domingo, 26 de abril de 2015

"Poderia ser melhor, mas a vantagem é significativa", diz Oswaldo após 1 a 0

Técnico do Palmeiras evita condenar Dudu por pênalti perdido e afirma que irá à Vila Belmiro, no próximo domingo, para vencer o jogo, sem pensar em apenas empatar


Por
São Paulo

 

O Palmeiras saiu na frente do Santos na decisão do Campeonato Paulista, ao vencer o rival por 1 a 0 na partida de ida, neste domingo, em sua arena. O torcedor, porém, deixou o estádio com a sensação de que a vantagem poderia ser maior: no segundo tempo, o zagueiro alvinegro Paulo Ricardo foi expulso ao cometer pênalti em Leandro Pereira, desperdiçado por Dudu.

O técnico Oswaldo de Oliveira admitiu que poderia ir à Vila Belmiro, no próximo domingo, com um placar que lhe desse maior tranquilidade. Mas evitou diminuir o feito de sua equipe, que teve um homem a mais em campo por 30 minutos.

– Essa questão de estar bom é muito relativa. Que ela poderia ser melhor, com certeza poderia. Teve o lance da expulsão e nós perdemos o pênalti. Era o lance crucial, no aspecto tático e psicológico. Mas nós ganhamos o jogo, marcamos três pontos, e isso significa que precisamos ser derrotados em Santos. É uma vantagem significativa – afirmou o treinador.

Palmeiras x Santos Final Oswaldo de Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)
Expulso de campo, Oswaldo viu o segundo tempo 
das arquibancadas da arena (Foto: Marcos Ribolli)


O comandante alviverde também disse que não levará em consideração o resultado do clássico entre as equipes pela primeira fase do Paulista, quando o Palmeiras caiu por 2 a 1 – resultado que, se repetido, levará a definição do campeão para os pênaltis.

– Tenho certeza que vamos jogar muito melhor do que jogamos da última vez lá, já que houve evolução técnica e tática da equipe.

Oswaldo inocentou o atacante Dudu pelo pênalti perdido aos 15 minutos da etapa final.

– Ele fez lá em Itaquera (contra o Corinthians, na semifinal), quando a pressão era muito maior, e ontem treinou aqui batendo muito bem. Todos que batem bem estavam em campo, mas quem tem maior confiança tem que bater – declarou.

Antes de enfrentar o Santos novamente, o Palmeiras vai a São Luís, no Maranhão, para iniciar a segunda fase da Copa do Brasil contra o Sampaio Corrêa. A partida será na quarta-feira e Oswaldo afirmou que montará seu time com reservas.


Veja os outros tópicos da entrevista de Oswaldo de Oliveira após o jogo deste domingo:

Sobre sua expulsão
É do ponto de vista dele, o árbitro tem conhecimento da regra e a aplica, quem sou eu para discutir com ele, estou colocando os meus motivos. Entrei no campo para tirar os jogadores e aproveitei para falar que ele não usou o mesmo conceito em dois lances. Aproveitei o momento de ter entrado.


Joga pelo empate?
O Fernando Prass colocou a mão na bola duas vezes (no estádio do Palmeiras). Vou para lá (Vila Belmiro) para ganhar o jogo, não para segurar o resultado. Agora, isso dependerá do que cada equipe se preparar para fazer. Hoje eu posso dizer que vamos para ganhar o jogo.


Vantagem pequena
Até tenho uma historinha: em 2013, na Copa do Brasil, o Botafogo estava ganhando o jogo por 4 a 1, até que o Atlético-MG fez o segundo gol no último minuto. Todo mundo comemorou, a imprensa local fez festa, mas fomos a Belo Horizonte e empatamos em 2 a 2. Quando se trata de duas equipes grandes, não há regra, temos muita confiança de que vamos jogar bem.


Vitória apertada
A vitória nunca é amarga, nós temos uma vantagem importantíssima. No primeiro jogo (contra o Santos, pela primeira fase do Paulista), tivemos 15 minutos muito bons, então vou procurar multiplicar isso em seis vezes. Tenho certeza que vamos jogar muito melhor do que jogamos da última vez lá, já que houve evolução técnica e tática da equipe.


As condições de Valdivia para a partida de volta
O Valdivia vai se preparar para iniciar o jogo lá em Santos.


Dudu sentiu a pressão ao bater o pênalti?
Ele fez lá em Itaquera (contra o Corinthians, na semifinal), que a pressão era muito maior, e ontem treinou aqui batendo muito bem. Todos que batem bem estavam em campo, mas quem tem maior confiança tem que bater.


FONTE:

René elogia Botafogo na derrota e lamenta gol sofrido: "Maldade"

No dia em que Alvinegro deixou de balançar rede pela primeira vez em 2015, técnico mostra confiança ao ver equipe ser campeã, mesmo com vantagem do Vasco


Por
Rio de Janeiro
 


Mal o árbitro apitou o fim da partida, Carleto correu para o vestiário. Aborrecido, René Simões o chamou para retornar imediatamente ao campo e cumprimentar a torcida. Esse foi um dos poucos motivos de tristeza do treinador neste domingo. Mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Vasco, e a perda da vantagem do empate na decisão do Campeonato Carioca, René foi só elogios ao desempenho do Botafogo, mesmo que pela primeira vez em 20 partidas a equipe não tenha marcado um gol. (confira os melhores momentos do jogo acima)

O gol marcado por Rafael Silva nos descontos, René Simões classificou como resultado da surpresa causada por um erro na cobrança de falta de Bernardo. Mesmo assim, o treinador mostrou confiança por ver no próximo domingo a sorte do lado do seu alvinegro.

- Há alguns pontos a serem destacados. Fisicamente a equipe foi esplêndida. A coragem de jogar também foi sensacional. A equipe busca o gol o tempo todo. Foi uma maldade, mas a beleza do futebol está exatamente aí, sabia? Saio doído daqui, mas a beleza está aí. Você está dominado, prestes a perder o jogo e ganha. Duro pra mim, não merecíamos isso, mas aconteceu. Agora é analisar o que aconteceu e trabalhar em cima disso. Desafios são feitos para serem enfrentados. Gostei da equipe, foi melhor atuação dela no campeonato. Esteve todo o tempo bem organizada, com consciência tática, e o entendimento foi excepcional. Bom ver jogadores que não jogam por jogar, mas entendendo o jogo - frisou.

René Simões, Botafogo x Vasco, Botafogo, Vasco, Maracanã (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
René Simões ficou "doído" com o gol vascaíno, 
feito nos acréscimos (Foto: André Durão
/GloboEsporte.com)


Confira outros trechos da entrevista coletiva de René Simões:

Jogo contra o Capivariano
Ninguém dos 10 que jogaram hoje viaja. Esses jogadores folgam amanhã e voltam na terça. Ganhando ou perdendo, isso já estava decidido.


Treinos fechados
O que o Vasco poderia fazer? Dagoberto no lugar do Rafael Silva ou Bernardo no lugar do Marcinho. O que eu poderia fazer seria Jobson com Pimpão no ataque e guardar o Bill para depois. Não tinha muita surpresa, apenas uma jogada ou outra. O Doriva foi bem quando disse que nos treinos fechados se pode falar mais alto, pegar pesado numa correção, arriscar sem medo de errar. Só isso, o resto não dá para fazer muita coisa. Só esses detalhes.


Vantagem do Vasco e ataque em branco
Passamos pelo Fluminense também. Não acho uma grande vantagem. Pela primeira vez em 20 jogos o Botafogo não marcou um gol e deveria ter marcado. Saio machucado pelo resultado, mas com a felicidade de ver os times jogando. Saio daqui feliz de ver como os jogadores estão evoluindo e vão evoluir muito mais.


Falta de atenção no lance do gol do Vasco?
Não faltou atenção. O que aconteceu foi que o Bernardo errou. Se ele acerta nós tiramos a bola. Mas ele errou, e aí é o imponderável. Você trabalha em cima de alguém que tem precisão nas cobranças, mas ela erra e engana todo mundo. Se a bola vai lá em cima a gente consegue tirar. Mas com essa bola à meia altura não estamos acostumados. Achei que o time foi pego de surpresa com o erro do Bernardo, e o Vasco tem mesmo que comemorar. O futebol é desse jeito. Agora teremos mais 90 minutos e vamos trocar figurinhas até domingo que vem.


Detalhes
O que aconteceu hoje é que não fizemos o gol que sempre fazemos. Foram duas bolas na trave, e no lance do Bill foi inacreditável a bola não ter entrado. Ele fez tudo certo. Não tinha que ser, paciência. Saio satisfeito com a produção, mas triste com a derrota. O Vasco é um belíssimo time, mas temos esperança de reverter esse jogo.


Condição física
O Botafogo acabou o jogo em cima do Vasco o tempo todo. Não teve problema físico. A equipe foi valente, muito bem.


Jobson
Se ele pudesse jogar, o ataque seria Jobson e Pimpão. O Jobson fez um ótimo treino na última quinta-feira, véspera do anúncio. Por isso cheguei a passá-lo para a equipe titular. Não sei como ele está. Passei duas mensagens e não tive resposta. Ficou de ir hoje ao hotel almoçar conosco, mas não foi. Imagino que esteja em dificuldade, e realmente é um momento difícil.


FONTE:

Doriva fala em "pequena vantagem" e repete insistentemente a palavra foco

Treinador afirma que gol saiu de forma inesperada, pois imaginava em marcar pelo alto e não com bola rasteira


Por
Rio de Janeiro


Doriva Vasco x Botafogo (Foto: Gustavo Serebrenick/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Doriva em ação durante o clássico deste 
domingo (Foto: Gustavo Serebrenick
/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)


Doriva se apegou ao discurso comum aos times que largam com vantagem numa decisão. Após o 1 a 0 sobre o Botafogo, o treinador cruz-maltino repetiu por várias vezes as palavras "foco" e "concentração" e tratou de considerar o fato de poder empatar na finalíssima como algo sutil. (confira os melhores momentos no vídeo acima)

- É manter o foco e a concentração. Não tem nada ganho, conseguimos uma pequena vantagem. O Botafogo fez um grande jogo, mostrando que tem uma grande equipe. É respeitar, pés no chão e trabalhar essa semana. Temos que focar sabendo que não tem nada ganho, temos uma pequena vantagem apenas.

Sobre o duelo deste domingo, considerou equilibrado e disse que a forma com a qual Rafael Silva chegou ao gol do triunfo o surpreendeu.

- Acho que o jogo foi muito corrido, intenso o tempo todo, com um perde e ganha de bolas. Houve momentos em que estávamos melhor, momentos que o Botafogo estava melhor, mas com certeza foi um jogo muito difícil. Conseguimos fazer um gol em um lance que a gente não esperava. Tínhamos aumentado a estatura da equipe com o Thalles e tivemos a felicidade de fazer gol em bola que passou por baixo, mas foi um gol importantíssimo. Vamos trabalhar essa semana, focar ainda mais e assistir os detalhes desse jogo para preparar a equipe e poder conquistar o titulo.

As duas equipes, agora, voltam a se enfrentar no próximo domingo, às 16h, novamente no Maracanã. Ao Vasco, basta apenas um simples empate para levantar a taça do Campeonato Carioca.


CONFIRA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA:

SUBSTITUIÇÕES
A gente normalmente pensa no jogo como um todo, os 90 minutos. Tem atletas que não conseguem jogar até o final pela intensidade, pela sequência de jogos, retorno de lesões... Quem está fora tem que fazer a diferença quando entra. Nem sempre acontece, mas a ideia é essa. Colocar um jogador fresco que crie situações. Hoje entraram o Rafael e o Bernardo. A mudanças deram certo, a equipe cresceu, passou a ficar mais com a bola no final. Deu resultado porque fizemos o gol.


VANTAGEM

O Botafogo reverteu a vantagem contra o Fluminense. Temos que abrir os olhos, ter os pés no chão. Não tem nada ganho. Temos que trabalhar bastante durante a semana. O Botafogo valorizou muito essa vitória. Fizeram um grande jogo. Não vi o time deles cair fisicamente. Correram o tempo todo e nos causaram problemas. Temos que estar focados. As coisas não caem do céu, não é fácil ser campeão.


EXPECTATIVA
Estou muito feliz, graças a Deus. Não é fácil chegar dois anos seguidos na final, Rio e São Paulo.... Estou ansioso. Quero ganhar para escrever meu nome na história do Vasco, me consolidar. Sou jovem e estou buscando espaço. Fico feliz como as coisas estão caminhando.


DEFESA
Como eu sempre friso: o mérito da defesa não tomar gols é também porque ela é bem protegida. Os dois laterais tem feito um excelente campeonato, assim como o Martin. Tem ainda o Guiñazu, o Serginho, o Julio... Todos preocupados  em defender. No futebol atual, o atleta que não entende que precisa participar da parte defensiva está fora do padrão exigido.


TALISMÃ
Rafael Silva foi contratado pelo futebol que apresentou no ano passado. Não fui eu que trouxe. Coincidentemente estamos juntos de novo. É um menino muito aplicado, determinado, focado. Ajudou muito com esse gol. Já havia entrado bem no primeiro jogo contra o Flamengo, foi titular na segunda... É um jogador importante.


POSSÍVEL VOLTA DE JEFFERSON E PÊNALTIS
Renan também tem feito um excelente trabalho, mas o Jefferson é um grande goleiro. Vamos treinar pênaltis essa semana, pode ser que aconteça.


BOLAS PARADAS
É uma variante do jogo que a gente dá ênfase. Temos ótimos cobradores de falta. Atletas que tem uma boa noção de atacar essa bola no sistema ofensivo. Temos que usufruir disso.


TRABALHAR A VANTAGEM
Temos que jogar o jogo. Não podemos deitar nesse resultado e achar que já ganhamos. Temos que ter precaução. Se não tomarmos gol, seremos campeões. Vamos trabalhar durante a semana, treinar pênaltis, corrigir algumas falhas para deixar o time redondo.


DAGOBERTO/MARCINHO
Marcinho e Dagoberto fizeram um ótimo primeiro tempo. Dagoberto teve um incomodozinho, Marcinho cansou... Ai resolvi trocar. Marcinho deu um volume importante ao time no primeiro tempo. São jogadores importantes, experientes, que tem lastro na carreira.


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Reforço do Praia, ponteira da seleção de base mostra vontade de crescer

Atleta Luana Rezende, de 16 anos, é bicampeã sul-americana e foi contratada para defender categoria de base do time de Uberlândia. Jogadora almeja alto nível no vôlei


Por
Uberlândia, MG
 

Os dois títulos sul-americanos pelas categorias de base da seleção brasileira movem a ponteira Luana Rezende Souza de Almeida, de 16 anos, em busca do sonho de jogar vôlei em alto nível. Contratada em janeiro para jogar pelo time de base do Praia Clube, a atleta, natural do Rio de Janeiro, leva como diferencial para Uberlândia a evolução que conseguiu adquirir em Saquarema, vestindo a camisa verde-amarela.

Luana Rezende, ponteira da categoria de base do Praia Clube em Uberlândia (Foto: Divulgação/Assessoria Praia Clube)
Atleta é bicampeã sul-americana pela seleção 
brasileira e campeã brasileira de seleções pelo 
Rio de Janeiro(Foto: Assessoria Praia Clube/
Divulgação)


Desportista nata, Luana teve contato com a ginástica olímpica e o futebol durante a infância, mas foi no vôlei que encontrou o talento e a vontade de se tornar competitiva.

– Minha mãe jogou vôlei e meu avós são apaixonados pelo esporte. Acho que o apoio da minha família influenciou bastante na minha decisão de acreditar em mim dentro do voleibol e correr atrás do meu sonho, que é ser jogadora profissional – contou.

Tem sido uma experiência diferente, mas estou feliz e crescendo como atleta e ser humano"
Luana Rezende, ponteira

A atleta iniciou a carreira em uma escolinha do Rio de Janeiro e, em seguida, se federou pelo Tijuca Tênis Clube, onde ficou por quatro anos e conquistou os primeiros títulos oficiais. Ela ganhou visibilidade e conseguiu a primeira convocação para a seleção infantil em 2013, quando se tornou campeã do Sul-americano, na Colômbia.

Em 2014, ela novamente foi convocada para a competição, porém pela categoria infanto-juvenil. O segundo título internacional consecutivo foi a confirmação de que estava no caminho certo.
- Essa experiência foi fundamental na minha carreira. Além de realizar o sonho que é vestir essa camisa, tenho contato com técnicos e jogadoras de alto nível. Fico muito feliz com minha evolução dentro do CT de Saquarema.

A galeria de Luana fica cada vez mais cheia. Além dos títulos sul-americanos pelas categorias sub-15 e sub-17, a atleta praiana também é campeã brasileira infanto-juvenil pelo Rio de Janeiro, no Campeonato Brasileiro de Seleções, realizado no último mês, bicampeã da Taça Paraná, pelo Tijuca, vice-campeã sul-americana escolar, bicampeã brasileira dos Jogos Escolares, entre outras competições escolares.
Convite de honra

Luana Rezende, ponteira da categoria de base do Praia Clube em Uberlândia (Foto: Divulgação/Assessoria Praia Clube)Luana Rezende joga pelo Praia desde janeiro (Foto: Assessoria Praia Clube/Divulgação)


O desempenho nas categorias de base do Brasil agradou ao treinador Ricardo Picinin, que comandou os treinos de Luana no Rio de Janeiro durante cinco meses. Segundo a atleta, a ida do técnico para o Praia rendeu o convite para continuar treinando com ele e jogar na categoria de base da equipe mineira.

- Tem sido uma experiência diferente, mas estou feliz e crescendo como atleta e ser humano. A estrutura do clube é maravilhosa em todos os esportes, um sonho de muitos atletas que almejam o alto rendimento - disse.

Sair de casa aos 16 anos para treinar junto a um clube que disputa a Superliga Feminina foi mais uma grande passo na carreira da ponta, que também atua como líbero. Apoiada pelos primeiros técnicos com os quais aprendeu, Ivan Ribeiro e Mário Mattos, pela família, amigos e por um patrocinador, ela reconheceu a oportunidade que poucos atletas de base têm no país atualmente.

- Cheguei até aqui porque uma empresa, em algum momento, acreditou no meu potencial e no meu sonho. Então agradeço muito o apoio que recebo, porque essa questão de patrocínios tem sido preocupante no esporte brasileiro – finalizou.


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Dani Lins lamenta ineficácia do Osasco diante do Rio de Janeiro: “Faltou tudo”

Equipe abusa dos erros e é derrotada em sets diretos pelo arquirrival na Superliga


Por
Rio de Janeiro

 
Enquanto o Rio de Janeiro mostrava a eficiência de um time de que sagraria campeão, o Osasco dava sinais de desarranjo desde o princípio da partida. Falhas de comunicação, defesa desorganizada, falta de pontaria e de brilho da capitã Thaísa foram alguns dos fatores que contribuíram para a surpreendente derrota em sets diretos na decisão da Superliga feminina. Na opinião da levantadora Dani Lins, sua equipe ficou muito aquém do que poderia ter apresentado na Arena da Barra neste domingo.

- Faltou tudo. Não conseguimos fazer nosso jogo. O melhor que fizemos foi o saque e nos ajudou a abrir vantagem. Não fomos eficientes na virada de bola e o sistema defensivo também não funcionou. Elas jogaram para serem campeãs e a gente demorou para entrar no jogo. Os placares foram justos, mas começamos mal e depois quando tentamos reagir não dava mais tempo.

vôlei Dani Lins Osasco final (Foto: Divulgação / CBV)
Dani Lins orienta as companheiras de Osasco: 
time abusou dos erros neste domingo 
(Foto: Divulgação / CBV)


O Rio de Janeiro dominou amplamente o início dos dois primeiros sets. Em ambas as parciais o Osasco ameaçou uma reação após a segunda parada técnica, mas não teve fôlego para virar antes do fim. No terceiro set, pressionado pela necessidade de vencer para prorrogar da partida, o time finalmente imprimiu um ritmo mais forte, mas cedeu pontos bobos e se desestabilizou emocionalmente até o Rio de Janeiro selar a vitória (confira os melhores momentos no vídeo abaixo).

Apesar do revés, o Osasco deixou o Rio de Janeiro com dois prêmios individuais. Camila Brait foi representado por Thaísa, eleita a Craque de Galera em votação popular pela internet, e por Camila Brait, dona da melhor recepção da competição (52,19% de eficiência). 




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Decisiva na final, Natália celebra boa temporada: "Das melhores da carreira"

Com 16 pontos na decisão deste domingo, oposta se emociona ao relembrar lesões


Por
Rio de Janeiro
 


Se Natália ainda tinha alguma dúvida de que está em sua melhor forma, o começo arrasador na final deste domingo a ela a certeza de sua capacidade. Com 16 pontos marcados nesta decisão, sendo nove deles apenas no primeiro set, a oposta coroou o que considera sua melhor temporada desde 2010. Por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/23 e 25/19 (assista aos melhores momentos no vídeo abaixo), o Rio de Janeiro conquistou o décimo título de sua história na Superliga feminina.

- Acho que desde 2010 eu não fazia uma temporada dessa. Depois da contusão, foi uma das melhores que fiz, uma das melhores da minha carreira. Dá um alívio. Assim que eu operei, não sabia se ia voltar com a potência que eu tinha, e minha primeira característica é a força. Eu não conseguia saltar... Agora tenho certeza que a Natália voltou, e isso me dá um alívio muito grande – disse, em entrevista ao SporTV.

Blog Quinto Set: Natália cresce na hora certa e mais uma vez é protagonista da final

Final Superliga Rio x Osasco, vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Natália comemora com Gabi: 16 pontos na final 
desta Superliga feminina (Foto: 
Marcio Rodrigues/MPIX)


Natália descobriu um tumor benigno na canela esquerda e enfrentou o primeiro procedimento cirúrgico em junho de 2011. Durante a recuperação, voltou a sentir dores e precisou ser operada novamente em dezembro daquele ano e não atuou na Superliga 2011/2012, quando estrearia no Rio de Janeiro sob o comando de Bernardinho.

Natália intensificou a fisioterapia e, mesmo ainda longe da melhor forma, foi convocada por José Roberto Guimarães para os Jogos de Londres. De volta ao Brasil como campeã olímpica, finalmente defendeu o Rio e conquistou o título da Superliga feminina com virada sobre o arquirrival Osasco, seu ex-clube. Na temporada passada, defendeu o Campinas, que terminou em quarto lugar.
Na edição 2014/2015, de volta ao Rio de Janeiro, Natália foi peça importante na campanha do Rio de Janeiro, que teve 28 vitórias e apenas uma derrota durante a competição – já incluindo nesta conta o jogo do título. Muito feliz com a vitória em sets diretos, a oposta homenageou a levantadora Fofão, que se despediu das quadras brasileiras neste domingo.

- Todo mundo jogou pela Fofão, pelo carinho por ela e por ela estar parando. O time merecia pelo que fez durante a temporada, e a Fofão por tudo que fez na carreira. É um momento muito especial para todos nós.


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Com destaque para Gabi, Rio domina premiações da Superliga 2014/2015

Decacampeãs da competição levam quatro prêmios: Gabi com melhor bloqueio e melhor pontuadora, Carol no melhor bloqueio, e Fofão eleita a melhor jogadora da final


Por
Rio de Janeiro

 
Dez vezes campeão da Superliga feminina, feito obtido após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Osasco, neste domingo, na Arena da Barra, o Rio de Janeiro dominou a lista de premiações da temporada 2014/2015. Quase metade das ganhadoras são jogadoras da equipe carioca, sendo que somente o Osasco teve também mais de uma premiada. O grande destaque foi Gabi, que teve o melhor ataque (25,97% de eficiência) e foi a melhor pontuadora do campeonato (426 pontos). Carol ficou com o melhor bloqueio (29,29% de sucessos), e Fofão, que se despediu das quadras brasileiras com título, foi eleita a melhor jogadora da final.

Natália e Gabi, final Superliga Rio x Osasco, vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Gabi (1) vibra com Natália durante a decisão 
da Superliga feminina 
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


Vice-campeão, o Osasco esteve representado por Thaísa, eleita a Craque de Galera em votação popular pela internet, e por Camila Brait, dona da melhor recepção da competição (52,19% de eficiência).

Suelen, do Sesi-SP, faturou o troféu de melhor defesa (45,35% de eficiência). Mimi Sosa, do Rio do Sul, teve o melhor saque (33 pontos e 9,22% de sucessos). E Macris, do Pinheiros, levou o prêmio de melhor levantadora (24,05% de eficiência).


Confira a lista das premiadas da Superliga feminina 2014/2015:

Melhor saque: Mimi Sosa (Rio do Sul)
Melhor ataque: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor bloqueio: Carol (Rio de Janeiro)
Melhor recepção: Camila Brait (Osasco)
Melhor defesa: Suelen (Sesi-SP)
Melhor levantadora: Macris (Pinheiros)
Melhor pontuadora: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor jogadora da final: Fofão (Rio de Janeiro)
Craque da Galera: Thaísa (Osasco)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/04
/com-destaque-para-gabi-rio-domina-premiacoes-
da-superliga-20142015.html

Com um show das amigas, Fofão se despede da Superliga com título

Rio de Janeiro sobra em quadra contra o Osasco, vence por 3 sets a 0, e conquista o décimo troféu do torneio, na última partida da levantadora na competição nacional


Por
Rio de Janeiro

 

Com a festa toda preparada para Fofão, que se despedia oficialmente das quadras em solo brasileiro, as convidadas de honra da levantadora não podiam faltar. E todas marcaram presença. A primeira a aparecer foi Natália. Com a mão cheia, a ponteira presenteou a homenageada colocando no chão uma infinidade de bolas distribuídas pela anfitriã e fez a diferença no começo da bagunça. Fabi entrou em cena logo depois, com defesas incríveis e a precisão de sempre nos passes. Juntas, as centrais Juciely e Carol se esbaldaram o tempo todo com bloqueios que mais pareciam um paredão e ataques cirúrgicos. Mais antiga do grupo, Régis preferiu chegar um pouco depois, quietinha, como de costume, mas se divertiu para valer no segundo set. Caçula das amigas, Gabi, para variar, era a mais ousada e trouxe os presentes mais inesperados. Não tão bem-vinda assim, a banda paulista das amigas sempre resolve provocar e até tenta estragar a festa da campeã olímpica em Pequim 2008, mas o anfitrião do evento falou mais alto e mostrou quem manda. 

Rio de Janeiro campeão da Superliga 2014/2015 (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Fabi e Fofão levantam o troféu de campeão da 
Superliga 2014/2015 (Foto: Dhavid Normando
 / Futura Press)


Com a experiência e a qualidade de sempre, o técnico Bernardinho escolheu o melhor repertório e foi o último a brindar uma carreira única e incomparável. Sem deixar o DJ desafinar, o Rio de Janeiro convidou as visitantes de Osasco a se retirarem cedo da Arena da Barra, neste domingo, fechou o salão com um 3 a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/19, e festejou pela décima vez o título da Superliga feminina.

- Cada segundo, cada minuto. Isso aqui é muita emoção, melhor do que eu planejei, melhor do que eu imaginava. As lágrimas são de felicidade - disse Fofão, logo após o fim da partida.

Fofão na final da Superliga (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Fofão prepara ataque para o Rio de Janeiro na final (Foto: Alexandre Arruda / CBV)


Depois de cair no choro ao comemorar a vitória, a emoção continuou na cerimônia de entrega de medalhas. No alto do pódio, a levantadora teve o privilégio de receber um buquê de flores das mãos da mãe Eurides de Souza, além de uma placa do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca. Para coroar a despedida, a experiente jogadora de 45 anos ainda levou o prêmio de melhor em quadra nesta final, entregue pelo craque do vôlei de praia Emanuel. O adeus à carreira em definitivo acontecerá no Mundial de Clubes, em Zurique, na Suíça, entre 6 e 10 de maio.


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Final Superliga Rio x Osasco, vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Natalia desmonta o bloqueio do Osasco 
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


O JOGO
Quando Carcaces aproveitou um contra-ataque pela entrada de rede para abrir o placar para o Osasco, a torcida do Rio de Janeiro sentiu um frio na barriga. Mas o mau presságio nem chegou a se concretizar. Muito por causa de Natália. A ponteira levantou da cama neste domingo inspirada e foi a dona do primeiro set. Quase perfeita, a camisa 12 do time carioca fez de tudo. Sacou, defendeu, bloqueou e, principalmente, atacou.

Dos nove pontos anotados por Natália na vitória parcial por 25 a 21, em 34 minutos, oito foram de ataque. O mais decisivo foi o 24º, pela saída de rede, quebrando uma sequência de quatro pontos consecutivos da equipe paulista, que diminuiu uma diferença que chegou a ser de nove para apenas dois. No ponto que fechou o set, a bola nem voltou para o outro lado da quadra, uma vez que Mari facilitou a vida das cariocas e pisou na linha.

Rio de Janeiro x Osasco (Foto: DHAVID NORMANDO - Agência Estado)
Meninas do Rio de Janeiro festejam ponto na 
decisão (Foto: DHAVID 
NORMANDO - Agência Estado)


O Osasco voltou melhor na parcial seguinte e novamente saiu na frente. Só que desta vez o time paulista incomodou por mais tempo e parecia que complicaria a vida do Rio de Janeiro. Mas foi só impressão. O passe carioca voltou a funcionar, e Fofão voltou a distribuir o jogo com a maestria de sempre. O resultado foi imediato, e as donas da casa abriram 11 a 6.

Luizomar fez e inversão do 5 em 1 e trocou Dani Lins e Mari por Diana e Ivna. As trocas surtiram efeito, e o Osasco diminuiu o prejuízo para 12 a 9. A diferença ainda caiu para dois com um ace de Thaísa, mas a reação parou por aí. O saque carioca voltou a entrar, a recepção paulista deu pane e num piscar de olhos a gordura do Rio de Janeiro voltou a ser de cinco pontos. O time paulista ainda esboçou uma reação, mas não impediu a vitória das donas da casa por 25 a 23.

Final Superliga Rio x Osasco, vôlei (Foto: João Pires/Fotojump)Osasco chega a ensaiar uma reação, mas não consegue ir além (Foto: João Pires/Fotojump)


O terceiro set começou diferente. O relaxamento natural pesou para o time carioca na primeira metade da parcial. Com um volume de jogo que ainda não tinha sido apresentado, a equipe paulista abriu 11 a 7, sua maior vantagem na partida. Mas as companheiras de Fofão não podiam deixar a homenageada do dia na mão. Com uma virada sensacional, na base da garra e da superação, o time carioca fechou o set por 25/19, e o jogo por 3 a 0.


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Mou dá preço a Hazard: um astro do Real mais R$ 450 milhões "por perna"

Questionado se aceitaria hipotética proposta merengue pelo meia, treinador é irônico e duvida que espanhóis pensem em levá-lo: "Se quisessem, eu seria o primeiro a saber"


Por
Londres

 
José Mourinho usou sua já conhecida ironia para responder aos jornalistas ingleses sobre um suposto plano do Real Madrid em contratar Hazard. O treinador do Chelsea disse que não há qualquer interesse dos dirigentes espanhóis no meia belga. Entretanto, questionado se uma hipotética oferta de 100 milhões de libras (R$ 450 milhões) chegasse à mesa, ele foi direto.

- Talvez (aceitasse), mais um dos três melhores jogadores do Real Madrid. Pediria 100 milhões de libras, porque ele é muito novo... mas seria 100 milhões de libras por cada perna dele - disse o treinador, citando supostamente Cristiano Ronaldo e contabilizando R$ 900 milhões.

Mourinho hazard Chelsea (Foto: Getty Images)
Mourinho é irônico ao responder hipotetica oferta 
do Real Madrid por Hazard (Foto: Getty Images)


Em seguida, o ex-treinador do Real Madrid deixou a ironia de lado para explicar a razão na qual não acredita em uma oferta merengue por Hazard.

- Estou te dizendo, eu não acredito porque eles não me falaram nada. Se eles quisessem contratá-lo, acho que eu seria o primeiro a saber. A minha relação com o presidente (Florentino Pérez) e com o diretor executivo (Jose Angel Sanchez) não deixa espaço para que algo aconteça nas minhas costas. 
Há cerca de dois meses, Hazard renovou com o Chelsea por cinco anos e meia, o que explica um pouco da confiança de Mourinho

- Tenho total confiança neles. Se estiverem interessados, vão pegar o telefone e me ligar. É o meu sentimento com relação a eles.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2015/04/mou-da-preco-hazard-um-astro-do-real-mais-r-450-milhoes-por-perna.html