sábado, 13 de dezembro de 2014

Murilo cobra ação da CBV: "É um sentimento de indignação, de traição"

Por causa de irregularidades, jogador pressiona gestão da confederação por "novo ponto de partida para o vôlei". Ele por ora descarta greve ou boicote à seleção


Por
São Paulo

treino sesi - murilo final superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Murilo descarta greve na Superliga no momento (Foto: Alexandre 
Arruda/CBV)


As irregularidades na gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) geraram um sentimento de indignação nos jogadores da modalidade. O ponteiro Murilo Endres assumiu o posto de porta-voz do grupo e fez uma cobrança à nova gestão da entidade máxima do vôlei brasileiro para que os cartolas tomem as atitudes recomendadas pelo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).  A auditoria do órgão do Governo Federal identificou irregularidades em contratos que juntos têm o valor de R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013.

- É difícil de se segurar. A gente acaba lendo as notícias na internet, e a rede social está ali como um modo de desabafar. A gente acaba atingindo muita gente, e as pessoas dão um feedback, então dá para ter uma ideia se você está falando coisas boas ou se está falando besteira. Nesse caso, 100% dos meus seguidores estão apoiando. Temos que deixar de ser o país da impunidade. Nós como atletas envolvidos com o voleibol precisamos cobrar, precisamos dar a cara à tapa, precisamos falar na televisão, precisamos pedir punição às pessoas envolvidas nesses escândalos, precisamos pressionar a nova gestão da CBV para que peça o ressarcimento desses valores que são destinados ao voleibol. Não é para mim, não é para o Bernardo, não é para a seleção feminina, mas para o voleibol em si, para o desenvolvimento, para o fomento do esporte. É isso que a gente deseja - disse Murilo.


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Medalhista olímpico e campeão mundial, Murilo já se posicionava contra as irregularidades da CBV antes mesmo da confirmação apontada pela auditoria da CGU. Ele conta que os jogadores da modalidade têm conversado bastante nos últimos dias, especialmente na última noite, e que o grupo quer a punição dos dirigentes envolvidos e o ressarcimento do dinheiro irregular.

- É um sentimento de indignação, de traição por parte dessas pessoas. Estamos esperando uma resposta da CBV, não em forma de nota oficial, que é muito fácil fazer uma nota oficial. Nós queremos que a nova gestão venha a público e se pronuncie. Vamos continuar cobrando para que eles se pronunciem e tomem uma atitude. Confiamos que eles possam tomar as atitudes corretas, que foram até mesmo solicitadas pela auditoria da CGU, que eles corram atrás e punam os responsáveis e sejam ressarcidos desses valores. É isso que nós atletas esperamos para termos um novo ponto de partida para o voleibol. A gente não vai compactuar com esse tipo de ação, de desvio de dinheiro.
Entre as irregularidades apontadas pela CGU está o não repasse de bônus de performance aos atletas. Murilo pede esclarecimento sobre o que os contratos da CBV com seu principal patrocinador, o Banco do Brasil, em relação às premiações.

- Precisamos entender direito a forma com que isso é feito, porque a gente nunca teve acesso aos contratos com o Banco. Não sabemos quais campeonatos são premiados ou não. Temos um acordo direto com a CBV, a maioria dos casos a gente negocia os prêmios, mas a gente não tem ideia de quanto o banco paga para eles. Agora deu para ver que os valores são muito mais altos do que a gente imaginava. Acho que a questão não é nem o dinheiro para mim ou para outros jogadores. É dinheiro que seria usado na fomentação do voleibol. Isso é o que mais me preocupa. A gente ganhar um pouco a mais ou um pouco a menos talvez não vá diferença, mas para o voleibol, para a comunidade, faz uma grande diferença.

O Banco do Brasil, que foi isentado de responsabilidade pela CGU, suspendeu o pagamento de valores referentes ao patrocínio da CBV.

- Para ser sincero, eu não me espantei com a interrupção. É uma medida preventiva do banco. É um patrocinador que está junto da CBV há 23 anos. Achei uma ótima atitude dele (do Banco do Brasil) de pedir uma solução para os casos denunciados e comprovados agora pela CGU. O Banco está fazendo a parte dele, está cobrando atitudes da nova gestão da CBV. É isso que a gente também quer cobrar. A gente quer cobrar que eles se posicionem, que os envolvidos sejam punidos, que o dinheiro seja ressarcido, porque o voleibol brasileiro não pode sair prejudicado dessa maneira.

greve ou boicote à seleção?

Murilo afirma que no momento os jogadores não pensam em fazer greve na Superliga. Eles confiam que a nova gestão da CBV se posicionará e tomará as atitudes recomendadas pela CGU. Deixar de defender a seleção brasileira também não está nos planos no momento. A próxima convocação é apenas em maio. No entanto, se o cenário não mudar até lá, Murilo acredita que o boicote tem de ser cogitado pelos jogadores.

- Agora de imediato não (pensamos em greve na Superliga). Vamos esperar um posicionamento da nova gestão da CBV, precisa saber como eles vão proceder daqui em diante. Nós vamos pressionar, nós vamos falar, nós vamos protestar, nós vamos nos manifestar, mas acho que o momento para essa rodada agora não é de greve. É difícil falar em convocação agora. A próxima convocação acho que vai ser só em maio. Acho que muita água ainda vai rolar até lá. Hoje estou no meu clube (Sesi-SP), represento o meu clube. Não posso falar como jogador da seleção. Quem me convoca é o técnico, quem eu represento é o meu país, não é a CBV. Tenho fé que a gente vai conseguir que tudo se solucione. Caso essas atitudes não sejam tomadas até o dia da convocação é de se repensar


FONTEf
http://glo.bo/13gq9Rv

Brasil abre mão de sediar a final da Liga Mundial após punições da FIVB

CBV considera decisão de punir Bernardinho, Mário Jr, Murilo e Bruninho por episódios ocorridos no Mundial da Polônia como uma demonstração de retaliação


Por
Rio de Janeiro

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) desistiu de organizar a fase final da Liga Mundial, prevista para julho de 2015. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, depois do comunicado enviado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informando sobre punições relativas ao Mundial da Polônia, disputado em setembro. Pelo "mau comportamento", forma como os dirigentes da FIVB se referiram à conduta dos tricampeões durante o confronto contra o time anfitrião na terceira fase, e pelas declarações de Bernardinho após a jogo decisivo, a entidade resolveu punir o técnico com 10 partidas de suspensão e multa de US$ 2.000; o líbero Mário Junior com seis jogos; Murilo Endres por uma partida; e Bruninho, com multa de US$ 1.000. 

Bernardinho, França X Brasil - mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Bernardinho é suspenso por 10 jogos 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Em nota oficial, a CBV diz repudiar a atitude da FIVB, "um dia depois do seu presidente, Ary Graça, virar alvo novamente das manchetes dos principais veículos de comunicação do Brasil". Diz também que a atitude é "uma clara demonstração de retaliação ao posicionamento da CBV frente aos indícios de irregularidades apresentados pela CGU". 

Depois que o relatório da Controladoria-Geral da União apontou irregularidades na gestão do dinheiro público na CBV, o Banco do Brasil suspendeu o pagamento de verbas relacionadas ao patrocínio. Os atletas foram para as redes sociais cobrar explicações e chegaram a cogitar um boicote à Superliga. O ponteiro Murilo assumiu o posto de porta-voz do grupo e fez uma cobrança à nova gestão da entidade máxima do vôlei brasileiro para que os cartolas tomem as atitudes recomendadas pelo relatório da CGU. Os jogadores querem a punição dos dirigentes envolvidos e o ressarcimento do dinheiro irregular.

Pouco depois de a CBV divulgar que não irá mais sediar a Liga Mundial, a FIVB se pronunciou. Também em nota, afirmou que seu presidente não tem qualquer ingerência na decisão do painel disciplinar da Federação. E que, caso a Confederação confirme a decisão de não sediar a fase final da Liga Mundial, terá de arcar com todas as penalidades impostas pelo regulamento esportivo e pela constituição da Federação Internacional.   


Confira a nota da CBV na íntegra:


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"Em meio as notícias que envolvem o voleibol brasileiro, posterior ao relatório da Controladoria Geral da União e, principalmente, depois do posicionamento da CBV em acionar judicialmente os responsáveis pelos contratos e pagamentos suspeitos na gestão do ex-presidente Ary Graça, a modalidade mais vitoriosa do esporte do nosso país foi mais uma vez surpreendida com um duro golpe.
Nesta sexta-feira (12.12), a CBV recebeu a decisão da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), presidida por Ary Graça, sobre fatos ocorridos no Mundial Masculino, na Polônia, em setembro. O técnico Bernardo Rezende foi punido com 10 jogos de suspensão e multa de 2 mil dólares. O líbero Mário Junior recebeu seis jogos como punição, Murilo Endres está suspenso por um jogo e o capitão da seleção brasileira, Bruno Rezende, foi multado em 1.000 dólares.

A CBV repudia a atitude da FIVB um dia depois do seu presidente Ary Graça virar alvo novamente das manchetes dos principais veículos de comunicação do Brasil, numa clara demonstração de retaliação ao posicionamento da CBV frente aos indícios de irregularidades apresentados pela CGU.

A CBV está prestando suporte jurídico aos ídolos brasileiros e vai apresentar recurso em instância superior. Mais do que isso, em solidariedade aos nossos jogadores, ao nosso técnico multicampeão e em respeito ao torcedor brasileiro, a CBV, por decisão do presidente Walter Pitombo Larangeiras, comunica que NÃO REALIZARÁ EM SOLO BRASILEIRO a fase final da Liga Mundial, prevista para acontecer no Brasil em julho de 2015.

Entendemos que o torcedor brasileiro ficará frustrado por não ter a oportunidade de ver aqui as melhores equipes do voleibol mundial, mas a CBV não compactua com as práticas desenvolvidas pela FIVB e toma essa atitude para resgatar o respeito que o Brasil tem e merece no cenário esportivo internacional."



Confira a nota da FIVB:

"A FIVB declara que recebeu da Confederação Brasileira de Voleibol - CBV - uma carta de aceitação de sediamento do referido evento, assinada pelo Vice-Presidente da CBV, no dia 3/Outubro/2014, cumprindo formalidade do “Bidding Process” do evento Finais da Liga Mundial 2015, a ser sediado no Rio de Janeiro, em Julho de 2015.

Igualmente, a FIVB declara que o Presidente Ary Graça não tem qualquer ingerência na decisão do “Disciplinary Panel” da Federação, que decidiu pela punição para os jogadores e treinador tendo em vista sua conduta durante o Mundial de Voleibol na Polônia em 2014. Trata-se de um órgão disciplinar absolutamente independente, que recebe denúncias do Presidente do Comitê de Controle de cada competição.  


O evento denominado Finais da Liga Mundial 2015 é um dos principais eventos anuais da Federação Internacional de Voleibol e não pode ser tratado dessa forma. Portanto, a CBV, se realmente confirmar a decisão descrita na nota oficial emitida, arcará com todas as penalidades impostas pelo Regulamento Esportivo e pela Constituição da FIVB.

A FIVB lamenta profundamente ver uma Federação Nacional ir de encontro à decisão de um Tribunal Independente, fato nunca antes ocorrido na história do Voleibol."



FONTE:
http://glo.bo/13hrO9f

Bicampeã olímpica, Sheilla Castro é mais uma a fazer coro contra a CBV

Jogadora da seleção brasileira demonstra tristeza com as seguidas acusações de corrupção que assolam não só a modalidade como outras esferas do Brasil


Por
Rio de Janeiro


A onda de protesto contra a CBV, que tomou conta do noticiário na sexta-feira, continuou na manhã de sábado. Fora do país, atuando no vôlei da Turquia, a bicampeã olímpica Sheilla Castro foi mais uma a expor sua indignação com as irregularidades na gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Nas suas redes sociais, a oposta da seleção brasileira criticou a onda de corrupção que afeta não só a modalidade, mas outros setores do Brasil.

- É lamentável tudo o que vem acontecendo no Brasil. Parece que a corrupção está em todos os lugares. A cada dia, novas denúncias! Mensalão, Petrobras e agora até o voleibol está na lista... Uma pena, porque perdemos nós atletas, perde o esporte que conquistou força internacional e credibilidade. Até onde vai essa impunidade? Coloquei essa foto em preto e branco em sinal de luto, tristeza... - indignou-se.

sheilla volei instagram (Foto: Reprodução)
Sheilla se diz triste com os atos de corrupção 
vistos no esporte e no Brasil 
(Foto: Reprodução)


Antes da oposta, outros ícones do segundo maior 
esporte do país já haviam se pronunciado sobre o tema. O porta-voz foi Murilo Endres, atacante da seleção de Bernardinho, que também fez coro com seu comandado e criticou o ocorrido. 

Outra a se manifestar foi Fabiana Claudino, do SESI e da seleção brasileira. A jogadora escreveu uma extensa declaração sobre as acusações de corrupção contra a a CBV e afirmou que a "justiça será feita".

Fabiana Claudino, do SESI e da Seleção (Foto: Reprodução/ Instagram)
Fabiana Claudino, do SESI e da seleção, postou 
nota de protesto em rede social (Foto: 
Reprodução/ Instagram)


- (...) A justiça será feita, as provas estão aí e essa indignação que sentimos não pode nem deve ser ignorada. A imagem que nós atletas construímos no voleibol internacional é de respeito, amor ao esporte, dedicação e trabalho, muito trabalho, para que déssemos alegrias aos que nos cercam, a nós mesmos e ao povo brasileiro. Atleta nenhum joga em favor ou em nome de entidade, mas precisa que a mesma seja um suporte ao desenvolvimento do esporte. (...) A minha esperança é de que a justiça trabalhe para trazer a verdade e o esclarecimento de todos os pontos levantados na investigação. E mais ainda, o real desejo de que a Confederação, depois deste lamentável episódio, seja gerida de forma honesta e correta, para que escândalos como este não façam mais parte do esporte que tanto amo e me dedico. Nosso amor pelo voleibol sempre será maior do que qualquer ato ou forma de corrupção - postou em sua conta no Instagram.

A auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades em contratos que juntos têm o valor de R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013. O primeiro efeito colateral da crise foi a suspensão do pagamento de verbas do Banco do Brasil para a CBV. A parceria dura 23 anos.


FONTE:
http://glo.bo/1GxQAOD

Atletas fazem protesto com narizes de palhaço, e Taubaté vence Canoas

Jogadores entram em quadra para a partida da Superliga, usando o adereço em repúdio à CBV; no jogo, a equipe paulista anotou 3 sets a 0 contra os gaúchos


Por
Canoas, RS



Os protestos por parte dos atletas contra a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) após a divulgação de irregularidades na gestão de dinheiro público continuaram neste sábado pela Superliga. Chegou-se a cogitar o boicote à competição, porém, as partidas deste fim de semana foram confirmadas. E os jogadores de Canoas e Taubaté aproveitaram para entrar em quadra no confronto entre ambos usando narizes de palhaço. O adereço foi aderido como forma de mostrar indignação contra as suspeitas de corrupção na entidade. No início da partida, os jogadores de Canoas e Taubaté também protestaram cometendo um erro de saque cada um.

Vôlei Canoas x Funvic (Foto: Divulgação)Jogadores do Canoas fazem protesto antes da partida contra o Taubaté (Foto: Divulgação)


A atleta Natalia Zilio publicou em sua conta no Instagram uma nota de apoio aos jogadores de Taubaté e Canoas, dizendo: "Aqui ninguém é palhaço. Chega de corrupção". Outros ícones do segundo maior esporte do país já haviam se pronunciado sobre o tema. O porta-voz foi Murilo Endres, atacante da seleção de Bernardinho, que também fez coro com seu comandado e criticou o ocorrido. Sheilla Castro publicou neste sábado em sua rede social uma nota de repúdio à CBV.

A auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades em contratos que juntos têm o valor de R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013. O primeiro efeito colateral da crise foi a suspensão do pagamento de verbas do Banco do Brasil para a CBV. A parceria dura 23 anos.


O jogo

Comandado por Dante e Sidão, o time de São Paulo mostrou muita consistência no ataque para abrir vantagem e controlar a partida no primeiro set. O Canoas, tentando explorar o ataque de Jardel, encontrou muita dificuldade para colocar a bola no chão e superar o bloqueio da equipe adversária. Com isso, o Taubaté fechou em 25 a 18 após um ótimo saque de Lorena.

Sidão seguiu seu ritmo forte no ataque no segundo set e ajudou o Taubaté a abrir boa vantagem. Com 6 a 2 no placar, Marcão pediu tempo. No entanto, o técnico do Canoas não conseguiu ajustar sua equipe, que continuou a ser dominada e viu os paulistas abrirem até oito pontos de vantagem. Com um saque errado de Jardel, o Taubaté fechou em 25 a 19.


Vôlei Canoas x Funvic (Foto: Divulgação)
Bem no bloqueio e no ataque, o Taubaté deu 
poucas chances para o Canoas na partida 
(Foto: Divulgação)


O terceiro set foi ainda mais arrasador. Com 25 a 16 no placar, fechado no saque de Sidão, o Taubaté conseguiu a vitória com certa facilidade, chegando aos 29 pontos, ao lado do Cruzeiro na liderança, mas que ainda joga na rodada. Por outro lado, o Canoas somou sua oitava derrota em 11 jogos na Superliga. Felipe, líbero da equipe paulista, foi nomeado o melhor jogador da partida.

- É um grupo que mistura jovens com os mais velhos e nos dá mais eficiência nessa parte. O Felipe tem um volume de quadra absurda, sempre muito bem posicionado. Causa inveja em muito líbero experiente - elogiou Dante.



Eleito o melhor da partida pela comissão técnica, 
o jovem atleta da equipe paulista exaltou o 
resultado e elogiou a evolução do 
Taubaté na Superliga.

- Essa vitória foi importante pra terminar o turno na segunda colocação, mais próximo do líder. Tínhamos isso como objetivo e conseguimos cumprir. Cada dia mais a gente se forma como equipe, nos treinos e nos jogos. Tudo para estarmos consistentes para a fase final - disse Felipe.


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Bipolaridade entre divisões marca a estreia do UFC em Phoenix, nos EUA

Duelos tensos entre Dos Anjos e Diaz e Gadelha e Jedrzejczyk contrastam com lutas respeitosas entre Cigano e Stipe Miocic e Overeem e Struve


Por  
Direto de Phoenix, EUA


Com quatro brasileiros em ação, o "UFC: Cigano x Miocic" mostrou, na pesagem oficial, que promete ter lutas tensas e vibrantes para o público que comparecer ao US Airways Center, em Phoenix, nos EUA, neste sábado. No card preliminar, a disputa feminina no peso-palha entre Claudia Gadelha e Joanna Jedrzejczyk ganhou contornos de guerra após a polonesa provocar a brasileira e tirá-la do sério. No card principal, além da luta que fecha o evento, entre os pesados Junior Cigano e Stipe Miocic, o duelo entre os pesos-leves Rafael dos Anjos e Nate Diaz também aparece como um dos mais empolgantes, pela rivalidade mostrada pelos dois atletas na encarada após passarem pela balança. O evento terá transmissão ao vivo do Combate a partir das 18h15m deste sábado (horário de Brasília), e o Combate.com vai acompanhar todos os detalhes em Tempo Real direto de Phoenix.

Junior Cigano x Stipe Miocic (Foto: Getty)
Junior Cigano e Stipe Miocic farão a luta 
principal (Foto: Getty)


O que parecia ser um confronto normal entre dois grandes nomes dos pesos-leves transformou-se numa verdadeira batalha. Durante a pesagem oficial, na sexta-feira, o americano Nate Diaz aproximou demais a mão do rosto do brasileiro Rafael dos Anjos, que a afastou. Diaz não gostou e, nos bastidores, foi tirar satisfação com Rafael, chegando a empurrá-lo. A atitude do rival mexeu com o carioca, que promete dar-lhe uma dura lição.

- Ele não é nem um pouco profissional, e isso me deixou bem chateado. Amanhã eu vou cair forte para dentro dele. Esse cara é um abusado. Eu não estou aqui de brincadeira. Tenho família, tenho filho para criar e esse cara é um fanfarrão. Vou destruí-lo no octógono - garantiu Rafael.

Pelo card preliminar, a brasileira Claudia Gadelha faz com a polonesa Joanna Jedrzejczyk um duelo de invictas - Gadelha venceu todas as 12 lutas na carreira, e Joanna também jamais foi derrotada em sete lutas como profissional - cercado de rivalidade. Conhecida por provocar suas rivais na pesagem, Jedrzejczyk manteve sua tradição contra Gadelha, que perdeu a calma e as duas trocaram alguns empurrões até serem separadas. Prenúncio de guerra no card preliminar em Phoenix?

Rafael dos Anjos x Nate Diaz (Foto: Getty)
Rafael dos Anjos e Nate Diaz vão duelar pelos 
leves (Foto: Getty)


- Eu já sabia que ela ia tentar alguma brincadeira, porque ela sempre faz isso. Mas eu respeito todo mundo, nunca subestimo ninguém e nunca fiz isso em pesagem nenhuma. Eu tentei manter a calma porque sabia que ela ia tentar tirar uma ondinha comigo, e tirou. Não consegui ficar quieta. Ainda tentei respirar fundo pra não revidar, mas não consegui. O instinto de nordestina foi mais forte do que eu - disse Gadelha.


Cordialidade e respeito entre os pesados

Curiosamente, entre os pesos-pesados o clima foi muito mais amistoso. As encaradas entre Gabriel Napão e Matt Mitrione e entre Junior Cigano e Stipe Miocic aconteceram sem problemas ou provocações. Vindo de quase 14 meses de inatividade, o ex-campeão dos pesos-pesados do UFC garantiu estar pronto e mais maduro para vencer Miocic e recuperar-se da derrota para Cain Velásquez na terceira luta entre os dois.

- Eu aprendi muito nesse tempo em que fiquei parado. Eu sempre confiei muito no meu boxe e e continuo confiando, mas também sei que tenho jiu-jítsu suficiente para lutar contra qualquer um no chão. Não preciso ficar com a ideia fixa do nocaute na minha cabeça. Se a luta for para o chão - e pode ir, porque isso aqui não é boxe, é MMA -, sei que consigo lutar ali também. Estou mais maduro e consciente agora do que estava antes - disse Cigano, que atualmente treina na Nova União, capitaneada por Dedé Pederneiras.

Claudia Gadelha x Joanna Jedrzejczyk (Foto: Getty)
Claudia Gadelha e Joanna Jedrzejczyk se 
estranham na pesagem (Foto: Getty)


Para Miocic, a luta será a maior de sua carreira, e uma vitória sobre Cigano o porá definitivamente entre os principais candidatos a disputar o cinturão da categoria:

- Venho de três vitórias seguidas, e estou em ótima forma. Sei que será uma luta dura, com dois lutadores com grande poder de nocaute se enfrentando e buscando arrancar as cabeças um do outro por cinco rounds. Será divertido - disse o americano de origem croata.


Confronto de risco para os gigantes holandeses

Ainda pelo card principal, um duelo de gigantes holandeses promete abalar o octógono em Phoenix. De um lado, Alistair Overeem, de 1,95m e 114,8kg. De outro, Stefan Struve, de incríveis 2,13m e 115,2kg. O confronto também pode ser visto como uma luta de desesperados. Overeem vem de três derrotas por nocaute em suas últimas quatro lutas, enquanto Struve, que não atua desde a derrota por nocaute para Mark Hunt em março de 2013, volta ao octógono após o colapso sofrido antes da luta contra Matt Mitrione no UFC 175, quando teve de ser retirado do card e levado ao hospital momentos antes de subir ao octógono.

- Me sinto bem, relaxado e pronto para lutar. Estou feliz por estar aqui e estou aproveitando o momento. Estou bem melhor na semana da luta do que na última vez. Naquela vez eu só pensava em acabar logo com aquilo, queria que chegasse logo o domingo de manhã. Estava muito estressado, e agora estou bem relaxado. Está tudo da maneira como deveria estar - disse Struve.


UFC: Cigano x Miocic
13 de dezembro de 2014, em Phoenix (EUA)

CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Junior Cigano x Stipe Miocic
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Nate Diaz
Peso-pesado: Alistair Overeem x Stefan Struve
Peso-pesado: Gabriel Napão x Matt Mitrione



CARD PRELIMINAR
Peso-palha: Claudia Gadelha x Joanna Jedrzejczyk
Peso-mosca: John Moraga x Willie Gates
Peso-meio-médio: Joe Riggs x Ben Saunders
Peso-leve: Jamie Varner x Drew Dober
Peso-médio: Ed Herman x Derek Brunson
Peso-leve: Joe Ellenberger x Bryan Barbarena
Peso-leve: David Michaud x Garrett Whiteley
Peso-galo: Henry Cejudo x Dustin Kimura
Peso-galo: Anthony Birchak x Ian Entwistle



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Contratação de Wesley volta a expor divisão entre Muricy e vice de futebol

Técnico faz a indicação, presidente aprova (e comemora nova estocada no rival), mas deixa Ataíde Gil Guerreiro contrariado; Lugano foi o primeiro motivo de divergência


Por
São Paulo

Wesley Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Wesley será anunciado após rescindir com Verdão (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


O volante Wesley assinou por três anos com o São Paulo, mas sua contratação não foi consenso no clube e provocou discussões entre membros da cúpula tricolor. De um lado, ficaram o presidente Carlos Miguel Aidar e o técnico Muricy Ramalho, que forçou a barra para que o atleta fosse contratado. Do outro, ficou o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, que não queria o atleta, mas foi obrigado a aceitar a sua chegada.

Desde o início, Ataíde questionou o custo-benefício da negociação. Argumentava que Wesley era um jogador de salário alto (cerca de R$ 280 mil mensais) e que não havia sentido pagar tanto por um jogador que vai brigar pela posição no meio-campo, já que os volantes titulares são Souza e Denilson. Além disso, o dirigente elogiou as outras opções para a posição: Hudson, Maicon e Rodrigo Caio, que se recupera de lesão no joelho esquerdo e logo estará à disposição.

Ataíde, porém, foi voto vencido. Muricy destacou a versatilidade de Wesley, que pode jogar em qualquer posição do meio-campo e ainda atuar como lateral-direito. Além de achar o jogador útil, Carlos Miguel Aidar viu mais uma oportunidade de dar uma estocada no desafeto Paulo Nobre, com quem se desentendeu após ter tirado Alan Kardec do Palestra Itália. Até hoje, os presidentes estão com as relações cortadas.

O caso de Wesley é só mais uma farpa na relação entre Muricy Ramalho e Ataíde Gil Guerreiro, que já se estranharam várias vezes. A última foi quando o treinador pediu a contratação de Edu Dracena, do Santos, para a temporada 2015. O vice de futebol não concordou e vetou o atleta. Disse que, se fosse para trazer um zagueiro veterano, contrataria Lugano, que está sem clube desde a Copa do Mundo. Mesmo assim, afirmou que, apesar de todos no clube serem favoráveis ao uruguaio, ele é quem manda no departamento de futebol e, por isso, não o contrataria.

Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente de futebol do São Paulo, conversa com Muricy (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Ataíde Gil Guerreiro e Muricy Ramalho já 
se estranharam várias vezes no Tricolor 
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)


O dirigente também já teve uma conversa com o treinador para que ele pare de usar a imprensa para mandar recados sobre contratação de reforços. Muricy costuma dizer que os dirigentes precisam andar mais rápido para montar o elenco.

É nesse clima que Wesley chegará ao São Paulo. Apesar de ter contrato com o Palmeiras até fevereiro de 2015, é grande a chance de ele ser liberado antes, para que o Alviverde economize R$ 500 mil, referentes aos dois meses de salários. Com isso, o meio-campista já deve realizar a pré-temporada no CT da Barra Funda.


FONTE:
http://glo.bo/13jaqRx

Podolski come churrasco em Londres e abre porta para Brasil: "Por que não?"

Xodó dos brasileiros na Copa, alemão lembra conquista em churrascaria inglesa, revela desejo de voltar ao país e não descarta defender um clube nacional no futuro


Por
Londres, Inglaterra


O termômetro aponta quatro graus em Londres. As ruas do bairro de Angel, na região norte da cidade, já estão decoradas com as luzes em alusão ao Natal. Pessoas caminham apressadas sob uma fina garoa, carregando sacolas de compras.  Nos restaurantes, lotação máxima, com mesas longas de colegas de trabalho confraternizando em festas de final de ano. Nos alto-falantes, Ivete Sangalo tenta levantar poeira em meio a gritos e gargalhadas. Os olhos dos frequentadores de uma churrascaria rodízio estão focados no rei do salão: um garçom que “desfila” orgulhoso portando um generoso espeto de picanha entre as mesas. De repente a porta se abre e a mistura de sons vai gradativamente reduzindo seu volume. As carnes ficam em segundo plano, quando um homem de boné, roupas de ginástica e tênis brilhantes entra. “Chegou o cara”, comenta o assador. É Lukas Podolski, campeão do mundo com a Alemanha e atacante do Arsenal. O xodó dos brasileiros durante a Copa.


A escolha do lugar foi do jogador. O restaurante é um reduto dos "Gunners". Um detalhe meramente informativo, pois não seria o clube o assunto principal. O rodízio de carnes, por sua vez, já deixava claro que a conversa seria sobre nostalgia. Uma breve volta no tempo, para junho e julho de 2014. Todos os ingredientes do estabelecimento carregavam saudade do Brasil. A música baiana, o feijão mineiro e a carne gaúcha, concediam a oportunidade perfeita para matar a saudade de alguns estados que a seleção da Alemanha visitou enquanto esteve em território brasileiro. 


Podolski Alemanha (Foto: Reprodução / Twitter)Podolski na praia durante a Copa: xodó dos brasileiros nas redes sociais 
(Foto: Reprodução)


Santa Cruz de Cabrália, município ao sul da Bahia, foi a casa alemã durante o mundial. Os pouco mais de vinte cinco mil habitantes da cidade acolheram os comandados de Joachim Löw e produziram uma atmosfera vencedora.

- Nós fomos lá para vencer a Copa do Mundo. Estávamos focados nisso, treinando para os jogos. É claro que demos atenção às pessoas de lá. Fomos a uma escola e as crianças foram muito amáveis com a gente. Em todas as cidades, todos os hotéis as pessoas eram amigáveis e queridas. Nos sentimos muito bem no Brasil - relembra.

Podolski assistiu, do banco de reservas alemão, à tragédia do Mineirão e à derrota dos comandados de Luiz Felipe Scolari por 7 a 1. O maior revés da Seleção Brasileira em 100 anos de história deve ficar marcado para sempre na memória do atacante.

- Depois do terceiro gol, percebemos que o Brasil estava irreconhecível em campo e então só administramos. Quando íamos à frente, marcávamos mais gols. É um jogo histórico. Vencemos por 7 a 1 em uma Semifinal de Copa do Mundo. Acho que isso acontece uma vez em cem anos. Foi um jogo especial para nós - comemora.

O auge da passagem da Alemanha e a melhor lembrança do atacante não poderia ser diferente. A final da Copa do Mundo contra a Argentina no Rio de Janeiro, em que os alemães venceram o time de Lionel Messi pelo placar simples na prorrogação.


- O Maracanã e a taça da Copa nas minhas mãos é uma lembrança especial. É um estádio com história e vencemos lá. Quero voltar ao Brasil. Foi uma atmosfera boa, as pessoas eram simpáticas e as cidades são legais. Espero retornar algum dia - projeta o goleador.

podolski alemanha camisa flamengo (Foto: André Durão)
Podolski fez a festa da torcida do Flamengo 
ao posar para fotos com a taça usando a 
camisa do clube Foto: André Durão)


 Idolatria em Ronaldo e #hashtagemportuguês

Miroslav Klose se tornou o maior artilheiro em Copas do Mundo justamente contra o Brasil. Apesar de ser colega de Podolski na seleção e jogar na mesma posição, a referência do jogador do Arsenal é bem mais conhecida do povo brasileiro.

- Você não precisa de uma memória sobre o Ronaldo. Ele é a memória. É um jogador mágico, um ídolo, e para mim, o melhor atacante do mundo. Às vezes ele está em Londres e saímos para comer alguma coisa. Ele é um cara legal. Quando eu era criança ele era meu ídolo. Eu o respeito muito. Ele fez muitas pessoas felizes com seus gols e a mim também. Para mim, ele é uma lenda - aponta.


Podolski tieta Ronaldo na noite de Londres (Foto: Reprodução / Instagram)Fã de Ronaldo, Podolski faz questão de exibir fotos com o ídolo (Foto: Reprodução / Instagram)


Dos quase dois milhões de seguidores de Podolski em redes sociais, muitos são brasileiros. Durante o mundial, o jogador fez questão de acrescentar palavras em português ao habitual idioma inglês e alemão em suas postagens. Apesar do vocabulário restrito, legendas e hashtags com expressões do futebol brasileiro como #resenhacomosparças na publicação recente de uma foto com Ronaldo, #tamojunto e #énois. O responsável pela ajuda na tradução é o amigo Douglas Santos, que foi apresentado a Podolski por André Santos, ex-jogador do Arsenal. Todo o material a ser publicado é escrito em alemão e o brasileiro adapta para o português.

Brasil? Por enquanto só para férias

O jogador alemão é sonho de muitos torcedores brasileiros. Durante a Copa do Mundo, foi realizada até uma campanha online intitulada "Fica Podolski", que foi alterada para "Volta Podolski" após a conquista dos alemães. Quanto a concretização deste sonho, ainda há uma ponta de esperança. Pequena, é verdade.

- A televisão alemã transmite alguns jogos do Campeonato Brasileiro. Quando eu posso, eu acompanho, mas é difícil ver os jogos.  Existem alguns clubes grandes. Não é uma liga ruim. É diferente da Europa. Eu acompanho alguns jogos e jogadores. Muitos deles começam no Brasil e se transferem para cá. É um país grande, com muitos jovens de qualidade. É possível encontrar em qualquer esquina um bom jogador no Brasil - atesta.

Mesmo sem saber muito sobre as equipes brasileiras, Podolski deixa o futuro, mesmo que distante, em aberto.

- Não sei o que pode acontecer no futebol. Sou um jogador do Arsenal neste momento, tenho contrato. O que irá acontecer no futuro a gente nunca sabe. Eu gosto do país, gosto das pessoas, os brasileiros são loucos por futebol e gostam dos alemães. Tenho muitos torcedores no Brasil. Por que não? No futebol, nunca sabemos o que pode acontecer.



FONTE:
http://glo.bo/1AtUqGo

Após fim de maldição, Cruz Azul estreia para encerrar seca mexicana


Cementeros encerraram jejum de 16 anos sem títulos em 2013, vivem nova fase e são os candidatos a ser o primeiro time do país a chegar à decisão do Mundial


Por
Rabat, Marrocos
 

Quando conquistou o Campeonato Mexicano de Inverno de 1997, o Cruz Azul não imaginava que teria pela frente um longo período de seca. Um dos maiores clubes do país, dono da terceira torcida mais numerosa e recordista de títulos da Concachampions, o time acumulou, nos anos seguintes, sete vice-campeonatos em diversas competições. A fase só virou em 2013, com o título da Copa México, e melhorou com a conquista continental de 2014, que deu vaga ao Mundial de Clubes, pelo qual a Máquina Cementera estreia neste sábado, às 17h30 (de Brasília), no estádio Prince Moulay Abdellah, em Rabat, contra o Sydney Wanderers, pelas quartas de final. A missão, agora, é apagar os antigos fracassos do país e ser o primeiro finalista mexicano no torneio. O SporTV transmite o jogo ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

A “maldição” do Cruz Azul teve de tudo. Finais perdidas nos últimos minutos, sequestro de um treinador, Rubén Omar Romano, em 2005, suspensão por escalar um jogador punido no antidoping (Carmona, em 2007). A lenda no México dá conta de que tudo começou com uma piada feita pelo atacante Paco Palencia após o título de 1997.

- Agora temos 17 anos para voltar a ser campeões – teria dito o jogador. 

Cruz Azul, comemoração, Copa México (Foto: Site Oficial do Cruz Azul)
Cruz Azul comemora o título da Copa México 
(Foto: Site Oficial do Cruz Azul)


o motim de loco abreu

O episódio mais inusitado da seca aconteceu em 2003. O Cruz Azul perdeu 10 jogos seguidos no Campeonato Mexicano, e a diretoria resolveu mudar as regras. Propôs aos atletas um acordo: eles só ganhariam 100% de seus salários se conquistassem, pelo menos, 30 pontos no restante do torneio. Onze jogadores, liderados por Loco Abreu, não aceitaram – entre eles, Palencia.

- Quando Loco Abreu esteve aqui, juntou diversos jogadores para exigir salários melhores. A diretoria decidiu, então, utilizar jogadores da categoria de base para completar o elenco. A torcida gostava dele, ele jogou bem, mas não foi muito relevante – explicou o jornalista mexicano Rubén Rangel.

Desde 1997, o Cruz Azul foi vice-campeão mexicano cinco vezes. A última, no Clausura de 2013, foi a mais dolorida: os cementeros perderam nos pênaltis para o rival América em maio. Mas a recuperação já havia começado. Um mês antes, o time havia conquistado a Copa México sobre o Atlante, pondo fim ao jejum do período “profetizado” por Palencia.


Coletiva Cruz Azul - Torrado e Luiz Fernando Tena (Foto: Felipe Schimidt)
Torrado e Tena em coletiva de imprensa no 
Marrocos (Foto: Felipe Schimidt)


carrasco do brasil comanda título continental

A recuperação definitiva veio em 2014. Com a chegada do técnico Luis Fernando Tena, campeão pelo clube da Concachampions em 1996 e 1997 e comandante do México na medalha de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012, contra o Brasil, os cementeros voltaram a conquistar o continente - foi o sexto título na história. O que mudou?


- Na verdade, é o contrário. Não houve mudanças. Há um ano, o time perdeu a final contra o América quando parecia que seria campeão em pleno estádio Azteca. Creio que fizeram boas contratações. Mas ainda há um medo coletivo, chegam com a ideia de que sempre perdem as finais, e também há muito azar. Os jogadores que viveram isso por anos talvez passem isso para os  mais novos – analisou Rangel.

- Agora, damos mais importância a este torneio. Queremos chegar aqui e ter relevância. Sonhamos enfrentar o Real Madrid, que é o melhor time do mundo - resumiu Tena.


Pavone e Marco Fabián gol Cruz Azul (Foto: EFE)
Cruz Azul quer manter caminho das glórias 
(Foto: EFE)


Times fortes para superar fracassos mexicanos

No Mundial, o Cruz Azul chega com status de favorito para encarar o Sydney Wanderers, da Austrália. Tem em seu elenco nomes conhecidos, como os atacantes argentinos Pavone e Formica, o goleiro Corona e o meia Fabián, presentes na seleção olímpica que derrotou o Brasil em 2012.

Um dos mais experientes do elenco, o volante Torrado, desde 2005 no clube, acredita que a maldição não foi totalmente afastada – ainda é preciso conquistar o Campeonato Mexicano -, mas trata com naturalidade o assunto.

- Sabemos da importância e da responsabilidade dos jogadores. Nossa equipe sempre saiu como favorita ao título, sempre buscando ser campeã. Chegamos em muitas finais, conseguimos dois títulos, mas não da liga ainda. Estamos sempre buscando algo melhor – disse o jogador.

Se o fantasma não foi totalmente embora, o Cruz Azul tem a chance de afastá-lo mais um pouco neste sábado. Além disso, há também o retrospecto ruim dos times mexicanos, que nunca chegaram à final do torneio. Nos últimos três anos, o Monterrey foi o representante e conseguiu, no máximo, ser o terceiro colocado.

- Temos que aprender com as experiências que tiveram os times mexicanos. Não há rival fácil. Teremos de jogar um futebol quase perfeito para avançar à final – finalizou Torrado.

DNA, decepções e a despedida: Mattheus entra na barca do Flamengo

Comunicado sobre os planos do clube de não utilizá-lo na próxima temporada, jogador vai buscar novos ares em 2015, seja por empréstimo ou em definitivo


Por
Rio de Janeiro



Mattheus flamengo  (Foto: Roberto Yuan)Mattheus em campo na fatídica queda para o Atlético-MG na Copa do Brasil (Foto: Roberto Yuan)


Em 1994, a comemoração de Bebeto ao fazer um gol sobre a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo despertou o interesse mundial sobre aquela criança que havia acabado de nascer. Mattheus ficou famoso ainda bebê, cresceu, trilhou os caminhos do pai e viveu o sonho de construir uma carreira no futebol. Cria das categorias de base do Flamengo, vai se despedir do clube em 2015 sem ter conseguido se firmar e com duras marcas, agravadas pelo seu DNA. Depende apenas de seus representantes encontrarem um destino, seja por empréstimo ou em definitivo.

Nos treinamentos, Mattheus sempre foi cobrado para apresentar uma dedicação maior. Luxemburgo costuma dizer que jogador precisa tratar o futebol como seu sustento, que quem já tem o filet mignon em casa vive a situação de forma diferente.

Esse ano, depois de sete meses fora dos planos, ressurgiu com Luxemburgo na vitória por 3 a 0 sobre a Chapecoense, no Maracanã, em novembro. No jogo seguinte, entrou em campo na fatídica eliminação da Copa do Brasil para o Atlético-MG quando saiu de campo como um dos vilões. Na volta de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, ouviu cobranças.

No reencontro com o Atlético-MG, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, ficou na reserva no Independência. Lá, tornou-se alvo de piadas da torcida rival, que gritou seu nome na volta do intervalo enquanto Mattheus caminhava pelo campo antes de se sentar no banco.

No fim da temporada, Luxemburgo deixou bem claro que uma avaliação estava sendo feita em relação aos jovens jogadores do Flamengo. Até questionou a questão da idade e lembrou que em muitos clubes há titulares com 17, 18 anos.

- Alguns jogadores já deveriam ter conquistado um espaço bem maior do que conquistaram até agora. Uns ficam, outros não - afirmou Luxemburgo na ocasião.




Mattheus frequentou seleções de base e pelo Fla participou da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2011, com uma geração recheada de promessas que não se tornaram realidade. Acabou sofrendo com a transição para o profissional. Fez sua estreia em 3 de fevereiro de 2012, entrando no segundo tempo do empate por 0 a 0 com o Olaria, um dia depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo, que o havia promovido ao grupo principal na pré-temporada.

Em seu primeiro ano entre os profissionais, Mattheus recebeu elogios de Dorival Júnior, que o tratou como um jogador semelhante a Paulo Henrique Ganso. Nas categorias de base, sempre foi tratado como um talento diferente, um meia clássico. Com bom porte físico e um chute potente, esperava-se uma ascensão que não aconteceu.

Em 2013, chegou a ser encostado diante do impasse sobre a sua permanência. Em março daquele ano, houve a decisão de sua negociação para o Juventus, da Itália. No entanto, ela nunca se concretizou. O jogador, então, acabou renovando por mais três anos com o clube.

Desde que foi promovido por Luxemburgo, viu Joel Santana, Dorival Júnior, Mano Menezes, Jorginho, Jayme de Almeida e Ney Franco passarem pelo clube. Nunca emplacou. No primeiro jogo de 2014, com reservas em campo, foi titular e saiu de campo vaiado depois de uma chance incrível desperdiçada na vitória por 1 a 0 sobre o Audax.

Aos 20 anos de idade, Mattheus atuou em apenas 20 jogos com a camisa do Flamengo, clube com o qual tem contrato até 19 de maio de 2016. Vai sair do clube em 2015 sem ter feito um gol sequer como profissional. Uma despedida melancólica diante da expectativa criada em torno do herdeiro de Bebeto.



FONTE:
http://glo.bo/1wlFiMe

Notícia sobre salário de Tite aumenta guerra entre o grupo da situação

Suspeita é de que pessoas ligadas ao atual presidente Mário Gobbi divulgaram que técnico receberia R$ 700 mil mensais para atrapalhar Roberto de Andrade na eleição


Por
São Paulo




Mario Gobbi, Tite e Roberto de Andrade, em foto de novembro de 2013 (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)Mario Gobbi, Tite e Roberto de Andrade, em foto de novembro de 2013: dirigentes brigados (Foto: Daniel Augusto Jr / Ag.Corinthians)


As informações de que Tite havia acertado sua volta ao Corinthians para receber um salário de R$ 700 mil só aumentaram o racha político no grupo da situação. A suspeita é de que a ala ligada ao atual presidente Mário Gobbi tenha soltado a notícia para a imprensa numa tentativa de atrapalhar a campanha de Roberto de Andrade, favorito a vencer a eleição de fevereiro. 
Vale lembrar que as partes ainda não chegaram a um acordo. A última proposta foi de R$ 400 mil.

Na teoria, eles fazem parte do mesmo grupo, mas, na prática, não se entendem há mais de um ano. A crise começou no processo que culminou na saída do técnico Tite e na contratação de Mano Menezes, no fim de 2013. Andrade, na época diretor de futebol, era contra a mudança. Gobbi, porém, fez valer seu maior poder e deu a palavra final para a troca. 

A divulgação caiu como uma bomba no Parque São Jorge. Ilmar Schiavenato, Antônio Roque Citadini e Paulo Garcia, outros candidatos à presidência, se mostraram contrários aos termos, sobretudo pelo momento financeiro do clube não ser dos melhores – o Timão chegou a atrasar o pagamento dos direitos de imagem ao longo desta temporada.

Na análise feita pela ala contrária, o grupo de Gobbi queria dar uma resposta pelos últimos passos dados por Roberto de Andrade. O candidato vinha negociando com alguns jogadores sem o conhecimento do presidente. O goleiro Danilo, da Chapecoense, estava acertado com Andrade, mas, ao saber da informação, Gobbi decidiu vetar o acordo por considerar que o clube não necessita de atletas para a posição.

A relação entre Gobbi e Tite também está estremecida desde a saída do treinador. Tanto que o presidente autorizou Andrade a conversar com o técnico sobre o retorno e até agora não se envolveu no assunto. A negociação evoluiu nesta semana, mas ainda não está fechada – o acerto pode ocorrer até domingo, após um encontro entre o técnico e o empresário Gilmar Veloz, em Porto Alegre.

Tite e Andrade, aliás, negam com veemência que a oferta salarial chegue perto dos R$ 700 mil. De acordo com o que apurou o GloboEsporte.com, o valor é de R$ 400 mil, abaixo do que o treinador recebia em 2013 - e inferior também aos vencimentos de Mano Menezes nesta temporada (aproximadamente R$ 600 mil).

O Corinthians tem pressa para decidir quem será seu novo treinador. A ideia do clube é divulgar a contratação nesta segunda-feira para que o técnico possa começar a participar das negociações para renovar o elenco. Até agora, o Timão está apalavrado com o lateral-direito Edilson, ex-Botafogo, e o volante Cristian, ex-Fenerbahce, da Turquia.


FONTE

Pipeline vira "Maracanã do surfe" com torcida brasileira em peso por Medina

Casais em lua de mel, famílias e amigos comparecem em peso ao North Shore de Oahu, no Havaí, na esperança do primeiro título mundial para o Brasil no surfe


Por
Direto de Oahu, Havaí

Famílias com crianças, adolescentes aficionados, grupos de amigos, casais em lua de mel ou apenas curtindo as férias no paraíso. O número de brasileiros no North Shore de Oahu impressiona. Como em uma final de Copa do Mundo no futebol, a praia de Pipeline se transforma em um "Maracanã" para torcer pelo histórico título de Gabriel Medina no surfe. O campeão mundial da temporada 2014 será definido no Pipe Masters até o dia 20 de dezembro. E os adversários do jovem de 20 anos são ninguém menos do que Kelly Slater e Mick Fanning

- Nunca tive uma torcida assim no Havaí. Este é meu quarto ano aqui e nunca vi tantas pessoas torcendo por mim. É maneiro, isso me dá uma força a mais - revelou o paulista de São Sebastião.

Medina pode se tornar o primeiro brasileiro campeão do mundo neste sábado, caso Slater e Fanning percam suas baterias na segunda e na terceira fases, respectivamente. Uma chamada será feita às 15h30 (de Brasília), e a expectativa é de mar grande, com ondas de 5 a 6 metros. Na estreia, o brasileiro derrotou o havaiano Reef Mcintosh, que entrou pela triagem, e o australiano Dion Atkinson, 27º do ranking, indo direto à terceira fase. Mick também venceu a sua bateria e avançou. Já Kelly levou uma virada inesperada no fim e foi para a repescagem. 

Cansados de sofrer com o Grêmio nos gramados do Brasil, Gustavo e Erika Maltoni carregaram a bandeira do Tricolor gaúcho para as areias da lendária praia para trazer sorte para Gabriel.

- Viemos unir a lua de mel ao campeonato. Programamos a lua de mel para ver o Medina ser campeão, mas o destino de casar foi uma coincidência da vida. Gostamos muito de surfe e sempre acompanhamos tudo. O Grêmio está horrível, por isso, mudamos de esporte para ver se dá uma melhorada - contou a dentista.

Medina, surfe, Pipeline (Foto: Marcio Fernandes / Ag. Estado)
Medina é cercado, e padrasto, Charles Rodrigues 
(camisa preta), tenta proteger (Foto: Marcio 
Fernandes / Ag. Estado)


O estudante Anton Frank, de 24 anos, decidiu sair de Florianópolis para surfar com e acompanhar o campeonato que pode ser histórico para o país:

-  Surfo e quero que ele ganhe. Sou fã dos três, Medina, Mick Fanning e Kelly Slater, mas sou brasileiro. Estava com um amigo em Waikiki, vim um dia para o North Shore e falei: "Temos que ficar aqui". Eu e meu amigo viemos surfar e curtir o campeonato. 

Filhas de mãe brasileira, as argentinas Lisa e Julia Sanchez convenceram a família de vir pelo segundo ano seguido ao Havaí para prestar o apoio ao fenômeno da nova geração. 

- Nós seguimos o Medina todo ano. Viemos no Havaí no ano passado e para isso eu sou brasileira (risos). Gosto de tudo no Medina, ele é uma boa pessoa e craque no surfe - contou Lisa, que vive em Buenos Aires, capital da Argentina, e estava vestida com uma camisa da Seleção Brasileira com a inscrição "Vai Medina". 



O paulista Paulo Mário Strazelli é contador e também viajou do Brasil para o Havaí especialmente para torcer pelo brasileiro. Antes de embarcar de São Paulo para Honolulu, capital do arquipélago da Polinésia, que pertence aos Estados Unidos, ele esteve em São Sebastião (SP) para assistir ao WQS Prime de Maresias. Na ocasião, Gabriel foi eliminado na terceira fase. 

- Está é a minha primeira vez no Havaí. Vir para cá era um sonho de criança, pois eu surfo desde menino, tinha 10 anos quando comecei. E eu não poderia deixar de ver um feito inédito, com um brasileiro sendo campeão mundial pela primeira vez. Ele tem um carisma especial e muito surfe no pé, manda muito bem. Eu estive em Maresias e percebi que ele se poupou, pisou o pé no freio. Fez bem, afinal, é aqui que ele pode fazer história. O Medina está confiante e ganhou duas etapas nas melhores esquerdas do mundo, em Fiji e no Taiti, e Pipeline é a cara dele. 

Surfe, Pipeline, torcedores (Foto: Pedro Gomes Photography)
Família se veste com camisa da Seleção Brasileira, 
com a inscrição "Vai Medina" (Foto: Pedro 
Gomes Photography)



Casal de gremistas programou lua de mel para ser Medina ser campeão (Foto: Carol Fontes)
Casal de gremistas programou lua de mel para 
ver Medina ser campeão (Foto: Carol Fontes)


torcida Gabriel Medina, Surfe, Pipeline, torcedores (Foto: Pedro Gomes Photography)
Barracas do Havaí e do Brasil juntas em Pipeline 
(Foto: Pedro Gomes Photography)


Surfe, Pipeline, torcedores (Foto: Pedro Gomes Photography)
Torcedores levam bandeiras e torcem como em 
uma final de Copa do Mundo (Foto: Pedro 
Gomes Photography)


baterias da primeira fase

1: Joel Parkinson (AUS) 13,83, Julian Wilson (AUS) 1,23, Glenn Hall (IRL) 4,26
2: Michel Bourez (TAH) 2,90, Sebastian Zietz (HAV) 14,13, Raoni Monteiro (BRA) 4,77
3: John John Florence (HAV) 18,16, Matt Wilkinson (AUS) 2,23, Mitch Coleborn (AUS) 3,34
4: Kelly Slater (EUA) 15,80, Adam Melling (AUS) 15,90, Dusty Payne (HAV) 13,84
5: Mick Fanning (AUS) 12,16, Aritz Aranburu (ESP) 9,27, Makai McNamara (HAV) 2,20
6: Gabriel Medina (BRA) 8,83, Dion Atkinson (AUS) 3,30, Reef Mcintosh (HAV) 5,10
7:  Jordy Smith (AFS) 2,07, Jadson André (BRA) 3,90, Jeremy Flores (FRA) 9,30
8: Kolohe Andino (EUA) 10,70, Frederick Patacchia (HAV) 7,50, Travis Logie (AFR) 0,00
9: Josh Kerr (AUS) 11,10, Kai Otton (AUS) 1,67, Brett Simpson (EUA) 9,63
10: Owen Wright (AUS) 17,50, Adrian Buchan (AUS) 15,07, Mitch Crews (AUS) 8,50
11: Nat Young (EUA) 1,90, Filipe Toledo (BRA) 12,90, Alejo Muniz (BRA) 14,94
12: Bede Durbidge (AUS) 15,20, Miguel Pupo (BRA) 3,23, Tiago Pires (POR) 1,63

confira as baterias da segunda fase
1: Kelly Slater (EUA) x Reef McIntosh (HAV)
2: Michel Bourez (TAH) x Makai McNamara (HAV)
3: Jordy Smith (AFR) x Dusty Payne (HAV)
4: Nat Young (EUA) x Mitch Coleborn (AUS)
5: Miguel Pupo (BRA) x Raoni Monteiro (BRA)
6: Filipe Toledo (BRA) x Glenn Hall (IRL)
7: Adrian Buchan (AUS) x Travis Logie (AFR)
8: Kai Otton (AUS) x Brett Simpson (EUA)
9: Fredrick Patacchia (HAV) x Mitch Crews (AUS)
10: Jadson André (BRA) x Tiago Pires (PRT)
11: Julian Wilson (AUS) x Dion Atkinson (AUS)
12: Matt Wilkinson (AUS) x Aritz Aranburu (ESP)


o que medina precisa para ser campeão mundial

- se for eliminado até a terceira fase => precisa que Kelly Slater não vença a etapa e que Mick Fanning não chegue às semifinais. Se Fanning for eliminado nas quartas, decide o título da temporada numa bateria homem a homem com o brasileiro.
- se for eliminado na quinta fase => Mick Fanning não pode chegar à final;
- se for eliminado nas quartas ou nas semifinais => Mick Fanning não pode vencer a etapa;
- se chegar à final => conquista o título, independentemente da campanha de seus rivais



FONTE:
http://glo.bo/13iJpOn