domingo, 18 de janeiro de 2015

Ligeirinho, Fla dá boas-vindas a 2015 diante do Shakhtar Donetsk

Confiando na velocidade Marcelo Cirino, Everton e Gabriel, Luxa apresenta novo estilo de jogo do Rubro-Negro em amistoso na tarde deste domingo, em Brasília


Por
Brasília


Um Flamengo em alta velocidade dá a largada para 2015 neste domingo. Com um futebol pautado no trio ofensivo formado por Marcelo Cirino, Everton e Gabriel, o time de Vanderlei Luxemburgo apresenta o cartão de visitas para temporada às 17h (de Brasília), diante do Shakhtar Donetsk, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Será o primeiro teste para uma equipe que mudou a forma de jogar e treinou à exaustão em 12 dias de pré-temporada, dez com trabalhos em período integral, em Atibaia.

Com a manutenção da base que tirou o Flamengo da confusão no ano passado, Luxa deseja montar uma equipe mais veloz, sem um centroavante fixo, e que se mantenha compacta em campo, diminuindo os espaços dos adversários desde a saída de bola. Nos coletivos no interior paulista, o desempenho até foi produtivo, mas no jogo-treino contra o RB Brasil o empate por 1 a 1 evidenciou ajustes a serem feitos. Para o duelo contra o time ucraniano que excursiona pelo país - já perdeu para o Bahia por 3 a 2 no primeiro amistoso - o técnico tinha duas dúvidas até o treino de véspera: Eduardo da Silva ou Arthur Maia no meio; Thallyson ou Anderson Pico na lateral esquerda. Optou por Eduardo e por Pico.


montagem MARCELO CIRINO, EVERTON E GABRIEL (Foto: GloboEsporte.com)
Gabriel, Marcelo Cirino e Everton são a certeza 
de um Flamengo muito veloz (Foto: 
GloboEsporte.com)


Ex-jogador do Shakhtar, Eduardo foi a escolha de Vanderlei para ser o terceiro homem de meio-campo, revezando com Marcelo Cirino na função de jogador mais avançado. Logo nos primeiros minutos do jogo-treino, no entanto, sentiu dores na coxa direita e desde então faz tratamento. A tendência é que o croata jogue 45 minutos. Uma das apostas do treinador para temporada, Arthur Maia, que pertence ao Vitória mas jogou no América-RN em 2014, foi o grande destaque dos treinamentos em Atibaia e entrará no segundo tempo.

Na lateral, não há dúvida a respeito do titular para 2015. Anderson Pico é o dono da posição. O camisa 6, por sua vez, precisa entrar em forma até a estreia no Carioca, dia 31 de janeiro, diante do Macaé, fora de casa. Ao se reapresentar com 86kg, foi estipulada uma meta de 82kg como peso ideal. Mesmo ainda sem o número mágico, inicia a partida contra os ucranianos. Diante da questão física, Thallyson foi testado nos primeiros coletivos, mas apresentou deficiências defensivas. Pico entrou no decorrer da atividade de quinta-feira, e Luxa, em entrevista, valorizou o que o jogador fez em 2014, quando perdeu 13kg, deixando clara sua preferência.

Satisfeito com o rendimento do elenco em Atibaia, quando basicamente treinava a parte física pela manhã e técnica/tática de tarde, Luxa admitiu que o Flamengo ainda tem muito a evoluir para chegar ao ponto que deseja para o decorrer da temporada. Por outro lado, apontou fatores positivos e definiu o que pensa do ataque - setor com mais alterações.

- Coisas boas aconteceram, mas a produtividade foi muito aquém do que eu acho que pode produzir. Em termos de jogo, não foi o rendimento que a gente queria, mas já evoluiu muito. Quero um ataque como pede o futebol hoje, com equilíbrio entre os setores e velocidade muito grande - disse o treinador, que já revelou que usará um time em cada tempo.

A partida marca ainda a volta do Flamengo ao Mané Garrincha. Desde a reinauguração do estádio para Copa do Mundo, foram nove exibições, com seis empates, duas vitórias e uma derrota. Em 2013, Brasília praticamente foi a casa do Rubro-Negro no primeiro turno do Brasileirão, mas a assiduidade foi drasticamente reduzida no ano passado: apenas uma visita, no 0 a 0 com o Goiás, pela primeira rodada do campeonato nacional.

Além do Shakhtar Donetsk, o Fla encara ainda o Vasco, dia 21, e o São Paulo, dia 25, em Manaus, como testes na pré-temporada. A estreia no Carioca está marcada para o dia 31 de janeiro, às 19h30m (de Brasília), contra o Macaé, no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé.


HEADER escalacoes 690 (Foto: Infoesporte)


Flamengo: Paulo Victor, Léo Moura, Wallace, Samir e Anderson Pico (Thallyson); Cáceres, Canteros e Arthur Maia (Eduardo da Silva); Everton, Gabriel e Marcelo Cirino.

Shakhtar: Piatov, Ilsinnho, Krivtsov, Rakitsky e Ismaily; Fred, Fernando, Wellington Nem e Alex Teixeira; Taison e Luiz Adriano.



FONTE:
http://glo.bo/15mxzmu

Para voltar ao SuperBowl, Seattle pega Green Bay; Patriots encaram rival Colts

Times duelam nas finais das Conferências Nacional (NFC) e Americana (AFC) por uma vaga na grande final do futebol americano, que será no dia 1º de fevereiro, no Arizona


Por
Rio de Janeiro


Carrossel finais de conferência da NFL (Foto: Editoria de arte)Wilson, Luck, Rodgers ou Brady: quem chega ao SuperBowl XLIX? (Foto: Editoria de arte)


Vinte e oito times ficaram pelo caminho. Quatro restaram. E, neste domingo, apenas dois sairão como campeões das suas conferências. Mais do que isso, garantem vaga no SuperBowl XLIX, no dia 1º de fevereiro, em Glendale, no Arizona. O Seattle Seahawks entra em campo primeiro, às 18h05 (horário de Brasília), no Centurylink Field. Com o apoio da sua barulhenta torcida, os atuais campeões da NFL precisam superar o Green Bay Packers para tentar conquistar o bicampeonato. Mais tarde, no Gillette Stadium, o New England Patriots encara a surpresa Indianapolis Colts, única equipe do wild card ainda na disputa.

As finais das Conferências Nacional e Americana colocam frente a frente quarterbacks donos de cinco anéis de campeão da NFL. A decisão da NFC tem um título para cada lado: o jovem e veloz Russel Wilson conta com a proteção da forte defesa dos Seahawks. Ele encara o experiente Aaron Rodgers, que sofre com as dores no tornozelo para liderar os Packers. Já pela AFC, os três anéis pendem para o lado dos Patriots. O multicampeão Tom Brady, marido da top model brasileira Gisele Bündchen, terá como adversário o constante Andrew Luck. 


seahawks x packers: força contra superação

O confronto pelo título da NFC aponta um favorito: o Seattle Seahawks, atual campeão, tem alguns fatores para confiar que voltará ao SuperBowl. O time de Russel Wilson atuará em seus domínios, onde sofreu apenas uma derrota na temporada inteira (semana 6, contra os Cowboys), enquanto o time de Green Bay sofreu todas as suas quatro derrotas atuando fora do Lambeau Field. Mas além da dificuldade de jogar no estádio de Seattle, conhecido pela pressão que a fanática torcida faz, os Packers mais uma vez não terão Aaron Rodgers em suas melhores condições. Ele vem sendo apontado como o melhor jogador da temporada. As equipes se enfrentaram no jogo de abertura do campeonato, em setembro do ano passado. Seattle atropelou Green Bay por 36 a 16, pior derrota da história dos Packers em uma estreia.

Montagem NFL - Aaron Rodgers x Russel Wilson (Foto: Editoria de arte)
Aaron Rodgers x Russel Wilson: um anel de 
campeão para cada lado (Foto: 
Editoria de arte)


Os Seahawks tentam quebrar um tabu neste domingo. Desde a temporada 2005/06 um time que venceu o SuperBowl não volta à grande decisão no ano seguinte. Além da pressão da torcida, o time aposta na defesa, uma das melhores da história da NFL. Essa moral se deve principalmente à sua linha secundária, autodenominada “Legion of Boom” ("Legião da Explosão", em tradução livre), fazendo referência à “Legion of Doom” ("Legião do Mal"), grupo de vilões das histórias em quadrinhos. Formada pelos cornerbacks Byron Maxwell e Richard Sherman e pelos safeties Kam Chancellor e Earl Thomas.

Nesta temporada, o time lidera a liga no número de pontos cedidos por jogo (15,9) jardas cedidas (267, 1), jardas aéreas cedidas (185,6) e é o terceiro em jardas corridas cedidas (81,5). Esse é o terceiro ano seguido que a o time lidera o número de pontos cedidos, o que não acontecia desde 1971, com o Minnesota Vikings. Na última semana, mesmo cedendo 17 contra o Carolina Panthers, causaram três fumbles e duas interceptações. No ataque, o running back Marshawn Lynch deverá ser muito usado contra uma defesa que tem problemas contra o jogo corrido.

Montagem Byron Maxwell e Richard Sherman, NFL seattle seahawks (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)
Byron Maxwell e Richard Sherman: as feras 
da secundária dos Seahawks (Foto: Montagem 
sobre foto da Getty Images)


- Acho que somos os melhores na nossa era. Tudo é baseado em eras. Todo mundo é diferente. Nesse momento, sentimos que somos os melhores e estamos jogando nosso melhor. Acho que somos os melhores agora – disse o defensive end Michael Bennet.

Com um jogo muito baseado no passes (266 jardas aéreas contra 119 corridas por jogo), os Packers já teriam dificuldade em enfrentar uma defesa forte na linha secundária. Mas se não bastasse a “Legion of Boom” estar em uma de suas melhores formas, o principal jogador do time verde e amarelo convive há semanas com uma lesão na panturrilha. O líder Aaron Rodgers, que ganhou nessa semana o prêmio de MVP da temporada entregue pelos jornalistas americanos, tem tido muita dificuldade para se movimentar em campo, o que será um problema na hora de fugir dos sacks. Seus passes longos para Jordy Nelson, Randall Cobb e Davante Adams estarão muito bem marcados. Contra o Dallas Cowboys, na semifinal da NFC, o running back Eddie Lacy foi uma válvula de escape para pouca mobilidade de Rodgers. Mas o camisa 27 também está lesionado e, assim como o quarterback, quase não treinou durante a semana.



colts x patriots: a volta da rivalidade

A decisão da AFC apresenta uma série de subtextos, tendo como fio condutor da narrativa a rivalidade entre as duas equipes, originada ainda na "era Manning" em Indianápolis. Desde 2001, foram 17 confrontos diretos, quatro deles nos playoffs. Os Patriots venceram a maioria, 12 no total, sendo três na temporada regular, e também levaram a melhor nos três jogos desde que Andrew Luck assumiu as rédeas do ataque dos Colts após a saída de Peyton Manning, em 2012.

Montagem NFL - Tom Brady x Andrew Luck (Foto: Editoria de arte)
Tricampeão do SuperBowl, Tom Brady encara 
o "virgem" Andrew Luck (Foto: Editoria de arte)


Luck, todavia, vem mostrando por que Indianapolis decidiu dispensar o recordista em passes para touchdown na história da NFL para recruta-lo. Apenas em seu terceiro ano como profissional, o quarterback chega à sua primeira decisão de conferência, após liderar os Colts a uma vitória fora de casa sobre o atual time de seu predecessor, o Denver Broncos, por 24 a 13. O jovem de 25 anos é comparado a Ben Roethlisberger, o Big Ben, quarterback do Pittsburgh Steelers, campeão em sua segunda temporada, por sua capacidade de estender jogadas com as pernas.


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- Ele é como um sexto receiver que você precisa marcar. Ele é muito mais rápido que Roethlisberger, uma ameaça muito maior de ganhar jardas (correndo) e fazê-lo mais rapidamente. Ele pode correr, mas, se ele estende a jogada, ele tem uma habilidade de criar grandes jogadas, como já vimos fazer múltiplas vezes em sua carreira - admitiu Bill Belichick, treinador dos Patriots.

Do outro lado, o quarterback Tom Brady também tem os holofotes voltados para si, mas a chave para a vitória é o jogo corrido. No último confronto direto, os Patriots obtiveram 246 jardas terrestres, incluindo 201 jardas e quatro touchdowns de Jonas Gray; na vitória de New England sobre Indianapolis nos playoffs de 2014 foram 234 jardas e seis touchdowns terrestres coletivos. A defesa dos Colts limitou seus últimos dois oponentes a 88 e 76 jardas corridas, mas sabe que tem um desafio maior pela frente neste domingo.

- Nós sabemos o que temos de fazer neste jogo. Nós temos que parar o jogo corrido deles. É uma obrigação - assegurou Ricky Jean Francois, jogador da linha defensiva dos Colts.
jogos e horários

18h05 - Seattle Seahawks x Green Bay Packers (Final da NFC)
21h40 - New England Patriots x Indianapolis Colts (Final da AFC)



FONTE:
http://glo.bo/1yxSSgV

Conca nos EUA: sorriso amarelo, Mickey e desejo de voltar à China

Silêncio e clima de incerteza marcam participação do argentino na pré-temporada do Fluminense na Flórida. Meia volta ao Brasil com adeus muito próximo


Por
Orlando, EUA


Conca Treino Fluminense (Foto: Richard Souza)Conca volta ao Brasil após pré nos EUA com adeus muito próximo (Foto: Richard Souza)


Conca chegou ao hotel do Fluminense em Orlando, nos Estados Unidos, na noite do dia 10 de janeiro. Ele, Fred e Wagner se reapresentaram para a pré-temporada direto na Flórida. Recebido por um pequeno grupo de torcedores no saguão, posou para fotos pacientemente. Antes de pegar o elevador e seguir para o quarto, ouviu um agradecimento de um dos fãs.  
- Obrigado por ter ficado no Fluminense, Conca.

O argentino apenas sorriu. Um sorriso amarelo, que passou batido por aquele tricolor, mas refletia o desconforto com sua situação no clube e a incerteza sobre o cumprimento do contrato até janeiro de 2017. 

Conca começou 2015 insatisfeito. Reapresentou-se com um mês dos direitos de imagem pagos pela Unimed atrasado e a três dias de completar mais um (o pagamento costuma ser feito dia 13). O jogador recebe R$ 750 mil. Deste valor, R$ 500 mil são pagos pela antiga patrocinadora. O clube é responsável pelos R$ 250 mil restantes. 


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O camisa 11 e seus representantes receberam um aviso da cooperativa de médicos. O presidente da empresa, Celso Barros, não faria mais os depósitos. O jogador, que já havia recebido uma proposta do Flamengo, ficaria sem a fatia mais grossa da remuneração. Pesou no bolso. 
Procurado novamente pelos chineses (jogou no Guangzhou Evergrande de 2011 a 2013), o meia, de 31 anos, considerou a proposta salarial irrecusável. Desta vez, o destino seria o Shanghai Dongya, comandado por Sven Göran Eriksson.


Silêncio sobre futuro impera

Principal jogador do Fluminense ao lado de Fred, Conca também esteve entre os mais assediados nos Estados Unidos. Participou de quase todos os eventos promocionais do Torneio da Flórida, mas sempre sem falar com os jornalistas sobre o futuro. 

No domingo, dia 11, a ausência em uma ação de marketing na loja da fornecedora de material esportivo do clube, em um Outlet de Orlando, chamou a atenção. A participação de Darío chegou a ser anunciada, mas ele não compareceu.

Dois dias depois, ao lado do filho Benjamin, de dois anos e meio, e da esposa Paula, foi o representante do clube na Parada da Disney. Falou sobre o evento, mas se recusou a falar sobre sua permanência nas Laranjeiras. 

Mosaico Conca (Foto: GloboEsporte.com)
Conca nos EUA: sorriso amarelo, 
encontro com o Mickey e desejo 
de voltar à China (Foto: Globo
Esporte.com)


Veio o primeiro jogo da competição, dia 15, e Conca falou após a derrota por 3 a 0 para o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Antes de começar a ouvir as perguntas, pediu ao assessor de imprensa do Fluminense que deixasse claro: "só sobre o jogo".

Nos bastidores, no entanto, Conca falou. Procurou o vice de futebol Mário Bittencourt para uma reunião e avisou que gostaria de sair. Não aceitou a contraproposta do clube e mostrou-se decidido.  

- O Conca nos chamou para uma reunião e comunicou que havia chegado uma proposta para ele. Segundo ele, muito boa do ponto de vista financeiro. Irrecusável. Nos disse que a vontade dele é aceitar, até por causa da idade que ele está (31 anos). Nós dissemos a ele que essa possibilidade só existe quando o Fluminense receber a compensação da multa de rescisão. 
Situação simples, direta e reta. Tentamos melhorar bastante, fizemos uma contraproposta para ele, mas disse que não tínhamos chegado nem perto. Não abriu valores, o que é direito dele. Se é da vontade dele, da família dele, obviamente que vamos respeitar, desde que seja respeitado o desejo do Fluminense. Ele é um grande jogador e ídolo da torcida, o mínimo que queremos é uma compensação financeira que o Fluminense entenda ser suficiente. Se ele não quer, não podemos ter ele no clube insatisfeito. Que percentual é esse? Algo sigiloso. No contrato tem uma multa para saída, e queremos o valor percentual que temos direito - disse Bittencourt. 

A delegação do Fluminense volta ao Brasil neste domingo. A chegada está prevista para 11h de segunda-feira (horário de Brasília).

Neste sábado, na cidade de Jacksonville, Darío Conca novamente esteve em campo por 45 minutos. Na derrota por 3 a 2 para o Colônia, também da Alemanha, correu, se esforçou, chegou a deixar o atacante Michael na cara do gol. Tudo como sempre fez pelo clube. E muito provavelmente pela última vez nessa passagem.


FONTE:
http://glo.bo/1CBRkS0

Palmeiras e São Paulo negociam patrocínio com instituição financeira

Verdão e Tricolor conversam com a Crefisa. Alviverde pede acordo de R$ 25 milhões; clube do Morumbi também fala com mais empresas e quer anúncio em fevereiro


Por
São Paulo


Montagem camisas Palmeiras e São Paulo (Foto: Reprodução)
Palmeiras e São Paulo negociam novos 
patrocinadores para 2015


Palmeiras e São Paulo podem protagonizar um novo Choque-Rei nos bastidores. Mas desta vez o alvo não é um jogador, e sim um novo patrocinador master. Os dois clubes negociam com a Crefisa, instituição financeira. O Verdão pode acertar um acordo de R$ 25 milhões anuais e almeja até R$ 30 milhões - também há conversas com uma outra empresa. O Tricolor, por sua vez, mantém ao mesmo tempo tratativas com mais cinco companhias, sendo uma outra instituição financeira, uma multinacional, uma montadora e duas do ramo de eletrônicos - a Huawei, parceira Santos em 2014, é uma delas. O clube do Morumbi tem negociações avançadas com duas dessas empresas e espera anunciar o novo acordo em fevereiro. A intenção é ganhar R$ 36 milhões com os patrocínios no uniforme.

O Palmeiras diz saber da concorrência do São Paulo na negociação, mas o Tricolor afirma nos bastidores desconhecer uma disputa com o rival.

Nesta semana, o presidente Paulo Nobre admitiu estar próximo de fechar um novo acordo de patrocínio para o clube, sem parceiro master desde maio de 2013. O Verdão também está perto de renovar com a Adidas, fornecedora de material esportivo, por mais dois anos.

- Estou muito animado para que os grandes patrocinadores que estiveram voltados para a Copa do Mundo no ano passado voltem para os clubes, e que o Palmeiras consiga fechar um bom patrocínio. É o máximo que eu posso falar. Está perto, da mesma maneira que já esteve perto também no início de 2014. Prefiro não ficar criando expectativas, da mesma maneira que não comento contratações - disse o presidente.

Sem patrocínio master desde o fim da Copa do Mundo, o Tricolor pretende fazer um rodízio de marcas no uniforme. A camisa teria quatro cotas: peito, costas, lateral e barra. O clube oferece diferentes modelos de negócios para viabilizar um novo parceiro. A Penalty, fornecedora de material esportivo que tem péssima relação com a diretoria do São Paulo, deverá ter seu contrato rescindido. A equipe já tem martelo batido com a Under Armour para o mês de maio por R$ 27 milhões anuais, sendo R$ 15 milhões em dinheiro e R$ 12 milhões em material esportivo.


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Seleção brasileira sente a pressão uruguaia e perde a primeira partida

Uruguai assume a liderança do Grupo B, e Brasil cai para a terceira colocação


Por
Maldonado, Uruguai


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A seleção brasileira teve o primeiro grande teste no Sul-Americano sub-20 neste sábado, caiu na armadilha de pressão e catimba do Uruguai e perdeu por 2 a 0. A Celeste não fez um jogo brilhante, mas a intimidação e o clima de hostilidade promovidos por jogadores e torcedores acabaram fazendo a diferença para o time da casa. Os brasileiros pouco incomodaram os rivais, que só conseguiram marcar através de jogadas de bola parada. Com a derrota, a equipe canarinho caiu para a terceira posição do Grupo B. Os uruguaios assumiram a liderança, e o Chile subiu para a segunda colocação.

O Uruguai lidera com seis pontos, o Chile, que venceu a Venezuela mais cedo por 2 a 0, tem três, mesmo número do Brasil, que leva a pior no saldo de gols. Nesta segunda-feira, os brasileiros enfrentarão os venezuelanos, lanternas da chave. Os chilenos medirão forças com a colômbia, e os uruguaios vão folgar na rodada.


A torcida uruguaia encheu o estádio e fez a sua parte para incomodar os visitantes. No momento do hino brasileiro, vaias. Quando os jogadores do Brasil se reuniram formando uma corrente antes do apito inicial, novas vaias. O time do Uruguai tratou logo de mostrar quem eram os donos do pedaço. Faltas, cotoveladas, provocações... parecia valer de tudo. Para piorar, a Seleção entrou no "jogo Celeste" e tentou revidar.

Thiago Maia e Marcos, Brasil x Uruguai (Foto: EFE)
Thiago Maia e Marcos lamentam a derrota 
para a Celeste (Foto: EFE)


Aproveitando o ambiente, o Uruguai foi melhor no primeiro tempo apesar de não ter impressionado o público. O Brasil mal conseguia passar do meio de campo e tinha problemas na saída de bola e na criação de jogadas. A equipe uruguaia fez o primeiro gol aos 27 minutos. Castro cobrou falta da intermediária, e Pereiro surgiu no meio da área sem marcação para cabecear e marcar.

Com o gol, a torcida e o time do Uruguai se acalmaram. O Brasil conseguiu melhorar e chegou a ser superior no fim da etapa inicial. Contudo, o único bom lance ofensivo dos visitantes aconteceu aos 36 minutos. Uma boa triangulação gerou um escanteio. O ritmo foi mantido na segunda parte do jogo. Gerson arriscou alguns chutes de fora da área, mas ainda sem perigo.


O Uruguai chegou ao segundo gol em nova jogada de bola parada. Aos 14, Arambarri surgiu livre para cabecear após cobrança de falta e fez 2 a 0. A catimba passou a buscar um efeito contrário. A violência e a pressão deram lugar a uma calmaria exagerada e demora em cada cobrança de lateral, falta, escanteio ou nas substituições.

Kenedy mostrou um último suspiro de talento brasileiro com uma tentativa de gol de antes do meio de campo aos 36. O goleiro uruguaio evitou a pintura com um tapinha salvador por cima do travessão. O teste foi duro, mas perfeito para jovens que deverão ter pela frente uma missão muito mais complicada: jogar uma Olimpíada em casa.

Nathan e Guillermo Cotugno, Brasil x Uruguai, sub-20 (Foto: Reuters)
Nathan tenta superar a marcação de Cotugno 
(Foto: Reuters)


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