domingo, 1 de novembro de 2015

Levir Culpi vê Corinthians com título encaminhado: "Situação muito sólida"


Treinador atleticano diz que duelo deste domingo, vencido por 3 a 0 pelo time paulista, foi decidido nas finalizações, onde o adversário foi cirúrgico




Por
Belo Horizonte



A derrota de 3 a 0 para o Corinthians, neste domingo, no Independência (veja os principais lances no vídeo acima), ampliou a distância do Corinthians para o Atlético-MG de oito para 11 pontos e deixou o título do Campeonato Brasileiro praticamente definido. Esta também é a opinião do técnico do Galo, Levir Culpi, que acha difícil, ainda que matematicamente possível, tirar essa diferença nas cinco rodadas finais da competição, principalmente pela regularidade do time comandado por Tite.  
- O que se vê depois de um jogo desses... Fica evidente, não há uma certeza, mas o que acontece é que a situação do Corinthians está muito sólida. Eles não perdem o equilíbrio na frente. A lógica diz que eles não perdem. A não ser que aconteça alguma coisa.

Atlético-MG; Levir Culpi (Foto: Bruno Cantini/CAM)Levir Culpi diz que Corinthians foi cirúrgico nas finalizações contra Galo (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Para o treinador atleticano, o diferencial no duelo entre líder e vice-líder, neste domingo, no Horto, foi a efetividade nas finalizações. Depois de um primeiro tempo bem equilibrado, que terminou com empate em 0 a 0, o Corinthians construiu o resultado de 3 a 0 na segunda etapa.

- O jogo ficou bem definido na finalização. Não sei os números do jogo, mas talvez a gente tenha tido mais passes, finalizações, cruzamentos. Mas a bola entra ou não entra... O Corinthians foi cirúrgico. Jogadores de ótima qualidade, muito bem agrupados, marcação forte, e ainda têm uma qualidade técnica para sair jogando em velocidade nos contra-ataques. Foram cirúrgicos na finalização. Isso mudou o panorama do jogo.


Confira outros pontos abordados por Levir Culpi durante a entrevista coletiva:

- Após levar o primeiro gol, o Galo foi para cima e o Corinthians soube explorar os contra-ataques

- Certeza que o desequilíbrio todo aconteceu depois do gol. A responsabilidade é toda minha,  A gente tinha que vencer o jogo. O Corinthians chegou para este jogo com um volante, dois meias... Com oito pontos à frente, é ótimo. Eles têm um sistema de marcação, com jogadores técnicos. Depois do primeiro gol, nós abrimos, e eles chegaram aos 3 a 0. Foram cirúrgicos nas finalizações

A não reposição de jogadores que deixaram o elenco, como Maicosuel e Jô, pesou para o time não conseguir manter aquele ritmo de quando liderou o Brasileirão?
Você vai ouvir isso amanhã, que o clube deixou de contratar. Dentro do nosso planejamento, o elenco está equilibrado. Não está faltando jogador. Ao contrário. O grupo tem atletas sobrando, até para sair.

Renato Augusto Corinthians Atlético-MG (Foto: Daniel Teobaldo / Agência Estado)
Levir citou qualidade da saída de bola dos 
volantes do Corinthians, de Renato 
Augusto (Foto: Daniel Teobaldo/
Ag. Estado)


- Na sua opinião, onde foi que o Atlético-MG perdeu o título brasileiro?
- Ninguém sabe, nem vocês, nem eu, onde nós perdemos. Nas derrotas que tivemos? Ninguém vai acertar. Todo mundo vai falar uma coisa, com uma certa lógica, inclusive, mas não tem como (acertar). A trajetória do Atlético-MG tem sido boa na campanha. Tivemos alguns tropeços. Tomamos duas ou três de 3 a 0, 4 a 1, tivemos alguns desequilíbrios, algumas oscilações, mas ninguém sabe qual foi o ponto.

- Após a derrota para o Corinthians, e o título brasileiro praticamente definido, você mantém o que disse de que o campeonato está manchado?
- Isso não tem nada a ver com o jogo de hoje. Dei uma declaração, um dia, que o campeonato estava manchado. Nunca vi um campeonato nacional com tanto problema de arbitragem como foi este, com prejuízos para o Atlético-MG. Temos os lances gravados (na memória), todos, perdemos vários pontos em duas semanas. Mas o jogo de hoje foi limpo, o Corinthians jogou e teve a vitória. A mancha do campeonato, da arbitragem, não sou nem eu quem está falando, tivemos uns 30 dias com a imprensa falando.


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FONTE:

Corinthians vence Atlético-MG, abre 11 pontos e pode ser campeão domingo


SÉRI A   -    33ª RODADA


Com tranquilidade impressionante, Timão faz 3 a 0 como se estivesse em casa, abafa pressão da torcida e faz com que o hexa seja questão de tempo; Galo sai aplaudido



Por
Belo Horizonte



O Corinthians ainda não é campeão brasileiro. Mas será. Pode ser na próxima semana, se vencer o Coritiba no sábado, e o Atlético-MG não derrotar o Figueirense no domingo. Ou na rodada seguinte, na outra... O hexacampeonato passou a ser mera questão de tempo com a vitória do Timão por 3 a 0 sobre o Galo, no Independência. A partida que os mineiros, vice-líderes, tanto esperaram para tentar reduzir uma desvantagem que só aumentava só serviu para confirmar a conquista.

O Corinthians, de quatro derrotas em 33 partidas, teria que perder outras quatro das cinco que restam. Um desastre absolutamente impensável. A pressão da torcida atleticana não se refletiu em campo. O time não jogou mal, mas não foi páreo para a segurança impressionante da exibição da equipe de Tite. Tranquila, sem entrar na pilha, sem se entregar à atmosfera.

Malcom, autor do gol de cabeça que abriu caminho, teve pelo menos três boas chances de decidir antes. Persistiu e fez o gol. Depois, Vagner Love ampliou. Foram duas assistências de Jadson, maior garçom e um dos maiores candidatos a craque do Brasileirão. Lucca, depois de linda tabela entre Renato Augusto e Love, deu o golpe final.

Recebido com cusparadas dos torcedores, Tite teve de enfrentar o calor com capa e capuz. Só tirou depois que Levir Culpi pediu educação ás arquibancadas. O clima era quente também no campo, mas as principais jogadas do Atlético-MG vinham das cobranças de lateral na área de Marcos Rocha. Até que Giovanni Augusto, com boa finalização, exigiu boa defesa de Victor.

Restavam 45 minutos para o Galo manter suas chances de conquistar o Brasileirão. A equipe não soube lidar com essa situação. Descoordenada, tentou abafar, fazer o gol de qualquer jeito. Luan até melhorou depois de um primeiro tempo irregular, criou grande lance pelo lado direito, mas seu passe não encontrou Dátolo.

Enquanto isso, o Corinthians, calmo como sempre, fez um, dois, três... Malcom, Love e Lucca, fora o domínio total do que aconteceu em campo. O jogo terminou com gritos de "é campeão" da torcida do Timão, e aplausos merecidos ao Atlético-MG, que, pelo quarto ano consecutivo, terminará a temporada entre os melhores times do país. Mas sem o troféu. Esse vai a Itaquera.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/11/corinthians-vence-atletico-mg-abre-11-pontos-e-pode-ser-campeao-domingo.html

Para Oswaldo, expulsão de Guerrero foi decisiva para Fla: "Pior que o gol"


Técnico, contudo, defende o peruano ao afirmar que muitas faltas sobre ele não são marcadas e que o vê perseguido pela arbitragem: "Tudo tem limite, é ser humano"




Por
Porto Alegre



Em entrevista coletiva na Arena do Grêmio, após mais uma derrota do Flamengo - a sétima em oito jogos -, o técnico Oswaldo de Oliveira elogiou a equipe pelo primeiro tempo jogado, mas admitiu que, depois do primeiro gol e principalmente da expulsão de Guerrero, não houve como manter o padrão. O peruano levou o vermelho após reclamar com gestos de um cartão amarelo aplicado pela arbitragem e prejudicou o time, que perdeu por 2 a 0 em Porto Alegre. Com o resultado diante do Grêmio, o Fla praticamente deu adeus às chances de classificação para a Libertadores.

- Acho que nós não só fizemos frente, jogamos melhor, tivemos mais posse, dominamos o meio de campo, e conseguir isso contra o Grêmio foi muito bom para o Flamengo. Agora realmente, depois que levamos o primeiro gol e houve a expulsão, normalmente o jogo não poderia ter a mesma qualidade - disse o técnico, referindo-se à primeira etapa.

Para Oswaldo, a expulsão de Guerrero foi até mais determinante do que o primeiro gol sofrido.

- Acho que a expulsão foi pior do que o gol porque tirou a possibilidade de reação. Normalmente sentiríamos o gol, mas da maneira que a equipe vinha jogando, retomaríamos. A expulsão ficou pesada para nós - declarou, para depois dizer que, por outro lado, vê o camisa 9 perseguido pela arbitragem.

Oswaldo comentou ainda sobre o afastamento de cinco jogadores (Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino, Pará e Paulinho) pela participação em uma festa logo após um treino pela manhã e foi incisivo. Afirmou que os jogadores têm o direito de se divertir como quiserem, mas que também tem o direito de escolher com quem quer contar no elenco. Apesar do discurso duro, voltou a dizer que a situação não é irreversível, não descartando contar novamente com os atletas ainda neste Brasileiro. Tudo vai depender de conversas entre diretoria e comissão técnica.

Veja as demais declarações de Oswaldo de Oliveira na coletiva:


Guerrero
O Guerrero é um jogador experiente. Não esperávamos que ele tivesse essa reação. Mas, se olharmos o lado dele, tem sofrido muitas faltas que não marcam. Acaba desequilibrando o  jogador. No primeiro tempo, o jogador do Grêmio subiu com o cotovelo. O árbitro não deu. Tudo tem limite, é ser humano. Não justifica o que ele fez, mas merece um pouco mais de respeito. É o único jogador estrangeiro que atua no Brasil escolhido para o prêmio (dos melhores do Brasileiro). Tem uma série de qualidades. Na minha opinião, tem sido perseguido pelas arbitragens. Hoje teve uma reação, vi e fiquei preocupado porque o quarto árbitro já tinha me chamado atenção porque reclamei das faltas. Passou na hora, árbitro veio e me chamou atenção, aceitei e fiquei quieto. No Guerrero fez a mesma coisa. Justo o segundo cartão. Mas isso foi muito unilateral. O Grêmio fez muitas faltas e não houve nenhum tipo de reação nesse sentido. Na minha conta, fica uma falta de compensação.

Oswaldo de Oliveira durante Fla x Grêmio (Foto: JEFERSON GUAREZE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Oswaldo de Oliveira orienta o Fla na Arena 
(Foto: JEFERSON GUAREZE/FUTURA 
PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


Sete derrotas em oito jogos
Sofremos realmente várias derrotas. Falei disso. Tirando o jogo do Figueirense, não estamos jogando tão mal pra sofrer essas derrotas. Estamos trabalhando bastante para reagir e recolocar o Flamengo no caminho das vitórias.

Reações no vestiários após nova derrota
Todo mundo está muito triste, perdemos mais um jogo. Procurei confortá-los, dar força. Precisamos trabalhar para vencer a próxima partida.

Reintegração de afastados
Quanto aos jogadores afastados, eu iria no dia seguinte, se não houvesse a antecipação da punição, conversar para estabelecer algo nesse sentido. Mas, como foi antecipado administrativamente, fiquei incapaz de tomar essa atitude. Então, agora vamos ver se vamos seguir administrativamente, ou tecnicamente para ver o que vamos fazer a respeito desses jogadores.

Opinião sobre atitude dos afastados
Eles têm todo direito de se divertir onde quiserem. Eu tenho todo o direito de escolher os jogadores que quero para o meu time com o comportamento que eles têm. Temos um compromisso muito grande de reerguer o Flamengo, e eu vinha batendo seguidamente nessa tecla de comportamento, descanso e sono por causa da sequência de jogos. Isso foi deixado de lado por eles. Não tiveram compromisso com aquilo que deveriam ter, por isso tomei essa atitude. Eles têm todo o direito de fazer o que quiserem, e eu tenho todo o direito de escalar quem eu quiser também.

Distância de G-4 e próximos jogos

Sinceramente ainda não pensei nisso. Ainda tenho que analisar a tabela, ver todos os jogos de hoje. Enquanto tivermos alguma condição, vamos lutar por isso. Vamos trabalhar para reerguer a equipe. Em primeiro lugar, tentar vencer a próxima partida. Partindo desse ponto, vamos ver o que pode ser feito.

Favorável à reintegração?
Acho que o Flamengo jogou muito bem sem eles, e vínhamos perdendo com eles. Isso não justifica. A situação é de outro âmbito, o disciplinar, não é técnico. Nisso tem que haver um consenso, e nós vamos conversar a respeito.


Diálogo com afastados

Não sou disciplinador. O jogador profissional não precisa de um disciplinador. Precisa de um treinador técnico, de um orientador tático e um motivador mental. Esse é o meu papel. A disciplina ele tem que trazer da formação como jogador. Tem que chegar aqui pronto para eu trabalhar com ele. Não preciso disciplinar um homem de 20 e tantos, 30 anos, pai de família. O cara tem que saber o que quer. Sempre digo o seguinte: não sou disciplinador, sou selecionador. Se ele se apresentar em condições, vai jogar. Se não tiver condições, e isso passa por vários setores, aí não vai jogar comigo. Agora, gosto de conversar, não acho que isso é uma situação irreversível, porque são jogadores de categoria que cometeram erro. Eles podem voltar atrás, sim. Nunca me escondi de diálogo, sempre gostei de conversar, e nós vamos ver o que vai ser feito na sequência a respeito deles.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2015/11/oswaldo-reconhece-queda-do-fla-apos-gol-e-expulsao-diante-do-gremio.html

Roger explica alterações e vibra com vitória na 2ª etapa: "Jogo difícil"


Comandante mandou a campo na segunda etapa Everton e Bobô,os dois autores dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, na Arena, pela 33ª rodada




Por
Porto Alegre



Dentro de campo, quem resolveu a partida para o Grêmio, já na segunda etapa, foram Everton e Bobô, egressos do banco de reservas. Entre os gremistas, porém, o consenso apontou os méritos do triunfo por 2 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, na Arena, pela 33ª rodada do Brasileirão, ao discurso de Roger Machado para mudar a postura da equipe no intervalo. E o treinador tratou de explicar, na entrevista coletiva, o que pediu a seus atletas no vestiário.


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A principal alteração se materializou em Everton, autor do primeiro gol, que ingressou na vaga de Pedro Rocha. De acordo com o comandante, o garoto entrou em campo por sua vitória pessoal, capaz de desmantelar o sistema fechado do rival. Não que o Tricolor viesse de uma má atuação na primeira etapa, mas era preciso furar o bloqueio do rival para superar os 45 minutos iniciais, em que, segundo Roger, o Grêmio "decifrou" a partida.

– Foi um jogo difícil, pela construção da nossa semana, e a estratégia que a gente imaginou, de um ataque móvel, em função dos laterais do Flamengo, que nos marcou muito bem. Em muitos momentos no primeiro tempo, como o Flamengo faz marcação encaixada, a bola entrava muito perto e não conseguíamos progredir. Dávamos a bola para o Flamengo nos atacar. A ideia de colocar o Everton era atacar a profundidade, com a vitória pessoal. Era poder andar no campo. Felizmente funcionou. A formação do primeiro tempo nos possibilitou decifrar. A gente chutou uma bola não por incompetência, mas pela competência do Flamengo em nos marcar bem – afirmou o treinador.

Roger ainda tratou de elogiar os autores dos gols, Everton e Bobô, que, à sua maneira, mudaram o jogo. O primeiro deu mais mobilidade à equipe. O segundo foi decisivo e matou o jogo.
– Entendi que tinha que ter um ataque mais móvel. O Bobô ficou no banco, entrou e praticamente decidiu. O Everton, eu conheço há muito tempo. Sei o que pode me oferecer e está sendo trabalhado, corrigido. Ele precisa evoluir e tem sido extremamente dedicado nas atividades. Por isso, tenho confiança em colocá-lo – avalia.

Com a vitória deste domingo, o Grêmio se mantém na terceira colocação do Brasileirão, com 59 pontos, e segue com seis de vantagem para o quarto, Santos. O Tricolor volta a campo no próximo domingo, às 19h30, quando encara o Sport, na Ilha do Retiro, pela 34ª rodada do Nacional.

Roger Grêmio x Flamengo (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Roger explicou mudanças no intervalo e elogiou 
autores de gols da vitória (Foto: 
Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2015/11/roger-explica-alteracoes-e-vibra-com-vitoria-na-2-etapa-jogo-dificil.html

Grêmio vence Fla com gols de Everton e Bobô e fica perto da Libertadores


SÉRI A   -    33ª RODADA


Time gaúcho chega aos 59 pontos com vitória por 2 a 0 e mantém distância para São Paulo e Santos. Fla fica longe do G-4 e acumula sete derrotas em oito jogos




Por
Porto Alegre, RS



Um lançamento primoroso de Douglas, a calma de Luan e o destempero de Guerrero foram os fatores determinantes para mais uma vitória do Grêmio em sua arena neste domingo. Depois de um primeiro tempo de poucas chances, e com domínio rubro-negro, o meia da equipe gaúcha achou, aos seis minutos da etapa final, o jovem de 22 anos livre no ataque para resolver com frieza de veterano. Luan driblou Paulo Victor e, com um defensor rival em cima da linha, ainda esperou a chegada de Éverton, que entrou no intervalo. Foi só empurrar para a rede e decidir a partida. A partir daí, os tricolores dominaram o jogo, criaram diversas chances, e ainda ampliaram, em contra-ataque, com Bobô: 2 a 0.

Com a vitória, o Grêmio chega aos 59 pontos e mantém a distância em relação ao Santos e ao São Paulo, que também venceram nesta rodada e chegaram aos 53. Firme no G-4, em terceiro lugar, o time gaúcho enfrentará o Sport, na Ilha do Retiro, no próximo domingo e pode encostar no vice-líder Atlético-MG, que soma 62 pontos após a derrota para o Corinthians no Independência. O Flamengo, por sua vez, praticamente dá adeus às chances de classificação para a Libertadores de 2016. Com 44 pontos, o time comandado por Oswaldo de Oliveira agora deve cumprir tabela no Brasileiro. Nos últimos oito jogos, sete derrotas. Na próxima rodada, enfrentará o Goiás, no Maracanã.

Everton Grêmio x Flamengo (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Everton comemora o primeiro gol do Grêmio 
na vitória sobre o Flamengo (Foto: Lucas 
Uebel/Divulgação Grêmio)


O jogo começou movimentado, com ambos os times buscando o ataque. O Flamengo mostrou mais ímpeto ofensivo, com o Grêmio esperando erros que permitissem contra-ataques em velocidade. Mas os dois times apresentaram bastante dificuldade na criação. Sustos só para o goleiro gaúcho. Primeiro na tentativa sem direção de Gabriel, aos 20, e depois aos 37, quando Guerrero achou Canteros na área. Mas a finalização de letra terminou no lado de fora da rede. Pelo Grêmio, Giuliano era quem dava mais trabalho, mas foi Luan que finalmente forçou Paulo Victor a uma defesa, já aos 47.

No segundo tempo, tudo mudou. Bastaram seis minutos para Douglas fazer um lançamento primoroso para Luan, que teve calma de veterano. O atacante driblou Paulo Victor e, com um defensor rubro-negro em cima da linha, esperou a chegada de Everton, que entrou no intervalo, para completar com o gol vazio: 1 a 0. A situação para os gaúchos ficou ainda mais tranquila quando o principal nome do time carioca, Paolo Guerrero, acabou expulso ao reclamar com gestos de um cartão amarelo aplicado pelo árbitro. A partir daí, amplo domínio do Grêmio, chances perdidas, e mais um gol, de Bobô, em contra-ataque, tocando na saída de Paulo Victor.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/11/gremio-vence-fla-com-gols-de-everton-e-bobo-e-fica-perto-da-libertadores.html

Rosberg domina Hamilton, vence no México e retoma vice-liderança da F-1


Alemão da Mercedes segura companheiro e aproveita corrida desastrosa de Vettel para reassumir o segundo lugar no campeonato. Massa é sexto, e Nasr abandona




Por
Cidade do México

Com o tradicional sombreiro mexicano, Nico Rosberg bebe champanhe no lugar mais alto do pódio no México (Foto: Getty Images)
Com o tradicional sombreiro mexicano, Rosberg 
bebe champanhe no lugar mais alto do pódio no 
México (Getty Images)


O título da temporada 2015 já está nas mãos de Lewis Hamilton. Mas isso não é motivo para que Nico Rosberg se acomode. Pelo contrário. Mesmo com a taça fora da disputa, o alemão entregou um de seus desempenhos mais consistentes no ano e venceu praticamente de ponta a ponta o GP do México, neste domingo. O alemão da Mercedes, que não vencia há oito corridas, ainda se beneficiou da corrida desastrosa do compatriota Sebastian Vettel, que abandonou após perder o controle da Ferrari e passar reto em uma curva, para reassumir a vice-liderança do campeonato e resgatar a autoestima abalada pelo domínio implacável do companheiro Hamilton na temporada.

O retorno do México à Fórmula 1, após 23 anos, foi um brinde aos fãs da categoria. Os mexicanos lotaram as arquibancadas do Autódromo Hermanos Rodriguez e fizeram uma das maiores festas dos últimos tempos. Quem não teve motivos para comemorar foi a Ferrari, que além da quebra de Vettel, viu também Kimi Raikkonen abandonar, após se envolver em um incidente com o compatriota Valtteri Bottas. O finlandês da Williams, aliás, conseguiu aproveitar o safety car para administrar os pneus e superou a RBR de Daniil Kvyat na parte final da prova, assegurando o terceiro lugar e seu segundo pódio na temporada. O companheiro Felipe Massa teve uma corrida apenas discreta, largando em 7º e cruzando a linha de chegada em 6º. O xará Felipe Nasr sofreu com os freios da Sauber e abandonou.

Torcida compareceu em peso ao autódromo do México, que retorna à F-1 após 23 anos (Foto: Divulgação)
Torcida compareceu em peso ao autódromo 
do México, que retorna à F-1 após 23 anos 
(Foto: Divulgação)


Com o resultado, Rosberg reverte a desvantagem de quatro pontos em relação a Vettel e abre 21 pontos sobre o adversário direto na briga pelo vice-campeonato. Bottas, que estava apenas dois pontos à frente de Massa, pula do quinto para o quarto lugar, ultrapassando Raikkonen. O brasileiro da Williams permanece em sexto, com 117 pontos - nove a menos que o companheiro de equipe. A próxima etapa da Fórmula 1 é o GP do Brasil, daqui a duas semanas. A corrida em Interlagos é a penúltima da temporada, que se encerra em Abu Dhabi, no próximo dia 29.


A CORRIDA

Largada do GP do México (Foto: AP)
Rosberg manteve a ponta na largada, 
enquanto Vettel se envolveu em 
confusão com Ricciardo (Foto: AP)


Desta vez, Rosberg conseguiu conter as ofensivas de Hamilton e defendeu a pole. O inglês tentou uma aproximação na primeira curva, mas o alemão fechou as portas e preservou a liderança. O jovem russo Kvyat abocanhou o terceiro lugar após passar Vettel, que se envolveu em um toque com Ricciardo e teve um pneu furado. O incidente chegou a ser investigado, mas a direção de prova não aplicou punições. O piloto da Ferrari precisou ir aos boxes e voltou para a pista em último lugar. Ainda na primeira volta, Fernando Alonso abandonou, com problemas no motor da McLaren.

Sebastian Vettel teve pneu furado na largada do GP do México (Foto: AFP)
Sebastian Vettel teve pneu furado na largada 
do GP do México (Foto: AFP)


Massa conseguiu completar bem as primeiras curvas e chegou a subir para 5º, mas foi superado e voltou para sua posição original, em sétimo. Enquanto isso, Nasr se manteve em 15º. Rosberg e Hamilton trataram de abrir distância em relação a Kvyat, enquanto a disputa interna da Mercedes parecia sob controle do alemão, que tinha vantagem de 1s8. A Williams resolveu arriscar uma estratégia diferente e adiantou os pit stops de Massa e Bottas, que colocaram pneus médios. Neste meio tempo, Vettel tratava de escalar o pelotão e já aparecia em 12º.  

Massa voltou para a pista em 13º, à frente da Force India de Hulkenberg e da Ferrari de Vettel. O brasileiro ainda ultrapassou a McLaren de Button e a Sauber do xará Nasr para colar na traseira do companheiro Bottas. A essa altura, Rosberg mantinha cerca de 1s8 de vantagem sobre Hamilton, e Kvyat, Ricciardo e Verstappen completavam o top 5. Na 18ª volta, Vettel rodou sozinho e caiu para 16º, comprometendo o trabalho de recuperação que vinha sendo feito desde o estouro do pneu.  

Nico Rosberg e Lewis Hamilton duelam diante da torcida mexicana no Autódromo Hermanos Rodríguez (Foto: Getty Images)
Rosberg e Hamilton duelam diante da torcida 
mexicana no Autódromo Hermanos 
Rodríguez (Foto: Getty Images)


Raikkonen e Bottas se estranham novamente. Pior para o finlandês da Ferrari

Nasr foi para os boxes e voltou em 17º, enquanto Vettel começava a perder rendimento por causa de vibrações no carro após a rodada. Na volta 23, Raikkonen e Bottas iniciaram uma acirrada briga pelo sexto lugar. Assim como na Rússia, o embate entre os dois finlandeses teve desfecho dramático. Na disputa da curva, o “Homem de Gelo” forçou na aproximação para tentar impedir a ultrapassagem e acabou acertado pela Williams do compatriota. A Ferrari teve a suspensão traseira quebrada, e Kimi precisou abandonar.  

Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas se tocam no GP do México (Foto: Divulgação)
Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas se tocam no 
GP do México (Foto: Divulgação)


Na volta 27, Rosberg foi aos boxes para sua primeira parada e cedeu a liderança provisória para o companheiro Hamilton. Enquanto isso, Massa aparecia em quinto, e Nasr era o 12º. Com o pit stop de Hamilton, duas voltas depois, Nico recuperou a ponta, mas viu o companheiro mais rápido e reduzindo a desvantagem. O alemão apertou o passo e voltou a ditar a ritmo, abrindo 2s5 em relação ao inglês e ampliando essa distância para três segundos algumas voltas depois.  

Em 13º, Vettel ainda tentava superar as adversidades e se viu preso na traseira da Lotus de Pastor Maldonado. O alemão deu o bote, mas não conseguiu frear a tempo e passou reto, escapando da pista e mantendo o venezuelano na 12ª posição. Sem condições de ultrapassar, o piloto da Ferrari resolveu voltar aos boxes e colocar um conjunto de pneus médios. A essa altura, o tetracampeão já tinha levado volta dos dois primeiros colocados, Rosberg e Hamilton. Em quinto lugar, logo atrás de Bottas, Massa não tinha ritmo suficiente para tentar um bote no companheiro, enquanto se preocupava com a aproximação da RBR de Ricciardo, em sexto.


Vettel passa reto, bate e provoca entrada do Safety Car 

Rosberg fez uma sequência de voltas mais rápidas e se encaminhava para uma vitória tranquila. Na volta 50, a vantagem do alemão em relação a Hamilton já era de 4s2. Massa não conseguiu conter as ofensivas de Ricciardo e cedeu uma ultrapassagem na volta 51, enquanto Pérez aproveitou um erro de Verstappen para assumir a oitava posição e levar a torcida mexicana ao delírio. Na volta seguinte, Vettel passou reto em uma curva e coloca um ponto final em sua dramática corrida. Com a Ferrari destruída pelo choque na barreira de proteção, o alemão abandonou e provocou a primeira entrada do safety car.  

Sebastian Vettel bateu no GP do México (Foto: Divulgação)
Vivendo um dia para esquecer, Vettel bateu no 
muro e precisou abandonar a corrida 
(Foto: Divulgação)


Rosberg segura pressão de Hamilton na relargada

Hamilton colocou pressão psicológica em Rosberg pouco antes da relargada. Na saída do carro de segurança, na volta 58, o alemão conseguiu manter a ponta, mas viu a distância em relação ao companheiro cair para apenas 0s4. Massa era o sexto, e Nasr o oitavo, mas o brasileiro da Sauber, sem freios, precisou abandonar. O piloto do carro 12 recolheu para trás da barreira de proteção e deixou a corrida sem a necessidade de provocar mais uma paralisação na prova.  

Quem se deu bem na relargada foi Valtteri Bottas, que logo ultrapassou a RBR de Kvyat e assumiu a terceira posição. Daniel Ricciardo fechava o top 5, e Massa, Hulkenberg, Pérez, Verstappen e Grosjean completavam os 10 primeiros. Maldonado, em 11º, perdeu o controle da Lotus e passou rente à barreira de proteção, quase provocando um novo acidente. Mas o venezuelano conseguiu retomar o controle e voltou à pista.  

Na ponta, a disputa entre Rosberg e Hamilton ficou cada vez mais acirrada, com o inglês pressionando por uma nova chance de aproximação e ultrapassagem. Mas o tricampeão mundial reclamou, pelo rádio, de instabilidade em sua Mercedes e não conseguiu abordar o companheiro. O alemão cruzou a linha de chegada na frente, concretizando sua quarta vitória na temporada e 12ª na carreira. Bottas manteve a terceira posição e confirmou o quarto pódio da Williams no ano.

Nico Rosberg faz festa no pódio do GP do México, após dominar companheiro Lewis Hamilton e vencer quase de ponta a ponta (Foto: Getty Images)
Rosberg faz festa no pódio do GP do México, 
após dominar companheiro e vencer quase 
de ponta a ponta (Getty Images)


RESULTADO DO GP DO MÉXICO

Resultado GP do México Fórmula 1 2015 (Foto: Divulgação)



FONTE:

Após derrota, Marcelo Oliveira evita comparações com a Copa do Brasil


Técnico do Palmeiras aponta erros de marcação para falar da derrota para o Santos na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. Palmeiras cai para a nona posição no Brasileirão




Por
Santos, SP



O sistema de marcação voltou a dar dor de cabeça para o técnico Marcelo Oliveira. Neste domingo, na Vila Belmiro, o palmeirense apontou os erros na defesa como um dos fatores negativos da sua equipe na derrota por 2 a 1 para o Santos, em partida válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após uma partida com muitas discussões – no fim, Cristaldo recebeu cartão vermelho –, o treinador concedeu entrevista coletiva nos vestiários do estádio santista e falou sobre o desempenho palmeirense.

– O futebol está muito pegado, muito físico, todo jogo é muito corrido. O Santos está muito bem neste momento, tem jogadores muito bem, Lucas Lima, Ricardo (Oliveira), que é o artilheiro do campeonato e está sempre bem colocado. Nos preparamos para tudo isso, mas tivemos muitas dificuldades. Tivemos um jogo bem combativo, chegamos próximos da área, mas não finalizamos bem, ou a penúltima jogada não foi bem escolhida. Eles poderiam ter feito gols até antes, mas o segundo nós poderíamos ter evitado. Em cruzamento você marca o homem olhando a bola, mas marcamos só a bola e jogador se deslocou por trás. Faltou atenção – analisou o técnico.


LEIA TAMBÉM: Por cartões, Dudu e Cristaldo viram baixas do Palmeiras contra o Vasco


Santos x Palmeiras Marcelo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)
Treinador criticou a atuação do seu sistema 
defensivo no clássico disputado na Vila 
Belmiro (Foto: Marcos Ribolli)


Com 48 pontos, o Palmeiras caiu para a nona colocação, agora cinco pontos atrás do G-4, que conta com o Santos como último integrante. Ao ser questionado sobre uma preparação para os duelos contra o mesmo adversário nas finais da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira evitou qualquer comparação.


CONFIRA A TABELA DO BRASILEIRÃO


– Esse jogo tinha um sentido diferente da Copa do Brasil, porque em um momento nós arriscamos tudo, botamos o Robinho, mesmo voltando, como segundo volante, soltamos o time todo para cima. Na Copa do Brasil, se fosse um resultado como esse, até poderíamos estar achando legal porque iríamos fazer a pressão também dentro da nossa casa – disse o técnico.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/11/apos-derrota-marcelo-oliveira-evita-comparacoes-com-copa-do-brasil.html

Dorival Júnior elogia o Santos, mas lamenta "rachão" no segundo tempo


Técnico admite que qualidade do clássico deste domingo, na Vila, caiu após o gol do Palmeiras. Duelo válido pelo Campeonato Brasileiro terminou 2 a 1 para o Peixe




Por
Santos, SP



A atuação do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, neste domingo, na Vila Belmiro, agradou ao técnico Dorival Júnior, mas não em sua totalidade. Ele gostou do posicionamento dos jogadores durante boa parte do clássico, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, no entanto, ficou insatisfeito com a descompactação na segunda etapa.

O treinador admite que, após o gol do Verdão, o Peixe não conseguiu manter o ritmo e acabou com as linhas de defesa, meio e ataque distantes. Em entrevista coletiva, Dorival falou também sobre as chances perdidas no ataque alvinegro, principalmente após o intervalo.


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– A equipe estava muito bem posicionada, mas a partir de um instante o jogo virou ataque contra defesa. E o Santos não pode jogar assim. Temos de jogar de uma forma mais solidária, buscando tabelas. Atacávamos, chegávamos, mas não concluíamos e sofríamos ali atrás. Estava parecendo até um rachão e não é isso que gostaríamos de ver, porque o Santos sempre jogou de uma maneira mais equilibrada. Esses minutos foram difíceis mesmo – disse.

Santos x Palmeiras, Vila Belmiro (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival elogiou atuação do Santos, mas viu 
problemas no segundo tempo 
(Foto: Marcos Ribolli)


Quando ainda estava dois gols à frente do Palmeiras, o Santos criou diversas oportunidades para ampliar ainda mais o placar na Vila Belmiro, mas esbarrou no goleiro Fernando Prass. O técnico minimiza os lances perdidos, apesar de reconhecer os erros no ataque, e elogia o camisa 1 rival.

– Não acredito em acomodação. Não acredito em displicência. Nós não fomos felizes nas finalizações, mas criamos, as finalizações aconteceram. Fizemos jogadas que foram pedidas ao longo da semana, objetivando a criação de oportunidades. Tivemos várias vezes à frente do goleiro e erramos, sim. Erramos em algumas, e em outras o Fernando foi feliz como saiu. Credito também ao Fernando a condição de não termos tido oportunidade em alguns lances – concluiu.

Com o resultado positivo sobre o Palmeiras, o Peixe voltou ao G-4 do Campeonato Brasileiro. O time comandado por Dorival Júnior está em quarto lugar, com 53 pontos, empatado com o São Paulo também em número de vitórias, mas à frente no saldo de gols (16 contra oito).


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2015/11/dorival-junior-elogia-o-santos-mas-lamenta-rachao-no-segundo-tempo.html

Em prévia de decisão, Santos derrota Palmeiras e derruba São Paulo do G-4


SÉRI A   -    33ª RODADA


Na Vila Belmiro, palco da primeira final da Copa do Brasil, o time treinado por Dorival Júnior venceu por 2 a 1, e retomou a quarta colocação do Campeonato Brasileiro



Por
Santos



Durou 24 horas a ausência do Santos no G-4. Na tarde deste domingo, a equipe derrotou o Palmeiras por 2 a 1 – poderia ter sido mais –, na Vila Belmiro, e retomou a quarta colocação do Campeonato Brasileiro. Thiago Maia e Ricardo Oliveira anotaram os gols alvinegros no duelo entre os times que, neste mesmo local, farão no fim do mês a primeira final da Copa do Brasil. Dudu foi quem descontou, depois de muitas chances perdidas pelos donos da casa.

O triunfo deixa o Peixe com os mesmos 53 pontos do São Paulo (que entrou momentaneamente na faixa de classificação para a Taça Libertadores no sábado), mas em vantagem no saldo de gols. O Verdão permanece com 48, agora em nono, e se vê mais distante de uma vaga no torneio por meio da competição de pontos corridos. Ambos voltam a campo daqui a uma semana. O Santos visita o Joinville, no mesmo dia em que o Palmeiras recebe o Vasco.


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Neste domingo, as equipes iniciaram o confronto de modo duro e faltoso, até por conta do gramado molhado. Debaixo de muita chuva, alguns escorregões e excessos se tornaram inevitáveis. Como na primeira finalização da partida, de Lucas Barrios, que caiu e mandou a bola pela linha de fundo. Na sequência, o Santos respondeu com um cabeceio para fora.

Santos x Palmeiras Thiago Maia (Foto: Marcos Ribolli)
Santos teve muito mais oportunidades, mas viu 
o jogo ficar difícil no segundo tempo do clássico 
(Foto: Marcos Ribolli)


Nos raros momentos em que as marcações levavam a pior, os ataques não finalizavam bem as jogadas. Por isso, chamou mais atenção um princípio de confusão causado por um carrinho de Zé Roberto, que recebeu cartão amarelo aos 23 minutos após acertar o tornozelo de Gabriel.

Três minutos depois, o placar foi aberto. Bem acompanhado até então, Lucas Lima atraiu a marcação dupla do volante Matheus Sales e do lateral-direito Lucas (substituído mais tarde por indisposição) e abriu a possibilidade de Zeca avançar com liberdade pela esquerda. Com espaço de sobra, o ambidestro santista cruzou de esquerda para Thiago Maia, livre, estufar a rede.

Palmeiras se salvou de goleada, mas descontou com Dudu e, por pouco, não empatou o jogo na Vila Belmiro

O Palmeiras se lançou mais ao ataque em busca do empate, mas, nas duas oportunidades mais claras, Robinho errou a pontaria. O castigo quase veio aos 47 minutos. Gabriel chegou a deixar Fernando Prass no chão, porém Vitor Hugo evitou o gol com a perna direita. No rebote, o atacante santista falhou de novo ao chutar a bola na rede, por fora.

O gol perdido, a princípio, não faria falta. Passados três minutos do intervalo, Gabriel deu sua contribuição com assistência perfeita para Ricardo Oliveira, na segunda trave. Ele recebeu passe na ponta direita, carregou a bola e cruzou na cabeça do artilheiro, que enganou a marcação do zagueiro Jackson, vazou o goleiro Fernando Prass e ampliou a vantagem.

Perdendo por dois de diferença, o Palmeiras foi para cima, a qualquer custo, atrás de resultado menos pior. O custo foi quase ter sofrido uma goleada, o que não ocorreu porque o Santos desperdiçou incontáveis contra-ataques, por impedimento, preciosismo ou defesas de Fernando Prass. Até que, aos 29 minutos, Dudu diminuiu com ajuda de um desvio nas costas de Daniel Guedes. Ele próprio poderia ter empatado, mas escorregou cara a cara com Vanderlei, aos 38 minutos, e viu a reação parar por aí. Até porque Cristaldo foi expulso no fim.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/11/em-previa-de-decisao-santos-derrota-palmeiras-e-derruba-sao-paulo-do-g-4.html

Hudson Coutinho sobre empate do Figueira fora: "Valorizamos o ponto"


Técnico compreende que time deixou de ser tão ofensivo como havia sidoem outras partidas; 1 a 1 é visto como satisfatório, já que time segue fora do Z-4



Por
Curitiba



O técnico Hudson Coutinho enxergou como positivo o empate diante do Coritiba, no estádio Couto Pereira, na noite deste sábado. Ter buscado o empate, depois de sair atrás no marcador, agradou ao comandante, que valorizou o ponto conquistado na luta contra o rebaixamento. Apesar de enaltecer a vontade da equipe em vencer o jogo, o treinador procurou avaliar as circunstâncias da partida. 

- Entramos sempre para vencer o jogo, foi muito difícil jogar aqui. Jogar contra o Coritiba sempre foi uma tarefa árdua. Nesse momento, todo ponto deve ser valorizado. A gente valoriza esse ponto. Nós marcamos bem, no primeiro tempo não jogamos o primeiro tempo. Nós fizemos um gol no segundo tempo e conseguimos fazer esse gol, que valoriza muito o Yago. E o jogo seguiu nessa mesma proposta, com dificuldade para sair. Tivemos realmente que mudar esse perfil de marcar. Temos que jogar um pouco mais, estamos conversando sobre isso, temos que trabalhar bem esse lado ofensivo – falou o treinador. 

Com o empate em 1 a 1, o Figueirense somou mais um ponto. Agora, com 36 pontos, tem a certeza de que, ao menos ao término desta 33ª rodada, não entrará na zona de rebaixamento – diante do empate do Avaí contra o Cruzeiro. 

Voltar a vencer
A pontuação está muito apertada. Temos que realmente pontuar nesta sequência de jogo. Então dentro de casa é preciso vencer. Projeção para evitar a queda É difícil de fazer essa projeção, pois a cada rodada muda. Percebemos que isso diminui um pouco essa margem. Não dá para fazer essa soma nesse momento. Pensamos jogo a jogo. Contra o Atlético-MG, temos que vencer.

Saída do Yago
- Antes eu optei pela saída do Dener, que estava com amarelo, então vários atletas estavam com cartão. Aí tive que tirar o Yago, pois ele sentiu a posterior. Ele acusou uma dor. Não podemos perde um atleta importante por lesão. Temos que evitar isso, se for uma lesão, tiramos para preservar. Se for uma lesão, vamos ver. 

Atuação de Dudu e Clayton
- Os dois estão sendo bem visados. Eles estão sendo conhecidos. Eles devem ficar acostumados com isso, a marcação é mais forte a cada dia. Não tem necessidade de ficar irritado por estar sendo marcado mais forte. Não podemos ficar nervosos nessa situação. Essa reta final também é grande, muito grande. Eles também de certa forma podem estar mais ansiosos para sair dessa zona ruim.


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TE:

Ney Franco lamenta mais um tropeço em casa e diz : "Couto não tem culpa"


Segundo pior mandante do Brasileirão, Coritiba volta a tropeçar em casa e só empata com o Figueira. Técnico lamenta recuo do time após abrir o placar no primeiro tempo




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Curitiba



Técnico Ney Franco do Coritiba (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)Ney Franco lamenta recuo da equipe após abrir marcador (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)


Cabisbaixo e de poucas palavras. Foi assim o tom da entrevista coletiva do técnico Ney Franco após o empate em 1 a 1 com o Figueirense, no Couto Pereira, neste sábado. Após tropeçar novamente jogando em Curitiba, o técnico Ney Franco chamou a responsabilidade para a equipe e afirmou que o Couto Pereira não tem culpa pela má fase do time na competição.

Para o treinador, os jogadores e a comissão técnica são os responsáveis pelo time alviverde ter a segunda pior campanha como mandante, a frente apenas do Vasco da Gama. No total, em 17 jogos no Alto da Glória, o Coritiba venceu apenas cinco, empatou sete e foi derrotado em cinco oportunidades.

- O time do Coritiba é o responsável. O Couto Pereira não tem culpa, ele não entra em campo, ele não chuta. São os jogadores que tem essa responsabilidade. Em um campeonato de pontos corridos, o mando de campo faz toda a diferença - afirmou o treinador.

Na visão do comandante alviverde, o recuo da equipe após abrir o marcador foi crucial para o resultado final da partida. No intervalo, Ney disse que conseguiu remontar a equipe, mas lamentou que a pressão no fim da partida não tenha surtido o efeito esperado.

- Depois do gol, o nosso time, automaticamente, acredito até pelo fator emocional, recuou. Pedi para eles trabalharem mais a frente, mas recuaram. Os laterais do Figueirense saíram mais para o jogo e a gente, em determinado momento, depois de ter feito o gol, ficou atrás. A equipe do Figueira foi para cima e tivemos problemas na saída de bola. Só conseguimos remontar a equipe no intervalo, conseguimos jogar em cima do Figueirense, mas infelizmente não conseguimos o resultado - analisou.


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Para Ney Franco, o duelo entre Coritiba e Figueirense não foi um jogo bonito de se assistir. Truncado e com muitas faltas, o treinador acredita que a importância do resultado para as duas equipes deixou a partidas nervosa.

- Foi um jogo nervoso. Pegamos uma equipe montada para jogar no contra-ataque, um jogo muito parado, muitas bolas paradas. Foi truncado, eles marcaram muito forte. Não conseguimos dentro do jogo criar tantas oportunidades. As duas equipes visando esse jogo como a chance de se afastar do rebaixamento. Isso, aliado ao jogo truncado, nervoso emocionalmente, não foi um belo jogo de futebol, com jogadas bonitas - finalizou.

Na luta para escapar do rebaixamento, na 17ª colocação, com 34 pontos, o Coritiba encara o Corinthians, líder da competição, no próximo sábado, às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo, em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2015/11/ney-franco-lamenta-mais-um-tropeco-em-casa-e-diz-couto-nao-tem-culpa.html

Ruim para ambos: Coxa e Figueirense empatam e seguem ameaçados



SÉRI A   -    33ª RODADA


Empate por 1 a 1 no Couto Pereira é ruim para o Figueira, que segue perto do Z-4, e pior ainda para o Coritiba, que fica entre os últimos quatro colocados do Brasileirão




Por
Curitiba



Ruim para um; pior para o outro. Coritiba e Figueirense ficaram no 1 a 1 na noite deste sábado, no Estádio Couto Pereira, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Juan e Yago marcaram, ainda no primeiro tempo, os gols. O resultado é ruim para os catarinenses, que seguem ameaçados pela degola. Mas é pior ainda para os paranaenses, que terminam a rodada entre os quatro últimos. O Figueira é o 15°, com 36 pontos. O Coxa ocupa o 17° lugar, com 34.

O jogo teve 6.196 pagantes (7.925 no total) e renda de R$ 94.270,00. Os torcedores viram um jogo lá e cá, com os jogadores dispostos a livrar suas respectivas equipes do rebaixamento, mas com claras limitações técnicas. O Coxa rondou a área adversária e criou as melhores chances, mas pecou na pontaria. O Figueira, com uma postura mais cautelosa (até para manter a vantagem na tabela), assustou em contra-ataques e bolas paradas. No fim, empate justo.


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Na próxima rodada, ambos encaram pedreiras. O Coritiba encara o líder Corinthians, às 19h30 (horário de Brasília) de sábado, na Arena Corinthians. O Figueirense recebe o vice-líder Atlético-MG, às 17h de domingo, no Orlando Scarpelli.


Gols só no primeiro tempo

O Coritiba começou a rodada na zona de rebaixamento e, até por isso, buscou o gol desde o início. Juan, Esquerdinha e Negueba deram um pouco mais de mobilidade. O time, porém, pecava na pontaria. Kleber, por exemplo, recebeu na entrada da área, girou e bateu para fora. A superioridade alviverde deu resultado aos 23 minutos. Com uma pitada de sorte. Marquinhos chutou em cima da marcação, Thiago Heleno desviou para trás, e Alex Muralha evitou gol contra. Mas Juan, que jogou no meio-campo, apareceu no rebote e mandou para o fundo das redes.

O gol acordou o time visitante. Comandado por Dudu e Clayton, o Figueirense equilibrou as ações da partida e passou a apostar na bola parada. A defesa do Coxa levava a melhor na maioria dos lances. Isso até os 41 minutos... Aí a zaga alviverde deu bobeira, Yago pegou após bate rebate na área e chutou no cantinho, com desvio, para deixar tudo igual no Couto Pereira.

Mais pressionado, o Coritiba partiu para o tudo ou nada no segundo tempo. Passou a rondar a área adversária, mas deixou espaços atrás. Na primeira chance clara, Dudu arrancou livre, chutou e viu Wilson salvar o time da casa. Logo depois, Alex Muralha não agarrou a bola, Kléber tentou por cobertura, mas o goleiro do Figueira também evitou o gol. Para aumentar o poderio ofensivo, Ney Franco trocou o volante Cáceres pelo atacante Guilherme Parede. Já Hudson Coutinho substituiu um volante por outro: Denner por Paulo Roberto.

O jogo seguiu lá e cá. O Coritiba pressionava, mas o Figueirense assustava em contra-ataques e lances de bola parada. O zagueiro Juninho quase virou herói. Negueba ajeitou, e ele bateu de primeira da entrada da área. A bola saiu próxima ao gol adversário. Na sequência, Clayton chutou cruzado para defesa do goleiro alviverde. Vale destacar a entrega dos dois times, que brigaram por cada bola e correram bastante. Se falta qualidade, os jogadores pelo menos têm mostrado vontade para livrar seus respectivos times da queda. Agora, faltam cinco rodadas.

Couto Pereira Coritiba x Figueirense (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)
Coritiba e Figueira fazem jogo brigado no 
Couto: no fim, empate por 1 a 1 (Foto: 
Giuliano Gomes/PR PRESS)


FONTE:

Mano evita falar em G-4 e elogia desempenho do time em campo ruim


Treinador do Cruzeiro vê mais chances da equipe mineira, no empate em 1 a 1, com o Avaí. Para ele, promessa de Libertadores não deve ser feita para evitar frustração




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Florianópolis



Mano Menezes observa a equipe em campo (Foto: Marcelo Regua/Light Press)Mano Menezes não quer prometer vaga no G-4 (Foto: Marcelo Regua/Light Press)


O técnico Mano Menezes, do Cruzeiro, gostou da participação da equipe no empate em 1 a 1, com o Avaí, em Florianópolis. As condições do gramado e o poder de reação e criação do time na Ressacada foram citados pelo treinador celeste.

Para Mano, a Raposa teve mais chances de vencer a partida do que o adversário.

- O Cruzeiro produziu mais. Tivemos três chances no primeiro tempo. Duas vezes cara a cara. Mas o gramado não permitiu a definição. O problema é o pé de apoio, que fica desequilibrado. No segundo tempo tivemos uma com o Damião, outra que ele ajeitou para o Willian. Mas se vocês verem de um modo geral, o Avaí acertou um belo chute, mas não incomodou muito o Fábio. Mais um empate que produzimos mais do que o adversário.

Mano explicou a alteração que acabou dando resultado. Ele sacou um volante (Charles) e colocou um atacante (Leandro Damião), que marcou o gol de empate.

- Queríamos encontrar uma maneira diferente de jogar com um homem forte lá na frente. Em um momento de dificuldade da equipe ele entrou e deu conta do recado. O Julio entrou bem. Então fico feliz com a dedicação deles.

Com o empate, o Cruzeiro chegou aos 45 pontos, ficando a oito do G-4, já que o São Paulo venceu na rodada, chegando aos 53. Por isso, Mano Menezes evita qualquer reação otimista em relação à classificação para a Libertadores.

- Não quero ficar prometendo isso. Senão a gente não consegue e termina o ano frustrado. O torcedor está gostando do que está vendo. Temos que fazer quatro pontos em seis, em média. Aí as coisas melhoram. Mas temos que ser realistas quanto à nossa condição.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2015/10/mano-evita-falar-em-g-4-e-elogia-desempenho-do-time-em-campo-ruim.html