domingo, 27 de julho de 2014

Timão vence primeiro Dérbi da Arena e vê Verdão mais distante na tabela

Após primeiro tempo fraco, Corinthians dá as cartas, faz 2 a 0 e afunda Palmeiras. Guerrero e Petros são os responsáveis pela festa em casa



 A CRÔNICA

por Diego Ribeiro


Cada vez mais acostumado à nova casa, o Corinthians joga em sua Arena com a maior naturalidade. Nem mesmo o maior rival causa temor à consciente equipe treinada por Mano Menezes. No primeiro clássico da história do estádio alvinegro, o Timão venceu o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo, retomou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e prejudicou um pouco mais o rival na tabela, que esta em 12º. Guerrero e Petros, ambos no segundo tempo, foram os responsáveis pelos gols.


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Foi a terceira vitória seguida no Corinthians em sua Arena, onde está 100% depois da Copa do Mundo. Com mais recursos técnicos do que o Palmeiras, o time de Mano tomou as rédeas do jogo, superou um primeiro tempo truncado e deslanchou no segundo graças a Elias, autor das duas assistências que originaram os gols corintianos. Com 23 pontos, o Timão está a cinco do líder Cruzeiro.

O Palmeiras de Ricardo Gareca é organizado taticamente, mas seus jogadores têm deficiências. Quando levou o primeiro gol, o time não soube reagir. Do banco, Gareca propôs soluções, abriu seus atacantes, mas as chances não apareceram. O time alviverde continua com 13 pontos na tabela, mais longe dos primeiros colocados, mais perto dos últimos.

Petros gol Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Petros festeja o segundo gol corintiano 
no Dérbi (Foto: Marcos Ribolli)

Duro de ver
O clássico que prometia ser quente acabou proporcionando, provavelmente, os 45 minutos mais chatos na breve história da Arena Corinthians. O Dérbi teve paz antes do jogo, com chegadas tranquilas dos torcedores do Palmeiras - maior preocupação do dia. Em campo, porém, os times não corresponderam às expectativas. O Timão tocou, tocou, tocou e não conseguiu achar brechas na defesa do Verdão, que se limitou a explorar os contra-ataques.

A escalação proposta por Ricardo Gareca indicava um Palmeiras mais ofensivo, mas Felipe Menezes, Mendieta, Mouche e Henrique viraram mais quatro defensores, que voltavam para dobrar a marcação nos principais corintianos – Renato Augusto, Romero e Guerrero tiveram pouquíssimo espaço. As laterais ficaram abertas, mas Fagner e Fábio Santos erraram muito. Do outro lado, Cássio era mero espectador. O Palmeiras teve apenas uma finalização no primeiro tempo.

O Corinthians tentou propor o jogo e trocou mais passes. Chances, mesmo, só criou no fim. Um chute de Renato Augusto, outro de Guerrero e uma cabeçada de Gil assustaram o goleiro Fábio. O árbitro Sandro Meira Ricci colaborou para amarrar a partida: foram 25 faltas marcadas, grande parte delas em lances leves. O jogo travado irritou os dois lados. A torcida, também ressabiada, não reclamou do fim da primeira etapa.

Angel Romero jogo Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Palmeirenses tentam parar Romero. 
Verdão não foi bem (Foto: Marcos 
Ribolli / Globoesporte.com)
   
Elias, o garçom
O Corinthians entendeu que precisava de mais peças no ataque e fez isso sem precisar realizar substituições. Bastava acionar Elias, que ainda retoma seu ritmo depois de seis meses sem atuar. Na primeira chegada mais forte ao ataque, ele expôs as deficiências da zaga palmeirense e incendiou a Arena. Um drible de corpo foi suficiente para Elias tirar Tobio da jogada e dar a bola nos pés de Guerrero. O peruano fez 1 a 0 para o time da casa.

A Arena explodiu, e o Palmeiras sentiu o gol. Se a bola já parecia pesada, ficou mais ainda quando o Verdão tentou atacar com ligações diretas entre defesa e ataque. Mendieta foi substituído por Leandro, deixando o meio-campo ainda mais deserto. Cássio, mais uma vez, teve pouco trabalho na meta do Corinthians. Apenas Mouche, voluntarioso, tentou fazer tudo sozinho pelo lado direito. Em vão. Aos 46, Elias, mais uma vez, entrou pelo meio e tocou para Petros, que bateu cruzado, da direita. A bola bateu na trave, nas costas de Fábio e entrou.

O clássico serviu para mostrar a atual diferença técnica entre as duas equipes, igualmente bem organizadas por Mano Menezes e Ricardo Gareca. Mano tem talentos à sua disposição e resolveu o jogo a seu favor numa jogada individual de sua peça-chave: Elias. Gareca tem bem menos material para trabalhar. Vai precisar tirar o máximo de seus jogadores para fazer o Verdão subir na tabela do Brasileiro.




Levir destaca vacilos nos gols sofridos em derrota no Recife para o Sport

Treinador se diz decepcionado, já que, em sua avaliação, Atlético-MG foi melhor na partida, na Ilha do Retiro, mas errou em lances que determinaram o placar negativo


Por Recife

 
O técnico Levir Culpi lamentou a derrota do Atlético-MG por 2 a 1 para o Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro, no Recife (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima). Principalmente pela forma como saíram os dois gols do adversário. Para o comandante alvinegro, o Galo jogou melhor e mereceria um melhor resultado, mas vacilou atrás e não aproveitou as chances que criou.

- Foi decepcionante, porque não acho que jogamos para ter esse resultado. Um resultado que não falou bem o que foi o jogo. Mas futebol é assim. Perdemos oportunidades para matar, e os caras não. Não dá para se queixar.

A partir de agora já se pensa no Atlético-PR e teremos uma semana livre, o que é necessário para que eles estejam bem.

Levir ficou incomodado com os dois gols do Sport. Ele destacou as falhas na bola aérea defensiva do Alvinegro, o que já havia ocorrido no meio de semana, contra o Lanús-ARG, e voltou a se repetir neste domingo, diante do Leão.

Foi decepcionante, porque não acho que jogamos para ter esse resultado. Um resultado que não falou bem o que foi o jogo. Mas futebol é assim.
Levir Culpi

- Bola parada por exemplo. No primeiro gol, ficamos discutindo com os jogadores adversários, eles bateram a falta e fizeram o gol. Uma desatenção desnecessária. Foi um vacilo. Na outra bola, a nossa zaga, que é uma das melhores do Brasil na bola área, a bola caiu ali e não conseguimos tirar. Nos dois últimos jogos tivemos problemas. Temos que atacar nessa parte, e também na parte ofensiva com as finalizações.

Levir, no entanto, acredita que o Atlético-MG pode e deve render mais nos próximos jogos e para isso comemorou a semana aberta para treinar.
- Isso é outra coisa que não posso deixar de registrar, que é o empenho de todos. Se houve um problema foi de ordem tática, técnica ou até de escalação. Mas eles estão correndo muito. Precisamos é melhorar em algumas situações que com o tempo vamos melhor.

O Galo volta a campo no próximo domingo, contra o Atlético-PR, no Independência, às 18h30 (de Brasília), em Belo Horizonte.


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Eduardo Baptista: "Mostramos que temos um grupo e não um time"

Técnico do Sport elogia elenco na vitória contra o Atlético-MG por 2 a 1, na Ilha do Retiro; para ele, Vítor e Ronaldo substituíram os titulares Patric e Rithely a altura


Por Recife


A força do grupo levou o Sport à vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, neste domingo. Essa foi a avaliação do técnico Eduardo Baptista, que destacou a participação do volante Ronaldo e do lateral-direito Vítor, que substituíram os titulares Rithely e Patric, suspensos. Para o treinador, a determinação tática dos jogadores foi o diferencial dos rubro-negros.

- A vitória hoje foi do grupo do Sport. Mostramos que temos um grupo e não um time. Não mudei o esquema tático. As variações foram treinadas durante os 45 dias de intertemporada e o grupo soube responder bem. Não sentimos falta de Patric, com todo respeito a ele, mas sabia da qualidade de Vítor. Coloquei o Ronaldo, que entrou em uma situação difícil, que era substituir Rithlely, mas ele mostrou personalidade. O coloco como principal jogador em campo e isso me deixa contente, pois quem vendeu foi o elenco do Sport.


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Com relação ao rendimento na partida, Eduardo Baptista reconheceu que a primeira etapa da equipe foi abaixo do esperado, mas que o grupo conseguiu reagir do segundo tempo.

- No primeiro tempo a gente roubava a bola e tínhamos pressa para buscar o ataque. Com isso, nós erramos alguns passes. No intervalo, conversamos e conseguimos corrigir e construímos o placar.

Embora o Sport tenha atingido a marca de seis jogos sem perder, na Série A, o técnico Eduardo Baptista tratou de afastar a euforia, mesmo estando a um ponto de entrar no G-4.

- Na Série A, a dificuldade é grande. O Sport tem muito a pontuar, muito a mostrar e muito a crescer. E se estamos aqui é porque estamos com humildade. Vamos fazer um bom Campeonato Brasileiro. Desde o início da Série A, falo isso. Essa transição de quem vem da Série B para Série A é difícil e estamos conseguindo fazer uma boa competição.

Eduardo Baptista sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista elogia atuação do grupo 
na vitória contra o Atlético-MG (Foto: 
Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/07/eduardo-baptista-mostramos-que-temos-um-grupo-e-nao-um-time.html

Para Ariano Suassuna: Sport vence o Atlético-MG na Ilha e encosta no G-4

Em tarde de homenagens ao escritor paraibano, Felipe Azevedo e Durval garantem vitória no segundo tempo; Tardelli desconta de pênalti



 A CRÔNICA

por Elton de Castro

Vestido de encarnado e preto, o bando dos pernambucanos, comandado por Severino de Aracaju (personagem do Auto da Compadecida trazido pelo zagueiro Durval na camisa), não se intimidou com a força da volante mineira e impôs uma derrota categórica aos forasteiros. Essa seria uma forma de Ariano Suassuna contar a história da vitória do Sport por 2 a 1, sobre o Atlético-MG, neste domingo, na Ilha do Retiro. Com os nomes de personagens dos seus livros às costas, os jogadores rubro-negros prestaram a maior homenagem que o escritor poderia receber. Venceram. Sem Ronaldinho Gaúcho, que deve ter seu futuro decidido na terça-feira, o Galo foi presa fácil e amargou sua terceira partida sem vencer na Série A.



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O Sport chegou ao quinto jogo sem derrota, foi a 21 pontos e subiu para a quinta colocação. A equipe mineira, com 15 pontos, é a 11ª na tabela. Os gols saíram todos no segundo tempo. Felipe Azevedo aos 5 e Durval, aos 23.
Tardelli descontou de pênalti, aos 39.

As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 13ª rodada do Brasileirão. O Leão encara o Figueirense, às 16h, no Orlando Scarpelli, enquanto o Galo recebe o Atlético-PR, às 18h30, no Independência.

Sobrou vontade, faltaram gols
O Atlético-MG vinha de uma decisão dura da Recopa, mas quem parecia estar cansado era o Sport, dono da casa. Com dois titulares suspensos, Eduardo Baptista mudou a formação do time e acabou vendo o Galo, mesmo sem Ronaldinho Gaúcho, criar mais oportunidades nos minutos iniciais. Diego Tardelli e Jô até chegaram a incomodar, mas pararam em Magrão. O Leão, com Neto Baiano apagado, só acordou na reta final e até teve uma chance clara de abrir o placar, desperdiçada por Zé Mário, que foi bastante criticado pela torcida.

Enfim, a rede balança
Dispostos a saírem de casa com a vitória, os jogadores do Sport voltaram para o segundo tempo lutando por todos os metros do campo. Se na técnica não conseguiam sobrepor o adversário, os pernambucanos buscaram o resultado na base da força. Foi assim que Felipe Azevedo abriu o placar aos cinco minutos, após belo passe de Durval. Com o nome de Severino de Aracaju, o cangaceiro do Auto da Compadecida às costas, o camisa 4 usou toda a truculência para invadir a área do Galo e ampliar aos 23. Mesmo sem criar muitas chances, o Galo conseguiu diminuir com Diego Tardelli, de pênalti, aos 39. O time mineiro ainda pressionou no final, mas não conseguiu mudar o placar.


sport x atlético-mg (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Felipe Azevedo e Durval garantiram a 
vitória para o Sport (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)

 


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Ricciardo passa Alonso e Hamilton no fim e vence imprevisível GP da Hungri

Britânico da Mercedes larga dos boxes e protagoniza incrível recuperação para fechar o pódio, à frente de Rosberg. Espanhol da Ferrari se segura em segundo. Massa é 5º


Por Budapeste, Hungria


A chuva forte que caiu pouco antes do início do GP da Hungria, válido pela 11ª etapa, era o sinal: tudo podia acontecer. Imprevisível da largada à bandeirada, a corrida deste domingo teve pista traiçoeira, batidas, duas entradas de safety car e muitas, muitas disputas. Adicione a esses ingredientes um punhado de talento, uma pitada de sorte e uma tática perfeita e o resultado é uma surpreendente vitória de Daniel Ricciardo. Revelação da temporada, o jovem australiano da RBR ultrapassou Fernando Alonso e Lewis Hamilton nas voltas finais para alcançar seu segundo triunfo no ano e na carreira – o único que desbancou as Mercedes em 2014. O espanhol da Ferrari cruzou em segundo, enquanto o britânico da Mercedes – que largara dos boxes – ainda segurou a pressão do companheiro e líder do campeonato, Nico Rosberg, para fechar o pódio. Felipe Massa completou a prova em quinto, enquanto seu parceiro de Williams, Valtteri Bottas terminou em oitavo, atrás de Kimi Raikkonen (Ferrari) e Sebastian Vettel (RBR). 
Completaram o top 10, Jean-Eric Vergne (STR) e Jenson Button (McLaren).


Daniel Ricciardo, Fernando Alonso e Lewis Hamilton F1 (Foto: Reuters)
Daniel Ricciardo, Fernando Alonso e 
Lewis Hamilton no pódio do GP da 
Hungria (Foto: Reuters)

Largando da quarta posição, Ricciardo entrou na briga pela vitória após duas paradas nos boxes certeiras durante os dois períodos de safety car, acionado pelas batidas de Marcus Ericsson (Caterham) e de Sergio Pérez (Force India). O “pulo do gato” foi um terceiro pit stop a 16 voltas do fim. Com pneus macios e em melhores condições que o dos rivais, Daniel foi capaz de fazer as ultrapassagens e cruzar a linha de chegada em primeiro.


Massa adotou uma estratégia parecida com a do vencedor: começando em sexto, fez dois pit stops sob bandeira amarela, mas colocando pneus médios na segunda parada. O brasileiro chegou a pintar entre os primeiros colocados. Mas o carro da Williams não apresentava um ritmo forte após o segundo pit stop e a equipe antecipou sua terceira parada, com novo jogo de compostos médios. No fim, Felipe cruzou em quinto. Como consolo, terminou três posições à frente do companheiro de equipe, Bottas.


A corrida
Uma forte pancada de chuva pouco antes do horário marcado para a largada deixou a pista encharcada. Todos os pilotos foram para o grid de pneus intermediários e foram cautelosos na largada. O pole Rosberg manteve a liderança, enquanto Bottas passou Vettel e assumiu a segunda colocação. Alonso passou os dois carros da RBR e subiu para terceiro. Já Massa, após a capotagem no GP anterior, foi ainda mais cauteloso e acabou perdendo duas posições, caindo para oitavo.

Após o incêndio em sua Mercedes, Hamilton largou do pitlane. Na primeira volta, levou um susto. Com os freios mais frios por não ter dado volta de apresentação e ansioso em ganhar posições, acabou rodando ao errar uma freada e se chocou de leve no muro. O suficiente para quebrar um pedaço da asa dianteira. Ainda na primeira volta, Alonso deu uma escapada na pista molhada e acabou sendo ultrapassado por Vettel.

Enquanto Rosberg abria 10 segundos de vantagem na ponta em apenas 6 voltas, Hamilton escalava o pelotão e já aparecia em 13º, deixando para trás Maldonado, Chilton, Ericsson, Magnussen, Kvyat, Bianchi, Kobayashi, Grosjean e Raikkonen.
Safety car entra e muda história da prova
Na oitava volta, o sueco Ericsson perdeu o controle de sua Caterham na traiçoeira pista molhada e bateu forte na reta oposta. O safety car precisou ser acionado. Alguns pilotos como Hamilton, Ricciardo e Massa aproveitaram a paralisação para ir para os boxes e trocar os pneus intermediários por compostos para a pista seca. Já os quatro primeiros – Rosberg, Bottas, Vettel e Alonso – já haviam passado pela entrada dos boxes e pararam apenas na volta seguinte. Enquanto isso, Button e Magnussen preferiram se manter na pista com pneus intermediários.

Com isso, houve muita alteração na classificação. Ricciardo assumiu a liderança, seguido por Button, Massa, Rosberg, Magnussen, Vergne, Vettel, Alonso, Hulkenberg e Pérez. Nesse momento, Hamilton se encontrava na 13ª posição, logo à frente de Raikkonen.


Grosjean bate sob bandeira amarela

Mesmo sob bandeira amarela, Grosjean acabou batendo sozinho, no mesmo local de Ericsson, e o carro de segurança precisou continuar na pista.
Na relargada, com os pneus intermediários, Button passou Ricciardo e assumiu a liderança. Sem previsão de chuva, a McLaren falou para o inglês pisar fundo e tentar abrir o máximo possível. Hamilton fez um ótimo recomeço de corrida, passou Gutiérrez, Bottas, Hulk, Pérez e subiu para nono. Enquanto isso, Rosberg, reclamando do freio, perdia posições para Alonso e Vergne e caía para sétimo. Após 15 voltas, apenas a RBR de Vettel separava as duas Mercedes.

Só Vettel separa Nico de Hamilton
As Mclarens não duraram muito tempo com pneus intermediários e foram para os boxes. Com isso, Ricciardo reassumiu a liderança, seguido por Massa, Alonso, Vergne, Rosberg, Vettel e Hamilton. Em uma corrida movimentada, Hulk abandonou após tocar em uma STR, enquanto Maldonado bateu em Bianchi, forçando ambos a visitarem os boxes. Em sétimo, Hamilton fazia de tudo para passar Vettel. Até a equipe pedir para ele tomar cuidado porque seu freio estava superaquecendo.



Pérez bate e safety car entra novamente
Na 23ª volta, foi a vez de Pérez bater forte, em plena reta principal, provocando mais uma entrada do safety car. Ricciardo, Massa e Bottas aproveitaram para fazer uma nova troca de pneus, retornando, respectivamente, em sexto, sétimo e 13º.  De todos que foram aos boxes, somente a dupla da Williams optaram pelos pneus médios. Com isso, Alonso passou a ser o novo líder. Na sequência apareciam Vergne, Rosberg, Vettel e Hamilton.

Na relargada, Alonso administrou a ponta. Rosberg passou a pressionar Vergne pelo segundo lugar, enquanto Hamilton, quarto, não sabia se atacava Vettel ou se defendia de Ricciardo.



Vettel dá 360º em plena reta
Enquanto Rosberg entrava nos boxes para mais um pit stop, Vettel perdeu o controle de sua RBR na entrada da reta. O alemão deu um giro de 360º e mostrou habilidade para evitar uma batida mais forte no muro, apenas encostando a roda traseira esquerda de leve.  O britânico da Mercedes passou para terceiro. Inspirado, o campeão de 2008 deu o bote em Vergne e assumiu o segundo lugar. Vettel e Vergne foram pra os boxes e a classificação após 35 voltas era: Alonso, Hamilton, Ricciardo, Massa e Raikkonen. Rosberg voltou em décimo, logo atrás de Bottas.

Alonso foi mais uma vez para os boxes e Hamilton assumiu a liderança da prova. Mas por pouco tempo. O inglês foi para os boxes na volta seguinte, cedendo a ponta para Ricciardo. Massa, com estratégia diferente era o segundo. Raikkonen aparecia em terceiro. Alonso, Hamilton e Rosberg – que acabara de se livrar de Bottas – vinham na sequência.

Com 43 voltas das 70 voltas completadas, Ricciardo tinha aberto 14 segundos de vantagem sobre Massa. Mas o brasileiro decidiu antecipar sua parada nos boxes e colocar um novo jogo de pneus médios e voltou em sexto, próximo de seu companheiro de Williams, Bottas.

Clima esquenta na Mercedes
Quarto colocado, Rosberg se aproximava de Hamilton. Pelo rádio, a Mercedes pediu para o britânico deixar o alemão passar, apesar da distância razoável que separavam os dois. O argumento era que Nico vinha com pneus macios e precisava fazer mais um pit stop, enquanto Hamilton estava com compostos médios. Lewis, no entanto, não cedeu a posição e ainda questionou a equipe: “E meus pneus, será que vão durar até o fim?”. Enquanto isso, o alemão reclamava com a equipe pelo rádio.

Líder, Ricciardo via sua vantagem para Alonso diminuir a cada volta, caindo para 12 segundos a 15 voltas do fim. O australiano, enfim, foi para os boxes, retornando em quarto. Alonso retornou para a ponta, quatro segundos à frente de Hamilton e a cinco de Rosberg. Bottas aparecia em sexto, com Massa e Raikkonen próximos.

Na volta 57, Rosberg fez seu terceiro pit stop e retornou em sétimo, atrás de Kimi. A dez voltas do fim, o cenário era o seguinte, Alonso liderava, mas com pneus macios já gastos. Hamilton era o segundo, com compostos médios relativamente usados. Em terceiro aparecia Ricciardo com um jogo novinho de macios. Massa era o quarto com médios, seguido por Rosberg também com pneus novos e Raikkonen.

Nico então, deixou Felipe para trás, e assumiu o quarto lugar. Mais na frente, a briga pela vitória era emocionante. Alonso, Hamilton e Ricciardo estavam colados. O espanhol da Ferrari se segurava com pneus gastos e chegou até a sair da pista. O australiano tentou fazer a manobra sobre Hamilton, mas o inglês fez jogo duro e segurou a segunda posição.

Ricciardo surge para a vitória
A quatro voltas do fim, Ricciardo, enfim deu o bote no inglês e partiu para caça a Alonso. Um giro depois, a revelação da RBR superou o espanhol e assumiu a ponta. Com tanta confusão lá na frente, Rosberg já se aproximava dos de Hamilton e Alonso. Com penus em melhores condições, o australiano disparou para frente rumo à vitória.

Nico partiu para cima do companheiro de Mercedes, mas o inglês deu um chega pra lá e se manteve em terceiro. Alonso, com pneus em frangalhos, arrancou um incrível pódio. Massa cruzou em quinto. Raikkonen, Vettel, Bottas, Vergne e Button completaram a zona de pontuação.


Confira o resultado final do GP da Hungria, válido pela 11ª etapa da temporada 2014:

1) Daniel Ricciardo     (AUS/RBR-Renault), 70 voltas em 1h53m05s058
2) Fernando Alonso    (ESP/Ferrari)                            +5s2
3) Lewis Hamilton       (ING/Mercedes)                        +5s8
4) Nico Rosberg          (ALE/Mercedes)                       +6s3
5) Felipe Massa         (BRA/Williams-Mercedes)    +29s8
6) Kimi Raikkonen      (FIN/Ferrari)                            +31s4
7) Sebastian Vettel     (ALE/RBR-Renault)                +40s9
8) Valtteri Bottas         (FIN/Williams-Mercedes)        +41s3
9) Jean-Eric Vergne   (FRA/STR-Renault)                 +58s5
10) Jenson Button       (ING/McLaren-Mercedes)  +1m07s2
11) Adrian Sutil            (ALE/Sauber-Ferrari)         +1m08s1
12) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes)  +1m18s4
13) Pastor Maldonado(VEN/Lotus-Renault)          +1m24s0
14) Daniil Kvyat          (RUS/STR-Renault)              -1 volta
15) Jules Bianchi        (FRA/Marussia-Ferrari)         -1 volta
16) Max Chilton          (ING/Marussia-Ferrari)          -1 volta

Não completaram:
     Esteban Gutiérrez  (MEX/Sauber-Ferrari)             33 voltas
     Kamui Kobayashi   (JAP/Caterham-Renault)        25 voltas
     Sergio Pérez          (MEX/Force India-Mercedes)  23 voltas
     Nico Hulkenberg    (ALE/Force India-Mercedes)   15 voltas
     Romain Grosjean   (FRA/Lotus-Renault)               11 voltas
    
 Marcus Ericsson    (SUE/Caterham-Renault)          8 voltas


Circuito GP da Hungria (Foto: Editoria de Arte)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula
-1/noticia/2014/07/em-gp-imprevisivel-ricciardo
-vence-e-hamilton-sai-dos-boxes-para-o-podio.html

Rápido e mortal: Johnson nocauteia Minotouro em apenas 44 segundos

Brasileiro não lutava há quase um ano e meio e sofre derrota devastadora


Por San Jose, EUA


Devastador. Assim pode ser definida a performance de Anthony Johnson na noite deste sábado, em San Jose (EUA), no UFC: Lawler x Brown, contra Rogério Minotouro, pelos pesos-meio-pesados (até 93kg). Em apenas 44 segundos, o americano aplicou um nocaute brutal para conseguir seu oitavo triunfo seguido, sendo o segundo desde seu retorno ao Ultimate.

Ficar quase um ano e meio parado certamente pesou para Minotouro. Ele iniciou o combate de forma precavida, mas, ao tentar atacar Johnson, recebeu um golpe no centro do octógono e sentiu. Ele andou para trás e foi encurralado na grade. Uma sequência de uppercuts apagou o brasileiro. Vitória rápida e impressionante do "Rumble".

Anthony Johnson luta contra Rogério Minotouro no UFC (Foto: Getty Images)
Anthony Johnson atropelou Rogério 
Minotouro no UFC em San Jose 
(Foto: Getty Images)

Bermudez finaliza Guida no segundo round
Dennis Bermudez alcançou sua sétima vitória consecutiva ao finalizar Clay Guida aos 2m57s do segundo round. O peso-pena (até 66kg) disse que se vencesse pediria uma chance de disputar o cinturão, mas afirmou, ainda no octógono, que aceita qualquer lutador do top 5 da categoria.

Os dois trocaram golpes no começo, com Guida apostando nos jabs e diretos, enquanto Bermudez tentava chutes baixos. Clay Guida foi para o clinche e tentou derrubar, mas Dennis Bermudez se desvencilhou. Após outra tentativa de queda, Guida acabou caindo por baixo, mas explodiu e se levantou, enquanto recebia golpes no rosto. Bermudez foi para cima, clinchou e aplicou joelhadas. Ele pegou as costas de Guida, colocou um dos ganchos e foi para o estrangulamento, mas perdeu a posição. Bermudez pôs o segundo gancho e seguiu trabalhando para finalizar, mas o round acabou.

Dennis Bermudez  vence Clay Guida luta UFC (Foto: Getty Images)
Dennis Bermudez finalizou Clay Guida 
(Foto: Getty Images)

Bermudez foi para cima no começo do segundo assalto, pressionando Guida com seus jabs e diretos. Os dois trocaram alguns cruzados, com Bermudez sendo mais efetivo. Guida respondeu com superman punch, mas foi derrubado. Bermudez foi para as costas, encaixou um esgana-galo e liquidou a fatura.

Green vence Thomson por decisão dividida
Bobby Green confirmou o bom momento que vive e venceu a quarta seguida no UFC ao bater Josh Thomson por decisão dividida (29-28, 28-29 e 29-28), pelos pesos-leves (até 70kg). A luta foi abaixo do esperado, com poucos momentos de emoção, apesar de ter sido de boa técnica de ambos os atletas. Thomson perdeu pela segunda vez consecutiva.

Bobby Green tomou a iniciativa ao andar para a frente e chegou a desequilibrar Josh Thomson com um de seus golpes. Green trabalhava os chutes baixos e dominava o centro do octógono, enquanto o rival desferia poucos ataques. Após uma troca de golpes, Thomson acusou um dedo no olho e precisou de tempo para se recuperar. Quando voltou, ele arriscou uma longa sequência de socos, mas não conseguiu encontrar o rival. Thomson ainda tentou uma queda, sem sucesso. Green respondeu com alguns pisões no joelho, chute baixo e chute alto.

Green deu um bom chute no corpo no começo do segundo round, mas recebeu um direto no contragolpe e um chute na base. Thomson foi para cima e encaixou boa combinação terminando em chute alto. Um cruzado de direita encontrou o rosto de Green, que continuou andando para a frente e devolveu com uppercut. Ele pressionou e colocou alguns jabs, mas Thomson partiu para cima, soltou jab e direto e entrou em queda, derrubando Green duas vezes, mas sem manter o rival no solo.

No terceiro round foi a vez de Bobby Green buscar a queda, mas Thomson se defendeu bem. Green tentou uma joelhada voadora, mas Josh Thomson absorveu bem e buscou o single leg, mas não conseguiu efetuar a queda.  Green acertou cruzado de direita, mas recebeu dois cruzados logo depois, além de um chute na linha de cintura. Ele tentou a queda, chegou a botar para baixo, mas Thomson se levantou rapidamente. Bobby Green seguiu andando para a frente e os dois trocaram poucos golpes até o final.


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Abel admite má atuação, mas atenua bronca e exalta vitória: "Feliz da vida"

Técnico do Inter valoriza superação da equipe em primeira vitória fora de casa no Brasileiro e explica substituição de D'Alessandro no intervalo: "Não estava 100%"

Por Salvador

 
O Inter não foi bem contra o Bahia. Errou muitos passes  - número que chegou a 31 no fim do jogo - e teve dificuldades na primeira etapa com as investidas do atacante rival Rhayner. Pouco importa. Mesmo diante da má atuação da equipe, Abel Braga saudou a vitória por 1 a 0 na Fonte Nova, a primeira fora de casa no Brasileirão. Na entrevista coletiva após a partida, o treinador reconheceu as falhas de seus comandados, mas comemorou o resultado, que coloca a equipe na vice-liderança da competição neste sábado.

- Não foi uma partida boa, mas estou feliz da vida. Foi um jogo extremamente difícil, como esperávamos. No aspecto tático, costumamos usar um posicionamento que confunde muito o adversário. Hoje ocorreu isso contra meu time. Temos o veneno, mas não tínhamos o antídoto. Com dois minutos de jogo, o Rhayner jogou nas costas do nosso meio-campo. mandei o recado para a gente fazer o quadrado no meio. Com a vinda dele, estavam com superioridade. Acertamos no segundo tempo e paramos de ter problema. A equipe jogou bem? Não. Mas no segundo tempo, o Dida não fez nenhuma defesa  - analisa o comandante.

abel braga alex inter bahia (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
Abel orienta Alex durante a vitória por 
1 a 0 sobre o Bahia (Foto: Alexandre 
Lops/Divulgação Inter)

Com a  primeira vitória fora de casa em vista, mesmo diante da má atuação, Abel aproveitou para citar oportunidades em que o Inter foi superior longe do Beira-Rio, mas acabou tropeçando no Brasileirão.

- Contra o Fluminense, o empate foi injusto. Contra o Coritiba e contra o Criciúma, também. Diante do Corinthians, perdemos, mas fizemos um bom segundo tempo. Hoje, fizemos um mal jogo, melhoramos no segundo tempo e vencemos - avalia.


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Abel reconheceu ainda o ímpeto dos adversários. Sensível às dificuldades do Bahia - o Tricolor figura na 17ª posição, na Zona de Rebaixamento, e não vence há 10 partidas - demonstrou-se solidário à situação do técnico rival, que deve ser demitido.

- Ganhamos em uma bola. O Lomba será crucificado, mas a bola fez uma curva incrível. Chegou em cima dele e mudou a direção. Sempre me coloco do outro lado. É triste saber que em um jogo em que o Bahia jogou bem, mas não venceu, o treinador talvez saia. E ele não é ruim. É um técnico muito bom - pondera.

D'Alessandro substituído
A vitória do Inter passou pelo vestiário. Abel utilizou o intervalo para dar uma bronca na equipe, diante do mau primeiro tempo, e tentar reorganizar a equipe. Também fez uma alteração: sacou D'Alessandro para a entrada de Eduardo Sasha. Nas palavras do comandante, uma mudança para preservar o capitão colorado, que não fez uma boa partida.

D'Alessandro no jogo Bahia x Internacional  (Foto: Edson Ruiz / Ag. Estado)D'Alessandro saiu no intervalo conta o Bahia (Foto: Edson Ruiz / Ag. Estado)

- A bronca ficou lá (no vestiário) e já morreu. A gente usa um tipo de posicionamento e tem que saber como se posicionar, mas nós tivemos errado. Sobre o D'Ale, ele não estava 100%. Não sentiu (a lesão), mas atrapalhou. De repente o calor atrapalhou. Achei que ele não estava ajudando do jeito que ele podia ajudar. Se pudesse fazer cinco substituições, tinha feito três no intervalo. Gostei do Sasha, entrou bem pelo lado direito, assim como Cláudio Winck, que entrou com uma volúpia muito grande - ressalta.

Vice-líder neste sábado, o Inter tem 22 pontos no Brasileirão até a 12ª rodada - seis a menos que o líder, Cruzeiro. No domingo, recebe o Santos no Beira-Rio. Antes, tem confronto pela Copa do Brasil no meio de semana, contra o Ceará.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2014/07/abel-admite-ma-atuacao-mas-atenua-bronca-e-exalta-vitoria-feliz-da-vida.html

Marquinhos Santos é demitido do Bahia: "Gostaria de continuar"

Após derrota para o Internacional, na Arena Fonte Nova, treinador concede entrevista e diz que não fica mais no clube. Gilson Kleina é candidato ao cargo


Por Salvador

Marquinhos Santos; Bahia (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)Marquinhos Santos não é mais técnico do Bahia (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)

Pernas cruzadas, mão no queixo e uma tranquilidade incomum a um técnico na beira do gramado. Assim foi a despedida de Marquinhos Santos do Bahia. Tudo bem que ele não ficou exatamente na beira do campo. Preferiu acompanhar a derrota por 1 a 0 para o Internacional sentando no banco de reservas da Arena Fonte Nova, em Salvador. O comportamento parecia estranho, mas era apenas a postura de um técnico que já não tinha muito o que fazer e aguardava o final da noite para uma última palavra: adeus.

E o adeus não demorou muito para ser dito. Logo após a partida, o treinador anunciou durante a entrevista coletiva que não fica mais no clube baiano. Marquinhos revelou que a demissão já estava acertada desde o meio da semana, após a derrota por 3 a 0 para o Corinthians, pela Copa do Brasil.


- Todo treinador passa por esse momento. A gente sabe das dificuldades. 
Gostaria de continuar até o fim do ano, confio na equipe, na diretoria. Não tenho dúvida de que o Bahia sairá dessa situação e alcançará um pelotão intermediário. A responsabilidade tem que ser dividida. 
Tenho minha parcela. 
Conversamos logo após a partida contra o Corinthians. Mas sou profissional, para não deixar o Bahia na mão fiz esse jogo. Mediante a situação do Bahia, sabia que seria inevitável a demissão. Encerra-se uma passagem, vida que segue - disse o técnico.

Com a demissão de Marquinhos Santos, o Tricolor precisará conciliar a tentativa de recuperação no Campeonato Brasileiro, onde ocupa a 17ª posição, com a busca por outro treinador. A procura, entretanto, não deve se prolongar por muito tempo. Rodolfo Machado, que se diz assessor de Gilson Kleina, confirmou neste sábado, antes mesmo do pedido de demissão de Marquinhos Santos, que houve um contato do Bahia com o ex-técnico do Palmeiras e que as conversas foram iniciadas.

wellington silva inter bahia (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
Bahia foi derrotado pelo Internacional 
na noite deste sábado (Foto: Alexandre 
Lops/Divulgação Inter)


sem mágoas
Marquinhos Santos está de saída do Bahia, mas na mala não leva mágoas do Tricolor. Na despedida, o treinador agradeceu pela oportunidade de trabalhar no clube e elogiou a diretoria da equipe baiana.
- Lá atrás já poderiam ter feito minha demissão. Não me sinto traído de maneira nenhuma. Agradeço a diretoria do Bahia, que tem pessoas que aprendi a admirar. Não tenho dúvidas de que o Bahia está em boas mãos - afirmou Marquinhos Santos.

O treinador lamenta apenas não ter conseguido encaixar a equipe após a conquista do título baiano. Após um começo promissor do Campeonato Brasileiro, o Bahia de Marquinhos Santos sofreu com lesões de atletas importantes e patinou na disputa da competição nacional.

- Buscamos. Trabalhamos intensamente para encaixar uma equipe. Como não teve oportunidade de trazer um camisa 9 antes, encaixamos uma outra maneira de jogar. Só que futebol tem situações inexplicáveis. O Lincoln se machucou e o Talisca foi vendido. Isso comprometeu a estrutura de jogo. Tivemos que remontar a equipe - ponderou.

contradições
Além de Marquinhos Santos, o vice-presidente do Bahia, Valton Pessoa, também esteve presente na coletiva de imprensa concedida após a derrota para o Internacional. De frente para os microfones, o dirigente entrou em algumas contradições.

De início, Valton Pessoa declarou que o Bahia não procurou até o momento nenhum técnico para dirigir o time na sequência do Brasileiro. Segundo o vice-presidente tricolor, a medida foi tomada em respeito à Marquinhos Santos. Valton afirmou que, se o Bahia conseguisse vencer o Inter neste sábado, Marquinhos poderia permanecer no cargo.

- Isso foi combinado com o Marquinhos. Essa transparência. Foi conversado na quarta que se o resultado hoje... Precisávemos de um resultado positivo. Não procuramos nenhum treinador (...) O Marquinhos poderia ficar. Se o Bahia ganhasse jogando bem, poderia. Não temos nenhum treinador - declarou Valton.

Gilson Kleina jogo Palmeiras e Bragantino Paulistão (Foto: Mauro Horita / Globoesporte.com)Gilson Kleina, ex-técnico do Palmeiras, está na mira do Bahia (Foto: Mauro Horita / Globoesporte.com)

Quando questionado sobre Gilson Kleina, o dirigente mudou de discurso. Confirmou que já houve sondagens para alguns técnicos, entre eles, o ex-treinador do Palmeiras.

- Conversamos com alguns treinadores, vamos voltar a conversar. Mas se o Bahia ganhasse, o Marquinhos poderia ficar - disse.

Segundo Valton, Ney Franco, demitido recentemente do Flamengo, não foi procurado pelo Bahia.

- Não conversamos com o Ney Franco - declarou.

histórico
Marquinhos chegou ao Bahia no dia 13 de dezembro do ano passado, apresentado ao lado do então novo diretor de futebol, William Machado. Ele foi contratado para substituir Cristóvão Borges, que havia pedido demissão após o término do Brasileirão.

Prometendo uma ‘revolução’ no futebol do clube quando foi apresentado, passando por uma filosofia de jogo ofensiva, o perfil do treinador de 35 anos se adequava perfeitamente ao que queria à nova diretoria tricolor em dezembro do ano passado. Logo em sua apresentação, Marquinhos Santos deixou claro o que se podia esperar do trabalho dele.

- Junto com a diretoria, vamos fazer um grande trabalho em 2014, uma revolução. Aliado à grande torcida do clube, queremos estar no topo do futebol - disse Marquinhos ao site oficial do clube, quando foi confirmado como novo técnico.

O futebol ofensivo, entretanto, ficou apenas no papel. Com Marquinhos Santos, o Bahia não conseguiu vencer nenhuma partida com vantagem superior a dois gols. A relação entre Marquinhos e a torcida do Bahia também não foi das melhores. Treinador jovem, sem muita bagagem, que chegava sob olhares desconfiados, Marquinhos foi eliminado da Copa do Nordeste na primeira fase, sofreu com as críticas e por pouco não foi demitido durante o Campeonato Baiano.

A reviravolta veio no estadual. Após dificuldades na fase classificatória, o treinador acertou no esquema tático, deu padrão de jogo à equipe e o Bahia faturou o 45º título estadual com sobras em cima do rival Vitória, com atuações decisivas do meia Anderson Talisca, hoje no Benfica, de Portugal.

O título baiano deu tranquilidade para que Marquinhos Santos iniciasse o Campeonato Brasileiro. E o começo foi promissor. Com triunfos sobre Botafogo e Figueirense, além de um empate diante do Vitória, o Bahia chegou a figurar entre os quatro primeiros colocados. Só que as lesões vieram, e o time baiano começou a degringolar. Sem alguns dos seus principais jogadores, entre eles Lincoln, Rhayner e Uelliton, a equipe começou a acumular uma série de resultados negativos. Marquinhos estava, novamente, pressionado.

A esperança era de que a pausa para a disputa da Copa do Mundo e os 41 dias sem jogos pelo Brasileirão fossem suficientes para que o treinador recolocasse o Bahia nos trilhos. Não houve tempo suficiente para que isso acontecesse. Apenas quatro jogos - com três derrotas e um empate, o técnico deixa o cargo.

Desde que chegou, Marquinhos comandou o clube baiano em 35 partidas, entre Campeonato Baiano (12), Copa do Nordeste (6), Campeonato Brasileiro (12) e Copa do Brasil (5). Foram 14 vitórias, 10 empates e 11 derrotas, aproveitamento total de aproximadamente 49%.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/07/marquinhos-santos-pede-demissao-do-bahia-e-kleina-e-provavel-substituto.html

Com falha inacreditável de Lomba, Inter bate o Bahia na Fonte Nova

Goleiro tricolor engole frango em chute de Wellington Silva e deixa o campo vaiado. Internacional faz 1 a 0 no Bahia e vence a primeira como visitante


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


Uma falha inacreditável decretou a vitória do Internacional sobre o Bahia, em partida realizada na noite deste sábado, na Arena Fonte Nova. O chute despretensioso de Wellington Silva, do meio da rua, parecia ter como destino certo as mãos de Marcelo Lomba. Só que o goleiro tricolor, talvez pelo excesso de confiança, talvez pela bola molhada por causa da chuva, não conseguiu evitar o gol que decretou a vitória Colorada por 1 a 0. Pior do que isso: Lomba praticamente colocou a bola para dentro do gol.


saiba mais

Pior para o Bahia, que cai para a 17ª colocação na tabela e vai dormir na zona do rebaixamento. Pior ainda para Marquinhos Santos, que pediu demissão do cargo de treinador logo após o final do confronto. O Inter, que não tem nada a ver com isso, conquista a primeira vitória como visitante no Campeonato Brasileiro e pula para o 2º lugar. 

Bahia e Internacional agora ganham uma semana de preparação antes da próxima rodada do Brasileirão. Enquanto o Tricolor vai até o Pacaembu para duelar contra o Palmeiras, no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), o Colorado recebe o Santos no mesmo dia, só que às 18h30, no estádio Beira-Rio.

Inter tem posse de bola, mas não assusta
Com o cargo do técnico Marquinhos Santos ameaçado, o Bahia iniciou o jogo a todo vapor, como se os jogadores estivessem dispostos a salvar a cabeça do seu comandante. Marcação avançada e chegadas ao ataque em velocidade, sobretudo com Rhayner pela esquerda. Aos poucos, porém, a empolgação dos tricolores foi diminuindo. Foi o suficiente para que a melhor qualidade técnica do Internacional sobressaísse. Os gaúchos impuseram o seu ritmo, dominaram o meio-campo e emplacaram uma posse bola superior à dos donos da casa: 59% a 41%. No entanto, pode-se dizer que foi um domínio inerte, já que o Colorado quase não chegou à meta defendida por Marcelo Lomba. Já Dida levou um susto. Após cobrança de escanteio, Uelliton, volante tricolor, ficou livre na área e mandou para cima. Foi o único lance de perigo da primeira etapa.

Lambança na Fonte Nova
Muitas faltas, muitos passes errados e pouca criatividade deram a tônica da segunda etapa, tudo da mesmo forma como já havia acontecido nos primeiros 45 minutos. O Bahia, um pouco superior, assustou em cobrança de falta de Uelliton. Do outro lado, Marcelo Lomba apareceu bem para evitar gol de Alex em chute de longa distância. O goleiro tricolor só não teve a mesma sorte, ou competência, para evitar o gol de Wellington Silva. Sem encontrar brechas na defesa baiana, o lateral colorado decidiu arriscar de longe. O chute saiu fraco, mas Lomba resolveu presentear o adversário e aceitou. Uma lambança incrível que decretou a vitória dos gaúchos em Salvador.




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Jorginho vibra com resultado, mas reconhece: “Equipe deixou a desejar”

Treinador do Vitória diz que, apesar do resultado positivo sobre o Criciúma, time ainda precisa evoluir bastante no Campeonato Brasileiro


Por Criciúma, SC


O Vitória ganhou do Criciúma, acabou com um jejum de oito jogos e os jogadores aproveitaram para desabafar. No final da partida, os jogadores afinaram o discurso no sentido de destacar a evolução do time dentro de campo. No entanto, o treinador preferiu seguir por outro caminho.
Apesar de nos últimos jogos ter dito que o Vitória vinha em uma crescente, Jorginho se mostrou bem realista neste sábado. Mesmo satisfeito com o resultado, ele ressaltou que a atuação foi abaixo do esperado.

- Feliz pelos três pontos, mas não estou contente ainda porque a equipe deixou a desejar. Ainda mais com um homem a mais. Tem que virar a bola, ter velocidade, demoramos com a bola no pé, perdemos a segunda bola. Temos que corrigir. Uma vitória não me engana. Gostei mais do jogo contra o Corinthians. Temos que evoluir muito para ter segurança – afirmou o treinador.

Jorginho, técnico do Vitória (Foto: João Lucas Cardoso)
Treinador do Vitória disse que time 
ainda precisa melhorar 
(Foto: João Lucas Cardoso)


Veja um pouco mais da coletiva do treinador do Vitória ao final do jogo

Comportamento do time
- Gostaria de mais. Com um homem a mais tem que ter mais posse de bola, jogar mais no campo do adversário. Se eles fizessem 1 a 1, a torcida ia empurrar, o nervosismo ia bater e ia ficar mais difícil. Precisamos melhorar sempre e não podemos ficar satisfeito só com isso.

Estreia de Marcinho
- Está muito desentrosado, tem que entrosar um pouco. Só tenho o Marcinho na posição dele. O Luiz Aguiar vem de trás, não joga naquela posição. Ia colocar Willie no lugar dele porque os médicos estavam pedindo pelo amor de Deus para tirar. No próximo jogo já tenho que repensar para não deixar o jogo todo porque não pode perder o atleta.

Semana de trabalho
- Futebol não tem tranquilidade nunca. Ainda mais naquela Bahia, que eu tanto amo. Infelizmente não tem moleza lá. Espero que a gente consiga ter, até o final do ano, um bom tempo para fazer um vitória ainda melhor. Vamos torcer para que tudo isso aconteça. Vamos tentar disputar um título, sei que o Brasileiro é quase impossível, mas a gente ainda tem a Sul-Americana.




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Abatido com seu primeiro revés em casa, Lopes pontua: “Nada deu certo”

Treinador, que sofre primeira derrota no Heriberto Hülse como treinador do Criciúma, aponta erros determinantes na expulsão de Escudero e desperdícios no ataque


Por Criciúma


A derrota por 3 a 1 para o Vitória é uma daquelas para o torcedor do Criciúma esquecer. Para o técnico Wagner Lopes não é bem assim. Trata-se de uma lição, ainda que dura, para a sequência no Campeonato Brasileiro. É o primeiro revés dele como treinador do Tigre jogando no Heriberto Hülse. Para Lopes, a noite de sábado foi aquela que nada deu certo, mas não pode ser apagada.

O Criciúma tomou o gol antes do 20º minuto e terminou a etapa inicial com um a menos no número de jogadores, com Escudero expulso por reclamação. No segundo tempo, apesar das tentativas, o empate passou longe. Os baianos fizeram mais dois e determinaram a pior derrota do Tigre em seus domínios nesta temporada.

- Hoje nada deu certo. Erramos na expulsão, e perdemos muitos gols. Tivemos oportunidades de marcar até com um jogador a mais no ataque. Teve situação em que poderíamos finalizar de fora da área e erramos. Jogadores que acertam nos treinos e hoje não acertaram, como o Rafael Costa. Nada deu nada certo, mas temos que pegar os pontos positivos e não deixar de lembrar deles daqui para frente – pontuou.

Wagner Lopes  Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)
Wagner Lopes perde o primeiro jogo 
com o Tigre em casa 
(Foto: João Lucas Cardoso)

Análise do jogo
- Eu entendo que no primeiro gol um passe errado foi desviado e acabou sobrando. Da visão que tive, acho que tivemos dificuldade no posicionamento, houve falha ao diminuir espaço e tomamos o primeiro gol. Com a saída do Michael e a entrada do Danilo não conseguimos rodar a bola. Depois teve a expulsão e piorou tudo, foi um divisor. Apesar das chances com o 1 a 0, não tivemos competência para fazer, apesar de criarmos. Temos que pegar as lições e tirar o que foi positivo, a vontade, o esforço e a determinação, e usar como experiência para que isso não aconteça. Sabíamos que seria um jogo difícil, muito igual, e que uma falha iria determinar um gol e desvantagem para qualquer lado. O Vitória é bem armado, foi passado isso aos jogadores, mas hoje nada deu certo. Nada funcionou e ainda tivemos expulsão, quando estávamos desfavoráveis no placar, e com um a menos ficou mais difícil ainda.  Mesmo com 10 estávamos mais próximos de marcar do que tomar. Numa falha de marcação tomamos o segundo gol, e na marcação individual, como foi passado. Porém, só ocorre gol no futebol quando alguém falha. Mesmo assim continuamos tentando. Os jogadores batalharam, todos deram o seu melhor, mas hoje o melhor não foi suficiente. Vamos continuar trabalhando. o trabalho é sério e, na minha visão, correto. Temos que buscar forças para não cometer os erros que ocorreram aqui. 

Reforçar o meio após a expulsão
- Cheguei a pensar. Mas o Vitória tinha três atacantes e uma recomposição forte, a gente perderia marcação e saída rápida com o Serginho e o João Vitor. Cheguei a pensar em tirar o Baier, mas perderíamos a bola parada. O Danilo vem treinando bem, se esforçando, mas infelizmente não entrou bem. Tive que tomar uma decisão muito rápida. Julguei que poderíamos ter força para jogar pela beirada do que ter um atacante fixo. Se não houvesse infiltração na beirada, não ia conseguir finalizar como queríamos.

Nervosismo da equipe
- Acho que umas das coisas que mais falo é sobre o equilíbrio emocional, de mostrar força  também no equilíbrio emocional. Não falo de arbitragem e nem transfiro responsabilidade a ele, porque não pode tomar cartão por reclamação, é inadmissível, e a gente fala e cobra para que não aconteça. O ser humano é passível de erros e erramos em coisas primárias que não poderíamos. Faltou calma e equilíbrio para fazer coisa correta. A situação do Escudero vamos resolver internamente, temos que conversar e saber o que foi dito na hora do nervosismos. Até pela diferença de idioma pode ocorrer desvio do que foi dito e entendido. É momento e tem que ter calma e conversar para pontuar erros e acertos. Tem que ser cobrado, não podemos ficar com uma menos, o que atrapalhou muito a gente, mas temos que dividir responsabilidades e sem comentar injustiças.

Wagner Lopes  Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)Wagner Lopes identifica descontrole emocional da equipe durante jogo (Foto: João Lucas Cardoso)

Defesa invicta toma sete em três jogos
- Temos trabalhado e pontuado para passar confiança e determinação para que cada um faça o melhor. Nada deu certo hoje, os erros resultaram em gols. Sem contar o gol de falta, que, na  minha opinião, foi mais mérito do Ayrton, foi feliz na batida. Temos que continuar trabalhando com equilíbrio. Sabemos que a torcida fica chateada, porém temos que continuar o trabalho, erguer a cabeça porque tem mais jogos pela frente. 

Lucca em vez de Bruno Lopes
- Ele treinou o coletivo entre os titulares. Durante a partida, quando se faz uma mudança, é por questão técnica ou tática. O Bruno é aguerrido, volta e ajuda marcação, faz um papel tático muito importante. Mas tecnicamente o momento do Lucca é melhor. Está recuperando a confiança no treino. Acho que ele entrou bem, tem boa velocidade e boa batida na bola. Ele entrou numa situação difícil, mas se esforçou e batalhou. Vai reconstruir a confiança com as atuações, vai ganhar com elas e é assim que tem que ser. 

Parte emocional
- A gente conversa muito com o jogador e pergunta se tem alguma dificuldade de realizar o que pedimos. Gosto de conversar para saber como é a mentalização dele de como vai fazer no jogo. Acho que temos boas ferramentas para analisar, conversar e readquirir a confiança para fazer no treino como no jogo. Na hora com uma multidão ao redor, da pressão, porém, cada ser humano reage de um jeito. Minha intenção é de que reajam da melhor maneira. Gosto de ver reação do atleta quando toma vaia ou é aplaudido, temos um perfil traçado de cada um inclusive em cima disso, para que possam todos estejam bem preparados psicologicamente. 

4 cartões em 4 minutos
- Eu vejo que entramos num descontrole. Concordo que houve algo para reagir daquela maneira por causa de marcação ou não de faltas, mas a gente orienta o jogador para deixar o árbitro interpretar como ele acha melhor e nos concentrarmos no jogo. A gente cobra e conversa. Apesar de bom árbitro (Marcelo de Lima Henrique), em alguns momentos, suas interpretações irritaram os jogadores. Não vejo maldade ou erros grotescos, mas foram interpretações. Porém, é algo a nos cobrarmos internamente. 

Dois jogos sem pontuar
- Era um jogo de seis pontos e agora tem buscar três fora de casa, não tem outro jeito. Diante do torcedor ninguém quer perder. Vamos ter calma e equilíbrio para buscar fora. O São Paulo (próximo adversário, no sábado) é difícil, mas a Chapecoense foi lá (Morumbi) e conseguiu vencer. Isso não quer dizer que vai acontecer o mesmo conosco. Mas com força e determinação vamos trabalhar para mudar o panorama.


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