domingo, 10 de agosto de 2014

Felipão não se arrepende de mexidas no time: "Eu sei os riscos que corri"

Comandante estreou como treinador do Grêmio no clássico deste domingo, o primeiro no novo Beira-Rio; Colorado venceu por 2 a 0


Por Porto Alegre

 

O resultado esperado não veio. Em sua reestreia pelo Grêmio após 18 anos, Felipão se deparava, de cara, com um Gre-Nal no Beira-Rio. Um clássico emblemático: era seu primeiro teste desde as derrotas com a seleção na Copa do Mundo, em um retorno como comandante do clube do coração, no primeiro embate com o rival em sua casa reformada. E o comandante ousou. Fez seis alterações na equipe e mudou até mesmo o esquema do jogo. Mudanças que até surtiram efeito. O time foi melhor que o adversário durante a maior parte do jogo, mas acabou sucumbindo diante dos mesmos erros das últimas rodadas. Sofreu dois gols no segundo tempo e viu o Inter sair vitorioso.

Aránguiz e Cláudio Winck marcaram para o Colorado.

Motivo para fazer terra arrasada? Pelo contrário. Luiz Felipe Scolari não demonstrou irritação na entrevista coletiva após a partida. Tranquilo, ainda no Beira-Rio, elogiou a atuação de seus comandados e lamentou as chances perdidas na primeira etapa. Em especial diante de um adversário de qualidade, que soube matar o jogo.


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- Pensamos o Gre-Nal em colocar uma equipe um pouco diferente da que vinha jogando, com algumas modificações, com jogadores que precisavam de oportunidades para mostrar se poderiam ou não permanecer na equipe. O resultado de 2 a 0 não é aquilo que vai me fazer entender que está tudo errado. Não é a escalação de um ou de outro que influenciou a derrota. Tivemos um bom primeiro tempo, quando tivemos as oportunidades do jogo e perdemos para uma equipe que teve mais qualidade na bola final. Vem jogando mais entrosada. Tomamos um segundo gol em um contra-ataque, que sabíamos que acontecia e trabalhamos para evitar, mas não conseguimos. Foi justo pela qualidade do Inter. Eles tiveram as oportunidades e fizeram os gols. Não temos do que falar - analisa o treinador.

A ousadia de Felipão se materializou na escalação do jovem Walace, no meio-campo, para marcar D’Alessandro. Um “risco” que assumiu ao montar o time ao longo dos trabalhos da semana. 

- Desde o momento em que fizemos os primeiros trabalhos técnicos, vive que sobressaíram alguns jogadores. É normal que paguemos um preço por uma ou outra escolha. A colocação do Walace, que foi muito bem no jogo, por sinal, dá para se dizer que, por ser um jogador jovem, não fez falta no meio-campo, quando o Alex conduzia a bola par ao primeiro gol. É normal em um jogador jovem. Eu sei os riscos que eu estava correndo. Ele fez uma grande partida, mas teve dificuldade nesse momento. Escolhemos no treinamento. Tivemos um bom primeiro tempo. Eles tiveram duas oportunidades e fizeram. Nós tivemos e não fizemos. São coisas do futebol - analisa.

Felipão Scolari, Grêmio e Internacional (Foto: Getty Images)
Felipão orienta o Grêmio contra o Inter 
(Foto: Getty Images)


Mesmo com a derrota para o maior rival, a equipe saiu com o respaldo do treinador, que assinala o desejo de manter a base titular para a partida contra o Criciúma, no próximo domingo.

- A tendência é de que 90% desses jogadores permaneçam para o Criciúma. A não ser que tenhamos alguma lesão - destaca Felipão.

O Grêmio é 11º colocado, com 19 pontos - a sete do G4 e a seis da zona de rebaixamento. Terá a semana livre para trabalhos, a partir das 9h desta terça-feira, para se preparar para a partida contra o Criciúma, na Arena, às 16h do domingo.



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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/08/felipao-nao-se-arrepende-de-mexidas-no-time-eu-sei-os-riscos-que-corri.html

Abel não se surpreende com time do Grêmio e vê "vitória da sabedoria"

Técnico avaliou que time "sofreu" nos minutos iniciais, mas logo conseguiu se ajustar e marcar os dois gols no segundo tempo


Por Porto Alegre

 

Depois da semana de mistérios do lado colorado e do lado gremista, o técnico Felipão colocou em campo para enfrentar o Inter no clássico deste domingo um time com diversas mudanças. Alterações que, como afirma Abel Braga, não o pegaram de surpresa. Em entrevista coletiva após o jogo, o comandante da equipe do Inter reconheceu que o começo do confronto foi difícil, mas exaltou a capacidade que os jogadores tiveram para passar pelos obstáculos e crescer, alcançando a vitória por 2 a 0 no segundo tempo (veja os melhores momentos no vídeo).

Foi com muita marcação que o Grêmio segurou o Inter nos minutos iniciais. Mas no decorrer do jogo, as equipes se equilibraram e, depois, os colorados se sobressaíram. Abel comentou que já previa que os gremistas não aguentariam manter o mesmo ritmo durante os 90 minutos.

Abel Braga viu Inter ganhar na sabedoria após ser pressionado no começo do jogo (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Abel Braga viu Inter ganhar na sabedoria 
após ser pressionado no começo do jogo 
(Foto: Diego Guichard)


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- O Grêmio não foi surpresa para nós. Na conferência de imprensa (sexta-feira) eu falei sobre coisas muito boas que caracterizam o Felipe, com uma equie que marca, motiva muito, e os jogadores (do Grêmio) ainda queriam sair da sequência sem vitória. Mas era impensável manter aquele ritmo nos 90 minutos - destacou.

Foi ainda no primeiro tempo que o Inter começou a mostrar evolução. Já no segundo, tomou conta da partida, marcando dois gols, com Aránguiz e Cláudio Winck. O coletivo colorado, que joga há mais tempo junto, do mesmo jeito, e com o mesmo treinador, foi o diferencial, na opinião de Abel. Além disso, ele fez questão de ressaltar a sabedoria dentro de campo para chegar à vitória.

- No segundo tempo a equipe venceu porque já tem um coletivo melhor, 
formado há mais tempo - resumiu Abel, para depois ampliar seu raciocínio:
- Mudamos um pouco o desenho, com o Aránguiz mais perto do Rafael Moura, e pressionamos de acordo com aquele que ia receber a bola. Foi de repente. Sabíamos que o Grêmio iria começar pressionando, mas tivemos sabedoria - completou.

Com a primeira vitória em clássico Gre-Nal no novo Beira-Rio, e a quarta consecutiva no Brasileirão, o Inter soma 28 pontos e cola no líder Cruzeiro, que tem 30. Antes do próximo jogo pelo nacional, diante do Goiás, vai a Fortaleza enfrentar o Ceará, na Copa do Brasil, na quarta-feira.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2014/08/abel-nao-ve-surpresa-no-time-do-gremio-e-ve-vitoria-da-sabedoria.html

Inter bate o Grêmio na estreia de Felipão e cola na ponta da tabela: 2 a 0

Time de Abel Braga marca no segundo tempo, pula para vice-liderança e abre nove pontos do maior rival na classificação do Brasileirão


 A CRÔNICA

por Diego Guichard e Tomas Hammes



O Gre-Nal 402 flertou o tempo todo entre o passado e o presente. Frente a frente, Abel Braga e Felipão, os técnicos mais vitoriosos da história dos dois clubes, buscavam caminhos diferentes. O colorado, de olho no futuro, mirava a ponta da tabela. O gremista ainda tentava se desgarrar do dolorido 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo. E nesse clima saudosista, melhor para quem olhou para frente na tarde deste domingo, no Beira-Rio. O time comandando por Abel venceu o Grêmio por 2 a 0 e estampou em campo a distância atual entre os dois times, que agora é de nove pontos na tabela do Brasileirão. Aránguiz e Cláudio Winck marcaram os gols.

De volta ao Grêmio, o técnico Luiz Felipe Scolari não poupou mudanças no time. Foram seis alterações na equipe, com direito a surpresas como o garoto Walace, 19 anos, e Rodriguinho. As mexidas até surtiram efeito no primeiro tempo, quando o Tricolor foi melhor e perdeu uma grande chance com Dudu. Porém, assim como nos dois Gre-Nais da final do Gauchão, o Inter cresceu no segundo tempo, fez os seus gols, comandou o jogo e ampliou para dois anos a invencibilidade sobre o maior rival.



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A vitória fez o Inter assumir a vice-liderança isolada com 28 pontos, a apenas dois do líder Cruzeiro. Já o time de Felipão estacionou nos 19, na 11ª colocação. Na próxima rodada, o Inter vai até Goiânia encarar o Goiás no sábado, às 18h30. Já o Grêmio recebe o Criciúma no domingo, na Arena, às 16h.

Com cara de Gre-Nal


O primeiro minuto de jogo já estampou toda a tensão que envolve o clássico. Com 10 segundos de jogo, D’Alessandro dominou a bola na intermediária defensiva do Inter e levou falta de Dudu. Segundos depois, Rodriguinho derrubou Willians e iniciou a primeira confusão do jogo. Depois de empurra-empurra, o meia levou cartão amarelo. E essa foi a tônica do início do jogo. Meio-campo muito truncado, poucas chances de gol e um leve predomínio do Inter, que mantinha a bola nos pés por mais tempo.


Aránguiz comemora com D`Alessandro depois de marcar o primeiro gol do Inter (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Aránguiz comemora com D'Alessandro 
depois de marcar o primeiro gol do Inter 
(Foto: Diego Guichard)

A partir dos 20 minutos, porém, o Grêmio se acertou em campo e deixou o jogo igual. As principais chegadas ao gol, inclusive, foram do time de Felipão. Na melhor delas, aos 37 minutos, Giuliano cruzou rasteiro, a zaga do Inter falhou, e a bola sobrou limpa para Dudu. O meia-atacante dominou dentro da área, mas bateu desajeitado, perdendo uma grande chance para abrir o marcador.

Na volta do intervalo veio a primeira mudança de Felipão como técnico do Grêmio: Fernandinho no lugar de Rodriguinho. Pelo Inter, Cláudio Winck entrou no lugar de Wellington Silva, que sentiu lesão. E os primeiros minutos deram a impressão de que a troca no Tricolor daria resultado. O time aparecia insinuante na frente, mas sempre pouco efetivo no arremate. Erro que o Inter não cometeu. Na primeira chance de gol no clássico, aos 16 minutos, não houve desperdício. Alex fez grande jogada pela esquerda e abriu para Fabrício, que cruzou com perfeição para Aránguiz. O chileno, que chegou a ser dúvida durante a semana, tocou de cabeça, sem chances para Marcelo Grohe.

Como se fora um déjà vu das finais do Estadual, o Inter cresceu depois do seu gol e passou a dominar a partida completamente. Com toques rápidos de um meio-campo muito técnico, o time de Abel chegou a ouvir “olé” da torcida antes de matar a partida. Em um contragolpe rápido, D’Alessandro deu grande passe para Cláudio Winck, que cortou Pará e decretou a terceira vitória seguida do Inter sobre o rival e deu à torcida colorada o direito de zombar com o estreante da tarde, que ouviu o coro de “Fica, Felipão, fica, Felipão”.





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Vagner Mancini diz que Botafogo jogou bem, mas faltou malandragem

Técnico afirma que time não poderia ter dado tantas bobeiras contra o jovem time do Atlético-PR e reclama da qualidade das finalizações


Por Curitiba

 

A derrota para o Atlético-PR por 2 a 0, neste domingo, na Arena da Baixada, deixou os torcedores mais uma vez frustrados e o Botafogo ainda mais próximo da zona de rebaixamento. Apesar do resultado ruim, o técnico Vagner Mancini classificou como bom o desempenho da sua equipe, mas também fez crítica. Ele reclamou principalmente da falta de malandragem diante de um adversário com um time jovem como o do Furacão.

O baixo aproveitamento do Alvinegro fora de casa é motivo de preocupação para Mancini, que espera que esta derrota ao menos deixe ensinamentos para os jogadores.

- Isso nos preocupa. Se não é 100% em casa, isso acaba pesando no campeonato. Então, temos que recuperar um terreno que até agora estamos em desvantagem. Precisamos ser mais maduros. Sinceramente, não podemos jogar contra um time de garotos e proporcionar ao Atlético a oportunidade de vencer o Botafogo. Nosso time deveria ter uma postura em que um time de garotos sofresse com a gente, e não o contrário. Mais um jogo que sev
re de exemplo. Muitas vezes nos tornamos repetitivos, mas o futebol é assim. Mas, apesar das dificuldades, temos jogado bem. Tem que ser mais malandro e determinado a vencer os jogos também fora de casa.

Apesar dos vacilos, Vagner Mancini viu o Bota superior ao Atlético, principalmente no segundo tempo, quando adotou uma postura mais ofensiva e passou a pressionar o adversário. Faltou caprichar na pontaria.



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- Não serve como desculpa, mas acho que jogamos melhor do que o Atlético. Estávamos melhores no primeiro tempo e levamos um gol bobo em uma jogada (aérea) que sabíamos que eles usariam. No segundo, a equipe se soltou, jogou no campo do Atlético mas não conseguiu aproveitar as chances. Teve que amargar mais uma derrota. Não está faltando jogar bem, estar bem armado. Está faltando uma execução melhor na hora de colocar a bola para dentro.

O Bota caiu para 17ª posição com 13 pontos e entrou na zona de rebaixamento após a vitória do Figueirense por 1 a 0 sobre a Chapecoense. No próximo domingo, a equipe enfrenta o Fluminense, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.



Confira a íntegra da entrevista de Mancini:

Má sorte. Má fase
- Sem dúvida que aquelas duas bolas teriam entrado se fosse outra fase. Mas temos que saber lidar com isso. Em um dos lances, a bola bateu em dois jogadores e caiu na mão do Weverton, que já estava caído. São coisas do futebol, por isso que apaixonante. No nosso caso saímos chateados porque vimos o time com chances reais de empatar ou até virar o jogo.


Ausência de Carlos Alberto (lesão no tornozelo). Estreia de Ramírez
- O Ramírez, embora sem jogar há algum tempo e fazendo sua estreia, teve um bom entendimento. Acho que atuou de uma forma boa, mas é claro que você perde um jogador que normalmente era quem encostava no Emerson. No início tivemos dificuldade na armação das jogadas, mas na segunda etapa não. Adiantamos os laterais, e a entrada do Daniel deixou o time mais leve.


Busca por posições melhores na tabela
- Dá para ser feito, mas precisamos de uma sequência de vitórias. Agora temos que mirar sair da parte de baixo, não dá para pensar em Libertadores. Depois que sairmos, temos tempo ainda para buscar. Quando jogamos contra o tempo, acontece o que aconteceu hoje, até o vento tira a bola.


Problemas da equipe
- Problema não é falta de trabalho, não é grupo, o nosso é sensacional. Acho que falta algo mais em campo. Óbvio que sempre que se perde, há coisas que podem ser explicadas. Ninguém é dono da verdade. Temos que ficar atentos porque o campeonato é dificílimo. Temos que entrar muito concentrados, um lance de bobeira fez nossa equipe sair atrás no marcador e ter toda a dificuldade no jogo.


Altos e baixos do time nas partidas
- O time oscila muito. O time recuperava a bola e a nossa saída era lenta. Emerson isolado na frente, aí não pressionamos e damos oportunidade ao adversário de ser mais agudo. O que mais me aflige no Botafogo é a falta de velocidade na transição, precisa ser feita com mais qualidade para chegarmos com mais jogadores na frente.


Espírito para o clássico com o Flu
- Vamos ter que buscar forças onde não encontramos até o momento. Fizemos muito pouco diante do que este grupo pode fazer. No clássico há sempre mais necessidade de superação, de empolgação. O Botafogo oscila muito, e isso dá ao adversário muitas chances. Se isso ocorrer contra o Fluminense, que tem qualidade, meias que finalizam muito, lógico que nossa missão será muito mais difícil. Em contrapartida, temos feito bons jogos contra grandes adversários, e espero que isso seja um alento.


Dória e Emerson suspensos
- São jogadores que já estão encaixados no nosso sistema de jogo. Mas não posso dar muita importância a isso, acho que todos estão sujeitos a se machucar ou ficar suspenso. De repente os que vão entrar vão dar o alento que precisamos para a equipe fazer um grande jogo diante do Fluminense. Será um clássico difícil, mas, pelo futebol apresentado pelo Botafogo, começamos sempre com muita esperança. Não podemos negar que a equipe tem jogado bem.


Reencontro com o Atlético, seu ex-clube

- Não acho que minha saída tenha sido tumultuada. Venceu o contrato e o Atlético não quis renovar, isso é uma questão de opção. Tinha outro no mercado. Mas não considero minha volta ao estádio porque estava vazio, ainda não tive contato com a torcida. Infelizmente nos deparamos com essa situação de atuar em um estádio belíssimo como esse e sem público, o que tira o encantamento do futebol. Que sirva de exemplo. Futebol é esporte, não uma praça de guerra.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/vagner-mancini-elogia-o-botafogo-mas-alerta-falta-execucao-melhor.html

Para Doriva, vitória do Furacão resgata confiança: "Estamos no caminho certo"

Técnico do Atlético-PR avalia atuação na vitória sobre o Bota, explica escalação de Douglas Coutinho entre reservas e quer mais: "Tem muita coisa a ser melhorada"


Por Curitiba

 

O técnico Doriva voltou a sorrir. Depois de sair de campo nas duas últimas rodadas vendo o Atlético-PR ser derrotado, dessa vez o placar foi favorável. Jogando na Arena da Baixada, o Furacão venceu o Botafogo, por 2 a 0, e colou na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro (assista ao lado os melhores momentos da partida). Com gols dos atacantes Cléo e Douglas Coutinho, o Rubro-Negro chegou à quinta colocação, com 22 pontos em 14 jogos.

- Foi uma vitória importantíssima, até porque vínhamos de duas derrotas, e estávamos precisando ganhar confiança na competição. Estamos felizes com a vitória, sofremos pressão no final, o que é algo natural por se tratar do Botafogo, que adiantou as suas linhas e queria fazer o gol. Perdemos alguns contra-ataques que poderíamos ter matado o jogo no início do segundo, mas felizmente conseguimos a vitória e fazer o segundo gol com o Coutinho - analisou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.


Confira abaixo outras declarações do treinador

CORREÇÕES
- Estamos no caminho certo, mas precisamos melhorar bastante, principalmente essa pressão que o adversário exerceu. Temos que ter mais controle de jogo para não sofrer e aproveitar melhor quando tempos a bola. Tem muita coisa a ser melhorada.

Doriva conversa com o atacante Douglas Coutinho, do Atlético-PR (Foto: Monique Silva)
Doriva conversa com o atacante Douglas 
Coutinho, do Atlético-PR (Foto: Monique Silva)


DOUGLAS COUTINHO
- Eu mostrei para ele que independente de ele começar jogando ou entrando no decorrer do jogo ele é um jogador importante para nós. A gente entendia que a gente precisava de uma equipe mais consistente e, para isso, precisávamos manter o Marquinhos, que é um jogador que sofre um pouco mais na hora da perda da bola, mas que tem essa intensidade para ajudar e fechar a equipe, e ao mesmo tempo tem força para chegar na frente. Não que o Douglas Coutinho não tenha, mas é um perfil diferente. Optamos pela mudanças e achamos a equipe bem interessante, com posse de bola e bastante intensidade na hora da recomposição.

 
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PRESSÃO DO ADVERSÁRIO- A ideia era colocar o Coutinho para dar velocidade, mas o Botafogo também fez as suas substituições e ficou com um time mais técnico e conseguia ficar com a bola. E eles nos envolveram. É bem verdade que tivemos chances no início do segundo tempo que poderíamos ter decidido a partida. Perdemos os contra-ataques, poderíamos ter feito os gols, mas não fizemos. No final do jogo houve sim uma pressão por parte do Botafogo e obviamente isso é natural pois eles são uma grande equipe, que tem qualidade. Mas ainda assim nós tivemos dois ou três contra-ataques em que a gente poderia ter feito gols.


DEFESA- Eu acho que a equipe ficou mais consistente, não que não fosse, era consistente, e a nossa proposta era jogar nos contra-ataques, principalmente contra o Atlético-MG, que dava espaços nas costas dos laterais. A nossa ideia era usar os espaços, mas as coisas não aconteceram em Minas e perdemos o jogo de uma maneira anormal, não é sempre que a gente faz dois gols contra. A proposta que a gente tinha não deu certo, mas hoje tivemos uma consistência que a gente esperava. A equipe se comportou bem, fez um bom primeiro tempo, criamos muitos lances e principalmente, conseguiu marcar o Botafogo no campo ofensivo.

FONTE:

Atlético-PR cola no G-4 e deixa o Botafogo ainda mais ameaçado

Cléo e Douglas Coutinho marcam na Arena da Baixada, e Furacão diminui diferença para o Flu. Equipe alvinegra termina a 14ª rodada no Z-4


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

 

 O Atlético-PR foi preciso quando necessário. O Botafogo não teve a mesma sorte. E apesar dos 91 passes errados, os times conseguiram deixar o jogo um pouco mais movimentado no segundo tempo, quando os rubro-negros recuaram para segurar o resultado que tinha sido construído no fim da primeira etapa, com Cléo. O Furacão ainda esperou o momento de dar o bote. Um minuto antes de o árbitro encerrar o duelo na Arena da Baixada, o contra-ataque foi mortal, e Douglas Coutinho teve tempo para driblar Jefferson e fechar o placar neste domingo: 2 a 0 (assista aos melhores momentos do confronto no vídeo acima).

Com a vitória, os paranaense encurtaram a distância para o G-4. Agora na quinta colocação, chegaram a 22 pontos, quatro a menos que o Fluminense. A situação dos cariocas ficou ainda mais preocupante. Com 13 pontos, eles terminaram a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento, já que o Figueirense venceu a Chapecoense por 1 a 0 no jogo de 18h30.


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A situação na tabela não é o único problema dos alvinegros, que convivem com os salários atrasados. Além disso, viram Sheik e Dória levarem cartão amarelo e ficarem suspensos. Ao menos, o time contou com um reforço. Ramírez estreou, entrando na vaga de Carlos Alberto, vetado.

O Botafogo agora se prepara para o clássico contra o Fluminense, no próximo domingo, às 18h30, em Brasília – o clube optou por levar a partida para o Mané Garrincha. No mesmo dia e horário, o Atlético-PR visita o Sport, na Ilha do Retiro.


Natanael e Lucas, Atlético-PR e Botafogo (Foto: Getty Images)
Natanael (à esquerda), do Atlético, foi 
o autor das assistências para os gols do 
jogo (Foto: Getty Images)


O jogo

A ausência de torcedores possibilitou que algumas instruções dos técnicos fossem ouvidas. Entre um pedido de mudança de posicionamento e outro, algumas reclamações. Era preciso corrigir mesmo. O primeiro tempo foi bem ruim. Principalmente por conta dos passes errados. O Atlético-PR chegou a 22, contra 32 do Botafogo. Mancini alertava para os cruzamentos na área, até porque Cléo já havia quase marcado de cabeça. Jefferson salvou. Mas, na segunda chance, o atacante rubro-negro abriu o placar em cruzamento de Natanael.

O número de passes errados aumentou ainda mais na etapa final: chegou a 91 (38 dos rubro-negros e 53 dos alvinegros). Com o 1 a 0 no placar, o Atlético-PR recuou e assim proporcionou mais emoção à partida. O Botafogo tentou. 


Por duas vezes passou perto. Só que nem o chute de Emerson, nem o de Gabriel e nem o de Zeballos entraram. Para piorar, Douglas Coutinho pegou o contra-ataque aos 47 minutos e, antes de o árbitro apitar o fim da partida, driblou Jefferson e fechou o placar. 




FONTE:

Mano celebra vitória e fim de tabu de Robinho: "Deu bastante trabalho"

Técnico vê triunfo emblemático sobre o Santos, na Vila Belmiro, e brinca com série invicta do atacante, que deixou o campo antes do gol de Gil


Por Santos, SP

 

A expressão de Mano Menezes denunciava a satisfação por uma vitória que significou muita coisa na caminhada do Corinthians neste Campeonato Brasileiro. Vencer o Santos por 1 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, deixou o time mais perto do líder Cruzeiro e ainda quebrou uma escrita que envolvia o grande astro da tarde: Robinho. O atacante reestreou pelo Peixe e perdeu pela primeira vez para o Corinthians em dez jogos disputados.

- Não tem mais (tabu), acabou. Caiu mais um. Todos caem – disse Mano.


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 Questionado sobre o fim dessa escrita, Mano brincou com o fato de Robinho ter sido substituído minutos antes de o zagueiro Gil marcar, de cabeça, o gol da vitória corintiana.

- Então não vai contar? (risos).

No fim, sobraram elogios ao atacante do Santos, que jogou bem e foi responsável pelas principais jogadas do Peixe na partida.

- Temos de aceitar que o nível desses jogadores é acima dos demais. Eles não construíram a trajetória que eles têm porque alguém deu para eles. Fizeram porque têm qualidade. Mesmo não estando nas melhores condições, ele deu bastante trabalho – analisou Mano.

Para Mano Menezes, fatores como a estreia de Robinho tornaram esta vitória emblemática. A derrota por 5 a 1 na última visita à Vila Belmiro, a pressão na casa do adversário, a chance de se aproximar do líder Cruzeiro... Tudo pesou. Por isso, o técnico saiu satisfeito e confiante.


Com a vitória, o Corinthians chegou aos 27 pontos, três a menos do que o Cruzeiro, que empatou sem gols com o Criciúma, neste sábado. A equipe volta a jogar no próximo sábado, às 21h (horário de Brasília), contra o Bahia. O elenco se reapresenta apenas na manhã de terça-feira.


Confira abaixo os principais tópicos da coletiva de Mano Menezes

Vitória merecida?
- O jogo foi parelho enquanto as equipes tiveram 11 jogadores. O Santos tomou a iniciativa, e nós jogamos com inteligência. O adversário estava empolgado, tinha estreia do Robinho, a invencibilidade dele... Então, no primeiro momento, tínhamos de segurar um pouco. No fim, tivemos oportunidades. Depois tivemos a expulsão. Nesse aspecto, poderíamos ter trabalhado um pouco mais a bola. Essa vitória me deixa contente pelo significado e pelo momento em que aconteceu. Isso nos dá a melhor campanha como visitante no Campeonato Brasileiro. 


Desempenho fora de casa
- Também estamos jogando contra adversários eficientes. Em pontos corridos você precisa ser mais eficiente do que todos. Estamos atrás de uma produção de jogo capaz de nos dar resultados fora de casa com um jogo bem jogado. Mas não posso abrir mão de vencer a partida por querer um jogo bem jogado. Tenho de armar a melhor estratégia para vencer o adversário. Não jogamos por uma bola.


Vitória emblemática
- Existem momentos emblemáticos da campanha, hoje era um deles. Foi a segunda vez que o líder tropeçou, e se toda vez que o líder tropeça você não aproveita as oportunidades, fica difícil almejar alguma coisa lá na frente. A equipe me deixou muito contente hoje. Também precisamos deixar claro que não estamos jogando só contra o Cruzeiro, também tem Internacional, Fluminense... Precisamos ter foco e equilíbrio nas análises.


Jogo nervoso no primeiro tempo
- Quando o jogo está pilhado, você não pode se omitir. Até aconteceram alguns exageros no primeiro tempo, cada lance que tem aqui vira uma novela, jogador se joga, quer cavar cartão amarelo... Não dá para deixar isso continuar. Nos primeiros minutos do jogo, só os nossos jogadores estavam levando cartão amarelo. Quando houve equilíbrio, o jogo se acalmou.


Sufoco do Santos
- O Santos cria chances contra todo mundo na Vila. Quando foi a última derrota do Santos na Vila? É muito difícil vencer o Santos na Vila... Aqui eles se sentem muito à vontade. Às vezes precisamos sofrer um pouco para conseguir a vitória. No momento de sofrer ela se dedicou e se sacrificou, foi premiada.


Entrada de Ferrugem
- Se Ferrugem entrou naquele momento do jogo, pode ter certeza de que pode ser mais utilizado. Não o coloquei antes porque ele é um jogador mais ofensivo e no começo precisávamos controlar. Depois, com um a mais, precisávamos ser mais agudos. Entrou bem e confirmou aquilo que vem fazendo nos treinamentos.


FONTE:

Oswaldo valoriza Robinho, prevê melhora do Santos e critica árbitro

Treinador desabafa contra Raphael Claus, juiz do clássico na Vila, mas ainda comemora chegada do ídolo santista e elogia Zé Carlos


Por Santos, SP

 

Apesar da derrota do Santos, por 1 a 0, para o Corinthians, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 14ª rodada do Brasileirão, o técnico Oswaldo de Oliveira ficou satisfeito com o desempenho do Peixe. Com um a menos desde o fim do primeiro tempo, após a expulsão do volante Alison, o Peixe criou oportunidades e quase marcou na segunda etapa, principalmente em jogadas criadas pelo atacante Robinho.

- Acho que o Santos foi melhor o jogo todo. Criou as melhores oportunidades. Não permitiu que o adversário se impusesse. Na persistência de escanteios e faltas que começaram a aparecer, o Corinthians acabou fazendo o gol. Sendo que, antes do gol do Corinthians, o Santos, com um a menos, chegou à frente do goleiro. Nossa equipe se comportou melhor - disse Oswaldo.

Para o treinador, o atacante Robinho foi um dos principais responsáveis pela boa (segundo ele) atuação santista. O camisa 7 foi apresentado na última quinta-feira, treinou três vezes, foi titular neste domingo e já deu trabalho para a defesa do Corinthians, mesmo sem marcar gols.


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-  Aqui, ele (Robinho) está na casa dele. Eu, na minha casa, rendo muito mais do que na casa dos outros. Quando ele vem para cá, se sente cercado de carinho e de tudo o que o deixa confortável. Eu acredito que nos próximos jogos a equipe vai melhorar ainda mais - elogiou.
O que mais desagradou o treinador foi a atuação do árbitro Raphael Claus. Segundo Oswaldo, essa não é a primeira vez que o Alvinegro é prejudicado pela arbitragem neste Campeonato Brasileiro. 
- O Corinthians parava o jogo o tempo todo. O Lucas Lima segurou a camisa do Ralf e levou o cartão. Depois foi igual (em falta contra o Santos) e não teve cartão. Não sei por que isso acontece com determinadas equipes. Se você não me perguntasse eu não falaria. Eu acho que o árbitro errou, marcou muitas faltas. Isso acontece sempre para os mesmos, sempre contra os mesmos. É muito chato ter de lidar com isso - desabafou o treinador.


Vejas os principais trechos da coletiva

Substituições e Damião
- Tanto Damião, quanto o Robinho eram jogadores que eu fatalmente iria substituir durante o jogo, até por isso não troquei ninguém no intervalo. Primeiro dei tempo para ver como o Corinthians ia jogar. O Damião vai crescer à medida que os jogos passem. 
Evolução da equipe
- Estou formando uma equipe. Isso está acontecendo durante a competição. Os jogadores estão amadurecendo. É claro que há de se respeitar a performance do Cruzeiro, que mesmo jogando fora de casa segue igual e não perde. O que tenho visto do Santos, mesmo nas derrotas, me deixa muito otimista, porque perdemos para o Fluminense, em Volta Redonda, jogando bem e pressionando o adversário. Perdemos para o Internacional na mesma situação. Hoje foi assim, também. 

 
Gol de cabeça 
- Gol de cabeça todo time faz, todo time leva. É uma virtude que está todo mundo desenvolvendo. Todo mundo trabalhando muito para fazer, como nós. É claro que é palavra de ordem no meu planejamento. Toda semana vamos procurar trabalhar isso.


Expulsão do Alison
- Peca pela juventude, é muito afoito. É uma coisa que estamos procurando controlar. Eu tenho conversado bastante com ele, inclusive nos treinamentos. Ele sentiu muito (a expulsão), porque sentiu que causou um dano à equipe, mas é um excelente jogador


Atuação de Zé Carlos
- Foi muito boa a participação. É especial. Um cara esforçado demais. O treinamento dele chama atenção. E o que tem mostrado nos jogos que teve oportunidade de participar vem comprovar isso. Gosto muito do Cicinho e do Mena, mas com o Zeca eu fico muito tranquilo quando um deles não pode jogar.

Oswaldo de Oliveira, técnico do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Oswaldo de Oliveira diz que boa atuação 
dá esperança, apesar da derrota (Foto: 
Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)


FONTE:

Com um a mais, Corinthians bate Santos e estraga festa de Robinho

Gol de cabeça de Gil garante vitória e fim da invencibilidade de atacante contra o Timão. Equipe de Mano Menezes já vê Cruzeiro mais de perto 


 A CRÔNICA

por Diego Ribeiro



O clássico que iniciou a terceira passagem de Robinho pelo Santos será lembrado pelo gol de cabeça de um zagueiro. Gil, aos 39 do segundo tempo, foi o responsável pelo Corinthians ter “carimbado” a estreia do ídolo santista e garantido a vitória por 1 a 0 neste domingo, na Vila Belmiro. Robinho não estava em campo na hora do gol, mas as estatísticas vão apontar sua primeira derrota para o rival na carreira. Antes, eram oito vitórias e um empate em nove jogos. Com um a mais durante todo o segundo tempo, o Timão levou sustos, mas fez o gol no fim.

O resultado leva o Corinthians aos 27 pontos na tabela, a três do líder Cruzeiro, embolando a briga po topo do Campeonato Brasileiro. Gil fez apenas seu terceiro gol pelo Timão, de cabeça, após cobrança de escanteio de Renato Augusto. Mano Menezes ainda tem trabalho para acertar o ataque, mas a vitória lhe dá alento e mais tranquilidade.


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O Santos ficou nos 20 pontos, mas agora tem esperanças renovadas com Robinho. O atacante foi ovacionado em sua reestreia e correspondeu em campo, com dribles, chutes a gol e uma confiança que pode ser transmitida aos mais jovens do elenco. A expulsão de Alison, no fim do primeiro tempo, prejudicou a equipe no restante do jogo.

Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Bahia no sábado, às 21h (horário de Brasília), na Arena. O Santos enfrenta o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Mineirão.

Gil comemora gol do Corinthians contra o Santos (Foto: Marcos Ribolli)
Gil festeja o gol que garantiu a vitória 
do Corinthians na Vila 
(Foto: Marcos Ribolli)

Muitos cartões, pouca bola
O último lance do primeiro tempo ilustra a bagunça dos 45 minutos iniciais do clássico. Alison é expulso por falta em Elias, sai chorando de forma descontrolada, retarda a cobrança da falta. Antes de um corintiano tocar a bola, o árbitro Raphael Claus apita o fim do jogo. Tudo errado. Seis cartões amarelos, um vermelho, 30 minutos de bola parada, e pouquíssimo futebol. O Santos, um pouco melhor, foi quem mais buscou a vitória.


A volta de Robinho foi o combustível para a Vila Belmiro se tornar o caldeirão de sempre (veja os lances do atacante no vídeo ao lado). Um drible dele em Jadson no primeiro minuto só fez incendiar ainda mais o ambiente. Leandro Damião e Lucas Lima também estavam ligados, e parecia que o Peixe viria com uma blitz para cima do rival. Pura ilusão.

Robinho, claro, vai precisar de mais jogos para se adaptar ao esquema proposto por Oswaldo de Oliveira. Isso porque confundiu posicionamento com Thiago Ribeiro em algumas jogadas, em outras pediu bola e não foi atendido... Coisas que só o entrosamento vai resolver. As pedaladas e jogadas de efeito, porém, foram suficientes para o santista sorrir.


O Corinthians foi consciente. Fez aquilo que Mano Menezes tem proposto nas partidas fora de casa: um time compacto, tentando adiantar a marcação e roubar a bola no campo de ataque. O problema é que Jadson esteve apagado, e Romero e Guerrero se sentiram isolados.

De futebol, foi só. De resto, muitos corintianos e santistas irritadiços, predispostos a arrumar algum tipo de confusão. Gil acertou Cicinho, que discutiu com Petros, que ficou na bronca com Robinho... Raphael Claus tentou arrumar a casa com cartões. Acabou contribuindo para um jogo ainda mais amarrado. E expulsou Alison no lance derradeiro da primeira etapa (veja no vídeo acima).

Robinho, Santos e Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Robinho jogou bem, arriscou dribles, teve 
chances, mas não conseguiu o gol (Foto: 
Marcos Ribolli)

Robinho tenta, mas Gil resolve
Com um jogador a mais, era de se esperar um Corinthians ofensivo no segundo tempo. O time até tentou, trocou passes, rodou a bola e teve paciência. Só faltou a imaginação que vem rareando nas últimas partidas – nem a entrada de Renato Augusto fez a equipe ter jogadas mais profundas.

No único lance bem trabalhado, Ferrugem driblou dois e encontrou Elias sozinho na área. Aranha fez grande defesa.

O Santos não se sentiu intimidado com a desvantagem numérica. Robinho, parado e sem a bola, já segurava dois marcadores corintianos. Com a bola, fez o que quis pelo lado esquerdo, com espaço impressionante para uma equipe que tinha um jogador a mais. Ele fez de tudo: driblou, chutou a gol, serviu Leandro Damião... Mesmo sem gol no placar, o ídolo saiu aplaudido quando foi substituído por Geuvânio.

O 0 a 0 seria o retrato mais perfeito de um jogo de lampejos. Mas o Timão, mesmo sem ser brilhante, conseguiu quebrar a monotonia da partida aos 39. Ferrugem, que entrou muito bem no jogo, exigiu grande defesa de Aranha em chute cruzado de fora da área. Na cobrança de escanteio, Gil subiu livre e garantiu os três pontos.




FONTE:

Agnieszka Radwanska arrasa Venus Williams e é campeã em Montreal

Americana comete muitos erros, tenista polonesa vence com facilidade no Canadá e conquista seu primeiro título na temporada


Por Montreal, Canadá


Um dia depois de eliminar a irmã e número 1 do mundo Serena, Venus Williams não foi nem sombra da jogadora da semifinal. Melhor para a polonesa Agnieszka Radwanska. Aproveitando os muito erros da americana, 26ª do ranking, a número 5 do mundo não encontrou muito problemas para vencer por 6/4 e 6/2 em 1h21 e conquistar seu primeiro título da temporada no WTA de Montreal, no Canadá. 

 Venus não chegou a dificultar muito o trabalho de Radwanska. A tenista dos Estados Unidos cometeu 41 erros não forçados contra apenas oito da polonesa, fez seis duplas-faltas e acertou apenas 46% dos seus primeiros saques.

Agnieszka Radwanska, Montreal (Foto: Agência AP)
Agnieszka Radwanska comemora durante 
sua vitória sobre Venus Williams no WTA 
de Montreal (Foto: Agência AP)

Pelo início de jogo, Venus até deu a impressão de que seria a mesma jogadora que passou fácil pela irmã Serena um dia antes. Mas não durou muito. A americana até salvou um break point, mas sofre uma quebra já no terceiro game ao mandar uma bola na rede. Radwanska aproveitou o bom momento, e a situação de Williams ficou ainda mais complicada depois que ela cometeu muitos erros, incluindo duas duplas faltas, e foi quebrada de zero no quinto game, com a polonesa abrindo 4/1.

Agnieszka Radwanska, Montreal (Foto: Agência AP)A polonesa contou com muitos erros da adversária (Foto: Agência AP)

A americana até ensaiou uma reação, devolvendo uma quebra logo no game seguinte, mesmo com a rival salvando quatro break points, mas não foi o suficiente. Agniezka Radwanska conseguiu salvar mais dois break points no oitavo game, confirmou seu saque e, na sequência, fechou o primeiro set por 6/4 em uma bola para fora de Williams.

Os erros de Venus voltaram a aparecer logo no primeiro game do segundo set, e a polonesa começou a parcial com uma quebra depois que a adversária mandou a bola na rede.  A atleta dos Estados Unidos até reagiu mais rapidamente desta vez, devolvendo a quebra no quarto game para empatar em 2/2. Só que ela voltou a vacilar, cometeu duplas faltas e teve o saque quebrado novamente. A partir daí, Radwanska mal foi ameaçada, conseguiu mais uma quebra e fechou o jogo com um ace.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/08/agnieszka-radwanska-arrasa-venus-williams-e-e-campea-em-montreal.html

Bruno Soares leva a melhor contra Melo e é bi no Masters do Canadá

Em duelo brasileiro, Bruno e Alexander Peya superam Marcelo Melo e Ivan Dodig por 2 sets a 0 e mantêm o título da competição, desta vez em Toronto


Por Toronto, Canadá



Em um duelo entre brasileiros e entre amigos, Bruno Soares levou a melhor na final de duplas do Masters 1.000 do Canadá. Defendendo o titulo conquistado no ano passado em Montreal, o mineiro e o austríaco Alexander Peya aproveitaram bem as oportunidades que tivera e derrotaram Marcelo Melo, também nascido em Minas Gerais, e o croata Ivan Dodig para garantir o bicampeonato da competição. Desta vez em Toronto, Soares/Peya venceu neste domingo por 6/4 e 6/3 em 1h04.

O título em Toronto foi o segundo para Soares e Peya nesta temporada, em sete finais disputadas. Eles venceram também o ATP de Queen’s.

Alexander Peya, Bruno Soares e Marcelo Mello, Toronto (Foto: Getty Images)
Alexander Peya, Bruno Soares, Ivan Dodig 
e Marcelo Melo durante a premiação 
(Foto: Getty Images)

- Vencemos ano passado em Montreal, e voltar aqui em Toronto e poder vencer de novo é muito especial. Eu e Marcelo somos amigos próximos, é a primeira vez na história que dois brasileiros participam de uma final de um Masters 1.000 e é bom dividir isso com ele. Espero que a gente faça isso muito mais vezes. Obrigado à comunidade brasileira aqui, e é Dia dos Pais no Brasil, eu vou ser pai em breve, então parabéns para mim e para minha esposa - disse Bruno Soares, que desenhou uma mulher grávida e um coração na câmera após a vitória.

Alexander Peya e Bruno Soares, Toronto (Foto: Getty Images)
Bruno Soares abraça Alexander Peya 
depois dotítulo em Toronto 
(Foto: Getty Images)

Marcelo Melo também lembrou da amizade dos dois e do Dia dos Pais.
- Parabéns para eles. Eu e o Bruno somos amigos próximos desde os seis, sete anos. Fazer uma final aqui é um sonho para ele e para mim. Obrigado aos brasileiros, e queria mandar parabéns para o meu pai pelo Dia dos Pais - destacou Marcelo.

Apesar da amizade entre os brasileiros, ficou claro desde o início que ninguém aliviaria. Logo no primeiro game, Soares fez uma devolução que bateu acidentalmente o corpo de Melo e pediu desculpas imediatamente. Bruno voltou a acertar, mas desta vez não foi uma bolada em seu compatriota. Em um ponto muito disputado, com belos golpes dos dois lados, ele quebrou o saque adversário com um grande smash para abrir 3/2.

Marcelo e Dodig até tiveram a chance de devolver a quebra dois games depois, mas Alexander Peya conseguiu evitar e, na sequência, fecharam o set em 6/4 com um smash de Bruno que quase acertou Melo outra vez.

Marcelo Melo e Ivan Dodig pagaram caro pelos erros que cometeram no terceiro game. Os dois vacilaram e, em uma bola na rede do brasileiro, Soares/Peya conseguiu a quebra para abrir 3/1. Desta vez, eles nem ameaçaram uma reação, voltaram a ter o saque pressionado no nono game e viram os adversários chegarem ao match point em um belo golpe de bruno na diagonal. Na rede, o austríaco matou a bola que garantiu o 6/3 e o título para sua dupla.

Alexander Peya e Bruno Soares, Toronto (Foto: Getty Images)
Alexander Peya e Bruno Soares posam 
com o troféu após o bicampeonato no 
Canadá (Foto: Getty Images)
   

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2014/08/bruno-soares-leva-melhor-contra-melo-e-e-bi-no-masters-do-canada.html

Embalado, Tsonga derruba Roger Federer e conquista título em Toronto

Francês, que já havia derrotado Novak Djokovic e Andy Murray, vence suíço por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6(3) e leva a taça no Canadá


Por Toronto, Canadá




Roger Federer entrou em quadra para disputar uma final de simples pela 120ª vez. No Masters 1000 de Toronto, o suíço, número três do mundo, tinha pela frente sua 37ª decisão em torneios deste tipo. Nada disso, porém, importou para o francês Jo-Wilfried Tsonga. Embalado por vitórias sobre Novak Djokovic e Andy Murray, ele não tomou conhecimento de Federer, venceu por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 7/6(3), e conquistou a competição canadense, voltando a triunfar em um Masters 1000, o que já havia acontecido em 2013, em Marselha.

Em um primeiro set muito equilibrado e de muitas trocas de bola, a vantagem de Tsonga veio na maior eficiência. Federer cometeu 15 erros não forçados no primeiro set, contra dez do francês, o que decidiu o set a seu favor. No segundo set, sentindo o ritmo do jogo, Federer ainda conseguiu arrastar a partida até o tie-break, mas não teve forças para interromper o momento do francês, que fechou o jogo com um 7 a 3 no tie-break.

Tsonga tênis toronto  (Foto: AP)
Jo-Wilfried Tsonga levou a melhor diante 
do número três do mundo (Foto: AP)


O jogo
Federer e Tsonga começaram a decisão impondo o ritmo no saque. Os tenistas confirmaram os dois primeiro serviços em pouco mais de dez minutos de jogo: 2/2. Sob forte calor em Toronto, e forçando nos saques, o francês e o suíço mantinham o equilíbrio dos minutos iniciais: 3/3. No game sete, Federer quase complicou Tsonga. Na igualdade, porém, ele conseguiu se salvar com dois aces. Tsonga respondeu com a mesma moeda, apertando o ritmo para cima de Federer, que conseguiu se virar: 4/4. Com o jogo em 6/5 para Tsonga e sem quebras até então, o francês conseguiu forçar os erros do rival e fechou o primeiro set em 7/5.

O segundo set começou da mesma forma que o primeiro. Com Federer e Tsonga confirmando os serviços: 1/1. Ao abrir 3/2, Tsonga demonstrava maior facilidade para confirmar seu serviço diante do suíço, que sofria com o volume de jogo do rival, como aconteceu no game seguinte, quando Federer  conseguiu empatar em 3/3. Ditando o jogo, Tsonga voltou a liderar, e no game seguinte quase quebrou o serviço de Roger, que se salvou: 4/4.

Federer tênis toronto  (Foto: AP)
Federer teve dificuldades para conseguir 
impor o seu jogo (Foto: AP)

Após confirmar mais um saque, Tsonga teve o match point no game seguinte, mas Federer buscou e empatou em 5/5. Com o duelo em 6/6, o set foi para o tie-break. Nos cinco primeiros pontos, o francês abriu 3 a 2, mas Federer, com um ace, trouxe para 3 a 3.  Com um erro de Federer e um ace, Tsonga fez 5 a 3. No voleio, conseguiu 6 a 3 e três match points. No primeiro, o suíço errou e entregou a vitória e o título para o rival com um 7/6(3).


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2014/08/embalado-tsonga-derruba-roger-federer-e-conquista-titulo-em-toronto.html

Eduardo Baptista elogia postura do Sport, mas reconhece mérito do Fla

Para treinador, Leão dominou o adversário no primeiro tempo, mas reconhece erro do sistema defensivo da equipe no momento decisivo do jogo


Por Recife



O placar de 1 a 0 para o Flamengo no duelo contra o Sport, na tarde deste domingo, retratou bem o que foi o jogo entre os dois rubro-negros. Sem que nenhuma das duas equipes se mostrasse muito superior durante os 90 minutos, os cariocas levaram a melhor em um lance no final da partida e acabaram conquistando os três pontos. A derrota, por mais dolorosa que tenha sido, não parece ter abalado o técnico do Sport, Eduardo Baptista, que enxergou qualidades em sua equipe.

Segundo Baptista, o Sport dominou o Flamengo no primeiro tempo, mas na segunda etapa acabou se deixando dominar pela equipe carioca e foi penalizada. Classificando o placar como justo, o treinador do Leão acredita que uma vitória para o seu time também seria justa pela igualdade como se conduziu o confronto.



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- Foi mérito deles. Acuamos no primeiro tempo e eles tiveram esse mérito no segundo, mas não tiveram chances reais. Foi só um domínio territorial. Se a gente ganha, seria justo. O empate também seria, assim como o 1 a 0 deles foi. Acho que foi um jogo muito igual.

O gol do Flamengo surgiu justamente em uma jogada bem trabalhada pelo técnico do Sport nos treinamentos e, segundo ele, em um dos principais fundamentos de sua equipe. Sem criticar os seus jogadores, Baptista apenas lamentou e exaltou a boa participação do lateral-esquerdo João Paulo e do atacante Eduardo da Silva no lance.

- Deixamos um pouco de espaço no lance. Não abafamos a bola e permitimos o cruzamento. Esse é um ponto forte do nosso time. Não lembro de gols tomados em bolas cruzadas. Foi um lance de felicidade de quem cruzou e de quem cabeceou.

Eduardo Baptista sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista elogiou postura do 
Sport contra o Flamengot (Foto: 
Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/08/eduardo-baptista-elogia-postura-do-sport-mas-reconhece-merito-do-fla.html

Luxa reconhece deficiência técnica mas exalta aplicação do time na vitória

Treinador afirma não ter uma equipe pronta, mas destaca atuação coletiva dos rubro-negros e reforça importância do resultado: "Ganhamos de 1 a 0 e está bom"


Por Rio de Janeiro

 

Mesmo longe de apresentar um bom futebol, o Flamengo conseguiu o que era mais importante no atual momento: venceu o Sport por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Maracanã, e deixou a lanterna do Brasileirão. O técnico Vanderlei Luxemburgo reconheceu que, no aspecto técnico, o time ainda deixa a desejar, mas destacou a atuação coletiva durante toda a partida o que, para ele, foi o que proporcionou a oportunidade de decidir nos minutos finais (assista aos melhores momentos no vídeo acima).

O próximo desafio é contra o Coritiba, domingo, em Curitiba. Um confronto direto contra o rebaixamento. A expectativa é de mais tempo com um jogo abaixo do nível desejado, mas com a mesma intensidade na luta pela bola. O Flamengo tem 13 pontos, um a mais do que seu próximo rival.

- Não temos uma equipe pronta, se estivesse pronta não estaria na situação em que está. Avançamos. Jogamos contra o quinto colocado, muito bem treinado, estruturado, preparado para o contragolpe. Atacamos e eles tiveram uma chance no primeiro tempo e outra no segundo. Quando arrisquei mais, não tiveram o contra-ataque. Virtude não foi a parte técnica, que ainda está deficiente, mas se manter como time os 90 minutos. Mereceu o resultado. Um jogo difícil. Quem atuar contra o Sport jogando para cima deixando espaço vai tomar contragolpe. Estão de parabéns e agora é continuar. Mais uma semana pela frente e ver se conseguimos uma pontuação melhor - disse Luxemburgo.

Consciente da dificuldade, dos erros de passe e das poucas finalizações, o treinador acredita que conseguirá melhorar a situação depois que deixar a zona de rebaixamento e trabalhar com mais tranquilidade. Por enquanto, aposta na relação com a torcida para, mesmo com um jogo feio, conquistar as vitórias que precisa.

- Ganhamos de 1 a 0 e está bom - afirmou o treinador.

Confira a íntegra da entrevista de Vanderlei Luxemburgo:


Defesa
 - Cáceres jogou com um pouco de dor, mas é  paraguaio, sente dor mas vai para o pau, não tem esse negócio de dor. Futebol é assim. Se tiver qualquer dorzinha e sair fica complicado. Mas não é questão da defesa, é da equipe, do posicionamento, de não dar espaço para jogar. Consegue ir à frente e não deixar espaço. Estamos conseguindo colocar essa característica de um time que joga em conjunto.

Ambiente
- Estamos evoluindo, mas não chegamos a lugar algum. O importante é o equilíbrio de trabalho lá dentro. Quem vai lá e acompanha sabe que fora do nosso ambiente é um comentário, mas lá dentro é outra coisa. A situação incomoda, mas trabalhamos com seriedade para sair dela e criando um ambiente bom de trabalho. Sem isso não consegue render.


Torcida
- Ela vai junto com o time. Fiquei muito assim quando voltamos de Chapecó e um único idiota, um babaca criou uma confusão e foi noticiado como torcida do Flamengo. Torcida é isso aí. Quando eles não estiverem satisfeitos vão lá protestar. Estão caminhando com a gente. Convoco nosso torcedor a comparecer ao próximo jogo, tanto o da região de Curitiba quanto daqui do Rio. E na volta aqui contra o Atlético-MG também. Essa comunicação vai ser importante até o fim.

Eduardo da Silva
- Fez gol e está preparado né? O futebol funciona assim, mas ele está voltando ao Brasil depois de 16 anos. Nosso treinamento é diferente, ele está se adaptando aos nossos jogadores. Não está pronto ainda. Vão cobrar, mas vai demorar um pouco mais.

João Paulo 

- Falei para ele na frente do grupo que estava tendo uma oportunidade que nenhum jogador no Brasil teve. De ser o único lateral-esquerdo do Flamengo, em um clube de massa, com a saída do André Santos. Ele precisa de confiança, tem potencial para evoluir, bate bem na bola e chuta forte, mas o momento inibe. Tem que aproveitar e fazer coisas boas.


Baixo nível
- É, mas ganhamos de 1 a 0 e está muito bom.


Alívio
- A vitória traz alívio, deixa o ambiente mais tranquilo. A vitória relaxa. Falei para ele tomarem um vinhozinho, namorar um pouco e curtir os filhos antes de voltar na terça-feira para mais uma semana de trabalho e um jogo decisivo.


Evolução
- Contra a Chapecoense e nesse jogo com o Sport mostramos uma característica de equipe. Jogo não se resolve sozinho. Mesmo que não sejamos os melhores, outros se complicam. O Fluminense não venceu o Coritiba que está lá perto da gente. Essa evolução vai acontecer. Na parte técnica ainda deixa a desejar, mas como equipe está caminhando bem.

Vanderlei Luxemburgo Flamengo x Sport maracanã (Foto: André Durão)
Com estilo rubro-negro, Vanderlei Luxemburgo 
orienta o time. Técnico acredita em subida de 
produção do time, mas destaca que situação 
ainda incomoda (Foto: André Durão)


Canteros
- Ele tem muita qualidade técnica. Esse debate não é de uma entrevista, é muito maior sobre a montagem de uma equipe. O futebol brasileiro está muito preso a volantes, camisa. Há equipes que jogam um futebol fantástico sem volantes, outras jogam com volantes. O futebol brasileiro não vive um grande momento de jogadores técnicos. Canteros tem um passe muito bom e ficou mais confortável quando passou para o lado direito no segundo tempo. Viu o jogo mais claro e teve liberdade com o Cáceres por trás".


Sofrimento por gols
- Se saísse meio já estava bom. Nesse momento, não estamos preocupados em marcar quatro gols. Se estivesse fazendo isso, eu não teria vindo para cá nem o Flamengo estaria na situação em que está. Vamos caminhar sofrendo.


Substituições
- Coloquei o Eduardo no lugar do Paulinho porque gosta daquele lado direito mesmo sendo canhoto. É uma característica do futebol europeu. O Robben joga assim. Troquei o Alecsandro pelo Arthur, que eu já conhecia lá do futebol paranaense, por ser voluntarioso e se mexer bem para receber lançamentos. Ganhamos jogadores. Vamos trabalhar assim, definindo algumas situações para os 24 jogos que restam.


Treino de finalizações
- Não foi por causa do treinamento que saiu o gol. Na hora em que o Everton pegou a bola fiquei me sacudindo todo para o João passar porque tinha espaço. Não dava para jogar por dentro e tinha que chegar ao fundo. Na única vez em que conseguimos o gol saiu, pegando um atacante de frente. Vamos continuar treinando para melhorar.


Crescimento
- Quero tirar da confusão primeiro e passar ela para outro clube. Quando isso acontecer, o rendimento técnico vai aparecer. Há jogadores jovens aqui que não se firmaram e ficam com receio de ter a bola. Ela queima, machuca. Depois, fica mais confortável e o futebol vai aflorar e melhorar. Por enquanto, vamos sofrer com jogo feio.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/08/luxa-reconhece-deficiencia-tecnica-mas-exalta-aplicacao-do-time-na-vitoria.html