sexta-feira, 17 de abril de 2015

Diário de Jobson: irritação, longo jejum de gol e dia decisivo nesta sexta

Atacante, que não marca há oito jogos, fica incomodado com substituições, exibe semblante fechado e não tem titularidade garantida contra Fluminense, neste sábado


Por
Rio de Janeiro


jobson botafogo x resende (Foto: Rudy Trindade/Frame/Agência Estado)
Nada cai do céu: Jobson vive fase delicada no Bota (Foto: Rudy Trindade/Frame/Agência Estado)


A noite do último sábado não traz boas recordações para Jobson. Além da derrota por 2 a 1 para o Fluminense no primeiro jogo da semifinal do Carioca, o atacante foi substituído no segundo tempo da partida e deixou o campo com expressão de reprovação. E, em vez de se dirigir para o banco de reservas, foi direto para o vestiário. O jejum de gol já dura oito jogos. A última vez que balançou a rede foi há um mês e dois dias -15 de março - diante do Resende. Os últimos dias retrataram um jogador, até então brincalhão e sorridente, com semblante fechado. E novamente ele foi substituído, dessa vez em partida válida pela Copa do Brasil. Nesta sexta-feira, o diário de Jobson terá seu dia D para definir se ele será titular ou não diante do Tricolor, neste sábado, às 18h30, no estádio Nilton Santos.

Antes mesmo do jogo com o Fluminense, no último sábado, Jobson já demonstrara sua contrariedade ao ser substituído na partida contra o Macaé, semana passada: na ocasião, ele fechou a cara e jogou um copo de água no chão. Depois da partida contra o Fluminense, René Simões não poupou seu comandado das críticas.

- Se ele ficou insatisfeito em sair, eu também fiquei insatisfeito com a atuação dele, então estamos empatados. Eu tiro quem quiser. Se ele está insatisfeito, vai para casa curar essa insatisfação e se acalma. No meu time, quando as coisas não acontecem, quem decide o que é feito sou eu. Não tem conversinha, não tem explicação, nada - disse René, após da derrota de sábado.

Jobson demonstrou abatimento. Não sorriu nem mesmo para fotógrafos. Agora, chegou a hora de o atacante saber se sairá bem na foto. 

Header Diário de Jobson 12 (Foto: GloboEsporte.com)

Um dia depois de ser substituído na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, Jobson se reapresentou na manhã de domingo, participou da conversa que René Simões tem com os jogadores após todas as partidas, mas, assim como outros jogadores que atuaram diante do Tricolor, fez apenas trabalho regenerativo e não foi ao campo do Engenhão. 


Header Diário de Jobson 13 (Foto: GloboEsporte.com)

Jobson apareceu no campo do Engenhão com o semblante fechado. As brincadeiras ficaram de lado, e ele pouco conversou com os companheiros. Em treino técnico, o atacante ficou entre os reservas. Quando liberado por René, Jobson não se juntou ao restante do grupo e deixou o gramado de cabeça baixa direto para o vestiário. Chamado por um fotógrafo, o camisa 7 fez sinal de "ok" e deu um sorriso amarelo, visivelmente incomodado. 

Header Diário de Jobson 14 (Foto: GloboEsporte.com)

A manhã começou com uma boa notícia para o atacante. Em treino no Engenhão, René Simões comandou um coletivo e lançou Jobson entre os titulares para enfrentar o Botafogo-PB. Os sorrisos seguiram ausentes, mas o semblante já era um pouco mais leve. Em campo, o jogador não se destacou, mas teve bom aproveitamento no treino de cobranças de pênaltis.


Header Diário de Jobson 15 (Foto: GloboEsporte.com)

A partida contra o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil, começou bem para Jobson. O atacante teve participação direta no gol de Bill, aos 15 minutos. Mas parou por aí. No restante do primeiro tempo, Jobson esteve apagado e pouco foi notado em campo. René Simões perdeu a paciência e voltou do intervalo com Rodrigo Pimpão no lugar do camisa 7.

Header Diário de Jobson 16 (Foto: GloboEsporte.com)

No dia seguinte ao jogo com o xará da Paraíba, apenas os jogadores que não iniciaram o confronto estiveram em campo. Os titulares fizeram trabalho na academia após a habitual longa conversa de René Simões com os atletas alvinegros. Jobson estava entre eles, mas, assim como os outros companheiros, não apareceu para a imprensa. Nessas conversas, Jobson costuma falar com os mais brincalhões do elenco, como é o caso de Carleto. O atacante não teve uma semana descontraída como foram as anteriores. À noite, reuniu-se com o restante da delegação já para a concentração visando ao segundo jogo da semifinal contra o Fluminense, sábado. 


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Love faz autocrítica, reconhece jogo ruim, mas mira Dérbi: “É especial”

Atacante vai mal contra o San Lorenzo, recebe carinho de colegas e volta pensamento para o Palmeiras, seu ex-clube. “É complicado substituir o Guerrero”, diz


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São Paulo


Vagner Love Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)Love se disse acostumado às cobranças (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)


A autocrítica é uma das características que o atacante Vagner Love faz questão de ressaltar em sua personalidade. Ele sabe que não foi bem no empate sem gols com o San Lorenzo, nesta quinta-feira, pela Taça Libertadores. Por outro lado, sabe que terá a chance de se redimir diante do maior rival do Corinthians: o Palmeiras, domingo, pela semifinal do Campeonato Paulista.


Paolo Guerrero, o titular do ataque, ainda se recupera de dengue – o peruano sequer recebeu alta do hospital. Por isso, jogadores e o técnico Tite têm passado confiança a Love antes do Dérbi.

– Tecnicamente, sei que não fui muito bem. Dá para melhorar. Vou trabalhar para que isso possa acontecer. É complicado substituir o Guerrero, mas sei do meu potencial e do meu valor. Se o Tite puder contar comigo, estou à disposição para ajudar. Estou acostumado às cobranças, isso sempre vai existir – afirmou o atacante.

Ele nem precisaria de palavras de apoio do elenco. Diante do clube que o revelou, o atacante quer crescer e deslanchar com a camisa corintiana – até hoje, são dois gols em 15 jogos.
– É um jogo diferente, pela história que os dois clubes têm. Não vou dizer que não é especial, pois claro que é. Dessa vez quero fazer o melhor pelo Corinthians – disse Vagner Love.

Revelado pelo clube alviverde em 2003, Love foi negociado com o CSKA, da Rússia, e teve breve retorno ao Palmeiras em 2009. Quando o time perdeu terreno na luta pelo título brasileiro, o atacante virou bode expiatório e deixou o clube após brigar com torcedores.

Desde então, ele se afastou do Palmeiras. Cruzou o caminho alviverde uma vez, em 2012, quando fez o gol que selou o rebaixamento da equipe à Série B quando atuava pelo Flamengo.
– Não fiz o gol do rebaixamento (risos). A campanha deles já não era tão boa. Não foi isso que rebaixou o Palmeiras naquela época – avisou.

Vagner Love se colocou à disposição para o Dérbi, ainda que Tite tenha cautela ao anunciar a formação que joga domingo. A comissão técnica do Corinthians pretende dosar o esforço de seus jogadores, que também enfrentam o São Paulo na próxima quarta-feira, no Morumbi, em duelo que fecha a fase de grupos da Libertadores.


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Habitat e títulos: Bota e Flu se apegam a bons fluidos em duelo no Engenhão

Responsáveis por inaugurar o hoje chamado Estádio Nilton Santos, rivais usam fatores positivos em reencontro que decide vaga na decisão do Campeonato Carioca


Por
Rio de Janeiro

 
O Botafogo foi em busca e conseguiu que seu estádio fosse o local do segundo jogo da semifinal do Campeonato Carioca. Com isso, o Alvinegro acredita que poderá ter vantagem pelo fato de conhecer muito bem o campo e suas particularidades. Mas, por outro lado, não se pode dizer que o Fluminense estará jogando fora de casa neste sábado. Afinal, o Estádio Nilton Santos foi palco de duas campanhas vitoriosas no Campeonato Brasileiro (2010 e 2012) e uma no estadual (2012), esta em decisão exatamente contra o Alvinegro. São mais elementos da rivalidade que vai tomar conta do Engenhão e decidirá o primeiro finalista do estadual.

A história de Botafogo e Fluminense no Engenhão começou na inauguração. O Clássico Vovô foi o jogo que abriu o Estádio Olímpico João Havelange, em 30 de junho de 2007. Na ocasião, os rivais duelaram pelo Campeonato Brasileiro, com vitória alvinegra por 2 a 1, de virada. Dodô anotou os dois para o Botafogo, mas o primeiro gol do estádio foi marcado pelo tricolor Alex Dias.

Carlos Alberto, Fluminense x Botafogo 2007 (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Bota x Flu na inauguração do Engenhão, em 2007: 
histórico de duelos no local (Foto: Alexandre 
Durão/Globoesporte.com)


No total, Botafogo e Fluminense se enfrentaram 14 vezes no Estádio Nilton Santos, num duelo muito equilibrado. Foram três vitórias para cada lado e oito empates. O Alvinegro marcou 14 gols, e o Tricolor balançou 16 vezes a rede de seu rival. O último clássico no estádio aconteceu em 27 de janeiro de 2013, com empate em 1 a 1, pelo Campeonato Carioca.

O Botafogo entra em campo neste sábado precisando obrigatoriamente da vitória para chegar à final – se for por um gol de diferença, a disputa vai para os pênaltis. Caso alcance esse objetivo, o Alvinegro vai quebrar um tabu de quase quatro anos – ou sete jogos – sem vencer o Fluminense no Engenhão. O último triunfo da Estrela Solitária ocorreu em 27 de agosto de 2011, com placar de 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.


Campeão
Flu vence o Bota no Engenhão e conquista o Carioca de 2012


Lembrança

Última vitória do Bota sobre o Fluminense em casa foi em 2011


Empate
Último clássico entre Bota e Flu no Engenhão terminou 1 a 1

Mas o Fluminense tem um histórico que vai além do fato de ter conquistado o Campeonato Carioca de 2012 no Engenhão em final contra o Botafogo. Em 2010, um gol de Emerson Sheik sobre o Guarani deu ao Tricolor o título do Campeonato Brasileiro, celebrado no Estádio Nilton Santos. Dois anos depois, após conquistar o tetracampeonato nacional vencendo o Palmeiras fora de casa, o time de Fred e Abel Braga festejou o título diante da torcida, na rodada seguinte, enfrentando o Cruzeiro no Engenhão, apesar da derrota por 2 a 0.

- Nós conquistamos três títulos lá. Dois Brasileiros e um Carioca, participei de todos. Estamos habituados a jogar, estádio bacana, mas com o Maracanã à disposição deixa muito pequeno (o clássico). Se o Maracanã não estivesse liberado, aí sim. Seria uma ótima oportunidade para os dois clubes, mesmo não podendo lotar o Engenhão. Com o Maracanã liberado fica triste, não só pela grandeza dos dois clubes, mas pela história dos torcedores. Os torcedores dos quatro clubes têm isso na cultura, de levar os filhos ao Maracanã - afirmou o atacante Fred, que ainda é dúvida por estar suspenso e depende de um possível recurso para estar em campo no sábado.

leandro euzebio fluminense fluminense comemora emcima da trave (Foto: Fabio Castro / Agência Estadio)
Leandro Euzébio sobre numa das traves do Engenhão para festejar o Brasileirão de 2010 (Foto: Fabio Castro / Agência Estadio)


O Botafogo festejou no Estádio Nilton Santos as conquistas da Taça Rio de 2012 e da Taça Guanabara de 2015. Para o Alvinegro, enfrentar o Fluminense em seu estádio, neste sábado, não tem a ver somente com uma possível vantagem econômica, mas também com o fato de conhecer bem o terreno onde estará pisando. Afinal, em 2015 a equipe disputou sete partidas oficiais em sua casa e venceu todas.

- Vi o presidente do Fluminense aborrecido com a troca. Claro, porque o Maracanã é onde o Fluminense gosta de jogar, é seu habitat. Este aqui é o nosso. Tirando aquele amistoso contra o time chinês (Shandong Luneng), que não valia nada, todas as partidas aqui foram vitórias. É importantíssimo jogar em casa. Você conhece os caminhos, olhando as placas você tem as referências, sabe onde a equipe está posicionada - explicou o técnico René Simões.


Tabela Botafogo x Fluminense Engenhão (Foto: GloboEsporte.com)

Giba e Fabiana brilham no SP Fashion Week com roupas de desfiles do Pan

Campeões olímpicos e outros atletas de ponta roubam a cena em lançamento dos uniformes que os brasileiros vão usar na abertura e encerramento do Pan e Parapan


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São Paulo

 

Gigantes do esporte brasileiro, Giba e Fabiana surgiram em roupas coloridas e roubaram a cena durante o São Paulo Fashion Week, que está acontecendo em São Paulo. O campeão olímpico em Atenas 2004, agora ex-jogador de vôlei e membro do Time de Ouro da TV Globo, e a central bicampeã olímpica não estavam a passeio ou divulgando tendências na maior semana de moda do Brasil. A dupla foi a grande atração do lançamento dos uniformes de desfile da delegação brasileira nas Cerimônias de Abertura e de Encerramento dos Jogos Pan e Parapan-americanos de Toronto 2015, competições que acontecerão entre julho e agosto, no Canadá.

No evento, que foi uma parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), outros importantes nomes como Leandro Guilheiro (judô), Poliana Okimoto (maratona aquática), Lara Teixeira (nado sincronizado), e lendas do desporto paralímpico como os nadadores Daniel Dias e Clodoaldo Silva também usaram as chamativas criações das estilistas Carolina Gold e Pitty Taliani.

Giba Fabiana uniforme brasil Pan Toronto  (Foto: Thiago Lavinas)Giba e Fabiana apresentam o uniforme do Brasil na cerimônia de abertura do Pan-Americano de Toronto (Foto: Thiago Lavinas)


- O uniforme é lindo e todos vão gostar. Eu sempre digo que a minha dúvida era ser modelo ou jogadora de vôlei. Acabei indo para a quadra, onde conquistei muitos títulos e sou muito feliz. Mas também adoro quando posso fazer algo de modelo, como esse evento - afirmou Fabiana, capitã da seleção brasileira feminina de vôlei.

As vibrantes cores verde, azul e amarelo costuma marcar as participações brasileiras em desfiles de grandes competições como o Pan, Parapan e as Olimpíadas. É comum entre os esportistas trocarem os uniformes com outras delegações. E sempre os brasileiros são procurados com tal intuito pelos estrangeiros.

- A galera adora as roupas do Brasil, sempre pede para trocar. Os uniformes sempre fazem sucesso e esse ano não vai ser diferente. São as nossas cores, são cores alegres e isso chama a atenção. Somos um país alegre - comentou o peso-meio-médio (até 81kg) Leandro Guilheiro, dono de duas medalhas olímpicas de bronze (Atenas 2004 e Pequim 2008).

Foram confeccionadas diversas peças específicas para homens e mulheres, como chapéus, bermudas, saias e ternos, além de seis tipos diferentes de camisetas com estampas inspiradas na cultura regional brasileira.

- Estamos muito contentes com o resultado final dos uniformes. As roupas estão bonitas, confortáveis e elegantes. Temos certeza de que nossos atletas se sentirão muito bem - disse Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.

Giba, Leandro Guilheiro, Poliana Okimoto, Lara Teixeira e Fabiana uniforme Pan Toronto (Foto: Thiago Lavinas)
Giba, Lara Teixeira, Poliana Okimoto, Leandro 
Guilheiro e Fabiana apresentam o uniforme do 
Pan (Foto: Thiago Lavinas)


Clodoaldo Silva, Talisson Glock uniforme encerramento ParaPan Toronto (Foto: Thiago Lavinas)
Verônica Hipólito, Talisson Glock e Clo-
doaldo Silva apresentam o uniforme de 
 encerramento ParaPan de Toronto 
(Foto: Thiago Lavinas)


FONTE: