sábado, 25 de julho de 2015

Com grande atuação coletiva, Brasil supera o Canadá e é ouro no basquete

Seleção suporta a pressão da torcida canadense e vence com autoridade: 86 a 71.



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Direto de Toronto, Canadá

 
Do início ao fim, a seleção brasileira dominou o Canadá. Jogou com autoridade, sem sentir a pressão de enfrentar os anfitriões e uma torcida barulhenta no ginásio de Ryerson, em Toronto. A vitória por 86 a 71, neste sábado, coroou uma campanha praticamente impecável nestes Jogos Pan-Americanos. O Brasil venceu os cinco jogos. Teve em Vitor Benite o cestinha da competição com 18,2 pontos de média. A medalha de ouro - a quarta nas últimas cinco edições do Pan - significa também a primeira conquista do técnico Rubén Magnano no comando da seleção.

Anthony Bennett foi o cestinha da partida com 18 pontos. Pelo Brasil, Augusto Lima, Larry Taylor e Rafael Hettsheimeir fizeram 13 pontos cada. Mais cedo, os Estados Unidos venceram a República Dominicana por 87 a 82 e ficaram com o bronze. Confira o quadro de medalhas do Pan de Toronto.

- É um passo importante para o basquete brasileiro. Hoje a seleção ganhou um título. Mas pelo o que mostrou na última olimpíada e no mundial já vinha deixando uma imagem importante para o basquete. De um jogo sólido, coletivo. Estou muito feliz com o que a seleção vem fazendo. Saímos do Brasil com o sonho de ganhar uma medalha - disse o técnico Rubén Magnano. 

Basquete; Brasil; Jogos Pan-Americanos (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)
Jogadores brasileiros vibram após a decisão: 
primeiro título da Era Magnano (Foto: 
Gaspar Nobrega/inovafoto)


No último Pan, em Guadalajara, o Brasil havia ficado em quinto lugar. Mesmo com uma seleção sem grandes estrelas, Ruben Magnano conseguiu reunir um grupo competitivo, que entendeu a filosofia do treinador de muita marcação e um jogo coletivo. Passeou pelos adversários e só teve dificuldade na semifinal contra a República Dominicana. O título foi o primeiro também do basquete brasileiro após a criação do NBB. Dez jogadores disputam o torneio. E três passaram também pela Liga de Desenvolvimento, criada para ajudar na revelação de jovens talentos.

- Esta conquista representa muito para a gente. Não apenas pelo ouro, mas pela maneira que jogamos, a imagem que deixamos para todos. Ninguém se importou com o ego e jogou em conjunto. Esta conquista significa muito - disse Vitor Benite, que atua pelo Flamengo.

O Brasil disputou os Jogos Pan-Americanos com uma espécie de time B. As estrelas do país que jogam na NBA como Anderson Varejão, Tiago Splitter, Nenê e Leandrinho não viajaram para o Canadá. Outros nomes importantes também se ausentaram como Marquinhos, Marcelinho Huertas e Alex. Além disso, jovens talentos como Bruno Caboclo, Lucas Bebê e Raulzinho não foram convocados já que estão disputando a Summer League em busca de mais espaço na NBA. O Canadá disputou o Pan sem sua maior estrela, Andrew Wiggins, primeira escolha do draft de 2014 e eleito o calouro do ano da última temporada da NBA com o Minnesota Timberwolves. E também tinha outros desfalques como Tristan Thompson (Cavaliers), Oljnik (Celtics) e Corey Joseph (ex-Spurs). 

O próximo compromisso da seleção brasileira agora será a Copa América, que vai classificar para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A competição será disputada na Cidade México, a partir de 31 de agosto. Caso a Federação Internacional de Basquete (Fiba) não confirme a vaga direta para o Brasil na reunião do dia 7 de agosto, em Tóquio (JAP), a seleção vai precisar ficar em primeiro ou segundo do torneio para se classificar. 


O JOGO

Brasil x Canadá basquete final pan-americano 2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)
Rafael Hettsheimer foi um dos cestinhas brasileiros, 
com 13 pontos (Foto: William Lucas/inovafoto)


A partida começou muito equilibrada. O Canadá apostava no jogo dentro do garrafão explorando Anthony Bennett, draft número 1 da NBA em 2013 pelo Cleveland Cavaliers. Nos primeiros minutos, ele marcou seis pontos. O time de Magnano seguia apostando das bolas de três pontos. Quando Rafael Hettsheimeir fez a terceira, o Brasil conseguiu abrir: 16 a 11. Bennett fez a segunda fora e precisou ir para o banco. O grandalhão Sim Bhullar, de 2,26m de altura, entrou. Mas todo desengonçado, o jogador do Sacramento Kings não incomodou. Foi quando a seleção deslanchou no placar. Com uma marcação forte em Andrew Nicholson, ala-pivô do Orlando Magic, o Canadá estacionou no placar. E o Brasil fazia uma cesta atrás da outra. No fim do primeiro quarto, a vantagem era enorme: 26 a 13.

Veio o segundo quarto e o Brasil seguia dominante em quadra. Enquanto o Canadá tinha um ataque previsível, a seleção conseguia variar com sucesso as opções ofensiva. Dez jogadores brasileiros pontuaram ao longo do primeiro tempo. Era difícil prever de onde viria o arremesso. Se a marcação apertava em cima de Benite, até então cestinha do Pan com média de 20,5 pontos nas quatro primeiras partidas, Rafael Hettsheimeir (13 pontos no primeiro tempo) aparecia como opção. Ou Augusto Lima fazia bem o papel de pivô. E o Brasil conseguiu aumentar ainda mais a vantagem. No intervalo, a seleção vencia por 48 a 29. 

Augusto Lima (6) Brasil x CAnadá basquete pan-americano 2015 (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)Augusto Lima disputa bola: camisa 6 fez também 13 pontos (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)


Após o intervalo, o Brasil já meteu uma cesta de três pontos no primeiro ataque. Era o sinal de que a seleção seguiria com a partida na mão. Irritado com a forte marcação brasileira, Andrew Nicholson, cestinha canadense em quadra, perdeu a cabeça e fez falta de ataque em cima de Hettsheimeir. Reclamou e ainda levou a falta técnica. Em seguida, Augusto Lima enterrou na cara de Anthony Bennett. O banco brasileiro se levantou inteiro para comemorar. Até Ruben Magnano entrou em quadra pulando para cumprimentar o pivô. O Brasil chegou a ter 25 pontos de frente. Mas nos minutos finais do terceiro quarto, o Canadá passou a reagir. Uma ponte aérea de Heslip para Bennett levantou o torcedor. Vieram os gritos de "defesa", "defesa". Os canadenses passaram a marcar sob pressão. E diminuíram o placar: 67 a 54.

O Brasil começou o último quarto sob pressão apesar dos 13 pontos de vantagem. A torcida canadense tentava empurrar o time, que já não tinha em quadra Andrew Nicholson eliminado com cinco faltas. A seleção também perdeu JP Batista. E tinha Rafael Hettsheimeir pendurado com quatro faltas. Com duas bolas de três de Jamal Murray e de uma cesta seguida de falta de Dillon Brooks, o Canadá voltou para a partida faltando ainda sete minutos no relógio: 69 a 63.

O jogo ficou mais pegado e físico, com muitas faltas. Benite, que tinha nove pontos e sete assistências, fez a quinta falta e também foi eliminado. A partir daí, a técnica ficou em segundo plano e o Brasil foi na raça. Lutando por todas as bolas, a seleção foi conseguindo esfriar a reação canadense. E voltou a dominar a partida. No fim, 86 a 71 para o Brasil. E mais uma medalha de ouro na parede.


FICHA TÉCNICA
BRASIL
Rafael Luz (5); Léo Meindl (8); Vitor Benite (9); Rafael Hettsheimeir (13) e Augusto Lima (13)
Entraram: Rafael Souza (7); Larry Taylor (13); JP Batista (4); Ricardo Fischer (4); Olivinha (10); Marcus Toledo (0).
Técnico: Ruben Magnano

CANADÁ
Junior Cadougan (0); Carl English (3); Aaron Doornekamp (2); Andrew Nicholson (11) e Anthony Bennett (18)
Entraram: Jamal Murray (12); Melvin Elim (11); Dillon Brooks (11); Brady Heslip (3); Daniel Mullings (1); Kyle Wiltjer (0); Sim Bhullar (0)
Técnico: Jay Triano


A CAMPANHA DO BRASIL
21/07 - Brasil 92 x 59 Porto Rico
22/07 - Brasil 79 x 64 Venezuela
23/07 - Brasil 93 x 83 Estados Unidos
24/07 - Brasil 68 x 62 República Dominicana
25/07 - Brasil 86 x 71 Canadá


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Expulso, Dado critica árbitro e atuação do Paysandu, e promete mudanças

Dado Cavalcanti afirmou que o time deve sofrer alterações diante do América-MG



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Maceió

 
Dado Cavalcanti, técnico do Paysandu (Foto: Akira Onuma/O Liberal)Dado Cavalcanti não ficou satisfeito com o desempenho do Paysandu diante do CRB (Foto: Akira Onuma/O Liberal)


O Paysandu fez uma das suas piores partidas na temporada. Com outras palavras, essa foi a avaliação do técnico Dado Cavalcanti após a derrota por 3 a 0 para o CRB, em partida realizada neste sábado, pela Série B do Brasileiro. De acordo com o treinador, o time teve uma atuação para ser esquecida.

- Fomos muito mal, jogamos apenas um quarto daquilo que sabemos produzir. Foi uma tarde para se esquecer, erramos muito, individualmente não produzimos. Tentamos em alguns momentos, mas estávamos muito aquém. O resultado foi ruim. Sempre procuro explicações, mas não posso creditar só ao cansaço, das ausências que foram sentidas. Faltou força, disposição, pegada, vibração. Jogamos apáticos, principalmente no primeiro tempo.

O Paysandu jogou sem os volantes Fahel e Ricardo Capanema. Enquanto o primeiro foi poupado, o segundo se recupera de um torcicolo. Para as vagas, o comandante colocou Luis Felipe na lateral direita, avançando Yago Pikachu nas jogadas de meio campo e ataque, além de Augusto Recife entrando no setor de contenção. As mudanças não surtiram o efeito esperado, o time esteve mal no primeiro tempo, e o defeito acabou sendo corrigido na segunda metade do confronto com as entradas de Welinton Junior e Carlos Alberto. Pikachu retornou para o lado do campo.

- Esperava um pouco mais (com as mudanças). Perdemos Fahel e Capanema, e vi que um dos pontos fortes do CRB era a jogada aérea com os dois zagueiros e o Zé Carlos. Poderia ter colocado o Fernando, mas ele tem característica diferente. Compensei a entrada do Augusto Recife (de baixa estatura) com a escalação do Luis, dando mais liberdade ao Pikachu.


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Dado Cavalcanti foi expulso no intervalo do jogo. Segundo o comandante, ele apenas disse ao árbitro paraibano Renan Roberto de Souza que a não marcação do gol do atacante Souza, nos acréscimos do primeiro tempo, quando o resultado ainda estava 2 a 0 para o CRB, foi equivocada. Ainda de acordo com Dado, a anulação partiu do quarto árbitro, o alagoano José Ricardo Vasconcellos Laranjeira. 

- O problema extracampo influenciou no rendimento. O gol foi mal anulado pelo quarto árbitro, teve a intervenção de fora e isso não pode acontecer. Se a gente virasse para o segundo tempo com o 2 a 1, a coisa poderia ter sido diferente. Ainda teve uma confusão no vestiário, onde vieram policiais talvez para intimidar nossos atletas. Não sei (o motivo da expulsão). Fui tirar os atletas para evitar que fossem expulsos e apenas disse que o Renan era o homem da arbitragem da Paraíba e não poderia se prejudicar por influências, mas sem palavrão ou exaltação. Estou curioso para ver o que vai ser colocado na súmula da partida.

Para o embate da próxima terça-feira, contra o América-MG, no Mangueirão, o treinador do Papão adiantou que deve fazer mudanças, já que o clube paraense não vence na competição há quatro jogos.

- O Fahel com certeza estará em campo. O Capanema ainda não sei, tem esse problema do torcicolo, ainda tem a viagem de volta a Belém. Ainda perdemos o Thiago Martins e o Aylon (suspensos). Mudanças serão feitas, o time foi apático, não posso pecar pela omissão. Tudo vai ser feito na base da conversa, já que não teremos tempo para treinar. Vamos encontrar dificuldades contra o América-MG, um time qualificado, mas é um bom jogo para podermos dar a volta por cima.


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Satisfeito com vitória do CRB, Mazola diz: "Não vencemos qualquer equipe"

Após triunfo por 3 a 0, treinador do Galo ressalta classificação histórica do Paysandu na Copa do Brasil, elogia Zé Carlos, mas alerta: "Não vamos achar que já estamos lá"



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Maceió

 
Além de afastar a pressão que rondava o ambiente regatiano, a vitória do CRB sobre o Paysandu por 3 a 0, neste sábado, serviu também para agradar não só ao torcedor, mas principalmente ao técnico Mazola Júnior. Após o triunfo diante do Papão da Curuzu, o treinador ressaltou a força do adversário.

- O CRB fez uma bela partida, contra uma equipe que até o momento tem sido a sensação da Série B, que na quarta-feira conseguiu um grande feito na história centenária do clube, ao chegar nas quartas de finais da Copa do Brasil. Então não vencemos qualquer equipe, e isso nos deixa muito feliz e tranquilo pra seguir nessa linha que estamos seguindo - frisou.

CRB x Paysandu, no Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas )
Mazola Júnior ressaltou que CRB está no 
caminho certo na Série B (Foto: Ailton 
Cruz/Gazeta de Alagoas )


Apesar do resultado positivo, que fez o CRB saltar da 16ª para a 11ª colocação da Série B, Mazola alertou que a equipe ainda tem muito a ser corrigida. No entanto, ele assegurou que o clube alvirrubro tem um grande grupo para a disputa da competição nacional.

- Existe muita coisa a ser corrigida. A maior lição que tivemos hoje para nós mesmos foi que não vamos a lugar nenhum se não tivermos grupo. Vamos com os pés no chão. Existe muita coisa a ser melhorada e sem um grande grupo não se vai fazer uma Série B boa. Hoje o CRB mostrou que construiu ou reformou um grande grupo para esta divisão - assegurou, acrescentando.

- Tivemos inúmeros problemas nessa semana, não é qualquer grupo que ultrapassa essa situação e o grupo foi muito forte, a diretoria veio junto, a comissão [técnica] trabalhou muito forte. Essa apresentação de hoje foi muito importante para manter os pés no chão, mas nos convencer cada vez que estamos fazendo o trabalho certo.


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Mazola Júnior comentou também o fato de ser considerado por alguns como um técnico retranqueiro, e elogiou o atacante Zé Carlos, autor dos três gols do CRB na partida contra os paraenses, chegando aos oito gols e assumindo a artilharia da competição.

- Sempre falei que ele [Zé Carlos] dispensa comentários. A nossa grande virtude foi recuperá-lo. O treinador é retranqueiro e tem o artilheiro da Série B, mesmo com menos jogos que os outros artilheiros da competição. Precisamos quebrar alguns paradigmas e esse é um deles - concluiu.

O CRB volta a campo na próxima terça-feira, quando enfrenta o Atlético-GO, a partir das 21h50, no Estádio Serra Dourada, pela 15ª rodada da Série B.


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Com três de Zé Carlos, CRB vence o Paysandu e se recupera na Série B

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 14ª RODADA



Artilheiro fez todos os gols da vitória por 3 a 0. Time alagoano volta a vencer e fica longe do Z-4. Já o Papão completa quatro partidas sem vitória na competição



Por
Maceió

 
Em campo, dois artilheiros. Do lado do Paysandu, Souza, conhecido pelas passagens por Corinthians e Flamengo. Já pelo lado do CRB estava Zé Carlos, ex-Cruzeiro e Criciúma. Mas não teve nada para o jogador do Papão. O dia era do atacante do Galo, que marcou todos os gols da vitória do Alvirrubro por 3 a 0 diante do clube paraense, em partida realizada na tarde deste sábado, no Estádio Rei Pelé, pela 14ª rodada da Série B do Brasileiro.

Com o resultado, o CRB subiu cinco posições e agora está na 11ª colocação com 18 pontos, se afastando do grupo do rebaixamento, enquanto que o Paysandu caiu de sexto para sétimo colocado e segue estacionado nos 23 pontos.


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Na próxima rodada, o Paysandu recebe o América-MG na terça-feira, dia 28, a partir das 19h30, no Estádio Olímpico Mangueirão. No mesmo dia, o CRB enfrenta o Atlético-GO, às 21h50, no Estádio Serra Dourada.


O JOGO

O primeiro tempo de jogo foi movimentado. Logo no início Leandro Brasília foi puxado dentro da área, mas o árbitro mandou seguir o lance e não marcou o pênalti. Melhor, o CRB fez o primeiro aos 14 minutos com Zé Carlos, desviando depois de cobrança de escanteio. Em seguida o Paysandu tentou uma reação pressionando, mas sem objetividade, até que, no contra-ataque, Zé Carlos recebeu e, no estilo goleador, chutou cruzado aos 21, fazendo o segundo do time da casa. O Papão ainda marcou nos acréscimos com Souza, mas o assistente viu falta do atacante e o gol foi anulado, para a ira dos jogadores paraenses.

Para a segunda metade do confronto o Paysandu voltou com duas mudanças, entretanto, a principal alteração foi na postura. Mais organizado, o bicolor fez pressão na defesa do Alvirrubro nos primeiro 15 minutos, mas sem o gol. O CRB, por outro lado, tinha Zé Carlos e ele marcou o terceiro aos 20, aproveitando falha da zaga adversária. A partir daí o Papão voltou a ficar desarrumado e viu o Galo tentar o quarto, mas o placar já estava fechado com os três gols de Zé.


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Técnico interino celebra vitória e "resgate da confiança" no Dragão

Gilberto Pereira também faz desabafo, dispara contra arbitragem brasileira após ser expulso e reclama da hostilidade: "Torcedores estavam cuspindo no meu rosto"




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Bragança Paulista, SP



O Atlético-GO deu o primeiro passo para reagir na Série B. A vitória de 1 a 0 sobre o Bragantino quebrou o jejum de seis rodadas sem ganhar e colocou o clube novamente no caminho das vitórias. Ainda não foi o suficiente para tirar o Dragão da zona de rebaixamento - é o 17º colocado com 12 pontos -, mas deixa Gilberto Pereira aliviado. O interino assumiu após demissão de Jorginho e, como ele próprio afirma, conseguiu o principal: resgatar a confiança dos jogadores.

- Não nos tira do Z-4, mas tira um peso muito grande da equipe. Aquilo que vinha atormentando e atrapalhando: a falta de confiança. Agora a gente resgata muito (otimismo). A última comissão técnica nos deu muito apoio e força. É para eles também essa vitória. Para a diretoria e todo o clube. Estamos sofrendo, mas vamos sair dessa - projeta.


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No decorrer do segundo tempo, Gilberto Pereira foi expulso pelo árbitro Célio Amorim (SC). Ainda no estádio Nabi Abi Chedid, o técnico explicou o episódio e disparou contra a arbitragem brasileira.

- É aquela história do poder excessivo. Falei com o quarto árbitro várias vezes para que eu pudesse trabalhar. Os torcedores estavam cuspindo no meu rosto. Só que ele interpretava como se fosse o contrário. Então, tiraram minha condição de trabalho. Enquanto a arbitragem tiver todo esse poder e fizer esse grande "bico" no futebol, estaremos sujeitos a isso. Eu vivo da bola. Eles, não. E eu ainda saio como culpado e como se fizesse coisas erradas. Mas o que mais importa é nossa vitória. O time jogou muito. Os atletas foram muito eficientes e dedicados.


O Atlético-GO volta a campo na terça-feira, quando recebe o CRB, às 21h50, no Serra Dourada. O atacante Arthur. artilheiro do time com cinco gols, fica à disposição após cumprir suspensão. Em contrapartida, o zagueiro Samuel recebeu o terceiro cartão amarelo e é desfalque certo.


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Viçosa voltou! Atacante decide para o Atlético-GO, que derrota o Bragantino

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 14ª RODADA



Na reestreia, camisa 9 mostra faro de gol e conta com falha do goleiro Douglas para dar ao Dragão a vitória de 1 a 0 diante do Massa Bruta no estádio Nabi Abi Chedid



Por
Bragança Paulista, SP

 
O centroavante clássico pode até estar em baixa no futebol mundial, mas nunca será extinto. Em determinados momentos, é ele quem decide uma partida mesmo com uma finalização sem tanta eficiência. É o chamado faro de gol, atributo que Júnior Viçosa mais uma vez comprovou ter vestindo a camisa do Atlético-GO, que venceu o Bragantino por 1 a 0 na noite chuvosa desta sexta-feira em Bragança Paulista - partida válida pela 14ª rodada da Série B.

Na reestreia pelo Dragão, o aniversariante Viçosa (26 anos) infernizou a defesa adversária e foi recompensado. Marcou no primeiro jogo após voltar ao clube. Para tanto, contou também com uma ajudinha do goleiro Douglas, que falhou feio no gramado molhado do estádio Nabi Abi Chedid. O Massa Bruta até pressionou no fim e teve chances para empatar, mas não foi capaz.

Bragantino x Atlético-GO Júnior Viçosa (Foto: Reprodução/ PremiereFC)
Aniversariante, Júnior Viçosa comemora gol 
da vitória no retorno ao Atlético-GO 
(Foto: Reprodução/PremiereFC)


O Atlético-GO se deu bem com o interino Gilberto Pereira e, além de voltar a vencer após jejum de seis jogos, ficou perto de sair da zona de rebaixamento - 17º colocado com 12 pontos. O Bragantino não engrena com o técnico Wagner Lopes e segue em 11º com 16. Na próxima rodada, terça-feira, os goianos recebem o CRB no Serra Dourada. O paulistas pegam o Mogi no Romildo Ferreira.


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Leve superioridade goiana

O primeiro tempo foi de grande movimentação, mas pouca criatividade. Mais incisivo, o Atlético-GO teve leve superioridade e ficou com as melhores chances, sobretudo com Júnior Viçosa - em chute de canhota e cabeceio venenoso. Reestreante com a camisa do Dragão, o atacante incomodou bastante a zaga adversária. Mesmo sem tanto ritmo de jogo, ele e Jorginho, outro que retornou após seis meses longe do clube, deram outra cara ao Rubro-Negro.

O Bragantino foi menos ao ataque e não teve oportunidades claras. O Massa Bruta errou muitos passes, não teve capacidade de explorar os espaços deixados pelo rival e foi para o intervalo sabendo que precisaria melhorar para conseguir vencer o clube goiano.


A marca do goleador

A recompensa pela luta e entrega de Júnior Viçosa veio logo aos quatro minutos da etapa final. 

O Atlético-GO encaixou bom contra-ataque com Feijão lançando Juninho na ponta direita e depois fazendo o corta-luz para a bola sobrar limpa nos pés do artilheiro. Viçosa bateu colocado e ainda contou com a falha do goleiro Douglas no gramado molhado do Nabizão: 1 a 0 Dragão.

Exausto, Viçosa foi substituído aos 21 minutos. Os reestreantes Jorginho e Eron reclamaram de cãibras e também saíram. Em desvantagem, o Bragantino se lançou ao ataque e pressionou o Atlético-GO, que deu espaço. Chico e Jocinei tiveram boas chances para empatar. Em jogada de contragolpe, o angolano Geraldo quase fez o segundo para o Drag


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Mancini avalia “bagunça emocional” e promete “chamar atenção” do time

Vitória perde para o Náutico de virada em partida com expulsões e lances polêmicos. Time baiano volta a jogar na terça-feira, às 19h30, contra o Macaé, no Barradão



Por
Recife


A partida entre Vitória e Náutico, na Arena Pernambuco, foi bastante movimentada. Expulsões, lances polêmicos, gols e muita reclamação. No fim, o Rubro-Negro perdeu de virada para o Alvirrubro e desperdiçou a oportunidade de assumir a liderança da Série B. Para o técnico Vagner Mancini, o time baiano não soube manter os nervos no lugar e o emocional pesou no revés fora de casa.

- Todo mundo viu que o Elton e o Mansur provocaram o segundo cartão e a expulsão. Temos que reprovar essa atitude. Assim como o jogador do Náutico. Temos que entender que em algumas partidas o equilíbrio emocional fala alto, mais do que ter técnica, estar arrumado em campo. São jogos decisivos. Levamos o árbitro a marcar um pênalti que talvez fosse lance duvidoso. Fruto da bagunça emocional que se formou dentro de campo – disse Mancini após a partida.


Saiba mais:


Náutico reage e consegue vencer o Vitória para voltar ao G-4 da Série BSuspensos, Elton, Mattis e Mansur não enfrentam o Macaé no BarradãoRhayner faz gestos obscenos para torcida e justifica: “Vi gestos racistas”
Ednei reclama de marcação de pênalti: “Nunca fiz um pênalti na carreira”


O Vitória teve Elton e Mansur expulsos durante o jogo. Além disso, o árbitro Elmo Alves Resende Cunha marcou pênalti em lance que envolveu o zagueiro Ednei. Mancini preferiu minimizar as decisões da arbitragem e focar nos erros cometidos pela equipe rubro-negra em campo.

- Atribuo a derrota aos erros do Vitória. Não vou jogar a culpa em ninguém. O Vitória ganha e perde com todo mundo. Erros dentro de campo, não só nas expulsões, que não podem ser aceitos para quem quer subir, ser campeão. Ao longo da caminhada, vai ter jogo que foge da estratégia montada. O primeiro tempo foi bom, o segundo tempo muita coisa aconteceu. Vamos chamar atenção dos atletas. Não se pode deixar escapar pontos importantes, como seriam a vitória aqui hoje – declarou.

Com a derrota, o Vitória permanece com 26 pontos e cai para a quarta colocação da Série B. Na terça-feira, às 19h30 (horário de Brasília), o time baiano encara o Macaé no Barradão, pela 15ª rodada da competição nacional. Suspensos, Guilherme Mattis, Mansur e Elton não estarão à disposição.


Confira outros assuntos abordados por Mancini:

REAÇÃO
- A partida teve muitas interrupções, lances duvidosos, erros. Temos que absorver o mais rápido possível. Terça estamos em campo novamente.

INFLUÊNCIA DAS EXPULSÕES
- A primeira pouco. O Náutico teve a opção de não colocar outro lateral. Espaço interessante que o Vitória usaria. A partir do momento que perde o segundo jogador, fica com nove. Ainda assim tivemos três oportunidades reais de gol. Temos que exaltar o espirito de luta, tentamos o empate. Mas temos que chamar a atenção para os erros que foram vistos.

ERROS EM CAMPO
- Erros de gols perdidos quando tínhamos nove jogadores. Erros de equilibro emocional. Era notório nos últimos minutos. Foi generalizado. Erros de todos. Tivemos acertos também. A conduta dos nove que ficaram em campo. Mas os erros precisam ser corrigidos.

POSICIONAMENTO ERRADO DE FLÁVIO
- Foi um erro tático. O Flávio não é para jogar na função [de atacante]. Tínhamos acertado que o Rhayner seria o jogador mais enfiado. Mas o Rhayner caía para marcar o lado esquerdo e não dava tempo de chegar na frente. O Flávio adiantava e descaracterizava a equipe. Por isso promovi a entrada do Robert. Curiosamente quando ele entrou, saiu o gol do Náutico.

ELOGIOS AO NÁUTICO
- Acho que o Náutico jogou bem. Não podemos dizer que eles acharam o resultado. Muita coisa aconteceu. A melhora do Náutico foi fruto de uma piora do Vitória. O Vitória poderia ter equilibrado o jogo. Quando dá chance a um time rápido na frente, você paga por isso.

AVALIAÇÃO DA ARBITRAGEM 
- Soaria mal se jogasse a culpa no árbitro. Acabei de falar dos erros da minha equipe. Erros individuais de aspecto emocional. Acho que a partir do momento que expulsou demoradamente o lateral do Náutico, ele achou que estava em débito com o Náutico. No lance do pênalti, eu não vi, mas todos disseram que foi duvidoso. Não posso falar que o árbitro errou. Foram os erros do Vitória que provocaram a derrota.


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Lisca exalta aplicação e raça timbu para superar erros e bater o Vitória

Segundo treinador, jogadores conseguiram consertar erros e superar o abatimento do volante João Ananias, que falhou no gol adversário e perdeu chance no ataque



Por
Recife

 
Lisca Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Lisca comemora vitória com a torcida do Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


A virada do Náutico sobre o Vitória, neste sábado, pela Série B do Campeonato Brasileiro, foi na raça. E o técnico Lisca elogiou a entrega do time. Sobretudo porque a equipe teve falhas. O treinador exaltou a aplicação do elenco no triunfo pelo placar de 2 a 1, na Arena Pernambuco.

A disposição foi importante para superar o abatimento do volante João Ananias, que não só falhou no lance do gol dos baianos como perdeu uma chance incrível, cara a cara com o goleiro. O fato foi minimizado pelo comandante.

- Erramos, né? Criamos e erramos. Foi um jogo atípico nosso. João Ananias é um dos nossos jogadores mais regulares e ficou bem abalado. Nós corremos por ele e compensamos. Ele também teve uma grande chance, mas não é a dele. Ele só tem três gols na carreira, os três no juniores. Ele gastou tudo nesse jogo (risos). Mas depois teve as discussões e Gaston foi expulso injustamente porque ele não revidou em nenhum momento. 

Lisca disse que o time começou a se armar muito bem quando aconteceram as expulsões de Gaston e Elton, do Vitória. Mas o Náutico passou a sentir lesões (Rogerinho, Guilherme e Gil Mineiro sentiram dores musculares). Com isso, o elenco, na visão do treinador, teve de se entregar ainda mais.

- Quando ficou nove contra nove na linha, ficou melhor para nós. Rogerinho sentiu e coloquei Pedro Carmona. Eu trouxe Gil para a lateral e foi um erro porque ele sentiu cãibra. Aí coloquei Rafael (Pereira) e ele virou o jogo. A gente poderia até ter feito um outro gol. Fabiano Eller que sempre diz isso, que é difícil a gente ganhar de uma maneira mais folgada. Mas valeu pelos três pontos.

O treinador também falou sobre a cobrança que o time vem recebendo, que era bem diferente no começo da competição. Se antes, havia uma perspectiva que o time brigasse contra o rebaixamento, hoje o o pedido dos torcedores é pelo G-4.

- Nunca saímos muito, a nível de pontuação, do G-4. Estamos brigando e hoje foi a 14ª rodada. Não é mais início de competição. A mudança cobrou. A cobrança, antes, era para não cair. Agora é de ficar no G-4.


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Náutico reage e consegue vencer o Vitória para voltar ao G-4 da Série B

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 14ª RODADA



Time baiano abriu o placar no início da partida, mas o Timbu, na base da raça, conseguiu fazer dois gols e garantir a festa na Arena PE; partida teve três expulsões



Por
Recife



Na Arena Pernambuco, o Timbu continua inabalável. O alvirrubro chegou à sua sétima vitória em casa (também acumula um empate) na Série B e despachou o Vitória por 2 a 1. Os alvirrubros, que estavam fora do G-4, venceram de virada, subiram para a terceira colocação - com 27 pontos - e deixaram justamente o Leão para trás, em quarto, com 26. Os baianos marcaram com Rhayner. Os pernambucanos, com Douglas e o estreante Rafael Pereira.  Na próxima terça-feira, o Náutico volta a entrar em campo. No Estádio Durival de Britto, o Timbu encara o Paraná às 19h30. No mesmo horário, o Vitória recebe, no Barradão, o Macaé.

O início da partida foi de tirar o fôlego do torcedor das duas equipes. Tanto os alvirrubros quanto os rubro-negros se lançaram ao ataque. Mas foi a equipe baiana foi mais eficiente. Que o diga Rhayner. Quando o atacante passou pelo Timbu, em 2012, não fez um gol sequer. Mas no reencontro com seu ex-clube, só precisou de cinco minutos para abrir o placar.  Ao ser lançado, avançou e bateu cruzado, sem chances par Júlio César.


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A marcação forte das duas equipes era visível por conta das inúmeras faltas e o clima ríspido entre os jogadores.  Numa das jogadas, o lateral do Náutico, Gaston Filgueira e o atacante do Vitória Elton se desentenderam, trocaram empurrões e acabaram sendo expulsos pelo árbitro.
  
O camisa 9 rubro-negro ainda empurrou o lateral-esquerdo depois que recebeu o cartão vermelho. O clima esquentou.  Rhayner, do banco de reservas, fez gestos obscenos para a torcida dona da casa (ao final da partida, o atacante revelou ter sido vítima de insultos racistas). Os pernambucanos - que  reclamaram de dois pênaltis não marcados - ainda perderam uma oportunidade incrível com João Ananias, que, cara a cara com o goleiro, chutou para fora. Gil Mineiro ainda chutou uma bola em cima do zagueiro antes do intervalo. Parecia mesmo que era o dia do Leão. Só parecia.

No segundo tempo, a intensidade não mudou em nada. Já a história do jogo... Se o Náutico tinha reclamado de dois pênaltis não marcados no primeiro tempo, empatou - ironicamente - desta forma. Douglas sofreu e converteu para empatar o jogo. O poder de reação do Timbu fez a correria aumentar e, em uma dessas, Mansur acabou expulso e prejudicando ainda mais o Vitória. Foi quando o dedo de Lisca e a estrela de Rafael Pereira apareceram. Estreante, o zagueiro saiu do banco e, quatro minutos depois, aproveitou a falha da defesa do Vitória para estufar as redes. Depois do lance, o Náutico se fechou e garantiu os três pontos que garantiram a volta do Timbu ao G-4.


Náutico x Vitória (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Rafael Pereira saiu do banco de reservas para 
garantir vitória do Náutico (Foto: 
Aldo Carneiro/Pernambuco Press)


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Satisfeito, Martelotte classifica como justo empate do Santa com Criciúma

Treinador se mostrou satisfeito com o ponto conquistado fora de casa por conta das dificuldades que já esperava para a partida e também pelas circunstâncias do jogo



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Recife



Foi só um ponto, mas que está sendo muito comemorado pelo Santa Cruz. O empate em 0 a 0 contra o Criciúma, na tarde deste sábado, não fez com que os tricolores subissem na classificação da Série B, mas pela dificuldade que era esperada para o jogo e pelas circunstâncias da partida, o técnico Marcelo Martelotte aprovou tudo que aconteceu no Estádio Heriberto Hulse. Bem tranquilo e com um semblante satisfeito o treinador viu o empate como justo.

- Diante do que aconteceu, foi um resultado justo. A gente já esperava essa dificuldade. O Criciúma vem de um momento de recuperação e com confiança. A gente também está assim. O resultado acabou sendo satisfatório.



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Para justificar a igualdade no jogo, Marcelo Martelotte analisou a partida com um time superior em cada tempo. Para ele, os tricolores mandaram no primeiro e o Tigre acabou sendo melhor no segundo.

- Tivemos algumas oportunidades no primeiro tempo que não foram bem aproveitadas, mas faltou um pouco no segundo tempo. Tivemos dificuldades no encaixa e perdemos a força para puxar o contra-ataque e a posse de bola.

O empate manteve o Santa Cruz entre os dez primeiros colocados da Série B. O Tricolor chegou aos 19 pontos e seguiu na nona posição. 


Marcelo Martelotte Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Marcelo Martelotte gostou do empate do Santa 
Cruz diante do Criciúma (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


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Petkovic vê Criciúma bem em campo no segundo tempo: "Nós dominamos"

Treinador analisa o empate sem gols diante do Santa Cruz no estádio Heriberto Hülse



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Criciúma, SC

 
Se por um lado o Criciúma lamentou o empate diante do Santa Cruz, por outro comemorou a sequência positiva e sem derrotas na Série B do Campeonato Brasileiro. Com Dejan Petkovic à frente do time, desde a oitava rodada, o Tigre ainda não perdeu na Segundona: são quatro empates e três vitórias. Para Petkovic, o time se superou no segundo e, por pouco, não alcançou o triunfo. Na etapa inicial, pela análise do treinador, o grupo não desempenhou bom futebol.


- No primeiro tempo tivemos quatro chances. No segundo foram 13. Foram muitas chances para fazer o gol. O Maurinho teve cinco finalizações. O segundo tempo foi muito melhor que o primeiro. No primeiro não estávamos bem, erramos muitos passes, mas muitos mesmo, acho que foi o jogo que mais erramos. Um pouco foi problema do campo, mas o segundo tempo dominamos totalmente. O Santa Cruz teve um só chute a gol - analisou o comandante.

Petkovic mexeu na equipe e não manteve a mesma formação. Jonas substituiu Maicon Silva na lateral direita, e Paulinho ocupou a vaga de Marcão no meio campo. Conforme o sérvio, a quantidade de jogos em sequência disputada pelo time obrigou as mudanças no Tricolor.

- O Marcão tinha jogado oito jogos seguidos os 90 minutos, e o Paulinho não jogou contra o Grêmio, mas tinha jogado contra o Bahia, quando o Wellington não jogou. O Marcão precisava de descanso, pois representava muito cansaço há algum tempo, precisávamos descansar ele. Por isso não começou. Mesma coisa o Maicon Silva, eram quatro jogos seguidos jogando muito bem O campo estava muito pesado e dificultou para o Jonas e alguns atletas - finalizou.

Petkovic Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Petkovic disse que o segundo tempo agradou 
(Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)


O próximo desafio do Criciúma na Série B será fora de casa, contra o Botafogo. A partida da 15ª rodada está marcada para a noite de terça-feira, dia 28 de julho, às 21h50, no Engenhão.
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Criciúma e Santa Cruz criam pouco e empatam sem gols no Heriberto Hülse

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 14ª RODADA



Catarinenses e pernambucanos mantém igualdade na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro e pontuação para o G-4 fica em sete pontos



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Criciúma, SC

 
Sem muitas oportunidades em campo, Criciúma e Santa Cruz não saíram do zero na tarde deste sábado, no estádio Heriberto Hülse, no Sul de Santa Catarina. Petkovic e Marcelo Martelotti mexeram, reforçaram o setor ofensivo, mas a bola não passou da linha do gol nas metas de Luiz e Tiago Cardoso. Com o empate, os catarinenses e pernambucanos somaram um ponto na tabela e mantém a igualdade na classificação. O Tigre segue em 10º, enquanto o Santa é o 9º.

Na próxima rodada, a 15ª da Segundona, os dois clubes duelam com adversários que estão em uma situação mais favorável na tabela. Na terça-feira, dia 28 de julho, às 19h30, o Santa recebe o Bahia no estádio do Arruda. Um pouco mais tarde, às 21h50, o Criciúma enfrenta o Botafogo.

Criciúma x Santa Cruz Paulinho (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Criciúma e Santa Cruz empataram sem gols 
(Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)


O jogo

Com a missão de vencer e somar os três pontos aos 18 já conquistados na tabela da Série B, Criciúma e Santa Cruz protagonizaram um duelo sem muita emoção no primeiro tempo no estádio Heriberto Hülse. Com muitos erros de passes, os dois times tiveram poucas chances de gols e tentativas de finalização. A Cobra Coral até conseguiu balançar a rede do goleiro Luiz, mas o assistente assinalou impedimento, e o placar não foi alterado. O lance mais perigoso dos donos da casa saiu dos pés de Jonas. O lateral-direito tentou cruzamento pela direita, mas a bola acabou ficando com o atento goleiro Tiago Cardoso, que se esticou para evitar o gol.


Sem alterações, catarinenses e pernambucanos voltaram do intervalo dispostos a mexer no marcador e desempatar os números na tabela de classificação da disputa nacional. O Criciúma começou a trilhar o caminho logo no início do segundo tempo. Natan, após receber de Paulinho, entrou na área e tentou a finalização, mas foi parado pelo zagueiro Danny Moraes. O Santa respondeu com Renatinho, que tentou de cobertura, mas não teve sucesso. Petkovic mexeu no time, e o Tigre melhorou. O ataque foi reforçando com Maurinho, o que deixou a defesa dos visitantes assustada. Porém, apesar das mudanças e tentativas de ambos os lados, o placar não foi alterado, e Criciúma e Santa Cruz continuam empatados na classificação: 19 pontos.


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Jefferson festeja empate na Fonte Nova: "Tem que comemorar muito"

Meia Daniel Carvalho admite que Bahia teve mais chances, e jovem Luis Henrique celebra ter voltado a marcar



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Rio de Janeiro

 

Um ponto bastante festejado. Foi assim que os jogadores do Botafogo deixaram o campo da Fonte Nova após o empate por 1 a 1 diante do Bahia, na tarde deste sábado, em Salvador. Pressionados boa parte do tempo, os atletas alvinegros ficaram satisfeitos com o resultado, que mantém a equipe na liderança da Série B após 14 rodadas. (Veja os gols do jogo no vídeo acima)

Destaque do time mais uma vez com boas defesas, o goleiro Jefferson foi o primeiro a valorizar o empate logo após o apito final do árbitro.

- Fiz boas defesas. Mas a equipe toda jogou muito bem. E isso contagia, essa entrega dos companheiros. Esse ponto que conquistamos aqui temos que comemorar muito, porque foi muito difícil - disse Jefferson.


O Bahia controlou as ações desde o início, mas foi o Botafogo quem saiu na frente no primeiro tempo, com Luis Henrique. O empate tricolor veio na segunda etapa, em cabeçada de Kieza.
- Foi um gol importante para nos dar confiança, mas o que importa é ajudar a marcação, fazer uma correria na frente. Conquistamos um ponto importante fora de casa, não vamos menosprezá-lo que é muito importante - disse o jovem, de 17 anos.

O Botafogo chega aos 28 pontos e mantém a liderança isolada da Série B. O próximo confronto será nesta terça-feira, no Nilton Santos, diante do Criciúma. Depois, outro jogo em casa, contra o Luverdense, sábado, às 16h30.

- O Bahia teve mais chances, sejamos realistas, mas conseguimos um ponto fora de casa. É pontuar fora e vencer sempre em casa - disse Daniel Carvalho.


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Botafogo segura empate com Bahia e a liderança da Série B na Fonte Nova

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 14ª RODADA


Luis Henrique e Kieza marcam os gols em partida com 31 mil torcedores no estádio. Resultado tira Tricolor do G-4 e reduz vantagem do Alvinegro na ponta para um ponto



Por
Salvador

 
Os únicos campeões da elite na Série B do Campeonato Brasileiro arrastaram 31.550 torcedores (28.867 pagantes) para a Fonte Nova e ficaram iguais na tarde deste sábado: placar de 1 a 1 construído por Luis Henrique e Kieza, artilheiro tricolor na temporada com 16 gols e que enfim desencantou na competição. Mas o resultado foi ruim para os dois clubes. Pior para o Bahia, que perdeu os 100% em casa - vinha de seis triunfos em seis jogos - e a vaga no G-4. O Botafogo correu o risco de ver o Vitória lhe roubar a liderança, acabou beneficiado com a derrota do Rubro-Negro baiano para o Náutico, só que em compensação viu sua vantagem na ponta da tabela cair para apenas um ponto. A renda da partida foi de R$ 825.145,00.



Com 28 pontos, o Botafogo vê a liderança ameaçada na próxima rodada por Náutico e América-MG, ambos com 27, Vitória, com 26, além de Sampaio Corrêa e o próprio Bahia, dupla com 25. O Tricolor caiu duas posições e está em sexto lugar. As duas equipes voltam a campo na terça-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Tricolor visitará o Santa Cruz no Arruda. O Alvinegro vai jogar pouco mais tarde, às 21h50, quando receberá o Criciúma no Nilton Santos.

Jefferson Botafogo Bahia (Foto: FELIPE OLIVEIRA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
Jefferson fez grandes defesas e ajudou o 
Botafogo a segurar o Bahia 
(Foto: FELIPE OLIVEIRA 
/ AGÊNCIA ESTADO)


Empurrado pela torcida, o Bahia encurralou o Botafogo desde os primeiros minutos. Souza, Maxi e Kieza deram trabalho e susto em Jefferson com finalizações da entrada da área. O goleiro foi bem quando exigido, mas quem salvou mesmo foi Luis Ricardo. As investidas do lateral foram o desafogo do Alvinegro. Em grande jogada individual, ele tabelou com Octávio e deixou Luis Henrique na boa para fazer 1 a 0 com só um toque na bola. O Tricolor e sua defesa desarrumada sentiram o golpe e só não levaram o segundo porque Douglas Pires evitou uma conclusão cara a cara com Octávio. Os baianos, que chegaram a reclamar de um pênalti no primeiro tempo - o cruzamento de Ávine encontraria Alexandro livre na pequena área, mas a bola bateu no braço de Jean -, reagiram na etapa final com Kieza. O artilheiro tricolor em 2015 aproveitou a bola aérea e o vacilo de Renan Fonseca, que sequer saiu do chão, para empatar a partida. A torcida se inflamou, só que Jefferson não permitiu a virada.


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Handebol: "Engasgado", Brasil encara Argentina em busca do ouro no Pan

Derrotada pelos hermanos nas três últimas finais disputadas, seleção brasileira masculina quer dar o troco e carimbar a vaga olímpica dos rivais com uma vitória



Por
Direto de Toronto, Canadá

Borges Handebol Brasil x Chile Pan Toronto (Foto: Divulgação/CBHb)Borges Handebol Brasil x Chile Pan Toronto (Foto: Divulgação/CBHb)


Sede das Olimpíadas, o Brasil já estava garantido nos Jogos antes mesmo do Pan de Toronto. Do outro lado, a Argentina confirmou seu posto em 2016 ao vencer o Uruguai nas semifinais do handebol masculino no Pan. Com seus maiores objetivos do ano conquistados, hermanos e brasileiros se enfrentam neste sábado em busca da medalha de ouro sem a pressão da busca pela vaga olímpica, mas se engana quem pensa que o duelo será um simples amistoso.

Derrotada pela Argentina no último Pan, em Guadalajara 2011, o Brasil ficou fora das Olimpíadas de Londres 2012. Além disso, perdeu as outras duas finais que fez contra os argentinos nos Pan-Americanos da modalidade. Com os hermanos "engasgados", o time verde e amarelo só pensa no troco e em carimbar a vaga olímpica dos rivais sul-americanos às 21h (de Brasília).

-  A motivação é clara. Está engasgado mesmo. Mas o foco e a força de vontade será de 200%. Vamos brigar por cada bola, nos 60 minutos. Não podemos dar nenhuma vantagem de motivação para eles. Vai ser como se valesse uma vaga olímpica para os dois. Todos falam que já temos a vaga olímpica, mas não pensamos nisso em momento nenhum. Nosso objetivo é ganhar e esquecer. A gente não pensa nisso nunca e não vamos pensar. Vamos frear um pouco eles e dar uma lição. Eles têm suas qualidades, não podemos tirar o mérito. Vamos respeitar, mas durante os 60 minutos isso vai ficar um pouco de lado - disse Borges.


Zeba é o capitão da seleção brasileira de handebol masculino (Foto: Cinara Piccolo/Photo&grafia)
Zeba é o capitão da seleção brasileira de handebol 
masculino (Foto: Cinara Piccolo/Photo&grafia)


Apesar da derrota nas últimas três finais, o Brasil não enfrenta um jejum de vitórias sobre o rival. No Mundial de 2013, pela primeira fase, a vitória foi da seleção brasileira. Aos 32 anos, Zeba joga contra a Argentina desde os 14, nas categorias de base. Na derrota para a Argentina, no Pan de 2011, o capitão da seleção foi um dos que mais se emocionou, pois sabia que a vaga dificilmente viria na disputa do Pré-Olímpico mundial. Agora ele quer o troco. Mas, apesar disso, prefe não cair na catimba dos rivais.

- Estou muito motivado. Vai ser difícil. Será meu terceiro Pan em final contra eles e quero sair vitorioso. É um jogo que vai ser decidido nos detalhes. O sentimento é de uma batalha muito dura. Eu tento não levar pela rivalidade, já enfrentei eles muitas vezes e você pega experiência. E nisso eles sabem se sair melhores que a gente. Se entrar muito nessa questão de rivalidade não é bom. Tento passar para a galera que será duro, mas que nosso trabalho está sendo bem feito - garante o capitão do Brasil.



TREINADOR QUER O BRASIL FOCADO

Jordi Ribera, técnico da seleção brasileira (Foto: Cinara Piccolo/Photo&grafia)Jordi Ribera, técnico da seleção brasileira (Foto: Cinara Piccolo/Photo&grafia)


Comandante da seleção brasileira, o espanhol Jordi Ribera conhece bem o outro lado. Já foi técnico da seleção argentina e chamou o duelo decisivo do Pan de Toronto de clássico. Satisfeito com seu time até aqui, Jordi espera que na decisão o time esteja um pouco mais focado do que contra o Chile nas semifinais.

- Chegamos onde queríamos chegar e como sempre, uma final entre Argentina e Brasil é um clássico. Espero que possamos fazer um bom jogo e ganhar. Os argentinos jogam juntos a muito tempo e isso ajuda. Ganhar o jogo passa por jogar melhor do que fizemos contra o Chile, mais concentrados e não podemos perder muitas bolas, pois o contra-ataque deles é muito bom. Todos estão com a cabeça pensando nesse jogo - explica Jordi Ribera.



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