quinta-feira, 4 de junho de 2015

Cristóvão vê evolução no Fla: "Se não fosse derrota, seria análise de elogios"

Técnico evita dar justificativas para placar adverso de 1 a 0 no Mineirão, aprova atuação rubro-negra e mostra otimismo na equipe quando primeira vitória chegar



Por
Belo Horizonte

 

A nova derrota do Flamengo, por 1 a 0 para o Cruzeiro, na noite desta quarta-feira, no Mineirão (veja os melhores momentos no vídeo acima), deixou o time de Cristóvão Borges em penúltimo lugar do Campeonato Brasileiro. Mas apesar da péssima campanha rubro-negra, o técnico mostrou otimismo para quando tirar o peso da primeira vitória das costas. Em seu segundo jogo no comando da equipe, ele disse que já houve evolução de uma partida para a outra e aprovou a atuação em Belo Horizonte, apesar do placar adverso.

- A situação é muito ruim, porque precisamos quebrar a sequência desses resultados negativos. E evidentemente que isso só acontece com vitória. Não conseguimos nenhuma até agora e isso vai ficando pesado, difícil. No momento desse se perde qualquer justificativa, qualquer coisa que se fale nunca cabe (como explicação), (mas) a equipe de um jogo para outro melhorou. Hoje fez um bom jogo. Se não fosse pela derrota, seria análise de elogios. Mas diante da derrota, dentro de um campeonato em que não ganhamos, fica difícil de dar explicações. Temos consciência de que tudo isso vai mudar quando chegarmos à primeira vitória - disse.

Cristóvão Borges Cruzeiro x Flamengo Mineirão (Foto: Pedro Vilela/Agência Estado)Cristóvão Borges evitou dar maiores desculpas para a derrota do Fla por 1 a 0 para o Cruzeiro (Foto: Pedro Vilela/Agência Estado)


Confira a entrevista completa de Cristóvão Borges:

Entrada de Luiz Antonio
Gostei da entrada dele e de outros que jogaram em outros momentos e que mostraram condição de serem titulares. Ficamos contentes com isso. A resposta foi boa. De um jogo para o outro, nós modificamos cinco jogadores. São muitas mudanças, e mesmo assim eles responderam bem. Isso que me dá confiança de que vamos sair já dessa situação. Quando se modifica muito e se mantém o nível de atuação... mas a equipe jogou melhor de um jogo para o outro. Senti na consciência deles e na insatisfação com a derrota que vamos melhorar. Só com a vitória saímos dessa, mas com esse espírito tenho certeza que vamos sair já dessa situação.


Saída de Marcelo Cirino
Ele saiu pelo aspecto físico, estava muito tempo sem jogar e já tínhamos conversado sobre isso. Sabíamos que ele não aguentaria jogar toda a partida, mas foi até o limite. Ele se entregou, jogou bem, se tivesse até o fim do jogo seria ótimo. Era a nossa melhor opção, com ele estávamos criando bem, é uma opção de força e velocidade. A saída era boa com ele. Pena não continuar no jogo. Mas a cada jogo vai melhorar a condição dele e vai contribuir com a equipe.


Consertar erros durante a competição
É uma realidade dura do nosso futebol. Não tem facilidade nenhuma nas partidas. Tem que montar equipe a cada dia para poder jogar e a gente sabe que normalmente não se tem tempo algum. Só teremos isso na semana que vem, então é tudo jogando contra a gente. Mas temos consciência do que estamos fazendo e também de que podemos fazer mais do que estamos mostrando. Do jogo anterior para esse já foi melhor e a tendência é que evolua mais.
Temos consciência do que estamos fazendo e também de que podemos fazer mais do que estamos mostrando. Do jogo anterior para esse já foi melhor e a tendência é que evolua mais". 
Cristóvão Borges, técnico do Fla


Falta de confiança de Pico e Paulinho
O Paulinho vai ter que jogar para melhorar ritmo. No caso do Paulinho interfere não só pela contusão recente, mas pelo momento que vivemos. É um momento difícil, pesado, mas temos que resolver isso juntos. Os dois são jogadores importantes e que daqui a pouco vão evoluir e melhorar. Vão ganhar confiança.


Pressão com dois resultados ruins
Sabemos que a equipe não está correspondendo ao seu potencial. Encontramos esse momento quando chegamos e só com trabalho, mesmo com pouco tempo, para parar com resultados negativos e ganhar confiança. Momento é muita cobrança, pressão, mas sabemos que todos estão se portando de maneira positiva, todos estão encarando de frente, de peito aberto, que é como deve ser.


Objetivo no campeonato
Disputar um campeonato pelo Flamengo é pensar lá em cima, em título. Mas a urgência é sair dessa situação. Com equilíbrio, confiança e solidez. Neste momento, vamos viver todas as dificuldades, mas, quando sairmos desse momento, vamos ganhar confiança e tenho certeza que o Flamengo vai decolar.


Alternativa para provável saída de Alecsandro
Pensamos em tudo o tempo todo. Faz parte da minha função pensar e achar soluções e busco isso de todas as formas. Para isso, tem sido importante a participação da diretoria também, estamos trabalhando muito e trabalhando juntos. São situações que também vamos dar resposta. Teremos resposta imediata para qualquer perda que viemos a ter.


FONTE:
http://glo.bo/1IjjgRx?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

“Vitória do Marcelo e dos jogadores”: destaca Luxemburgo em reestreia

Técnico, que foi apresentado nesta quarta-feira, treinou o time na beira do campo no triunfo por 1 a 0 sobre o Flamengo, no Mineirão



Por
Belo Horizonte
 

Em sua reestreia no comando do Cruzeiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo comemorou a primeira vitória da Raposa no Campeonato Brasileiro, sobre o Flamengo, por 1 a 0, no Mineirão.

 Após desembarcar em Belo Horizonte nesta quarta-feira pela manhã e ser apresentado oficialmente no início da tarde, na Toca da Raposa II, o novo comandante foi ao estádio comandar o time.


O treinador cruzeirense fez questão de ressaltar que o resultado obtido à noite, no Mineirão, ainda é fruto do trabalho do ex-técnico Marcelo Oliveira, demitido na terça-feira, e do grupo de jogadores, já que sequer deu um treinamento, apesar de ter ficado no banco de reservas.
Ganhar era importante hoje, não importava se fosse gol de barriga, de bunda (risos), para dar uma aliviada.
Vanderlei Luxemburgo

- Ganhar era importante hoje, não importava se fosse gol de barriga, de bunda (risos), para dar uma aliviada. Não jogamos uma partida brilhante, mas já com uma noção de coisas que comecei a introduzir. Isso aqui tem o Marcelo e os jogadores. Eu cheguei hoje. Futebol não é ciência exata, que você coloca num tubo de ensaio. Essa vitória tem coisa do Marcelo e dos jogadores. O que procurei provocar nos jogadores foi esse despertar, de que eles têm uma história para trás, e precisam querer algo mais para frente. Algumas coisas eu coloquei, do meu pensamento, mas a vitória foi do trabalho que foi feito em dois anos e meio.


SAIBA MAIS


Atuações: zagueiro Manoel decide para o Cruzeiro


Questionado se o triunfo sobre o Flamengo tinha um sabor especial, já que foi demitido pelo clube carioca na semana passada, Luxemburgo tratou de negar logo.
- Nada a ver. Sou flamenguista, nunca escondi isso, tenho uma idolatria pelo Flamengo e continuo rubro-negro. Queria ganhar, não para mostrar nada para o Flamengo, mas ganhar para o Cruzeiro, porque agora estou no Cruzeiro. Não tem absolutamente nada a ver. Vibrei porque meu time ganhou um jogo importante, não tem nada a ver com o lado pessoal.


Confira outros assuntos tratados pelo treinador na coletiva após a partida:

Alívio?
- Essa vitória trás um pouco de tranquilidade, mas ainda estamos longe do nosso objetivo. O grupo tem que descobrir qual é o nosso objetivo. Voltar para a Libertadorees, ganhar a Copa do Brasil, incomodar ainda no Brasileiro? Isso é o que tem que ser colocado na mesa e os jogadores precisam descobrir o que pretendem. O Cruzeiro não pode entrar numa competição para participar, tem que voltar à Libertadores no ano que vem. Qual o caminho? O Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.


Primeiro contato com o elenco
- Um grupo que ganhou, bicampeão (brasileiro), e que vem de uma desclassificação (na Libertadores). O ambiente é meio para baixo. Você tem que jogar o pessoal para cima, despertar o pessoal. Futebol dá a possibilidade de você mudar uma derrota no jogo seguinte. Estamos apenas na quinta rodada. Quando cheguei no Flamengo (no ano passado), era 12ª rodada. Muito mais jogos disputados. A equipe (do Cruzeiro) tem qualidade. Vem de uma derrota com muita cobrança, com uma vantagem adquirida fora de casa. Isso dá um baque na torcida, jogadores, diretoria, todo mundo.


No reencontro de Luxa com o Fla, bola parada dá vitória ao Cruzeiro

Dez dias após dirigir o Rubro-Negro pela última vez, técnico reencontra ex-pupilos na condição de adversário e os vence com gol marcado após cobrança de escanteio



Por
Belo Horizonte


Alecsandro Cruzeiro x Flamengo Mineirão (Foto: Pedro Vilela/Agência Estado)
Alecsandro, de saída do Flamengo, 
não foi bem (Foto: Pedro Vilela/
Agência Estado)


Num jogo de times que estavam em situação praticamente idêntica na tabela, a bola parada decidiu a favor do Cruzeiro. Manoel, de cabeça, tirou a nova - antiga - equipe de Vanderlei Luxemburgo da zona da confusão: 1 a 0.  Já os ex-comandados de Luxa caíram para a 19ª colocação. O Flamengo de Cristóvão chega a dois jogos e nenhuma vitória.

Cruzeiro e Flamengo voltam a campo no sábado, ambos às 18h30. A Raposa, agora 16ª colocada com quatro pontos, faz o clássico local com o Galo, no Independência. Já o Rubro-Negro recebe a Chapecoense no Maracanã.

O primeiro tempo refletiu bem o momento das equipes. Lances vistosos raríssimos e finalizações de perigo ocorreram na mesma proporção. O Flamengo começou marcando bem, chegou à frente, mas pouco criou. Os dois melhores lances da etapa foram protagonizados pelo Cruzeiro. Paulo Victor apareceu bem em bomba de Henrique e em saída nos pés de Marquinhos.

Com Luiz Antonio no lugar de Pico - Pará passou à esquerda -, o Flamengo voltou bem melhor do intervalo e logo dobrou seu número de finalizações em relação à etapa inicial. Mas não foi perigoso. O Cruzeiro, que estava quietinho, aproveitou a falta de efetividade do rival e, na bola parada, abriu o placar com Manoel, que cabeceou com força após escanteio batido por Alisson.


FONTE:
http://glo.bo/1Ijdyiu?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Guangzhou demite Cannavaro e contrata Felipão por dois anos e meio

Após demissão no Grêmio, técnico se aventura no atual tetracampeão chinês, menos de um ano depois de comandar a seleção brasileira na Copa do Mundo



Por
Guangzhou, China

 
Dias depois de ser demitido do comando do Grêmio, Luiz Felipe Scolari já tem um novo clube. O Guangzhou Evergrande anunciou nesta quinta-feira a contratação do treinador, que há menos de um anos comandava a seleção brasileira na Copa do Mundo. Felipão assinou contrato de dois anos e meio com o atual tetracampeão chinês, onde chega para substituir Fabio Cannavaro, demitido também nesta sexta, horas depois de comandar o time no empate em 2 a 2 com o Tianjin Teda.


Felipão Guangzhou Evergrande (Foto: Divulgação)
Felipão assina com o Guangzhou Evergrande 
(Foto: Divulgação)


Com isso, o Guangzhou terá o segundo treinador campeão mundial de sua história. O italiano Marcello Lippi, vencedor do Mundial de 2006 com a Itália, comandou o time chinês também por dois anos e meio, antes de se tornar diretor esportivo e deixar Cannavaro em seu lugar. O zagueiro assumiu o posto em dezembro de 2014 e parece não ter agradado em sua primeira experiência como treinador - apesar de deixar o clube na liderança do Campeonato Chinês.

Após consagrar-se na Copa do Mundo realizada no Japão e Coreia do Sul, Scolari terá sua sétima experiência no futebol asiático. O brasileiro já treinou o Al Shabab, da Arábia Saudita; o Qadsia e seleção do Kuwait; o Júbilo Iwata, do Japão, e mais recentemente o Bunyodkor, do Uzbequistão, antes de voltar ao Brasil para treinar o Palmeiras. Novamente ele terá ao seu lado o fiel escudeiro Flávio Murtosa.


Felipão Guangzhou Evergrande (Foto: Divulgação)
Flávio Murtosa trabalhará novamente ao lado 
de Scolari (Foto: Divulgação)


No Guanghzou, Felipão trabalhará com quatro brasileiros: o meia Renê Júnior e os atacantes Alan, Elkeson e Ricardo Goulart, que vinha sendo convocado para a seleção brasileira sob o comando de Dunga, sucessor de Scolari.

- Lamento bastante a saída do Cannavaro. Ele vinha fazendo um bom trabalho, mas são coisas que acontecem no futebol. Agradeço a ele por tudo que fez por nós, e desejo que tenha sorte na carreira. A diretoria foi rápida e já anunciou outro excelente treinador. Vai ser muito importante a chegada do Felipão. É um cara experiente, vencedor e que dispensa comentários. Vai ser ótimo ser treinado por mais um campeão mundial. Tenho certeza que vou aprender muito com o Felipão - afirmou Elkeson.

- Estou muito animado com a vinda do Felipão. Ele vai trazer muita experiência para nós, tem muitos títulos na carreira. Não vejo a hora de começar os trabalhos - disse Renê.


FONTE:
http://glo.bo/1czJfpv?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Tite mantém calma após novo revés: "Encontrar o ponto de equilíbrio"

Técnico admite cinco minutos de baixa concentração do Corinthians em derrota para o Grêmio, em Porto Alegre, mas fala em construção e evita citar possíveis reforços



Por P
orto Alegre

 

A segunda derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro não é suficiente para tirar a calma e a convicção do técnico Tite, que reconhece a fase difícil do Corinthians, mas entende que isso faz parte de um processo de construção do time. Depois do revés por 3 a 1 para o Grêmio, nesta quarta-feira, ele manteve sua postura na entrevista coletiva após a partida.

A cada pergunta sobre a queda de rendimento do Corinthians, Tite repetia a palavra equilíbrio. Para o técnico, só os primeiros cinco minutos foram atípicos, quando o Grêmio abriu 2 a 0 com gols de Giuliano e Marcelo Oliveira.


saiba mais

– Nessa fase de estruturação da equipe é importante vir o resultado para dar tranquilidade. Teve cinco minutos com nível de concentração e competitividade baixo. Foi determinante. Criou oportunidades, um volume grande, mas correndo atrás do resultado – lamentou Tite.

Logo depois, ele fez questão de elogiar o desempenho da equipe nos 85 minutos restantes.

– Se pegarmos a partir dos cinco, dez minutos, temos uma referência. Encontrar um ponto de equilíbrio. Esse é o momento da equipe – ressaltou o comandante.

O próximo jogo do Corinthians é contra o Joinville, sábado, às 22h (horário de Brasília), em Santa Catarina. A delegação nem volta a São Paulo e fica treinando no Sul entre quinta e sexta-feira. Com sete pontos, o Timão é apenas o 11º colocado no Campeonato Brasileiro.

mendoza corinthians jogo gremio (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
Corinthians teve dificuldades para se impor 
contra o Grêmio (Foto: Ricardo Taves/
Agência Corinthians)


FONTE:

Roger credita trabalho a Felipão e elogia início "forte" em 1ª vitória

Tricolor bateu o Corinthians por 3 a 1 nesta quarta-feira, na Arena, após um início fulminante, com dois gols marcados nos primeiros quatro minutos de partida


Por
Porto Alegre

 

Roger Machado não tomou apenas para si os louros da primeira vitória do Grêmio sob seu comando, após o 3 a 1 aplicado sobre o Corinthians, nesta quarta-feira, na Arena, pela 5ª rodada do Brasileirão. Além de exaltar a postura agressiva da equipe, que abriu vantagem de dois gols no placar logo com quatro minutos de jogo, o treinador tratou de creditar parte do início de sua trajetória pelo Tricolor ao seu antecessor, Luiz Felipe Scolari, seu comandante no clube, nos anos 90. 


LEIA MAIS:


 Veja os lances do triunfo gremista; com vídeos
 Gresmitas valorizam surpresa e blitz contra Timão

Na visão de Roger Machado, os resultados conquistados até aqui pelo Tricolor têm seu "alicerce" no trabalho de Felipão.

- A atitude, os atletas sempre demonstraram em todos os compromissos quando vestiram a camisa do Grêmio. Evidentemente que ficam motivados pela troca do comando. Há um geral entusiasmo de todos, que se colocam à disposição no trabalho. E a construção desse meu trabalho tem muitos alicerces em cima do trabalho do Felipe. É uma continuidade com minhas ideias e meus princípios. Talvez o que tenha se visto de diferente nesses dois jogos foi uma forma diferente de jogar, de propor o jogo, de construir a vitória, que se demonstrou importante desde o primeiro minuto, que nos fez abrir o placar de 2 a 0 no começo do jogo e nos deu uma condição diferente - analisou o comandante.

Nesta quarta-feira, Roger Machado encontrou outro de seus mestres, o técnico do rival, Tite, que foi seu treinador no Grêmio, no início dos anos 2000. A relação próxima com o treinador do Corinthians não evitou, porém, que o pupilo o surpreendesse, diante de um início fulminante dentro de campo.

- Começamos forte, talvez o Corinthians não esperasse que atuaríamos dessa forma. Isso estraga a estratégia do adversário, quando se faz gol cedo. O Corinthians voltou para o jogo com o gol, criando espaços. Por não termos conseguido fechar a linha da frente, nossa primeira linha defensiva deu uma amplitude maior do que deveria e permitiu que Jadson e Renato Augusto conseguissem circular nas costas dos volantes. Foi uma proposta muito bem pensada e que bom que deu certo hoje. A vitória foi do coletivo acima de tudo, da iniciativa coletiva e do desejo de fazer as coisas acontecerem - analisou.

Com o triunfo sobre o Corinthians, o Grêmio sobe cinco posições na tabela e encerra a quarta-feira na 8ª colocação, com oito pontos - pode ser ultrapassado por Santos, Inter e Palmeiras no complemento da rodada, nesta quinta. O Tricolor volta a campo no próximo sábado, às 22h, quando enfrenta o São Paulo, no Morumbi, pela 6ª rodada do Brasileirão. 
Roger comanda Grêmio contra o Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Roger valoriza vitória sobre o Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://glo.bo/1EY5snD?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Elétrico, Grêmio sufoca o Corinthians no início e garante vitória em casa

Com apenas quatro minutos, Tricolor já vencia por 2 a 0. Timão acorda, tenta reação, mas não é páreo para o melhor futebol da equipe da casa



Por
Porto Alegre

 
O Grêmio entrou em sua arena, nesta quarta-feira, a toda velocidade. Com apenas quatro minutos de jogo já vencia por 2 a 0, deixando o Corinthians atordoado. A equipe paulista acordou com o baque, chegou a reagir, mas não conseguiu evitar a vitória tricolor, por 3 a 1, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Giuliano, Marcelo Oliveira e Luan marcaram para a equipe gaúcha; Mendoza descontou para os paulistas.

Com o triunfo, o Tricolor vai a oito pontos e ocupa a oitava posição na tabela. O Timão, com sete, é o 11º.


Gol do Grêmio Marcelo Oliveira Corinthians (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Comemoração do gol de Marcelo Moreno, o 
segundo do Grêmio (Foto: Eduardo Moura
/GloboEsporte.com)


Pilhado, o Grêmio entrou em campo querendo resolver o jogo com rapidez. O Corinthians ainda se ajeitava no campo quando Pedro Rocha invadiu a área pela esquerda e encontrou Giuliano livre para abrir o placar, aos 2 minutos. Em seguida, o mesmo Giuliano deu passe para Marcelo Oliveira soltar a bomba de pé direito, aos 4 minutos, e ampliar a vantagem.

Quando o Corinthians entendeu que havia um jogo a ser disputado na arena gremista, teve de correr atrás do rival. E sofreu muito com o buraco no meio-campo. Cristian foi testado para melhorar a saída de bola, mas não acrescentou nada e ainda fez o time se perder ainda mais na marcação.

Ainda assim, o Timão esboçou força para diminuiu com Mendoza – uma das poucas boas surpresas em meio à má fase alvinegra. A alegria corintiana durou pouco. Aos 38 minutos, o arisco Luan apareceu sozinho na área e marcou o terceiro do Grêmio. Primeiro tempo de gala do Tricolor.

As coisas se equilibraram no segundo tempo, com o Corinthians mais atento na marcação e aceso no ataque. O Grêmio ainda tinha a bola e campo para jogar, mas já não chegava com a mesma facilidade, embora ainda ameaçasse.

Para tentar tirar um pouco a bola dos pés do Tricolor, Tite mexeu no meio-campo, trocando Bruno Henrique por Petros e Renato Augusto por Danilo. Apesar das mudanças, o Grêmio seguia um pouco melhor, chegando com mais perigo, ameaçando o gol de Cássio, mas, dessa vez, sem acertar o alvo.

Ironicamente, coube ao Timão o lance de maior perigo da segunda etapa, apesar de todo o domínio do Tricolor. Já aos 46, Petros recebeu na área e chutou de virada. Tiago fez uma grande defesa, segurando a bola sobre a linha, quando ela já ultrapassava a linha. 


FONTE:

Fernandes cita gols "inadmissíveis" e diz: "Santos não se resume a Robinho"

Técnico do Peixe condena gols do São Paulo originados em bolas paradas e se incomoda ao responder sobre tamanho do problema em não ter o ídolo



Por
São Paulo

 

O Santos saiu derrotado pelo São Paulo, por 3 a 2, no clássico desta quarta-feira, no Morumbi. Após iniciar perdendo, o Peixe reagiu, mas sofreu a virada no fim. Ricardo Oliveira, duas vezes, fez os gols alvinegros, enquanto Michel Bastos, Paulo Miranda e Rogério Ceni, de pênalti, definiu o placar da partida.

Todos os gols do rival nasceram em jogadas de bola parada. Michel Bastos venceu o goleiro Vladimir, que falhou na cobrança de falta do são-paulino, Paulo Miranda aproveitou escanteio e cabeceou para o fundo da rede, e Ceni converteu pênalti cometido por Daniel Guedes em Carlinhos. A forma como o Peixe sofreu os gols incomodou o técnico Marcelo Fernandes.

– O Santos esteve realmente um pouco abaixo do normal no primeiro tempo. Conseguimos o empate e voltamos bem. O que temos a lamentar é que a gente luta, briga, mas não marca e tomou três gols de bola parada. Isso é inadmissível. Viramos um jogo no Morumbi, o que é dificílimo, mas aí cansamos. Teve falha na marcação individual e isso foi cobrado. Depois o menino (Daniel Guedes) fez pênalti, mas sem culpa, porque foi bem no jogo. Clássico é jogo de detalhe e erramos três vezes em detalhes – definiu.

São Paulo x Santos Marcelo Fernandes (Foto: Marcos Ribolli)Time de Marcelo Fernandes está sob pressão após maus resultados (Foto: Marcos Ribolli)


Marcelo Fernandes levantou o tom durante a entrevista coletiva ao ser questionado sobre o tamanho do problema que seria suprir a ausência de Robinho. O ídolo foi convocado pelo técnico Dunga para a Copa América e poderá desfalcar a equipe em até sete jogos, caso o Brasil avance até a final do torneio.

– O Robinho está servindo a Seleção. O Santos não se resume a Robinho. Já vencemos jogos e até clássico sem o Robinho. Tem de ter calma. Os jogadores estão se esforçando. O Robinho é imprescindível ao time, até por conta do adversário, mas vamos dar a volta por cima. Todos estão se cobrando muito – finalizou.


Com a derrota, o Peixe chegou a quatro partidas sem vitória, na 13ª posição, com cinco pontos.
Agora, o time volta a campo no sábado, às 18h30, contra a Ponte Preta, na Vila Belmiro.


Confira os principais trechos da entrevista de Marcelo Fernandes:  

Resultado
O Santos se portou realmente um pouco abaixo do normal no primeiro tempo. Conseguimos o empate e voltamos bem. O que temos a lamentar é que a gente luta, briga, mas não marca e tomou três gols de bola parada. Isso é inadmissível. Viramos um jogo no Morumbi, o que é dificílimo, mas aí cansamos. Teve falha na marcação individual e isso foi cobrado. Depois o menino (Daniel Guedes) fez pênalti, mas sem culpa, foi bem no jogo. Clássico é jogo de detalhe e erramos três vezes em detalhes.  


Primeiro tempo ruim
Demorou, não encaixou bem aquilo que fizemos no treino no jogo de hoje. Quando fizemos o gol começamos a jogar um pouquinho, mas teve falhas e tomamos gols. A equipe corre e se dedica muito, mas são falhas nossas. Perdemos para nós mesmos.  


Problema sem Robinho
O Robinho está servindo a Seleção. O Santos não se resume a Robinho. Já vencemos jogos e até clássico sem o Robinho. Tem de ter calma. Os jogadores estão se esforçando. O Robinho é imprescindível ao time, até por conta do adversário, mas vamos dar a volta por cima. Todos estão se cobrando muito.   


O time pode mostrar mais
Com certeza pode e em certos momentos do jogo demonstrou. Virou o jogo, mas depois por descuido tomou três gols. Isso não existe.  


Diretoria do Santos age por planejamento ou resultados
Sua pergunta é para o Modesto Roma (presidente). Estou tranquilo, fazendo o meu trabalho. É normal o time oscilar. Tem jogo em que não passa do meio-campo, mas contra Sport, Chapecoense e hoje conseguimos estar melhor e não conseguimos segurar. Não tem ninguém de sacanagem ou de bobeira no Santos. Sabemos a responsabilidade de vestir essa camisa.  


Time está sendo ingênuo
Isso realmente conta, ainda mais em jogos de peso. O Daniel Guedes fez um ótimo jogo. O Cicinho ia pra jogo contra Sport, mas se machucou. Chamei o Guedes, que estava treinando bem e foi bem hoje durante todo o jogo. Isso é lição (pênalti). É um garoto de ouro, faz parte da maturidade do jogador. É um grande jogador.

  
Ganso vem
Só vi pela imprensa. Realmente alguma coisa aconteceu e conversamos por alto, mas a diretoria do São Paulo esfriou. O Santos está ligado no mercado.  


Gabriel perdeu espaço
É um excelente jogador. Ele trabalha muito duro e muito forte. Tem todo espaço como qualquer outro. Entendemos que gosta de jogar como 9. Ele está atrás do Ricardo Oliveira e esperando uma oportunidade.  


Mudança de postura entre os dois tempos
Nós recuamos demais a linha de zaga. Falamos no intervalo para adiantar, foi planejado de outra maneira e muito mal executado no jogo. Depois voltamos melhor, mais em cima do São Paulo, mas não deu.  


Diferença de pontos na tabela para os líderes
Queremos chegar lá em cima, sim. Nossa pontuação está muito baixa, não era esse o nosso planejamento. Temos uma sequência difícil agora, mas vamos correr atrás. Perdemos em 10 pontos em 15 disputados. É muito pouco ponto (vencido).


FONTE:

Milton elogia o parceiro Osorio e torce por sequência de Ceni e Fabuloso

Depois de 12 jogos como treinador do São Paulo, auxiliar técnico retorna à função e acredita ter deixado bom legado ao colombiano: "Vai encontrar grupo comprometido"



Por
São Paulo

 

Sai o treinador, volta o auxiliar técnico. Milton Cruz, colocado no cargo de técnico do São Paulo depois da demissão de Muricy Ramalho, fez sua despedida nesta quarta-feira, na vitória por 3 a 2 sobre o Santos, no Morumbi, pelo Brasileirão. Em sua última entrevista, ele falou muito sobre a relação com o novo treinador: o colombiano Juan Carlos Osorio.

– Estava falando com Osorio que ele vai encontrar um grupo de jogadores comprometidos com o clube, dispostos a ajudá-lo. Foi importante essa vitória – comentou Milton Cruz, que nessa fase como treinador fez 12 jogos, com oito vitórias, um empate e três derrotas.

Milton Cruz São Paulo x Santos (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)Milton Cruz volta a ser auxiliar técnico do SãoPaulo (Foto:RubensChiri/saopaulofc.nt)


Como prometido pelo presidente Carlos Miguel Aidar a Milton Cruz, ele volta a trabalhar como auxiliar técnico. Até para ajudar na transição de Juan Carlos Osorio.

– Ele me deixou à vontade para seguir o trabalho que vinha sendo feito. Depois desse jogo ele vai pegar a equipe, gostou muito do que viu hoje. Mostrou confiança no meu trabalho, elogiou bastante agora no vestiário. Então a gente fica feliz. Só tenho que agradecer, me comprometer com ele, espero que ele tenha muito sucesso aqui no São Paulo. Vamos ter paciência com ele para que ele possa fazer um grande trabalho – acrescentou Milton.

O auxiliar também aproveitou para falar sobre Luis Fabiano e Rogério Ceni. O atacante está em má fase no clube, mas, segundo Milton, Osorio quer contar com ele.

– O Osorio é legal porque é muito aberto, muito autêntico. Ele vai conversar com o Luis, falou comigo hoje, e espero que o Luis também possa permanecer com a gente. Ele já falou que vai dar oportunidade para todos, gosta de fazer rodízio, estudar adversário e poder colocar a equipe que acha melhor em cada jogo. Acho importante não ter esquema de jogo, acho que tem que trabalhar em cima do adversário. Pode dar certo de o Luis permanecer – contou.

– Eu torço para que o Rogério possa ficar até o final do ano, ele está atravessando uma fase muito boa. Conversou com Osorio por um tempo, tenho quase certeza que ele vai permanecer com a gente.
Ele tem carinho com o clube, viu que o time está bem, então isso motiva. Quem sabe no final do ano a gente possa dar uma alegria para ele – finalizou Milton Cruz.

Já sob o comando do colombiano Juan Carlos Osorio, o São Paulo volta a campo no sábado, às 22h, contra o Grêmio, novamente no Morumbi, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

Juan Carlos Osorio Morumbi São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Juan Carlos Osorio esteve no Morumbi para 
acompanhar o clássico, mas não do banco 
de reservas (Foto: Marcos Ribolli)


São Paulo bate o Santos no Morumbi em clássico recheado de emoção

Com gols de Michel Bastos, Paulo Miranda e Rogério Ceni, Tricolor vence por 3 a 2. Goleiros falharam, teve polêmica com o árbitro, pênaltis para os dois lados...


Por
Chapecó, SC


Cinco gols, dois pênaltis, polêmicas, expulsão, falhas de goleiros...São Paulo e Santos fizeram um clássico interessante nesta quarta-feira, no Morumbi, pela quinta rodada do Brasileirão. Levou a melhor o Tricolor, que com gols de Michel Bastos, Paulo Miranda e Rogério Ceni venceu por 3 a 2 – Ricardo Oliveira fez os dois do Peixe. O novo técnico do Tricolor, Juan Carlos Osorio, deve ter gostado do que viu. Ele assistiu ao jogo do camarote por ainda não ter visto de trabalho.

Saiba como foi o Tempo Real e veja os destaques do clássico no Morumbi

Com essa vitória, o São Paulo chegou a 10 pontos em cinco jogos e continua brigando pelas primeiras colocações do campeonato. O Santos, com cinco, segue em zona intermediária.

Veja a tabela e a classificação do Campeonato Brasileiro de 2015

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo joga novamente no Morumbi. Dessa vez pega o Grêmio, às 22h de sábado. No mesmo dia, só que às 18h30, o Santos recebe a Ponte Preta na Vila Belmiro. Os dois jogos são válidos pela sexta rodada da competição.

São Paulo x Santos Rogério Ceni (Foto: Marcos Ribolli)
Rogério Ceni comemora o gol da vitória do 
São Paulo no clássico contra o Santos 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

Logo no primeiro lance de ataque do São Paulo, Paulo Miranda trombou com o goleiro Vladimir. O santista levou a pior, chegou a quase vomitar em campo, mas seguiu no jogo – foi substituído apenas no intervalo, por Vanderlei. Melhor em campo, o Tricolor teve inúmeras chances na etapa inicial. Faltou, porém, capricho no arremate final.

O primeiro gol do São Paulo, depois de tentativas com Dória e Alexandre Pato, saiu dos pés do meia Michel Bastos. Aos 33 minutos, ele bateu falta de longa distância e contou com ajuda do goleiro Vladimir, que falhou no lance: 1 a 0. Mesmo com o domínio do jogo, o Tricolor deixou o Santos empatar. Ricardo Oliveira, aos 45, viu Ceni defender seu pênalti, mas igualou no rebote.

São Paulo x Santos Comemoração (Foto: Marcos Ribolli)
Ricardo Oliveira vibra com os companheiros 
um dos gols do Santos na partida no 
Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)


No final do primeiro tempo, o árbitro Thiago Duarte Peixoto deu cartão amarelo para o goleiro reserva do São Paulo, Renan Ribeiro, e em seguida para Rogério Ceni. Ambos por reclamação. Na saída para o intervalo, o capitão do Tricolor disparou contra o juiz, que na volta para a etapa final não quis entrar em confronto com o jogador.

Ceni continuou em evidência no começo do segundo tempo, assim como Ricardo Oliveira. Após lançamento de Lucas Lima, o atacante chutou cruzado, e o goleiro tricolor falhou. Era a virada do Peixe no Morumbi. Só que o São Paulo conseguiu reagir rapidamente. Aos 4 minutos, Thiago Mendes bateu escanteio para área, e Paulo Miranda, de cabeça, empatou.

Nenhum dos dois times se acomodou com o empate. São Paulo e Santos tentaram, cada um à sua maneira, chegar à vitória. Mas o Tricolor levou a melhor. Aos 39 minutos, de pênalti, Rogério Ceni virou a partida para os donos da casa. O goleiro chegou a 128 gols com a camisa tricolor, igualou Raí e se tornou o 10º maior artilheiro da história do Tricolor.

O Peixe ainda tentou correr atrás de uma reação, mas Marquinhos Gabriel foi expulso e as coisas ficaram mais difíceis com um a menos. Melhor em campo na soma dos dois tempos, o São Paulo mereceu a vitória.

São Paulo x Santos Thiago Mendes Victor Ferraz (Foto: Marcos Ribolli)
Thiago Mendes e Victor Ferraz disputam bola 
durante o clássico no Morumbi 
Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

São Paulo vence a 11ª partida seguida no Morumbi e iguala recorde de 2005

Após passar pelo Santos por 3 a 2, na quarta-feira,Tricolor repete maior sequência de triunfos em seu estádio; neste ano, equipe tem aproveitamento de 92,8% em casa



Por
São Paulo


Rogério Ceni São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)Rogério Ceni quer manter aproveitamento em casa (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


A vitória por 3 a 2 sobre o Santos, no estádio do Morumbi, fez o Tricolor manter seu ótimo aproveitamento dentro de casa na temporada. Agora são 13 vitórias e uma derrota em 14 partidas disputadas – a equipe conquistou 92,8% dos pontos como mandante. Mais do que isso, com 11 triunfos consecutivos, a equipe igualou seu recorde histórico, que havia sido conquistado no começo de 2005, em jogos do Campeonato Paulista e da Taça Libertadores da América.

O goleiro e capitão Rogério Ceni comemorou o desempenho da equipe em seus domínios, o que pode ser decisivo para manter o Tricolor entres os candidatos ao título brasileiro.

– É preciso manter o 100% de aproveitamento dentro de casa o maior tempo possível e buscar pontos fora, como fizemos no último domingo contra o Internacional. Dentro de um campeonato tão equilibrado, essas vitórias podem fazer a diferença para que você chegue ao final do ano brigando na parte de cima da tabela – analisou o goleiro e capitão são-paulino.

Foi no estádio do Morumbi que a equipe teve seus melhores momentos na temporada, nas vitórias sobre Cruzeiro e Corinthians, pela Libertadores. E será no Cícero Pompeu de Toledo que o time voltará a jogar no próximo sábado, diante do Grêmio, na partida que marcará a estreia do técnico Juan Carlos Osorio no banco de reservas, já que ele teve seu visto de trabalho aprovado.
Para Ganso, o time precisa fechar a semana com seis pontos conquistados dentro de casa. 
– Temos mais um jogo importante e o espírito precisa ser o mesmo, de buscar a vitória para seguir entre os primeiros – finalizou.


Veja os jogos em que o São Paulo conquistou a sequência de 11 vitórias em casa:

2005
20 de janeiro - 4 x 2 Ituano - Paulista
27 de janeiro - 2 x 0 Inter de Limeira - Paulista
30 de janeiro  - 2 x 1 União São João - Paulista
12 de fevereiro - 4 x 1 Atlético Sorocaba - Paulista
20 de fevereiro - 3 x 0 Palmeiras - Paulista
24 de fevereiro - 5 x 0 Portuguesa Santista - Paulista
27 de fevereiro - 1 x 0 Corinthians - Paulista
09 de março - 4 x 2 Universidad de Chile - Libertadores
12 de março - 1 x 0 Rio Branco - Paulista
19 de março - 6 x 0 Marília - Paulista
26 de março - 3 x 1 Santo André - Paulista

2015
12 de março - 1 x 0 São Bento - Paulista
18 de março - 1 x 0 San Lorenzo - Libertadores
22 de março - 3 x 0 Marília - Paulista
29 de março - 3 x 0 Linense - Paulista
08 de abril - 3 x 0 Portuguesa - Paulista
11 de abril - 3 x 0 RB BRasil - Paulista
22 de abril - 2 x 0 Corinthians - Libertadores
06 de maio - 1 x 0 Cruzeiro - Libertadores
10 de maio - 2 x 1 Flamengo - Brasileiro
23 de maio - 3 x 0 Joinville - Brasileiro
03 de junho - 3 x 2 Santos - Brasileiro


FONTE:

Técnico Maria deixa risco de demissão de lado e tenta dar ânimo ao Joinville

Após o 2 a 0 para a Chape, JEC termina a quinta rodada ainda sem vencer e pressão aumenta para o treinador, que não desanima: “Cabe a nós não nos entregarmos”



Por
Chapecó, SC

 

O Joinville entrou em campo para enfrentar a Chapecoense e saiu ainda mais depois do revés por 2 a 0, o quarto em cinco jogos do time no Campeonato Brasileiro. O JEC não encontra o primeiro triunfo no retorno à Série A e a sequência, aumentada pelo estadual, de oito partidas sem vencer pesa contra o técnico Hemerson Maria. Tanto que, além do jogo na Arena Condá, o treinador teve que falar sobre o risco de uma possível demissão. Deixou-a de lado, e projeta os próximos passos na função: reanimar o JEC na competição.

- Estou tranquilo, os jogadores me respeitam, e todos estão chateados com o momento. Não temos mercenários para se aproveitarem do clube. Somos formigas, estes constroem o formigueiro, e ajudam, não são gafanhotos, que acabam com a plantação e vão embora depois. Pegamos o Joinville levamos a dois títulos (Série B e Campeonato Catarinense) e cabe a nós não voltar para o lugar que tanto lutamos para sair. Vamos lutar, no dedicar e honrar a camisa do Joinville. O grupo merece um voto de confiança, ele se entrega e luta. Os erros fazem parte do jogo, e temos que elevar o nível concentração. No jogo vacilamos e se o adversário faz um ou dois (gols) e complica. Série A é complicada e não podemos vacilar – disse Maria, na entrevista coletiva após a partida.

Chapecoense Joinville (Foto: MáRCIO CUNHA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)
Joinville sobre o quarto revés em 
cinco jogos no Brasileirão 
(Foto: Márcio Cunha/Agência O Dia
/ Estadão Conteúdo)


O treinador sabia que seria inevitável falar sobre o risco de demissão, e administrou bem na hora de responder sobre o tema. Segundo ele, a pressão sobre os seus ombros não muda tanto por conta do resultado na noite desta quarta-feira.

- Sabia que viria esta pergunta, estou tranquilo. Sou o treinador com mais tempo de trabalho na Série A do Campeonato Brasileiro. Em momentos turbulentos provei que posso comandar o grupo por uma saída. Não estão vindo os resultados, não estão acontecendo. Eu não me sinto pressionado. A pressão está em toda a sua vida, a pressão agora é para fazer um trabalho legal. Antes, tive a pressão da minha mãe  para aprender a falar e caminhar, tive quando entrei no profissional, mostrar que não era um treinador de base, tive pressão para conquistar o acesso com o Joinville e também o título do Catarinense. No Joinville tem pessoas acompanhando  o trabalho. A minha preocupação é motivar o grupo. A gente tem tentado a primeira vitória, quando conseguirmos vai dar tranquilidade e aumentar a confiança. Mas para que isso ocorra temos que elevar o nível de concentração, e deixar de perder para nós mesmos.


Confira a íntegra da entrevista coletiva.

Avaliação da partida
- Tranquilo não tem como estar pelo mal início de campeonato. Continuo a afirmar que a solução está no elenco. Contra a Chapecoense, o Joinville começou melhor, pressionando, com duas ou três finalizações. O primeiro gol (da Chape) foi mérito de uma saída de bola e também colaboramos com erro de comunicação, não acompanhamos o Abuda, tinha que ter um jogador para marcá-lo. É complicado tomar gol com 10 minutos, até pela proposta da Chapecoense em usar jogadores rápidos. O jogo ficou à feição deles, e jogando no nosso erro. A Chapecoense administrou o jogo e a gente tentando furar o bloque. Não tivemos força para o primeiro gol, que quem sabe nos daria a reação. Vejo que novamente perdemos para nós mesmos, com erros que não costumamos cometes. Vamos voltar para Joinville, trabalhar e tentar vencer a equipe do Corinthians (sábado, às 22h, na Arena Joinville).  


Ideia e mudanças
- A ideia está compreendida. Não vejo como mudança as voltas do Welinton Júnior e do Augusto Cesar, jogaram conosco na função. Quando tínhamos a bola, jogávamos no 4-3-3. Acho que começamos bem, e o gol atrapalhou os planos. Eles teriam espaço para contra-atacar, mas depois do gol eles nos deram a bola e era nós que tínhamos que contra-atacar. Por isso fiz as mudanças no intervalo (entradas de Tiago Luís e Kempes), com dois jogadores de frente, e não funcionou. Tentamos com mais mobilidade com a entrada do Marcelinho (Paraíba) para tentar chute ou jogada e também não funcionou. Tentamos de tudo, todas as alternativas. Vejo que as mudanças (na formação) não são o motivo do mal resultado do Joinville, não somos omissos, e vamos tentar solucionar. O Joinville está perdendo as partidas por seus erros. É o momento de ficar quieto, não falar muito e nos unir mais. A solução está no vestiário.  


Defesa
- Tem dois quadros no CT, o de campeão brasileiro Série B, que vai ser difícil um clube com o tamanho do Joinville repetir – podem me cobrar - e um de campeão catarinense, que é nosso em campo. Nestes quadros, o Guti e o Bruno Aguiar estão. Ninguém é eterno e não tem cadeira cativa, mas na minha visão eles não estão comprometendo em nada. Podem render mais, e não podemos sobrecarregar os dois. Os gols foram em erros coletivos, e não individuais como já ocorreu. A solução não são as duas peças, nosso problema é no setor de construção e de definição, mas principalmente de concentração, e que temos que melhorar.  


Especulação sobre saída
- Eu estou aqui para responder sobre o jogo, não falo sobre especulação. Tenho um respeito muito grande pela camisa, cidade e pelos dirigentes. Sou profissional e me dedico ao máximo ao objetivo, que é fazer uma campanha legal na Série A. Como comandante gostaria de falar sobre o jogo. Para falar sobre decisões são diretores. O Nereu (Martinelli, presidente) tem meu respeito, não mudo a minha opinião sobre ele. É o responsável pelo crescimento do Joinville. Vi o CT do Joinville aumentar, clube cresceu e hoje tem estrutura. Estou tranquilo quanto ao trabalho executado, mas triste porque o resultado não é de vitória. Quando resultado não vem, podem ocorrer mudanças. Mas não sou eu que deveria falar sobre elas.




FONTE:

Vinícius Eutrópio valoriza dedicação e eficiência na vitória da Chapecoense

Com sequência de cinco vitórias na Arena Condá, técnico afirma que time conseguiu eliminar ansiedade por triunfo como mandante e ter tranquilidade nesta quarta-feira



Por
Chapecó, SC

 

A vitória da Chapecoense por 2 a 0 diante do Joinville, segundo o técnico Vinícius Eutrópio, passou principalmente pela dedicação e eficiência dentro de campo. Na Arena Condá, na noite desta quarta-feira, Ananias e Bruno Silva marcaram os gols da vitória do Verdão do Oeste. Para ele, o importante é seguir com o bom trabalho e criar oportunidades.

- Tem que ter transpiração máxima, como foi contra o Joinville. A gente está vendo em campo a pegada do Gil, os carrinhos do Ananias. E com a nossa qualidade, nossa movimentação, as oportunidades vão surgir. Como surgiram outras vezes. Acima de tudo, hoje fomos eficientes - comentou o treinador, em entrevista coletiva, depois da vitória.

Em casa, o time alviverde tem uma sequência de cinco triunfos. Eutrópio destacou que o grupo conseguiu eliminar a ansiedade e se portar com mais tranquilidade para conseguir o resultado positivo diante da torcida.

Vinícius Eutrópio Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)
Vinícius Eutrópio comentou o triunfo dentre 
de casa (Foto: Laion Espíndula)


- Contra O Coritiba, o Santos, o próprio Sport. Até mesmo na partida de despedida do estadual, contra o Criciúma, a gente conseguiu eliminar a ansiedade. A ansiedade de ganhar às vezes faz você perder. E fomos para um jogo sem isso. Assim buscamos um vitória de um time que corre atrás do resultado - completou.


Confira os demais trechos da coletiva do treinador da Chapecoense:

Alterações no time
- Quem entrou foi muito bem. O Wagner parecia um veterano. Recebemos os reforços para o Brasileiro, e eles chegaram no final da preparação.  A gente procurou conhecer mais esses jogadores. E dentro da qualidade que eles foram adquirindo. Esse jogo estava bem à afeição deles. Para o Wagner, era um jogo mais de corpo, de muita velocidade. O Abuda sempre com aquela média regular para cima. E se completou com o time todo. Edmilson também com bom aproveitamento. Bem na frente.


Sem vencer fora de casa
- Nossos jogos fora de casa foram duas situações distintas. Contra a Ponte, jogamos com um jogador a menos. Esperamos que nas próximas jogadas, a gente possa ter esse equilíbrio. Principalmente no primeiro tempo.


Deve manter a equipe
- Provavelmente vai ser essa equipe para o próximo jogo. A gente procura descobrir a química que vai dar certo. Dando tudo certo, o Apodi deve voltar para o time.


Times pequenos na ponta
- Os times se estruturaram. Não existe aquela distância quilométrica de estrutura. De jogar contra um time e se assustar. Ao longo da competição, vão surgir muitos obstáculos. Harmonia do grupo, logística, essas coisas. E que a gente consiga manter e não se afetar com isso.


Sequência forte pela frente
- Agente tem que ressaltar muito a qualidade do outro lado. Era o campeão catarinense e com peças de reposição no banco. Acredito que foi muito mais mérito nosso, porque eles não deixaram de lutar. E a gente soube neutralizar.


Confira mais notícias do esporte de Santa Catarina no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://glo.bo/1EXTfzt?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Chapecoense aplica 2 a 0, segue 100% em casa e amplia a crise no Joinville

Com gols de Ananias e Bruno Silva, Verdão do Oeste faz boa partida na Arena e devolve placar do Catarinense; com revés, JEC continua sem vencer no Brasileirão



Por
Chapecó, SC

 
Na Arena Condá, a Chapecoense segue com 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, no primeiro clássico entre catarinenses na competição nacional, o Verdão do Oeste deu o troco pelos resultados no Catarinense - foram uma vitória do JEC e dois empates no estadual - e aumentou a crise no lado contrário. Com gols de Ananias e Bruno Silva, o time alviverde bateu o Tricolor do Norte por 2 a 0, em jogo válido pela quinta rodada da disputa nacional.


saiba mais

Com a derrota, o Joinville segue sem vencer na Série A. Em cinco jogos, o grupo comandado pelo técnico Hemerson Maria tem apenas um ponto conquistado e pouco lembra a equipe que levantou o título do Catarinense. Já a Chape ostenta uma série de cinco vitórias seguidas como mandante. A última derrota em casa foi justamente diante do JEC, no estadual.

O triunfo deixa o time do Oeste de SC na parte de cima da tabela de classificação. Com nove pontos, o clube aparece momentaneamente na quinta posição. O Joinville, com somente um ponto, continua na lanterna. Os dois times voltam a campo no próximo sábado. A Chape encara o Flamengo no Maracanã, às 18h30. O JEC recebe o Corinthians no Norte de SC, às 22h.


Chapecoense x Joinville (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
Chapecoense vence o Joinville e sobe na tabela 
de classificação (Foto: José Carlos Fornér/JEC)


O jogo

Com iniciativa nos primeiros minutos, o Joinville foi para cima e chegou a assustar no começo da partida. Num lance, Rafael Costa finalizou perto da trave. Não durou muito a pressão inicial do visitante. Em boa jogada, Abuda foi lançado na direita e acionou Ananias na pequena áerea. O atacante se desvencilhou dos zagueiros e tocou a bola no fundo das redes. Com 1 a 0, o JEC deixou espaços, se jogou para o ataque, mas o Verdão do Oeste controlou bem as investidas ofensivas. E após cobrança de escanteio aos 28, Bruno Silva matou a bola no peito e bateu com categoria para ampliar o placar.

Diante do placar, Hemerson Maria decidiu realizar duas mudanças para o segundo tempo. No intervalo, os atacantes Kempes e Tiago Luís entraram no time vermelho, preto e branco. Saíram o volante Naldo e o atacante Welinton Junior. A mudança surtiu certo efeito, e o Joinville mostrou ímpeto ofensivo na etapa final. Só que o Verdão do Oeste se postou muito bem na defesa, administrou o resultado e deu pouco espaço para o rival. Num chute de Rafael Costa de fora da área, o goleiro Danilo fez boa defesa.

Quase que o clube verde e branco ampliou o escore. Wagner recebeu passe de Ananias na cara do gol. Só que chutou em cima do goleiro Oliveira. Depois o meia pegou bola da entrada da área e concluiu para fora. Os últimos minutos do confronto foram dominados pela Chape, enquanto o Joinville tentava timidamente marcar o de honra. Final 2 a 0 para o mandante.


FONTE:
http://glo.bo/1AOHwIo?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar