domingo, 26 de julho de 2015

Algoz do Brasil, Uruguai bate México e leva no futebol o único ouro no Pan

Vitória celeste é construída no início da partida, em bonita cobrança de falta de Brian Lozano; com a prata, mexicanos conquistam a sétima medalha pan-americana seguida



Por
Toronto, Canadá
 
Uruguai comemora gol no início do jogo contra o México (Foto: Felipe Dana/AP)
Uruguai comemora gol no início do jogo contra 
o México (Foto: Felipe Dana/AP)


É do futebol o único ouro do Uruguai nos Jogos Pan-Americanos. A medalha que faltava veio com o 1 a 0 sobre o México, na tarde deste domingo, no último dia de disputas em Toronto. A vitória foi construída cedo, aos 10 do primeiro tempo, em bonita cobrança de falta do atacante Brian Lozano. A bola passou por fora da barreira e chegou a quicar antes de cruzar a linha.

México x Uruguai Final Futebol Pan Toronto (Foto: Felipe Dana/AP)Uruguaio Gonzalez e mexicano Formiliano disputam bola no meio-campo (Foto: Felipe Dana/AP)


A celeste teve na caminhada dourada a goleada por 4 a 0 sobre Trinidad e Tobago na estreia, a derrota para o México pelo mesmo placar que devolveu nesta tarde, e o triunfo sobre o Paraguai por 1 a 0, no fechamento da primeira fase. O ponto alto da campanha foi a vitória sobre o Brasil na semifinal, ao passar mais de 70 minutos com um jogador a menos e conseguir a virada nos 10 minutos finais.

Esta prata foi a sétima medalha seguida do futebol mexicano em Pan-Americanos. Havia levado ouro em Winnipeg (1999) e Guadalajara (2011), prata em Havanna (1991) e Mar Del Plata (1995) e bronze em Santo Domingo (2003) e no Rio de Janeiro (2007).

O bronze ficou com a Seleção Brasileira, que superou o Panamá por 3 a 1, de virada, na prorrogação. Os panamenhos abriram o placar com Josiel Nuñez no último lance do primeiro tempo. Na etapa final, o Brasil chegou ao empate com Luciano, de pênalti, e virou no tempo extra, com um golaço de Lucas Piazon. Luciano voltou a marcar perto do fim e colocou ponto final na disputa pelo terceiro lugar.


O JOGO

Em um jogo com início solonento, era nas bolas paradas que as equipes chegavam aos principais lances de ataque. Aos 9, Espericueta cobrou falta perigosa para o México. A bola foi espalmada para frente e a zaga cortou de qualquer jeito. No lance seguinte, o Uruguai mostrou como é que se aproveita uma boa chance de bola parada na entrada da área: Brian Lozano bateu com efeito, por fora da barreira, e a bola beijou a linha antes de entrar: 1 a 0.

México x Uruguai Final Futebol Pan Toronto (Foto: Felipe Dana/AP)
Gol passa por fora da barreira e vence o goleiro 
mexicano Manuel Lajud (Foto: Felipe Dana/AP)


 Veja como foi o lance a lance de Uruguai 1 x 0 México
 Acompanhe em Tempo Real o último dia de competições em Toronto


Depois de abrir o placar, a estratégia uruguaia era manter a equipe bem postada, com uma defesa segura e apostas em contra-ataques. O México, que chegou a ter 66% de posse de bola, não conseguia transformar em jogadas de perigo o relativo domínio que tinha da partida. Após parada técnica por causa do forte calor, chegou a encontrar a trave — o que não altera placar.

O time uruguaio soube usar a vantagem pra jogar com tranquilidade no segundo tempo. Sabia o que precisava fazer para sair de campo com o resultado positivo, e fez. Não sofreu nenhum grande susto, e teve um pouco menos de trabalho quando Jordan Silva foi expulso, a quatro minutos do fim. O ferrolho uruguaio conseguiu neutralizar o setor de criação do México para fazer o hino celeste tocar pela primeira vez em Toronto.

Gol no in[icio e defesa forte dão ouro ao futebol uruguaio (Foto: Felipe Dana/AP)
Gol no início e defesa forte dão ouro ao futebol 
uruguaio (Foto: Felipe Dana/AP)


FONTE:

Com apenas um ouro, atletismo do Brasil esbarra em Pan ''mais forte''

Em algumas provas com números e marcas significativas, equipe brasileira deixa Toronto com 13 medalhas no total. Próxima parada será o Mundial da China



Por
Toronto, Canadá

 
O hino nacional do Brasil foi tocado apenas uma vez no estádio olímpico do Pan de Toronto. Com uma delegação recorde, os representantes do atletismo não conseguiram um desempenho marcante como um todo. Foram 13 medalhas no total, seis pratas, seis bronzes e um ouro solitário. Os números estão bem atrás de Guadalajara (23 no total e 10 ouros). Entretanto, em algumas das provas, é preciso ressaltar as grandes diferenças técnicas e de calendário entre as duas edições dos Jogos Pan-Americanos.

Há quatro anos, o Pan foi disputado em outubro, ou seja, no final da temporada. Atletas fortes dos Estados Unidos e de outros países com tradição nas pistas já estavam de férias. Este ano, em julho, é uma disputa que antecede o Mundial de Atletismo de Pequim em um mês. Além disso, o Pan no Canadá fez com que jovens promessas do atletismo universitário do vizinho Estados Unidos viessem atrás de boas marcas e pódios. Nomes de peso de outros países como Caterine Ibarguen, Pedro Pablo Pichardo, Yarisley Silva, Jennifer Suhr e Andre De Grasse mostraram isso.

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 Confira o quadro de medalhas do Pan

Juliana dos Santos Pan atletismo (Foto: Wagner Carmo/CBAt)
Juliana dos Santos, na prova dos 5.000m, foi 
única atleta do atletismo a conquistou o ouro 
no Pan (Foto: Wagner Carmo/CBAt)


– Esperávamos desde o início uma competição forte, mas acabou sendo mais forte ainda do que imaginávamos, com alguns resultados excelentes - analisou Nélio Moura, técnico chefe do time brasileiro.

O único ouro veio de forma surpreendente. Na prova dos 5.000m feminino, Juliana dos Santos, arrancou no final e foi a mais rápida a cruzar a linha de chegada. Surpresa até para ela. Esposa do maratonista Marílson dos Santos, ela fez em Toronto apenas a sua segunda corrida oficial na distância. Apesar da marca não ser muito forte em disputas olímpicas e mundiais, a atleta conseguiu um grande resultado.

Pan de Toronto salto com vara Fabiana Murer Brasil (Foto: Wagner Carmo / CBAt)Fabiana Murer ficou com a prata no salto com vara (Foto: Wagner Carmo / CBAt)


Outro bom destaque foi a prova que rendeu a prata para Fabiana Murer. A campeã mundial de 2011 conseguiu a boa marca de 4,80m - que poderia ter sido recorde do evento. Mas tinha ao seu lado a cubana Yarisley Silva em uma tarde inspirada, passando por 4,85m e ficando com o ouro. A marca dela foi a melhor do ano na temporada. A prova, que muito forte, ainda teve a atual campeã olímpica, Jennifer Suhr, dos Estados Unidos, ficando com o bronze. Outra prova forte foi a de Keila Costa, no salto triplo. Com a prata, ela ficou atrás apenas da atual campeã mundial, Caterine Ibarguen. Nos 100m, Rosângela Santos igualou a melhor marca de sua carreira (11s04) e ficou em quarto lugar.

Os 200m masculino, que consagraram o astro canadense Andre de Grasse, os três atletas que subiram no pódio correram abaixo dos 20s, com tempos entre os cinco melhores do ano na prova. No salto com vara masculino, por sua vez, Thiago Braz deixou Toronto decepcionado. Recordista sul-americano e dono de uma das melhores marcas do ano (5,92m), ele não acertou nenhum dos saltos no Pan.

– As marcas melhoraram no mundo todo. Diante desse panorama, temos os resultados que vimos aqui. Resultados bons, mas alguns alguns resultados de nível internacional também. Ao meu ver, algumas provas estão muito boas. Outras nem tanto - disse Antonio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Entre os revezamentos, o 4x100m masculino levou o destaque. 

Bruno Lins, Aldmemir Gomes, Vitor Hugo e Gustavo dos Santos haviam ficado com o bronze. Mas um erro que gerou uma desclassificação do Canadá fez o time verde-amarelo subir mais um degrau no pódio. O 4x100m, feminino, que também vivia grande expectativa, foi quarto colocado. O quarteto, entretanto, havia perdido Ana Cláudia Lemos, que se lesionou na semifinal dos 200m.

Andre De Grasse 100m rasos pan-americano 2015 (Foto: Ezra Shaw/Getty Images)
Canadense Andre De Grasse foi o grande 
destaque do atletismo no Pan (Foto: 
Ezra Shaw/Getty Images)


As outras pratas do Brasil vieram com Ronald Julião (lançamento de disco), Erica Sena (20km marcha atlética) e Adriana da Silva (maratona). Já Caio Bonfim (20km marcha atlética), Luiz Alberto de Araújo (decatlo), Julio Cesar de Oliveira (dardo), Flavia de Lima (800m), Vanessa Spinola (heptatlo) e Jucilene de Lima (dardo) levaram o bronze para o país.

A próxima parada de parte dos atletas brasileiros será em Pequim. Em agosto, será disputado na China o Mundial de Atletismo. Em busca de resultados melhores, a competição será a principal antes dos Jogos Olímpicos do ano que vem.


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Em jogo de viradas, Brasil perde para Argentina e encerra Pan com a prata

Com ginásio lotado, seleção perde chances e sucumbe diante de hermanos no último evento de Toronto/2015. Carrasco é filho de um velho conhecido do vôlei brasileiro



Por
Direto de Toronto, Canadá

 
Um dia depois da derrota para os Estados Unidos na final do vôlei feminino, o Brasil voltou a deixar a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos escapar. Desta vez, o revés foi diante da Argentina, por 3 a 2 (25/23, 18/25, 19/25, 25/23 e 15/8). Em um jogo de viradas, os hermanos começaram vencendo, mas o Brasil se recuperou, conseguiu dois sets seguidos e, quando parecia que o time verde-amarelo iria comemorar o pentacampeonato do Pan, os rivais voltaram para a partida e, no tie-break, liquidaram a fatura. Há 20 anos os argentinos não conseguiam a medalha de ouro no vôlei, a última vez tinha sido em casa, na cidade Mar del Plata, em 1995. O destaque da Argentina neste domingo foi Facundo Conte, filho de Hugo Conte, que derrotou o Brasil nas Olimpíadas de 1988 pela disputa do bronze.

Argentina ouro vôlei pan-americano 2015 (Foto: Kevin Hoffman/Reuters )
Argentina comemora o ouro após bater o 
Brasil (Foto: Kevin Hoffman/Reuters )


O Brasil esteve com a partida na mão. Depois de vencer o segundo e terceiro sets com tranquilidade, o time chegou a estar na frente no quarto set por seis pontos. Mas aí, o nome de Facundo Conte fez a diferença. Ele é filho de Hugo Conte, carrasco brasileiro nas Olimpíadas de 1988, quando os argentinos venceram a disputa do bronze por 3 a 2. Só na partida deste domingo, foram 23 pontos de Conte.

É importante lembrar que a seleção brasileira de vôlei jogou o Pan de Toronto com um time B, já que os 12 principais atletas estiveram na Liga Mundial, disputada há uma semana no Rio de Janeiro. Nem o técnico Bernardinho esteve em Toronto, e o elenco foi comandado pelo auxiliar Rubinho. Os medalhistas de prata quiseram mostrar serviço para buscar uma vaga nas Olimpíadas de 2016. No time, uma mescla de jogadores experientes como Tiago Brendle, Maurício Souza e Murilo Radke, com atletas de 20 anos, como Douglas. O técnico da seleção brasileira, Rubinho, saiu triste com a derrota, mas parecia conformado com o desempenho do time:

Rubinho final vôlei (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)Rubinho diz que, apesar da derrota, o saldo é positivo (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)


- O saldo é positivo, o que a equipe fez durante o campeonato mostrou isso, a equipe se comportou bem. A Argentina é uma boa candidata a estar nas Olimpíadas, é um bom time. Não conseguimos nos reencontrar no tie-break, a Argentina fez um grande tie-break - disse o treinador brasileiro.

Se o Brasil não levou o time principal, os maiores rivais na competição - Canadá e Argentina- trouxeram o que tinham de melhor. Segundo o treinador, o Brasil chegou para brigar pelo bronze, e os adversários eram favoritos:

- Esse time, o plano teórico desse campeonato era uma final entre Canadá e Argentina, com o Brasil brigando pelo terceiro lugar. Eles trouxeram o time que jogaram a Liga Mundial, eram equipes de alto nível. O nosso grande feito foi jogar bem, ficamos perto da vitória. Fizemos bem nosso papel - disse.

Entre os brasileiros, Renan foi o grande nome, principalmente no segundo e terceiro sets, encerrando a partida com 27 pontos. O jovem Douglas também se destacou. Depois de começar mal, acordou no jogo nas parciais seguintes. Mas no tie-break, o time sentiu o peso de ter perdido muitas chances de encerrar o jogo, e não conseguiu jogar.

O bronze foi conquistado pelo Canadá, que derrotou Porto Rico na manhã deste domingo por 3 a 1. Cuba, que venceu o Brasil na primeira fase, sequer ficou entre os quatro melhores times do torneio.


SAIBA MAIS
Feliz com a prata, Jaque diz ter recebido injeção para jogar a final

vôlei final brasil x argentina pan-americano 2015 (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)
Conte foi um carrasco do Brasil 
(Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)

Com a prata, o Brasil chegou a 15ª medalha na história do vôlei masculino nos Jogos Pan-Americanos. São quatro títulos: em São Paulo 1963, venceu os Estados Unidos. Em Caracas 1983, deixou Cuba com a prata. No Rio 2007, mais uma vez, desbancou os americanos e, em Gualadajara 2011, a vítima foi o time cubano. 

O JOGO

vôlei final brasil x argentina pan-americano 2015 (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)Brasil teve chance no quarto set, mas cedeu a virada (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)


Logo no início da partida, os argentinos mostraram que o jogo não teria nada a ver com o que aconteceu na primeira fase. O time azul abriu 7 a 2, se aproveitando dos erros de recepção do Brasil, e concluindo todos os contra-ataques de forma efetiva. Aos poucos, o Brasil entrou no jogo, com boa atuação de Renan, mas não conseguiu a virada. Pela Argentina, Facundo Conde conseguiu seus pontos, enquanto Maurício Borges e Douglas não estavam se encontrando. No fim, 25/23 para os argentinos.   

O Brasil voltou mais ligado no segundo set, e o início da parcial foi bem equilibrado, com as duas equipes trocando pontos. Na primeira parada técnica, o placar apontava 8 a 7 para os argentinos. As duas equipes seguiram trocando pontos, com ótimos saques de Otavio pelo Brasil, e ataques certeiros de Conte. Quando o placar apontou 15 a 15, o Brasil mostrou sua força e colocou quatro pontos de frente, 20 a 16. Os ataques de Douglas e Maurício, ineficazes no primeiro set, apareceram, assim como os bloqueios do time. No fim, 25 a 18.

O embalo verde-amarelo seguiu na terceira parcial. Renan continuava quase perfeito no ataque, e a recepção argentina passou a não conseguir colocar o passe na mão do levantador. Aos poucos, a seleção comandada por Rubinho abria no placar, até chegar a fazer 13 a 7. Ezequiel Palacios e Facundo Conte até tentavam diminuir a vantagem para a Argentina, mas o Brasil estava concentrado no jogo. Errando pouco e acertando quase todas as viradas de bola, a seleção fechou o terceiro set em 25/19.

O início do quarto set foi promissor, e parecia que a seleção brasileira iria liquidar a partida sem maiores problemas. Mas, após abrir cinco pontos, o time de Rubinho deixou a Argentina encostar para 14 a 13. Facundo Conte conseguia fazer todos os ataques, mas falhou em momentos decisivos no passe, o que impediu que os argentinos assumissem a ponta do placar. O placar seguiu igual até o fim, quando Martin Ramos acertou um saque certeiro e abriu 24/23 para os argentinos. Depois, bloqueio do time azul e set encerrado: 25/23.

O quinto set começou todo da Argentina, que abriu 4 a 1, e não dava nem chances de o Brasil tentar executar um contra-ataque. Tudo dava certo para os hermanos: a bola batia na fita e caia caprichosamente do lado brasileiro, os bloqueios dos centrais da seleção ficavam muito perto da linha. Com o Brasil irreconhecível em quadra, a vitória foi argentina por 15 a 8.

vôlei; brasil; jogos pan-americanos (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)
Brasil ficou com a medalha de prata 
(Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)


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Luxa lamenta erro em gol do Cruzeiro e ansiedade dos jovens no Morumbi

Treinador celeste identifica falha de marcação ofensiva na origem do gol de Alexandre Pato; comandante quer tirar responsabilidades dos "pratas da casa"



Por
São Paulo

 

O técnico Vanderlei Luxemburgo lamentou as chances perdidas e a ansiedade dos jogadores mais jovens do Cruzeiro na derrota para o São Paulo por 1 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo acima), no Morumbi, neste domingo. Na visão do treinador, o time celeste teve oportunidades de marcar, mas creditou como normal o revés para o Tricolor.
Perder para o São Paulo, no Morumbi, é normal
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Cruzeiro

Luxa salientou que o gol de Alexandre Pato, no final do primeiro tempo, foi oriundo de um erro do time cruzeirense no ataque.

- O gol do São Paulo foi em um erro nosso de saída de bola que tomamos o contragolpe. E depois teve a ansiedade dos mais jovens. Poderíamos ter saído com a vantagem. No segundo tempo tivemos chances com o Damião, poderíamos ter feito. Mas perder para o São Paulo, no Morumbi, é normal e o campeonato segue.

O treinador do Cruzeiro comentou sobre a ansiedade dos jogadores mais jovens. Em campo, estiveram Marcos Vinícius, Vinícius Araújo, Mayke e Gabriel Xavier.

- Ficou isso, a ansiedade dos mais novos em querer resolver sozinho. Quando o jovem está começando, ele quer fazer tudo ao mesmo tempo. Os meninos ficam ansiosos em querer resolver do jeito deles. É natural essa situação. Não pode colocar esses garotos como responsáveis pela postura do Cruzeiro na competição. São coadjuvantes. Precisa do processo de ganhar maturidade. Mas estamos colocando eles para ver se passa essa coisa mais rápida.


Vanderlei Luxemburgo técnico Cruzeiro (Foto: Marcos Ribolli/ GloboEsporte.com)
Vanderlei Luxemburgo lamenta derrota e acredita 
que Cruzeiro foi ansioso no Morumbi (Foto: 
Marcos Ribolli/ GloboEsporte.com)


Na 13ª colocação no Brasileiro, o Cruzeiro de Luxemburgo atravessa um processo de reconstrução, conforme destacou o treinador. O comandante disse que as pessoas são imediatistas ao analisar.

- Ninguém quer saber se é um projeto para frente. Essa cultura é nossa. O Cruzeiro está em um processo de reconstrução, mas ninguém quer saber. As pessoas estão muito impacientes. Existe um momento de transição, de renovação.

Por fim, o treinador vislumbrou uma melhora na pontuação do time, já que as metas traçadas não foram alcançadas.

- Tínhamos uma meta. A cada quatro jogos uma média de oito pontos. Não está sendo possível. 

Agora temos que sair daquela parte do meio da tabela para a parte de cima e evitar esse desconforto.


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Milton Cruz elogia elenco tricolor e avisa: "O São Paulo precisa de todos"

Com a suspensão de Juan Carlos Osorio, auxiliar técnico comandou a equipe que venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e alcançou a reabilitação no Campeonato Brasileiro



Por
São Paulo



Neste domingo, o São Paulo entrou em campo para enfrentar o Cruzeiro desfalcado de peças importantes do elenco. Bruno e Wesley se recuperam de lesões, enquanto Paulo Henrique Ganso e Luis Fabiano estavam suspensos. Sem poder ficar no banco, o técnico Juan Carlos Osorio apostou em novidades, como as entradas de João Schmidt e Boschilia no meio-campo.

O Ganso é importante, mas hoje jogou o Boschilia. Luis Fabiano também é importante. O São Paulo precisa de todos
Milton Cruz

O time, apesar de não ter feito um grande jogo, venceu por 1 a 0. E o auxiliar Milton Cruz, que comandou o time, diz que resultado mostra que todos os atletas do elenco são importantes.

– O Ganso é importante, mas hoje jogou o Boschilia. Luis Fabiano também é importante. O São Paulo precisa de todos. O Osorio está preparando o time, está procurando encaixar as peças, vendo variações que pode usar. Hoje procuramos fazer uma marcação especial em cima do Marinho, com a entrada do João Schmidt. O time venceu e poderia até ter marcado mais gols – afirmou o auxiliar tricolor.

Durante a rápida entrevista coletiva que deu após a partida realizada no estádio do Morumbi, Milton Cruz já projetou a partida de quarta-feira, contra o Atlético-MG, marcada para o Mineirão.

– O Campeonato Brasileiro é sempre um desafio. Vamos enfrentar o líder, Atlético está jogando bem, é um time rápido e que joga sempre buscando o ataque. Mas o São Paulo já mostrou que pode chegar lá e vencer.  Osorio está empolgado com a partida, tenho certeza que vai estudar o adversário para preparar a equipe – ressaltou.

São Paulo x Cruzeiro Milton Cruz (Foto: Marcos Ribolli)
Milton Cruz comandou o Tricolor neste domingo 
e conseguiu boa vitória em casa 
(Foto: Marcos Ribolli)


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São Paulo vence com gol de Pato, sobe para quinto e complica o Cruzeiro

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 15ª RODADA


Atacante marca o único gol da vitória, que leva o time paulista perto do G-4 e faz a equipe mineira chegar à terceira rodada seguida sem vitória



Por
São Paulo



O confronto era entre São Paulo e Cruzeiro. Mas poderia ter sido entre Pato e Fábio, já que a partida, em si, deixou a desejar no Morumbi. O atacante do Tricolor acabou levando a melhor e furou a muralha celeste, dando a vitória aos donos da casa e afundando a Raposa, que não consegue ficar longe da zona de rebaixamento. Com o triunfo, o São Paulo chegou aos 27 pontos, na quinta posição. Já o Cruzeiro permanece com 17 pontos e cai para a 13ª colocação.

O São Paulo segue na “sequência mineira” no Brasileiro. Na próxima quarta-feira, o Tricolor encara o Atlético-MG, às 22h (de Brasília), no Mineirão. Já o Cruzeiro vai ao Recife, onde enfrenta o Sport, domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Pernambuco.


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São Paulo x Cruzeiro Pato (Foto: Marcos Ribolli)Alexandre Pato comemora gol diante do Cruzeiro, no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)


As duas equipes nem de longe lembraram o futebol que protagonizaram nos duelos pelas oitavas de final da Taça Libertadores, nesta temporada, quando demonstraram lances de emoções, tanto no jogo no Morumbi quanto no Mineirão.  No confronto pelo Brasileiro, os erros de passes e a falta de sequência nas jogadas de ataque chegavam a irritar os torcedores. Apenas Fábio e Pato mantinham a regularidade da Taça Libertadores.

O goleiro impediu o atacante são paulino de abrir o placar, ao 41 minutos, em chute na grande área. Fábio mandou para escanteio, no mais puro reflexo. Mas, três minutos depois, Pato não perdoou e, de cabeça/ombro, escorou cruzamento de Carlinhos e o arqueiro cruzeirense, imóvel, só olhou a bola entrar. 

No segundo tempo, o jogo melhorou um pouco nos primeiros minutos. Com a desvantagem no placar, o Cruzeiro foi para cima, mas com pouca eficiência. E o São Paulo achava espaços, mas pouco agrediu o gol de Fábio, chegando com um grande perigo em uma cabeçada de Centurión, mas que, novamente, o goleiro cruzeirense conseguiu impedir. Final de jogo, e São Paulo na briga por vaga na Libertadores, e o atual campeão brasileiro, mais uma vez, juntando os cacos de um derrota.


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Joinville demite Adilson Batista após 10 jogos e 26,6% de aproveitamento

Treinador não resistiu no cargo depois da sexta derrota desde quando assumiu o posto, quando o Tricolor do Norte já ocupava a lanterna do Campeonato Brasileiro



Por
Joinville, SC

 
Adilson Batista Joinville contra o Coxa (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)Adilson Batista deixa o Joinville depois de 10 jogos (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)


A Era Adilson Batista no Joinville terminou no início da noite deste domingo. O treinador foi demitido depois da décima derrota da equipe no Campeonato Brasileiro. Ele assumiu o cargo há cerca de um mês e meio e não conseguiu tirar o time da zona de rebaixamento e da lanterna da competição. O último jogo dele na área técnica foi neste domingo, no revés por 2 a 0 para o Santos na Vila Belmiro – o sexto insucesso dele à frente do JEC.

O paranaense de 47 anos foi apresentado no dia 5 do último mês como o substituto de Hemerson Maria, também demitido em virtude dos resultados ruins. Adilson respondeu pela equipe em 10 partidas no Brasileirão. No período o Joinville venceu as duas partidas que tem no Campeonato Brasileiro e empatou dois jogos. Foram seis derrotas dele como comandante do JEC e ele teve o trabalho finalizado com 26,6% de aproveitamento dos pontos disputados.

Com ele no comando a equipe demonstrou mais ofensividade, porém, mesmo assim foi insuficiente para sair da lanterna, posição que ocupa ainda antes de Adilson Batista ter sido apresentado como treinador. Com ele, o JEC anotou seis gols, mas sofreu 11. Além do treinador, foram desligados o auxiliar Fábio Moraston e o analista Cyro Garcia.

Uma reunião entre dirigentes e membros do departamento de futebol estava prevista para esta segunda-feira e trataria a situação do treinador. Porém, o encontro pode ser o começo das tratativas para apontar o sucessor de Adilson Batista. Quando o apresentou, o presidente Nereu Martinelli afirmou que não tiraria o treinador do comando do JEC até o final do ano, que poderia renunciar se tivesse que demiti-lo. No entanto foi de Martinelli a última palavra para que ele deixasse o Joinville.




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Dorival evita euforia e pede equilíbrio ao Santos no Campeonato Brasileiro

Técnico diz que comemoração da vitória por 2 a 0 sobre o Joinville termina neste domingo. Peixe chega a 16 pontos e deixa zona de rebaixamento do Brasileirão



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Santos, SP



Com a vitória por 2 a 0 sobre o Joinville, neste domingo, na Vila Belmiro, o Santos chegou a 16 pontos e escapou da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, o técnico Dorival Júnior acredita que o Peixe ainda precisa melhorar para ficar mais tranquilo na competição.   

Feliz com o resultado positivo, o treinador alvinegro diz que as comemorações terminam já neste domingo, para que a semana de trabalho antes do jogo contra o Flamengo seja produtiva.

– Os resultados ajudam, mas não são tudo. Vou acreditar sempre que o trabalho se volta para a semana seguinte, para o próximo adversário. O que foi alcançado é legal, muito bom, mas vamos comemorar até hoje. Na terça-feira (nesta segunda, o elenco folga) vamos começar uma nova semana em busca do resultado contra o Flamengo. Estamos a três pontos da zona de rebaixamento. Será que isso é tranquilidade? Não, não é – disse o comandante, em entrevista coletiva.

Autor dos dois do Santos na vitória diante do Joinville, Gabriel foi elogiado novamente por Dorival Júnior, assim como nas últimas partidas.

– O que eu vejo é o coletivo. O Gabriel está trabalhando muito, tendo uma noção tática. Eu tenho certeza que os treinadores anteriores também pegaram no pé dele. Quando ele está mais atento na partida, é natural que quando estiver no ataque ele se apresente, seja efetivo. Ele está tão ligado no que está acontecendo que sai na frente. E é natural que um atacante que saia na frente deva chegar em situação melhor do que os zagueiros – completou.

Depois da vitória contra os catarinenses, o Peixe terá a semana toda para se preparar para o duelo com o Flamengo, que será disputado no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

* Colaborou sob supervisão de Rodrigo Martins

Santos x Joinville Dorival Júnior (Foto: Guilherme Kastner/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Dorival Júnior elogiou time, mas não quer 
empolgação (Foto: Guilherme Kastner
/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)


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Gabriel faz dois gols e sai machucado, mas tira o Santos da zona da degola

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 15ª RODADA


Atacante marca mais duas vezes na Vila Belmiro, depois de dois tentos contra o Sport na última quarta, e faz o Peixe respirar no Brasileirão. Joinville continua em último



Por
Santos, SP


Santos x Joinville Gabriel (Foto: Fred Casagrande/Frame/Estadão Conteúdo)
Gabriel comemora o primeiro de seus dois gols 
marcados na Vila (Foto: Fred Casagrande
/Frame/Estadão Conteúdo)


O Santos começou bem a disputa de seu "campeonato à parte", como definiu o técnico Dorival Júnior na semana passada. Na manhã deste domingo, na Vila Belmiro, o Peixe fez 2 a 0 no Joinville, o primeiro dos quatro adversários diretos que enfrenta na luta contra o rebaixamento no Brasileirão - na sequência, pega Flamengo, Coritiba e Vasco.

Com essa vitória, diante de 12.974 pagantes (renda de R$ 335.725,00), uma parte do objetivo já foi alcançada: o time paulista saiu do Z-4 e, com 16 pontos, não volta para lá até o fim da 15ª rodada. Já o adversário catarinense continua na lanterna, com apenas nove pontos.

Os dois gols foram anotados por Gabriel, que já tinha feito outros dois na última quarta-feira, quando o Santos, também em casa, eliminou o Sport da Copa do Brasil. Depois, o artilheiro sentiu a coxa direita e teve que ser substituído. 

No próximo domingo, pela 16ª rodada, o Santos enfrenta o Flamengo no Maracanã, às 16h. Nos mesmos dia e horário, o Joinville faz clássico estadual em sua arena contra o Avaí.


O jogo

Mesmo com o desfalque de última hora de Lucas Lima, que acordou com febre e dor de garganta, o primeiro tempo foi tranquilo para o Santos desde o início. Logo aos 3 minutos, Gabriel abriu o placar ao completar de carrinho um cruzamento de Zeca. Aos 18, o camisa 10 marcou o segundo gol após lançamento de Marquinhos Gabriel. Se não fossem três defesas de Agenor, goleiro do Joinville, a diferença no placar poderia ter sido maior.

Tanto que, com 34 minutos da etapa inicial, Adilson Batista mudou o JEC para tentar tirá-lo da pressão em seu campo: saiu volante Naldo, entrou o meia Marcelo Costa. Sua tática foi ajudada pela contusão de Gabriel, que sentiu a coxa direita nesse mesmo momento, tentou continuar no jogo, mas foi substituído por Marquinhos aos 41.

Sem seu artilheiro da partida e com a vantagem tranquila no placar, o Peixe diminuiu o ritmo no segundo tempo. Mesmo assim, foi pouco ameaçado pela adversário.


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Flu fala em arbitragem "incapacitada" e "vergonhosa" em Santa Catarina

Técnico Enderson Moreira e diretor de futebol Fernando Simone fazem duras críticas aos árbitros após derrota por 2 a 1 para a Chapecoense



Por
Chapecó, SC



A delegação do Fluminense estava extremamente irritada após a derrota por 2 a 1 para a Chapecoense, em jogo realizado na manhã deste domingo, na Arena Condá, em Chapecó. O gol anulado de Marcos Junior e o pênalti marcado a favor dos anfitriões no fim tiraram o técnico Enderson Moreira e o diretor de futebol Fernando Simone do sério. (Acima os melhores momentos do jogo)

Durante a entrevista coletiva, o treinador mostrou-se mais exaltado, o que não é o seu habitual, ao fazer duras críticas à arbitragem. O comandante frisou que o árbitro Raphael Claus e o bandeira Daniel Paulo Ziolli estavam indecisos na partida e se disse entristecido e envergonhado depois do resultado desta 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. (No vídeo abaixo todas as polêmicas da arbitragem)



- Eu fico decepcionado. Entristecido e envergonhado. Se dá muito poder para a arbitragem. Temos que ter respeito, mas não vemos nenhum tipo de cobrança. Gostaria de saber quando os árbitros fossem suspensos, cometessem algum tipo de conduta errada. Não entro na questão técnica, mas parecia que tínhamos um desafio contra alguém que estava fora do jogo assistindo à partida em um telão para tomar as decisões da arbitragem, como acontece no vôlei, no tênis. Ele fala para os jogadores que se o Fred tocou na bola, aí está impedido. Se não tocou, não participou, e o gol foi válido. Depois dizem que a bola pegou na mão do Marcos Junior. Nós que estamos distantes do lance conseguimos ter uma decisão mais acertada que a deles. O que eu critico muito é essa indefinição - criticou Enderson.

O treinador não acredita em má intenção da arbitragem, mas disse que a atuação dos juízes foi infeliz na partida. Por fim, explicou o que os jogadores contaram para ele sobre o lance do gol anulado.

- Não posso falar nunca de má intenção. Acho que foi infeliz a forma com que eles estão trabalhando. Excesso de zelo por algumas coisas, falta de comprometimento com outras coisas. Acho que acima de tudo se espera da arbitragem segurança. Hoje está uma terceirização de decisões. O que os atletas passaram para mim foi o seguinte: o bandeira falou que se o Fred participou da jogada, estava impedido. Acho que o grande problema é a marcação e depois a indefinição. Parece que é uma situação do vôlei. Se é para ser assim no futebol, que fique determinado para todos os jogos, não só para alguns.

Enderson Moreira Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense)
Enderson Moreira saiu do sério na Arena 
Condá (Foto: Nelson Perez / Fluminense)


O diretor de futebol Fernando Simone compartilhou da opinião de Enderson. O diretor disse que se sente revoltado, assim como os torcedores, e que o Fluminense tomará as medidas cabíveis. Estas, para ele, porém, são ineficazes.

- Mais uma vergonha. Assim como aconteceu lá contra o Palmeiras, hoje tivemos mais uma arbitragem desastrosa contra o Fluminense. Demonstra total incapacidade desse árbitro de apitar uma partida da Série A. Ele não sabia o que marcou. Alguém de fora interferiu no resultado. Não existe a possibilidade ainda no futebol de isso acontecer. Estou revoltado assim como os torcedores. Recebi várias mensagens. Vamos fazer o que está nas nossas mãos, fazer ofício à CBF, pedir que esse árbitro não apite mais jogos do Fluminense. Mas são coisas que infelizmente são inócuas, não têm muita aplicabilidade.


Ao fim da partida, Simone deu os parabéns ao árbitro, em tom de ironia. Contra o Palmeiras, em que o Fluminense teve dois jogadores expulsos e vários cartões amarelos, contra nenhum para o time paulista, o diretor foi expulso.

- Eu fui muito respeitoso, não falei nenhum palavrão para ele. Não o xinguei. É difícil você ficar impassível perante ao que aconteceu aqui. Eu bati palma para ele. Falei: 'excelente resultado que o senhor conseguiu'. Só isso - explicou Simone.

Na próxima rodada, o Fluminense enfrenta o Grêmio, sábado que vem, no Maracanã. Com o resultado diante da Chapecoense, o Tricolor saiu do G-4 e permaneceu com 27 pontos.


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Auxiliar Celso valoriza resultado da Chape "na base da superação e raça"

Profissional substitui Vinícius Eutrópio, suspenso, e admite que Verdão do Oeste poderia ter jogado melhor, mas ressalta os três pontos obtidos diante do Fluminense



Por
Chapecó, SC




Foi com um gol as 44 minutos, o segundo de Bruno Rangel, que a Chapecoense voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Diante do Fluminense, que briga por espaço no G-4, o Verdão do Oeste esteve longe de um grande desempenho, mas com dedicação conseguiu o placar de 2 a 1, na Arena Condá. Para o auxiliar Celso Rodrigues, que foi um dos substitutos do técnico Vinícius Eutrópio, suspenso, a "raça" em campo fez o time alviverde merecer o triunfo, pela 15ª rodada da disputa nacional.

- Não tivemos uma grande atuação, como em outros jogos. Mas fizemos outros bons jogos e não conquistamos o resultado. O Fluminense foi uma equipe que exigiu muito de nós. A gente deixou um pouco a desejar. Mas o melhor é vencer. Tem que enaltecer o grupo. Todo mundo com o mesmo pensamento. A gente venceu na base da superação e raça - analisou o profissional, em entrevista coletiva.

Para Celso, o resultado positivo neste domingo dá à Chape tranquilidade para a próxima partida. Segundo ele, depois das duas derrotas era necessário vencer o Flu.
- Vamos ressaltar o resultado em si. Somamos três pontos, onde vínhamos de duas derrotas. Era necessário somar pontos. Enfrentamos uma grande equipe. E o mais importante. que eram os três pontos, a gente conquistou - completou.

Celso Rodrigues Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)Celso ficou no comando da Chape no lugar do suspenso Eutrópio (Foto: Laion Espíndula)


Confira a íntegra da entrevista coletiva do auxiliar

Jogo atípico
- Foi totalmente diferente dos outros jogos que tivemos em casa. Foi uma arbitragem bem complicada. E isso tira o foco da nossa equipe. A gente conversou bastante a respeito disso. Os jogadores deixaram isso de lado e foram em busca do resultado positivo.

Rumo ao G-4
- O resultado tinha que vir de qualquer maneira. A gente tem que ser bem realista, e o pensamento nosso hoje é a permanência. Hoje a gente enfrentou uma grande equipe. A gente sabia que ia ter dificuldade. O grupo é forte e unido.

Vitória dá tranquilidade
- Foi uma vitória importante. Somamos três pontos. Era necessário conquistar esses três pontos. Ter um pouco mais de tranquilidade. Começa a perder ia  perturbar o trabalho. Agora temos uma semana para recuperar os atletas, que tiveram um desgaste muito grande.

Meta do turno atingida
- A gente terminou o primeiro turno de 2014 com pontuação menor que essa. A Chape estava com 20 pontos no turno do ano passado. Agora chegamos a 22 pontos. E tem mais jogos ainda. Desses, dois são em casa. É somar o maior número de pontos. No returno a situação vai ficar complicada. As equipes vão se reforçando, e o campeonato vai afunilando depois. Então tem que fazer esses pontos agora, para não sentir falta lá na frente.


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Em dia de arbitragem confusa, Chapecoense vence o Fluminense

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 15ª RODADA


Times mostram disposição em jogo aberto neste domingo na Arena Condá. Bruno Rangel marca duas vezes, uma de pênalti, e garante vitória por 2 a 1



Por
Chapecó, SC

 
Em um jogo marcado por uma arbitragem confusa de Raphael Claus, com um gol anulado e um pênalti marcado nos minutos finais, a Chapecoense mostrou, mais uma vez, a sua força na Arena Condá. Neste domingo, o time conseguiu uma vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, mesmo sendo dominado na maior parte do segundo tempo, com dois gols do atacante Bruno Rangel. Edson fez para o clube carioca.

Com o resultado, a Chapecoense chegou a 22 pontos, consolidando-se na nona colocação. O Fluminense saiu do grupo dos quatro primeiros colocados com a derrota. Agora, o clube carioca, com 27 pontos, ocupa a quinta posição e ainda pode ser ultrapassado por Palmeiras e São Paulo.

Em jogo aberto, com boas chances dos dois lados, a Chapecoense aproveitou a primeira com Bruno Rangel. O Fluminense, que teve Osvaldo como titular pela primeira vez, empatou no lance seguinte com um belo chute de fora da área de Edson e poderia ter ampliado com Marcos Júnior, mas o árbitro Raphael Claus anulou alegando toque de mão do atacante em um lance que causou revolta nos jogadores do clube carioca. 

No segundo tempo, Fred saiu com menos de 15 minutos, com um problema muscular, para a entrada de Magno Alves. A intensidade se manteve em campo, mas o clube carioca passou a dominar as ações com boas jogadas de Marcos Júnior e Osvaldo. Na reta final,o zagueiro Antônio Carlos fez pênalti em Bruno Rangel. O árbitro demorou a assinalar e o assistente Daniel Paulo Ziolli não correu para a linha de fundo. Confirmada a marcação, o atacante da Chapecoense bateu firme e garantiu a vitória.


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"Fomos corajosos", diz Argel na derrota do Figueirense para o Galo

Técnico ressalta atuação do Figueira neste sábado, lamenta gols perdidos e evita comentar a penalidade máxima que originou o gol da vitória do time mineiro



Por
Florianópolis



Argel teve dois sentimentos na noite deste sábado na derrota para o Atlético-MG, o líder do Brasileirão. O primeiro foi a tristeza por não ter vencido mais uma partida no Brasileiro e ver a zona de rebaixamento ficar mais próxima. O segundo passa pela confiança por conta da atuação apresentada pelo Figueirense no estádio Independência. 

O treinador evitou comentar a penalidade marcada para o Galo, que originou o gol do time mineiro, e tratou de ressaltar a exibição, principalmente a coragem dos jogadores em campo. Além disso, comentou os gols perdidos nas oportunidades criadas. 

- O sentimento é que podíamos ganhar o jogo. Não jogamos para empatar, jogamos contra ao líder e não vi essa diferença toda. Voltamos a jogar bem, independente do resultado. Contra o Coritiba não jogamos bem e empatamos. Hoje estamos quatro jogos com três derrotas e um empate, sem vencer. É o brasileiro. É difícil, mas sensação é de que poderíamos ter saído daqui com uma vitória. Fomos corajosos, mas o “se” não entra em campo – disse Argel.

O Figueirense com a derrota pode entrar na zona de rebaixamento ao término da 15ª rodada do Brasileirão. Para isso, Santos e Goiás terão de vencer os seus jogos neste domingo.


A coletiva de Argel Fucks

A partida
- Foi um jogo muito bem jogado pelas duas equipes, o futebol não é que representa a nossa equipe na tabela. Jogamos contra o líder e sofremos de pênalti. Não sei se é pênalti, se não é. O juiz marcou. Tivemos cinco chances claras para fazer o gol e contra-ataque para matar a partida. Quando você joga contra equipes de ponta do futebol, você tem que matar na chance. A gente teve cinco, Dudu, Rafa Bastos, Marquinhos e não temos que lamentar muita coisa aqui não. A equipe em momento algum foi covarde e voltamos a jogar um bom futebol. Contra o Coritiba eu estava muito preocupado, pois não jogamos bem. Hoje tivemos bem individualmente e coletivamente. Agora, quando você joga um jogo desse calibre, você tem uma oportunidade, você tem que matar o adversário. O resultado é ruim, mas a exibição eu só tenho que agradecer.

Semana “cheia” de trabalho
- A gente vem em uma sequencia forte. Isso não é desculpa, o time está há quatro jogos que não vence, mas quando se tem uma semana de trabalho, é diferente. E essa semana não foi tão boa, pois choveu muito em Florianópolis. Quinta gente treinou debaixo de água. Então a gente teve mesmo assim intensidade. A torcida apoia a equipe do Atlético, é uma equipe que joga para a frente e está muito bem trabalhada. A gente conseguiu fazer tudo isso, ter dinâmica, controlar o jogo e poder acuar o adversário. O torcedor do Atlético ficou nervoso, a gente teve dois contra-ataques fulminantes. O que me deixa um pouco mais tranquilo, é que a gente teve uma boa exibição. Eu fico triste cm o resultado, mas hoje eu fico feliz com a exibição. O jogo hoje foi duro e a gente está em 15º na tabela e isso não condiz com a nossa posição.

Análise do Levir sobre o jogo
- O Levir e o Maluf trabalhei com os dois. O Levir comentou isso, que foi “goleada” o 1 a 0 deles hoje. A gente endureceu o jogo contra uma equipe de alto calibre, vamos trabalhar essa semana, isso é importante, dá ânimos. Isso a gente já passou no ano passado, de ficar quatro derrotas seguidas e depois nos reabilitar. O nosso objetivo é esse, a permanência na Série A.

“Se” tivesse saído os gols...
- O se não joga, é a grande verdade. A gente sabe da dificuldade de jogar aqui. Criamos, fomos corajosos. A gente cobrou muito internamente os jogadores, pois a gente sabe que tem que melhorar Sempre. Quando se joga um jogo desse, é a melhor coisa. Tem que ter coragem e confiança. Fomos assim contra o Botafogo e o Flamengo. Hoje faltou o “se”, o jogo foi muito duro, mas poderia ser melhor. Voltamos ser o Figueira que a gente quer.




FONTE:

Levir comemora "goleada" e cobra recorde de público contra São Paulo

Treinador do Atlético-MG elogia postura do Figueirense e acredita que jogadores têm que celebrar triunfo que mantém equipe na ponta do Campeonato Brasileiro



Por
Belo Horizonte



Levir Culpi mudou o sentido da palavra goleada. Pelo menos depois da vitória suada sobre o Figueirense por 1 a 0(veja os melhores momentos no vídeo acima), gol de pênalti de Lucas Pratto, no Independência, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do placar magro, o treinador disse que os jogadores têm muito o que comemorar, já que o triunfo foi importante para manter o Galo na ponta da competição nacional, a três pontos do vice-líder Corinthians. 

Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)Levir Culpi aplaude atuação do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)


O treinador acredita que a boa atuação do adversário, com segurança na marcação e contra-ataques perigosos, valorizou a vitória do Galo. Levir brincou que o Atlético-MG teve chances para fazer mais gols, mas acabou esbarrando na trave, por "incompetência".  
  
- Eu estava brincando com os jogadores no vestiário, que foi uma goleada. A gente precisa valorizar a vitória da maneira que foi, o jogo foi duríssimo. O Figueirense estava bem colocado, fisicamente ótimo, ainda criando oportunidades no contra-ataque. Criamos muitas situações, tivemos duas bolas na trave muito bem colocadas. Quer dizer, não foram bem colocadas, porque se fossem, teriam sido gol. Precisamos comemorar essa vitória.  

O próximo desafio do Galo é na quarta-feira, contra o São Paulo, no Mineirão, às 22h (de Brasília), e o treinador do Galo já convocou a torcida para lotar e bater o recorde de público do estádio, nesta temporada.

- Na quarta-feira vamos fazer recorde de público no Mineirão e ir para cima do São Paulo.
Além de ter o maior público do Mineirão no ano, 55.987 torcedores, na partida contra o Joinville, pelo Brasileiro, o Galo tem o segundo melhor média da competição nacional, perdendo apenas para o jogo entre São Paulo e Coritiba, no Morumbi.


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Pés no chão 
Em 15 jogos no Brasileiro, o Galo tem dez vitórias. Apesar da campanha incontestável, o treinador 

Levir Culpi evita falar em favoritismo e pede que jogadores e comissão técnica tenha cautela ao se empolgar com a situação da equipe. 

- É importante sim (manter os pés no chão), e eu me incluo nisso. A gente se descuida rapidamente. Pensamos que está tudo muito bom. Mas é tudo passageiro, a mudança acontece em um, ou dois jogos. Agora que já estou mais experiente, passando dos 60 anos, eu vejo isso. A gente muda de direção muito rápido, temos este problema. Ganhamos três jogos e somos os melhores do mundo, temos que colocar todo mundo na Seleção, existe uma lógica quando você elogia. O time está bem, está em primeiro lugar, mas para manter o time na ponta tem que ter atitude. Todo mundo quer derrubar. 


FONTE:
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