domingo, 13 de setembro de 2015

Eutrópio evita falar sobre sua situação: "Preocupação é com a Chapecoense"

Técnico diz que não pensa sobre possibilidade de sair do comando do Verdão do Oeste e analisa vitória do Flamengo, neste domingo, na Arena Condá, como justa



Por
Chapecó, SC



O rendimento da Chapecoense caiu bastante no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Com uma sequência de seis jogos sem vencer na disputa, o Verdão do Oeste está a três pontos da zona do rebaixamento e vê a "gordura" do primeiro turno praticamente acabar.

Depois da derrota para o Flamengo, por 3 a 1, na tarde deste domingo, a torcida vaiou a atuação dos jogadores no confronto. Apesar de a situação ficar complicada para Vinícius Eutrópio no Verdão do Oeste, o treinador disse que não pensa nessa possibilidade. conforme ele, o foco é apenas o trabalho na Chape.

- Isso (possibilidade de saída) para mim não está em pauta. Longe de pensar em qualquer cosia disso. Não tenho essa preocuapaçõa. A minha preocupação é com a Chapecoense, de montar um bom time, de ir bem - comentou o treinador, em entrevista coletiva.

Na análise do revés para o Fla na Arena Condá, o comandante alviverde disse que o time errou muito no primeiro tempo, mas conseguiu o equilíbrio depois do intervalo. Para justificar a derrota, ele citou o empate com o Joinville no jogo anterior, fora de casa.

- Fizemos um bom jogo contra o Joinville três dias atrás. E as equipes têm sofrido muito lá. Nós dominamos o Joinville e tivemos chance de ganhar. Foram duas pontas hoje (neste domingo). O Flamengo fez um excelente primeiro tempo, e a gente cometeu muitos erros. Com isso, O Flamengo não jogou apertado. A gente tinha a posse de bola e errava. Depois errava de novo. O placar foi justo, o de 2 a 0. Depois a gente corrigiu e poderia ter feito o gol. Só que o gol saiu apenas aos 35. No 2 a 1, a gente arriscou. Ao colocar o Túlio (no final), a gente abriu. O time quase empatou, mas o Flamengo fez o terceiro. O segundo tempo foi completamente diferente do primeiro tempo - completou.

Confira os principais trechos da coletiva do treinador

Vinícius Eutrópio Chapecoense (Foto: Laion Espíndula )Vinícius Eutrópio, após o revés para o Flamengo (Foto: Laion Espíndula )


Time sem padrão?
- Com relação ao padrão de jogo, eu discordo. O time tem um padrão tático. Claro que respeito as opiniões. Mas nós colocamos o nosso modo de jogar. Em relação as outras coisas, cada um tem a sua análise da partida.

Ir contra previsões
- Primeiro tem que ir contra as previsões que são feitas em relação ao nosso time. A gente fez isso no primeiro turno. E conseguimos uma boa pontuação. Tenho que pensar em fazer o melhor para enfrentar um grande time como é o São Paulo. Tem que trabalhar para que isso não seja verdade.

Racha no grupo?
- Nos meus grupos, no modo de dirigir os grupos, eu tenho sido muito agraciado onde trabalho. E esse é um dos melhores ou o melhor que tenho para trabalhar. É um pecado. A gente pode dizer que a bola não está entrando. A gente pode buscar outras razões. Mas não pode dizer que o grupo tem isso ou aquilo.

Como reagir?
- São duas questões aí. Uma que é de tranquilidade. Tem que passar isso para os jogadores. E outra é de acertos táticos, técnicos. Que a gente faz no intervalo para corrigir. 


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2015/09/eutropio-evita-falar-sobre-sua-situacao-preocupacao-e-com-chape.html

Oswaldo de Oliveira fica emocionado com golaço de Paulinho: “Coisa linda!”

Técnico diz que Fla tomou conta do jogo no primeiro tempo da vitória sobre a Chapecoense e admite contribuição para subida de produção do time na competição


A coletiva de Oswaldo de Oliveira foi improvisada perto do vestiário do Fla (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com)
A coletiva de Oswaldo de Oliveira foi 
improvisada perto do vestiário do 
Fla (Foto: Fred Gomes/Globo
Esporte.com)


Oswaldo de Oliveira chegou animadíssimo para conceder coletiva após a vitória por 3 a 1 sobre a Chapecoense. E grande parte de sua empolgação deu-se pelo golaço de Paulinho, o primeiro do jogo. Não poupou expressões para classificá-lo, uma delas inovadora: barba de São Pedro. 

- Golaço, coisa linda. Fiquei emocionado com o gol do Paulinho. Muito bacana mesmo. Foi lindo. A constituição da jogada toda, e do ângulo que eu estava e vi a bola entrar lá na barba de São Pedro, onde a coruja dorme, foi uma coisa linda. Uma emoção única – afirmou Oswaldo durante a coletiva de imprensa após a partida na Arena Condá. (veja os gols em vídeo abaixo)


Revelou-se eufórico na descrição do gol e não se furtou de repetir a palavra "lindo" por diversas vezes, mas logo voltou ao habitual estilo ponderado. Voltou a exaltar Cristóvão Borges e achou brecha para rebuscar ao admitir sua contribuição à equipe. Afirmou não ser um cabotino, sinônimo de hipócrita.

- Estamos fazendo a continuação do trabalho do Cristóvão. Agora, como se diz, pegou no breu. As coisas estão acontecendo. Acho que é a progressão. As coisas vinham acontecendo, claro que tem a minha colaboração. Não vou dar uma de cabotino dizendo que não, mas isso é a continuidade do trabalho do Cristóvão.


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Domínio no primeiro tempo e mexidas por conta de desgaste:
Gostei muito do jogo, especialmente do primeiro tempo. A equipe foi muito bem, tomou conta da partida. Ficou com a bola, trabalhou bem as jogadas de gols. No segundo tempo tivemos uma queda muito em função da reação do adversário, mas também pelo deslocamento sexta-feira à noite. Fizemos uma viagem violenta para cá. O Jorge, depois daquela viagem toda e de 90 minutos na quinta-feira (contra o Cruzeiro), hoje (domingo) sentiu muito. Apodi tava levando sério perigo por ali. O Paulinho também, vem voltando de contusão. Iniciou o jogo passado, sentiu cãibras e precisou sair. Somente a última substituição foi de ordem tática.

Título é palpável?
É muito cedo para falar nisso, ainda temos muito jogos. Têm equipes disparadas na frente. Vou manter meu foco e peço aos jogadores que façam o mesmo. Temos que pensar tão somente no próximo obstáculo e vamos nos preparar para isso. É difícil, são equipes muito equilibradas. No meio da semana, o Corinthians empatou com o Grêmio. Hoje (domingo) o Atlético empatou com o Cruzeiro, então é muito difícil vencer esses times. Mas todas equipes oscilam e todas conseguem momento de estabilidade. Minha expectativa é otimista, mas estamos pensando jogo a jogo.

Senso de coletividade
É uma coisa que quero ressaltar, porque nosso grupo está tendo um comportamento exemplar, sem vaidades. Todo mundo pegando firme, o treinamento está sendo muito sério. E a gente sente na expressão de quem está ficando fora, no banco ou nem entrando, que esses caras estão muito bem, motivados. Estão passando confiança para os companheiros. Acho isso fundamental para o retrospecto do que nos temos progredido até agora.


FONTE:

Firme no G-4, perto do Z-4: Flamengo vence Chapecoense com dois golaços

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 25ª RODAD


Paulinho e Canteros marcam no 3 a 1, na Arena Condá, a sexta vitória consecutiva do Rubro-Negro. Sem ganhar no returno, Verdão do Oeste pode mudar de treinador



Por
Chapecó, SC


O confronto entre Chapecoense e Flamengo, neste domingo, na Arena Condá, foi um retrato fiel do momento dos dois times no Brasileirão. Enquanto o catarinense, sem ganhar há seis jogos, despenca na tabela e flerta com a zona do rebaixamento, o carioca está ladeira acima, conquistou a sexta vitória consecutiva e firmou pés no grupo da Libertadores. Foi assim, ainda com dois lindos gols, que o Rubro-Negro aplicou 3 a 1. Fácil, ao natural.

A sexta vitória em sequência - recorde da edição, ao lado do Atlético-MG - fez o Fla chegar aos 41 pontos. Não perdeu desde a chegada de Oswaldo de Oliveira. É o quarto. A Chape é a 14ª, com 30, e Vinícius Eutrópio pode perder o emprego. Voltam a atuar na quinta-feira. Apesar do mando, o Fla receberá o Coritiba, em Brasília, no Mané Garrincha, às 21h. Um pouco antes, às 19h30, a Chape desafia o São Paulo, no Morumbi.

Foi no primeiro tempo que o Flamengo construiu a vitória. Ao dominar as ações, com maior posse de bola (54% a 46%) e mais finalizações (5 a 2), não demorou a abrir o placar. César Martins cruzou da direita e, de primeira, Paulinho acertou o ângulo esquerdo de Danilo. Eram 10 minutos. Aos 32, Canteros fez o dele, em chute cruzado, depois de passe de Cirino. A Chape, lenta, sem criatividade e muito bem marcada, nada fez.

Na etapa final, o panorama se manteve. Mas as chances de gol ficaram escassas. Bruno Rangel e Mayslon, de cabeça, quase descontaram. A melhora foi recompensada: Márcio Araújo fez pênalti em Ananias, convertido por Bruno Rangel. A vitória foi garantida em lindo passe de Ederson para Kayke, na saída do goleiro, fazer o 3 a 1.

A tarde ensolarada levou bom público à Arena Condá. Público de 10.800 pessoas para renda de R$ 327.500,00.

Jogadores do Flamengo comemoram segundo gol sobre a Chapecoense (Foto: Márcio Cunha / Agência Estado)
Jogadores do Flamengo comemoram segundo 
gol sobre a Chapecoense (Foto: Márcio 
Cunha / Agência Estado)


FONTE:

Para Levir, empate no clássico é ruim para a tabela, mas fortalece o Galo

Para treinador atleticano, 1 a 1 com o Cruzeiro não ajuda na busca pela liderança, mas circunstâncias da partida beneficiam para time atleticano ganhar confiança



Por
Belo Horizonte


O Cruzeiro 1 x 1 Atlético-MG teve todos os ingredientes de um clássico. Jogo disputado, gol no fim e até pênalti perdido ajudaram a construir a história de mais uma partida do principal duelo do futebol mineiro, válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro (veja os gols no vídeo abaixo). E o fator surpresa na partida foi o principal assunto do técnico Levir Culpi em sua análise do jogo.


O treinador do Atlético-MG destacou o domínio atleticano no jogo, elogiou a disposição cruzeirense na partida e comentou o que representa o empate no fim para a sequência do Atlético-MG no Brasileirão.

- Antes da partida, ninguém imaginava que isso ia acontecer, por isso que o futebol é interessante. As coisas que aconteceram no jogo, raramente serão repetidas. Se houve um empate justo nesse campeonato, foi esse. Porque o empenho, principalmente no aspecto físico e defensivo do Cruzeiro, foi muito bom. E nós tentamos articular as jogadas atrás do empate. Tivemos o domínio da partida, mas as jogadas que aconteceram foram muito interessante. Já me disseram que foi fora da área, que não foi pênalti. Mas independentemente disso, o Victor foi protagonista, decidiu mais uma vez e fez justiça ao placar. Não foi aquele jogo bonito, cadenciado, mas eu acho que, mesmo com o resultado matematicamente ruim, nós saímos abraçados e fortalecidos.

Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Levir Culpi viu pontos positivos no empate 
em 1 a 1 com o Cruzeiro no clássico deste 
domingo (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Levir Culpi ressaltou o fato do time sair fortalecido, até mesmo pelas condições adversas que o Galo encontrou no Mineirão. Diante de 40 mil torcedores do Cruzeiro, a torcida do Atlético-MG não desanimou e abraçou o time.

- Fortalecidos, porque nós tínhamos cinco mil torcedores, e eles não abandonaram o time nunca. Mesmo com a gente perdendo, nós lutamos muito. Jogar contra 40 mil torcedores do Cruzeiro é uma pressão a mais. Eles praticamente optaram pelo contra-ataque, e nós optamos pela posse de bola e pelo jogo ofensivo normal. Foi bacana o clássico. Matematicamente ruim, mas saímos fortalecidos.


Veja outros temas abordados pelo técnico Levir Culpi após a partida:

Sobre a entrada de Carlos no lugar de Patric
- Não pensei na estrela, eu pensei na parte técnica, tática, na velocidade que ele tem para cortar na diagonal. Essas alterações, três por partida, elas acontecem. Eu não falo tudo que penso para vocês, não tenho interesse algum. A gente passa superficialmente, mas algumas coisas são evidentes, todo mundo vê.

Patric ao invés de Dátolo no início do jogo
- Passa na cabeça da gente algumas coisas. O técnico pensa em todas as situações, ele achou que tirando a referencia ele usar os velocistas, e isso é uma situação bem perigosa. Nosso time joga adiantado, ele podia cortar na diagonal, porque são três atacantes muito rápidos. A gente pensa em tudo, mas a repetição da uma consistência no que a gente pensa. Se cada jogo pensa alguma coisa, cada jogo é um time. Então a gente sempre pode fazer alguma coisa como foi o caso do Atlético-MG.

Marcos Rocha, lateral do Atlético-MG (Foto: Douglas Magno)Marcos Rocha recebeu terceiro amarelo e não pega o Santos na quarta (Foto: Douglas Magno)


O estilo de jogo do Atlético-MG
- Elogiável a posição defensiva do Cruzeiro, uma porte físico avantajado, muito fechado na defesa. Então fica difícil penetrar. Nós usamos muito as laterais do campo, que eu achei que era o caminho. Achei que dava para usar as laterais para fazer mais jogadas, mas pelo que aconteceu no jogo, não a do que se queixar.

Sobre as suspensões de Rocha e Donizete
- Eu penso que vai ficar melhor sem eles. Eles não vão poder viajar e não vão poder ajudar a gente. Outros dois vão jogar e esses sim vão ajudar a gente. Não penso no receio da ausência, porque se eu ficar preocupado não vou resolver nada.

Bom clássico no Mineirão
- Eu saio mais ou menos como os torcedores. Foi um mix de emoções. Hora queria morrer, hora matar um, hora comemorar, porque foi um clássico legal. Teve muitos momentos. Vivemos ótimos momentos, e acho que o clássico tem que ser assim.


FONTE:

Mano revela "sensação gostosa" e frustração com empate no clássico

Treinador do Cruzeiro reclama de penalidade não marcada, mas acredita que saldo foi positivo em seu primeiro clássico, apesar de empate no final e pênalti perdido



Por
Belo Horizonte



O clássico chuvoso deste domingo foi um misto de emoções para os cruzeirenses. Inclusive para o treinador Mano Menezes. O Cruzeiro esteve vencendo o clássico contra o Atlético-MG, depois teve o chileno Mena expulso, sofreu o empate de Carlos, aos 43 minutos do segundo tempo, e ainda teve um pênalti perdido por Willian. No final, o resultado foi 1 a 1, no segundo jogo entre os rivais no Campeonato Brasileiro (veja os gols no vídeo acima). O treinador da Raposa lamentou o empate e o pênalti perdido por Willian, no fim, mas fica com a sensação de boa atuação.

- Saímos com uma sensação gostosa, de termos feito um bom clássico. No semblante dos jogadores, aquele olhar de frustração de deixar escapar o resultado pelo qual lutamos muito e deixamos escapar em duas oportunidades. Quando sofremos o gol em bola parada e, depois, quando tivermos a penalidade máxima. Eu tenho certeza que nosso torcedor vai (embora do Mineirão) com o sentimento que o Cruzeiro lutou. Não poderia ser diferente, com dez jogadores (Mena foi expulso no começo do segundo tempo). Uma equipe (Atlético-MG) que tem qualidade no 11 contra 11. Taticamente, os jogadores se comprometeram muito, tiramos o homem de referência e jogamos com três jogadores de movimentação. A gente sai com o sentimento de, mesmo não termos vencido, um saldo positivo.

Mano Menezes, técnico do Cruzeiro no clássico contra o Atlético-MG (Foto: Douglas Magno)
Mano destacou espírito de luta do Cruzeiro, 
mesmo com um jogador a menos no segundo 
tempo (Foto: Douglas Magno)


Apesar de não ter costume de falar sobre o assunto, Mano reclamou da arbitragem. O treinador relembrou um lance do jogo contra o Flamengo, além de se queixar de um toque com a mão (de Leonardo Silva) no primeiro tempo do clássico.

- Me preocupa um pouco que, no último jogo, sofremos um pênalti que parecia um golpe de judô, e hoje vi um soco na bola. Novamente, não foi marcada a penalidade máxima para a gente. Queria chamar a atenção, porque não dá para aceitar erros absurdos. Quando erramos, somos cobrados pelos erros. Precisamos dizer que estamos insatisfeitos com isso. Assim como a expulsão do Mena foi correta e mudou a história do jogo, o pênalti no primeiro tempo poderia ter mudado a história do jogo.




O próximo desafio do Cruzeiro no Brasileirão é contra o Vasco, lanterna da competição, na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Mineirão. Mano Menezes elogiou muito a postura dos torcedores no clássico e aproveitou para convocar os cruzeirenses para a partida contra a equipe carioca.

Novamente, não foi marcada a penalidade máxima para a gente. Queria chamar a atenção, porque não dá para aceitar erros absurdos. Quando erramos, somos cobrados pelos erros. Precisamos dizer que estamos insatisfeitos com isso.
Mano Menezes

- Aproveito para fazer um convite para o nosso torcedor, que foi brilhante, deu força para os jogadores num momento que não tínhamos mais força física. Olhávamos para a arquibancada e eles estavam dando força. Temos que estar todos juntos. As oportunidades que teremos agora, não podemos deixar escapar.


Colo e carinho

O treinador do Cruzeiro ressaltou a mudança de postura do time nos últimos jogos. Mano Menezes, ao chegar ao clube, diagnosticou que o time estava passando por um momento ruim psicologicamente. 

- Notei que eles estavam precisando de carinho, de colo. Sempre respeitei os jogadores e sei a pressão nessa hora. Não adianta querer chegar e mudar tudo, dar treinos de uma hora e meia. Conversamos bastante. Fizemos treino do jeito que equipe gosta. Estamos falando de um grupo que foi bicampeão brasileiro. Quando se tem qualidade, não é difícil recuperar. Às vezes, você perde um pouco sua referência.


FONTE:

Em clássico com emoção até o fim, Cruzeiro e Galo empatam no Mineirão


BRASILEIRÃO SÉRIE A - 25ª RODADA



Resultado não é bom para nenhum dos dois: Raposa não abre boa vantagem do Z-4, e Atlético-MG vê líder se afastar. Duelo tem pênaltis polêmicos para a equipe celeste



Por
Belo Horizonte


Mena e Giovanni Augusto (Foto: Douglas Magno)
Mena e Giovanni Augusto disputam bola no 
disputado clássico deste domingo no Mineirão 
(Foto: Douglas Magno)


Sensacional define bem o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG disputado na tarde deste domingo, no Mineirão, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate em 1 a 1, gols de Willian e Carlos, teve ingredientes dignos de um filme de suspense campeão de bilheteria, já que não faltaram emoção, arrepios e muito frio na barriga. O Cruzeiro saiu na frente e, com um jogador a menos durante quase todo o segundo tempo, segurou o resultado até os 43 minutos da etapa final, quando sofreu o empate.

A Raposa ainda teve a bola do jogo, num pênalti mal marcado por Leandro Vuaden aos 46, uma vez que Jemerson derrubou Willian fora do área – Victor, que falhara no gol celeste, se redimiu ao defender cobrança do próprio Willian. E não foi o único lance polêmico do duelo. Aos 13 do primeiro tempo, a bola bateu no braço de Leonardo Silva após cabeçada de Manoel. Os jogadores celestes pediram penalidade máxima, mas o árbitro mandou seguir..

O resultado mantém o Atlético-MG na vice-liderança do Brasileirão, com 49 pontos, cinco a menos que o Corinthians. O Cruzeiro é o 14º colocado, com 29 pontos, dois a mais que o Coritiba, primeiro time do Z-4. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Vasco, no Mineirão, enquanto o Atlético-MG enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. Os dois jogos serão às 22h (de Brasília) de quarta-feira. Clique aqui e confira a classificação e a tabela completa.


Equilíbrio

O clássico começou nervoso e com os dois times muito cautelosos em campo. O Cruzeiro veio com postura um pouco mais ofensiva, e o Atlético-MG ficou postado no campo de defesa, esperando o rival. Este panorama, porém, durou apenas 10 minutos, quando o time alvinegro passou a adiantar as linhas e equilibrado. Isso no que diz respeito ao domínio territorial, porque as chances reais de gol foram escassas. O placar poderia ter sido movimentado aos 13. Depois do cruzamento de Marquinhos para a área, Manoel cabeceou, e a bola bateu no braço de Leonardo Silva. Os jogadores da Raposa pediram pênalti, mas Leandro Vuaden mandou o lance seguir.

Entre os 25 e os 35 minutos, o Galo teve mais posse de bola. O posicionamento retraído do arquirrival, no entanto, não significou espaços livres, e o Atlético-MG pouco finalizou. Depois disso, as ações se equilibraram novamente. Como as defesas seguiam levando vantagem sobre os ataques, o primeiro ficou com cara de 0 a 0 até os 37. A zaga atleticana cochilou. Willian se antecipou ao lance e bateu para o gol. A bola saiu fraca, mas o goleiro Victor aceitou – a bola passou por enter as suas pernas.


Emoção até o fim

Atrás no placar, o Atlético-MG voltou com mudanças para o segundo tempo. A primeira foi a saída de Patric para a entrada de Carlos. A segunda foi de atitude. Mais ofensivo, o time fez uma verdadeira blitz, com muitos chutes a gol e cruzamentos na área. A expulsão do lateral Mena aos seis minutos intensificou ainda mais a pressão alvinegra, mas o Cruzeiro passou a ter muitos espaços para contra-atacar. O meia Alisson, por muito pouco, não faz o segundo gol azul.  

A partida se tornou imprevisível. O Atlético-MG continuou atacando com todas as suas. Leonardo Silva aparecia infiltrado entre os zagueiros como se um atacante, e o bicampeão brasileiro se defendia como podia. Inclusive, com o apoio da torcida, que cantou ininterruptamente dos 20 minutos até o fim. E de tanto tentar o Galo chegou ao empate. Aos 43 minutos, o jovem Carlos aproveitou escanteio de Dátolo e cabeceou para vencer Fábio.

Quando as emoções do jogo pareciam ter se encerrado, o Cruzeiro teve um pênalti mal marcado aos 45 minutos. Willian, que havia sofrido falta de Jemerson fora da área, cobrou para a defesa de Victor. Na sequência, Fábio impediu a virada do Galo ao parar as tentativas de Giovanni Augusto e Leonardo Silva.

Lucas Pratto e Willians (Foto: Douglas Magno)
Rivais buscaram o gol até o último minuto do 
jogão deste domingo (Foto: Douglas Magno)


FONTE:

Roger vê méritos do São Paulo e diz que rival "anulou" jogo do Grêmio

Técnico tricolor diz que faltou paciência para a equipe durante a partida na Arena



Por
Porto Alegre



As dificuldades impostas pelo São Paulo foram determinantes para a primeira derrota do Grêmio em casa no Brasileirão (Confira acima os melhores momentos). Nas palavras do técnico Roger Machado, o sistema de jogo escolhido por Juan Carlos Osorio impediu que seu time saísse em velocidade para o jogo e, por outro lado, deu condições para que o adversário chegasse à vitória nos contra-ataques. Sem opção, os jogadores gremistas tentaram avançar na individualidade, o que prejudicou a atuação da equipe.

- O adversário veio dentro de uma proposta, fez valer a sua proposta e anulou a nossa. Isso fez a gente conduzir demais a bola no primeiro tempo, tentar resolver na vitória pessoal antes do terço final. Não conseguimos ter a velocidade que pretendíamos. Oferecemos a bola para o contra-ataque. Foi nisso que o São Paulo levou mais risco ao nosso gol. Não jogamos mal, tivemos problemas em função da característica do adversário - comentou Roger na coletiva de imprensa.



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 Grêmio admite má atuação

O treinador gremista lembrou que os dois gols sofridos foram originados de lances de bola parada a favor de seu time. Falou em momentos “coletivamente e individualmente desarrumados” e admitiu que o primeiro gol paulista atordoou, de certa forma, quem estava na Arena.

Roger Machado, Grêmio, São Paulo, Arena, RS  (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Roger Machado(Foto: Lucas 
Uebel/Grêmio FBPA)


- Assim como em vários momentos surpreendemos fora, fomos surpreendidos em casa. O gol cedo do São Paulo atrapalha o torcedor que veio em grande número. Quando sai atrás no placar, o jogador quer fazer o gol logo para não ir para o intervalo com derrota, isso fez que ficássemos demais com a bola. Agora teremos que recuperar fora de casa - argumentou.

A derrota na Arena com 46 mil pessoas frustrou o torcedor, que acompanhava o embalo do time na sequência de oito jogos sem perder na competição. Roger lamentou a perda de fôlego na busca pelo título e ainda cobrou atenção com os adversários que se aproximam na tabela. Contudo, pediu aos tricolores que não deixem de apoiar a equipe.

- O que me preocupa é a distância daqueles que estão na frente aumentar. E os (times) quem vêm atrás diminuíram. No contexto do adversário que enfrentamos, perder em casa no momento em que estamos, espero que o torcedor não se frustre para vir no mesmo número (ao estádio) - definiu.

O Grêmio terá agora dois jogos seguidos fora de casa, contra Atlético-PR e Palmeiras. O jogo em Curitiba está marcado para as 21h da próxima quarta-feira. O tricolor gaúcho segue em terceiro na tabela, com 45 pontos.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2015/09/roger-machado-diz.html

Satisfeito com atuação do São Paulo, Osorio exalta o momento de Pato

Treinador diz que time foi muito bem tecnicamente e que atacante, pelo que vem mostrando no Campeonato Brasileiro, já merece voltar a vestir a camisa da Seleção



Por
Porto Alegre



A vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio manteve o São Paulo na cola do Flamengo, que é o último integrante do G-4 do Campeonato Brasileiro. Apesar de ter elogiado a produção de sua equipe,  o técnico Juan Carlos Osorio ressaltou que o triunfo poderia ter sido mais dilatado, caso o time tivesse caprichado no último passe nos contra-ataques que teve no final do segundo tempo. Isso porque a equipe teve muito espaço para jogar, já que o Grêmio saiu em busca do ataque sem muita organização.

– Tecnicamente, fomos muito bem, quero que em todos os jogos a gente atue para frente. Mas, no final da partida, tomamos algumas decisões erradas e acredito que o placar poderia ter sido mais tranquilo. Mas a vitória foi muito importante, principalmente porque precisávamos mostrar reação depois do que aconteceu na partida contra o Santos (derrota por 3 a 0) – afirmou o treinador colombiano, na sala de imprensa da Arena do Grêmio.

Durante a entrevista coletiva, o treinador voltou a encher a bola de Alexandre Pato, que teve grande atuação em Porto Alegre. 

Juan Carlos Osorio São Paulo (Foto: Rubens Chiri / site oficial do São Paulo FC)Juan Carlos Osorio aprovou a atuação da equipe (Foto: Rubens Chiri / site oficial do São Paulo FC)


– Ele é um dos melhores pontas do mundo. Tem técnica, velocidade, conduz bem a bola. Neste domingo, ele atacou, correu, ajudou a recuperar a bola. No momento, merece estar na seleção brasileira. Outros atletas também se destacaram. Breno e Lucão fizeram um bom jogo. Matheus Reis, no seu primeiro jogo como titular, foi importante – ressaltou o colombiano.

O técnico também revelou que espera contar com o volante Maicon, que está emprestado ao Grêmio, na próxima temporada.

– Maicon é um bom jogador. Ele cumpre com o perfil de jogador que queremos para a posição de volante – disse Osorio.

Com a vitória, o São Paulo se manteve na quinta colocação, com 41 pontos, mesma pontuação do Flamengo, que leva vantagem por ter uma vitória a mais. A equipe terá dois duelos seguidos contra equipes catarinenses na próxima semana. Na quinta-feira, o rival será a Chapecoense, no Morumbi. No domingo, o time vai a Florianópolis para encarar o Avaí, no estádio da Ressacada. .


FONTE:

No contra-ataque, São Paulo vence o Grêmio fora e segue na cola do G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 25ª RODADA


 

Com gols de Alexandre Pato e Rogério, o Neymar do Nordeste, Tricolor paulista bate o gaúcho, que agora vê o líder Corinthians mais distante na classificação



Por
Porto Alegre



Esqueça aquele São Paulo que foi presa fácil para o Santos no meio de semana. O São Paulo deste domingo foi aquele que já brigou pelo título do Brasileirão e que até pouco tempo atrás estava no G-4. Resultado: uma vitória convincente e apertada sobre o forte Grêmio, fora de casa. Com gols de Pato e Rogério, em belos contra-ataques, o Tricolor paulista venceu o gaúcho por 2 a 1 (Everton fez para o time da casa), em jogo válido pela 25ª rodada. Foi a primeira derrota dos anfitriões em Porto Alegre na competição e o fim de uma invencibilidade de dez jogos.

O resultado não mudou nada em termos de classificação para as duas equipes. O Grêmio segue em terceiro, com 45 pontos, mas agora a nove pontos do líder Corinthians. E o São Paulo, com 41, mantém a quinta colocação, ficando fora do G-4 por ter menos vitórias do que o Flamengo.


Veja a tabela de classificação


Na próxima rodada do Brasileirão, o Grêmio joga na quarta-feira, às 21h, contra o Atlético-PR, em Curitiba. Já o São Paulo recebe a Chapecoense, quinta-feira, às 19h30, no Morumbi.

Jogadores do São Paulo comemoram gol de Pato sobre o Grêmio (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)
Jogadores do São Paulo comemoram gol de 
Pato sobre o Grêmio (Foto: Edu Andrade
/Agência Estado)


O jogo

A marcação adiantada do São Paulo pressionou o Grêmio no campo de defesa. A estratégia de Juan Carlos Osorio para o jogo diante dos gaúchos rendeu boas chances. A maioria delas com Pato. O atacante tentou de longe, de perto, mas parou em Bruno Grassi. Aos poucos, os donos da casa encontraram espaços na defesa paulista. E na troca de passe eram perigosos.

Depois dos 20 minutos, o Grêmio cresceu no jogo. Mas deu o contra-ataque ao São Paulo. Foi assim que os visitantes abriram o placar em Porto Alegre. Douglas, em cobrança de falta, acertou a barreira. A bola ficou com o São Paulo, que, em jogada de Ganso com Thiago Mendes e Calinhos, encontrou Pato. O atacante se livrou de dois marcador e bateu aos 34: 1 a 0.

Na sequência, o Grêmio tentou a reação. Fernandinho recebeu belo passe na grande área, mas Renan Ribeiro saiu do gol para cortar. No último lance do primeiro tempo, os gaúchos tiveram outra oportunidade de parar. Mas Lucão travou Giuliano perto da pequena área. O zagueiro do São Paulo levantou do chão com os punhos cerrados, comemorando.

Galhardo Grêmio São Paulo Arena RS  (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Alexandre Pato, autor do primeiro gol, 
observa Galhardo, do Grêmio (Foto: 
Lucas Uebel/Grêmio FBPA)


Na volta para o segundo tempo, o Grêmio tomou a iniciativa da partida. Mas o setor defensivo do São Paulo não dava brecha. Ganhava todas. Na que seria a melhor chance dos donos da casa, Fernandinho caiu após disputa com Matheus Reis, na meia-lua. Sandro Meira Ricci nada apitou. Os jogadores do time gaúcho reclamaram do lance.

Bem na defesa, o São Paulo conseguia encaixar vez ou outra um bom contra-ataque. Sempre com muita velocidade. Mas o time pecava nas finalizações. No Grêmio, mais reclamação contra Sandro Meira Ricci, que não viu falta em carrinho de Rodrigo Caio em Giuliano. Atrás da reação, o técnico Roger Machado mandou o Tricolor gaúcho para o ataque.

Mas isso deu mais espaço para o São Paulo, firme e competitivo. Em novo contra-ataque, aos 45, Rogério arrancou para o ataque e fez o segundo dos paulistas. Fim de jogo? Não. O Grêmio, com Everton, aos 47, fez um gol. E ainda tinha três minutos de acréscimos. Mas a vitória foi do Tricolor paulista, que, no geral, foi melhor do que os donos da casa.

Edinho, Grêmio, São Paulo, Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Edinho e Ganso em disputa durante a partida 
deste domingo, em Porto Alegre (Foto: Lucas 
Uebel/Grêmio FBPA)


FONTE:

Jorginho cita confiança e vibra: "Mais próximo daquilo que mais sonhamos"

Treinador do Vasco afirma que jogadores voltaram a acreditar no potencial do time, comemora vitória sobre o Furacão, mas alerta: ""Ainda não mudou nada"



Por
Rio de Janeiro


O Vasco, mesmo que de longe, já vê a luz no fim do túnel. As vitórias sobre Ponte Preta e Atlético-PR não tiraram o time da última colocação, mas diminuíram, para oito pontos, a diferença para o Figueirense, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Após vencer o Furacão por 2 a 0, o técnico Jorginho celebrou a reação cruz-maltina e citou a volta da confiança do elenco. 

- A minha equipe ganhou de time que estava brigando para entrar no G-4. Isso motiva os jogadores, dá confiança. Quando perde o tempo todo, o atleta pode duvidar do seu potencial e da sua capacidade de fazer. No momento da vitória, não tenha dúvida que essa confiança volta.

 Fiquei muito satisfeito com a consistência da equipe, em poucos momentos fomos envolvidos, apesar do domínio maior do Atlético-PR. O goleiro deles saiu muito bem. Dentro da nossa proposta, a equipe foi bem efetiva. Cada vez mais próximo daquilo que mais sonhamos de sair da zona de rebaixamento. Mas ainda não mudou nada. Precisamos nos manter concentrados e compenetrados daquilo que podemos fazer.
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FONTE:

Vasco vence o Atlético-PR por 2 a 0 e encorpa reação no Brasileirão

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 25ª RODADA


Após mais de dois meses, time carioca volta a vencer como mandante, com gols de Julio Cesar e Nenê. Há três jogos sem vitória, Furacão vê G-4 se distanciar



Por
Rio de Janeiro


O Vasco, ao que parece, resolveu acreditar. Após encerrar contra a Ponte, na última quarta, o jejum de vitórias de 52 dias, o time carioca voltou a vencer neste domingo, desta vez, como mandante – o que não acontecia há mais de dois meses. No Maracanã, o Cruz-Matino derrotou o Atlético-PR por 2 a 0 e viu sua reação começar a tomar corpo. O Furacão, por sua vez, acumula três partida sem vitória. Julio Cesar e Nenê marcaram os gols da partida.

A última colocação ainda é a realidade do Vasco, mas o time já consegue enxergar, ainda que de muito longe, uma luz no fim do túnel. Com 19 pontos, a diferença para o Figueirense – primeira equipe fora da zona de rebaixamento – caiu para oito pontos. Apesar da derrota, o Atlético-PR, com 37, segue forte na briga por uma vaga na Libertadores. A distância para o Flamengo (4º colocado), no entanto, aumentou para quatro pontos.


Nenê comemora gol Vasco x Atlético-PR (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Nenê, de pênalti, marcou o segundo gol do 
Vasco (Foto: André Durão 
/ GloboEsporte.com)


Neste domingo, 9.220 torcedores pagaram para pagaram para acompanhar o jogo no Maracanã. 10.805 pessoas estiveram presentes. A renda foi de R$ 255.180.

O gol de Júlio César aproveitando sobra na entrada da área, logo aos 4 minutos, foi o prenuncio de um primeiro tempo agitado. Apesar de um único gol, Vasco (8) e Atlético-PR (10) finalizaram 18 vezes na etapa inicial. Nem mesmo a lesão muscular de Jorge Henrique, que deu lugar a Rafael Silva, diminuiu o ímpeto cruz-maltino. Leandrão teve duas boas chances para aumentar.
Walter, pelo Furacão, também levou perigo.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Riascos no lugar de Leandrão, mais um a sair machucado. Os vascaínos, porém, mal tiveram tempo para lamentar. Com um minuto, a bola bateu no braço de Kadu, e o árbitro André Luis de Freitas marcou pênalti. Nenê cobrou com categoria e ampliou. Com boa vantagem, o Vasco teve a calma que lhe faltou e boa parte do Campeonato Brasileiro e administrou a partida. Martín Silva também foi muito bem quando acionado



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/09/vasco-vence-o-atletico-pr-por-2-0-e-encorpa-reacao-no-brasileirao.html

Com Mari Paraíba, Brasil derrota Holanda pelo segunda dia consecutivo

Em série de amistosos na casa rival, Brasil dá rodagem para Mari e Léia e leva a melhor em duelos no sábado e neste domingo. Terceiro jogo será na quarta-feira



Por
Eindhoven, Holanda


Mari Paraíba, ponteira da seleção de vôlei (Foto: Jonathan Lins/GloboEsporte.com)Mari Paraíba foi titular no segundo jogo contra a Holanda (Foto: Jonathan Lins/GloboEsporte.com)


A seleção brasileira feminina não tem sido uma visitante cordial durante a sua passagem na Holanda para a disputa de três amistosos. As atuais bicampeãs olímpicas conseguiram duas vitórias contra as holandesas em dois seguidos. No sábado, o triunfo foi por 2 sets a 1 (25/17, 21/25 e 25/21), em jogo em melhor de três sets por uma questão de logística. Já neste domingo, com as entradas da ponteira Mari Paraíba e da líbero Léia no time titular, as brasileiras bateram as donas da casa por 3 sets a 1 (25/22, 19/26, 25/17 e 25/21), em Eindhoven. 

- Foi um bom jogo. Estamos evoluindo a cada partida e esses duelos são muito importantes já pensando na preparação para os Jogos Olímpicos. A Holanda tem um grupo forte que cresceu muito nos últimos anos. Ainda temos mais um jogo contra elas e uma semana de treinos por aqui. Vamos seguir trabalhando forte, sempre buscando a nossa evolução - afirmou Léia
Com a escolha por Mari e Léia, o técnico José Roberto Guimarães colocou Camila Brait e Natália no banco. O time também foi formado pela levantadora Dani Lins, a oposta Sheilla, a ponteira Gabi e as centrais Fabiana e Juciely.

- Conseguimos uma boa vitória hoje por 3 sets a 1. O nosso bloqueio e a defesa funcionaram bem e fomos capazes de segurar o forte ataque delas. A Holanda tem evoluído bastante e vai dar trabalho para muitas seleções. Vamos seguir trabalhando e fazer os ajustes necessários para o duelo de quarta-feira - disse Gabi.

O domínio brasileiro nos confrontos na Holanda pode aumentar no terceiro e último embate, nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília), em Amsterdã.
A seleção usa os amistosos na Europa como preparação para o Campeonato Sul-Americano, que será disputado entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, em Cartagena, na Colômbia.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/09/selecao-brasileira-feminina-derrota-holanda-pelo-segunda-dia-consecutivo.html

Para ninguém botar defeito: Inter vence o Milan e segue 100% na ponta

Futebol Italiano 2015/16 - 03ª RODADA


Na estreia de Felipe Melo, time de Roberto Mancini vence o maior rival graças ao belo gol de Guarín. Balotelli entra no segundo tempo e muda o jogo para o Milan



Por
Milãom Itália


Guarin - Inter de Milão x Milan (Foto: Reuters)Guarín garante vitória do Inter no clássico (Reuters)


Vitória sobre o maior rival e liderança garantida com 100% de aproveitamento. Esse foi o domingo do torcedor do Inter de Milão. Graças a um belo chute de fora da área de Fredy Guarín, a equipe de Roberto Mancini venceu o Milan por 1 a 0 no duelo que fechou a terceira rodada do Campeonato Italiano. O clássico ainda marcou a estreia de Felipe Melo com a camisa do Internazionale e a volta oficial de Balotelli ao time rossonero (veja como foi o jogo lance a lance).

Com vitórias econômicas até aqui, os nerazzurri não veem ninguém à frente na tabela. São os únicos com três vitórias em três jogos. Já o time de Mihajlovic ainda tenta se encontrar na competição, com uma vitória e duas derrotas, na 12ª colocação. Sem compromissos pela Champions, os dois rivais voltam a jogar semana que vem pelo Calcio. No sábado, o Milan recebe o Palermo, e o Inter visita o Chievo um dia depois (confira a tabela completa).

Balotelli já tinha ficado no banco e foi a campo no amistoso contra o Mantova (com direito a um belo gol de fora da área), mas o retorno oficial ficou para o clássico deste domingo. O atacante entrou no lugar de Bacca na segunda etapa e foi o destaque da equipe rossonera. Inclusive, quase marcou o seu em finalização de fora da área, acertando a trave. O brasileiro Luiz Adriano não teve o mesmo desempenho do companheiro de ataque e ficou devendo.

Balotelli - Inter de Milão x Milan (Foto: Getty Images)
Balotelli entrou bem, acertou a trave, mas 
não evitou a derrota do Milan para o 
grande rival (Foto: Getty Images)


A partida marcou ainda a estreia de dois brasileiros com a camisa do Inter. Felipe Melo começou a partida entre os titulares, cumpriu bem o seu papel defensivo e mostrou vontade a ponto de receber um amarelo (por entrada em Balotelli). Alex Telles, que foi contratado junto com o volante do Galatasaray, foi a campo na segunda etapa no lugar do compatriota Juan Jesus, lesionado.

O Milan começou melhor e dominou a primeira metade da etapa inicial, ainda assim sem oferecer muito perigo à meta de Handanovic. O Inter cresceu no decorrer do jogo e só não saiu para o vestiário com a vantagem por conta da grande defesa de Diego López em chute de Icard. A rede, entretanto, balançou aos nove da etapa final, após Guarín acertar um belo chute no canto do goleiro espanhol. A entrada de Balotelli em seguida mudou o jogo, mas não foi suficiente para arrancar o empate.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2015/09/para-ninguem-botar-defeito-inter-vence-o-milan-e-segue-100-na-ponta.html

Dorival Júnior cita "pecado grande" do Santos contra Ponte e pede equilíbrio

Técnico do Peixe diz que uma hora a derrota iria acontecer. Último tropeço da equipe antes deste domingo havia sido contra o Palmeiras, há 13 partidas



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Campinas, SP



A derrota por 3 a 1 para a Ponte Preta, neste domingo, encerrou a série de 10 jogos invictos do Santos no Campeonato Brasileiro - mais três na Copa do Brasil. Insatisfeito com o resultado negativo na partida válida pela 25ª rodada do Brasileirão, o técnico Dorival Júnior lamentou a postura da equipe, principalmente no primeiro tempo no Moisés Lucarelli.


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O treinador, porém, evita "sofrer" com a má atuação em Campinas. Ele prefere já pensar no próximo jogo do Peixe na competição, contra o Atlético-MG, quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro. O adversário é o vice-líder. 

Dorival Júnior Santos (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Dorival Júnior lamenta primeiro tempo ruim 
do Santos em Campinas (Foto: Marcos
  Bezerra/Futura Press/Futura Press/
Estadão Conteúdo)


– Deixamos a desejar no primeiro tempo. Foi um pecado grande. Uma hora, iria acontecer (a derrota). Agora precisamos ter equilíbrio, voltarmos à normalidade. Teremos semana difícil, complicada, com a Copa do Brasil na semana seguinte. Como não ficamos comemorando resultados anteriores, não temos de lamentar muito. É só pensar no Atlético-MG – disse o técnico.

Depois do intervalo, já com 3 a 0 no placar, a Ponte Preta recuou e deu mais espaços ao Santos, que aproveitou apenas nos últimos minutos para diminuir com Rafael Longuine. Dorival ressalta que a melhora não foi o suficiente. 

– Coletivamente, não fizemos grande partida. No primeiro tempo pecamos em demasia. A Ponte jogou com tranquilidade no segundo tempo. A nossa melhora não foi o suficiente para a recuperação – completou. 

Com a derrota no Moisés Lucarelli, o Alvinegro Praiano fica em zona intermediária na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos conquistados.


FONTE:

Borges se anima com vitória da Ponte Preta sobre o Santos: "Três foi pouco"

Após vitória por 3 a 1, atacante, com passagem marcante pelo Peixe, vê Macaca soberana em campo neste domingo: "Criou chances para fazer um placar histórico"



Por
Campinas, SP




Após dois jogos fora devido a dores no joelho, Borges voltou com tudo na Ponte Preta. Autor de um gol e com participação direta em outro na vitória por 3 a 1 sobre o Santos, no Majestoso, o atacante se animou com a exibição da Macaca neste domingo. Tanto que considerou o placar "injusto" diante da superioridade da Ponte e mirou outros objetivos além de fugir do rebaixamento. 

- Com todo respeito ao Santos, onde marquei história, fui feliz e tenho amigos, hoje (domingo) foi um jogo que três foi pouco. A Ponte, pelas chances que criou, poderia ter feito um placar histórico. Fomos melhores o tempo todo. Se tivermos esse espírito sempre, não podemos só pensar na parte de baixo da tabela. Espero que essa atuação sirva de motivação para a sequência do Brasileiro. 

Se tivermos esse espírito sempre, não podemos só pensar na parte de baixo da tabela. Espero que essa atuação sirva de motivação para a sequência do Brasileiro 
Borges, atacante da Ponte Preta

A exibição de gala contra o Peixe e a confiança no discurso de Borges contrastam com o desempenho apático e a preocupação que tomou conta do Majestoso na última quarta, quando a Ponte perdeu por 1 a 0 para o lanterna Vasco. Borges tratou o jogo com os cariocas como exceção e colocou o futebol deste domingo como padrão para a Ponte. 

- O que não é normal é a Ponte jogar da maneira como foi contra o Vasco. Nós nos cobramos internamente. Pegamos uma equipe embalada, que vinha ganhando de todo mundo. Não poderia faltar nunca a pegada, tínhamos de dar o nosso melhor. É assim que a Ponte precisa jogar. Hoje está todo mundo de parabéns, ganhamos de uma grande equipe. 

Outro destaque da Macaca na partida com pelo menos três defesas difíceis, o goleiro Marcelo Lomba também enalteceu a postura agressiva e a intensidade da equipe, principalmente no primeiro tempo, quando a Ponte colocou o Santos na roda e abriu 3 a 0 de vantagem, com Bady, Ferron e Borges. Sobre a discrepância entre o futebol apresentado neste domingo e o de quarta, Lomba admitiu que talvez tenha faltado um pouco mais de humildade contra o Vasco. 


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- O coletivo da Ponte fez a diferença hoje, com muita disposição. O time precisava dessa vitória, então a luta e a concentração foram redobrados. O futebol da Ponte é esse. Tivemos uma queda, e o Brasileiro não permite isso, é muito nivelado. Talvez achamos que fosse qualquer do Vasco de qualquer jeito e perdemos. Agora contra o Santos, que vem jogando um futebol de primeira, faz 3 a 0. Temos de manter essa pegada, principalmente em casa. 

O resultado sobre o Santos, além de acabar com um jejum de um mês (seis partidas), fecha uma rodada perfeita para a Ponte. Além de fazer a sua parte, a Macaca foi beneficiada por derrotas de Coritiba e Figueirense, concorrentes diretos na parte de baixo da tabela. Com isso, abriu quatro pontos de vantagem para o Z-4: 31 contra 27 do Coxa, o primeiro da degola.

O próximo duelo está marcado para quarta-feira, quando terá pela frente o Goiás, às 19h30, no Serra Dourada.  O adversário também luta contra o rebaixamento. 

Ponte Preta x Santos (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Borges deixou sua marca contra o Santos (Foto: 
Marcos Bezerra/Futura Press/Futura Press/
Estadão Conteúdo)


FONTE: