quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Grêmio perde pênalti no fim e empata com o Confiança-SE pela Copa SP

Pelo Grupo B da competição, em São José do Rio Preto, equipes, que venceram na estreia, fazem jogo fraco tecnicamente e veem classificação como incerta: 0 a 0


Por
São José do Rio Preto, SP


Confiança x Grêmio Copa São Paulo de Futebol Júnior (Foto: Marcos Lavezo)Gremistas conversam para cobrança de falta ensaiada (Foto: Marcos Lavezo)


Confiança-SE e Grêmio tiveram ataques inspirados na primeira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Esperava-se muito no duelo entre as equipes pela liderança do Grupo B, disputado no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, a 450km da capital paulista. No entanto,o times fizeram um jogo sem emoções e empataram em 0 a 0.

O Grêmio ainda teve um pênalti nos acréscimos do segundo tempo, mas quem acabou brilhando foi o goleiro Danilo, da equipe sergipana, que comemorou o resultado.

Com o resultado, a classificação para a próxima fase é ainda incerta para as duas equipes, já que os rivais América e Rio Preto empataram em 2 a 2 no jogo preliminar e somaram o primeiro ponto cada, mantendo-se vivos na briga por uma vaga. Confiança e Grêmio ficam com quatro pontos, com os gaúchos na liderança por terem marcado um gol a mais (4 a 3).

Na próxima rodada, no sábado, as equipes enfrentam os times locais de São José do Rio Preto. Às 17h, o Confiança joga contra o Rio Preto. Na partida seguinte, também no Teixeirão, Grêmio encara o América, dono do estádio.


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Nem de perto, nem de longe

A partida não teve emoções do início ao fim. No primeiro tempo todo, foram somente dois chutes ao gol. Com mais peso na camisa, o Grêmio se via obrigado a atacar, mas era tímido nas ações ofensivas, pouco criava, enquanto a marcação do Confiança era sólida.

Sem oportunidades, o gremista Luís Felippe arriscou de fora da área aos 39 do primeiro tempo, na bola que mais passou perto do gol nesta etapa. O atacante recebeu a bola e girou, batendo por cima do gol. No mais, a partida foi concentrada no meio de campo. 

Expectativa frustrada

O Grêmio começou o segundo tempo com mais intensidade, mas ainda assim não levava muito perigo ao adversário. Aos 12, o tricolor Nicolas Careca viu o gol livre e bateu, mas a bola acabou batendo nas costas do zagueiro Amaral, do Confiança, que chegou a tempo para evitar o gol gaúcho. 

Mesmo sem criar muito, o Grêmio teve a grande chance de sair de campo com três pontos, com um pênalti aos 45 do segundo tempo. Arthur foi para a cobrança, colocou a bola do lado direito de Danilo, que voou para espalmar para fora e garantir um ponto para o Confiança


FONTE::
http://glo.bo/14r8JS2

Atlético-MG goleia Unaí e encaminha a classificação na Copa São Paulo

Galinho faz 5 a 0 na equipe mineira, que representa a federação do Distrito Federal


Por
São Bernardo do Campo, SP

 
Unaí x Atlético-MG, pela Copa São Paulo (Foto: Reprodução / Sportv)João Vitor e Tabata comemoram um dos gols na vitória atleticana (Foto: Reprodução/Sportv)


O Atlético-MG só depende de si na última rodada do grupo T da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Com a goleada por 5 a 0 sobre o Unaí, nesta quarta-feira, em São Bernardo do Campo-SP, o time Galinho pode jogar pelo empate contra o São Bernardo, no sábado, para terminar em primeiro na chave e garantir a classificação.

Mucuri, que marcou duas vezes, João Vitor e Yago fizeram os gols da equipe mineira, que foi completamente superior durante os 90 minutos.

O Atlético-MG começou sem muito ímpeto, mas rapidamente abriu o placar. Aos 13 minutos, Tabata deixou Mucuri na cara do gol para fazer 1 a 0. Quatro minutos depois, Capixaba fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para João Vitor fazer o segundo.

Depois de alguns minutos com o pé no freio, o Galinho voltou a pressionar e fez mais dois gols. Primeiro com Mucuri, que pegou de primeira e mandou por cima do goleiro, marcando um belo gol. Na sequência, Yago completou rebote após cobrança de falta na trave de Leonan para fazer o quarto.


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No segundo tempo, o time alvinegro tirou o pé, já se poupando para a decisão de sábado. Mas ainda assim voltou a balançar as redes. Aos 17 do segundo tempo, Capixaba fez boa jogada individual, invadiu a área e bateu sem chances para o goleiro.

Os dois times encerram sua participação na primeira fase da Copinha no próximo sábado. Às 14h (de Brasília), o Unaí enfrenta o Sete de Setembro, no duelo de eliminados. Valendo a classificação, Atlético-MG e São Bernardo jogam às 16h.


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Em busca de atacante veloz, Inter tenta contratar Vitinho, ex-Botafogo

Jogador de 21 anos passa por momento irregular na Rússia e se encaixa no perfil pretendido pelo novo presidente colorado, Vitorio Piffero


Por
Porto Alegre


Vitinho, Brasil (Foto: Richard Souza)Vitinho pode virar reforço do Inter em 2015(Foto: Richard Souza)


Pode vir do Leste Europeu a solução de velocidade para o ataque do Inter, uma das obsessões da nova gestão de Vitorio Piffero. É Vitinho, revelado pelo Botafogo e que atua no CSKA Moscou desde o segundo semestre de 2013.

A ideia inicial da direção colorada é tentar o empréstimo por uma temporada do jogador de 21 ano e que ainda busca a melhor fase no futebol russo. Vitinho pode entrar no pacotão prometido por Piffero em sua posse até o sábado. O volante Nilton, do Cruzeiro, também está próximo, assim como o meia De Arrascaeta. O lateral-direito Léo é o único reforço confirmado, oriundo do Flamengo e com apresentação marcada para a manhã de quinta-feira.

Vitinho deixou o Botafogo em agosto de 2013, numa transferência que deu o que falar quando vivia seu melhor momento. O CSKA depositou a multa rescisória de € 10 milhões (pouco mais de R$ 31 milhões na época), e o Botafogo não teve mais o que fazer para segurá-lo. Firmou contrato de cinco anos de duração, e o Alvinegro ficou com 60% do valor (quase R$ 19 milhões época).

No início de 2014, Botafogo e Fluminense tentaram repatriar Vitinho. Em setembro passado, ele passou por uma cirurgia no tornozelo direito.


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FONTE:
http://glo.bo/1AGUCVk

Na reestreia de Torres, Atlético vence Real e leva vantagem na Copa do Rei

Apesar do desempenho discreto do ídolo, colchoneros derrotam maior rival por 2 a 0 e podem perder por até um gol para se classificarem às quartas de final da competição


Por
Madri, Espanha


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O Atlético de Madrid que teve Fernando Torres como titular nesta quarta-feira, contra o Real Madrid, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Rei, é muito diferente daquele que El Niño deixou em 2007. Se em sua primeira passagem o atacante não conseguiu vencer os merengues em nove jogos (quatro empates e cinco derrotas), a reestreia pelos colchoneros contra o maior rival foi com triunfo: 2 a 0, gols de Raúl García (de pênalti) e José Giménez.

Raul Garcia comemora gol do Atlético de Madrid contra o Real Madrid (Foto: Agência EFE)
Fernando Torres comemora com Raúl García, 
autor do primeiro gol do Atlético de Madrid 
(Foto: Agência EFE)


Este Atlético ao qual Torres terá que se readaptar - e ele deu sinais claros de que vai precisar - não é mais aquele dos atacantes rápidos e habilidosos da primeira época de El Niño, quando o time sofria diante do Real. Agora, o foco está na marcação, na entrega e, principalmente, nas bolas paradas. Assim se originaram o pênalti convertido por Raúl García, "abraçado" por Sergio Ramos na área após cobrança de lateral, e o gol de Giménez, um cabeceio firme em escanteio batido por Gabi.

O jogo de volta acontece na próxima quinta-feira, no Santiago Bernabéu, e o Real, que acumulou a terceira derrota seguida (antes caiu para o Milan em amistoso e para o Valencia, pelo Espanhol), precisará vencer por três gols de diferença para se classificar ou devolver o placar para levar o jogo para a prorrogação. Quem passar pega o vencedor do duelo entre Barcelona e Elche nas semifinais. 

ATLÉTICO APROVEITA BOLA PARADA

Cristiano Ronaldo, Atlético de Madrid X Real Madrid (Foto: Agência EFE)Cristiano Ronaldo no banco de reservas: craque entrou apenas no decorrer do 2º tempo (EFE)


Apresentado como astro e idolatrado pelos torcedores - que encheram o estádio no último domingo para receber o jogador -, Fernando Torres foi titular na partida, mas sua presença foi mais simbólica do que efetiva. Lento, foi desarmado facilmente em diversas ocasiões pelos zagueiros do Real e não se entendeu bem com seus companheiros, já habituados ao estilo de jogo mais direto de Diego Simeone.

As duas equipes optaram por levar a campo escalações mistas. No Real Madrid, Casillas, Carvajal e Cristiano Ronaldo começaram o jogo no banco, enquanto Koke, Arda Turan e Mandzukic foram poupados no Atlético. A diferença no elenco se fez notar no início, com os merengues, tendo mais opções, controlando o jogo e tocando a bola. Os colchoneros executavam a estratégia habitual: marcação forte, ataques rápidos e foco nas bolas paradas.

Fernando Torres e Sergio Ramos, Atlético de Madrid X Real Madrid (Foto: Agência Reutes)
Observado por Ramos, Torres domina a bola: 
ídolo colchonero foi discreto na reestreia 
(Foto: Agência Reutes)


Depois de um primeiro tempo morno, sem grandes chances, mas muitas faltas, o Atlético chegou ao gol graças a um de seus pontos fortes. Aos 11 minutos, após cobrança de lateral na área, Sergio Ramos segurou Raúl Garcia na área, e o árbitro marcou pênalti. O próprio camisa oito colchonero bateu, superou Keylor Navas e colocou os anfitriões na frente.

Foi o suficiente para os técnicos mexerem nos times. Fernando Torres, apagado, mas voluntarioso, deu lugar a Koke, enquanto Cristiano Ronaldo substituiu James Rodríguez. A tônica do jogo, porém, não mudou, e o Atlético soube segurar as raras tentativas do Real no ataque. Mais eficientes em sua proposta de jogo, os colchoneros ampliaram a vantagem aos 31 minutos, em cabeceio de Giménez após cobrança de escanteio de Gabi.

Comemoração gol do Atlético de Madrid contra o Real Madrid (Foto: Agência Reutes)
Jogadores do Atlético festejam gol sobre o 
Real Madrid (Foto: Agência Reutes)


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Da tragédia à inspiração: Régis segue vida 15 anos após soco que o fez parar

Ex-zagueiro tinha 21 anos quando foi alvo de agressão na grande área, ficou em coma por 19 dias e se viu forçado a largar o futebol; mesmo assim, perdoa agressor


Por
Porto Alegre


- Júnior, você já tomou o remédio das 14h?

A resposta positiva tranquiliza o pai, preocupado como se fosse há 15 anos, quando um soco no rosto mudou a vida de Régis, então com 21 anos e um futuro promissor como zagueiro do Caxias, após passagem pela base do Inter. Porque, há 15 anos, Régis e toda a sua família encaram uma cruzada pela vida. O futebol é página virada, fruto de sequelas do golpe aplicado pelo zagueiro Darzone, que o deixou com traumatismo craniano e em coma por 19 dias (assista ao lance da época e a depoimento atual do ex-atleta no vídeo).

Os efeitos, como a pergunta do pai - que também se chama Régis - mostra, são perenes. Até os positivos. O drama de Régis não passou em branco após um Gre-Nal sub-14 em 20 de dezembro, em que houve briga generalizada e agressão a um dos garotos. Alguns dias depois, o telefone tocou em sua casa em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Do outro lado da linha, irrompia um convite do Inter. Para Régis contar sobre a agressão que mudou a sua vida. Revisitar o passado, por mais doloroso que possa soar, jamais assustou o ex-zagueiro, hoje com 36 anos e que trabalha numa academia da cidade.

- Para mim, vai ser bom. Porque muita gente esqueceu, e isso não pode mais acontecer. Uma agressão pode ferir, pode machucar, pode matar - define.

Dias antes de conceder a palestra na tarde de terça-feira, Régis recebeu a reportagem do GloboEsporte.com em sua casa, ao lado da esposa Cintia, do pai e do irmão Rafael, ex-goleiro. Um time de peso, que até hoje é peça fundamental para Régis levar uma vida quase normal. O ex-zagueiro faz praticamente tudo. A única frustração foi ter deixado o futebol profissional.


régis zagueiro soco agressão 1999 darzone (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Régis ainda tem sequelas e precisa se medicar 
três vezes ao dia (Foto: Lucas Rizzatti/
GloboEsporte.com)

médico dizia: "não tinha volta"

Antes de 13 de novembro de 1999, Régis havia se destacado numa Copa São Paulo de Futebol Júnior e já virava titular da zaga no Caxias de Tite, com proposta até de um clube do Japão. A partida em Santo Ângelo contra o time homônimo da cidade do interior gaúcho era válido pela Copa RS e estava se encaminhando para o final, quando Darzone, em lance sem bola, atingiu o colega de trabalho.

O episódio marcou o esporte gaúcho e brasileiro, mas Régis apagou completamente de sua memória, enquanto o agressor chegou a ser condenado a dois anos de prisão em regime aberto. Não se lembra sequer de ter viajado para a partida. Foi um dos poucos jogos do filho que o pai Régis não estava acompanhado. O telefonema da notícia doeu na alma. Até hoje, quando o telefone toca, ele suspira, tenso. Os 19 dias seguintes foram de torcida contra o improvável. O médico preparava a família para o pior.

Agressão ocorreu em 13 de novembro de 1999, em jogo entre Santo Ângelo e Caxias,
válido pela Copa RS

- Ele nos falava que não tinha volta. Eu era quem tinha coragem de falar com o médico. Já a minha esposa tinha coragem de ficar ao lado do Júnior no leito. Eu só entrei uma vez. Foram os piores dez segundos da minha vida - conta o pai, revivendo intensamente a cena.

- Minha mãe passou três meses dormindo agarrada ao Régis para que ele não arrancasse os tubos do pescoço (devido a uma traqueostomia) - relata o irmão Rafael.

Régis retornou ao lar em coma induzido e mergulhado numa comoção geral. Houve dias em que sua casa era cercada por centenas de curiosos. A família tratava de protegê-lo. Inclusive do trauma. Assim que ele recobrou a consciência, a versão contada era de que havia se acidentado de carro. Um de seus primos tomou a frente e, de surpresa, mostrou a gravação que tinha da agressão. Alegou que não era justo Régis ficar alheio à verdade.

- Na hora em que eu comecei a ver, pensei que seria um acidente de jogo. Mas ele me deu uma porrada! Sacanagem desse cara, pensei na hora - lembra.


pai nunca viu agressão

O pai de Régis nunca olhou a imagem. Ao repassar o material preparado pelo filho para a apresentação aos garotos do sub-14 da dupla Gre-Nal, tratava de tapar os olhos sempre quando o lance era reprisado.

O trauma também é físico. Régis peregrinou por vários fisioterapeutas e fonoaudiólogos para aprender a recomeçar. Foram três meses para voltar a falar e a andar. A primeira palavra que conseguiu falar foi o seu próprio nome, num gesto tão prosaico quanto heroico, que fez seu pai explodir em felicidade. As primeiras palavras escritas também tocaram fundo: "pai, eu te amo", dizia o bilhete em caligrafia ainda vacilante.

- Ele fez fono, fisioterapia, ecoterapia, hidroterapia, natação e balé. Mas balé foi pouco tempo - relembra o pai, aos risos, para depois sentenciar, sério: - O Régis teve de reaprender a viver.


régis zagueiro soco agressão 1999 darzone (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Régis, entre o pai e o irmão, dois protagonistas 
em sua recuperação (Foto: Lucas Rizzatti/
GloboEsporte.com)


A alegria da recuperação só não foi maior porque Régis jamais conseguiu voltar a jogar futebol. Chegou a perder quase 30 kg após o acidente e até hoje, quando se esforça muito fisicamente, num jogo entre amigos, por exemplo, sente dores musculares. A perda de parte da visão periférica e dos reflexos também impede a prática profissional.

Três anos depois da agressão, Régis deparou com mais uma sequela tardia. Assustou a todos ao despencar, sem motivo aparente, em sua casa. Uma consulta médica diagnosticou epilepsia. Por isso, precisa tomar três remédios por dia, aqueles que o pai não cansa de se lembrar. Há um ano, Régis não sofre ataques epiléticos. Mais uma vitória.


mestre tite mantém contato

Outra conquista foi a formação superior. Ingressar na faculdade de educação física na Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) foi fundamental para Régis esquecer, em 2003, a frustração de não poder mais entrar em campo. O início foi difícil. Precisava gravar as aulas devido a sua dificuldade de memorização. Foi reprovado numa disciplina, algo que nunca havia ocorrido. Assim como fizera com a morte, transformou mais esse obstáculo em história para contar. Mais do que isso: em trabalho acadêmico, sugestivamente intitulado como: “A Violência no Esporte: um relato de experiência”, apresentado em 2012.

O Tite nunca mais falou o nome do Darzone

Pai de Régis

A tese de conclusão tem uma participação mais do que especial. Um depoimento de Tite, atual treinador do Corinthians, que, em 1999, deu as primeiras chances para Régis, quando ambos eram figuras quase anônimas no contexto nacional do esporte. O pai do ex-zagueiro é até hoje grande amigo do técnico.

- O Tite nunca mais pronunciou o nome do Darzone - confidencia.

Em 2007, Darzone foi condenado a dois anos de prisão e cumpriu um terço em regime aberto e o restante em condicional. Em 2012, a Justiça deu ganho de causa a Régis e obrigou Santo Ângelo a indenizá-lo, o que ainda não ocorreu. As medidas judiciais, no entanto, pouco interessam ao ex-zagueiro e sua família.

- Creio que não ficou nem barato. Ficou sem valor nenhum. Se acontece isso nos Estados Unidos? Esse Darzone não ia jogar mais - cogita Régis.

- Acho que o caso do Júnior é único do mundo. Não poder exercer sua função pela agressão de um colega... O Darzone precisava ter sido tratado - completa o pai.


régis zagueiro soco agressão 1999 darzone (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Régis em seus tempos de Caxias, em 1999, e na 
formatura, em 2012 (Foto: Lucas Rizzatti/
GloboEsporte.com)


encontros e perdão a darzone

Darzone era centroavante à época. Depois, tornou-se zagueiro, como Régis. Deixou o futebol em 2012 e hoje vive em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, não atendeu as ligações.

Houve três encontros de Darzone com Régis e sua família. O primeiro, mais tenso, com o irmão Rafael, então goleiro da Ulbra, contra o Brasil de Pelotas, clube do desafeto. Aturdido ao ver o responsável pela agressão ao irmão, Rafael tentou invadir o vestiário do adversário para agredi-lo.

- O Régis me ligou e disse que não era para eu fazer mais isso, senão me igualaria a ele.


régis zagueiro soco agressão 1999 darzone (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Régis revê cena da agressão enquanto prepara 
material para palestra a jovens 
(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)


A primeira vez em que Régis e Darzone se falaram foi em 2003, devido a um improvável reencontro. Rafael era goleiro do São Gabriel, que viria a contratar Darzone. A situação revoltou Rafael, que, no fim, chegou a conversar com o colega de clube em um dos tantos treinos que realizavam juntos. No entanto, evitou ao máximo um convívio mais próximo. Ele lembra que Darzone havia tentado uma reaproximação.

- Depois de quebrar o gelo e falar comigo, ele queria interagir, sentar do meu lado no ônibus, mas eu não conseguia - admite, recordando os cinco meses de difícil convivência.


Tenho que perdoar. Hoje, tenho pena dele. Depois de falar com ele, vi que quem está ferrado era ele. Eu tenho o carinho de todo o mundo
Régis, sobre Darzone

- O dia do reencontro foi o mais marcante da minha vida, em 2003. Fomos onde o Rafa estava jogando, no São Gabriel. Eu vi ele parado, uns 10 metros adiante. Um amigo meu me levou até ele, e conversamos. Me perguntou se podia falar com o Régis. Ele devia ter nos procurado antes. Se ele sonhasse que ia causar o dano que causou, com certeza ele jamais faria isso. Mas esse é o problema da agressão - lamenta o pai de Régis.

Aos 36 anos, Régis esbanja serenidade. Fala com extrema naturalidade do soco de que não se lembra, mas que mudara sua vida. E perdoa Darzone.

- Tenho que perdoar. Hoje, sinto pena dele. Depois de falar com ele, vi que quem está ferrado era ele. Eu tenho o carinho de todo o mundo.

Depois, ainda houve um novo contato em 2007, em mais um encontro em Bagé, num dos tantos gramados gaúchos como o de Santo Ângelo, que, em 19 de dezembro de 1999, mudou a história de Régis, de Darzone e, quem sabe, pode vir a transformar a vida dos pequenos garotos do sub-14 de Grêmio e Inter. Receberam, na última terça, um exemplo para sempre.


internacional grêmio inter gre-nal sub-14 palestra régis (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Régis se reuniu com as crianças de Grêmio e 
Inter na terça-feira (Foto: Eduardo Deconto
/GloboEsporte.com)


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FONTE:
http://glo.bo/1BLdm4t

Glover se lesiona e Frank Mir x Pezão é a luta principal no UFC Porto Alegre

Meio-pesado sofre lesão no joelho e é obrigado a deixar o evento gaúcho


Por  
Las Vegas, EUA



Glover Teixeira UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Lesão no joelho tira Glover Teixeira da luta 
contra RashadEvans no UFC Porto Alegre 
(Foto: Adriano Albuquerque)


Protagonista da luta principal do UFC Porto Alegre, marcado para 22 de fevereiro, o meio-pesado Glover Teixeira sofre uma lesão no joelho durante os treinos para enfrentar Rashad Evans e foi obrigado a deixar o evento. Em substituição, o UFC anunciou que a luta principal na capital gaúcha será entre os pesos-pesados Antônio Pezão e Frank Mir, que deixam o card do UFC 184, que acontece dia 28 de fevereiro, em Los Angeles. As informações são do site "MMA Fighting".

Glover torceu o mesmo joelho que havia sido lesionado na luta contra Phil Davis, e precisará de seis semanas de fisioterapia antes de poder voltar aos treinamentos. O UFC ainda procura um adversário para Rashad Evans, mas ainda não se pronunciou sobre uma possível colocação do ex-campeão dos meio-pesados no card de Los Angeles, já que não há imediatamente um adversário que possa enfrentá-lo.

montagem - Antônio Pezão x Frank Mir (Foto: Editoria de Arte)
Antônio Pezão e Frank Mir fazem a nova luta 
principal em Porto Alegre (Foto: Editoria de 
Arte)UFC no Combate


22 de fevereiro de 2015, em Porto Alegre (RS)


CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-pesado: Antônio Pezão x Frank Mir
Peso-leve: Edson Barboza x Michael Johnson
Peso-médio: Cezar Mutante x Sam Alvey
Peso-leve: Adriano Martins x Rustam Khabilov
Peso-meio-médio: William Patolino x Matt Dwyer
Peso-meio-médio: Wendel Negão x TJ Waldburger
Peso-meio-médio: Santiago Ponzinibbio x Sean Strickland
Peso-galo: Iuri Marajó x Frankie Saenz
Peso-pena: Tiago Trator x Mike de la Torre
Peso-leve: Ivan Batman x Josh Shockley
Peso-galo: Douglas D'Silva x Cody Gibson
Peso-galo: Jéssica Andrade x Marion Reneau


Banner UFC 183 (Foto: Combate)


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Com proposta do Palmeiras, Arouca e agente se reúnem com Modesto Roma

Após ser elogiado por Oswaldo de Oliveira, volante tem oferta para jogar no Verdão. Camisa 5 conversará com a diretoria santista para que seu futuro seja definido


Por
Santos, SP


Arouca (Foto: Bruno Giufrida)Palmeiras atrás de Arouca (Foto: Bruno Giufrida)


O volante Arouca pode estar a caminho do Palmeiras. Os agentes do jogador se reunirão, na tarde desta quarta-feira, com o presidente Modesto Roma Júnior e com o diretor executivo Dagoberto Santos, para definir o futuro do atleta, que já tem uma proposta do Verdão em mãos.

O nome do jogador já circulava nos bastidores do Palmeiras, principalmente após o técnico Oswaldo de Oliveira elogiá-lo em sua primeira entrevista coletiva na Academia de Futebol, recentemente. A camisa 5 do Verdão, inclusive, já teria sido separada e bloqueada na Academia de Futebol para o volante.

Com contrato até 2017, o atleta é uma das prioridades de Enderson Moreira para esta temporada. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Arouca já havia afirmado seu desejo de permanecer na Vila Belmiro em 2015. No Peixe, é um dos líderes do grupo ao lado de Edu Dracena, Robinho e Aranha.

O setor onde Arouca atua foi um dos mais reforçados pelo Palmeiras neste início de temporada. O clube alviverde contratou os volantes Andrei Girotto, Gabriel e Amaral, e manteve Renato, formado no Verdão. O meia Zé Roberto, que pode desempenhar a função mais defensiva no meio-campo, e outra cara nova na equipe.

Um dos fatos que podem pesar na saída do volante da Vila Belmiro é o atraso de dois meses de pagamento. Como Arouca tem um dos salários mais altos do elenco, a negociação aliviaria os cofres do Alvinegro. Vale lembrar que, antes de sair de férias, o volante disse, via assessoria de imprensa, que não pretende deixar o Santos em litígio. O volante não descartou sair, "mas desde que o clube interessado entre primeiro em acordo com o Santos".

O jogador terminou o ano com 58 jogos disputados, quatro gols marcados e cinco assistências. Ao lado de Aranha e Cicinho, é um dos que mais entrou em campo nesta temporada. Ao todo, Arouca disputou 267 jogos pelo Peixe e marcou seis gols.


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Na esportiva, cruzeirenses respondem a outdoor da torcida do Atlético-MG

Torcedores da Raposa se unem em resposta a zoação de atleticanos. Excedente da "vaquinha" para as placas será usado para compra de cestas básicas para instituição


Por
Divinópolis, MG


Há duas semanas, a cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, é palco de provocações bem-humoradas entre torcedores de Atlético-MG e Cruzeiro por meio de outdoors instalados em locais de grande movimentação. Após o ano de soberania dos clubes mineiros nas competições nacionais, que teve o ápice na decisão da Copa do Brasil, as torcidas curtem o bom momento. Em dezembro, placa bancada por atleticanos deu o que falar na cidade. Nesta quarta-feira, a população amanheceu com a réplica da turma celeste.

Torcedores da Raposa deram o troco, em dose dupla, com placas instaladas no Centro da cidade com diversos dizeres, entre eles: "Parabéns pelos 94 anos na Primeira Divisão" e também "#TimeGrandeNãoCai". Esta última inclui também uma série de outras hashtags que lembram fatos marcantes para a torcida azul.

Outdoor do Cruzeiro em Divinópolis (Foto: Kleisson Santos/TV Integração)
Outdoor instalado por cruzeirenses em Divinópolis 
lista conquistas mais importantes do clube
(Foto: Kleisson Santos/TV Integração)


De acordo com o torcedor André Tavares, de 25 anos, os dois outdoors foram elaborados em um grupo criado em aplicativo para celulares.

- Definida a ideia, cada sócio contribuiu com R$ 20. Os dois outdoors mostram ao adversário o real valor do Cruzeiro, ao apresentar a quantidade enorme de títulos nacionais e internacionais do clube. O outro, responde às provocações diretas - explicou.

As placas foram instaladas em um terreno fechado no cruzamento da Rua Sete de Setembro com a Rua Divino Espírito Santo. O torcedor Maurício Gonçalves disse que o total de doações superou o previsto. Com o excedente, eles pretendem ajudar uma instituição beneficente.

- Como sobrou um pouco de dinheiro, decidimos que pegaremos o "troco" e comparemos cerca de dez cestas básicas para alguma instituição beneficente, que ainda iremos definir - concluiu.

Outdoor do Cruzeiro em Divinópolis (Foto: Kleisson Santos/TV Integração)
Homem instala painel com mensagem referente 
ao 6x1 do Cruzeiro sobre o Atlético-MG
(Foto: Kleisson Santos/TV Integração)


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