sábado, 18 de julho de 2015

Veja resultados de sábado das quatro séries do Brasileiro e de dois estaduais

Corinthians bate o Atlético-MG e dorme na vice-liderança do Brasileirão. Fla e Inter também vencem na rodada. Botafogo supera Náutico e segue no topo na Segundona



Por
Rio de Janeiro


Campeonato Brasileiro 2015(14ª rodada)
Flamengo 1 x 0 Grêmio
Internacional 2 x 1 Goiás
Corinthians 1 x 0 Atlético-MG

Campeonato Brasileiro Série B 2015(13ª rodada)
Botafogo 1 x 0 Náutico
Criciúma 2 x 1 Bahia
Paysandu 1 x 1 Sampaio Corrêa
Santa Cruz 3 x 0 Atlético-GO
Boa Esporte 0 x 0 Ceará
Oeste 3 x 1 América-MG

Campeonato Brasileiro Série C 2015(Primeira fase - 8ª rodada)
Portuguesa 3 x 0 Caxias
Madureira 2 x 0 Guaratinguetá
Fortaleza 3 x 0 Botafogo-PB
Tupi-MG 0 x 1 Londrina

Campeonato Brasileiro Série D 2015(Primeira fase - 2ª rodada)
Remo 1 x 0 Rio Branco-AC
Rio Branco-ES 2 x 1 Comercial-MS
Aparecidense 0 x 1 Caldense

Campeonato Paulista Segunda Divisão 2015(Primeira fase - 14ª rodada)
Taboão da Serra 2 x 1 EC São Bernardo
ECUS 0 x 2 Jabaquara
Mauaense 1 x 0 Manthiqueira
Noroeste 0 x 0 Grêmio Prudente

Copa Paulista 2015(Primeira fase - 1ª rodada)
Ituano 3 x 1 Primavera-SP
Rio Preto 1 x 1 Catanduvense
São Bernardo 0 x 1 Nacional-SP
Rio Branco-SP 1 x 1 União Barbarense
São José-SP 0 x 0 Juventus-SP


FONTE:
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Tiago Real lamenta pênalti e diz: “Esse é o nível de arbitragem que temos

Meia do Bahia diz que penalidade marcada a favor do Criciúma foi erro do árbitro e destaca que Tricolor já foi beneficiado por erros similares em outras ocasiões



Por
Criciúma, SC



O Bahia teve uma tarde para deixar para trás. Neste sábado, no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, o Tricolor foi batido por 2 a 1 pelo dono da casa (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima). Apesar de manter a posse de bola em boa parte do duelo, a equipe baiana não conseguiu criar para sair de campo com os três pontos. Para piorar, sofreu dois duros golpes: um gol fruto de um pênalti mal marcado para o adversário e outro resultado de uma falha de sua defesa.

Ao deixar o campo, o meia Tiago Real, autor do gol do Bahia, comentou a partida e afirmou que o Tricolor tem cometido erros fora de casa. O jogador ainda avaliou o pênalti assinalado pela arbitragem no primeiro tempo.  

- Fora de casa, a equipe tem cometido erros pontuais. A postura agressiva, forte, que temos em casa, estamos pecando fora de casa. A equipe não fez um mau jogo, foi equilibrado. No primeiro pênalti, a falta foi invertida. Foi falta no Yuri, ele [o árbitro] deu o pênalti. É o segundo ou terceiro jogo que acontece isso. Mas arbitragem é assim. Um dia erra para a gente; no outro, para eles. O que importa é que precisamos melhorar a postura fora de casa. Se tivéssemos resultados melhores fora, poderíamos estar na ponta da tabela. Agora é focar na Copa do Brasil, porque temos que vencer dentro de casa - disse.  

- Mais uma vez, o árbitro prejudicou. Mas também já erraram para nós. Esse é o nível de arbitragem que temos. Vamos ter calma, focar na Copa do Brasil, porque o que já passou passou - completou.  


Saiba mais:


Para Real, o Bahia estava bem na partida quando levou o segundo gol, logo após conseguir o empate. 

Ele pediu que os erros pontuais do Tricolor sejam corrigidos para que a equipe siga na briga na ponta da tabela da Série B.  

- Era a única oportunidade que eles poderiam. A gente estava bloqueando bastante por dentro. Acertamos as jogadas pelos lados, que era o forte deles. A bola parada, que passa baixa no primeiro pau... Bolas paradas têm decidido partidas, principalmente contra times do Sul. Eles aproveitam muito. Isso complicou, tirou pontos. Mais uma vez, podia nos deixar em condições melhor do que estamos. É acertar lances pontuais fora de casa para que a gente possa brigar fortemente na ponta da tabela. Erros pontuais têm nos custado a ponta da tabela. Vamos ter mais atenção - avaliou.  

Tiago Real; Bahia (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação)
"A gente tem muita chance de reverter", diz 
Real sobre jogo de quarta (Foto: Felipe 
Oliveira/EC Bahia/Divulgação)


Sem tempo para se ater à derrota, Tiago Real também analisou a partida que tem pela frente. Na quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Paysandu, na Arena Fonte Nova, em jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.  

Como perdeu o primeiro jogo por 3 a 0, o Bahia precisa vencer por pelo menos quatro gols de diferença para avançar na competição. Um novo 3 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Para Real, o que vai definir o futuro dessa partida é a postura do Esquadrão em sua casa.  

- Na verdade, a gente tem muita chance de reverter. Independentemente da equipe adversária. O que manda é a nossa postura. Vamos procurar ser agressivos em casa, fazer gols já no primeiro tempo. Trazendo a torcida, a gente tem tudo para reverter - declarou.  

Com o resultado deste sábado, o Bahia estacionou na 4ª posição da tabela, com 24 pontos. Na quarta-feira, a partida contra o Papão será realizada às 19h30. Depois disso, a equipe baiana volta a campo no sábado, quando recebe o Botafogo na Arena Fonte Nova, pela 14ª rodada da Série B.


FONTE:

Petkovic destaca entrega e parabeniza elenco por resultado em "jogo difícil"

Comandante do Criciúma comemora vitória diante do Bahia e o salto na classificação



Por
Criciúma, SC

 
Se tem uma palavra que ainda não entrou no vocabulário de Petkovic em Criciúma é derrota. O sérvio assumiu o comando do Tigre há um mês e soma apenas bons números na Série B do Campeonato Brasileiro: são três vitórias, três empates. O último resultado positivo do treinador ocorreu na tarde deste sábado, no Heriberto Hülse, quando o Carvoeiro bateu o Bahia por 2 a 1 Na coletiva após o jogo, Pet destacou a entrega do time e a dedicação até o triunfo.


- A colocação da tabela é muito cedo para falar qualquer coisa. Os jogadores estão de parabéns pelo resultado, pela luta, pela entrega, pela consequência do jogo, foi complicado demais, foi difícil. Tem jogador novo entrando, o Paulinho tinha que entrar, mas ainda não está pronto, mas tinha que ir e foi até onde deu, está de parabéns. Jonas está jogando na posição que não é ideal, mas está suprindo muito bem. Importante é termos ganhado esse três pontos - disse o técnico.

O próximo desafio de Pet à frente do time na Segundona será contra o Santa Cruz, no sábado, dia 25 de julho, às 16h30, novamente no Majestoso. Porém, antes disso, o comandante tem um compromisso importante na Copa do Brasil. Após vencer o Grêmio no jogo de ida, em Porto Alegre, o Tigre recebe o adversário em casa. A partida decisiva acontece na terça, às 21h.

Petkovic Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/www.criciumaec.com.br)
Petkovic elogia desempenho do time em mais 
um triunfo (Foto: Fernando Ribeiro/www.
criciumaec.com.br)


Confira outros trechos da coletiva de Petkovic:

Briga pela titularidade na zaga
- O Adalberto é um daqueles garotos profissionais que está fazendo um bom trabalho nos treinos, está jogando bem, terceiro jogo dele e segue 100%. Está de parabéns, se esforçou. Ficou de fora alguns jogos, depois foi exigido contra o Grêmio, grande time, deu conta do recado e hoje de novo. Ele está de parabéns.

Fábio Ferreira como capitão
- Porque é o mais é o mais experiente. Fábio está no clube há um tempo, é experiente, é um dos líderes, temos quatro, cinco líderes. A escolha disso é o mais natural.

Crescimento do time
- Ainda é cedo. Estamos bem, iniciamos um trabalho muito bem, com o pé direito, vamos dando continuação. Essa semana vai ser fundamental para a gente. Vou aproveitar essa oportunidade de chamar a torcida para nos ajudar na terça-feira, no sábado também. Precisamos ter um aliado nas arquibancadas, o 12º jogador, isso é importante dentro de casa. Os garotos estão se superando realmente. Precisamos desse empurrão das arquibancadas, de presença mesmo da torcida, não só de musiquinha. Musiquinha não resolve, resolve a presença, porque duas, três quatro pessoas podem tocar a música, mas precisamos de energia positiva para dar no momento difícil e levantar essa garotada.


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Na bola parada, Criciúma bate o Bahia e mantém invencibilidade de Petkovi

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 13ª RODADA


Em jogo muito movimentado e com gols polêmicos para os dois lados, catarinenses vencem em casa e somam três pontos na classificação; baianos seguem no G-4



Por
Criciúma, SC

O Criciúma fez prevalecer o mando de campo, impôs o seu ritmo e bateu o Bahia na tarde deste sábado por 2 a 1. No estádio Heriberto Hülse, diante de 5.108 torcedores, Rodrigo Andrade e Adalberto definiram o duelo em favor do time da casa, com um gol em cada tempo, e o Tigre manteve a invencibilidade sob o comando de Petkovic na Série B. Agora, são seis partidas sem derrotas do sérvio na competição nacional. Tiago Real descontou para os baianos.

O triunfo no Sul de Santa Catarina deixa o Criciúma um pouco mais aliviado no Campeonato Brasileiro. O time catarinense soma agora 18 pontos e pula para a 10ª colocação. O Bahia, por sua vez, mantém os 24 pontos e segue perto com a liderança - a equipe é a quarta na tabela.

Na próxima rodada, a 14ª da disputa, os dois clubes duelam em casa. O Criciúma, de Pet, recebe o Santa Cruz no sábado, dia 25 de julho, às 16h30, no estádio Heriberto Hülse. No mesmo horário, o Bahia, dirigido por Sérgio Soares, duela com o Botafogo, na Fonte Nova.


Gol Criciúma x Bahia (Foto: Fernando Ribeiro/www.criciumaec.com.br)
Criciúma bateu o Bahia por 2 a 1 (Foto: 
Fernando Ribeiro/www.
criciumaec.com.br)


O jogo

Embalados pelos últimos resultados na Série B do Campeonato Brasileiro, Criciúma e Bahia entraram em campo animados e mirando a vitória para subir na tabela de classificação. A meta dos visitantes era chegar à ponta e desbancar Botafogo, América-MG e Vitória, enquanto os catarinenses buscavam o triunfo para ficar mais perto do pelotão do G-4. O Bahia começou um pouco melhor, tentando impor seu ritmo de jogo, mas logo o Tigre se acertou e começou a incomodar. Rodrigo Andrade abriu o placar, em cobrança de pênalti, aos 13 minutos. O lance foi polêmico e cheio de reclamações por parte dos baianos.

Atrás no marcador, foi a vez do Bahia atacar. Maxi Biancucchi e Tiago Real assustaram a defesa do Tigre e o goleiro Edson, substituto de Luiz neste sábado, suspenso, mas não tiveram sucesso na finalização. Até o apito final do árbitro na primeira etapa, o Criciúma ainda voltou a incomodar explorando a velocidade dos lados do campo, mas o placar não foi alterado.

O Bahia voltou do intervalo com a meta de empatar, e o objetivo foi alcançado aos seis minutos. Tiago Real, depois de perder duas chances na primeira etapa, mandou para a rede. Antes da bola entrar, ela bateu na mão de um atleta do time visitante, o que gerou reclamação dos tricolores de Santa Catarina. Porém, a comemoração pelo ponto conquistado não durou muito. Novamente em jogada de bola parada, Adalberto colocou o Criciúma em vantagem. Lucca cobrou escanteio, e o zagueiro pulou alto na área do adversário. O placar se manteve até o fim.



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Levi afirma que derrota do Náutico foi provocada pelos erros de finalização

Substituindo Lisca, suspenso, auxiliar técnico acredita que Timbu merecia, pelo menos, ter empatado com o Botafogo e pede mais precisão aos atacantes



Por
Recife



Faltou pontaria. Foi essa a justificativa dada pelo auxiliar técnico Levi, para que o Náutico fosse derrotado pelo Botafogo, neste sábado. Responsável por comandar a equipe no lugar de Lisca, que cumpriu suspensão, ele disse que o Timbu merecia ter saído de campo com, no mínimo, um ponto.

- Fizemos boa partida,  mas pecamos na finalização. Mais uma vez criamos, mas erramos na hora de marcar. Tem que colocar a bola na rede, até para dar mais tranquilidade para o torcedor. Foi um resultado injusto. Atacamos eles, criamos chances e fizemos bom jogo. Mas quem não faz, acaba levando.

Ainda de acordo com o treinador, o gol do Botafogo, marcado durante o segundo tempo da partida, fez com que o Náutico se abatesse por alguns instantes. O que, para Levi, fez com que a equipe não conseguisse reagir.



- No vestiário, nós observamos a firmeza dos nossos jogadores. A vontade que eles estavam. Depois que sofremos o gol, acabamos sentindo um pouco e demoramos a reagir. 

Em relação à saída do G-4, Levi disse que a derrota para o Botafogo precisa ser vista com naturalidade e que o Náutico segue firme na luta pelo acesso.

- Essa gangorra é normal. Temos oito ou nove clubes buscando o acesso e essa troca de posição é normal. Agora nós temos o Vitória, que é um adversário direto, dentro de casa e temos que vencer. Vencendo, nós podemos voltar para o G-4. 

Renan Fonseca Botafogo x Náutico Engenhão (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Levi culpa erros de finalização pela derrota 
do Náutico (Foto: Vitor Silva/SSPress)


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Presidente do Botafogo rebate a carta de René Simões: "Mesmos equívocos"

Carlos Eduardo Pereira diz que Copa do Brasil era financeiramente importante para
o Alvinegro e questiona a postura do ex-treinador diante dos pedidos por mudanças



Por
Rio de Janeiro


Carlos Eduardo Pereira presidente Botafogo (Foto: Luciano Belford/SSPress)Carlos Eduardo Pereira questiona postura 
de René diantede pedidos por mudanças 
(Foto: Luciano Belford/SSPress)


Um dia depois de sua demissão do Botafogo, o técnico René Simões divulgou uma nota em que, ao explicar a sua saída do clube, não escondeu a insatisfação com a postura da diretoria alvinegra. Vinte e quatro horas depois, foi a vez de o presidente Carlos Eduardo Pereira se pronunciar oficialmente sobre a mudança no comando técnico da equipe, com uma carta publicada no Rádio Botafogo Oficial.

Enquanto René reclamou da interferência em seu trabalho, ressaltando que foi dispensado com o clube até então tendo atingido os objetivos traçados para a temporada, o mandatário revelou que a Copa do Brasil era importante do ponto visto financeiro. E criticou a avaliação do ex-treinador depois da derrota por 1 a 0 para o Figueirense, no Estádio Nilton Santos, resultado que eliminou a equipe na terceira fase da competição nacional.

– Depois do jogo, o treinador participa de uma entrevista coletiva e registra sua satisfação com a atuação da equipe, numa noite em que perdemos 700 mil reais, deixando claro que não ocorreriam os ajustes.

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Confira a íntegra da nota do presidente do Botafogo:

"Necessários esclarecimentos sobre a demissão do técnico René Simões:

"Para se considerar qualquer atitude como absurda, entendemos que se deve ouvir as partes e conhecer mais sobre o conjunto da situação. Não dá para, simplesmente com base em resultados, achar que um dirigente de futebol é desequilibrado o bastante para reagir de forma destemperada diante de um único resultado. Podem ter certeza de que este não é o perfil da nova diretoria do Botafogo ou nosso modo de agir.

"Assim como o técnico é o responsável pelo time dentro das quatro linhas, fora delas ele precisa estar sintonizado com o planejamento estratégico do clube. Ao longo do trabalho do René Simões, a diretoria indicou por diversas vezes a necessidade de ajustes e correções em práticas que repercutiam negativamente no referido planejamento. E cada pedido e alerta feito, obviamente, não foi tornado público ou levado ao conhecimento da imprensa. São assuntos reservados e assim devem permanecer.

"No domingo anterior ao jogo contra o Figueirense, novamente nos reunimos com a comissão técnica, comentamos os problemas mais uma vez detectados e ouvimos novamente que seriam corrigidos. Aproveitamos ainda para destacar a importância das quotas da Copa do Brasil para nossas combalidas finanças.

"E infelizmente o que assistimos no jogo contra o Figueirense foi mais do mesmo. Nenhuma mudança e os mesmos equívocos. Depois do jogo, o treinador participa de uma entrevista coletiva e registra a sua satisfação com a atuação da equipe, numa noite em que perdemos 700 mil reais, deixando claro que não ocorreriam os ajustes. A recente queda acentuada e constante da equipe colocou-nos diante do dilema de nada fazermos ou agirmos enquanto estávamos na liderança.

"O Conselho Diretor do Botafogo reuniu-se no próprio estádio até quase uma hora da manhã e, sem nenhuma precipitação, tomou a decisão de substituir o René e sua equipe. Por elegância, jamais divulgamos isso. Mas diante das avaliações precipitadas e injustas que temos lido, achamos importante colocar a posição do Botafogo. Podem ter certeza de que estamos empenhados e trabalhando seriamente e com muita responsabilidade para o resgate do Botafogo.

"Saudações alvinegras,
"Carlos Eduardo Pereira"



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Jair Ventura celebra vitória com crias da base: "Em casa, tinha de vencer"

Treinador interino do Botafogo mostra felicidade com o fato dos jogadores terem aceitado todas suas ideias em dois dias de trabalho após demissão de René Simões



Por
Rio de Janeiro


Jair Ventura Botafogo x Náutico Engenhão (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Jair Ventura vence após assumir vaga 
de Renê no Botafogo  


Nada como uma vitória. Aliviado com os três pontos conquistados no triunfo por 1 a 0 sobre o Náutico, Jair Ventura apareceu para dar coletiva neste sábado, no Estádio Nilton Santos, com um tom de tranquilidade. Substituto de Renê Simões no Botafogo para este sábado, o treinador interino, que já comandou a base alvinegra no passado, exaltou a participação da garotada e mostrou um certo alívio pela aposta certa nos jogadores revelados pelo clube, como Dierson, Fernandes, Gegê, Octávio e Luis Enrique.

- Esses atletas subiram da base para o profissional. Conheço muito bem, é outra situação agora. Muda muito. Essa troca é muito importante e, se os caras comprarem a sua ideia, é mais importante ainda. Escutei o Jefferson falando para os atletas antes do jogo: "Vamos fazer o que foi combinado". Poderia acontecer de a bola não entrar. É assim. Se a bola não entra, a estratégia foi errada, usou jogadores da base, queimou garotos. Estou feliz pela performance, pela vitória, pelos jogadores terem comprado minha ideia. Jogando em casa, tinha de vencer. O fato de eles terem comprado a ideia, foi o mais bacana para mim, além do desempenho - disse Jair Ventura.

O interino também elogiou muito os jogadores após a partida. E não escondeu a felicidade em ver que sua estratégia deu certo. Mas, principalmente, que os atletas ouviram todas suas orientações e as acataram.

- O Diego entrou muito bem. O Diérson fez um partidaço. O Gegê, incansável como sempre. O Fernandes, de uma qualidade fora de série... O cara fica bicudo que não vai jogar, mas entra em campo e decide. O mais bacana é o grupo entender e comprar a tua idea. Claro que você ganhar o jogo facilita. Quem não joga, pode ficar chateado, mas tem de ter respeito pelos que jogam. São colegas de trabalho. Fico feliz que as substituições deram certo. É gratificante. Muito bom - completou.


A vitória fez o Botafogo chegar aos 27 pontos. É líder pela oitava rodada da Série B, a primeira sem René Simões. Com a derrota, o Náutico caiu ao quinto lugar, com os mesmos 24 pontos, fora da zona de acesso à Série A. Os dois times voltam a campo no sábado às 16h30 (de Brasília). Em Salvador, na Fonte Nova, o Botafogo desafia o Bahia. O Náutico, na Arena Pernambuco, em Recife, recebe o Vitória.


Confira mais trechos da entrevista do treinador:

Escolha pelos garotos
- Quando você faz essa escolha de jogadores mais jovens, você ganha movimentação ,dinâmica. Mas perde um pouco da experiência. Os treinos fechados, que vocês queriam me bater, mas é uma surpresa para o adversário. Encaramos, acho, que cinco adversários que mudaram o treinador e nós perdemos o jogo. A dúvida, agora, ficou para o lado de lá. Acho que eles não esperavam que a gente fosse jogar com tantos garotos. Estou muito feliz pela performance deles. 

Anotações no bloquinho ao longo do jogo
- A gente está sempre ali, anotando. Ainda mais no primeiro tempo, para não perder nada. A gente anota, põe no bloquinho... É normal. É muita coisa acontecendo ao longo do jogo. Estou sem voz já. No intervalo, tenho de passar as coisas a eles. Estou muito feliz, mesmo, pelos garotos. Muito feliz.

Novo técnico do Botafogo
Isso cabe à diretoria decidir. Eu prefiro não falar. Pô, você já quer me tirar, cara? (risos).

Se não tiver treinador até lá, como será jogo contra o Bahia?
O Bahia é um adversário muito difícil. O futuro não depende de mim. Se o presidente falar para eu segurar, então será uma boa semana de trabalho. A preleção hoje foi longa, mas é pouco tempo, dois dias de trabalho é pouco tempo. Com uma semana, já ajuda. Mas deixo à vontade para o presidente, para o Mantuano, para o Lopes. Agradeço a todos pela oportunidade, por terem confiado em mim. Eles também têm pressão. Estou aqui para ajudar. Sou funcionário do clube.


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Lulinha sai do banco, dá vitória sobre o Náutico, e Bota mantém liderança

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 13ª RODADA


Ao substituir Pimpão, o melhor em campo, atacante leva sorte em lance de rebote do goleiro Julio Cesar e marca no 1 a 0 no Nilton Santos. Timbu sai do G-4 com derrota



Por
Rio de Janeiro


Era jogo para virar a página da eliminação na Copa do Brasil. De assumir a liderança da Série B. E só uma ação  inusitada significou a sorte do Botafogo e o azar do Náutico, na tarde deste sábado, no Nilton Santos, no Rio. Lulinha substituiu o machucado Rodrigo Pimpão, até então o melhor alvinegro em campo, e, no primeiro lance, fez o gol do 1 a 0: a bola bateu na perna direita dele e entrou, após rebote do goleiro Julio Cesar, de grande atuação. O suficiente para a manutenção do primeiro lugar por mais uma rodada ao carioca e a saída do pernambucano do G-4.

A vitória fez o Botafogo chegar aos 27 pontos. É líder pela oitava rodada da Série B, a primeira sem René Simões - o interino Jair Ventura comandou o time nesta tarde. Com a derrota, o Náutico caiu ao quinto lugar, com os mesmos 24 pontos, fora da zona de acesso à Série A. Os dois times voltam a campo no sábado às 16h30 (de Brasília). Em Salvador, na Fonte Nova, o Botafogo desafia o Bahia. O Náutico, na Arena Pernambuco, em Recife, recebe o Vitória. 


Gol Lulinha Botafogo x Náutico Engenhão (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Lulinha comemora gol da vitória do Botafogo 
no Nilson Santos: 1 a 0 no Náutico 
(Foto: Vitor Silva/SSPress)


A velocidade de Rodrigo Pimpão, em arrancadas pela esquerda, e as finalizações de Gegê e Luis Henrique, em chute cruzados, foram os únicos lances que se destacaram em um sonolento primeiro tempo. Nem parecia que as duas equipes tinham chance de assumir a liderança. O medo de perder tirou a vontade de ganhar. Resultado: um 0 a 0 sem graça. No segundo tempo, o Bota melhorou. 

Pressionou por momentos, e o Náutico quase não passou ao campo de ataque. A rede não balançou apenas por causa de Julio Cesar. Fez ótimas defesas, em chutes de Gegê e Carleto.

 Pimpão, então, sentiu dores musculares e deu lugar a Lulinha. No primeiro lance, o gol: 
aproveitou rebote de Julio Cesar. Ainda deu tempo de um susto. Renato, em lindo chute por cobertura, acertou o travessão. 

Não foi desta vez que o Nilton Santos teve grande público. O estádio recebeu 9.049 pessoas (7.731 pagantes) para uma renda de R$ 180.340,00.


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Meninas superam "volta ao passado" do Peru, dão show em set e embalam


JOGOS PAN-AMERICANOS 20155


Seleção brasileira perde parcial inicial para a ex-potência do vôlei, vence segundo set em apenas 16 minutos (25/6) e deslancha para conseguir segunda vitória no Pan



Por
Direto de Toronto, Canadá


Brasil supera Peru por 3 sets a 1 e chega à segunda vitória no Pan (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)Camila Brait e Fernanda Garay comemoram vitória do Brasil (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)


Nos anos de 1980, o Peru tinha uma seleção forte e temida no vôlei feminino mundial, e o Brasil era um grande freguês das peruanas. Potência nos anos de 1980, o país sul-americano quase beliscou o ouro olímpico em Seul 1988, quando ficou com a prata. Atualmente, o cenário está mais do que invertido, o Brasil é o atual bicampeão olímpico, e as peruanas penam. Sendo assim uma hipotética volta ao tempo na tarde deste sábado pode explicar o triunfo peruano no primeiro set: 25/27. 

Espantado, o Brasil tratou de acabar com a confusão na cronologia, diminui o número de erros e atropelou as rivais na sequência para ganhar o jogo por 3 sets a 1 (25/27, 25/5, 25/17 e 25/16), com direito a um verdadeiro show no segundo set, vencido em apenas 16 minutos, no Exhibition Centre.

Com duas vitórias em duas partidas, a seleção brasileira embalou nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, aumentou sua liderança no Grupo B, com sete pontos, e aguarda a partida contra os Estados Unidos, nesta segunda-feira, às 22h (de Brasília), para definir o primeiro lugar da chave.

- Eu não jogava naquela fase, mas eu escutei muito falar sobre como era bom o Peru no passado. Mas eu acho que nossa equipe jogou mal mesmo, no primeiro set. Nós iniciamos o jogo muito mal e não podemos deixar que isso aconteça de novo, ainda mais contra os Estados Unidos no próximo jogo - disse a ponteira Jaqueline.

O Brasil contou com uma grande distribuição de bolas da levantadora Macris para vencer. Prova disso é que três jogadoras somaram dois dígitos de pontuação. A principal delas foi a ponteira Fernana Garay, com 16 pontos. A oposta Joycinha (12) e a central Adenízia (11) vieram a seguir.

- O Peru jogou bem no primeiro set e nós cometemos muitos erros. A partir do segundo set, nós conseguimos encaixar melhor o jogo e saímos com essa vitória. O time ainda está se entrosando, mas vamos jogar cada vez melhor - comentou a oposta Joycinha, titular no Pan.

Camila Brait, Bárbara Bruch e Fernanda Garay (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)
Camila Brait, Bárbara Bruch e Fernanda Garay 
(Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)


 "Segunda" vitória do dia: seleção feminina bate Porto Rico no tie-break
 Acompanhe o calendário de todos os eventos do Pan de Toronto

 Confira o quadro de medalhas dos Jogos


O jogo

Zé Roberto optou por repetir a formação inicial do triunfo de estreia contra Porto Rico e colocou Macris, Jaqueline, Fernanda Garay, Joycinha, Bárbara e Adenízia, além da líbero Camila Brait em quadra. O jogo começou equilibrado. Era ponto lá e cá, os dois times ainda estavam estudando como encaixar o saque. Quem encontrou primeiro a tática ideal foram as peruanas. Elas forçaram o saque, dificultaram o passe brasileiro e ainda contaram com erros da seleção bicampeã olímpica para dar uma vantagem de três pontos que insistia em ficar no placar. Jaque, Fê Garay e Adenízia não conseguiam deslanchar em quadra. Do lado peruano, a ponteira Frias era quem mais virava bola na quadra rival. Na segunda parada técnica, o marcador apontava 18/16 para o Peru. A partir daí foram várias igualdades no placar, mas o Peru foi quem teve o primeiro set point (23/24). Fê Garay não queria saber de perder e cravou na quadra rival. Mas a seleção brasileira cometeu mais erros (11 ao todo no primeiro set) e, em um set de 28 minutos, acabou dando Peru, que venceu por 25/27, após Mari Paraíba ser bloqueada.

Camila Brait prepara manchete após ataque da equipe peruana (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)Camila Brait prepara manchete após ataque da equipe peruana (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)


Quem viu o começo do segundo set não acredita que eram os mesmos times em quadra. O Brasil simplesmente foi uma máquina. Sem errar e com aproveitamento excelente, a equipe abriu 12 a 1 no placar em apenas oito minutos. Tudo passou a encaixar, o saque, o passe e o bloqueio. Também chamava a atenção a variação na distribuição de bolas da Macris. Joycinha, Fê Garay, Mari Paraíba e Bárbara eram acionadas pela levantadora. As peruanas, que não esperavam uma reação tão imediata das rivais ficaram atônitas quando viram o placar assinalar uma desvantagem absurda a favor das bicampeãs olímpicas. Imagine vencer o primeiro e estar perdendo o segundo por 21/3. E a lavada foi ainda maior. Com apenas 16 minutos de duração e nenhum erro do Brasil, o set mais fácil dos Jogos Pan-Americanos acabou em 25/5 para as brasileiras, que enfim recolocaram a partida nos trilhos.

Soltinhas em quadra, as jogadoras brasileiras continuaram imprimindo um jogo veloz no terceiro set e praticamente não errando. A defesa amortecia a bola e facilitava o trabalho de Macris, que descansara um pouco no segundo set para dar tempo de quadra para Ana Tiemi. 

Tudo estava sob controle. As ponteiras peruanas Frias e Leyva não incomodavam com a mesma intensidade do primeiro set, e o placar apontava 16/7 para o Brasil na segunda parada técnico da terceira parcial, com Fê Garay e Joycinha lideram a relação de maiores pontuadoras no Exhibition Centre. A primeira, que havia marcado 12 pontos, acabou sentindo dores na mão esquerda após uma pancada e deu lugar para Mari Paraíba. As meninas não deixaram cair o ritmo e precisaram de 26 minutos para enfim estar na dianteira do placar: 25/17 e 2 sets a 1 a favor do Brasil.

Não tinha mais para onde fugir. A vitória haveria de ser brasileira. Jogando com velocidade e encontrando boas soluções no ataque, a seleção brasileira caminhou tranquilamente para fechar o quarto set e a partida. Destaque para o retorno de Fê Garay, que sentiu a mão esquerda no terceiro set. Ela pontuava de tudo quanto é jeito. Macris encontrou seu espaço em quadra e municiou muito bem as companheiras. O tempo passou e deu Brasil: 25/16 no set final e vitória em 3 sets a 1.

Bárbara tenta superar bloqueio da peruana Angela Leyva (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)
Bárbara tenta superar bloqueio da peruana 
Angela Leyva (Foto: Gaspar Nobrega
/Inovafoto/CBV)


FONTE:

França derruba a Polônia e briga pelo título da Liga Mundial com a Sérvia

Equipe vence atuais campeões mundiais no tie-break e chega à decisão pela 1ª vez



Por
Rio de Janeiro

A França não quis saber se do outro lado da rede estavam os atuais campeões mundiais. Deu de ombros para eles e para a pressão da torcida no Maracanãzinho. Entrou em quadra mostrando a consistência defensiva habitual e levando as duas primeiras parciais. Só não podia esperar que a Polônia fosse ter calma e forças para reagir para levar a partida para o tie-break. Apesar do sufoco, Ngapeth passou pelo paredão e garantiu para os franceses a vaga na decisão da Liga Mundial: 3 sets a 2 (25/23, 25/23, 19/25, 22/25 e 17/15).

Na briga pelo título, eles irão enfrentar a Sérvia, que derrubou os Estados Unidos e impediu a conquista do bicampeonato. Assim como os Bleus, os sérvios também buscam o seu primeiro troféu na competição. O confronto será às 11h30, com transmissão do SporTV. Antes, às 9h10, americanos e poloneses jogam pelo bronze. 


vôlei França x Polônia Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)
Earvin Ngapeth fura o bloqueio polonês: vitória 
da França por 3 sets a 2 
(Foto: Divulgação / FIVB)


O JOGO

Os franceses não davam moleza para os campeões do mundo. Na saída de rede, Antonin Rouzier soltava uma pancada em cima do bloqueio rival. Ngapeth fazia o mesmo na entrada. A diferença que os separavam dos campeões do mundo era de um ponto (15/14). O saque entrava e levava preocupação aos comandados de Stephane Antiga, que tentavam retomar o comando do placar (20/17). Mas a França não perdia o ritmo e nem a chance de fazer 1 a 0: 25/23.

Os poloneses erravam demais. Bem marcado, Kurek já não conseguia virar as bolas com tanta facilidade. Errava, se desculpa e tentava motivar seus companheiros (6/3). Do outro lado, a tranquilidade era tanta que Sidibe arriscava passos de dança durante a parada técnica na área destinada aos jogadores reservas. Os titulares fechavam todos os espaços na defesa (13/8). A torcida resolvia dar a sua contribuição, incentivando a Polônia. Pouco adiantava. Os Bleus apresentavam um maior volume de jogo e administravam a frente (19/14). Antiga trocava as peças. Poucos segundos depois, o treinador balançava a cabeça ao ver seu bloqueio pecar (23/20). E outra vez ao ver Ngapeth fechar a parcial: 25/23.  

vôlei França x Polônia Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)Polônia reage e força tie-break (Divulgação / FIVB)


Kubiak chamava a responsabilidade. A Polônia se acertava, ganhava confiança e virava (8/7). Mika aparecia bem pelo meio. Kurek bloqueava o gancho de Ngapeth. Os franceses sofriam com o saque de Kubiak (13/8). Tinham dificuldades de passar pelo bloqueio e pareciam não ter forças para reagir. Le Roux desperdiçava seu serviço e os poloneses agradeciam: 25/19.

E queriam mais. Imprimiam um ritmo forte e, sem muita resistência, abriam 16/11. A França tentava novas formações e as trocas funcionavam. A equipe começava a mostrar mais combatividade e encostava (23/21). O saque na rede de Rouzier levava o jogo para o tie-break: 25/22.
 
Saído do banco, Nicolas Marechal ajudava os Bleus a se manter em vantagem no set desempate. Ngapeth corria para abraçar o técnico Laurent Tillie após parar um contra-ataque dos rivais (7/5). Mika jogava com inteligência e passava pelo bloqueio da França. O empate viria com uma falha de Laffite (10/10), que se redimia no contra-ataque seguinte. Uma invasão por baixo de Kurek complicava a vida da Polônia (13/10). Por sorte, Rouzier também falhava no saque e a diferença caía para apenas um ponto. Mas Ngapeth consertava tudo e deixava o time francês a um passo da vaga (14/12).

Kurek impedia. Kubiak fazia o que parecia improvável: parou Ngapeth no bloqueio (14/14). A resposta viria de novo com o ponteiro. Vantagem da França. Kubiak salvava de novo, agora cravando uma bola. Na terceira oportunidade, cabia a Ngapeth pôr fim às pretensões dos campeões do mundo. Stephane Antiga pedia o desafio. Tinha dúvidas sobre um toque na rede. Abraçados, os Bleus esperavam pelo resultado com apreensão. E vibravam ao ter confirmada a vaga na decisão inédita.


TABELA DAS FINAIS
Quarta-feira
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália

Sexta-feira
Estados Unidos 3 x 1 França
Sérvia 3 x 2 Polônia

Sábado

EUA 2 x 3 Sérvia
Polônia 2 x 3 França

Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar - EUA x Polônia
11h30 - Final - Sérvia x França


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Apoiada pela torcida brasileira, Sérvia vence os EUA e avança à final da Liga

Depois de vencer os dois primeiros sets, equipe europeia permite o empate, mas reage no tie-break e põe fim ao sonho dos atuais campeões da competição



Por
Rio de Janeiro


Aleksandar Atanasijevic tentava reger, ainda com alguma timidez, aquela torcida como se fosse a dele. Sentiu-se à vontade para isso ao ouvir os gritos de "Sérvia, Sérvia". A arquibancada, ainda sob efeito da eliminação do Brasil no dia anterior, adotou o time comandado por Nikola Grbic e reservou suas vaias aos Estados Unidos. Lá dentro, os sérvios faziam 2 a 0 e pareciam caminhar para uma classificação tranquila. Mas os atuais campeões da Liga Mundial não se deixaram abater pela pressão que vinha de todos os lados. Levaram a partida para o tie-break e chegaram a ter três pontos de frente. 

Os erros nos momentos decisivos custaram caro e deram a chance que os rivais precisavam. E não a desperdiçaram. Neste sábado, no Maracanãzinho, venceram a semifinal por 3 sets a 2 (25/23, 25/21, 25/27, 20/25 e 15/12) e saíram aplaudidos e agradecidos.    

A última vez que o time sérvio chegou à decisão da competição foi na edição de 2010 quando ganhou o bronze.  A disputa do ouro será neste domingo, às 11h30.  O adversário sairá do confronto entre França e Polônia, atual campeã do mundo.


A façanha marca os primeiros meses de trabalho de Grbic no comando do elenco. A carreira de jogador chegou ao fim no ano passado, aos 41 anos. Quando pensava que fosse passar um período descansando com a família, o ex-levantador recebeu um convite por telefone cinco dias depois. Não pensou duas vezes e aceitou o desafio de ser técnico do Perugia. Em fevereiro, foi o escolhido para voltar a vestir a camisa sérvia, agora como comandante. Queria retribuir a confiança depositada nele, considerado um dos heróis do vôlei de seu país, e reconduzir o time a um lugar no pódio. Conseguiu.
 
-  A partida estava muito equilibrada e o que fez a diferença foi o apoio da torcida. Isso mudou o nosso jogo - disse Nikola Kovacevic, responsável por 18 pontos, assim como o irmão, Uros (quatro atrás de Atanasijevic, o maior pontuador do confronto). 

vôlei Sérvia x EUA Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)
Sérvia comemora: após virada no tie-break na 
fase classificatória, vitória sobre os EUA na 
semi (Foto: Divulgação / FIVB)



O JOGO

Os anfitriões não estavam em quadra, mas o público presente era muito bom. Todos os ingressos para as semifinais e para a final haviam sido vendidos para a festa em casa. Se a seleção não estava em quadra, o público escolhia os sérvios para apoiar. Os atuais campeões da competição imprimiam um ritmo forte, mas a Sérvia resistia e e se mantinha na frente. Taylor Sander era acionado, o bloqueio subia o bloqueio e os Estados Unidos chegavam ao empate (11/11). A virada viria com um saque de Sander, MVP da temporada passada (13/12). 

Kovacevic não deixava os americanos fugirem e ainda comemorava o ataque para fora dos rivais que fez o time retomar o comando. Lisinac ainda conseguia um ace. O jogo seguia equilibrado. Mas Atanasijevic caprichava no saque e conseguia um ponto direto. Os americanos desperdiçavam ataques e viam os rivais se distanciarem (22/20). Sander aparecia, Holt bloqueava sozinho e o empate chegava (22/22). Graças a Atanasijevic e Uros Kovacevic a Sérvia chegava ao set point (24/23). O set ia para o bolso após uma diagonal de Anderson para fora: 25/23.  
    
vôlei Sérvia x EUA Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)Nikola Kovacevic ataca (Foto: Divulgação / FIVB)


Mordidos, os americanos voltavam colocando pressão no início da segunda parcial. Só que os adversários não se intimidavam. Enfrentavam o triplo bem montado e passavam por ele (14/12). O jogo ficava mais falado. Os Estados Unidos reclamavam de marcações da arbitragem. Os sérvios aproveitavam o momento para manter a cabeça no lugar e aumentar a frente (22/18). E não desperdiçaram a chance de fazer 2 a 0: 25/21.

A situação ficava complicada para os comandados de John Speraw. Mais ainda quando o bloqueio dos adversários funcionava e abria 12/8. A arquibancada vibrava. Os americanos não perdiam o foco e reagiam (13/13). Uros Kovacevic batia palmas pedindo o apoio da torcida brasileira. Era obedecido.

David Lee colocava os Estados Unidos no comando (21/20). Nikola Kovacevic deixava tudo igual. Sander perdia um ataque e Uros Kovacevic também dava um ponto de graça no saque (22/22). O levantador Christenson fazia seu time respirar com um bloqueio (24/23). Faltava só um ponto para arrancar a parcial e seguir vivo na partida. Sander via seu saque parar na rede. Atanasijevic aproveitava para levantar a arquibancada, mas Matt Anderson jogava um balde de água fria. Max Holt conseguia um ace e tinha de novo o set point. O alívio veio após um ataque de Atanasijevic, que passava da linha. Ainda tinha jogo: 27/25.


vôlei Sérvia x EUA Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)
Após estarem perdendo por 2 sets a 0, EUA 
buscam o empate e levam jogo ao tie-break 
(Foto: Divulgação / FIVB)

E dos bons. Anderson soltava o braço de um lado. Uros fazia o mesmo do outro. A Sérvia ia para a primeira parada técnica na frente (8/7). Thomas Jaeschke subia sozinho no bloqueio e fazia Grbic pedir tempo (13/11). O puxão de orelhas funcionava. Os pupilos faziam dois pontos seguidos. Mas a essa altura os americanos faziam boas defesas, tinham bom aproveitamento nos contra-ataques, cometiam poucas falhas e minavam as forças dos rivais (21/18). O paredão subia e a partida ia para o tie-break: 25/20.


No set desempate, a Sérvia recuperava a pegada. A passagem de Nikola Kovacevic pelo saque fazia estragos e roubava a vantagem que antes era dos Estados Unidos (5/4). Após as orientações de Speraw era a vez de Christenson quebrar a recepção da jovem equipe europeia (9/7). Erros seguidos, no saques de David Lee e Anderson e outro no levantamento de Christenson, davam chances para os sérvios encostarem (12/11). Matt Anderson recebia a bola e colocava força de mais no ataque. Empate (12/12). A torcida pedia um ace. Ele não vinha, mas Starovic tratava de subir mais alto que o bloqueio. Virada (13/12). Novo pedido de ace e desta vez Okolic atendia. Match point para a Sérvia. A vaga vinha com um ataque de Starovic. Os EUA se queixavam com a arbitragem, mas o Maracanãzinho explodia.



TABELA DAS FINAIS

Quarta-feira
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália

Sexta-feira
Estados Unidos 3 x 1 França
16h05 - Sérvia 3 x 2 Polônia

Sábado
EUA 2 x 3 Sérvia
Polônia 2 x 3 França

Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar - EUA x Polônia
11h30 - Final - Sérvia x França


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Brasil ignora torcida rival, vence Itália e fecha 1ª fase como líder do Grand Pri

Comandada por Juciely e seus incríveis 10 bloqueios, seleção faz 3 a 0 e encerra participação parte classificatória de forma invicta e sem perder



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Catania, Itália


O Brasil entrou no Pala Catania para enfrentar as donas da casa precisando vencer por qualquer placar para assegurar a liderança geral da fase classificatória do Grand Prix, com 27 pontos. A vida verde e amarela ficou menos árdua com a vitória da China sobre os EUA, no tie-break - o que só deu dois pontos às vice-líderes, com 26. Mas o time de Paulo Coco deu de ombros para a calculadora e fez da Itália a sua nona presa em nove jogos na competição. Comandada pela excelente fase de Juciely e seus 10 bloqueios, a seleção despachou a rival por 3 sets a 0 (25/17, 26/24 e 25/17), em partida de 1h29m, com duas parciais tranquilas e uma segunda com doses de emoção. 

Além de parar o ataque italiano por 10 vezes, Jucy fez oito pontos, fechando como a maior pontuadora do jogo, com 18. Ela segue como a principal brasileira no quesito nas estatísticas do torneio. Com 13 pontos, Gabi se apresentou bem em momentos delicados. Egonu e Bosetti, com oito cada, foram as que mais colocaram bolas na quadra canarinho.

Nesta quarta-feira, as decacampeãs do GP iniciam sua trajetória na fase final, em Omaha, nos EUA. Além das donas da casa e das brasileiras, outras quatro seleções concorrem ao título: China, Itália, Rússia e Japão.

Juciely Carol Brasil x Itália Grand Prix Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Máquina de bloquear: Juciely para Arrighuetti 
e fecha vitória sobre Itália com 10 bloqueios 
(Foto: Divulgação / FIVB)


MÁQUINA DE BLOQUEAR, JUCILEY COMANDA VITÕRIA DO BRASIL

Depois das dificuldades em acionar o meio de rede na vitória sobre a Bélgica, Dani Lins começou o duelo contra as italianas à procura de suas centrais. Carol e, principalmente, Juciely deram conta do recado. A dupla foi responsável por 10 dos 25 pontos na vitória no primeiro set, sendo sete de "Jucy". As brasileiras tiveram o controle em quase toda a parcial. No único momento em que a Itália se aproximou (13/11), Gabi estava lá para frear a empolgação rival (20/13). Natália também cresceu.

Após anotar os dois primeiros pontos de sua equipe, a oposta Diouf, de 2,02m, sumiu e viu do banco as sul-americanas fecharem, com um toque na rede do bloqueio italiano, sétimo erro do time (25/17).

O time verde e amarelo caiu de nível técnico no segundo set e correu atrás no placar até os últimos pontos. A vitória veio graças ao momento especial vivido por Juciely. Dois bloqueios da maior pontuadora do Brasil no Grand Prix garantiram a virada numa parcial que parecia perdida. Após um começo de muitos erros de ambos os lados - foram sete nos primeiros 14 pontos - a Itália se achou e abriu, com boa passagem no saque de Diouf (14/11). Natália, bem marcada, encontrou dificuldades de superar o bloqueio nas viradas. Monique também (16/12). Paulo Coco mexeu. Ivna entrou no lugar da nova contratada do Rio de Janeiro. O Brasil se aproximou (20/19). Um porta fechada para Natália encaminhava o set às italianas (22/19). Mas o bloqueio do Brasil resolveu tudo. Ivna, Carol e duas vezes Juciely pegaram Egonu e Diouf. 
Fim de papo (26/24).

Gabi Brasil x Itália Grand Prix Võlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Gabi sobe alto para atacar atrás da linha dos 3 
(Foto: Divulgação / FIVB)


A virada sofrida abalou a confiança da Itália. Ao contrário dos set anteriores, as donas da casa não começaram bem. Os erros na recepção deram ao Brasil uma confortável vantagem (10/3). O time de Paulo Coco se desconcentrou e "ressuscitou" as europeias (13/10). Só que lá estava Juciely e seu incrível décimo ponto de bloqueio (17/11). O único momento desagradável para a melhor jogadora do Brasil neste sábado foi uma bolada na cara sofrida por uma cortada de Sorokaite. Amiga e companheira de Rio e de seleção, Carol "se vingou" ao pegar duas vezes seguidas a ponteira italiana de origem lituana e fazer o árbitro apitar o fim de duelo (25/17).


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Com remix de músicas do país, Brasil é pentacampeão na ginástica rítmica

Toronto Coliseum vira extensão do país com frenesi dos compatriotas presentes. De "Mas que Nada" a Hino Nacional no repertório, conjunto emociona e vence 5º Pan



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Direto de Toronto, Canadá


Após ver a medalha de bronze escapar por pouco, com Angélica Kvieczynski em quarto lugar na final do individual geral, a seleção entrou no tablado para a decisão por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. E o Toronto Coliseum parece ter virado uma extensão do Brasil, tamanha a empolgação e o frenesi dos brasileiros presentes em bom número nas arquibancadas. Com uma apresentação irretocável e um remix de diversas músicas do país, o time acabou levando a medalha de ouro (30.233 no somatório geral), batendo Estados Unidos (29.275) e Cuba (25.692). O repertório de canções nacionais começou com "Mas que Nada" e fechou com um pedacinho do Hino Nacional. Assim, elas se tornaram pentacampeãs do Pan. O Brasil é soberano no conjunto desde o Pan de Winnipeg 1999, também no Canadá.

ginástica rítmica Brasil Pan (Foto: GloboEsporte.com)
Equipe brasileira da ginástica rítmica se 
apresenta em Toronto (Foto: 
GloboEsporte.com)


A seleção se apresentou com Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jessica Sayonara Maier, Beatriz Pomini e Ana Paula Ribeiro. Regina Morgana Gmach foi a suplente. Na sexta-feira, a equipe tinha terminado as 5 fitas, primeiro aparelho, na liderança (14.800 sobre 14.600 dos EUA). Neste sábado, completou o misto (seis maças e dois arcos), com 15.433 contra 14.800 das americanas.

Neste domingo, a partir das 11h, acontecem as finais individuais do arco e da bola e, por grupo, na fita. Na segunda, no mesmo horário, são as decisões por atleta na maça e fita, e por equipe, no combinado entre maça e arco. Angélica Kvieczynski está nas finais individuais de todos os aparelhos com seus resultados. Já Natália Gaudio ficou fora apenas da disputa da medalha na bola.

No Pan anterior, em Guadalajara 2011, o Brasil teve três bronzes com Angélica Kvieczynski, no individual geral, arco e bola, e uma prata nas maças. Além disso, foi ouro no grupo geral, com bolas e combinado entre fitas e arcos.

Entenda a ginástica rítmica

O site oficial do Pan de Toronto descreve a ginástica rítmica como "uma combinação de arte e esporte, e um dos dois esportes em que só mulheres competem nos Jogos". O outro é o nado sincronizado. As competidoras fazem rotinas curtas acompanhadas por música em área demarcada de 13m x 13m. Durante as apresentações, os aparelhos precisam estar em constante ação. Ou seja, é preciso haver interação entre os quatro aparelhos (maças, fitas, arco e bola) e a atleta. 


Na sexta, pela disputa do individual geral, cada competidora se apresentou duas vezes, uma com o arco e outra com a bola. No sábado, 18, completando os aparelhos, primeiro maças, depois, fitas. As notas de todas as apresentações juntas fizeram um somatório que definiu a classificação final. Logo em seguida, foi a decisão da apresentação por equipes. Nesse caso, foram dois aparelhos: fitas e combinado de dois arcos e seis maças. Cada um foi apresentado em um dia, sexta e sábado e, da mesma forma, as notas foram somadas para definir o pódio.


FONTE: