domingo, 7 de junho de 2015

Após vitória, Luxa impõe novo desafio: "Não é proibido brigar pelo título"

Técnico destaca empenho dos atletas para superar a "restrição" de derrotar o rival no Independência e cita mudanças trabalhadas: "Tudo o que aconteceu foi treinado"



Por
Belo Horizonte

 

Na vitória celeste por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, neste sábado, no Independência, Vanderlei Luxemburgo mostrou que tem estrela (confira os principais lances da partida no vídeo acima). O Cruzeiro não vencia o rival há 11 jogos, mas logo no primeiro clássico após seu retorno ao clube, o treinador conduziu a Raposa ao fim do incômodo tabu.

Em entrevista coletiva, Luxemburgo definiu o resultado como justo e garantiu que a equipe celeste entra firme na briga pelo terceiro título nacional consecutivo.

- Sim (foi justo). Mesmo no primeiro tempo , quando estávamos perdendo, o time estava bem postado, criando oportunidades concretas para marcar. Para ganhar aqui, tínhamos que fazer algo diferente, e os jogadores fizeram. Se não era proibido ganhar do Atlético no Independência, também não é proibido que briguemos pelo título.

Vanderlei Luxemburgo (Foto: Juliana Flister / Light Press)
Mudanças de Luxemburgo surtiram efeito ma 
vitória do Cruzeiro no Horto (Foto: Juliana 
Flister / Light Press)


Na sexta-feira, antes do clássico deste sábado, o treinador fechou o treino, e o resultado foi a entrada de Alisson como titular. O camisa 11 foi bem no primeiro tempo, mas acabou substituído no intervalo por Gabriel Xavier, que marcou o gol da vitória cruzeirense. Luxemburgo explicou as alterações antes e ao longo do jogo, mudanças importantes para que a Raposa vencesse no Independência.

- Procuramos analisar o adversário e passar as informações os jogadores. Tudo que o que aconteceu hoje foi treinado na sexta. Com Alisson, queria dar velocidade ao time e aproveitá-lo nos lances de mano a mano. No segundo tempo, pensei em entrar com um jogador fresco, e o Alisson acabou sentindo também. Mas se tivéssemos perdido, diriam que eu tinha inventado nesta substituição – brincou Luxemburgo.

Após do jogo contra rival, o técnico Vanderlei Luxemburgo terá uma semana para trabalhar a equipe até a Raposa voltar a campo. No próximo sábado, às 21h (de Brasília), o Cruzeiro enfrenta o Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro. Depois de encarar o clube carioca, o time celeste ganha mais oito dias de intervalo até o jogo seguinte, contra a Chapecoense, no dia 21, às 11h, no Mineirão. A partida diante da equipe catarinense será válida pela oitava rodada do Brasileirão. 


FONTE:

Levir Culpi vê Cruzeiro melhor e prevê críticas injustas após clássico no Horto

Para o treinador, rival domina a parte física e supera o Atlético-MG no Independência



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Belo Horizonte

 
Em sua entrevista coletiva após a derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro, no Independência, neste sábado, Levir Culpi viu o adversário melhor e mais competente quando teve a chance de finalizar a gol. Para o treinador atleticano, o rival também levou vantagem na maior parte das divididas, muito por, segundo o próprio técnico, o Cruzeiro ter um time fisicamente mais forte que o Galo, que tem um estilo de jogo em velocidade.


- Vamos considerar esse jogo é atípico, é um clássico. Esperávamos esse nível físico. Hoje não foi nosso dia, nossa noite. O Cruzeiro fez um gol aos 46 do primeiro tempo, e um gol no primeiro lance do segundo tempo. Claro, isso faz parte do jogo. Em dois gols deles, as bolas bateram em nossos zagueiros. Eles tiveram méritos, correram, todo mundo deu 100%. Foi um jogo físico, tático, técnico. Muita briga pela bola, poucas oportunidades, e eles foram mais felizes quando tiveram as oportunidades. Por isso os méritos ao Cruzeiro pela vitória.

Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Flickr do Atlético-MG)Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Flickr do Atlético-MG)


O treinador também fez uma espécie de raio-x do porte físico das duas equipes, que possuem jogadores com características bem diferentes entre elas.

- As duas equipes são diferentes. O choque físico, os jogadores do Cruzeiro têm um porte físico superior ao nossos. Nosso time é rápido e veloz. O Cruzeiro é um time de força física. Houve muitos choques. Escapar com jogadas rápidas é o nosso forte, e isso ficou evidenciado também. Os gols deles bateram na nossa zaga, dois. Não dá para lamentar, sinceramente, hoje não era a nossa noite. A melhor maneira de sair desse resultado é juntar todo mundo aqui na quarta-feira contra o Santos, fazer um bom jogo e voltar a vencer.

Questionado sobre o “favoritismo” que foi dado ao Atlético-MG por parte da imprensa, após o bom início no Campeonato Brasileiro, e se isso também pode ter atrapalhado o Galo no clássico deste sábado, Levir Culpi explicou que, dentro do clube, entre comissão técnica, jogadores e diretoria, isso é trabalhado de uma forma mais contundente, com os pés no chão. O problema, segundo o treinador, é quando a equipe perde, e parte da torcida, e da imprensa, com certeza, vai carregar nas críticas.

- A gente projeta esse tipo de coisa, mas é a mesma coisa: se tem o resultado (ruim), para nós, estamos blindados. Mas se pegar torcida, imprensa, você vai ver no noticiário amanhã. Do momento em que entramos em campo hoje, e amanhã, os comentários. São situações que a gente consegue controlar internamente, Mas, externamente... Nós somos bipolares, um extremo elogio numa vitória e, numa derrota dessas, uma critica injusta. E isso será percebido amanhã na televisão e nos jornais.


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Logo em seguida, Levir foi perguntado se pensava em voltar ao esquema com dois volantes na próxima partida, na quarta-feira, contra o Santos, também no Independência. O treinador começou a resposta brincando, e depois explicou.

- Está vendo? Agora tenho que voltar com os dois volantes para o time ficar mais forte no meio. Mas não estou criticando a pergunta. Só que, o que vamos ouvir amanhã, é que o time está muito leve, que tem que colocar mais gente no meio. Não deixa de ter uma lógica, mas nosso time também não é fraco. Ganhamos algumas divididas também, mas eles ganharam mais. Tem muita coisa para repensar, mas não é a parte tática.
Não perdíamos deles há 11 jogos, então, o anormal era isso no clássico. Temos que saber perder para eles também.
Levir Culpi

Sobre o fim do tabu no clássico, uma vez que o Galo não perdia para o Cruzeiro há quase dois anos (11 partidas), o treinador preferiu valorizar a boa atuação do adversário neste sábado.
- Não perdíamos deles há 11 jogos, então, o anormal era isso no clássico. Temos que saber perder para eles também.

Por fim, Levir foi breve quando perguntado se levar três gols e fazer apenas um no Independência tinha algum significado para ele.

- Nenhum significado para mim, levar três gols e fazer um. Nenhum significado. Apenas o sabor da derrota.




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De virada, Cruzeiro bate Atlético-MG e volta a vencer um clássico em Minas

Time celeste vence a segunda seguida no Brasileirão e interrompe sequência do Galo



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Belo Horizonte

 
Que tabu, que nada! O Cruzeiro venceu o Atlético-MG, por 3 a 1, na noite deste sábado, no Independência, em Belo Horizonte, pela sexta rodada do Brasileirão, e fez a torcida azul soltar o grito da garganta. Afinal, eram 11 jogos seguidos sem vencer o maior rival e nenhuma vitória no estádio do Horto, desde que ele foi reinaugurado, em abril de 2012.  O triunfo foi maiúsculo. O Cruzeiro foi melhor em campo e mereceu o resultado, construído com gols de Gabriel Xavier, Marquinhos e Jemerson contra. Para o Atlético-MG, marcou Luan. Os poucos mais de 1.800 cruzeirenses que foram ao Independência saíram com a alma lavada, comemorando um triunfo que não acontecia há dois anos. 
  
Marquinhos Cruzeiro (Foto: Juliana Flister / Light Press)
Cruzeirense Marquinhos deu trabalho à defesa 
do Atlético-MG no clássico no Independência 
(Foto: Juliana Flister )


A vitória deixa o Cruzeiro na 10ª colocação no Campeonato Brasileiro, com sete pontos. O Atlético-MG permanece em quarto, com 10 pontos. O público pagante foi de 20.092, com renda de R$ 979.435,00. 


SAIBA MAIS:



Na próxima rodada, o Atlético-MG joga no Independência mais uma vez. O adversário será o Santos, quarta-feira, às 19h30 (de Brasília). O Cruzeiro só entra em campo no próximo sábado, às 21h. Vai ao Rio de Janeiro, onde enfrenta o Vasco, em São Januário.


O jogo

O roteiro traçado e desenhado para o jogo durante toda a semana foi cumprido à risca nos minutos iniciais. O Atlético-MG começou pressionando, enquanto o Cruzeiro ficava fechado, esperando os contra-ataques para tentar a sorte. A questão é que jogar muito recuado e chamar o Galo pra cima de si, jogando no Horto, é praticamente suicídio. A pressão alvinegra foi muito forte, e o placar não demorou a ser aberto. Aos 12 minutos, Luan pegou uma sobra de bola na área e bateu forte, de perna direita, para vencer Fábio. No início do lance, Leonardo Silva, que participou da jogada, estava impedido, o que torna o gol irregular.

O gol sofrido despertou o Cruzeiro, que acordou e começou a jogar. O time azul colocou a bola no chão, passou a envolver o Atlético-MG e a chegar com perigo ao gol de Victor. Pelo menos três chances claras foram criadas, com Alisson, Leandro Damião e Willian, mas o goleirão santo do Horto evitou o empate. Foi preciso uma ajudinha da defesa atleticana para o placar ficar igual. Willian bateu cruzado para a área, a bola desviou em Jemerson e enganou Victor. O 1 a 1 acabou fazendo justiça ao que os dois times apresentaram nos 45 primeiros minutos.

Gol do Cruzeiro contra o Atlético-MG (Foto: DANIEL TEOBALDO - Agência Estado)
Atacante Willian comemora gol do Cruzeiro 
contra o Atlético-MG (Foto: DANIEL
 TEOBALDO - Agência Estado)


O Cruzeiro começou o segundo tempo a jato. Com 35 segundos de bola rolando, virou o placar. Gabriel Xavier, que havia acabado de entrar, aproveitou vacilo de Patric e fuzilou Victor para fazer seu primeiro gol com a camisa azul. Um minuto depois, o Cruzeiro quase faz o terceiro. Xavier lançou Marquinhos, que cara a cara com Victor, perdeu chance clara.  

O jogo ficou eletrizante. A bola praticamente não parava, e os lances de perigo se sucediam para os dois lados. Mais equilibrado em campo e com os nervos no lugar, o Cruzeiro foi, pouco a pouco, tomando conta da partida e impondo sua cadência da forma que queria. O terceiro gol saiu naturalmente. Aos 26 minutos, Willian, o melhor jogador em campo, lançou Damião que, de forma inteligente, achou Marquinhos livre no meio da área. Desta vez, o camisa 30 não perdoou Victor. 3 a 1 para o Cruzeiro. A pequena torcida do Cruzeiro no Independência fez a festa nos minutos finais da partida, vendo o Atlético-MG pressionar inutilmente, em busca do empate, que não veio


FONTE:

Doriva vê evolução no Vasco, mas diz que necessidade de vitória é urgente

Cruz-Maltino perde para o Atlético-PR por 2 a 0, completa oito jogos sem vitória (seis pelo Brasileirão) e cai para o 19º lugar do Brasileirão. Próxima adversário é o Cruzeiro



Por
Curitiba

 

O Vasco mostrou evolução, jogou melhor do que nas duas últimas rodadas. Mas ainda não foi suficiente para chegar à primeira vitória no Campeonato Brasileiro de 2015. A derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, na noite deste sábado, em Curitiba, aumentou a má fase da equipe no Brasileirão (veja os gols no vídeo acima). A série sem vitórias chega a oito jogos, sendo seis pela principal competição nacional. Agora em 19º lugar, com apenas três pontos, a equipe carioca continua na zona do rebaixamento. Situação que faz Doriva ter discurso direto: a necessidade de vitória é urgente.

- Vi evolução, estávamos jogando contra o líder do campeonato e a equipe teve atitude, comprometimento, os atletas se empenharam. Ainda não vi o lance do pênalti, não sei se foi ou não, mas o árbitro deu. No final tivemos volume, tentamos fazer o time sair mais com as substituições, chutamos, não foi suficiente. Tomamos o segundo no contragolpe por conta da ambição de querer empatar o jogo. Acredito que houve evolução, temos de continuar evoluindo para buscar a primeira vitória, sabemos que o Brasileiro é difícil, não podemos ficar muito para trás, temos que buscar uma vitória urgente para respirar - disse o treinador.

A delegação vascaína volta ao Rio na manhã deste domingo. A reapresentação está marcada para segunda-feira. O próximo compromisso será no sábado, em São Januário. O rival é o Cruzeiro, de Vanderlei Luxemburgo, com vitória nos dois últimos duelos, um deles o clássico contra o Atlético-MG.


A íntegra da entrevista:

Erros individuais
Ninguém quer errar. Sempre procuramos orientar os jogadores para eles estarem atentos, ligados, concentrados. Qualquer descuido pode ser fatal. Eu tinha dito a eles no intervalo que era um jogo de detalhes. Mas acabamos surpreendidos com o gol. Ai tivemos que nos expor mais. O Julio cansou, sentiu um desconforto na panturrilha, e perdemos uma válvula de escape pela esquerda. Aqui é um campo difícil de se jogar. Tivemos dignidade, lutamos. Mas ficamos tristes e lamentamos o resultado. Quando se impõe um ritmo forte e se perde dessa maneira, fica um gostinho ruim. Mas não temos tempo para lamentar. Temos que levantar a cabeça e buscar a recuperação contra o Cruzeiro.


Cruzeiro
Outro jogo difícil. Não tem partida fácil no Brasileiro. É uma grande equipe que vem crescendo, ganhou um clássico. Mas vamos jogar em casa e temos de aproveitar bem a semana. Focar, nos fechar mais ainda, trabalhar para conseguir fazer um bom jogo.


Situação
É difícil. Não queríamos estar nessa situação. Nos três primeiros jogos tivemos boas atuações, mas não saíram os gols. Só empates. Depois nos outros dois (Atlético-MG e Ponte Preta) demos uma caída. Hoje voltamos a um bom nível. Mas ainda assim perdemos. Temos que trabalhar, focar, corrigir as coisas e continuar acreditando. Em momento algum desconfiamos do nosso elenco. Temos qualidade e já demonstramos isso. Precisamos reencontrar o caminho das vitórias. Elas nos darão equilíbrio e confiança. É difícil quando você não consegue pontuar e perde a confiança.


Emanuel Biancucchi
Me agradou. Foi bem ativo no jogo. Se ele estivesse melhor fisicamente, poderia render até mais. Aproveitou a chance que teve, fez um bom jogo, bons passes, criou chances, reteve a bola. Vai nos ajudar muito na sequência do campeonato.


Estadual é ilusão?
Não digo ilusão. O estadual faz parte da cultura do futebol brasileiro. É difícil mudar isso. Mas o que tiramos de referência do estadual foram obviamente as partidas contra Flamengo, Fluminense e Botafogo. Tivemos boas performances nesses confrontos. Não digo que o estadual não vale nada. Vale muito. Não podemos diminuir nossa conquista. Mas com certeza temos uma equipe capaz de fazer uma campanha melhor no Campeonato Brasileiro. As vitórias ainda não aconteceram, mas a expectativa é que elas comecem logo. Queremos um campeonato tranquilo.


Passagem pelo Atlético-PR
Prefiro nem falar sobre isso, faz parte do passado. Fiz amigos, mas é um clube difícil de se trabalhar. Não sabemos de onde saem as opiniões, as interferências. Quem chega de fora precisa ter o respaldo que estou tendo no Vasco. Os resultados não foram ruins, mas a saída foi precoce e imatura. Faz parte.


Respaldo no Vasco
Decidi ficar no Vasco por conta da confiança que todos passam para mim. Isso vai acontecer sempre. Futebol é desgastante no momento de tomar decisões, mas me sinto respaldado pela diretoria. Durante a semana reforçaram essa situação da confiança para eu desenvolver meu trabalho. Me sinto confiante e sei que vamos sair dessa.


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Milton Mendes exalta trabalho do líder Atlético-PR: "Não existe segredo"

Técnico aponta trabalho e entrega como decisivos para a campanha do Furacão, líder com 15 pontos conquistados de 18 disputados



Por
Curitiba

 
O técnico Milton Mendes não poupou elogios ao time após os 2 a 0 sobre o Vasco, sábado, na Arena da Baixada, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o clube na liderança isolada, com 15 pontos conquistados de 18 possíveis. O comandante rubro-negro falou que não tem segredo: a receita do sucesso é o trabalho e a entrega. Ele também destacou o apoio da torcida, que registrou o melhor público do Furacão na temporada.

- Não existe segredo, e sim muito trabalho e entrega. Nossos jogadores estão tremendamente comprometidos com o projeto Atlético Paranaense e com essa torcida maravilhosa. Estamos felizes por isso e por trabalhar em um clube que nos dá todas as condições. Foi uma grande vitória, frente a um time muito bom - falou o treinador ao site oficial do clube.

Técnico Milton Mendes Atlético-PR (Foto: Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira)
Técnico Milton Mendes exalta entrega do 
Atlético-PR (Foto: Site oficial do 
Atlético-PR/Gustavo Oliveira)


O Furacão sofreu para vencer o Vasco e manter a ponta. O primeiro gol, do meia Nikão, saiu aos 14 minutos do segundo tempo após cobrança de pênalti. E o segundo, do atacante Ytalo, aos 46 em um chute cruzado. O Atlético-PR teve menos posse de bola (47% a 53%) e menos finalizações (12 a 13). Porém, independente disso, garantiu os três pontos.

- Enfrentamos uma equipe de altíssimo nível, bem orientada e com tradição. Eles vieram com duas linhas bem baixas, mas nossos jogadores souberam implantar nosso esquema tático e estão todos de parabéns - comentou.

Milton Mendes promoveu apenas uma mudança no time em relação ao jogo anterior - a vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, também na Arena. Cléo saiu, e o meia Giovanni ganhou a vaga. Já durante a partida, ele promoveu três alterações, colocando Ytalo, Guilherme Arana e Jadson:

- Iniciamos o jogo muito bem, procurando fazendo a flutuação do Giovanni atrás dos volantes, com o Walter saindo para a tabela e tendo a entrada do Nikão e do Coutinho. Todos que entraram fizeram exatamente o que pedimos. O Ytalo mostrou que os jogadores que estão fora podem dar sua contribuição e todos têm trabalhado bem - completou.


saiba mais
Milton Mendes, agora, terá a semana cheia até o próximo desafio - contra o Grêmio, às 16h (horário de Brasília) de domingo, dia 14, na Arena tricolor. Para essa partida, ele não terá três jogadores que já não vinham atuando: Deivid (machucado), Léo Pereira e Marcos Guilherme (com a Seleção sub-20).


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Segue tudo igual: líder, Atlético-PR vence o Vasco, que permanece no Z-4

Nikão, de pênalti, e Ytalo, com um golaço, garantiram a vitória do Furacão sobre o Cruz-Maltino por 2 a 0, que segue invicto e sem sofrer gols na Arena da Baixada



Por
Curitiba

 
A Arena da Baixada segue cumprindo sua importância estatística na conta de vitórias do Atlético-PR. Agora, são seis as vitórias nas últimas seis partidas disputadas no estádio. E sem sofrer nenhum gol. A última vítima foi o Vasco, na noite deste sábado, pela 6ª rodada do Brasileirão. Nikão, de pênalti, e Ytalo, com um golaço, garantiram a permanência do Furacão na liderança da competição. Já o Cruz-Maltino permanece com seus números negativos: são três empates e três derrotas, nenhuma vitória. Está na ponta oposta na tabela. Atlético-PR x Vasco teve um público de 16.750 presentes, com  renda de R$ 340.420,00.

Atlético-PR x Vasco Arena da Baixada (Foto: Joka Madruga/Agência Estado)
Atlético-PR venceu o Vasco por 2 a 0 na Arena 
da Baixada e segue líder (Foto: Joka Madruga
/Agência Estado)


Com a vitória por 2 a 0, o Atlético-PR permanece na liderança do Campeonato Brasileiro. Tem 15 pontos. O Vasco, por sua vez, caiu uma posição e está em 19º, com apenas três pontos. Na próxima rodada, o Atlético-PR viaja a Porto Alegre para enfrentar o Grêmio às 16h (de Brasília) de domingo. O Vasco recebe o Cruzeiro em São Januário no sábado, às 21h. 

O Atlético-PR começou alucinante. Teve um chute potente de Walter, defesa bonita de Charles, logo no primeiro minuto. Depois, três escanteios na sequência. Pressionou o Vasco. Até que o ritmo começou a diminuir. O Cruz-Maltino se encontrou em campo, organizou sua equipe, reduziu o ímpeto adversário. O duelo ficou morno. No segundo tempo, seguiu-se lento. Até que Lucas cometeu pênalti em Gustavo, convertido por Nikão. O Vasco não se abateu, foi para cima, e teve ao menos duas chances de empatar. Não conseguiu. Já nos acréscimos, um golaço de Ytalo para sacramentar a vitória rubro-negra.


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Eutrópio cita times com desempenho ruim fora e pede para evitar "estigma

Após três jogos, Chapecoense não pontua como visitante no Brasileirão, mas técnico minimiza situação e diz que há o risco de ser colocado um "peso" em cima do Verdão



Por
Rio de Janeiro

 

Mais uma derrota fora de casa. No Maracanã, na noite deste sábado, a Chapecoense não resistiu à pressão do Flamengo e perdeu por 1 a 0 (confira os melhores momentos no vídeo acima). Com Vilson expulso aos 17 minutos do segundo tempo, o Verdão do Oeste encontrou dificuldade para ter posse de bola e armar jogadas ofensivas. O time carioca aproveitou e conseguiu a primeira vitória no Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, a sina de não pontuar longe da Arena Condá segue na Chape. Como mandante, a equipe alviverde tem 100% de aproveitamento. Só que como visitante, nenhum ponto obtido. Apesar do cenário, o técnico Vinícius Eutrópio pede para não ser colocado esse "peso" sobre o grupo do Oeste catarinense. O treinador citou outros clubes que estão sem vencer fora.

- O que a gente não pode, de início, é caracterizar a Chapecoense em relação a vitórias e derrotas fora de casa. Há um risco de colocar um peso numa equipe que disputa pelo segundo ano a Série A. É muito difícil ganhar fora. Estou vendo uma coisa de caracterizar. Não quero que isso crie um estigma para o nosso time. Fico preocupado com esse estigma. Acho que é um peso desnecessário para a Chapecoense. Fora de casa, somente oito times ganharam (até o início da sexta rodada) - comentou o treinador, em entrevista coletiva.

Sobre a partida, Eutrópio reconheceu o mérito do Fla e disse que a Chape enfrentou uma grande equipe, embora o adversário esteja vivendo uma crise no início da competição nacional. O comandante do Verdão admitiu que o grupo começou o confronto com certo desequilíbrio, mas ressalta que encaixou no segundo tempo.

- Tenho que dar méritos para o Flamengo. No primeiro tempo não conseguimos encaixar a nossa estratégia. No segundo tempo, conseguimos equilibrar até os 15 minutos e depois tivemos um jogador expulso. Daí levamos o gol. Mas mesmo com inferioridade numérica tentamos empatar. Tivemos a chance com o Apodi. Mas a gente tem que respeitar o dia que não merece a vitória - completou Eutrópio.

Flamengo x Chapecoense Pará Jonas Edmilson (Foto: André Durão)
Chapecoense perdeu para o Flamengo por 
1 a 0, no Maracanã (Foto: André Durão)


Confira os demais trechos da coletiva do técnico:

Postura fora- É uma postura diferente. No primeiro jogo contra o Corinthians, fora de casa, tivemos mais posse de bola, chutes, cruzamentos. Foi uma postura ofensiva. Contra a Ponte Preta, a gente ficou com um homem a menos e chegou mais. São duas partidas. Não pode generalizar.


Campeonato longo- A gente tem que controlar bem as ansiedades. O campeonato demostra que vai ser equilibrado, e tem que valorizar todo ponto. 


Altos e baixos- Um jogo não pode mudar tudo. Quatro dias atrás, nossa equipe foi muito bem. Agora mudou tudo. Mas jogar contra o Flamengo é muito difcílil. A gente tem um bom grupo. Quando a gente perde, não pode achar que está tudo errado. Tem que ver a estratégia para o próximo jogo. E a gente tem que valorizar o nosso conjunto e também a equipe em casa.


Estratégia no meio-campo- Contra o Corinthians no segundo tempo, a gente mudou os volantes pelos meias característicos. A gente forma um triangulo invertido no meio, mantenho o Elicarlos, e coloco o Bruno Silva e o Gil mais avançados, abertos. Mas durante o jogo a gente pode mudar isso e deixar mais ofensivo. São opções.


FONTE:

Cristóvão vê mudança de vento tanto na bola quanto nos bastidores do Fl

Treinador acredita que o time rubro-negro terá mais tranquilidade para jogar melhor, agora que venceu a primeira, e na busca por reforços para sequência da temporada



Por
Rio de Janeiro
 

Cristóvão Borges conseguiu o que queria diante da Chapecoense, neste sábado, no Maracanã. Ele passou a semana mirando o óbvio: "É preciso vencer, porque só teremos tranquilidade com uma vitória, Tudo vai mudar a partir do resultado positivo..." E o Rubro-Negro venceu. Foi só por 1 a 0, mas o suficiente para tirar um peso enorme das costas.

– Estávamos precisando, não tínhamos vitória no campeonato, e isso não é campanha para o Flamengo. (A vitória) vai dar mais tranquilidade para nós. E tudo isso aconteceu porque precisávamos dar uma resposta. A equipe vinha se empenhando, a torcida veio, deu força. Devemos parabenizar não só os jogadores, mas a torcida também pelo apoio que foi dado – reconheceu.

A tal tranquilidade que Cristóvão tanto esperava, segundo o próprio, agora influenciará até mesmo no fechamento das negociações. O Flamengo trata com vários jogadores, mas Emerson Sheik, ainda vinculado ao Corinthians, e o palmeirense Ayrton (lateral-direito) podem ser anunciados no decorrer da próxima semana. Perguntado se Sheik o agrada, confirmou e mostrou confiança em acertos com outros nomes.

– Sim, sim. A vitória veio, e a bola que era difícil para entrar, entrou. Aí a negociação assim começa a dar certo. É assim na fase boa e na fase difícil, para o bem e para o mal. Chegamos com sequência de jogos e com pouco tempo para fazer alguma coisa, sem tempo para fazer trabalho táticos. Essa vai ser a primeira semana livre, mas o mais importante foi a vitória. Era difícil trabalhar sob pressão, cria-se uma ansiedade muito grande. O comportamento foi muito bom em relação a isso. Talvez não deem o mesmo peso à vitória pelo adversário, mas o Brasileiro não tem distinção, porque todos os jogos são assim. Até os lideres têm dificuldades. Uma vitória como essa significa muito, porque queríamos mudar a situação, isso estava incomodando demais. A diretoria está trabalhando bastante, com possibilidade de chegada de jogadores para esta semana, o que melhora o ambiente também, os jogadores ficam mais tranquilos. Era o tempo que precisávamos para respirar – disse, aliviado.


Confira outros tópicos abordados por Cristóvão durante a coletiva.

Por que o time se preocupou mais em não perder após fazer 1 a 0?
Tudo isso é compreensível. Vimos de uma sequência de resultados negativos, e o desejo de parar (a sequência ruim) era muito grande. Saímos na frente, o que é muito importante. Passamos a procurar a controlar o jogo. Desde sempre sabíamos que o importante era a vitória. A entrega foi muito grande nos últimos jogos, mas também para selar tudo isso é preciso ganhar para poder dar tranquilidade.


Eduardo da Silva
Dependendo da nossa necessidade, na nossa estratégia uma das funções dele era jogar enfiado para prender zagueiros. Prendeu a bola, que não ficava indo e voltando. Cumpriu bem a função, ajudou bastante a equipe. Uma pena ele não fazer o gol.


Torcida
Fundamental e decisiva sempre. Nós sabemos disso, e os adversários também. Temos que fazer isso valer. Flamengo é briga, luta, vitórias e títulos. Precisávamos de uma vitória. Pedimos, convocamos, e eles vieram. Jogaram juntos e ficamos todos felizes.


Time versátil
Nosso elenco ainda não é numeroso, e a importância de ter jogadores que façam mais de uma função é muito grande. Temos vários jogadores assim. Converso com todos eles e com o Jayme para saber quem joga em mais de uma posição. Primeiramente, eles querem é jogar. Se puderem contribuir, vão lá e jogam. O Luiz contribuiu bem na lateral, o Pará ajudou pela esquerda também. Eles dois deram solidez à equipe.


Casos de corrupção na Fifa e na CBF
Eu não sei quanto interfere (na cabeça dos jogadores), mas isso cria expectativa para todos nós que trabalhamos no futebol. Quando acontece esse tipo de coisa, dá esperança de que algo vai obrigatoriamente mudar. Assim como ocorre na nossa política.


Brasil na Copa América
Dunga começou muito bem, com resultados positivos. Teve alguns problemas de lesão em relação à primeira convocação, mas acho que tem tudo para fazer uma bela Copa América.


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Fla vence a primeira e deixa a zona de rebaixamento: 1 a 0 na Chapecoense

Com gol de Gabriel, no Maracanã, Rubro-Negro ameniza a crise. Cristóvão também ganha pela primeira vez. Posição fora do Z-4 depende de resultados paralelos


Por
Rio de Janeiro

 

Não foi uma atuação de encher os olhos. Longe disso. Nem para dar esperança ao torcedor de sonhar com algo melhor. Porém, o Flamengo fez o suficiente para ganhar a primeira no Brasileirão. Teve uma dose de sorte, verdade. Dois minutos depois de Vilson ser expulso, Gabriel marcou o gol do 1 a 0 sobre a Chapecoense, na noite deste sábado, no Maracanã, que tirou o Rubro-Negro, ao menos temporariamente, da zona do rebaixamento (veja no vídeo acima). Foi ainda a primeira vitória de Cristóvão Borges. Ao Verdão do Oeste, que sonhava em chegar ao grupo da Libertadores em caso de vitória, ficou a lição de que precisa melhorar como visitante: são três derrotas em três jogos. 
   
Com quatro pontos, o Fla deixou temporariamente o Z-4. É o 16º colocado. Tem de torcer por derrotas de Figueirense e Coritiba para não voltar ao setor dos últimos. Aí, sim, enfim, terá uma semana tranquila. A Chapecoense, com nove pontos, permanece em sétimo. As duas equipes voltam a campo no sábado. Em Curitiba, no Couto Pereira, a partir das 16h30 (de Brasília), o Flamengo desafia o Coritiba. Mesmo horário que, na Arena Condá, em Chapecó, a Chapecoense recebe o São Paulo.

Gabriel comemora gol Flamengo x Chapecoense (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Gabriel comemora gol do Flamengo contra a 
Chapecoense no Maracanã (Foto: André 
Durão/GloboEsporte.com)


Flamengo em busca do ataque, Chapecoense apenas se defendendo. O contraste sintetizou o primeiro tempo. Com mais competência, o time catarinense levou a melhor. Se finalizou apenas duas vezes, sem perigo a Paulo Victor, não vazou atrás. Verdade que levou sustos: Wallace cabeceou para fora após má saída de Danilo e Eduardo da Silva chutou cruzado, rente à trave. As chances não apagaram a lentidão e o jeito burocrático de atacar, um recorrente problema rubro-negro.

Após o intervalo, ao apostar em jogadas laterais, o Fla melhorou. Pressionou. Quase abriu o placar com Gabriel. Reclamou de pênalti de Apodi. Marcelo Cirino, livre, iria invadir a área, porém, foi derrubado por Vilson, corretamente expulso. No lance seguinte, Gabriel marcou. Pegou rebote do goleiro Danilo, que cansou de sair errado, e bateu de primeira: 1 a 0. A falta de precisão não deu mais tranquilidade: Eduardo da Silva e Jonas perderam chances. No fim, Paulo Victor garantiu a vitória ao fazer grande defesa em chute de Apodi.

A média de 27 mil pagantes ficou longe de ser repetida no Maracanã. Neste sábado, os presentes somaram 20.156 (16.960 pagantes). A renda foi de R$ 619.907,50.


FONTE:

Marcelo Fernandes rebate pressão com ironia: "Liga para o Modesto"

Treinador chega à sua pior sequência no comando do Santos e pede a repórter que ligue para presidente do Santos para perguntar se permanece ou não no cargo



Por
Santos, SP

 

O jejum de vitórias do Santos continua. Ao empatar em 2 a 2 com a Ponte Preta, na noite deste sábado, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o Peixe chegou ao quinto jogo seguido sem vencer (quatro pelo Brasileirão e um pela Copa do Brasil). Em entrevista coletiva realizada após a partida, o técnico Marcelo Fernandes rebateu a pressão por resultados com ironia.

– Quer anotar um telefone? 3257-XXXX. Pode ligar para o presidente Modesto Roma e ver com ele se serei demitido ou não – disparou o treinador.

A Rádio Globo atendeu ao pedido de Marcelo Fernandes e ligou para o presidente. 

Clique aqui e veja as respostas do dirigente.

É o terceiro jogo do Brasileiro em que o Santos sai na frente e cede o empate. Isso já havia ocorrido contra Avaí e Sport Recife.

O técnico lamentou os erros defensivos e pediu que o Peixe pare de sofisticar algumas jogadas, principalmente próximo à própria área.

Não estou aqui para falar mal da defesa, meio ou ataque. A culpa é minha que escalo. Já provamos dessa comida, não gostamos e fomos comer de novo?
Marcelo Fernandes


– Não esperávamos esse placar. Mais uma vez deixamos o resultado escapar por bobeira. O outro time não faz força para fazer gol na gente. Não adianta virmos aqui e contar historinhas. Temos que pontuar. Como o Muricy diz: a bola pune.  Jogamos bem suficiente para vencer o jogo, mas não podemos ficar nos lamentando, temos de corrigir nossos erros para as próximas partidas. Não tem erro só da defesa. Não estou aqui para falar mal da defesa, meio ou ataque. A culpa é minha que escalo. Já provamos dessa comida, não gostamos e fomos comer de novo? – disse ele, referindo-se aos recorrentes erros cometidos nas últimas partidas.

– Está na hora de começar a dar um chutão e não sair jogando – completou.

Com o empate, o Santos permanece com seis pontos, próximo da zona do rebaixamento. O elenco Alvinegro terá folga neste domingo e volta a treinar apenas na segunda feira. Na próxima rodada, o Peixe enfrenta o Atlético-MG, às 19h30 (de Brasília), na quarta-feira, no estádio Independência.

Marcelo Fernandes, técnico do Santos (Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)
Marcelo Fernandes, técnico do Santos 
(Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)


FONTE:

Ponte volta de sequência fora com quatro pontos: "Fantástico", diz Guto

Após bater o Vasco no meio da semana, Macaca fica no 2 a 2 com o Santos neste sábado e retorna para Campinas com sensação de dever (mais) do que cumprido



Por
Santos, SP

 

O desempenho da Ponte Preta nos dois jogos seguidos fora de casa mostrou que o bom início de Campeonato Brasileiro não é obra do acaso. Depois de passar fácil pelo Vasco no meio de semana, ao fazer 3 a 0 em São Januário, a Macaca arrancou o empate por 2 a 2 com o Santos na Vila Belmiro, na noite deste sábado (veja os melhores momentos no vídeo acima). Voltar com quatro pontos da sequência como visitante impressionou até mesmo o técnico do time, Guto Ferreira.

- Fantástico. A torcida está em êxtase, temos de estar também. Porém, são apenas seis rodadas. Quero estar nessa posição na última rodada. Aí vou me dar por satisfeito - disse o comandante alvinegro, sempre ponderando as palavras para não deixar o grupo entrar na zona de conforto.


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Mais uma vez, a Macaca mostrou poder de reação fora de casa. Assim como já havia acontecido contra o Grêmio (3 a 3), ficou atrás do placar duas vezes e foi buscar a igualdade, em um segundo tempo primoroso, com muita personalidade e atitude. Vale lembrar que diante do Cruzeiro a equipe também começou em desvantagem.

- O Santos estava precisando muito do resultado, entrou pilhado, com muita intensidade e dificultou as coisas para a gente no primeiro tempo, quando ficamos esperando muito atrás. Depois, corrigimos posicionamentos, adiantamos o time e impusemos a eles as dificuldades que tivemos no primeiro tempo, tomamos conta do jogo na etapa final. Depois que o Chiquinho saiu com dores (o Santos já havia feito as três substituições), ficamos com um homem a mais e fomos com tudo, mas não conseguimos a vitória. Saio muito contente com esse um ponto - analisou Guto.

 A torcida está em êxtase, temos de estar também. Porém, são apenas seis rodadas. Quero estar nessa posição na última rodada. Aí vou me dar por satisfeito
Guto Ferreira, técnico da Ponte Preta

Com 12 pontos, ainda invicta, a Macaca está entre os primeiros colocados da elite. Para consolidar de vez a arrancada positiva, a Ponte recebe o Goiás, no próximo domingo, às 11h, no Majestoso. Como atuou as duas primeiras partidas em casa com portões fechados (São Paulo e Chapecoense) por conta de uma punição, será a estreia diante da torcida no Brasileirão. Por isso, e também pela boa fase, a expectativa é de casa cheia, com pelo menos 10 mil torcedores. 
Em alta com a galera, Rodinei, que teve o nome gritado pelos torcedores na Vila Belmiro após cruzar na medida para Cajá fazer 2 a 2, prega que o grupo mantenha o mesmo nível de entrega para continuar surpreendendo na competição.

- É a melhor sensação do mundo ter o nome gritado pela torcida. Conquistamos um ponto fundamental na Vila, estamos invictos. Agora é preparar essa semana para pegar o Goiás com força máxima. Voltamos feliz com o resultado, é continuar com a mesma pegada para sair com mais um resultado positivo no domingo - disse Rodinei. 

Santos x Ponte Preta - Geuvânio (Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)
Rodinei já mira jogo contra o Goiás para 
Ponte manter o embalo no Brasileirão 
(Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)


FONTE:

Empate na Vila aumenta jejum do Santos e mantém Ponte Preta inv

Peixe sai duas vezes na frente, mas cede a igualdade ao adversário em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro



Por
São Paulo

 

O Santos esteve próximo de acabar com o jejum de vitórias. A Ponte Preta ficou perto de perder sua invencibilidade. Mas como o futebol é dinâmico, o empate por 2 a 2 entre as duas equipes, neste sábado, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileirão, fez o Peixe seguir sem vencer, e a Macaca manter campanha invicta na competição.

O Peixe esteve duas vezes em vantagem. Primeiro com Geuvânio, depois com Ricardo Oliveira. A Macaca correu, então, duas vezes atrás da igualdade. Conseguiu primeiro com Felipe Azevedo e depois com Renato Cajá. Assim, o Santos soma cinco jogos sem vencer (quatro no Brasileiro e um na Copa do Brasil), e a Ponte Preta tem três vitórias e três empates na competição.

A situação vivida pelas duas equipes na partida desta noite tem sido rotina para ambas neste Brasileirão. O Santos também saiu vencendo e cedeu o empate contra Avaí e Sport. E a Ponte saiu perdendo e igualou nos jogos como visitante contra Grêmio e Cruzeiro.

Agora com 12 pontos, a Macaca segue em destaque nas primeiras colocações, enquanto o Santos, com seis, aparece na zona intermediária, mas próximo da área de descenso.
A próxima rodada do Brasileirão começa na quarta-feira. O Santos visita o Atlético-MG, em Belo Horizonte, no estádio Independência, às 19h30. A Ponte Preta, por sua vez, atua só no domingo, às 11h, contra o Goiás, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

jogadores gol Santos (Foto: Ricardo Saibun / Ag. Estado)
Ajoelhados, jogadores do Santos comemoram 
gol do time na Vila Belmiro (Foto: 
Ricardo Saibun / Ag. Estado)


O jogo

A boa campanha da Ponte Preta fez o Santos ficar em alerta. E a melhor maneira encontrada foi partir para o ataque. Logo aos quatro minutos Gabriel teve boa chance em arremate de fora da área. Marcelo Lomba defendeu. Geuvânio também apareceu bem aos 11, mas chutou fraco. A equipe de Campinas, enquanto isso, ainda não tinha se encontrado.

Melhor para o Peixe... Com mais posse de bola, os donos da casa abriram o placar aos 22. Após receber a bola de Daniel Guedes, Geuvânio dominou, girou e chutou para marcar um golaço. O gol fez bem ao Santos. O time ficou mais solto em campo e só não ampliou porque Ricardo Oliveira errou o toque por cobertura depois de lindo lançamento de Lucas Lima.

Isso custou caro. Além de o árbitro não ter assinalado pênalti de Gilson em Geuvânio no primeiro minuto do segundo tempo, a Ponte Preta empatou aos sete. Biro Biro deu belo chute cruzado e viu Vladimir fazer boa defesa. Mas, no rebote, Felipe Azevedo deixou tudo igual. Só que o Santos não se abalou com o empate e partiu para cima do adversário.

E a reação veio rapidamente. Aos 15 minutos, Ricardo Oliveira, de pênalti, fez o segundo. Gilson tinha derrubado Geuvânio na área. Dessa vez o juiz não deixou passar. A desvantagem também não abalou a Ponte Preta. E o novo gol de empate saiu da cabeça de um dos destaques do torneio: Renato Cajá. O cruzamento da direita foi feito por Rodinei, aos 26 minutos.

A partida continuou ofensiva, mas nenhuma das duas equipes conseguiu chegar ao terceiro gol. O Santos, então, acumula cinco jogos sem vencer (quatro no Brasileirão e um na Copa do Brasil), e a Ponte Preta continua invicta no Campeonato Brasileiro.

Gabriel Santos x Ponte Preta (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)
Gabriel em ação durante o empate por 2 a 2 
do Santos com a Ponte Preta (Foto: 
ESTADÃO CONTEÚDO)


F0NTE:

Alemanha massacra Costa do Marfim: 10 a 0 na estreia no Mundial feminino

Bicampeãs não economizam nos gols e começam a competição com o pé direito



Por
Ottawa, Canadá


Sasic e Popp Alemanha x Costa do Marfim - Copa do Mundo (Foto: AP)
Sasic (à esq) marcou três gols na goleada 
sobre Costa do Marfim (Foto: AP)


Gol da Alemanha. A expressão que virou piada após a goleada sofrida pela seleção brasileira na semifinal da última Copa do Mundo se repetiu 10 vezes neste domingo, só que foi pela versão feminina da competição. A vítima da vez foi a Costa do Marfim, derrotada por 10 a 0 diante da seleção germânica, na estreia das duas equipes na competição no Canadá.


Em busca do tricampeonato da competição, a Alemanha, que recentemente goleou as meninas do Brasil por 4 a 0 em amistoso, disputa o Grupo B da competição, ao lado de Costa do Marfim, Tailândia e Noruega, que também estreou com vitória. A seleção brasileira joga apenas na terça-feira, contra a Coreia do Sul – Espanha e Costa Rica são os demais integrantes da chave.

Metade da goleada foi construída na etapa inicial. Celia Sasic e Anja Mittag marcaram os seis primeiros gols das alemãs. Com a goleada assegurada, Simone Laudehr, Sara Daebritz, Melanie Behringer e Alexandra Popp completaram o massacre.

Maier, Popp e Mittag Alemanha x Costa do Marfim - Copa do Mundo (Foto: AP)
Popp (centro) e Mittag (à direita) também 
deixaram suas marcas (Foto: AP)


FONTE:

Wawrinka aplica virada, frustra sonho de Djokovic e conquista Roland Garr

Suíço acaba com invencibilidade de 28 partidas do sérvio, impede que o número 1 do mundo levante o desejado troféu e fatura segundo título de Grand Slam na carreira



Por
Paris
 

Está sendo escrita uma história de drama entre Novak Djokovic e Roland Garros. Depois de duas tentativas frustradas pelo nove vezes campeão Rafael Nadal (nas decisões de 2012 e 2014), o atual número 1 do mundo foi superado, neste domingo, pelo suíço Stan Wawrinka na disputa pelo título deste ano do Grand Slam francês. Apesar de carregar nas costas uma invencibilidade de 28 partidas, o sérvio sucumbiu à própria ansiedade. De virada, com as parciais de 4/6, 6/4, 6/3 e 6/4 em 3h12 de jogo, o atual 9º do ranking da ATP acabou com o sonho de Nole em 3 sets a 1 e conquistou seu segundo título de Grand Slam na carreira.

tênis Stan Wawrinka troféu Roland Garros (Foto: Reuters)
Wawrinka com a Copa dos Mosqueteiros, o 
troféu de campeão de Roland Garros 
(Foto: Reuters)

Essa foi apenas a quarta vitória de Wawrinka em 21 duelos contra Djokovic, a segunda em Grand Slams. Na campanha do título do Aberto da Austrália em 2014, o suíço levou a melhor nas quartas de final por 3 sets a 2 (2/6, 6/4, 6/2, 3/6 e 9/7), antes de levantar o troféu ao derrotar Nadal na final.

Apesar da derrota, Djokovic recebeu os longos aplausos dos torcedores. Se emocionou bastante e chorou diante do carinho do público.

tênis Novak Djokovic Guga Roland Garros (Foto: Getty Images)Tricampeão de Roland Garros, Guga abraça o vice-campeão Djokovic (Foto: Getty Images)


- Parabéns a Stan. Não é fácil falar agora, mas devo dizer que na vida há coisas mais importantes do que uma vitória: caráter e respeito. Respeito muito Stan. É um grande campeão e mereceu esse título. Agradeço a todo o público por fazer esse torneio extraordinário. Vou continuar tentando para ganhar esse troféu no ano que vem - declarou Djokovic na cerimônia de premiação.

Wawrinka recebeu a Copa dos Mosqueteiros, o troféu de campeão de Roland Garros, das mãos de Gustavo Kuerten, que foi à partida trajando um elegante terno azul. A presença do ex-tenista na cerimônia foi uma homenagem ao maior ídolo do tênis brasileiro, que completou 15 anos do segundo título profissional no torneio (de três levantados).

- Foi o jogo da minha vida. É difícil de acreditar, estou tremendo ainda. Estou realmente muito orgulhoso. Jogar contra Novak foi um dos maiores desafios da minha carreira, porque sei o quanto ele queria este Roland Garros - disse Wawrinka.

Dono de oito títulos de Grand Slam, Djokovic segue sem o troféu de Roland Garros, o único que lhe falta para completar o “Career Slam”, ou seja, ganhar todos os Grand Slams pelo menos uma vez. 

Somente sete tenistas conseguiram esse feito: Fred Perry (1935), Don Budge (1938), Rod Laver (1962, 1968), Roy Emerson (1964), Andre Agassi (1999), Roger Federer (2009) e Rafael Nadal (2010).

tênis Stan Wawrinka Guga troféu Roland Garros (Foto: AP)
Guga entrega a Copa dos Mosqueteiros para 
Stan (Foto: AP)


o jogo

Com a gana de quem estava louco para conquistar apenas o segundo Grand Slam da carreira, Wawrinka começou surpreendendo com a força nos golpes. O backhand do suíço é sempre respeitado, mas foi com a direita que ele mandou duas paralelas vencedoras, já dando o alerta a Djokovic de que a partida não seria tranquila. O game também teve um ponto de 39 trocas de bola, vencido pelo suíço. Apesar da vontade de sobra do rival, Nole não o deixou tomar conta do set. Num sétimo game desastroso de Wawrinka, o número 1 do mundo conquistou a quebra de zero, após dupla falta do oponente (4/3). Quando foi sacar para o set, Nole precisou de muita potência no serviço para salvar um break point. Em seguida, contou com uma bola do adversário para fora para fechar a parcial em 6/4.  

tênis Novak Djokovic Roland Garros (Foto: EFE)
Djokovic nos seus momentos de irritação 
durante a partida contra Wawrinka 
(Foto: EFE)


Wawrinka toma conta da partida  

Com uma atuação mais consistente, Wawrinka pressionou o líder do ranking praticamente a todo momento. No segundo set, Djokovic só não teve ameaçado o primeiro game de saque, quando confirmou de zero o serviço. Foram quatro quebras desperdiçadas até o suíço ter o esforço recompensado. E justo quando vencia por 5/4. O quinto break point também era o set point: depois de os dois trocarem bolas, Nole se viu cada vez mais na defensiva e acabou alongando demais uma esquerda, o que estabeleceu o empate. O sérvio destruiu a raquete e foi para o banco bastante irritado com sua atuação – tinha 30-0 de frente no game.  

tênis Stan Wawrinka Roland Garros (Foto: Reuters)Wawrinka levanta os braços e abre o sorriso após garantir o título de Roland Garros (Foto: Reuters)


Wawrinka deu prosseguimento ao bom momento no terceiro set. As bolas sempre bem fundas eram um tormento para o número 1 do mundo, que precisou salvar três break points logo no seu primeiro game de serviço. Stan dominou o sexto game e obteve uma quebra mais precoce que as anteriores, sem deixar Nole pontuar. Mesmo cometendo dupla falta, salvou break point e abriu 5/2 na sequência. Com tudo dando certo - até ponto por fora da rede marcou -, Wawrinka aplicou a virada ao fechar a parcial em 6/3, novamente de zero.

Abatido, Djokovic contou com uma queda de desempenho do adversário para abrir 3/0 no quarto set. No entanto, Wawrinka se recuperou rapidamente, devolveu a quebra após longa troca de bolas no quinto game e deixou tudo igual (3/3). Ainda sufocou o sérvio dois games depois para sair do triplo break point e empatar de novo o set (4/4). O suíço distribuiu paralelas e cruzadas matadoras de esquerda e se aproximou do título ao quebrar o saque de Nole. Um game separava Wawrinka da conquista. Com direito a match point salvo por Djokovic e break point bem defendido pelo 9º do ranking, Stan selou a vitória com mais uma esquerda na paralela.

tênis Novak Djokovic x Stan Wawrinka Roland Garros (Foto: Reuters)
Djokovic recebe os cumprimentos de Wawrinka 
após perder pela terceira vez uma final de 
Roland Garros (Foto: Reuters)


a campanha de wawrinka

Primeira rodada: 3 x 0 Marsel Ilhan (TUR) - 6/3, 6/2 e 6/3
Segunda rodada: 3 x 1 Dusan Lajovic (SER) - 6/3, 6/4, 5/7 e 6/3
Terceira rodada: 3 x 0 Steve Johnson (EUA) - 6/4, 6/3 e 6/2
Oitavas de final: 3 x 0 Gilles Simon (FRA) - 6/1, 6/4 e 6/2
Quartas de final: 3 x 0 Roger Federer (SUI) - 6/4, 6/3 e 7/6(4)
Semifinais: 3 x 1 Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 6/3, 6/7(1), 7/6(3) e 6/4
Final: 3 x 1 Novak Djokovic (SER) - 4/6, 6/4, 6/3 e 6/



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