sábado, 4 de outubro de 2014

Marcinho faz dois, Vitória derrota o Botafogo e aumenta crise alvinegra

Com resultado, time baiano ultrapassa rival carioca, mas segue na zona de rebaixamento. Volante do Bota reclama da demissão de ex-companheiros


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O duelo de desesperados teve pênalti, trombada de zagueiro e goleiro, declaração polêmica sobre companheiros demitidos e, no fim, um time levemente aliviado e outro ainda mais afundado no caos. O Vitória levou a melhor sobre o Botafogo neste sábado e bateu o rival por 2 a 1, em Salvador, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Marcinho foi o herói rubro-negro com dois gols, enquanto Rogério descontou para o Alvinegro.

Com o resultado, o Vitória chegou aos 27 pontos, ultrapassou o Botafogo e abre a zona de rebaixamento na 17ª posição. Logo atrás, com 26 e na penúltima colocação, está o clube carioca, que, na última sexta-feira, rescindiu o contrato de quatro jogadores (Emerson, Bolivar, Julio César e Edilson) e vê agora a crise aumentar com mais essa derrota no torneio.
Na próxima rodada, quarta-feira, o Vitória recebe o Goiás no Barradão às 21h (de Brasília). No mesmo dia, às 19h30, o Botafogo enfrenta outro rival direto na luta contra a degola: o Palmeiras, no Maracanã.

Vitória comemora gol contra o Botafogo (Foto: Getty Images)
Time do Vitória comemora primeiro gol diante 
do Botafogo (Foto: Getty Images)


Botafogo cria mais no primeiro tempo, mas não marca

Debaixo de uma chuva fina e num Barradão com público apenas regular, Vitória e Botafogo começaram a partida em ritmo bem lento. Tanto que o primeiro lance de perigo só surgiu aos 17 minutos. Zeballos cobrou falta sofrida por ele próprio rente à trave. O lance animou o Alvinegro, que quase marcou na sequencia com Rogério, mas Roger Carvalho salvou em cima da linha.

Apesar do apoio da torcida, o Vitória pouco chegava à meta de Andrey, substituto do contundido Jefferson. Muito por conta da forte marcação exercida pelo técnico Vagner Mancini, que escalou três volantes (Airton, Gabriel e Fabiano). E mesmo com essa formação mais comedida, o Botafogo era quem mais buscava o gol e aos 43 por pouco não conseguiu. Após cruzamento do lateral-direito Régis, que fez sua estreia na equipe, Ramírez cabeceou na trave. No rebote, Zeballos chutou cruzado para fora.

Vagner Mancini, Botafogo X Vitória (Foto: Getty Images)
Vagner Mancini lamenta um dos vários gols 
perdidos pelo Botafogo no primeiro tempo 
(Foto: Getty Images)


Desabafo alvinegro e gol do Vitória


Na saída para o intervalo, uma forte declaração do volante Gabriel. Ele deixou claro que a demissão de Bolívar, Emerson, Julio César e Edilson não foi bem digerida pelo elenco.
- Ninguém gostou do que aconteceu, mas estamos concentrados e defendendo o Botafogo em campo. Temos que dar o máximo – ressaltou Gabriel, que levou o terceiro amarelo na partida e está fora do duelo contra o Palmeiras.


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Após uma péssima primeira etapa, o Vitória voltou para o segundo tempo com mais vontade e ainda contou, literalmente, com uma “mãozinha” da defesa do Botafogo para abrir o placar. Aos quatro, Dankler subiu para cortar um cruzamento de braços abertos, e a bola tocou claramente na mão. Pênalti. Na cobrança, o atacante Marcinho bateu sem chances para Andrey e fez 1 a 0 para os anfitriões.

Alegria alvinegra dura pouco

Com o placar adverso, Mancini colocou o time mais à frente (sacou o volante Fabiano e colocou o meia Carlos Alberto) e acabou sendo premiado com o empate. Após lançamento longo da defesa, Rogério se aproveitou de uma bobeada incrível de Richarlyson e do goleiro Roberto Fernández e tocou para o gol vazio. Primeiro gol do ex-atacante do Náutico pelo Botafogo em 13 partidas.

A alegria do Botafogo, entretanto, durou pouco. Em nova falha da defesa alvinegra, Marcinho, sozinho e sem sequer precisar saltar, cabeceou e pôs o Vitória à frente do marcador novamente. Desesperado, Mancini tirou outro volante (Gabriel) e colocou o jovem atacante Murilo, de apenas 19 anos, para tentar a igualdade. O Botafogo até pressionou no fim, mas em vão.


Junior Cesar, Vitória X Botafogo (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)
Junior Cesar enfrenta a marcação de Marcinho, 
herói do Vitória (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)




FONTE:

Claudinei lamenta falta de pontaria do ataque na derrota para o Coritiba

Técnico do Atlético-PR critica erros de passes, dá méritos ao rival e enaltece atuação do time na etapa inicial. "Não aproveitamos o grande primeiro tempo que fizemos"


Por Curitiba

 

O placar favorável de 1 a 0 para o Coritiba no clássico Atletiba, neste sábado, não reflete um jogo disputado e que contou com boa parte de domínio atleticano. Essa foi a leitura que o técnico Claudinei Oliveira fez da partida ao final do jogo no Couto Pereira (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). Para o comandante, o Atlético-PR teve total domínio da partida no primeiro tempo, mas não foi eficiente nas finalizações e amargou a 11ª derrotada equipe no Campeonato Brasileiro.

- A gente fez um primeiro tempo superior ao Coritiba, criamos várias chances de gol, tivemos controle total da partida, só que não fizemos. Voltamos para o intervalo, e no primeiro chute o adversário fez o gol e foi feliz. A gente acelerou mais o jogo do que o normal, começamos a errar muitos passes, demorou uns 10, 15 minutos para o time tentar a voltar criar. O Coritiba achou um gol e se fechou, começou a jogar no contra-ataque, mas mesmo assim criamos algumas situações de gol - disse o treinador em entrevista à imprensa.

Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Gustavo Oliveira/ Site oficial Atlético-PR)
Para Claudinei, Atlético-PR foi superior na 
maior parte do clássico (Foto: Gustavo 
Oliveira/ Site oficial Atlético-PR)


Em campo, o Atlético-PR teve um pouco menos de posse bola que o Coritiba: 52% contra 48%, e finalizou menos que o rival: 9 vezes contra 11 dos mandantes. No quesito passes errados, equilíbrio total entre as equipes: 23 para os atleticanos e 22 para os alviverdes. Com a derrota, o Rubro-Negro estacionou nos 31 pontos, na 11ª posição.


Confira abaixo outros comentários do treinador após a derrota no clássico.

DERROTA
- A gente lamenta pelo, no meu conceito, termos sido melhor em boa parte do jogo. Se computar os 90 minutos a gente foi superior na maior parte do jogo, mas no futebol se define com aquele que faz o gol. A gente lamenta o resultado, acho que fizemos um primeiro tempo muito bom. Se jogarmos sempre como jogamos no jogamos no primeiro tempo temos chance de sucesso na maioria dos jogos. Mas aí fomos castigados com o gol, que não esperávamos. Perdemos porque não aproveitamos o grande primeiro tempo que fizemos. Eles fizeram o melhor que puderam, mas tem que aproveitar melhor as chances.


BLITZ ALVIVERDE
- A nossa equipe tentou buscar espaços, eles sabem que jogaram bem no primeiro tempo, mas não fizeram o gol. No final conseguimos até pressionar, tivemos uma bola na trave, tentamos criar alguma coisa, mas realmente a equipe do Coritiba se fechou com os dez e ficou mais difícil.


FALTA DE PONTARIA
- No futebol é assim. Nem sempre quem cria mais ou finaliza mais ganha o jogo. Às vezes um atacante pega mal na bola, o Vanderlei fez algumas defesas. Criamos, chegamos no fundo, mas não tem como dizer porque não fez o gol. Nós criamos e às vezes o jogador na hora de finalizar não é tão feliz. mas e vc não faz o gol vai adiando e na hora, em um chute muito feliz do Helder, pegou muito bem na bola, méritos dele também. E aí o jogo se complicou para a gente.


MUDANÇAS
- O Sueliton tinha cartão amarelo e o Zé foi jogar em cima dele, é um jogador bem malandro, e podia cavar uma expulsão. Foi mais uma precaução (colocar o Mário Sérgio). Com relação ao Damasceno, que tem o drible, colocamos para aproveitar o amarelo do Norberto, e o Marquinhos entrou mais por dentro. O Marcelo sentiu uma lesão na coxa e tínhamos a opção do Mosquito ou do Sidcley. O Mosquito tem velocidade, mas você não tem como usar isso se o adversário está postado lá atrás. O Sidcley tem o drible também, é canhoto e podia jogar em cima do Carlinhos e criar algumas situações para a gente. Nós lamentamos não ter conseguido empatar ou virar o jogo. “Teremos dos próximos seis jogos, quatro partidas fora de casa. Teremos mais dificuldade para pontuar, mas nada impede que possamos vencer qualquer adversário dentro ou fora de casa. Temos que dar confiança aos nossos atletas e buscar vitórias nos próximos jogos”, disse o técnico rubro-negro.


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PERIGO
- Estamos a quatro pontos da zona de rebaixamento, uma situação que não é confortável, mas nos próximos seis jogos a gente joga quatro fora de casa. É normal que nesse período a gente vai ter mais dificuldades para pontuar, mas não quer dizer que não podemos chegar no Morumbi e ganhar do São Paulo. A gente tem que trabalhar isso com eles, dar confiança e que eles acreditem que podem ganhar dentro ou fora dos seus domínios. A zona está próxima, mas ainda não estamos nela. Vamos deixar para ficar desesperados quem está nela. A gente tem que estar tranquilo e dar confiança ao grupo.


FONTE:
http://glo.bo/1pBIE6S

Marquinhos credita vitória do Coxa à obediência tática e entrega dos atletas

Treinador alviverde destaca segurança defensiva da equipe e dedica a vitória ao último Atletiba do meia Alex: "É um orgulho fazer parte desse último Atletiba com ele"


Por Curitiba

 

Obediência tática, segurança defensiva, entrega dos jogadores e apoio da torcida. Na visão do técnico Marquinhos Santos esses foram os principais componentes que decretaram a vitória por 1 a 0 do Coritiba sobre o Atlético-PR, no último clássico paranaense de 2014. O único gol da partida foi marcado aos 16 segundos da segunda etapa, em uma pintura do volante Helder de fora da área. (confira os melhores momentos do Atletiba no vídeo acima)

- No plano tático de jogo e na proposta ofensiva nós fomos muito competentes e trabalhamos muito bem a compactação defensiva. Ficamos expostos em alguns momentos do primeiro tempo, corrigimos no intervalo e no segundo a equipe teve uma aplicação tática, obedecendo tudo que foi trabalho nos treinamentos. E não posso deixar de destacar a entrega dos jogadores e da torcida - analisou o treinador. 

Além da vitória, o treinador alviverde destacou ingredientes complementares que fizeram o clássico deste sábado ainda mais especial, como a despedida de Alex de Atletibas.

- Em um Atletiba muito bem disputado e jogado, queria parabenizar e lamentar que não teremos mais o Alex em Atletibas. Eu acho que isso é um motivo de orgulho a quem pôde fazer parte desse último Atletiba com ele e histórico para a vida dele e que ele não deixou de buscar a vitória em nenhum minuto. Assim, queria oferecer a vitória de hoje a ele e a esse grupo que vem lutando demais para tirar o Coritiba dessa situação - afirmou Marquinhos.

Ao analisar a importância e o belíssimo gol marcado por Helder, Marquinhos contou que pediu ao jogador no intervalo para que o mesmo finalizasse mais e buscasse o lado direito da meta defendida pelo goleiro Weverton.

- No intervalo, eu pedi para o Helder que ele finalizasse mais e procurasse o lado direito do Weverton para que pudesse ter sucesso. Ele foi feliz com o gol, e pela qualidade que ele tem - finalizou.


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O Coritiba voltou a vencer após três derrotas consecutivas na competição, porém, mesmo com os três pontos, segue na zona de rebaixamento do Brasileirão. Na próxima rodada, o time alviverde recebe o Criciúma, quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), no Couto Pereira.

atletiba coritiba atlético-pr alex (Foto: Divulgação/Coritiba)
Marquinhos Santos dedica a vitória sobre o 
Atlético-PR para Alex que fez seu último 
Atletiba (Foto: Divulgação/Coritiba)


Confira outras declarações do técnico Marquinhos Santos: 

Proposta ofensiva
O Coritiba tem tido essa proposta ofensiva em todos os jogos e não pode ser diferente pelo momento e situação na tabela. O que muda é apenas as características do jogos. Temos que vencer os jogos e não jogar contraído.


Protesto dos jogadores por salários atrasados
Foi uma surpresa e ninguém sabia. Mas cabe a diretoria resolver essa situação. O mais importante é
que apesar da manifestação, os jogadores estão empenhados em tirar o Coritiba dessa situação.


Robinho
O Robinho teve algumas situações pessoais, eu conversei com ele e achei que era melhor segura-lo no começo do jogo. Não tinha como arriscar eu começar o jogo com Hélder e Robinho que foram poupados durante a semana. O Rosinei sentiu, mas já era uma situação planejada e treinada, a entrada de Robinho no segundo tempo. Eu queria retomar a posse de bola e domínio do meio campo, que havíamos perdido no final do primeiro tempo.


Pressão zona de rebaixamento
Esta pressão esta desde a quarta rodada com o Coritiba. E eu fui contratado para tirar a instituição da situação que se encontra. Eu tenho minhas responsabilidades mas também tenho minhas características. Com o meu conhecimento e convicções eu vou seguir com essa proposta ofensiva.


FONTE:
http://glo.bo/1BFReXP

Com golaço de Hélder, Coritiba vence o Atlético-PR e respira no Brasileiro

Volante anota o único gol do Atletiba e deixa o alviverde ainda com chances de evitar o rebaixamento. Rubro-Negro segue no meio da tabela


 A CRÔNICA


por Monique Silva


Venceu quem vinha de derrota, perdeu quem vinha de vitória. Os resultados de Coritiba e Atlético-PR na última rodada não foram respeitados no Atletiba deste sábado, vencido pelo Coxa por 1 a 0, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gol do volante Hélder - um belo tento assinalado aos 16 segundos do segundo tempo - a equipe alviverde deixou a lanterna da competição. De quebra, tomou a dianteira no confronto direto em Brasileiros: agora são 12 vitórias, contra 11 do Furacão e nove empates. O jogo teve boa presença de público, com 18.327 pagantes e renda de R$ 457.034,00.


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O clássico começou com polêmica ainda antes do apito, quando os jogadores do Coritiba entraram com uma faixa criticando o atraso de salários. Em campo, no primeiro tempo, o alviverde foi para cima, mas era o Furacão que assustava nos contra-ataques rápidos. Para o segundo tempo, o maior lance de emoção foi antes do primeiro minuto, com o golaço relâmpago de Hélder. Depois, o jogo perdeu em emoção e se arrastou pela dificuldade técnica das duas equipes em criar.

Com o resultado, o Coritiba deixou a última posição da tabela e foi a 26 pontos, mas pode voltar para a lanterna caso o Criciúma vença no fechamento da rodada. Já o Atlético-PR estacionou nos 31, na 11ª posição.

Os times voltam a campo na próxima quarta-feira. O Coritiba recebe o Criciúma, às 19h30, no Couto Pereira. No mesmo horário, o Atlético-PR, visita o São Paulo, no Morumbi.

Helder do Coritiba comemora gol (Foto: Futura Press)
Helder anota o único gol do clássico Atletiba 
(Foto: Futura Press)


Equilíbrio marca o primeiro tempo

Os primeiros minutos de jogo já estampavam a tensão que envolvia o maior clássico paranaense. Com formações ofensivas, o duelo começou muito movimentado, com o Coritiba saindo para o jogo, e o Atlético-PR buscando os contra-ataques. Ditando o ritmo, Joel teve a primeira chance da partida, quando aproveitou a sobra e arriscou uma bomba de longe. A resposta do Furacão veio aos 18 minutos com Douglas Coutinho, que tocou de cabeça, e Vanderlei salvou. Com mais posse de bola e arriscando mais o jogo, os donos da casa perderam a melhor oportunidade de abrir o placar novamente com o camaronês, que recebeu lançamento na medida de Alex e tocou por cima do travessão. Na velocidade e aproveitando os erros de passes do rival, os rubro-negros equilibraram o jogo, mas esbarraram na falta de pontaria. A primeira etapa terminou sem gols em função das boas defesas e da marcação implacável das equipes.


Gol relâmpago dá vitória ao Coritiba no clássico

Os torcedores alviverdes ainda se ajeitavam nas arquibancadas, na volta do intervalo, quando o Verdão tirou o zero do placar. Com 16 segundos de bola rolando, Hélder soltou uma pancada de perna esquerda no ângulo de Weverton, marcando um golaço e fazendo sacudir o Couto Pereira. Em desvantagem, o Atlético-PR tinha dificuldade para construir jogadas e só conseguiu ameaçar nos erros da zaga do Coritiba. Quando tentou contra-atacar, falhou no passe final.

Tentando buscar a igualdade, o Rubro-Negro fez mudanças na equipe, com Claudinei Oliveira tirando Douglas Coutinho e Marcelo, e colocando Marcos Damasceno e Sidcley, respectivamente. Do lado alviverde, Marquinhos Santos sacou Martinuccio para a entrada de Elber. Aos 33, quase o empate. Natanael cruzou da direita, Cleberson desviou, e Vanderlei salvou, mas já estava marcado impedimento. Mais tarde, aos 45, Natanael cobrou escanteio, Cleberson tocou de cabeça, a bola bateu no travessão e foi para fora, para tristeza dos atleticanos e alívio dos alviverdes.




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G-4 escapa do Tricolor outra vez, e Cristóvão lamenta: "É uma frustração"

Tricolor volta a falhar em partida decisiva e só empata com o Bahia por 1 a 1 no Mané Garrincha. Vaiado pelos torcedores, técnico explica saída de Conca: “Muito marcado”


Por Brasília

 

Numa rodada, vitória convincente contra o São Paulo, um concorrente forte e direto, fora de casa. Na outra, empate frustrante com o Bahia, time que tenta se afastar da zona de rebaixamento. É a rotina do Fluminense no Campeonato Brasileiro, e Cristóvão Borges não está nada satisfeito com ela. Neste sábado, no Mané Garrincha, em Brasília, o Tricolor abriu o placar, teve chances de ampliar, mas permitiu a igualdade. O empate por 1 a 1 impede novamente a equipe de voltar ao G-4 (Assista 
acima aos melhores momentos).

-  É uma frustração, ficamos bastante chateados. São oportunidades que, num campeonato duro e difícil, você não pode deixar passar. Temos consciência disso, vai ficando mais difícil e complicado. Tem que aproveitar, não está acontecendo. Ficamos bastante chateados. É uma preocupação, sim, quando não se consegue o resultado. Isso vem acontecendo há algum tempo - analisou.
Boa parte dos torcedores do Fluminense que foram ao Mané Garrincha, em Brasília, ficou irritada com o técnico, que substituiu o meia Conca pelo volante Edson aos 22 minutos do segundo tempo. O Tricolor ainda vencia por 1 a 0 e sofreu o empate no fim. Após o jogo, o treinador explicou a escolha pela saída do argentino.

Cristóvão Borges lamenta reultado (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Cristóvão Borges lamentou o empate sofrido no 
fim do jogo em Brasília (Foto: 
Nelson Perez / Fluminense FC)


- O resultado não era aquele que queríamos. Procuramos ganhar o jogo, a vitória, saímos na frente. No momento da substituição, com a entrada do Léo Gago, ele saía para organizar o jogo, e o Bahia colocou nossa equipe para trás. Precisávamos reorganizar. O Conca estava sendo muito marcado, achei melhor tirar ele, encaixamos novamente a marcação. A partir daí, tivemos várias chances de decidir o jogo, mas não conseguimos. Foi isso - disse o comandante.

Após novo resultado ruim, o Tricolor está com 41 pontos. É o sétimo. O time volta a jogar nesta quinta-feira, às 19h30, contra o Atlético-MG, no Maracanã.


Confira outros trechos da entrevista:

Gols perdidos
Na maioria daqueles empates que tivemos, perdemos a chance de entrar no G-4. Sabíamos que hoje a chance de entrar no G-4 cresceria com a vitória. Conseguimos controlar o jogo em boa parte do segundo tempo, conseguimos criar e criamos. Contra o Palmeiras, criamos seis e fizemos três. Em outros, como contra o Figueirense, criamos mais de 10 e não fizemos. Foram oportunidades claras e não tivemos a felicidade de fazer.
 Contra o Palmeiras, criamos seis e fizemos três. Em outros, como contra o Figueirense, criamos mais de 10 e não fizemos"
Cristóvão, sobre os gols perdidos pelo Flu


Jogar em Brasília
É sempre bom, somos bem acolhidos. Estádio de Copa, sempre bom. A torcida sempre comparece, nos sentimos bem, em casa. É sempre um prazer jogar aqui.


Vaias dos torcedores
São dois motivos. Se tem uma vitória, a possibilidade de voltar ao G-4 era grande. Era o desejo de todos. Essas coisas acontecem. A coisa do ídolo é tratada dessa forma. Sobre a substituição, temos Conca, Fred, que são adorados pela torcida. Às vezes, a interpretação é de que estão sendo maltratados. São coisas compreensíveis, é desse jeito, dessa forma, acontece. Como treinador, vendo o jogo, tenho que tomar decisões.


Partida do Fred
Todos eles jogaram no mesmo nível, o Sobis quando entrou, o Wagner. Fred fez gol, é isso que ele faz. Todos tiveram chances.


FONTE:
http://glo.bo/1sUAe1i

Gilson Kleina destaca equilíbrio da partida, e celebra: “Ponto precioso”

Treinador do Bahia destaca entradas de Marcos Aurélio, Henrique e Leo Gago no time


Por Brasília

Após o empate em 1 a 1 diante do Fluminense, neste sábado em Brasília, o treinador do Bahia ressaltou o equilíbrio da partida. No entendimento do treinador, as duas equipes poderiam vencer. No entanto, considerou o resultado como precioso.

- No primeiro tempo propiciamos as jogadas de ataque do Flu. Tomamos um gol de bola parada. Quando a equipe sai atrás, é toda uma outra situação. Nossa equipe tinha até condição de ter controle de jogo, mas não estava sendo contundente. As mudanças surtiram efeito no segundo tempo. Marco Aurélio entrou bem, o Henrique também e a equipe se posicionou de outra forma com dois atacante. A entrada do Léo Gago também foi boa porque ele tem essa saída com inversão. Nós entendíamos que a linha do Flu estava marcando em cima. Acho que os dois times poderiam sair com a vitória. O Marcelo (Lomba) também fez boas defesas, mas está de bom tamanho. Fizemos um ponto precioso aqui – disse.

O treinador falou da dificuldade de jogar contra o Fluminense e celebrou a boa atuação de Marcos Aurélio, que saiu do banco para empatar a partida.

- Jogar com Fluminense é difícil. Eles ficaram descansando no meio da semana, e vieram de um vitória contra o São Paulo no Morumbi. Fico feliz que o Marcos (Aurélio) entrou bem. A gente não vai desistir nunca de um jogador, principalmente um da experiência e competência do Marcos. Agora vamos recuperar para fazer um bom jogo contra o Santos – disse.


Confira outros pontos da entrevista do treinador


Apoio da torcida:
Desde que chegamos aqui em Brasília, encontramos com torcedor. Eles foram no hotel, deram carinho, apoio. Nós retribuímos. Nossa torcida está acreditando. Isso é legal. Eu fico feliz porque demonstra a grandeza dessa torcida. A gente sabe que esse ponto pode ser decisivo no futuro. Ao mesmo tempo, temos que manter a confiança por mais oscilações que tivemos, a gente conseguiu o resultado. E foi um ponto precioso.


Duas competições e ausência de gordura:
Vejo que temos condições de manter o foco em duas competições. No próximo jogo tem desgaste emocional, mas tem o desgaste da viagem. E no Brasileiro temos que somar. Por mais que tenhamos um bom momento quase não temos gordura.


Mané Garrincha:
Conheci hoje o Mané, muito bonito. Mas estamos acostumados com estádio moderno. O Bahia também joga numa arena maravilhosa. Isso premia o espetáculo porque não tem do que reclamar.


Clique aqui e assista a vídeos do Bahia


FONTE:
http://glo.bo/1sUMqPF

Bahia empata no fim e tira chances de o Flu fechar a rodada no G-4: 1 a 1

Em Brasília, Fred abre o placar, mas Marcos Aurélio iguala aos 37 do segundo tempo em jogo com oportunidades desperdiçadas dos dois lados



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Conca e Emanuel Biancucchi haviam sido os destaques de, respectivamente, Fluminense e Bahia na última rodada do Brasileirão. Portanto, recaia sob os pés dos argentinos a esperança de torcedores para o confronto deste sábado, em Brasília, pela 26ª rodada. Porém, um dia após comemorar 31 anos, Fred roubou a cena. De um lado. Fez o gol que parecia dar a segunda vitória consecutiva após 13 rodadas. Mas Marcos Aurélio fez o mesmo do outro lado. Saiu do banco para empatar ao final do jogo. E, na ensolarada tarde com pouco público no Mané Garrinha (9.476 pagantes para renda de R$ 626.140), os tricolores empataram por 1 a 1. O carioca perdeu a chance de entrar no G-4. E o baiano, embora tenha se mantido sem perder pelo terceiro jogo, desperdiçou a oportunidade de abrir vantagem do Z-4.



Era a rodada para entrar no no grupo da Libertadores para o Flu. Precisava ganhar e ter resultados paralelos. O Grêmio até perdeu - faltaria o tropeço do Atlético-MG contra o Criciúma. Mas o empate segurou o time de Cristóvão Borges. Caiu para sétimo, agora com 41 pontos. Não figura no grupo da elite há 11 confrontos. O time nordestino, com 30 pontos, permanece em 14º lugar, mas viu a diferença para o Z-4 cair para três pontos.

Na próxima rodada, o Flu recebe o Atlético-MG, quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã. Mesmo dia e horário em que, na Vila Belmiro, o Bahia desafia o Santos.

Fred, Fluminense X Bahia (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Fred x Lucas Fonseca: duelo em empate entre 
Fluminense e Bahia (Foto: 
Nelson Perez / Fluminense FC)


Substituições mudam rumo do jogo

Embalado por três vitórias em sequência, uma delas na Sul-Americana, o Bahia tomou a iniciativa. 
Criou jogadas, em velocidade, pela direita, explorando a inexperiência do lateral Fernando. Finalizou de fora da área, aproveitando o mal posicionamento dos volantes Rafinha e Jean, que deixavam os zagueiros Marlon e Elivelton sem proteção. Mas... a melhor qualidade técnica do Flu fez diferença. Na primeira jogada trabalhada, esta pela esquerda, Wagner foi à linha de fundo e cruzou. Fred, ao se livrar da marcação de Lucas Fonseca, ainda conseguiu antecipar ao goleiro Marcelo Lomba e cabecear para abrir o placar: 1 a 0. Aos 21 minutos. O primeiro tempo, com poucas faltas (11 a sete a favor dos cariocas), antes e depois do gol, foi de poucas chances. E de extrema honestidade: Fred chegou a pedir desculpas por simular pênalti em dividida com Lucas Fonseca. O clima foi tão de paz que uma família levou faixa e chapéus para cantar "parabéns" a Fred.

Com Léo Gago no lugar de Diego Macedo, o Bahia tentou melhorar o passe e jogar pelos lados no segundo tempo. Chegou a ter mais posse de bola (56% a 44%). Porém, sem efetividade. Pará, dentro da área, bateu cruzado para fora. A melhor chance foi de Emanuel Biancucchi, que cobrou falta para fora. O gringo, apagado, acabaria substituído assim como Conca pelo lado do Flu – Cristóvão Borges surpreendeu ao tirar Cícero também. Com Rafael Sobis, a equipe ganhou em velocidade. Mas perdeu em controle de bola. O atacante perdeu gol incrível ao completar cruzamento. E quem não faz, leva: Marcos Aurélio, o substituto do argentino, aos 37 minutos, empatou, de falta, em 1 a 1, contando com falha de Diego Cavalieri. Ainda deu tempo para o goleiro dos cariocas tentar se redmimir em ótima defesa após nova falta cobrada por Marcos Aurélio. E Fred desperdiçar outra chance inacreditável de cabeça.




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2014/04-10-2014/fluminense-bahia.html



Luxa vê lance de craque de Geuvânio e volta a detonar juiz: "Picotou o jogo"

Técnico lembra troca do árbitro para o jogo deste domingo por motivo de dispensa e questiona escalação de um baiano, já que Bahia e Vitória também brigam contra Z-4


Por Rio de Janeiro


Não houve críticas ao trabalho do Flamengo em campo. Mesmo tendo engrenado uma série de cinco jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo preferiu dar méritos ao jovem Geuvânio, autor da jogada que resultou no gol de Robinho. Sobrou para a arbitragem do baiano Mariélson Alves Silva.

Vanderlei poupou João Paulo das críticas e reclamou das vaias ao jogador. Para ele, é preciso enaltecer as grandes jogadas e não procurar defeitos. O lateral foi a vítima de Geuvânio no início do lance do gol da vitória do Santos por 1 a 0, no Maracanã.

- Vou falar uma coisa. Tem que dar parabéns para a jogada que o Geuvânio fez. Temos a mania de achar defeito e não achar virtude. Jogada de craque. O João Paulo começou a ser vaiado por causa de uma jogada de craque. Meu time foi mais time do que o Santos nos 90 minutos. É lamentável sair com um resultado ruim jogando melhor a maior parte do tempo - comentou Luxemburgo.

No entanto, o treinador do Flamengo não teve a mesma paciência com a arbitragem. Durante todo o jogo, ele mostrou à beira do campo a sua irritação a cada marcação que considerava equivocada e criticou o comportamento dos jogadores do Santos, que a todo momento paravam a partida.

- Deve ter perdido no mínimo de 10 a 12 minutos sem jogo de futebol. O time do Santos procurou não jogar futebol. O Geuvânio é excelente, mas se o árbitro fosse rígido daria no mínimo um amarelo. O árbitro foi conivente, picotando o jogo para não dar ritmo e o torcedor não vir junto. Não foi direta, mas ajudou muito - afirmou. 



saiba mais
Luxemburgo ainda lembrou a troca da arbitragem para o jogo. Inicialmente, o gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima comandaria o confronto, mas pediu dispensa, e um novo sorteio foi feito no dia 1º de outubro.

- Fomos jogar contra o Bahia, e o Alecsandro e o Cáceres não jogaram porque haviam tomado o terceiro cartão no jogo anterior em jogadas que não mereciam. Agora, veio apitar um baiano, com dois clubes baianos envolvidos na zona da confusão. A arbitragem foi equivocada e provocam uma situação de desconfiança. Um gaúcho que pediu dispensa apitaria esse jogo - disse.


Abaixo, veja os tópicos da entrevista.

CANSAÇO
- É muito pouco tempo de recuperação. Jogamos quarta-feira com viagem. Dois dias depois para jogar. Tem que sentir um pouco. O time correu, lutou. Com a vantagem, fica mais confortável jogar. Mas gostei da equipe, que foi competitiva. Meu time foi elogiado quarta pela preparação física. Não são máquinas. Estão falando hoje o que falei lá atrás, que entraríamos em uma zona contra as melhores equipes, com jogos seguidos e viagens. Não vi cair de produção.

Vanderlei Luxemburgo, Flamengo X Santos (Foto: André Durão)
Vanderlei Luxemburgo em ação no 
Maracanã (Foto: André Durão)


ZONA DA CONFUSÃO
- O campeonato do Flamengo é diferente. Hoje é clássico. Como foi o jogo, saio triste pelas coisas que aconteceram, não pelo que o time jogou. Pela maneira como foi conduzido. O quarto árbitro passou perto de mim e eu disse algumas vezes que o Geuvânio e o Dracena estavam apitando o jogo. Ele fingiu que avisou no fim do jogo e me deu um esporro para todo mundo ver. Estamos brigando na zona da confusão e vamos continuar.


CÁCERES
- Saiu com uma dor no adutor. Já tem um problema, até cirurgia ali. É guerreiro. Vai fazer tratamento para ver como fica.


DISCUSSÃO SOBRE ARBITRAGEM
- Vi a qualidade igual e o jogo ser decidido pelo lance genial. O Brasil todo discute arbitragem. A qualidade está aí para todo mundo ver. Contra o São Paulo foi assim. Contra o Fluminense, empurraram um jogador antes da falta, e um lance igual aconteceu agora em Corinthians x Atlético-MG. Não é o Luxemburgo que está discutindo a arbitragem. Mesmo sem conseguir a vitória, o time está mostrando capacidade.


ERRO DO JOÃO PAULO
- No Brasil, estamos acostumados a ver erros e não virtudes. Gostaria de ver mais lances como esse no futebol. O João Paulo foi driblado como qualquer outro poderia ter sido. Deveríamos enaltecer, mas em vez disso ficamos procurando os defeitos. Tem que dar parabéns para a jogada que o Geuvânio fez. Jogada de craque. João Paulo começou a ser vaiado por causa de uma jogada de craque.
 Tem que dar parabéns para a jogada que o Geuvânio fez. Jogada de craque. João Paulo começou a ser vaiado por causa de uma jogada de craque"
Vanderlei Luxemburgo


ARBITRAGEM DECISIVA- Meu time foi mais time do que o Santos nos 90 minutos. É lamentável sair com um resultado ruim jogando melhor a maior parte do tempo. Deve ter perdido no mínimo de 10 a 12 minutos sem jogo de futebol. O time do Santos procurou não jogar futebol. Geuvânio esteve excelente, mas se o árbitro fosse rígido daria no mínimo um amarelo. Árbitro conivente, picotando o jogo para não dar ritmo e o torcedor não vir junto. Não foi direta, mas ajudou muito.


FIGUEIRENSE E CRUZEIRO
- Não posso pensar assim. O campeonato não termina nos dois jogos. Tem mais 12. Tenho que pensar que tenho 36 pontos a disputar e temos que somar um determinado número. Se terminasse contra o Santos, o Wallace teria jogado mesmo com desconforto e não jogou.


QUEDA NA TABELA
- Campeonato Brasileiro é assim. Difícil. O Flamengo está jogando a competição como deve dentro das nossas necessidades. Temos vantagem em relação à zona da confusão. Não quero passar uma ilusão diferente. Tem que encarar de frente. A competição é essa. Ano que vem, replaneja. Não é demérito nem vergonha. Tenho passado para todos. O torcedor abraçou o time porque entendeu que não é para chegar na Libertadores, que é diferente. Ganhamos cinco jogos lá atrás e pedi calma. Tudo que está acontecendo foi programado.


500 JOGOS DE LÉO MOURA
- Queria que fosse com vitória. Quinhentos jogos hoje em dia, com mudanças constantes, com tantas conquistas, é muito mérito. Dou os parabéns a ele.


FONTE:
http://glo.bo/1sUFB0t

Enderson exalta objetividade do Peixe no Maracanã e espera por evolução

"Jogos como esse são decididos em um lance, e nossa equipe foi competente", diz técnico, sobre a vitória do Santos contra o Flamengo; G-4 é a meta


Por Rio de Janeiro

 

Depois de quatro meses, o Santos, enfim, voltou a vencer como visitante no Campeonato Brasileiro. E foi em grande estilo, suportando a pressão de mais de 43 mil torcedores do Flamengo no Maracanã. Com uma vitória por 1 a 0, o Peixe voltou a colar no G-4.

Para o técnico Enderson Moreira, mérito total de uma equipe que soube se portar bem taticamente, com uma proposta de contra-ataque.

- Jogos como esse são decididos em um lance, e nossa equipe foi competente - disse o treinador.
Ele espera agora por uma evolução nas próximas rodadas. O Santos tem, pela frente, Bahia na Vila Belmiro, Criciúma em Santa Catarina e Palmeiras no Pacaembu.

- A gente tem de pegar uma sequência de bons resultados. Foi muito importante essa vitória, mas só terá um grande valor se conseguirmos também uma vitória sobre o Bahia - comentou Enderson.


Veja a íntegra da coletiva do treinador santista:

Atuação da equipe
- É extremamente importante, pela qualidade dos atletas. É um time naturalmente muito solto, que a gente tenha a consciência de saber defender bem. Filtramos bem as ações do Flamengo, não sei se aquele lance do Geuvânio não foi pênalti, para mim foi muito claro o toque. Jogos como esse são decididos em um lance, e nossa equipe foi competente.


Gabigol
- Faz parte, um jogador que estava com uma dificuldade de renovação, às vezes perde um pouco o foco. A gente tem de ter toda a preocupação para não dar muita responsabilidade ao Gabriel agora. Está crescendo muito em outros aspectos, está deixando de ser só um jogador de frente para ser muito participativo, queremos que se torne um jogador ainda mais completo.


Robinho na Seleção
- A gente lamente que o futebol brasileiro abra tão facilmente mão dos seus atletas. Evidente que a seleção é importante, mas a gente perde qualidade no campeonato. É uma questão de respeito à data Fifa, mas, neste momento, não deveria acontecer rodada do Brasileiro. Temos de acostumar que em alguns momentos o futebol vai ser só de seleções, isso daria mais tempo até para recuperar alguns atletas. O futebol tem sempre de ter os principais atletas.

Enderson Moreira, Flamengo X Santos (Foto: Dhavid Normando / Agência estado)
Enderson Moreira, durante o jogo Flamengo X Santos 
(Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)


Importância do resultado
- A gente tem de pegar uma sequência de bons resultados. Foi muito importante essa vitória, mas só terá um grande valor se conseguirmos também uma vitória sobre o Bahia.


Geuvânio
- Não gosto de falar individualmente, porque a vitória é de todo o grupo. Evidente que o gol chama mais atenção, é a situação mais importante. O Geuvânio fez um grande Paulista, foi um dos destaques. Tive a oportunidade de enfrentá-lo quando eu estava no Goiás. Estava mostrando qualidade, e a gente percebeu que estava pedindo passagem, nada mais natural do que proporcionar essa chance. Espero que ele continue com essa humildade e pés no chão para saber que no futebol é importante provar todo dia a nossa capacidade.


Vitórias fora de casa
- O Santos esteve muito perto de vencer outros jogos fora. Às vezes tem de sofrer um pouco no jogo mesmo, manter o foco, um detalhezinho ou outro, um vacilo, uma bola que atravessa proporciona um gol ao adversário. Hoje a gente dificultou mais o Flamengo nesse aspecto e, com a bola, temos jogadores de qualidade.


Robinho
- O Robinho é um jogador que, com muita inteligência, soube modificar suas qualidades. Era rápido, driblador, e hoje está muito mais maduro, consegue fazer o jogo fluir como acha mais interessante. Tem sido importantíssimo, adquiriu também a capacidade de ser um ótimo finalizador, e a gente sabe que ele está em uma luta contra o tempo. Não fez a pré-temporada, veio de um futebol diferente, mas ele tem muito prazer de jogar com a camisa do Santos e isso faz com que ele se sinta muito à vontade.


Gabriel e Damião
- O Gabriel tinha condição na quarta, foi uma opção. Hoje, foi outra. Ambos têm qualidades e características diferentes. Em alguns momentos vão jogar os dois juntos, talvez em outros não jogue nenhum dos dois, procuramos explorar ao máximo a característica dos atletas.


FONTE:
 http://glo.bo/1uLe4Pe

À vontade no Maraca, Robinho marca e dá a vitória ao Santos sobre o Fla

Três dias após fazer dois gols no Botafogo, atacante volta a balançar a rede e mantém Peixe sonhando com G-4; Flamengo fica a quatro pontos do Z



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


O Santos não vencia como visitante no Brasileirão desde maio. Mas Robinho se sente em casa no Maracanã. Três dias depois de fazer dois gols na vitória santista sobre o Botafogo pela Copa do Brasil, o atacante voltou a desequilibrar um jogo no Maraca. Com um gol do Rei das Pedaladas, o Peixe venceu o Flamengo por 1 a 0, na tarde deste sábado, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Foi o sétimo jogo de Robinho com o Santos no Maracanã. E o retrospecto é positivo. Agora ele soma quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota no estádio. Depois do jogo, o atacante seguiu para o aeroporto - ele viajou para a Ásia com a seleção brasileira, para amistosos contra Argentina (na China, dia 11) e Japão (em Cingapura, dia 14).

- Sempre sonhei jogar no Maracanã, lugar onde jogaram muitos craques. Eu me sinto muito bem aqui - disse Robinho, na saída de campo.

Comemoração do Santos contra o Flamengo (Foto: Ide Gomes / Agência estado)
Robinho & Cia. comemoram gol do Santos 
sobre o Flamengo (Foto: Ide Gomes 
/ Agência estado)


Com a vitória, o Santos permanece na oitava posição, mas agora com 39 pontos, a quatro do Atlético-MG, quarto colocado (e que enfrenta o Criciúma, em Santa Catarina, a partir das 18h30).


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Já o Flamengo chega a cinco jogos sem vencer, estacionado nos 31 pontos, só quatro acima da zona do rebaixamento.

- Ainda não saímos da confusão - resumiu o zagueiro Chicão.

O público pagante foi de 37.204 pessoas (43.790 presentes), com renda de R$ 1.340.195,00. Na próxima rodada, o Flamengo encara o Figueirense, às 22h, em Florianópolis. Já o Santos joga na quinta-feira, contra o Bahia, na Vila Belmiro.


João Paulo, Flamengo X Santos (Foto: André Durão)
ta de bola no Maracanã (Foto: André Durão)
O jogo


Empurrado pela torcida, o Flamengo começou melhor. Chegou a ter 65% da posse de bola nos dez primeiros minutos de jogo. O Santos, sem seu principal armador (Lucas Lima suspenso) e sem um centroavante fixo (Leandro Damião começou no banco), apostava na movimentação de Robinho, Geuvânio e Gabigol para tentar surpreender num contra-ataque. Mas foi só quando o trio de volantes (Alan Santos, Arouca e Alison) se acertou em campo que o Peixe passou a sair com qualidade. Numa dessas oportunidades, Alan Santos acionou Geuvânio, que fez linda jogada pela direita, com drible da vaca em João Paulo, e rolou para Robinho abrir o placar.

O Flamengo sentiu o baque. Na sequência, o Santos ainda teve outras duas chances para fazer o segundo. A torcida rubro-negra passou a se irritar com alguns jogadores, principalmente com João Paulo. O time de Luxemburgo continuava com mais posse de bola (terminou o primeiro tempo com 61%), mas não conseguia chegar ao gol santista e arriscava nos chuveirinhos - foram 13 bolas levantadas na área do Peixe, e só uma cabeçada com perigo, de Alecsandro.

No segundo tempo, o Flamengo foi para o abafa. Primeiro, Luxa colocou Eduardo da Silva no lugar de Gabriel. Já aos 35, lançou Elton na vaga de Canteros. Era o tudo ou nada, mas faltava qualidade na armação para o Fla e sobravam homens de branco no campo de defesa do Santos. A melhor chance foi num lance de bola parada - Chicão, de falta, com defesaça de Vladimir.

Flamengo x Santos - Eduardo disputa com David (Foto: Andre Durão )
Santos, de David Braz, voltou de branco para 
o segundo tempo (Foto: Andre Durão )




FONTE:

Pedro Solberg fecha com Evandro, e Vitor e Álvaro Filho reeditam dupla

Troca-troca será oficializado após o Open de Campinas, pois duplas já estavam inscritas na etapa do Brasileiro. Logística de treinos é determinante para a mudança


Por Rio de Janeiro


Mais um troca-troca de duplas vai movimentar o cenário do vôlei de praia masculino em outubro. Após a disputa do Open de Campinas, de 17 a 19 deste mês, Pedro Solberg passará a jogar com Evandro, enquanto Vitor Felipe reeditará a parceria com Álvaro Filho. A mudança se deve principalmente a uma questão logística, já que Solberg e Álvaro não abrem mão de treinar em suas cidades – Rio de Janeiro e João Pessoa, respectivamente.

vôlei de praia Pedro Solberg e Evandro etapa de Berlim (Foto: FIVB)
Solberg foge do bloqueio de Evandro: cariocas 
jogarão juntos após Open de Campinas 
(Foto: FIVB)


Ao final de duas etapas do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, as parcerias estavam empatadas em quarto lugar no ranking com 560 pontos cada, e ambas já haviam se inscrito para o Open de Campinas quando a decisão foi tomada. Dentre as principais duplas na concorrência pelas vagas olímpicas para 2016, Solberg e Álvaro eram os únicos atletas que estavam treinando em cidades separadas e com seus respectivos técnicos.

Solberg então fez a proposta ao também carioca Evandro. Com isso, o filho da ex-jogadora Isabel passará a jogar na defesa, já que o novo companheiro é o atleta mais alto do Brasileiro, com 2,10m. 

Dupla paraibana de vôlei de praia Álvaro Filho e Vítor Felipe (Foto: Divulgação)Álvaro Filho e Vítor Felipe vão reeditar parceria vencedora na base (Foto: Divulgação)

Álvaro e Vitor cresceram jogando juntos e foram vice-campeões mundiais sub-21 em 2009 e 2010. O principal motivo da separação da dupla na chegada ao circuito profissional foi a baixa estatura. Vitor, que atuava como bloqueador, tem 1,92m de altura e é considerado “baixo” para os padrões atuais do esporte – com Evandro, ele atuava na defesa. Eleito a revelação masculina do Brasileiro em 2010, Vitor deve se mudar em breve para João Pessoa, onde residem sua família e Álvaro. Atualmente, ele divide um apartamento em Copacabana com Evandro.

Em pouco mais de um mês de parceria, Solberg e Álvaro Filho conquistaram juntos o Grand Slam de Stare Jablonki, torneio de estreia da dupla, na Polônia. Evandro e Vitor, por sua vez, tem como principal conquista o título do Grand Slam de Berlim de 2013.


FONTE:
http://glo.bo/1uH4QmT

Estados Unidos batem Sérvia, e Brasil se classifica para 3ª fase do Mundial

Americanas “ajudam” brasileiras, e disputa por última vaga fica entre sérvias e russas


Por Verona, Itália


Um dos principais rivais do Brasil, o time americano deu uma forcinha para a seleção verde e amarela neste sábado, em Verona, no Mundial feminino do vôlei. Ao vencer a Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/20 e 25/22, classificou o time do técnico José Roberto Guimarães para a terceira fase da competição. Com isso, as bicampeãs olímpicas disputam os dois últimos jogos, contra Rússia e o próprio Estados Unidos, sem depender da vitória para avançar.



O Brasil está em segundo lugar do Grupo F, atrás apenas dos Estados Unidos. Com a vitória das americanas, também já classificadas, a seleção brasileira garantiu vaga entre os três times que avançam para a terceira fase. Agora, a disputa pela última vaga será entre Sérvia e Rússia, que se enfrentam neste domingo.

A seleção brasileira, no entanto, ainda briga pela primeira posição na chave nos próximos dois jogos. Neste sábado, o Brasil enfrenta a Rússia, às 15h (horário de Brasília). No domingo, no mesmo horário, será a vez dos Estados Unidos. A terceira fase, as semifinais e a final serão disputadas em Milão. 


Seleção Estados Unidos Mundial vôlei feminino (Foto: Divulgação / FIVB)
Jogadoras americanas comemoram durante a 
vitória sobre a Sérvia (Foto: Divulgação


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Brait afia defesa contra Gamova com ajuda de “canhão”: "Mais forte que ela"

Líbero brasileira encara treinamento pesado com máquina antes de enfrentar a temida oposta russa, de 2,02m de altura, neste sábado, no Mundial da Itália


Por Direto de Verona, Itália


Camila Brait, vôlei (Foto: Lydia Gismondi)Camila Brait com o canhão (Foto: Lydia Gismondi)


Do alto dos seus 2.02m de altura, Ekaterina Gamova impõe respeito. A bela russa de 33 anos há muito tempo vem dando trabalho ao Brasil. Nas duas últimas edições do Campeonato Mundial, a oposta desequilibrou o duelo contra a seleção e levou a Rússia para o alto do pódio. A experiente jogadora mais uma vez estará no caminho do time verde e amarelo, neste sábado, pela segunda fase do Mundial da Itália. A líbero Camila Brait, um dos destaques da equipe de Zé Roberto na competição até agora, terá a difícil missão de tentar defender os potentes ataques da rival. Para isso, tem treinado duro, com a ajuda do canhão, uma máquina utilizada nos treinamentos de vôlei que simula fortes ataques.

A partida entre Brasil e Rússia será às 15h (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real com vídeos. O assinante do Canal Campeão também pode assistir no SporTV Play

Em seu extenso currículo, Gamova soma duas pratas olímpicas (Sydney 2000 e Atenas 2004) e dois ouros (2006 e 2010) e um bronze (2002) nos Mundiais. Depois dos Jogos Olímpicos de 2012, a atacante russa de 33 anos havia anunciado a sua aposentadoria da seleção russa. A oposta, porém, acabou voltando atrás e decidindo disputar o Mundial da Itália.  

- A Rússia com a Gamova é outra equipe. Ela joga muito. Mas, de alguma maneira, vamos ter que conseguir pará-la – comentou Brait.

Gamova, Russia Mundial de Vôlei (Foto: Getty Images)Ataques de Gamova são praticamente indefensáveis (Foto: Getty Images)


Com seus poderosos ataques altos pela ponta, a gigante russa comandou a vitória de seu país sobre o Brasil na decisão do último Mundial, em 2010. Além do ouro, Gamova também levou o troféu de melhor jogadora da competição. Naquela edição, Camila Brait ainda não era titular da seleção brasileira. A líbero, porém, já sabe bem o perigo que a oposto representa e tem treinado duro para tentar segurar as pancadas da rival. 

- É muito difícil defender as bolas da Gamova. Ela é muito alta. No ataque, ela nem salta muito. Ela vem de cima para baixo. Então, quando ela vem com força, é quase impossível defender. Vem com muita pressão. Mas a gente tem treinado bastante, com essa máquina aí. A gente treina defesa com ela. Se a gente defende as bolas dessa máquina, vamos defender da Gamova também. Essa máquina é mais forte que ela – brincou a líbero.


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No Campeonato Mundial da Itália, o Brasil tem melhor campanha do que as atuais bicampeãs mundiais. Invictas, as brasileiras estão em segundo lugar pelo Grupo F, atrás apenas dos Estado Unidos. As russas, no entanto, perderam para os Estados Unidos e Turquia e aparecem em quarto na classificação da mesma chave. Dois oito países presentes, apenas três avançam para a terceira fase da competição.


FONTR:

Invicta, seleção deixa fantasma russo para trás e garante vitória em clássico

Já classificadas para a terceira fase do Mundial, brasileiras dão o troco em carrascas das finais de 2006 e 2010 e garantem vitória que dá moral para o time na reta final


Por Direto de Verona, Itália

 

O Brasil já entrou na quadra do ginásio do Palaolimpia, neste sábado, em Verona, classificado para a terceira fase do Mundial da Itália. A vitória americana sobre a Sérvia, no jogo anterior, garantiu a seleção de Zé Roberto na próxima etapa do torneio. Ainda assim, as brasileiras tinham motivos de sobra para vencer a Rússia. O principal deles? Enterrar de vez as lembranças ruins das derrotas sofridas nas finais das duas últimas edições da competição: 2006 e 2010. O troco foi dado. Com direito a uma reação incrível no quarto set, as bicampeãs olímpicas superaram suas carrascas do passado por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 25/27, 25/19 e 27/25, e ganharam moral para enfrentar o líder do grupo F, os EUA, neste domingo, e também para a reta final da competição. 

- É uma vitória importante. Ganhar da Rússia e, principalmente nessas condições, é um teste grande para o time. Nós temos cinco jogos se formos à final. Temos o jogo contra os Estados Unidos amanhã que vale o primeiro lugar no grupo e, depois, começa um outro campeonato - disse o técnico José Roberto Guimarães.

vôlei Brasil x Rússia (Foto: FIVB)
Brasileiras vibram com mais uma vitória no Mundial.
 Neste sábado, a vítima foi a Rússia (Foto: FIVB)


Com 12 pontos de ataque, sete de bloqueio e três de saque, a central Thaísa foi o destaque da partida com 22 no total. Jaqueline também foi bem, especialmente, nos momentos delicados, acumulando 16 pontos, sendo 12 em ataques. Pelo lado russo, a dupla Tatiana Kosheleva e Nataliya Gonchareva foi soberana, com 21 e 20 pontos, respectivamente. A gigante Gamova só se apresentou bem no último set, marcando apenas oito pontos.

- Nesses momentos a gente conquista essa união que a gente vai precisar em uma final. Em um momento complicado, pode acontecer de novo. Isso faz aquele calo, de ficar batendo e criar uma casca dura, para em um momento mais para frente, uma semifinal, final, a gente saber lidar com isso - disse Thaísa.  

Valendo o primeiro lugar da chave F, o Brasil volta à quadra neste domingo para enfrentar os EUA, às 15h (de Brasília), no duelo de invictos. O SporTV transmite ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real com vídeos. O assinante do Canal Campeão também pode assistir no SporTV Play.  


O jogo

Sacando bem, com dois pontos de ace da central Thaísa e da oposto Sheilla, o Brasil logo abriu 5/2. Goncharova cravou na paralela e diminuiu a diferença: 5/4. A central Fabiana começou o jogo bem e fez três pontos seguidos, um ataque na paralela e dois bloqueios: 9/4. Thaísa também apareceu nos ataques pelo meio, engrossando a pontuação brasileira. A gigante Gamova, de 2,02m, saiu do banco apara ajudar a Rússia a encostar. Mas foi com um ataque de Kosheleva que a equipe fez 15/13. Explorando o bloqueio adversário, Fê Garay quebrou a boa sequência russa. A ponteira Jaqueline fechou o paredão e marcou dois pontos seguidos de bloqueio: 19/13. À vontade, as brasileiras cresceram ainda mais no jogo. Gabi marcou outro ace: 22/14. Com uma bola de segunda da levantadora reserva Fabíola, a seleção fechou o set em 25/17.

As brasileiras continuaram “voando” em quadra no segundo set. O saque forçado seguiu fazendo a diferença. Dani Lins fez um ace logo no início, e Thaísa somou mais um depois de um pedido de desafio do técnico Zé Roberto: 10/2. Quando a fraca recepção russa funcionava, Kosheleva e Gamova conseguiam colocar a bola no chão. As russas também apareceram bem no bloqueio, marcando dois pontos seguidos e diminuindo a diferença: 12/8. A reação continuou e, depois de um ace de Gamova, as rivais encostaram de vez: 12/11. Tandara atacou bem na paralela e recuperou a bola para o Brasil. Com uma bela largada de Goncharova veio o empate: 13/13. Mas as bicampeãs olímpicas retomaram o controle do jogo. Jaque e Fê Garay apareceram bem nos ataques pelas pontas: 

19/15. Tandara também colocou mais duas bolas no chão: 22/19. Em seguida, as brasileiras cometeram falhas, que acabaram custando caro. Depois de um ataque para fora de Thaísa, a Rússia fez 24/23. Com mais uma pancada de Gonchorova, o time russo fechou o set em 27/25.

Sheilla vôlei Brasil x Rússia (Foto: FIVB)
O bloqueio brasileiro, principalmente de Thaísa, 
funcionou bem contra a Rússia (Foto: FIVB)


O início do terceiro set foi equilibrado. De um lado, Gonchorova seguiu colocando a bola no chão. 
Do outro, Jaqueline continuou fazendo a diferença. Dani Lins acionou a ponteira várias vezes seguidas, e ela não decepcionou. Depois de uma pancada de Jaque explorando o bloqueio rival, a seleção fez 7/5. O bloqueio brasileiro também voltou a funcionar melhor. Após Fabiana, Jaque e Dani Lins pontuarem neste fundamento, Thaísa somou mais dois para a conta: 14/8. Fabiana também voltou a aparecer no bloqueio e no ataque: 16/10. Variando bem nas jogadas, as brasileiras mantiveram o controle do jogo até o fim desta vez. Com mais um ataque pelo meio e um bloqueio, Thaísa ampliou a vantagem: 21/15. A vitória no set, por 25/19, saiu depois de um ataque para fora de Feitosa.

Com Gamova forçando no saque, as russas conseguiram abrir boa vantagem no início do quarto set. Depois de mais um ataque de Gonchorova, fizeram 7/2. Dani Lins quebrou a boa sequência adversária com um  bloqueio. Neste mesmo fundamento, Gamova abusou dos seus 2,02m e marcou dois pontos seguidos: 10/4. Mais uma vez, Dani Lins virou com uma bola de segunda. A forte ponteira Kosheleva acertou outros dois ataques. Em seguida, o paredão russo funcionou mais duas vezes: 15/9. Zé Roberto colocou Natália no lugar de Fê Garay, mas o jogo seguiu ruim para o Brasil. Depois de uma boa bola de Gamova no fundo de quadra, a Rússia fez 21/10. Quando estava em 21/14 para as bicampeãs mundiais, as brasileiras acordaram. Depois de uma reação impressionante, a jovem ponteira Gabi, que também estava no saque, colocou a bola no chão e virou: 22/21. Com um ace de Thaísa, o Brasil fez 27/25, levantou a torcida e enterrou o fantasma russo.


FONTE:
http://glo.bo/1BFE6SC