domingo, 27 de setembro de 2015

Seco e irritado, Osorio admite sabor de derrota em empate: "Muito triste"


Técnico do São Paulo lamenta tropeço nos acréscimos do clássico com o Palmeiras




Por
São Paulo


Juan Carlos Osorio não estava para papo depois do empate entre São Paulo e Palmeiras, neste domingo, no Morumbi. O Tricolor vencia a partida até os 47 minutos, quando Rogério Ceni deu a bola de presente para Robinho igualar o marcador, em jogo da 28ª rodada do Brasileirão. Seco e direto, o treinador lamentou o tropeço em poucas palavras.

– Infelizmente não pudemos ganhar – disse Osorio.

Juan Carlos Osorio São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)Osorio durante o clássico no estádio do Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)


O colombiano não quis comentar mais profundamente a falha de Rogério Ceni no lance que deu o empate ao rival alviverde. Ele preferiu não entrar em polêmica ou atrito.

– O futebol é de opinião. Não vou debater sobre isso. O ângulo, de como vem a bola, é de cada jogador, de cada pessoa... É diferente. E cada um tem sua opinião. Eu me preocupo com outras coisas, como o rendimento, ajustes... – completou o treinador, que admitiu o gosto amargo de ver o seu time empatar em um duelo no qual foi superior a maior parte do tempo..
– Totalmente (sabor de derrota). Muito triste – resumiu.

Bem abatido, Osorio não usou muitas palavras para comentar o jogo. Estava bem chateado, até irritado com o vacilo do São Paulo nos acréscimos. Mas o que tirou o técnico do sério foi uma questão sobre possível transferência para a seleção mexicana e uma reunião que deve ocorrer na quinta-feira com representantes do México. O auxiliar Milton Cruz também está cotado.

– Adoro o Milton. Fica aqui para sempre. Não tem reunião. Estou cansado de mentiras – disse.
O São Paulo volta a campo agora na quarta-feira, às 22h, contra o Vasco, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Na partida de ida, vitória por 3 a 0. Pelo Brasileirão, o retorno ao campo será no sábado, às 21h, contra o Atlético-PR, no Morumbi.


LEIA MAIS TRECHOS DA ENTREVISTA:


BRIGA PELO G-4
– Muito difícil prever. Creio que um placar como o de hoje nos faz pensar que qualquer um pode subir e com uma sequência de vitórias estar na briga pela Libertadores.

POLÊMICA COM DIRETORIAS
– Eu simplesmente respondi e fui claro. Falaram uma coisa e não cumpriram. Mas não conheço os negócio e as coisas dessas pessoas.

CRÍTICA
– Assim é o futebol. Vocês todos são de futebol. Uma coisa é comentar um resultado. E outra coisa é analisar o jogo.

RODÍZIO DE FUNÇÕES
– Primeiramente o crédito é para os atletas. No dia a dia trabalhamos em diferentes cenários, em diferentes posições, para encontrar alternativas. E eles respondem muito bem.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/09/seco-e-irritado-osorio-admite-sabor-de-derrota-em-empate-muito-triste.html

Ceni dá gol de presente a Robinho, e Palmeiras empata clássico "perdido"


Após ótima atuação, São Paulo vencia o Choque-Rei até os 47 minutos do segundo tempo. Igualdade mantém Verdão no G-4 e impede Tricolor de voltar ao grupo




Por
São Paulo


Para um, o empate teve o doce sabor da vitória. Para o outro, a igualdade teve o gosto amargo da derrota. O São Paulo dominou a maior parte do clássico contra o Palmeiras neste domingo, no Morumbi. E vencia merecidamente até os 47 minutos, com um gol de Carlinhos. Mas a falha de Rogério Ceni foi fatal. O goleiro saiu jogando errado e levou (outro) gol de cobertura de Robinho, que no Paulistão também tinha feito um golaço no rival. O placar de 1 a 1 manteve o Verdão no G-4, algo que o Tricolor estava conseguindo com o triunfo. Peculiaridades de um Choque-Rei.

Agora com 45 pontos, o Palmeiras segue na quarta colocação, e o São Paulo, com 43, cai para o sexto lugar na tabela. Pelo Campeonato Brasileiro, os dois voltam a campo apenas no fim de semana. No sábado, às 21h, o São Paulo recebe o Atlético-PR, no Morumbi. E no domingo, às 18h30, o Palmeiras visita a Chapecoense, na Arena Condá, em Santa Catarina.

Antes disso, São Paulo e Palmeiras têm duelos pelas quartas de final da Copa do Brasil no meio de semana. O Tricolor vai ao Rio de Janeiro para encarar o Vasco, no Maracanã, quarta-feira, às 22h. No mesmo dia e horário, o Verdão recebe o Internacional, na sua arena.

Rogério Ceni lamenta, e Robinho comemora (Foto: Marcos Ribolli)
Rogério Ceni lamenta, e Robinho comemora 
nos acréscimos do clássico no Morumbi 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

O São Paulo dominou o primeiro tempo, mas não conseguia abrir o placar. Culpa de quem? Da falta de pontaria e de Fernando Prass. Michel Bastos, em duas boas oportunidades, mandou para fora em uma e viu o goleiro palmeirense defender na outra. O Tricolor ainda chegou com Pato, Ganso, Rogério... Mas nada de a rede balançar.

Na melhor chance dos donos da casa, uma polêmica. Após chutão do campo de defesa, Rogério disputou com Prass e chutou para fora. A reclamação dos tricolores é que, nesse lance, o goleiro do Palmeiras tocou a bola com a mão fora da área. O árbitro Anderson Daronco, porém, nada marcou. Se Prass não tivesse desviado, a chance ficaria ainda melhor para o atacante.

Carlinhos, gol, São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)Carlinhos comemora o gol do São Paulo no jogo (Foto: Marcos Ribolli)


Algo parecido ocorreu com o Palmeiras. Se bola na trave em cabeçada de Robinho já tinha assustado o Tricolor, na reta final do primeiro tempo, Rafael Marques finalizou por cobertura em Rogério Ceni, que estava parado e mandou para fora. O problema é que o árbitro marcou falta de Matheus Reis em Gabriel Jesus e não deu vantagem. Se tivesse dado...

No segundo tempo, o Palmeiras tentou ir mais para o ataque. Conseguiu, mas não levou tanto perigo ao rival. Já o São Paulo, logo com cinco minutos, teve ótima chance com Rogério. Ele bateu forte, rasteiro e viu a bola raspar a trave direita de Fernando Prass. O Verdão não desistiu e continuou tentando surpreender no ataque, mas a resposta do Tricolor foi mais forte.

Aos 15 minutos, Gabriel Jesus teve grande chance na grande área, mas escolheu mal: em vez de avançar e chutar, tentou cruzamento para Rafael Marques. O São Paulo ficou com a bola e armou ótimo contra-ataque. Ganso, então, viu Carlinhos aparecer livre para dominar, ajeitar e chutar colocado, sem chance para Fernando Prass: 1 a 0.

Em vantagem, o São Paulo foi menos ofensivo do que antes. Ajustou a defesa, se expôs menos e controlou as tentativas de reação do Palmeiras. Mas não conseguiu evitar que Rogério Ceni falhasse na saída de bola aos 47 minutos e desse de presente para Robinho fazer o gol de empate do Verdão. Empate com gosto de vitória.


São Paulo, Palmeiras, Barrios (Foto: Marcos Ribolli)
Barrios disputa de cabeça na área do 
São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)



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FONTE:

Oswaldo diz que Fla não teve forças para reagir e aponta abatimento


“Tem jogos que são resolvidos em detalhes”, diz técnico rubro-negro, que também reclamou da arbitragem na derrota para o arquirrival neste domingo no Maracanã




Por
Rio de Janeiro


O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou mais uma derrota do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, no Maracanã, a equipe rubro-negra perdeu de virada por 2 a 1 para o Vasco (assista aos melhores momentos no vídeo, clicando no LINK da FONTTE abaixo) e caiu para a sétima colocação no torneio (41 pontos).

- Há jogos que são resolvidos em detalhes. O jogo estava tendendo para nós, até para fazermos o segundo, mas em duas circunstâncias que aconteceram a favor do Vasco, as coisas se inverteram, e o ânimo do jogo mudou totalmente. Essas circunstâncias poderiam ter acontecido ao nosso favor. Nós não tivemos a capacidade de reação para mudar a história que estava acontecendo. Quando se interrompe sequência vitoriosa sempre há sequelas e isso mexe com o comportamento da equipe, e o Flamengo tem se abatido quando encontra um revés – afirmou Oswaldo em coletiva de imprensa após a partida.

Oswaldo também reclamou da arbitragem de Leandro Pedro Vuaden (RS-Fifa).

- Coisas que foram muito claras aconteceram, como algumas inversões de faltas e outros momentos em que a maneira que o jogo estava sendo disputado, acho que poderíamos ter tido alguma vantagem se em alguns momentos tivesse ocorrido uma decisão diferente da arbitragem - salientou Oswaldo.


Confira abaixo outros trechos da coletiva do técnico do Flamengo:

Semana de trabalho
Semana de trabalho foi excelente, nós observamos tudo que precisava ser observado. Uma semana de trabalho às vezes se torna irrelevante. Temos que dar continuidade, e eu tenho certeza que, com a sequência, as coisas vão se modificar. Semana muito proveitosa e muito bem planejada.

Guerrero em má fase
Conheço pouco o jogador ainda, tenho pouco mais de um mês de Flamengo. Mais da metade do tempo (com Oswaldo no Fla) ficou afastado por causa da lesão que teve. Não o conheço bem, mas provavelmente essa lesão deve ter afetado a ele um pouco mais do que aconteceria. É questão de conhecimento para ele retomar o que sabe. Guerrero é muito oportunista, jogador que tem característica muito bem definida. Acho que, quando ele conseguir voltar a jogar bem, coisa que ainda não conseguiu após a lesão, ele voltará a jogar bem.

Oswaldo Flamengo (Foto: André Durão)
Oswaldo lutou contra o tempo e a falta de 
capacidade de reação do seu time após 
virada do Vasco (Foto: André Durão)


Recuo do Flamengo
O que aconteceu do nosso lado poderia ter acontecido do outro. Concordo que nossa equipe diminuiu o ritmo após o gol e aceitou a proposta do Vasco, principalmente aquela bola endereçada ao Leandrão e acabou nos encurralando. No primeiro tempo o Vasco não deu nenhum chute. No segundo tempo, os gols aconteceram em jogadas isoladas, inusitadas. Não houve evolução da equipe do Vasco para provocar qualquer tipo de outra situação.

Sheik nervoso
Também achei que ele estava muito agitado no início do jogo, mandei até um recado para que se acalmasse, porque fez faltas consecutivas no início. O afastamento dele da equipe e de termos perdido na ausência dele acho que mexeram com o temperamento dele.

Flamengo abatido
Jogo bem diferente. Quando se interrompe sequência vitoriosa sempre tem sequelas e mexe com o comportamento da equipe, e o Flamengo tem se abatido quando encontra um revés. Temos uma semana para tentar reerguer e para que a equipe retome o caminho que vinha tendo.

Derrotas em sequência para o maior rival traumatizam?
Tem que sempre ver do ponto de vista individual. Cada jogador reage de uma forma, uns sentem mais, outros sentem menos. Nós ainda estamos nos conhecendo, é coisa que durante a semana vamos tentar solucionar tanto individualmente quanto na questão coletiva.

Ederson e Kayke podem voltar?
Ederson é muito mais por conta da readaptação ao futebol brasileiro do que qualquer outra coisa. Jogador de qualidade inegável, mas que passa por readaptação. As partidas que iniciou ele não completou. Precisa do timing. Não podemos dizer que perdemos jogo por causa do Guerrero. A gente ficar divagando e buscando culpas e tarjas não leva a nada. O trabalho é contínuo, íntegro. Oscilação acontece. Falei isso quando estávamos ganhando ainda. As equipes que têm mais solidez e que têm o mesmo treinador há muito tempo oscilam menos e conseguem reagir mais rapidamente. As outras equipes acabam tendo mais dificuldade para reagir.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2015/09/oswaldo-afirma-que-faltou-capacidade-de-reacao-ao-fla-diante-do-vasco.html

Rodrigo e Eurico provocam Fla após nova vitória do Vasco sobre o rival


“Tem que dar uma melhoradinha ano que vem para ver se ganha da gente”, afirma zagueiro e capitão cruzmaltino. Andrezinho prefere exaltar garra do time




Por
Rio de Janeiro


Se Flamengo e Vasco disputassem, de fato, um campeonato à parte, o clube da Colina sairia campeão em 2015. Neste domingo, no Maracanã, os vascaínos venceram o arquirrival por 2 a 1, de virada, e chegaram ao quarto triunfo em oito partidas disputadas no ano (houveram duas vitórias para o Fla e dois empates). O fato, claro, não passou despercebido pelos cruzmaltinos.

- É um time que nos ajuda bastante ainda mais nessa caminhada nossa (contra o rebaixamento). Só tem que dar uma melhoradinha ano que vem para ver se ganha da gente – provocou o zagueiro e capitão Rodrigo, autor do gol de empate (assista no vídeo clicando no lINK da FONTE no final da Postagem), em entrevista à Radio Globo.


Eurico Miranda, principal entusiasta desse "campeonato à parte" entre Flamengo e Vasco, também cutucou o clube da Gávea.

- Eu não vou falar. Vou falar só uma frase e é pra quem entende. Jogo com o Flamengo é igual jogo de sueca. Quem conhece jogo de sueca: é de bandeira – disse Eurico, aos microfones da Rádio Globo, citando o jogo de cartas no qual uma partida é vencida em quatro rodadas (uma alusão aos quatro triunfos do Vasco sobre o Fla em 2015).


Vitória para dar moral na luta contra o Z-4

Mas no campeonato que vale realmente, o Vasco segue na zona de rebaixamento. O time soma 26 pontos e está a cinco do Goiás, primeiro clube fora do Z-4 do Brasileirão. Segundo Andrezinho, Jorge Henrique e Nenê, autor do gol da vitória em cobrança de pênalti, os três pontos conquistados neste domingo deixam o clube ainda mais confiante contra o descenso.

- Mais uma vez fizemos jus ao Vasco ser o time da virada. Não vamos desistir enquanto tiver esperança. Quem trabalha desse jeito, com essa garra e essa humildade, o resultado vem – afirmou Andrezinho.

- Ganhar do Flamengo nos dá mais moral para seguir no campeonato – observou Jorge Henrique

- Fico muito feliz de ter ajudado o time em mais uma vitória. Poupo a pouco estamos saindo do buraco – salientou Nenê.


Nenê gol Vasco (Foto: André Durão)
Leandrão cumprimenta Nenê após gol da 
virada (Foto: André Durão)


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Jorginho vê evolução na atitude do time: "Confiança é grande diferença "


Técnico do Vasco comemora vitória sobre o Flamengo e ressalta: "Quem não está jogando está com sangue nos olhos (para entrar)"




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Rio de Janeiro


O técnico Jorginho saiu de campo satisfeito com a vitória do Vasco por 2 a 1 em cima do Flamengo - a quarta em oito confrontos no ano. Buscando fugir da zona de degola do Campeonato Brasileiro, o comandante vascaíno apontou a postura da equipe como principal fator para a conquista do triunfo no Maracanã neste domingo.

- É a primeira virada que temos no campeonato, e isso é muito bom. Os jogadores estão acreditando muito mais. Têm mais confiança, isso é muito bom. E o que está fazendo uma grande diferença é que quem não está jogando está com sangue nos olhos, treinando muito, e quem está jogando sabe que tem de dar tudo senão vai acabar ficando para trás. Estão treinando muito. Todos muito focados. Ressaltar também a estratégia, os preparadores físicos, fisioterapeutas, o planejamento, a recuperação, fez com que a coisa caminhasse - frisou.

Jorginho Vasco (Foto: André Durão)
Jorginho destaca postura da equipe diante do 
Fla (Foto: André Durão)


O treinador falou também sobre a posse de bola e ressaltou que a equipe não desanimou mesmo após tomar gol de Emerson Sheik, aos 11 minutos do primeiro tempo. O primeiro gol do Vasco só saiu aos 11 da etapa final.

 - O principal é que organizamos um pouco a equipe taticamente, estávamos com dificuldade com a movimentação do Flamengo. O Canteros estava penetrando como um meia-atacante e a gente estava tendo dificuldade nessa troca de marcador. A questão da posse de bola. O Flamengo é uma equipe muito perigosa, muito rápida quanto retoma a bola, e conseguimos ultrapassar a primeira linha de quatro deles, foi importante. Mas o principal de tudo foi a atitude do time. A gente continuou acreditando, organizado, não mudamos, não era o plano mudar, e a equipe simplesmente encaixou mais no segundo tempo - analisou.


Confira a íntegra da entrevista coletiva:

Confiança
Não tenha dúvida que temos conversado bastante com os jogadores, mas o principal não é o que o treinador fala, é simplesmente ele acreditar nele. Não é um grupo para fazer a campanha que fez no primeiro turno. A equipe era envolvida e até mesmo quando envolvia, acabava levando um gol. Claro que a gente está tentando trazer uma organização tática, não temos muito tempo para treinar, fizemos um trabalho ontem de bola parada e em cima da forma de jogar do Flamengo.

Nenê e Andrezinho
Estão jogando em uma posição um pouco diferente. Hoje ele está fazendo quase que um terceiro homem pelo lado direito. E o Andrezinho também pelo lado esquerdo, não é um jogador que tem essa característica, mas me surpreendeu. A nossa saída nos contra-ataques estava muito boa da forma como o André estava fazendo. As substituições foram para ganhar tempo e manter o resultado.

Vitória e duelo com Oswaldo
Ganhar um jogo como esse é uma satisfação, preciso curtir um pouco esse momento, a pressão é grande. Tenho do outro lado um mestre, um treinador que admiro muito como pessoa, homem, e como treinador. Às vezes queria ser mais calmo como ele. Sou mais agitado, mas sem perder o controle. Gosto de jogar junto. Queria curtir esse momento. Vai bater o cansaço na terça-feira, vamos planejar a semana seguinte. Temos um jogo essa semana contra o São Paulo. Hoje a gente curte um pouquinho esse momento importante, fazendo jus ao que os torcedores cantam. Queria agradecer ao torcedor que, mesmo em número menor, mesmo perdendo, não parou. Os torcedores e os jogadores são os principais responsáveis por essa virada.

Time para enfrentar o São Paulo
Não temos como fazer nenhum tipo de planejamento, porque o cansaço bate 48 horas depois e só em cima disso tomaremos decisões. O Luan também, a gente vai pensar quem vamos colocar.

Vitória no clássico
É um jogo diferente, eu me sinto diferente, a rivalidade é muito grande. Sair em desvantagem nesse clássico e reverter, é diferente. O que mais me alegra é ver meu grupo reagindo. Ver eles acreditando que vamos reverter, vamos fugir do rebaixamento. É uma alegria extra porque existe essa rivalidade. Joguei nos dois lados, sei muito bem como é o sentimento do atleta e do torcedor também.

Pós-jogo
A gente sempre conversa depois do jogo, independente do resultado, para posicionar o que estamos planejando. Temos uma psicóloga, já fiz um curso de coaching, isso me ajuda nessa relação com pessoas, em termos motivacionais. O treinador tem de ter virtudes e uma delas é fazer os jogadores acreditarem no que é passado. Apesar da nossa grande alegria depois de um jogo desse, temos de colocar os pés no chão. Só vai definir no final do ano. Tem de estar concentrado, descansar, para dar o melhor pela equipe.

Motivo para acreditar na recuperação
Ninguém acreditava que eu chegaria onde cheguei como atleta. O meu apelido era gigante, porque eu era o menor da equipe. Desde o início sempre tive de vencer barreira. A vida dos meus irmãos. Talvez isso tenha chegado aos atletas. Mas cada atleta tem a sua história. Converso com a psicóloga para atuarmos onde é preciso. Há atletas com uma história maravilhosa de superação. O treinador é um coadjuvante, não entra em campo. Então o mais importante é os meus atletas acreditarem no que estou falando.

Comissão técnica
Quando cheguei a equipe estava em uma situação muito delicada, ainda está, mas não tanto. Talvez tenha subido de 5% para 6% a nossa chance. Mas além do que a gente enxergava, a gente procurava passar para os jogadores essa experiência que temos na comissão técnica, tem o Valdir, eu, o Zinho, o Joel (preparador), todos fomos jogadores. A gente trabalha com todos, estamos muito bem entrosados. Está sendo um conjunto de uma obra.

Por que assumiu o Vasco
A situação realmente era crítica. Mas um profissional que se propõe a assumir em um momento como esse, tem de acreditar. A questão de vida é fundamental para que possa trazer uma resposta no esporte. Acho que continuamos em uma situação delicada, porque a gente ainda precisa de outros resultados, apesar de termos dois confrontos diretos nas próximas semanas. Está melhorando. E cada vez que melhora, ganha um fôlego novo, o passe sai certo, as coisas acontecem. Não demos um chute no primeiro tempo. Voltamos e conseguimos superar nosso rival no segundo tempo inclusive nessa parte.

Rafael Silva
É provável. Ficamos preocupados. A gente ainda tinha chance de entrar com ele hoje. Deve estar à disposição na quarta-feira.

Falha no gol
Eles acharam o gol em um momento de descuido nosso. Peço para acompanharem até a morte. O Guerrero é um grande atacante, conseguiu escorar para o Sheik, mas se a gente colasse nele talvez não conseguisse. No intervalo mudamos, não era um jogo em que estávamos sendo dominados. Eles jogaram no nosso erro.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2015/09/jorginho-ve-evolucao-na-atitude-do-time-continuamos-acreditando.html

De virada, Vasco derrota o Fla e segue firme na luta contra o rebaixamento


BRASILEIRÃO SÉRIE A  -  28ª RODADA


Gols de Rodrigo e Nenê garantem quarto triunfo cruzmaltino no ano diante do arquirrival que, agora, soma três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro




Por
Rio de Janeiro


Em mais um encontro entre flamenguistas e vascaínos no ano, melhor para o Gigante da Colina. De virada, o Vasco venceu o Flamengo por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã, e segue firme na luta para escapar do rebaixamento no Brasileirão. Os gols de Rodrigo e Nenê (Sheik descontou) garantiram uma sequencia de cinco jogos sem derrotas no torneio. De quebra, o time de São Januário chegou à quarta vitória sobre o arquirrival nos oito jogos disputados em 2015 (perdeu duas e empatou outras duas). O Fla, por sua vez, amarga sua terceira derrota consecutiva na competição.

Apesar do resultado no Clássico dos Milhões, que teve um público de 44.361 torcedores (40.240 pagantes e renda de R$ 1.986.400,00), o Vasco segue na penúltima colocação do Brasileirão, mas agora com 26 pontos, cinco atrás do Goiás, primeiro clube fora do Z-4. O Flamengo, por sua vez, com 41 pontos, caiu um posto e está na sétima posição, a quatro pontos do G-4.
Na próxima rodada, Flamengo e Vasco encaram catarinenses. O clube da Gávea recebe o Joinville, às 11h, domingo, no Maracanã. No mesmo dia e horário, o time da Colina visita o Avaí. Antes, porém, na quarta-feira, o Vasco faz o jogo de volta contra o São Paulo pelas quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, vitória tricolor por 3 a 0. 

Guerrero disputa bola com Rodrigo (Foto: André Durão)
Guerrero disputa bola com Rodrigo. Flamengo 
e Vasco fizeram jogo disputado 
(Foto: André Durão)


Novidades e gol do Sheik


Ambas as equipes entraram em campo com novidades. No Flamengo, o retorno de Emerson Sheik, recuperado de lesão no músculo posterior da coxa direita. No Vasco, a formação ofensiva da equipe. O técnico Jorginho surpreendeu e entrou com apenas um volante de ofício (Bruno Gallo) e três meias de características não tão defensivas (Julio dos Santos, Nenê e Andrezinho) municiando o ataque formado por Leandrão e Jorge Henrique.

No entanto, quem mostrou ofensividade de fato foi o Flamengo. E acabou premiado por isso logo aos 11 minutos. Após cruzamento de Jorge pela esquerda, Guerrero escorou para o meio da área, e Sheik, com oportunismo, empurrou para o fundo da rede. Gol rubro-negro em uma jogada da dupla que não atuava junta há um mês por conta de lesões. Curiosamente, o último jogo dos dois foi contra o próprio Vasco, um empate de 1 a 1, no dia 26 de agosto, pela Copa do Brasil.

Gol Fla Sheik (Foto: André Durão)
Sheik sai para comemorar, enquanto Luan 
lamenta o gol do Flamengo
(Foto: André Durão)


Com a desvantagem e sob um forte calor (devido à temperatura, o jogo foi interrompido aos 30 minutos para hidratação dos atletas), o Vasco procurou trabalhar mais a posse de bola para criação de jogadas. No entanto, quando errava, não mostrava velocidade na recuperação defensiva, proporcionando contra-ataques para o Flamengo, que terminou o primeiro tempo sem sofrer sustos.


Leandrão perde gol incrível, mas Vasco vira

Na volta do segundo tempo, o Vasco veio mais organizado e, aos sete, já poderia ter igualado o placar. Após receber passe de Andrezinho pela esquerda, Jorge Henrique cruzou rasteiro na medida para Leandrão, que, na pequena área, se antecipou aos zagueiros rivais e... chutou para fora! Chance incrível desperdiçada pelo atacante vascaíno (confira no vídeo, clicando no LINK da FONTE no final da Postagem).


Mas para sorte de Leandrão e do Vasco, o empate veio cinco minutos depois. Em cobrança de falta da parte central da intermediária, Rodrigo acertou forte chute (96 km/h), Paulo Victor, que pulou atrasado, ainda encostou na bola, mas sem êxito: 1 a 1.
Empolgado, o time da Colina foi para cima do Flamengo e acabou conseguindo a virada. Após cruzamento na área, Jorge cortou a bola com a mão. Pênalti. Na cobrança, Nenê bateu com maestria e colocou o Vasco na frente aos 16.

Nenê gol Vasco comemoração (Foto: André Durão)
Nenê comemora gol da virada com a torcida 
vascaína (Foto: André Durão)


Fla pressiona, mas em vão

Na tentativa de buscar o empate, o técnico Oswaldo de Oliveira sacou Canteros e Paulinho, colocando Marcelo Cirino e Ederson, respectivamente. Com mais poder ofensivo, o Flamengo pressionou, mas em vão. Vitória do Vasco, a quarta sobre o rival em 2015.

Nenê gol Vasco (Foto: André Durão)
Jogadores comemoram mais um triunfo sobre 
o Flamengo em 2015 - foram quatro em oito 
jogos (Foto: André Durão)


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Hudson sente emocional "pegar", mas acredita no Figueirense: "Sou otimista"


Treinador do Figueirense fala sobre trabalho psicológico importante em uma fase ruim do Alvinegro, que chega à oitava partida sem vitória: "A parte mental é importante"




Por
Florianópolis


Hudson Coutinho Figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)Hudson Coutinho, na partida diante do Timão (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Cada jogo uma final?
- O Campeonato Brasileiro em pontos corridos, as 38 rodadas são decisivas, valem a mesma pontuação, mas no final vai afunilando em termos de pontuação, mas já estamos com essa estratégia de passar para os atletas que todo jogo é decisivo faz um tempo, mas realmente se agrava um pouco mais agora, e as decisões são mais importante a partir de agora.

Rafael Bastos titular
  - Pensei bastante em termos de formação, poderia ter iniciado já com o Thiago Santana, mas ao mesmo tempo precisamos nos preocupar com marcação, porque a gente enfrentava o Corinthians, e a preocupação era grande com o poder ofensivo deles. O Yago sempre fez isso na base, aberto na esquerda, o Clayton também, já tinham entrosamento, e resolvi colocar o Rafael para dar o suporte, fazer diagonal, chutar, mas no intervalo tivemos que fazer a alteração, colocando o Thiago Santana e (trazendo) Yago para o meio.

Zagueiro e capitão Marquinhos?
- Apesar de ser um atleta diferenciado na bola aérea, não podemos antecipar uma situação clínica. Ele está na transição, mas não podemos errar no sentido da parte física e clínica. Vamos conversar, se ele realmente tiver pronto para nos ajudar, vamos colocar.

Prioridade para o Brasileirão (Figueira pega o Santos pela Copa do Brasil)
- Hoje estamos com a cabeça ainda no Corinthians, amanhã a gente senta para ter reunião antes do treino, no CT, vamos pensar com calma, as coisas se decidem melhor com calma, hoje ainda não é hora para falar sobre poupar, mas amanhã a gente define isso.


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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2015/09/hudson-sente-emocional-pegar-mas-acredita-no-figueirense-sou-otimista.html

Tite elogia vitória convincente do Corinthians e não faz contas por título


Domínio do Timão sobre Figueirense deixa treinador satisfeito em "momento extremamente importante"; vantagem de sete pontos não ilude comandante




Por
Florianópolis


O domínio do Corinthians sobre o Figueirense foi o que mais agradou Tite na vitória por 3 a 1 deste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, pela 28ª rodada do Brasileirão. Além dos gols de Elias, Gil e Renato Augusto, o Timão teve inúmeras chances com Vagner Love, Malcom e o próprio Renato Augusto. O resultado aumentou a vantagem na liderança, agora com 60 pontos, sete a mais do que o Atlético-MG, segundo colocado, que empatou com o Joinville.

– Sabemos o quanto é difícil jogar contra o Figueirense. O Yago é muito bom jogador. Os dois jogadores de frente também (Clayton e Marcão). O que eu fiquei contente é com o desempenho da nossa equipe. Entramos em um padrão normal depois de um começo mais acelerado. Construímos uma vitória convincente em um momento extremamente importante. Não faço conta nenhuma. Só penso no outro jogo. Pensamos a cada etapa – disse Tite.

Com os gols marcados diante do Figueirense, o Corinthians chegou a marca de 100 bolas na rede nessa temporada. Tite falou de forma modesta sobre o número e não quis entrar em polêmica por, em alguns casos, ser chamado de retranqueiro.

– A reconstrução de uma equipe passa por etapas. Eu ainda acredito que se dá muito valor ao técnico. Se a direção não tivesse contratado, a base não tivesse formado e eu treinado, dando minha parcela de contribuição, não ia dar essa condição (100 gols). É uma construção, sim – acrescentou.

O próximo jogo do Corinthians é contra a Ponte Preta, domingo, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Diferentemente de outras equipes do Brasileirão, o Timão tem nova semana cheia para treinar, pois não tem compromissos pelas quartas de final da Copa do Brasil.

– Há um desgaste enorme e assim conseguimos recuperar bem. Tem de enaltecer hoje (domingo) o Edilson, que jogou muito (o lateral substituiu Fagner, com dores musculares, logo no início da partida) – afirmou Tite.


Elias e Tite (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
Elias e Tite, durante a vitória do Corinthians 
sobre o Figueirense (Foto: Daniel Augusto 
Jr / Agência Corinthians)


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FONTE:

FIGUEIRENSE 1 X 3 CORINTIANS - Atuações: Renato Augusto e Jadson comandam o Timão contra o Figueira


Meias fazem grande partida no 3 a 1 no Orlando Scarpelli. Decepção fica por conta de Vagner Love. No time catarinense, Alex Muralha e Yago se salvam




Por
Florianópolis


Header_materia_Figueirense (Foto: Infoesporte)

Alex 
Um dos destaques do Figueira no Brasileiro, o goleiro teve sua parcela de culpa no gol do Corinthians. No chute cruzado do meia Elias, apesar de forte, a bola era defensável. No segundo tempo, fez duas grandes defesas na frente de Love e se redimiu. Nota: 6,5

Saimon
A tarde de domingo para o zagueiro alvinegro deve ser esquecida. Sofreu com a movimentação dos atacantes corintianos e apresentou falhas de posicionamento. Além disso, mostrou lentidão em algumas jogadas mais velozes. Nota: 4,5

Fabinho
Fez bom primeiro tempo ao movimentar-se pelo meio de campo. Desarmou e fez o jogo do Figueira flui, mas na etapa final cansou. O volante cedeu espaços para os corintianos e pouco ajudou no ataque. Nota: 6,0  

Yago
Mostrou disposição e foi o melhor do Figueira em campo. Caiu pelos lados do campo e também tentou armar as jogadas pelo centro, mas esteve solitário em campo, diante dos companheiros apáticos. Nota: 6,5

AS NOTAS
Alex [GOL]: 6,5
Leandro Silva [LAD]: 6,0
Thiago Heleno [ZAG]: 6,0
Saimon [ZAG]: 4,5
Marquinhos Pedroso  [LAE]: 5,0
Fabinho [VOL]: 6,0
João Vitor [MEC]: 5,5
(Sueliton [LAD]: 5,5)
Yago [MEC]: 6,5
Rafael Bastos [MEC]: 5,5
(Thiago Santana [ATA]: 6,0)
Clayton [ATA]: 5,5
Marcão [ATA]: 5,5
(Marcelo [ATA]: 6,0)


Header_Corinthians_690 (Foto: Arte Esporte)

Renato Augusto
Esteve à vontade em campo, mesmo diante da dura marcação do Figueirense. Deu linda sequência de dribles na etapa inicial. Deixou Malcom na cara do gol no segundo tempo. Acertou a trave e ainda fez o terceiro do Corinthians. Sabe a hora de acelerar e cadenciar o jogo. O melhor em campo.  Nota: 8,5

Jadson
Deixou Vagner Love na cara do goleiro Alex Muralha para fazer o segundo gol do Corinthians, mas viu o atacante perder a chance frente a frente. Deu assistências para Elias e Gil fazere seus gols. Encaixou ótimo lançamento para Malcom em contra-ataque. Ótima atuação. Nota: 8,0

Elias
Fez o primeiro gol do Corinthians, abrindo o caminho para a vitória fora de casa. Além disso, deu bons passes, sendo importante no controle da partida. Nota: 7,5

AS NOTAS
Cássio [GOL]: 6,5
Fagner [LAD]: Sem nota
(Edilson [LAD]): 6,0
Felipe [ZAG]: 6,5
Gil [ZAG]: 7,0
Yago [LAE]: 6,5
Ralf [VOL]: 6,0
Elias [VOL]: 7,5
Renato Augusto [MEC]: 8,5
Jadson [MEC]: 8,0
(Danilo [MEC]): Sem nota
Malcom [ATA]: 6,0
Vagner Love [ATA]: 5,0
(Lucca [ATA]): sem nota


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/09/atuacoes-renato-augusto-e-jadson-comandam-o-timao-contra-o-figueira.html

Corinthians bate o Figueirense em Floripa e abre sete pontos na lideranç


 Brasileirão 2015  -  SÉRIE A - 28ª RODADA


Com boa atuação de Jadson, Timão vence e vê Atlético-MG tropeçar no Joinville, também em Santa Catarina. Figueira segue na zona do rebaixamento




Por
Florianópolis


Com bela atuação de Jadson, o Corinthians bateu o Figueirense por 3 a 1, na tarde deste domingo, em Florianópolis. Faltando dez rodadas para o fim do Brasileirão (ou seja, com 30 pontos em jogo), o Timão foi a 60, com sete de vantagem sobre o Atlético-MG, que cedeu o empate para o Joinville, também em Santa Catarina. Já o Figueira se complica ainda mais, estacionado nos 28 pontos, na antepenúltima colocação.

Elias, Gil e Renato Augusto fizeram os gols da vitória do Corinthians, mas Jadson foi o nome do jogo. Além de duas assistências, o meia deixou os companheiros frente a frente com Alex Muralha em diversas outras ocasiões. Transitando por todo o campo, sem se restringir ao setor direito, Jadson fez o que quis e saiu aplaudido de pé, aos 30 da etapa final, para a entrada de Danilo, quando a fatura já parecia liquidada - o Timão ainda fez o terceiro aos 37, com Renato Augusto. O Figueirense descontou no fim, com Leandro Silva.

Elias gol Corinthians (Foto: Cristiano Andujar / Ag. Estado)
Elias comemora seu gol com os jogadores do 
banco do Corinthians (Foto: Cristiano 
Andujar / Ag. Estado)


O Corinthians tem agora 71,4% de aproveitamento dos pontos. Pelas contas de Tite, o time que mantiver 70% e bater 75 pontos leva o título. Ou seja: faltam cinco vitórias em dez jogos para o Timão ser campeão. Já o Figueirense, se quiser chegar nos sonhados 46 pontos que garantiriam a manutenção na Série A, precisará conquistar 18 nos 30 que seguem em disputa - um aproveitamento de 60%, quase o dobro do que conseguiu no campeonato inteiro (33,3%).

Os dois times voltam a jogar pelo Brasileirão no domingo. O Corinthians encara a Ponte Preta em Campinas, às 16h. No mesmo horário, o Figueirense pega o Goiás, no Serra Dourada. Antes, o Figueira ainda encara o Santos pela Copa do Brasil, quinta-feira, no Pacaembu.


O jogo

Com o campo encharcado, o Figueirense apostava na bola aérea. Só no cinco primeiro tempo foram cinco escanteios. Mas o Corinthians conseguiu neutralizar bem essa jogada e ainda abriu o placar aos 14, com Elias, aproveitando belo passe de Jadson. Quatro minutos depois, Jadson tornou a colocar um companheiro na cara do gol. Desta vez, porém, Vagner Love não conseguiu aproveitar.

No segundo tempo, Love (duas vezes), Malcom e Renato Augusto desperdiçaram chances claras em 20 minutos. O Figueirense tentava atacar na base do abafa, mas deixava muito espaço para o contra-ataque corintiano. Parecia questão de tempo até que saísse o segundo gol do Timão. E ele veio com Gil, completando cruzamento de Jadson aos 21. Já em ritmo de olé, o Corinthians ainda fez o terceiro, com Renato Augusto, aos 37.O Figueira descontou no fim, com Leandro Silva, numa bola cruzada na área e que espirrou em Danilo. Vitória justa, do único time que tentou jogar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/09/corinthians-bate-o-figueirense-em-floripa-e-abre-sete-pontos-na-lideranca.html

Conversa lúcida" no intervalo foi crucial para Náutico, revela Dal Pozzo


Técnico diz que fez jogadores entenderem que vitória era fundamental este sábado; tanto que surtiu efeito: alvirrubros sapecaram 3 a 0 no ABC, na Arena Pernambuco




Por
Recife


O Náutico decidiu a vitória contra o ABC, nos cinco primeiros minutos do segundo tempo, depois de uma primeira etapa regular.  Fundamental na arrancada, que resultou no triunfo alvirrubro, o técnico Gilmar Dal Pozzo revelou o teor da conversa com os jogadores no vestiário. De acordo com ele, não houve bronca.O papo foi tranquilo.

- Eles entenderam a ideia do técnico no intervalo. E a importância que teria a vitória. Mas com lucidez. No primeiro tempo, não aproveitamos o fato de estarmos com um jogador a mais porque estávamos muito ansiosos, acelerando demais o jogo. A postura melhorou muito - disse.

gilmar dal pozzo náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Gilmar Dal Pozzo venceu pela primeira vez 
dentro de casa nesta Série B (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


É claro, porém, que a mudança não foi só de atitude. Dal Pozzo fez duas alterações - colocou Hiltinhoe Daniel Morais - e mexeu no esquema tático da equipe. A estratégia surtiu efeito. Mas não foi só isso.


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- Tirei Marino porque ele é um atleta de transição, de chegada na frente. Nesse jogo, não precisávamos disso. Precisávamos de mais qualidade de passe. Caucaia e Soutto assumiram essa qualidade no segundo tempo. Melhoramos principalmente nesse aspecto.

Tudo isso resultou na primeira vitória do treinador como mandante nesta edição da Série B. Dal Pozzo, entretanto, evitou comemorar demais a marca pessoal.
- Fico feliz por isso, mas essa questão de números, marcas, jejuns, é mais para vocês da imprensa - minimizou.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/nautico/noticia/2015/09/conversa-lucida-no-intervalo-foi-crucial-para-nautico-revela-dal-pozzo.html

Náutico bate ABC, volta a sonhar com G-4 e rival estaciona no Z-4 da Série B


BRASILEIRÃO   Série B 2015  -  29ª RODADA


Mais do que a vitória, boa partida, vencida por 3 a 0, reacende esperanças dos alvirrubros; no caso dos potiguares, derrota só dificulta permanência na Segundona




Por
Recife


Náutico e ABC se enfrentaram, neste sábado, na Arena Pernambuco, com objetivos diferentes. O Timbu olhava para cima: queria encostar novamente no G-4. A equipe alvinegra mirava o andar de baixo. Necessitava da vitória para iniciar uma reação para sair do Z-4. Dentro de casa e com um homem a mais na maior parte do tempo - o zagueiro Luizão foi expulso -, o time alvirrubro foi bem superior e venceu por 3 x 0 - gols de Daniel Morais e dois de Bergson.  O resultado desperta o sonho do acesso nos pernambucanos. E aprofunda o pesadelo do rebaixamento nos potiguares.

O Náutico continua na oitava posição do campeonato, mas agora soma 43 pontos, três distante do Bahia, o último do G-4. ABC segue estacionado na 19ª colocação, a oito do Macaé, na porta da zona de desesperados da Segundona.

Náutico x ABC Série B (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Daniel Morais deu início à vitória sobre ABC, 
que sofreu em campo com um a menos 
(Foto: Aldo Carneiro / PE Press)


O Santa Cruz volta a se apresentar para o torcedor na próxima terça-feira. No Arruda, às 21h, os tricolores medem forças com o Bragantino, pela 29 rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Sampaio Corrêa terá um tempo maior para cumprir até o próximo encontro pela Segundona. De novo no Castelão, recebe o líder isolado da competição, o Botafogo, na sexta-feira, também às 21h.



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O primeiro tempo começou equilibrado. Mesmo fora de casa, o ABC não adotou postura cautelosa. Pelo contrário: o time de Hélio dos Anjos iniciou a partida de igual para igual com o Náutico. Isso se refletiu na quantidade de chances. Verdade que o Timbu criou um pouco mais, mas os potiguares também assustaram. O ritmo do confronto só mudou quando o zagueiro Paulão foi expulso. A partir daí, os comandados de Gilmar Dal Pozzo - em maior número dentro de campo - passaram a dominar a posse de bola e o terreno de jogo. Só faltou, aos alvirrubros, maior capricho na pontaria. Os atletas pernambucanos desperdiçaram várias situações e, até o intervalo, não conseguiram abrir o placar. E quase foram castigados no final da etapa inicial, mas o gol olímpico engatilhado por Ednei parou no travessão.

Na volta para o segundo tempo, o Náutico seguiu melhor. Mas, agora, calibrou o pé. Mérito do técnico Gilmar Dal Pozzo, que fez duas substituições importantes. Uma delas, a entrada do atacante Daniel Morais. Cinco minutos depois de entrar em campo, o atacante abriu o placar. Bergson, com dois gols, definiu o resultado mais tarde. No tempo que faltava, o Timbu puxou o freio de mão. O ABC tentou pisar no acelerador - mas, em inferioridade numérica, não conseguiu por em risco a vitória alvirrubra.



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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2015/09/nautico-bate-abc-volta-sonhar-com-g-4-e-rival-estaciona-no-z-4-da-serie-b.html

No palco dos três títulos de Senna, Lewis vence e iguala triunfos do ídolo


Hamilton reina em Suzuka e alcança 41ª vitória da carreira, igualando a marca de Ayrton Senna. Em dia difícil para brasileiros, Nasr abandona e Massa é apenas 17º




Por
Suzuka, Japão



O resultado desastroso em Cingapura, há uma semana, adiou a vitória que deixaria Lewis Hamilton com o mesmo número de triunfos de Ayrton Senna na Fórmula 1. Mas o inglês não estava disposto a desperdiçar uma nova chance de igualar a importante marca de seu grande ídolo. Neste domingo, o atual campeão deu o bote na largada, desbancou o companheiro Nico Rosberg, pole position, e venceu de forma implacável o GP do Japão, alcançando, enfim, sua 41ª vitória na principal categoria do automobilismo mundial. O local não poderia ser mais apropriado: o circuito de Suzuka, palco dos três títulos de Senna. De quebra, Hamilton ampliou sua vantagem sobre o companheiro Nico Rosberg, segundo colocado, de 41 para 48 pontos. O pódio foi completado por Sebastian Vettel, da Ferrari.  

- Para mim, estar aqui e disputar uma corrida onde eu costumava ver Ayrton Senna pilotar, e igualar o seu número de vitórias, é algo que parece inacreditável neste momento - comemorou.




Lewis Hamilton celebra vitória em Suzuka, que o deixou com mesmo número de triunfos do ídolo Senna (Foto: Getty Images)
Hamilton celebra vitória em Suzuka, que o deixou 
com mesmo número de triunfos do ídolo Senna 
(Foto: Getty Images)


O domingo foi difícil para os pilotos brasileiros. Felipe Massa se envolveu em um toque com a RBR de Daniel Ricciardo ainda na largada (vídeo abaixo) e precisou voltar aos boxes para trocar um pneu furado. O incidente fez com que o brasileiro voltasse para o fim do grid e terminasse em 17º, à frente apenas dos pilotos da nanica Manor. Apesar de um início de corrida inspirador, quando chegou a ocupar a 11ª posição, Felipe Nasr teve ainda mais azar que o xará da Williams e pediu para abandonar a corrida a três voltas do final, por causa da perda brusca de desempenho em sua Sauber.    

Daniel Ricciardo e Felipe Massa se tocam na largada do GP do Japão (Foto: Reuters)
Daniel Ricciardo e Felipe Massa se tocam na 
largada do GP do Japão (Foto: Reuters)


Hamilton chega agora aos 277 pontos, enquanto o companheiro Rosberg tem 229 e Vettel soma 218. Bem distante, Raikkonen é o quarto colocado, com 119 pontos. Com o saldo desastroso no Japão, a situação de Massa no campeonato só não se agrava por causa do igualmente negativo resultado de Ricciardo, 15º colocado. O brasileiro, que havia abandonado em Cingapura, se mantém no sexto lugar do Mundial de Pilotos, com 97 pontos, enquanto o australiano da RBR, sétimo do ranking, tem 73. Nasr, por sua vez, segue como 13º, com 17 pontos. A Fórmula 1 parte agora para a Rússia, que recebe a 15ª etapa da temporada no circuito de Sochi, no dia 11 de outubro.


RESULTADO  DO GP DO JAPÃO


Resultado GP do Japão Fórmula 1 2015 (Foto: Divulgação)


A CORRIDA

Nico Rosberg desperdiçou a vantagem de ser o pole position logo na largada. O alemão perdeu a liderança para o companheiro Lewis Hamilton e, ainda na primeira volta, foi ultrapassado também pela Ferrari de Sebastian Vettel e a Williams de Valtteri Bottas. O início da corrida foi marcado por um toque entre Daniel Ricciardo e Felipe Massa, que acabou prejudicando a prova de ambos. Após se chocar levemente com a RBR do australiano, o piloto brasileiro escapou da pista, mas conseguiu voltar. Na confusão, o mexicano Sergio Pérez também saiu do traçado e foi com a Force India direto para a brita.   


Como resultado do incidente, Massa e Ricciardo tiveram pneus furados e se dirigiram com dificuldade para os boxes. Os dois voltaram para a pista, mas no fundo do pelotão e sem condições de acompanhar os pilotos mais rápidos. O azar de Massa contrastou com o excelente início de corrida do xará Felipe Nasr, que largou em 16º e já na primeira volta era o 13º. O piloto da Sauber começou a ser perseguido pela STR de Max Verstappen, que, mesmo com um carro superior, não conseguia ultrapassá-lo. Antes de ir para os boxes para sua primeira parada, na volta 11, Nasr passou o companheiro Marcus Ericsson, confirmando seu bom ritmo em Suzuka.  

Rosberg assumiu a segunda posição quando Vettel e Bottas foram aos boxes, mas os pilotos da Ferrari e da Williams logo retomaram suas posições de fato. Após sua primeira parada, Hamilton conseguiu voltar à frente do tetracampeão mundial, aproveitando a vantagem acumulada durante as 16 primeiras voltas. Enquanto isso, Rosberg pressionou Bottas e impôs uma ultrapassagem ao finlandês, que entrou na mira do conterrâneo Kimi Raikkonen. A essa altura, o destaque da corrida era o russo Daniil Kvyat, que largou dos boxes após sofrer um forte acidente no treino classificatório e já aparecia na 11º posição, brigando por uma vaga na zona de pontuação.  

Lewis Hamilton assumiu a liderança na largada e ditou ritmo do GP do Japão (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton assumiu a liderança na largada 
e ditou ritmo do GP do Japão (Foto: Getty Images)


Em grande desvantagem por causa do incidente com Massa na largada, Ricciardo tentava descontar o prejuízo e era o 17º, após ultrapassar as duas Manor, enquanto o brasileiro da Williams ainda ocupava a última posição. A situação de Bottas, embora muito mais confortável que a do companheiro, foi dificultada pela pressão constante da Ferrari de Raikkonen, de olho no quarto lugar. Perseguição semelhante à imposta por Verstappen ao espanhol Fernando Alonso, que tentava ignorar as limitações da McLaren-Honda para se manter em 10º, apesar da superioridade incontestável da STR.

Após sua primeira parada, Nasr perdeu ritmo com os pneus duros e foi ultrapassado por Pérez, caindo para 15º, enquanto o companheiro Ericsson, com compostos macios, era o 13º. Dono de um estilo arrojado, Verstappen finalmente conseguiu passar Alonso na volta 27, que reclamou pelo rádio de seu "motor de GP2" (vídeo). Enquanto isso, Raikkonen ainda sofria para desbancar a Williams de Bottas. O “Homem de Gelo” não conseguiu a ultrapassagem e optou por ir aos boxes para fazer sua segunda parada. Sem se preocupar com ameaças de seus adversários, o líder Hamilton sustentava mais de 13 segundos de vantagem sobre Vettel, que, por sua vez, tinha cerca de 2 segundos em relação a Rosberg.  


Rosberg optou por fazer seu segundo pit stop antes de Vettel, e a estratégia deu certo. O alemão da Mercedes ganhou a segunda posição enquanto o conterrâneo da Ferrari saía do pit lane (vídeo). Em poucas voltas, a vantagem de Nico sobre o tetracampeão já era de quase 2 segundos, confirmando a superioridade da Mercedes na pista japonesa. Quem também se deu bem com a parada para troca de pneus e o reabastecimento foi Raikkonen, que conseguiu desbancar Bottas e assumiu a quarta posição, logo atrás do companheiro alemão. Nasr, que também foi para os boxes, não conseguiu recuperar o ritmo com os novos pneus médios e caiu para 17º, superado pela RBR de Ricciardo. 
  

Com as primeiras posições consolidadas, a disputa se concentrou fora da zona de pontuação. Ericsson desbancou Pérez para ser 12º, mas passou a ser atacado incessantemente pelo mexicano da Force India. Kvyat, que fez um bom início de corrida, reclamava de falha nos freios e era o 14º. Com o rendimento do carro comprometido, Nasr era apenas o 17º, cerca de 80 segundos à frente de Massa, o 18º. No final do pelotão, o americano Alexander Rossi, disputando apenas sua segunda etapa na F-1, rodou na pista e quase acertou o companheiro Stevens.    


Verstappen passou o companheiro Sainz pelo nono lugar e, com quatro voltas para o fim da corrida, Pérez conseguiu dar o troco e recuperou a posição perdida para Ericsson. O sueco, também perdendo ritmo, permitiu a ultrapassagem de Kvyat, agora o 13º, e se tornou o único piloto da Sauber quando Nasr optou por abandonar, na volta 52. A essa altura, Hamilton acelerava de forma tranquila rumo à bandeirada quadriculada. Rosberg, em 2º, propiciou a oitava dobradinha da Mercedes no ano, enquanto Vettel chegou em terceiro - esta foi a sétima vez que os três pilotos subiram juntos ao pódio em 2015. Massa terminou apenas em 17º, a duas voltas do vencedor.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2015/09/lewis-vence-no-japao-e-iguala-triunfos-de-senna-no-palco-dos-3-titulos-do-idolo.html