelas quais havia passado. Sob a influência do professor de Educação Física, que também era treinador das categorias de base do clube, Rico resolveu se arriscar no vôlei. Achava divertido viajar de ônibus com o time. Para aumentar ainda mais a vontade, convivia diariamente com gente do calibre de Giani, Gardini, Gravina, Renan e Carlão. Guarda até hoje como relíquia as camisas de alguns. Mas o futuro não reservou para ele o papel de jogador. Colocou então na cabeça que seria técnico. Começou como assistente em 2001 na equipe de Sandra Pires/Leila, depois com Virna. Sete anos mais tarde, assumiu o comando de Bárbara Seixas/Vivian. Em 2011, Ágatha se juntou a Bárbara e a parceria deu liga, a ponto de garantirem a vaga nas Olimpíadas do Rio 2016.


+ Influência de Michael Jordan muda o caminho do herdeiro de Joaquim Cruz


Rico de Freitas técnico Ágatha e Bárbara vôlei de praia (Foto: Andre Durão)
Rico de Freitas busca mais uma medalha 
olímpica para a família (Foto: Andre Durão)


- Meu pai não me deu força quando decidi ser técnico, o que é diferente de não apoiar. Ele sempre quis me mostrar que não era um paraíso, que havia dificuldade de patrocínios, ainda mais no vôlei de praia. Já tinha vivido isso no Brasil, mas me aconselhou a sempre seguir meus instintos. Ele sempre quis que eu conquistasse as coisas batalhando e eu também queria ser alguma coisa, mas não por ser o filho do Bebeto. Ele me fez amadurecer muito isso e sou grato. Por coincidência, meu pai participou dos Jogos como técnico pela primeira vez com 34 anos (havia disputado a de Montreal 1976 como atleta), assim como vai acontecer comigo. A mesma idade que vou participar da minha primeira. Eu me sinto bastante preparado para esse momento, inconscientemente pelas experiências que vivo desde criança - disse. 

Bebeto de Freitas e Rico de Freitas vôlei (Foto: Reprodução / Instagram)Rico guarda o livro do Maxicono (Foto: Reprodução / Instagram)


Não poderia ter tido professor melhor nem mais sério quando o assunto é trabalho. Se quisesse ser jogador, teria que se dedicar mais à preparação física. Não adiantava ser somente habilidoso. Mas a preguiça dominava Rico nesse quesito e as broncas se repetiam. Eram maiores quando Bebeto acumulava os cargos de presidente do Botafogo e de responsável pelo treinamento de Tande/Benjamin. O herdeiro resolveu voltar a ser atleta e também passou a ser comandado por ele. O então levantador de 1,85m brinca que desistiu a tempo. Formariam uma dupla, agora vestindo calças compridas, no Halkbank Ankara, da Turquia. Virou auxiliar de Bebeto e disse ter aprendido muito antes de tomar a condição de protagonista.

Na nova fase as dificuldades previstas pelo pai se apresentaram. Todas. E não foram capazes de tirar o seu norte. Arrancaram sim, dinheiro de seu bolso durante quatro anos. Um montante que não sabe precisar, que prefere encarar como investimento.

- Desde 2008 a gente faz coisas por nossa conta. Até 2012, pagava passagem e hotel para não deixar as meninas irem sozinhas para as competições. Eu não podia esperar sentado em casa que patrocínio chegasse. Tinha que investir. Neste mesmo ano, já com Ágatha, fomos ter o primeiro patrocinador.

De lá para cá, ainda investi algo no valor de dois carros em viagens, na contratação de empresa para fazer projeto incentivado. Meu pai sempre tentou me mostrar que o esporte que se vê na TV é o resultado final, um filme produzido no qual há um investimento antes de você ir ao cinema assistir. A diferença é que no cinema se começa a produzir com investimento e no vôlei de praia não. Na cultura do esporte brasileiro é exigido primeiro o resultado.


Bebeto de Freitas vôlei Hall da Fama (Foto: Divulgação / Hall of Fame)Bebeto de Freitas nos tempos de técnico da seleção brasileira (Foto: Divulgação / Hall of Fame)


Mas a teimosia estava nos genes. Reconhecida com uma gargalhada pelo pai. Sem a qual, Bebeto não acredita ser possível chegar tão longe. Graças a ela, implantou uma filosofia inovadora; mudou a forma de se jogar vôlei e o futuro da modalidade no país; ganhou uma medalha olímpica; colecionou conquistas com o Maxicono; foi convidado para comandar a Itália, levando a Azurra ao alto do pódio da Liga Mundial de 1997 e do Mundial de 1998. Aos 66 anos, integrante da turma de 2015 do Hall da Fama de Holyoke, o ex-técnico enumera com orgulho os feitos do seu filho do meio (campeão do mundo e do Circuito Mundial na temporada passada, tri brasileiro).     

- Sempre disse que o técnico tem que seguir a sua cabeça. Se não tiver o seu voleibol dentro da cabeça, não vai a lugar nenhum. Não existe copiar do outro porque ser for igual não vale nada. E Rico encontrou o dele. Tirou água de pedra. Ajuda do pai não teve. Não queria vê-lo no meio de problemas que vivi a vida inteira. Tenho muita tristeza, coração marcado por isso e não queria que ele passasse por situações assim. Sou um cara marcado por isso porque vivi a vida inteira lutando contra muquiranas que ainda estão aí. O que sei é que eu não seria capaz de fazer o que ele conseguiu, foi uma trajetória bem complicada. A história deles é diferente, foi um trabalho que não terminou e realmente para quem o vivenciou é motivo de estupefação. Falando de técnico para técnico, tenho admiração. Às vezes, as coisas feias se tornam as mais bonitas e vamos torcer para que isso aconteça - afirmou.

Bebeto quer assistir a tudo de arquibancada. Considera maravilhosa a experiência de poder ver em vida um de seus herdeiros disputar as Olimpíadas. Lamenta que o projeto tenha a Barra como o coração dos Jogos. Preferia que mais áreas da cidade tivessem sido recuperadas e que o critério de classificação adotado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) seguisse o padrão do COI, que usa em conta o número de ouros e não o de total de

 medalhas. Diz que se afastou do vôlei nacional por não ver grandes mudanças. Crítico com boas argumentações, gostaria que no país houvesse mais ações diante dos escândalos esportivos recentes, como tem visto acontecer lá fora (cita os casos da Fifa e do doping na Rússia). Gostaria também que os recursos fossem utilizados de forma mais consciente e que o esporte fosse utilizado no desenvolvimento social. Há pouco tempo, voltou dos EUA e ficou encantado com o trabalho que os americanos estão fazendo nas escolas para melhorar a qualidade e quantidade de jogadores de vôlei.

Rico de Freitas treino Ágatha e Bárbara (Foto: Andre Durão)
Rico orienta Ágatha e Bárbara durante 
treino (Foto: Andre Durão)


- Sou um cara chato porque minha formação, nos anos 70, foi no esporte profissional dos Estados Unidos. Aqui as coisas param no meio do caminho. O esporte no Brasil é muito difícil. Falta recurso, mas se derruba velódromo e se pensa em derrubar piscina. Acho que essas coisas todas fazem com que as pessoas se afastem... O que Rico, as meninas e a equipe fizeram é um case de esporte brasileiro. No início do ano passado ninguém diria que a dupla estaria classificada para os Jogos. E olha que ainda perderam um ano de competições internacionais porque a CBV fez a seleção permanente. O voleibol é uma doença e Rico é um doente (risos). É um cara que lutou para ter tudo o que tem hoje. Ele e a equipe dele. Ninguém cresce sozinho. Ele teve o mérito de juntar uma equipe correta e competente, onde todos trabalham e correm atrás, apesar das dificuldades do esporte no país. Quantos não desistiram pelo caminho?

A equipe de trabalho tem ares de família. Rico é marido de Bárbara Seixas, que é irmã de Ricardo, o estatístico. Ágatha é casada com Renan Rippel, preparador físico da dupla. O time ainda conta com dois assistentes técnicos (Guilherme Braga e André Perlingeiro), dois fisioterapeutas (Rafael Bordallo e Diego Erves), nutricionista (Rodrigo Vilhena), fisiologista (Alex Evangelista), psicóloga (Maíra Ruas) e montador (Jailson).  

Rico de Freitas, Bárbara, Ágatha e equipe vôlei de praia (Foto: Andre Durão)
Ágatha, Rico, Bárbara e parte da equipe em 
mais um dia de treino no Leblon 
(Foto: Andre Durão)


- Não existe Rico técnico responsável pela dupla. É Rico e sua equipe técnica responsável pelos resultados. Só assim, com equipes interdisciplinares que o esporte cresce. Ninguém ganha nada sozinho. O prêmio que ganhamos da Federação Internacional no fim de 2015 diz tudo: foi a melhor equipe do ano. É esse é o retrato que quero. Nós não pulamos degrau nenhum, tudo aconteceu no tempo certo. Com minhas loucura perfeccionista, queria ter ganho mais coisas antes e elas também, porque não entram para perder. Acho que o título mundial nos surpreendeu no tempo certo. Vamos ter o friozinho na barriga nos primeiros pontos do torneio olímpico, mas depois passa. Todos respondem bem à pressão.

A única da qual Rico não teve como fugir foi com relação a escolha do time de futebol. A linhagem botafoguense conta com o pai, primo de Heleno de Freitas e sobrinho do jornalista e ex-técnico João Saldanha. Passou a vestir a camisa alvinegra e a frequentar os estádios desde a infância. E é de lá que guarda uma das lembranças mais fortes de Bebeto. 
Rico de Freitas técnico Ágatha e Bárbara vôlei de praia (Foto: Andre Durão)
Rico diz que é perfeccionista e sério como 
o pai (Foto: Andre Durão)


- Não teve jeito, não tive escolha (risos). Em 1989 o Botafogo não era campeão há 21 anos. Meu pai me levou a todos os jogos. Fui a Mesquita, Volta Redonda, todos os estádios que você possa imaginar. E na final do Carioca, quando ganhou o título, ele ficou em êxtase. O grito de campeão foi com a força de quem não soltava um há muito tempo. Lembro que na volta para casa meu pai parou o carro dentro do Túnel Rebouças para comemorar com os outros torcedores. Foi um momento muito especial.    

Filho orgulhoso, Rico de Freitas espera poder ouvir um novo grito de alegria. Desta vez em agosto, na arena de Copacabana


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/02/rico-de-freitas-segue-passos-do-pai-e-busca-2-medalha-da-familia-em-jogos.html

Rio de Janeiro tira invencibilidade do Praia em Minas e dispara na Superliga


Mais líder do que nunca, time de Bernardinho derruba mineiras em Uberlândia com 3 a 1 e abre seis pontos de vantagem a três rodadas do fim da primeira fase




Por
Uberlândia, MG




O encontro entre líder e vice-líder da Superliga Feminina parecia prato cheio para quem gosta de vôlei. E foi mesmo. Com uma partida disputada em alto nível na noite desta sexta-feira, na Arena Praia lotada em Uberlândia, o Rio de Janeiro teve trabalho, mas conseguiu manter a escrita de não perder para o Praia Clube pela principal competição nacional. De quebra, derrubou a invencibilidade das mineiras em casa nesta temporada. Em confronto marcado por defesas que se mostraram em dia com o dever de casa, provocando diversos ralis, melhor para as cariocas, que venceram por 3 a 1, com parciais de (28/26, 24/26, 25/14 e 25 a 20). A ponteira Natália, do Rio, foi escolhida a melhor jogadora em quadra.

Com o resultado, o Rio vai a 51 pontos e segue líder absoluto da competição, agora seis pontos à frente do Praia, que tem 45, a três rodadas do fim da primeira fase.

Na nona rodada, o Rio recebe o Minas, na terça-feira, às 19h, no Tijuca. O Praia entra em quadra na quarta, às 19h30, contra o Bauru, no Panela de Pressão.

Rio de Janeiro vence o Praia Clube (Foto: Divulgação/Rexona)
Rio de Janeiro vence o Praia Clube em 
Uberlândia (Foto: Divulgação/Rexona)


O Jogo

Walewska abriu os trabalhos incendiando o jogo. A central fechou a porta para a equipe do Rio em três dos primeiros seis pontos praianos, o que obrigou Bernardinho a pedir tempo: 6 a 3. O time visitante voltou mais ligado e a diferença caiu, mas a equipe mineira seguiu na frente, com as duas defesas trabalhando muito bem durante toda a etapa. A troca de pontos só foi quebrada por Alix, vindo do fundo de quadra, e Walewska, com seu quarto ponto de bloqueio no set: 13 a 10. Com ace de Carol, no entanto, as comandadas de Bernardinho voltaram a encostar no placar, com 16 a 15 na segunda parada. Na volta da pausa, a passagem da jovem oposta Malu pelo saque fez a diferença para o Praia, que voltou a escapar no marcador. Com paciência e passes rápidos das mãos de Thompson, o líder de novo encostou e chegou ao empate no vigésimo ponto. Os dois times trocaram de posse até Juciely, aproveitando erro de recepção praiano, dar o set point ao Rio. Na sequência, Gabi, em contra-ataque, fechou em 28 a 26.

O Praia começou melhor o segundo set e abriu três pontos. A vantagem caiu em ataque para fora de Malu, seguido de cartão vermelho causado por reclamação da oposta. Apesar disso, o time foi para a primeira parada em vantagem: 8 a 7. O Rio reagiu, mostrou eficiência no contra-ataque e abriu três pontos na segunda pausa: 16 a 13. Picinin promoveu a inversão no Praia, com Ju Carrijo e Pri Daroit nos lugares de Claudinha e Malu. Deu Certo, e o Praia virou para 19 a 17. No lance seguinte, susto.

Natasha sofreu uma leve torção no tornozelo direito após saltar, mas conseguiu seguir na partida.
Pelo Rio, Natália trouxe a diferença para um ponto. Não havia paz para os torcedores das duas equipes, que viam as jogadoras brigarem por cada bola. Com Claudinha de volta à quadra praiana, a vitória mineira veio. A levantadora explorou o entrosamento com Walewska, que marcou os dois pontos finais da parcial, vencida pelas donas da casa: 26 a 24.

Praia Clube Rio de Janeiro Superliga Feminina vôlei Bernardinho (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Rio de Janeiro de Bernardinho segue líder da 
Superliga Feminina de vôlei (Foto: 
Praia Clube/Divulgação)


O terceiro set começou de maneira atípica, com o Rio rapidamente disparando no placar e fazendo 5 a 1. Picinin pediu tempo para colocar as donas da casa no eixo. Funcionou momentaneamente. Com Michelle e Fabi pegando tudo no fundo de quadra, aos poucos a equipe de Uberlândia voltou para o set, com 9 a 7. Depois disso, foi a vez do show de Natália e Carol. A ponteira e a central fizeram ponto de tudo quanto foi jeito e mantiveram as visitantes no comando, 16 a 8. O bloqueio das atuais campeãs seguia impecável (foram seis pontos nesse fundamento na etapa), e a condução do set até o fim foi tranquila, com trocas de pontos que não diminuíram a vantagem carioca. No fim, 25 a 14.
As duas equipes tiveram um início equilibrado na quarta parcial, com o Rio ligeiramente melhor até a primeira parada, 8 a 5. Após a pausa, no entanto, o Praia deu sinais de desgaste: 10 a 5. Picinin parou o jogo e chacoalhou a equipe, que mostrou ter gasolina no tanque. Bernardinho viu a reação adversária trazer o jogo para 10 a 8 e pediu tempo para orientar suas jogadoras. A defesa do Praia demonstrava indecisão em alguns momentos, bem como a arbitragem, que em distintos lances, que favoreceram as duas equipes, tiveram o primeiro árbitro assumindo a responsabilidade pela marcação de bolas fora. As praianas lutavam, mas as cariocas tinham facas entre os dentes. Carol, Monique e Natália apareciam quando necessário para impedir que a vantagem visitante caísse de dois pontos. Mais concentrado em quadra até o fim do jogo, principalmente nos momentos críticos, o líder mostrou por que tem agora 18 vitórias em 19 jogos e fechou o set em 25 a 20 e o jogo em 3 a 1.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/volei/noticia/2016/02/rio-de-janeiro-tira-invencibilidade-do-praia-em-minas-e-dispara-na-superliga.html

Novo ano, velhas provocações: frases de rivais agitam clima para clássico


Em 2015, Rodrigo disse que o Flamengo precisaria melhorar para vencer o Vasco; Emerson Sheik garante vitória rubro-negra, e Eurico alfineta Bandeira por estádio




Por
Rio de Janeiro


Emerson dividida Flamengo Vasco (Foto: André Durão)
Sheik em disputa em um dos clássicos 
disputados em 2015 (Foto: André Durão)


- Está morto.
- A gente vai ganhar!
- Vão precisar melhorar...
- Não tem estádio!


As falas parecem jogadas em uma mesa de bar, numa conversa entre torcedores. Poderia ser. Mas são de pessoas ligadas a Vasco e Flamengo. As provocações, tanto de 2015 quanto de 2016, agitam o clima para o clássico deste domingo, em São Januário, que será realizado às 17h (de Brasília). Se ano passado a superioridade do Cruz-Maltino sobre o rival - quatro vitórias, dois empates e uma derrota - fez com que Rodrigo tirasse um sarro dos rubro-negros, esse ano Emerson Sheik garante que a história será diferente.

No primeiro dia de desfile do grupo especial das escolas de samba, na Sapucaí, Sheik, rodeado de amigos, não se intimidou ao falar do clássico. O camisa 11, que havia encontrado o amigo Edmundo, ídolo cruz-maltino, abriu um sorriso e resumiu:

- Vou falar o que do jogo? Não tem o que falar. A gente vai ganhar - disse Sheik.

Em 2015, apesar da má fase que se delineava no Campeonato Brasileiro, o Vasco espantava a tristeza eliminando o Flamengo na semifinal do Campeonato Carioca e nas oitavas de final da Copa do Brasil. No Brasileirão, também vitórias. Capitão do time, Rodrigo, entre muitas provocações, mostrou, com as mãos, o número de jogos que o Fla não vencia o Vasco. A cena aconteceu após o Cruz-Maltino eliminar o Rubro-Negro pela Copa do Brasil. (Assista nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo):  


Não foi a única provocação do zagueiro ao rival no ano. Em setembro, após a vitória pelo Brasileirão em que marcou um gol de falta sobre o Flamengo, Rodrigo disse que o Rubro-Negro precisava melhorar para vencer o Vasco em 2016.

- É um time que nos ajuda bastante ainda mais nessa caminhada nossa (contra o rebaixamento). Só tem que dar uma melhoradinha ano que vem para ver se ganha da gente - alfinetou Rodrigo na saída de campo.


E AÍ VEIO A HISTÓRIA DE SÃO JANUÁRI

A tabela divulgada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) agitou o clássico quase um mês antes da data marcada. Local: São Januário. O Vasco fez prevalecer seu mando de campo, e o presidente Eurico Miranda bateu o pé: "O Vasco não joga fora do Rio de Janeiro". Logo as discussões sobre o tema começaram, assim como as provocações...

Os dois times não se enfrentam lá desde 2005. Os questionamentos sobre a segurança do estádio, e também sobre a divisão das torcidas (90% do Vasco e 10% do Flamengo) não fugiram à pauta. Ao seu jeito mais calmo, o mandatário rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, disse que não quer levar risco aos seus torcedores.

Eu acho que ele (Bandeira de Mello) está tomando lições todo dia. Na cabeça dele o estádio não tem segurança. Aí vem o treinador dele dizendo que o estádio é ótimo, o único que tem… Agora, ele tem que conversar com o treinador. Por que chama pra ele atenção do 90-10? Porque ele não tem estádio.
Eurico Miranda,
presidente do Vasco

- A gente não gostaria de descumprir decisão judicial nem de embarcar em aventura que possa levar risco aos nossos torcedores. O Flamengo não se recusa a jogar nem em São Januário nem em qualquer lugar desde que a segurança esteja absolutamente garantida e que todas as decisões judicais estejam cumpridas.

Muricy Ramalho, por outro lado, disse que não vê problemas em jogar em São Januário. Bastou a declaração do técnico para Eurico Miranda alfinetar o presidente rival. Em entrevista coletiva na tarde de sexta-feira, o mandatário vascaíno provocou (veja nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo):

- O interesse do presidente do Flamengo é tumultuar o futebol. São Januário tem culpa de existir? O Vasco tem culpa de ter estádio? Eu acho que ele (Bandeira de Mello) está tomando lições todo dia. Na cabeça dele o estádio não tem segurança. Aí vem o treinador dele dizendo que o estádio é ótimo, o único que tem… Agora, ele tem que conversar com o treinador. Por que chama pra ele atenção do 90-10? Porque ele não tem estádio. Esse é o problema. Ele não tem noção.

E assim começa a história de mais um Vasco x Flamengo...


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2016/02/novo-ano-velhas-provocacoes-frases-de-rivais-agitam-clima-para-classico.html