segunda-feira, 4 de maio de 2015

Medalhista Walewska é anunciada como primeira contratação do Praia

Ouro com seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, Walewska se destacou na temporada passada da Superliga Feminina, quando vestia a camisa do Minas


Por
Uberlândia, MG

 
Walewska jogadora de vôlei Praia Clube (Foto: Praia Clube/Divulgação)Walewska é a 1ª contratação do Praia Clube para a temporada 15/16 (Foto: Praia Clube/Divulgação)


A medalhista olímpica Walewska é a primeira contratação do vôlei do Praia Clube de Uberlândia para a temporada 2015/2016 da Superliga de vôlei feminino. A meio de rede, que já jogou em times da Itália, Espanha e Rússia, estava defendendo o Minas Tênis Clube na última temporada e jogou pela seleção brasileira durante 10 anos.

A atleta é natural de Belo Horizonte e defendeu nove clubes durante a carreira, sendo que, na última temporada, ficou em 21º lugar no ranking de pontuadoras da Superliga e em 12º lugar como bloqueadora, pelo clube da capital mineira.

Walewska Moreira de Oliveira tem 35 anos conquistou o ouro com a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Depois do título, a atleta anunciou a aposentadoria dos jogos pela seleção, mas voltou a jogar por ela em 2013, na disputa da Copa dos Campeões, no Japão, conquistando outro ouro.

Além do ouro em Pequim e na Copa dos Campeões, os principais títulos são o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, ouro nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, em 1999, e prata na edição do torneio realizada no Rio de Janeiro, em 2007. Além de três ouros em Grand Prix de vôlei, em duas edições em Reggio Calabria, na Itália, e uma em Yokohama, no Japão, duas pratas no Mundial e uma na Copa do Mundo, torneios  também disputados no Japão.


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Bruno Schmidt supera estatura fora do padrão e se torna “o mais completo”

Com 1,85m, brasiliense destoa dos demais companheiros de vôlei de praia no quesito altura, mas compensa em quadra. Bruno foi eleito melhor atleta da temporada 2014/15


Por
Maceió

 
Bruno Schmidt e Alison volei de praia al  (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Bruno Schmidt é considerado baixo entre o companheiros do vôlei de praia (Foto: 
Viviane Leão/GloboEsporte.com)


Acompanhar os jogadores do vôlei de praia brasileiro é se acostumar a olhar para cima sempre que precisar conversar. Em sua maioria, os atletas têm mais de dois metros de altura e uma grande envergadura. Durante muito tempo, ser alto foi um requisito para quem pensava em se aventurar nas quadras pela areia. Aos poucos a visão foi sendo alterada e, ao final da temporada 2014/15, um jogador em especial serve para quebrar totalmente este paradigma. 

Considerado baixinho com seus 1,85m, Bruno Schmidt precisou buscar alternativas em quadra para compensar o que pode ser chamado como falta de altura. Na busca pela melhora dos fundamentos, o companheiro de Alison concorreu a seis prêmios na disputa do melhor do ano e levou quatro deles (melhor levantamento, melhor recepção, melhor defesa e melhor jogador). Com tantas virtudes, é considerado por muitos como o jogador mais completo do circuito brasileiro. 

- Bruno vem nesse ritmo de competição muito forte. Ele realmente é um jogador diferenciado. Apesar de ser um jogador baixo, tem uma consistência muito grande. Bruno sempre joga em alto nível todos os sets, todos os jogos. Com certeza ele vai estar entre os times indicados para as Olimpíadas – comentou Márcio Araújo.

Ter esse reconhecimento dos companheiros é algo que deixa Bruno Schmidt satisfeito. Em entrevista ao GloboEsporte.com ele contou que chegou a ouvir piadas por causa do tamanho e lutou para reverter este quadro com seu desempenho nos jogos.


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 - Desde o meu início, com muita dificuldade, o fato de romper barreiras por ser um atleta baixo, eu sempre me estimulei a puxar em tudo. Então, sempre soube que eu tinha que sacar bem, levantar bem, passar muito bem. Realmente ser o mais completo de tudo por conta da minha falta de estatura. Acho que o pessoal hoje em dia já cansou de brincar. No começo eu escutava até coisas piores, um pouco chatas. Mas a gente releva. É normal você romper barreiras. Eu gosto disso – disse.

A busca por melhorar todos os fundamentos e a versatilidade em quadra ajudaram bastante Bruno nesta temporada. O companheiro dele, Alison, passou por duas cirurgias e precisou ficar cinco meses afastado das atividades. Neste período, o brasiliense disputou sete torneios com outros parceiros.

Ainda assim, teve bons resultados. Em Porto Alegre, Bruno Schmidt foi campeão e em São José (SC) ficou na segunda colocação ao lado de Luciano. Ele também atuou com André Loyola e disputou o Desafio Melhores do Mundo com Thiago, quando terminou em terceiro. 

Bruno e Alison são apontados como favoritos para conseguir uma das vagas nas Olimpíadas (Foto: Paulo Frank/Divulgação/CBV)
Bruno Schmidt e Alison passaram cinco meses 
sem poder atuar juntos (Foto: Paulo 
Frank/Divulgação/CBV)


A dupla com Alison foi recomposta e tem sido apontada como uma das favoritas para conseguir a vaga olímpica. Por definição da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), uma vaga será para a equipe com melhor pontuação do Circuito Mundial deste ano e a outra por indicação da entidade. Para Bruno, esse favoritismo não existe. 

- Acho que não tem favoritismo nenhum. Está muito aberto. Esse foi até um motivo de o Alison ter parado para vir com mais força agora. Está aberto e vai ser um ano duríssimo – finalizou o atleta.


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Ágatha/Bárbara supera melhores da temporada e conquista o SuperPraia

Ágatha e Bárbara vencem Larissa e Talita, de virada, por 2 a 1 e levam título da competição. No masculino, Alison/Bruno Schmidt derrota Ricardo/Emanuel por 2 a 1


Por
Maceió
 

A torcida de Maceió, presente na arena montada para a disputa do SuperPraia, não foi o suficiente para deter Ágatha e Bárbara. Contra Larissa e Talita, dupla campeã da temporada 2014/2015, Ágatha/Bárbara venceu de virada por 2 a 1 (21/17, 19/21 e 15/9) e conquistou o título do SuperPraia, torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada. Na disputa pelo terceiro lugar, Fernanda Berti/Taiana venceu Juliana/Maria Elisa por 2 a 1 (21/17, 12/21 e 15/10).

Os torcedores na arena tenderam a apoiar a dupla vice-campeão porque Talita, apesar de nascida no Mato Grosso do Sul, tem Maceió como sua casa. Descoberta pelo atual presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) quando ainda era o gestor da federação alagoana, Talita foi convidada a mudar de cidade e migrar das quadras para a areia. Hoje ela é filiada à federação de Alagoas. 

Com o apoio da torcida Larissa/Talita começou o jogo melhor do que a dupla adversária. As atuais campeãs do circuito nacional abriram boa vantagem no placar, principalmente com os saques de efeito de Larissa. A atual dupla número um do vôlei de praia brasileiro chegou a abrir 14 a 7 antes da parada do tempo técnico. Entretanto, Ágatha/Bárbara reagiu e equilibrou a partida. Mas, no final, Larissa/Talita fechou o set com 21/17.

Larissa/Talita e Ágatha/Bárbara decidiram o título do SuperPraia, em Maceió, neste domingo (Foto: Raphael Carneiro)
Larissa/Talita e Ágatha/Bárbara decidiram o 
título do SuperPraia, em Maceió, neste 
domingo (Foto: Raphael Carneiro)


O segundo set começou com um maior equilíbrio entre as duplas. Com grandes jogadas, Bárbara e Ágatha conseguiram abrir uma boa vantagem de cinco pontos na reta final do set. No entanto, Larissa/Talita reagiu e chegou a ameaçar virar a partida. Mas Ágatha/Bárbara retomou o controle do jogo e fechou em 21 a 19.

Com a moral elevada por ter empatado o jogo, Ágatha e Bárbara iniciaram melhor o tie break. As duas se mantiveram na frente do placar durante todo o set e fizeram a torcida mudar de lado e vibrar com a conquista do título ao vencer por 15 a 9.

- Essa final foi de paciência, elas começaram muito bem e nós muito mal. A Larissa começou sacando demais, dificultando minha recepção. Contra times grandes o jogo tem que ser calmo, ter tranquilidade. Pois se você entrar na afobação, erra tudo. Uma jogada, um fundamento de cada vez. E a paciência foi a tônica da nossa dupla no jogo inteiro. Ficamos felizes por terminar a temporada bem e quero esse espírito para nós no Circuito Mundial, era o momento em que tínhamos que chegar bem - comentou Ágatha após a partida.

alison/bruno schmidt conquista bicampeonato


No masculino, Alison e Bruno Schmidt garantiram o bicampeonato da competição. A dupla chegou a perder o primeiro set para Ricardo/Emanuel, mas garantiu a virada e venceu por 2 a 1 (14/21, 21/16 e 15/11). Na disputa do terceiro lugar, Pedro Solberg/Evandro venceu Vitor Felipe/Álvaro Filho por 2x0 (22/20 e 21/19).

Ricardo/Emanuel e Alison/Bruno Schmidt já haviam se enfrentado na primeira rodada do SuperPraia, na sexta-feira. Assim como foi no confronto inicial, Ricardo/Emanuel saiu na frente sem muito trabalho. Com uma brilhante atuação do Ricardo, o block machine, os atuais campeões da temporada venceram por 21 a 14 e abriram vantagem no jogo.

Alison/Bruno Schmidt defendia o título da competição. A dupla foi campeã na primeira edição do SuperPraia, no ano passado, em Salvador, e não estava disposta entregar facilmente a possibilidade da conquista do bicampeonato. Eles sequer sentiram a falta de ritmo da dupla. 
Alison precisou passar por duas cirurgias e ficou cinco meses afastado das atividades. Ainda assim, dominaram o segundo set e venceram por 21 a 16.

Alison e Bruno Schmidt comemoram título do SuperPraia (Foto: Paulo Frank/Divulgação/CBV)
Alison e Bruno Schmidt comemoram título do 
SuperPraia depois de devolverem derrota da 
primeira fase para Ricardo e Emanuel 
(Foto: Paulo Frank/Divulgação/CBV)


O tie break se iniciou sendo disputado ponto a ponto pelas duas duplas. No entanto, no meio do set, Alison e Bruno Schmidt aproveitaram erros de Ricardo e Emanuel e abriram vantagem. No fim, venceram a disputa por 15 a 11 e levaram o bicampeonato da competição.

- Obrigado a todas as pessoas que estiveram nesse projeto de minha volta. Obrigado a todos os atletas. Estou muito emocionado por tudo o que eu passei. Cada atleta tem sua trajetória, cada atleta tem a sua história e eu estou muito feliz por estar construindo a minha - vibrou Alison.

Em sua segunda edição, o SuperPraia é um torneio que reúne as melhores duplas da temporada. Uma das peculiaridades da competição é a premiação. Os campeões receberão R$ 79,95 mil, valor superior, por exemplo, ao oferecido aos vencedores de uma etapa Open do Circuito Mundial (U$ 11 mil, o equivalente a R$ 32,67 mil).

O torneio masculino do SuperPraia contou com a presença de Ricardo/Emanuel (BA/PR), atuais líderes do ranking brasileiro, Evandro/Pedro Solberg (RJ), Álvaro Filho/Vitor Felipe (PB), Bruno/Hevaldo (AM/CE), Guto/Allison (RJ/SC), Luciano/Léo Vieira (ES/DF), Alison/Bruno Schmidt (ES/DF) e Márcio Araújo/Saymon (CE/MS). Entre as mulheres, Larissa/Talita (PA/AL) abrem a lista, seguidas por Maria Clara/Carol (RJ), Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ), Juliana/Maria Elisa (CE/PE), Josi/Elize Maia (SC/ES), Taiana/Fernanda Berti (CE/RJ), Carolina Horta/Duda (CE/SE) e Val/Ângela (RJ/DF).


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Em reunião, Santos veta ida de Lucas Lima para o Cruzeiro; veja os detalhes

Cruzeiro ofereceu 14 milhões de euros por 50% do jogador. Modesto Roma Junior participa por telefone, mas veta a possibilidade de transferência antes da janela


Por
São Paulo

 
Lucas Lima Santos (Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)Lucas Lima vai ficar no Santos (Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)


Modesto Roma Júnior vetou a transferência de Lucas Lima para o Cruzeiro. Uma reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira em São Paulo, um dia depois da conquista do Campeonato Paulista, entre Valdir Barbosa, diretor de futebol do Cruzeiro, Renato Duprat, representante do Doyen Sports, fundo que detém a maior parte dos direitos econômicos do jogador, e Edson Khodor, agente que detém outra parte de seus direitos. O presidente do Santos foi procurado por telefone. Irredutível, ele avisou que nem sequer abriria negociação. 

Valdir Barbosa ofereceu aos empresários de Lucas Lima o valor de 14 milhões de euros (R$ 47,9 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atleta, com a primeira parcela de 7 milhões de euros sendo paga à vista. O Peixe teria direito a 10% do valor total da transferência e mais os 20% da mais-valia (lucro obtido com a valorização do jogador durante sua passagem pelo Santos), que seria paga pela Doyen.

Com sede em Malta, o fundo detém 80% dos direitos econômicos de Lucas Lima. O empresário Edson Khodor possui 10%, e o Santos tem o restante (10%).

Os percentuais negociados seriam os do Peixe (10%) e metade do que pertence à Doyen (40%).
A permanência do jogador neste momento, porém, não significa que Lucas Lima terminará o Brasileirão pelo Santos. Por contrato, o jogador terá de ser liberado em caso de boa proposta na janela de meio do ano da Europa. O Porto, de Portugal, é o principal candidato a levar o meia.

Após o título na Vila Belmiro, Lucas Lima declarou o desejo de permanecer no clube para ter chance de chegar à seleção brasileira. Nos bastidores, porém, há quem diga que a proposta teria balançado o jogador, que não recebe direitos de imagem há oito meses.


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Empresário de Jon Jones diz que ex-campeão pode não voltar a lutar

Malki Kawa sugeriu que lutador vinha sofrendo com a pressão gerada por tudo que envolvia sua vida e decidiu se dar o tempo necessário para por "a casa em ordem"


Por
Nova York, EUA

Fedor Emelianenko Malki Kawa e Jon Jones (Foto: Reprodução/Instagram)Malki Kawa falou sobre a chance de Jones poder não voltar a lutar MMA (Foto: Reprodução/Instagram)


Em entrevista ao programa "MMA Hour" nesta segunda-feira, o empresário de Jon Jones, Malki Kawa, disse que o lutador, que tem 27 anos, pode nunca mais voltar a lutar. Segundo ele, o agora ex-campeão dos meio-pesados do UFC tirará o tempo que for necessário para se concentrar em si mesmo após o acidente que provocou e culminou com a perda do cinturão.

- Pode ter muito bem ter sido a última vez que tenhamos visto Jon Jones no octógono. Acho que ele vai se concentrar nele mesmo daqui por diante e levar o tempo que for preciso para fazer o que quiser. Se não o virmos lutar mais, por mim tudo bem. Se ele não quiser voltar ao MMA, é um direito dele. Pode ser pela pressão excessiva, pela perda do cinturão, pela competição extrema. Qualquer que seja a razão, é com ele. Não vou culpar nada nem ninguém pelo que Jon Jones faz, assim como ninguém pode levar o crédito pelo que ele conquistou. O que acontece com ele, seja o que for, é por mérito ou culpa dele. Se não o virmos mais lutar, e isso pode muito bem acontecer, é por uma decisão que ele quis tomar, e não por algo que as pessoas acham ser um problema. Isso não acontecerá por causa de manchetes boas ou ruins a seu respeito. Será, talvez, porque ele decidiu que será assim.

O empresário deu a entender que a pressão de ser o lutador número um do mundo pode ter sido demais para Jones, assim como foi, na sua opinião, para Georges St-Pierre e Anderson Silva.

- O que eu posso dizer, e espero que vocês saibam ler nas entrelinhas, é que todo atleta tem o seu limite, não apenas Jon Jones. Já vi outros caras olharem no espelho e perceberem que chegaram ao seu ponto máximo de tolerância. Se você não aceita uma luta com apenas uma semana de antecedência, você é um lixo. Se você detém um ladrão, é sensacional. Quando é o novo campeão mundial, tem que dar todas aquelas entrevistas. É muita coisa envolvida. E isso não acontece só com ele. Já vimos a mesma coisa acontecer com Georges St-Pierre e com Anderson Silva.


Para Kawa, mesmo que decida se aposentar, Jon Jones será o maior lutador de MMA de todos os tempos.

- Ele ainda será o maior de todos os tempos, e ninguém me convencerá do contrário. Nenhum lutador fez o que Jon Jones fez, e não acho também conseguiu impactar o esporte como ele. A verdade é que você pode tentar diminuí-lo e falar do que ele fez ou do que não fez, mas eu acho que ele sempre será o maior de todos os que já subiram no octógono, e ninguém poderá tirar isso dele. Se Jon Jones decidir voltar, será por sua vontade, e não por causa de Cormier, por minha causa ou pelo que for.



Header UFC 187 (Foto: Editoria de arte)




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Serena aplica pneu de novo e pode pegar Azarenka nas oitavas em Madri

Número 1 do mundo derrota Sloane Stephens em menos de uma hora, com apenas quatro games perdidos. Ex-líder do ranking pegará Serena caso derrote Tomljanovic


Por
Madri

 
tênis Serena Williams WTA de Madri (Foto: EFE)Serena ganhou o WTA de Madri em 2012 e 2013 (Foto: EFE)


A americana Serena Williams segue soberana na sua caminhada no WTA de Madri. Um dia depois de ficar 55 minutos em quadra para passar facilmente na estreia pela compatriota Madison Brengle, 36º do ranking, por 6/0 e 6/1, a número 1 do mundo levou apenas três minutos a mais para derrotar a também americana Sloane Stephens nesta segunda-feira. Com direito a outro pneu, Serena dominou o confronto, venceu por 6/4 e 6/0 e avançou às oitavas de final do torneio espanhol.

Duas vezes campeã do evento madrilenho, Serena pode ter que enfrentar Victoria Azarenka, ex-número 1 do mundo, na próxima fase. A tenista de Belarus, atualmente a 31ª do ranking da WTA, joga nesta quarta contra a croata Alja Tomljanovic (61ª). A vencedora do duelo pega Serena na quarta ou quinta-feira.


Sharapova quebra sequência negativa e vence na estreia no WTA de Madri

Confira outros resultados desta segunda:

Caroline Wozniacki (DIN) 2 x 0 Christina Mchale (EUA) - 7/5 e 6/0
Agnieszka Radwanska (POL) 2 x 0 Casey Dellacqua (AUS) - 6/2 e 6/1



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Teliana quebra marca de 26 anos no ranking e arrasa pupila de Larri Passos

Primeira brasileira a figurar no top 75 em mais de duas décadas, pernambucana passa pela austríaca Tamira Paszek na estreia no ITF de Cagnes-sur-Mer, na França


Por
Cagnes-sur-Mer, França
 

Teliana Pereira começou de modo especial esta semana, tanto dentro quanto fora de quadra. Na atualização do ranking da WTA nesta segunda-feira, a principal tenista brasileira da atualidade subiu seis posições e agora é a número 75 do mundo, melhorando ainda mais a melhor ranking da carreira. Com a subida, ela se tornou apenas a quinta brasileira da história a figurar no top 75, a primeira em 26 anos, ultrapassando a marca de Andréa Vieira (76ª, em 1989). Fora a pernambucana, já estiveram nesse grupo Maria Esther Bueno (ex-número 1 do mundo), Niege Dias (31ª, em 1988), Patricia Medrado (48ª, em 1982) e Claudia Monteiro (72ª, em 1982).

- Estou feliz de mais por estar crescendo no ranking. Estar entre as 75 melhores do mundo é um grande sonho. Agora quero manter essa evolução e buscar objetivos maiores, mas com os pés no chão - comentou a tenista.

tênis Teliana Pereira (Foto: Reprodução / Instagram)
Teliana Pereira é a quinta brasileira a 
figurar no top 75 do ranking da WTA 
(Foto: Reprodução / Instagram)


Além do ranking, Teliana também comemorou um sucesso dentro de quadra. Na estreia no ITF de Cagner-sur-Mer, na França, nesta segunda-feira, ela impôs as parciais de 6/1 e 6/0 sobre a austríaca Tamira Paszek, tenista 165ª do ranking da WTA e treinada por Larri Passos, ex-técnico de Gustavo Kuerten.

- Gosto de jogar aqui (em Cagner-sur-Mer) e me adaptei muito rápido, desde que cheguei de Marrakesh. Joguei muito bem desde o começo do jogo, me impondo, como vinha fazendo nas minhas últimas partidas, sem dar chances para ela - analisou.

Teliana garantiu vaga nas oitavas de final do torneio francês e terá pela frente Aliaksandra Sasnovich (146ª), de Belarus. A partida deve ser disputada na quarta ou quinta-feira. Nesta terça, a brasileira junta forças com a israelense Julia Glushko. As duas formam parceria na chave de duplas e estreiam contra as americanas Nicole Melichar e Asia Muhammad.

O ITF de Cagner-sur-Mer é o quarto torneio da gira de saibro que Teliana está disputando. Campeã do ITF de Medellín e do WTA de Bogotá, os mais importantes títulos da carreira, a pernambucana vem de oitavas de final no WTA de Marrakesh, no Marrocos.

Após a participação em Cagnes-sur-Mer, Teliana permanece na França para disputar o ITF de Saint-Gaudens (11 de maio) e o Grand Slam de Roland Garros (24 de maio).


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Bellucci joga bem, domina Chardy e avança à segunda fase em Madri

Brasileiro mostra tênis eficiente com boas devoluções e ótimo aproveitamento em seus games de saque. Na próxima fase, o paulista encara o americano John Isner


Por
Madri, Espanha

 
Com um tênis de alto nível, Thomaz Bellucci venceu o francês Jeremy Chardy, 32 do ranking da ATP, nesta segunda por 2 sets a 0 (6/4, 7/5) e avançou à segunda rodada do Masters 1000 de Madri. Agora, ele encara o americano John Isner, que venceu o também francês Adrian Mannarino por 7/6 (2) e 6/4.

- Foi um bom dia hoje. Saquei muito bem, foi uma das chaves do jogo. Aliás, nos últimos jogos venho sacando melhor, com uma porcentagem boa de primeiro saque. Era o que eu precisava. Fui mais sólido que ele, cometi menos erros e consegui administrar bem os momentos cruciais da partida - comemorou Bellucci.

Thomaz Bellucci, Masters 100 Madrid, tenis (Foto: EFE)
Thomaz Bellucci avança no Masters 100 de 
Madrid (Foto: EFE)


Bellucci tem retrospecto positivo contra Isner. Perdeu apenas em 2009, no qualifying do ATP de Auckland, em quadra dura. De lá para cá levou a melhor nos dois confrontos diretos: no saibro do Masters 1000 de Roma de 2010 - 7/6(7) e 7/6(5) - e na Copa Davis de 2013, nos Estados Unidos, em quadra dura - 2/6, 6/4, 6/7(7), 6/4 e 6/3.

- Contra o Isner vou ter que tentar neutralizar o saque dele, fazendo-o jogar o máximo de bolas possíveis no seu serviço. E para fazer isso, vou ter que alongar as primeiras bolas até entrar nos pontos - analisou Bellucci.


O jogo

Bellucci fez um ótimo jogo, principalmente em seus games de saque. O brasileiro encaixou sete aces durante a partida e teve 80% de aproveitamento nos pontos disputados com seu primeiro serviço (venceu 32 de 40), e 76% no segundo. Thomaz também errou pouco, cometendo apenas 15 erros não forçados, contra 24 do francês.

Com um tênis sólido e batidas firmes, Thomaz conseguiu uma quebra logo no terceiro game. Sacando muito bem, o brasileiro confirmou seu serviço para abrir uma vantagem de 3 a 1. Sem ter seu saque ameaçado até então, Bellucci sacou em 5/4 e fechou o set sem grandes dificuldades.

Bellucci teve duas chances de quebra no primeiro game do segundo set, mas Chardy se salvou e impediu que o brasileiro largasse na frente. O francês teve duas chances de quebra no décimo game, quando tinha 5/4, mas desperdiçou ambas com erros não forçados. Com 5/5 no placar, Thomaz pressionou Chardy com boas devoluções e conseguiu a quebra. No game seguinte, o brasileiro sacou muito bem e fechou a partida em 6/5, 7/5.


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Andy Murray vence batalha de 3 horas e é campeão em Muniqu

Britânico precisa de três sets para vencer alemão Kohlschreiber na decisão


Por
Munique, Alemanha

 
Andy Murray precisou de três horas, três sets e dois tie-breaks para vencer Philipp Kohlschreiber na decisão do ATP de Munique por 7/6 (4), 5/7 e 7/6 (4). Os dois voltaram à quadra nesta segunda, após a partida ter sido adiada por causa da chuva no último domingo. Os dois podem voltar a se enfrentar nesta semana na primeira rodada do Masters 1000 de Madrid. O britânico já está garantido na segunda fase e aguarda o vencedor do duelo entre Kohlschreiber e Alejandro Falla.

Andy Murray  campeão atp munique (Foto: AP)
Andy Murray é campeão no ATP de 
Munique (Foto: AP)


O primeiro set mostrou um grande equilíbrio, com os dois tenistas muito seguros em seus games de saque, tanto é que não houve sequer um break point durante toda a parcial. No tie-break, Murray levou a melhor e fechou por 7-4. O segundo set seguiu muito igual até Kohlschreiber conseguir uma quebra e fechar em 7/5.

Com a partida empatada, a decisão foi para o terceiro set. Novamente sem quebras, os dois precisaram do tie-break para definir o campeão. Murray voltou a levar a melhor, fechou em 7-4 e garantiu o título em Munique.


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Ao lado de Peya, Bruno Soares conquista ATP de Munique nas duplas

Brasileiro e austríaco precisam de super tie-break para baterem time alemão


Por
Munique, Alemanha

 
Bruno Soares tênis  (Foto: Reprodução/Instagram)Bruno Soares (à direita) celebrou através dasredessociais(Foto:Reprodução/Instagr)


Cabeças de chave número 1 do torneio, Bruno Soares e Alexander Peya conquistaram o ATP de Munique na manhã desta segunda. Após o jogo, que deveria ter sido realizado no domingo, ser adiado pela chuva, os dois entraram em quadra para encarar os alemães Alexander e Mischa Zverev e garantiram o troféu com uma vitória por 2 sets a 1 (4/6, 6/1 e 10/5). Este foi o primeiro título de Peya e Soares na temporada.

- Outro título para nós. Muito feliz depois de uma semana difícil. Obrigada Munique, evento fantástico - celebrou o brasileiro, através das redes sociais.

Após perderem o primeiro set por 6/4, Bruno Soares e Peya se recuperaram no segundo e atropelaram a dupla alemã por 6/1. Na terceira parcial, o super tie-break, a dupla do brasileiro voltou a jogar um tênis sólido e não deu chance aos irmãos Zverev e fecharam a partida em 10-5.

Agora, Peya e Soares voltam as atenções para o Masters 1000 de Madrid, onde enfrentam a dupla formada pelo espanhol Feliciano Lopez e o bielorrusso Max Mirny na primeira rodada.


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Federer se impõe sobre Cuevas e conquista o título do ATP de Istambul

Após dois jogos em que oscilou bastante, suíço se mostra muito consistente em partida contra uruguaio e vence por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/6 (11/9)


Por
Istambul, Turquia


Roger Federer venceu o ATP de Istambul (Foto: Ahmet Bolat / Anadolu Agency)Roger Federer venceu o ATP de Istambul sobre Cuevas(Foto: Ahmet Bolat / Anadolu Agency)


Se nas quartas e na semifinal, Roger Federer oscilou bastante e esteve próximo de cair precocemente no ATP 250 de Istambul, em sua 128ª decisão de título de simples na carreira o suíço não decepcionou. Se impôs com um tênis bastante consistente e venceu na final Pablo Cuevas (23º no ranking) por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/6 (11-9). A vitória valeu o 85º título na carreira do atual número 2 do mundo, que agora segue para a disputa do Masters 1000 de Madri, onde será o cabeça de chave 1 com a ausência de Novak Djokovic. 

O uruguaio até dificultou o confronto, sobretudo no segundo set, quando levou a decisão para o tie-break e teve três set points salvos por Federer. No entanto, o suíço dominou o confronto: teve nove chances de quebra, confirmando duas, ao longo do jogo, enquanto Cuevas teve apenas um break point. Foram 84 pontos anotados pelo suíço contra 66 do rival na partida.

A final
Federer mostrou um tênis bem diferente do que havia exibido nas duas fases anteriores, contra Diego Schwartzman e Daniel Gimeno-Traver. Pablo Cuevas sofreu com a agressividade do suíço, que partiu logo quebrando o saque do uruguaio e confirmando seu serviço. Com a técnica habitual, o número 2 do mundo controlou o jogo e, com um ótimo saque - 3 aces e 81% dos pontos conquistados em disputa com o primeiro serviço - , não deu chances de quebra para o seu rival, levando o set até a vitória em 6/3.

Roger Federer, ATP de Istambul (Foto: AP)
O suíço se mostrou mais agressivo e consistente 
que nos últimos jogos para vencer a partida 
(Foto: AP)


O segundo set teve Pablo Cuevas  buscando minimizar os erros e trocar com o suíço. Paciente, Federer manteve o plano de jogo, apostando, sobretudo, em seu saque. Pressionando bastante o uruguaio, ele conseguiu a quebra no sétimo game. Porém, foi a vez de Cuevas se recuperar e devolver a quebra no game seguinte na única oportunidade que teve no jogo. Na sequência, o uruguaio precisou salvar três break points e seguiu suportando a agressividade do número 2 no ranking para levar a decisão do período para o tie-break.

Cuevas abriu a série e conseguiu um minibreak logo nos primeiros saques de Federer. O suíço, no entanto, devolveu e tirou a vantagem no ponto seguinte, com o serviço do uruguaio. Depois, o que se viu foi um show de erros nos momentos de fechar o set. Federer desperdiçou um duplo match point, depois Cuevas teve o set point com 8/7 e os erros se sucederam, com mais uma chance de fechar perdida para cada lado. No fim, Federer teve paciência para esperar o erro de Cuevas com uma bola na rede para vencer o confronto por 11 a 9 e levantar o caneco em Istambul.


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Sharapova quebra sequência negativa e vence na estreia do WTA de Madri

Se recuperando de lesão, russa vence a suíça Timea Bacsinszky por 2 sets a 0 e alivia marca de três derrotas consecutivas, além de queda para o 3º lugar no ranking


Por
Madri, Espanha

 
Sharapova vence Bacsinszky na estreia do WTA de Madri (Foto: Getty Images)Sharapova vence Bacsinszky na estreia do WTA de Madri (Foto: Getty Images)


Foram três derrotas consecutivas, sendo duas em estreias de torneios, algo raro na carreira recente de Maria Sharapova. Após ser eliminada por Flavia Pennetta em Indian Wells, a russa passou a se incomodar com uma lesão na perna e acabou saindo logo na primeira fase em Miami e Stuttgart, além de desfalcar seu país na Fed Cup. Parecendo recuperada do problema e também da queda no ranking para o 3º lugar - sendo ultrapassada por Simona Halep - a musa parece ter reencontrado seu melhor tênis ao vencer a suíça Timea Bacsinszky (21ª) por 2 sets a 0 - parciais de 6/2 e 6/3 em 1h21 na primeira fase do WTA Premier de Madri.

Na próxima etapa, Sharapova vai encarar a vencedora do duelo entre a britânica Heather Watson (40ª) e a colombiana Mariana Duque-Mariño (110ª). A atual número 3 do mundo precisa fazer uma boa campanha em Madri para não se distanciar ainda mais de Simona Halep no ranking. No torneio de 2014, a russa foi campeã justamente sobre a romena e defende os pontos de primeira colocada.

Na vitória sobre a suíça, neste domingo, Sharapova soube tirar vantagem de seus pontos disputados em primeiro serviço, com 81% de aproveitamento. Foi desta forma que a russa deu poucas chances à Bacsinszky de quebrar seu saque. Em quatro oportunidades, sofreu apenas uma quebra, no primeiro set, quando já tinha vantagem de 5/1. Por outro lado, a musa conseguiu confirmar três break points no primeiro set - inclusive o ponto decisivo - e mais um no segundo para fechar o confronto em 6/2 e 6/3.

Halep é surpreendida na estreia
Se Sharapova conseguiu se recuperar das sucessivas derrotas, a nova número 2 do mundo decepcionou em sua estreia no WTA Premier de Madri. Simona Halep, atual vice-campeã do torneio, deu adeus precoce à competição ao ser superada por Alizé Cornet (28ª) por 2 sets a 0, parciais de 7/6(6) e 6/3. O resultado dá chance para a russa recuperar o segundo posto do ranking sobre a romena. Para isso, Sharapova precisa chegar à decisão em Madri.


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Carioca 2015: juntos, Bota e Vasco ficam com menos da metade da renda

Decisão do estadual teve o maior público presente do ano, mas gastos com aluguel, custo operacional e taxa da Ferj tiram boa parte do valor final dos times


Por
Rio de Janeiro

 
Torcida no Maracanã antes da final (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Os ingressos da final carioca foram todos vendidos
 em menos de 24h(Foto: Edgard Maciel de Sá)


A decisão do Campeonato Carioca entre Botafogo e Vasco registrou o maior público presente de 2015 no futebol brasileiro: 66.156 torcedores. O público pagante foi de 58.446 pessoas. A renda foi alta, de R$ 3.286.580,00, apesar dos 5.291 ingressos de gratuidades cedidos. No entanto, os clubes, juntos, lucraram menos da metade.

O campeão Vasco levou para os cofres de São Januário apenas R$ 771.557,93. O Botafogo, que teve R$ 5.480 penhorados, ficou com R$ 766.077,93. Somados, ficaram com R$ 1.537.635,86.
O que pode explicar tal disparidade é o alto aluguel do estádio – R$ 563 mil, e o alto custo operacional para a realização da partida, de R$ 311.070,00. Os dois juntos custaram R$ 874 mil aos clubes.

Quem lucrou foi a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, a Ferj. A entidade, que fica sempre com 10% das rendas dos jogos, embolsou R$ 320.813,00.


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Sem fôlego: Ceará se vê no olho do furacão de título e briga generalizada

Vovô e torcida chegam calados e encerrou dia na Arena Castelão diante de "tsunami" de torcedores em confronto. Marinho é agredido por torcedor antes de dar entrevista


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Fortaleza, CE


A jornada tinha data pra acabar e acabou. Depois de 12 dias de decisões, o Ceará entrava em campo para jogar a última de suas quatro finais e pela sexta vez com o mesmo adversário, seu rival, o Fortaleza. Mas faltou o fôlego. Fôlego à torcida que comprou pouco mais dos 30.300 ingressos disponibilizados para o Alvinegro e fôlego ao time que parecia cansado e não se encontrou em campo.

O Ceará chegou primeiro na Arena Castelão em um cenário de tranquilidade. Sem muita festa e sem muita bagunça, fato que se repetia na torcida, que permanecia calma, como quem ainda estava digerindo o doce sabor de um título conquistado há quatro dias. O árbitro apitou o início do jogo e Ceará bateu de frente a um Fortaleza que buscava o gol. Enquanto a arquibancada tricolor fervilhava num misto de fogos, gritos e danças, a alvinegra mais parecia uma pintura fixa e imóvel. Pintura que começou a se desfazer ainda no intervalo, quando a torcida, desacreditada com a partida começou a deixar o Castelão.

Quem saiu do estádio antes do fim, ficou assim, com um misto de sentimentos, quando o Ceará empatou com Ricardinho e virou com o gol de Assisinho aos 45 minutos do segundo tempo. A conquista era, praticamente, alvinegra, quando o inacreditável beirou os olhos das 51.002 pessoas que foram à Arena Castelão. Cassiano marcou o gol de empate em 2 a 2 e deu o título do Tricolor.

Nos cinco minutos de acréscimos, a taça mudou de mão novamente, como um bumerangue arremessado. Mas a torcida interpretou errado e fez de bumerangue as cadeiras da Arena Castelão no fim de jogo. Após o gol de Cassiano, em meio à festa tricolor e desespero alvinegro, a torcida do Fortaleza invadiu o gramado do Estádio e o caos se instalou. A vista ficou turva em meio à fumaça das bombas caseiras vindas da metade alvinegra e o mar tricolor que se arrastava pelo gramado como uma tsunami. O jogo terminou, mas o time do Ceará ainda estava no gramado e parece só ter acordado do choque após o chute de um torcedor nas costas de Marinho, que saía em direção às entrevistas, e o elenco disparou em direção ao vestiário.


João Marcos, Ceará, Fortaleza, Briga, Confusão, Castelão (Foto: Yngrid Matsunobu)
Ceará dispara pra vestiários em meio à caos no 
gramado e se despede do Cearense sem falar 
(Foto: Yngrid Matsunobu)


A beleza da torcida que marejou os olhos de mais de 60 mil pessoas em um espetáculo nas quartas de finais da Série C em 2014 e da que estampou manchetes nos cadernos esportivos do País após show na final da Copa do Nordeste em 2015 se esvaiu. Assim, o Ceará deixou o Campeonato Cearense em 2015. Sem respirar. Sem fôlego, mas agora por outro motivo.


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Árbitro registra queixa de agressão contra presidente Evandro Leitão

Péricles Bassols afirmou que levou um soco na parte direita do rosto. Presidente do Ceará não atendeu as ligações.


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Fortaleza, Ceará

 
árbitro Péricles Bassols Cortez (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Péricles Bassols acusou Evandro Leitão de agressão (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)


O árbitro Péricles Bassols (FIFA/RJ), que apitou o segundo jogo da decisão do Campeonato Cearense neste domingo (3), registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Arena Castelão contra o deputado estadual do Ceará, líder do Governo na Assembleia e presidente do Ceará Sporting Club, Evandro Leitão.

De acordo com o  delegado Jefferson Custódio, o árbitro Péricles Bassols, disse que o presidente do alvinegro deu um soco na parte direita do rosto.

- Ele chegou aqui alegando da agressão e apresentou testemunhas. Ele alegou que foi recebido, levou um soco do presidente do Ceará Evandro Leitão pelas costas e ele foi ouvido e naturalmente foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Ele indicou as testemunhas e já registramos neste procedimento.

 Enviamos a guia de lesão corporal. Estamos aguardando a sua volta. Certamente ele deve retornar nesta segunda-feira para delegacia de polícia competente e que deverá conduzir esse procedimento para apurar essa verdade do que ele alega - disse.

A reportagem do GloboEsporte.com tentou entrar em contato com o presidente Evandro Leitão, mas as ligações não foram atendidas. No final da manhã, o mandatário atendeu a uma das ligações e disse que não comentaria o assunto.


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"Título me coloca na história do clube", comemora técnico Marcelo Chamusca

Fortaleza empata com Ceará, fatura estadual e já pensa na Copa do Brasil


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Fortaleza, CE

 
Marcelo Chamusca, Fortaleza (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)Marcelo Chamusca vibra após vitória do Leão (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)


Talvez nem mesmo o próprio Marcelo Chamusca lembre da sua reação após o gol de Cassiano, aos 47 minutos do segundo tempo. O tento deixou tudo igual novamente no Castelão e deu o título ao Fortaleza, primeiro do clube com o treinador Chamusca à frente. A frase do comandante tricolor após a conquista resume tudo.

- Esse título me coloca na história do clube - pontuou.

De fato, Chamusca. Seu nome agora está gravado na história do clube. O técnico, que faz questão de citar "merecimento" em relação ao título, festejou muito na Arena Castelão. E haja nomes para agradecer.

- Atletas, diretoria, todos que fazem o Fortaleza (são merecedores). Sou apenas a ponta do iceberg. Sonhei com esse momento, sonhei com essa festa para o torcedor, comigo no comando vencendo uma competição. Ano passado eu bati na trave, mas esse ano não. Deu tudo certo - afirmou.


Marcelo Chamusca, Fortaleza (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Marcelo Chamusca conquistou seu primeiro 
título pelo Fortaleza (Foto: Bruno 
Gomes/Agência Diário)


Após a festa, o Fortaleza terá pela frente o Coritiba para tentar seguir firme na Copa do Brasil. Antes, claro, do maior objetivo do tricolor cearense, que é o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.


>>> Final do Cearense termina com invasão e vandalismo no Castelão
>>> Daniel Sobralense lamenta confusão após estadual: "Não é luta livre"
>>> Everton comemora título e projeta acesso: "Ainda tem um"


- Conseguimos mostrar ao torcedor que essa coisa de não dar certo ficou para trás. Temos Copa do Brasil pela frente. Depois dos jogos da Copa do Brasil, começamos a pensar na Série C. É um trabalho planejado. Temos que fazer mudanças pontuais para que a gente consiga atingir aos objetivos.

O próximo compromisso do Fortaleza agora é pela Copa do Brasil. O Leão encara o Coritiba na quarta-feira (6), na Arena Castelão, às 19h30.


comemoração, título, cearense, Fortaleza (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Jogadores comemoram título estadual 
(Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)


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Em jogo histórico, mas com confusão, Fortaleza para Ceará e é campeão

Tricolor do Pici tira pentacampeonato alvinegro com gols no finalzinho do jogo na Arena Castelão. Festa tricolor é ofuscada por invasão e confusão de torcedores


Por
Fortaleza, CE

 
Castelão, confusão, briga, torcidas, invasão, Ceará, Fortaleza (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)Torcedores protagonizaram cenas de vandalismo no Castelão (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)


O roteiro parecia muito bem definido. Festa e êxtase da torcida e dos jogadores tricolores. O gol de Cassiano, quando as esperanças do Leão do Pici pareciam minguar era o símbolo da redenção e da festa de um time que não levantava uma taça desde 2010. Diante disso, era esperar o apito do árbitro, bem próximo, e correr para o abraço. No entanto, com o fim da partida, Marcelo Chamusca e seus comandados mal puderam dar entrevistas e comemorar. Foram para o vestiário diante de uma confusão generalizada entre as torcidas de Ceará e Fortaleza, que invadiram o campo da Arena Castelão, e promoveram uma barbárie dentro das quatro linhas.

A Federação Cearense de Futebol (FCF) chegou a cancelar a premiação por falta de clima para a festa. Praticamente uma hora depois, resolveram entregar a taça. Em meio aos festejos, mais confusão e uma nova invasão. Mesmo com policiais em campo.

Depois do título e de toda a confusão, os jogadores e a comissão técnica do Fortaleza deixaram o Castelão e foram comemorar o título em um restaurante da cidade. Deixaram para trás tudo de ruim, mas já pensam no jogo da próxima quarta-feira (6), quando jogam contra o Coritiba, pela segunda fase da Copa do Brasil, na Arena Castelão, às 21 horas. O adversário, Ceará, que saiu derrotado, só joga de novo na próxima sexta-feira (8), fora de casa, na Vila Capanema, contra o Paraná Clube, na abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, às 21 horas.


Que chapéu, Daniel!
O primeiro tempo do Clássico-Rei decisivo mostrou um Leão do Pici aguerrido, jogando pra frente e propondo o jogo, e um Ceará esperando o adversário e sem tanta atitude. Embora tivesse a necessidade de vencer para ser campeão. Com isso, o Fortaleza criava boas jogadas no setor ofensivo. O Ceará chegava mais na pressão do que na técnica. O resultado não podia ser outro. Em boa troca de passes, Daniel Sobralense recebeu em impedimento, deu um belo chapéu em João Marcos, que chegou atrasado, e chutou no canto de Luís Carlos. Indefensável.

Ceará x Fortaleza - Arena Castelão (Foto: Agência Estado)
Ceará oscilou durante o jogo e demorou a reagir 
na partida decisiva (Foto: Agência Estado)


Independente do questionamento sobre a posição do meia-atacante tricolor, o Leão do Pici já era melhor e tinha criado chances mais claras de gol. No apito do árbitro, o técnico Silas Pereira sabia que precisava fazer alguma mudança urgente no modo de jogar alvinegro.


De arrancar os cabelos
Diferente da etapa inicial, o Ceará resolveu ir para cima do Fortaleza com tudo. E o Leão aceitou a pressão alvinegra até a expulsão de Uillian Correia, após o segundo cartão amarelo. Daí em diante, começou a administrar a partida e esteve tranquilo em campo até Ricardinho mandar chute forte de fora da área. A bola, que parecia de fácil defesa, foi parar no fundo das redes. Falha de Deola que colocou o Vovô no jogo de novo.

Adalberto, Lima, Fortaleza (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)Adalberto e Lima comemoram título do Cearense (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)


A partir daí, as arquibancadas ficaram em suspensão. Era impossível respirar direito com a sequência de lances dos dois lados. Até que, aos 46 minutos do segundo tempo. Assisinho cabeceou certeiro. Deola olhou a bola passar e parar no fundo das redes. Parecia o fim dos sonhos tricolores. E a conquista do pentacampeonato voltava a ser iluminada. Chamusca balançava a cabeça como se não acreditasse. A torcida do Vovô ia ao delírio.

Mas quis o destino que a história da partida virasse mais uma vez. Menos de dois minutos depois. No apagar das luzes. A bola achou a cabeça de Cassiano, sozinho dentro da pequena área. Gol do Fortaleza. Êxtase. Festa. E a certeza de que a alegria de levantar o troféu havia voltado. Para saber o restante da história, é só voltar ao começo do texto.


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