domingo, 22 de junho de 2014

Dempsey lamenta empate no fim contra Portugal: "Demos azar"

Americano culpa acaso por gol de Varela aos 49 do segundo tempo, mas destaca boa situação de sua seleção no Grupo G, onde soma quatro pontos


Por Manaus


Se comemoraram a virada nos últimos minutos contra Gana, desta vez os Estados Unidos provaram de seu veneno no 2 a 2 contra Portugal, neste domingo, na Arena Amazônia. Autor do segundo gol dos americanos, Dempsey lamentou o empate dos portugueses aos 49 do segundo tempo, com Varela. Entretanto, ele ressaltou que a seleção ainda se encontra em situação confortável no Grupo G, onde divide a liderança com a Alemanha, com quatro pontos. Os alemães estão em primeiro por conta do saldo de gols.

- Nós estamos desapontados, mas estamos com quatro pontos e agora temos o último jogo. Esperamos conseguir completar o trabalho.Nós tivemos um bom desempenho e jogamos bem, tínhamos chances. Demos azar, mas estamos bem no grupo - disse Dempsey.

Dempsey EUA x Portugal (Foto: Reuters)
Dempsey comemora seu gol contra Portugal na 
Arena Amazônia (Foto: Reuters)

Na última rodada, os Estados Unidos encaram a Alemanha, na Arena Pernambuco, em Recife. Já Portugal enfrenta Gana no Mané Garrincha, em Brasília. Os jogos serão na quinta-feira, às 13h.
  •  
saiba mais

Em ritmo de festa, Drogba faz selfies e cai nos braços do povo em despedida

Marfinenses dão "adeus" a Águas de Lindoia com agradecimento aos fãs na cidade pelo grande apoio. "Rei do carisma", camisa 11 arrisca até acordes num cavaquinho


Por Águas de Lindoia, SP

Virou rotina em Águas de Lindoia: Drogba deu mais um show de simpatia, desta vez na despedida da Costa do Marfim da cidade que foi a base da seleção no interior de São Paulo durante a primeira fase da Copa do Mundo. Neste domingo, a delegação foi agradecer o carinho da população lindoiense no Estádio Leonardo Barbieri, e o camisa 11 comandou a festa. Com "selfies" e autógrafos, o atacante provou mais uma vez o porque virou ídolo do povo local, que carinhosamente o apelidou de "Rei do carisma" (assista ao vídeo acima).

Os marfinenses deixaram o Oscar Inn em direção ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, mas no cronograma estava previsto a passagem pelo estádio. Drogba puxou a fila dos jogadores na entrada ao gramado, junto com estrelas como Gervinho e os irmãos Kolo e Yaya Touré. Todos exibiram uma faixa com a mensagem "Obrigado, Águas de Lindoia", e a delegação ganhou como presente uma almofada estampada de um lado com a bandeira da Costa do Marfim, do outro com a do Brasil.



Drogba Autógrafos Treino Costa do Marfim (Foto: Guto Marchiori)
Drogba é cercado por crianças. Craque deixa 
Águas de Lindoia como o "Rei do carisma" 
(Foto: Guto Marchiori)

A visita durou aproximadamente 30 minutos, tempo suficiente para Drogba e companhia atenderem aos fãs, que saíram do local com fotos e autógrafos. O camisa 11 recebeu um cavaquinho e ariscou algumas notas musicais, mas em seguida devolveu o instrumento ao dono. Kolo Touré foi além. Assim que pisou no gramado colocou um garotinho no colo e com ele permaneceu a maior parte do passeio. Ele e o irmão Yaya foram até o alambrado, cumprimentaram as pessoas e foram atenciosos.

– É algo fantástico. Estamos muito felizes por estar aqui. É minha primeira vez no Brasil, e o reconhecimento dos fãs nos motiva para querer ir sempre mais longe – disse o zagueiro Kolo, que deve ser titular contra a Grécia por conta da suspensão de Zokora.



Kolo Touré Autógrafos Treino Costa do Marfim (Foto: Gabriela Delman)
Kolo Touré coloca no colo um dos muitos fãs 
mirins que foram se despedir dos Elefantes 
(Foto: Gabriela Delman)

Pela manhã, os jogadores realizaram o último treino antes da viagem para Fortaleza, local do jogo pela última rodada da primeira fase. A atividade, porém, não pôde ser acompanhada pela imprensa. A expectativa gira em torno da utilização de Drogba como titular, já que ele ficou no banco de reservas contra Japão e Colômbia – o craque ainda não se encontra 100% fisicamente. Outro que preocupa é Yaya Touré, poupado nos trabalhos para estar em perfeitas condições para a decisão contra os gregos.

– Esse tipo de situação nos motiva ainda mais para o jogo conta a Grécia. É um carinho que nos  deixa ligados para essa decisão. Entrareos em campo ainda mais fortes, iremos buscar essa tão sonhada classificação – garantiu o atacante Bony, titular nos dois primeiros jogos dos marfinenses no Mundial.



Drogba Autógrafos Treino Costa do Marfim (Foto: Guto Marchiori)
Drogba arrisca alguns acordes no cavaquinho 
de um torcedor (Foto: Guto Marchiori)

A tendência é que a Costa do Marfim não volte para Águas de Lindoia. Isso pode mudar apenas se os marfinenses avançarem em primeiro lugar do Grupo C, o que os faria jogar as oitavas de final no Maracanã. Atuar no Rio de Janeiro facilitaria a logística. Se a classificação vier com a segunda posição, a delegação vai permanecer no Nordeste, já que o compromisso no mata-mata será na Arena Pernambuco, no Recife. Em caso de eliminação, a delegação segue para São Paulo, de onde deixa o Brasil na quarta-feira.


A última rodada do Grupo C acontece na próxima terça-feira, com os dois jogos começando às 17h. A Costa do Marfim precisa de uma vitória simples sobre a Grécia, na Arena Castelão, para conquistar uma inédita classificação às oitavas de final de uma Copa do Mundo. Se empatar com a seleção helênica, avança caso a Colômbia, líder da chave, não perca para o Japão na Arena Pantanal, em Cuiabá. Uma derrota em Fortaleza elimina os marfinenses.


Drogba Autógrafos Treino Costa do Marfim (Foto: Guto Marchiori)
Cercado, Drogba posa para fotos com os fãs 
(Foto: Guto Marchiori)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/copa-do-mundo/noticia/2014/06/em-ritmo-de-festa-drogba-faz-selfies-e-cai-nos-bracos-do-povo-em-despedida.html

Varela marca no fim, adia a festa dos EUA, e Portugal depende de milagre

Atacante faz o gol de empate no último minuto em Manaus, e os europeus dependem de combinação para avançar. Americanos precisam de 1 ponto


 A CRÔNICA

por Edgard Maciel de Sá

Esperança e decepção em apenas um lance. Coube a Varela encher a Arena da Amazônia, em Manaus, de sentimentos distintos na noite deste domingo. Foi dele o gol no último minuto que decretou o empate em 2 a 2 entre Portugal e Estados Unidos pelo Grupo G. Naquele momento, os europeus que já lamentavam a eliminação precoce passaram a sorrir. Agora respiram por aparelhos na Copa do Mundo. Já os americanos, que festejavam a classificação antecipada, lamentaram. E vão ter que esperar até a próxima rodada para festejar. Ou não.

Nani abriu o placar para Portugal. Jones e Dempsey viraram para os Estados Unidos. Mas as atenções estavam sempre voltadas para apenas um nome. Feito um popstar, Cristiano Ronaldo foi ovacionado ao ter seu nome exibido no telão. Durante o jogo, ouviu um misto de vaias e aplausos a cada vez que pegava na bola. O melhor jogador do mundo correu, driblou quatro jogadores na mesma jogada, fez graça para o bandeirinha ao ser pego em impedimento, distribuiu passes certeiros, errou todas as conclusões que tentou... E sofreu com a falta de qualidade ao seu lado. Ainda assim, fez o que se espera do principal nome de um time: apareceu na hora certa para salvar sua nação com uma assistência perfeita para Varela.

Varela EUA x Portugal (Foto: Reuters)
Varela aprece entre os zagueiros americanos 
para aproveitar assistência precisa de CR7 
(Foto: Reuters)

Com o empate, Portugal depende de uma combinação de resultados para se classificar. Precisa vencer Gana na próxima quinta-feira, às 13h, em Brasília, e ainda esperar pelo resultado do jogo entre Alemanha e Estados Unidos – no mesmo dia e horário, no Recife – para tentar tirar a diferença no saldo de gols. Alemães e americanos, no entanto, jogam por um empate para assegurarem a vaga.

Erro e pressão americana
O estádio lotado e a invasão americana a Manaus ditavam o apoio das aquibancadas. Os gritos de "U-S-A! U-S-A! U-S-A!" ecoavam na Arena Amazônia. Nada suficiente para intimidar Portugal no início do jogo. Os primeiros dez minutos foram de domínio absoluto da equipe do técnico Paulo Bento. Sem que o adversário desse sequer um chute a gol, Cristiano Ronaldo e companhia ditavam o ritmo. E não demorou para abrirem o placar. Após falha feia de Cameron em cruzamento da esquerda, a bola sobrou limpa nos pés de Nani. O goleiro Tim Howard ainda caiu antes da finalização e facilitou a vida do atacante: 1 a 0.


O gol, no entanto, não disse o que foi a primeira etapa. Em vantagem, Portugal recuou e deu muitos espaços para os Estados Unidos. Os constantes erros de passe e os buracos na marcação – principalmente no lado esquerdo da defesa – deram aos americanos o controle do jogo. Johnson e Dempsey jogavam com liberdade e davam trabalho. O atacante finalizou pelo menos três vezes com perigo.

Nani gol jogo EUA x Portugal (Foto: Reuters)
Com Tim Howard já no chão, Nani abre o placar 
para Portugal (Foto: Reuters)

Para complicada ainda mais a vida de Bento, Postiga sentiu dores na coxa esquerda antes dos 30 minutos de jogo e deu lugar a Eder – foi a quarta lesão da seleção durante o Mundial. Cristiano bem tentava levar seu exército à frente, mas sozinho era difícil. A cada bola que caia nos pés do craque, o estádio todo se levantava. Antes do intervalo, Nani quase fez o segundo em chute de fora da área. Howard falhou, e a bola bateu na trave. No rebote, Éder obrigou o goleiro a fazer difícil defesa.

Dempsey "Gaúcho" e Varela salvador
Se o primeiro tempo foi de poucas emoções, o segundo compensou em velocidade e boas chances. Logo no início, Ricardo Costa lembrou um lance do brasileiro David Luiz na final da última Copa das Confederações diante da Espanha. Salvou com o joelho, em cima da linha, a finalização de Bradley. Klinsmann parecia não acreditar. Beto já estava batido.


Os Estados Unidos seguiam dominando. Portugal apostava no contra-ataque. Cristiano teve uma boa oportunidade pela direita, mas chutou para longe. Foi a última chance antes do empate. Jones arriscou de fora da área, e o goleiro Beto, encoberto por vários defensores, apenas olhou a bola entrar. Festa americana no estádio.

Dempsey EUA x Portugal (Foto: Reuters)
O capitão Dempsey põe os EUA na frente e com 
a vaga, mas a festa parou no úlitmo minuto 
(Foto: Reuters)

O resultado já deixava a situação dramática para os portugueses. O time foi para o ataque, mas faltava qualidade. Não se faz verão com apenas um melhor do mundo. Desesperada, a seleção deu ainda mais espaços. E foi pelo lado esquerdo de sua defesa, o principal ponto de ataque dos americanos, que quase viu a Copa terminar de vez. Após confusão e chute de Zusi, Dempsey meteu a barriga na bola no melhor estilo Renato Gaúcho para virar o jogo.

Parecia o fim, mas CR7 não desitiu. Não queria repetir Figo, melhor jogador do mundo em 2001 e eliminado na primeira fase da Copa seguinte com Portugal. Veio então a última bola, a última chance. O craque dominou pela direita, olhou para área e cruzou na cabeça de Varela. Assitência impecável, conclusão precisa. Fim de jogo, e Portugal ainda respira.




FONTE:

Chile faz crítica ao gramado da Arena Corinthians: "Totalmente deteriorado"

Técnico Jorge Sampaoli faz breve reconhecimento no palco do duelo contra a Holanda e mostra preocupação. Treino dos chilenos ocorre com maior privacidade


Por São Paulo

O gramado da Arena Corinthians foi o maior alvo de críticas do técnico do Chile, Jorge Sampaoli, na véspera do duelo contra a Holanda, marcado para segunda-feira, às 13h (horário de Brasília). A partida vale a liderança do Grupo B da Copa do Mundo. Apesar de o time não ter treinado no local – preferiu o CT do Palmeiras – o comandante fez um breve reconhecimento do gramado na tarde deste domingo, antes de sua entrevista coletiva na Arena, e não gostou do que viu.

Jorge Sampaoli chile arenacorinthians  (Foto: Marcelo Hazan)
Jorge Sampaoli, de azul marinho, inspeciona o 
gramado da Arena Corinthians: não aprovou 
 (Foto: Marcelo Hazan)

Por cerca de dez minutos, Sampaoli caminhou pelo campo ao lado de um integrante da comissão técnica. Pisou “duro”, fez testes e constatou defeitos na Arena Corinthians.

- O piso está totalmente deteriorado. Amanhã (segunda) vamos jogar uma partida fundamental, e o gramado não está do jeito que uma partida dessa importância merece – criticou o técnico do Chile.

Sampaoli disse não gostar de levar seu time para treinar no estádio antes das partidas. Prefere que o gramado seja preservado, até pelo estilo de jogo chileno, de muita velocidade e toques rápidos. Por isso, o técnico preferiu a privacidade do CT do Palmeiras. Além dele, o meia Arturo Vidal foi o único a aparecer na Arena – o resto do time retornou ao hotel.

- Preferimos sempre ficar mais fechados neste momento, nunca treinamos no estádio. Aliás, a Fifa não deveria permitir que se pise no gramado dias antes de um jogo – ressaltou Jorge Sampaoli.

Holanda treina na Arena Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Mais cedo, no treino da Holanda, gramado 
estava isolado por grades perto da pequena 
área (Foto: Marcos Ribolli)

Pouco antes da coletiva do técnico do Chile, a Holanda treinou por mais de uma hora no local e não se queixou da qualidade do gramado. Durante a atividade dos europeus, pequenas partes do gramado, perto dos gols, foram isolados com grades, para que ninguém pisasse ali.

Com seis pontos, Holanda e Chile estão juntos na liderança do Grupo B – o empate no confronto direto favorece os holandeses, que têm melhor saldo de gols e terminariam assim na primeira colocação da chave.

A Arena Corinthians recebeu dois jogos na Copa do Mundo: Brasil 3 x 1 Croácia e Uruguai 2 x 1 Inglaterra. Além de Holanda x Chile, a sede paulista terá mais três partidas – Bélgica x Coreia do Sul, um duelo das oitavas de final e uma semifinal.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/chile/noticia/2014/06/chile-faz-critica-ao-gramado-da-arena-corinthians-totalmente-deteriorado.html

Felipão rebate Van Gaal e brinca: "Prefiro enfrentar a Espanha"

Na primeira pergunta da entrevista coletiva na véspera de jogo contra Camarôes, treinador da seleção brasileira responde a insinuações de técnico holandês


Por Brasília

Na véspera da partida decisiva da seleção brasileira contra Camarões, pela terceira e última rodada do Grupo A da Copa do Mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari confirmou o time titular com Hulk, o mesmo da estreia contra a Croácia, e esquentou o clima para as oitavas de final. Logo na primeira pergunta da entrevista coletiva oficial da Fifa no Estádio Mané Garrincha, foi questionado sobre quem preferia enfrentar na próxima fase. Começou a responder brincando, mas depois mostrou contrariedade com o que o treinador Louis Van Gaal, da Holanda, disse mais cedo, sobre os horários dos jogos do Grupo B serem antes do A. Segundo o holandês, assim, os anfitriões são beneficiados e podem escolher o adversário do mata-mata - caso a equipe verde-amarela fique em primeiro lugar da chave, duela com o segundo colocado da outra.

- Eu prefiro a Espanha. Já não está mais aqui. Seria WO. Primeiro, temos que pensar que temos que ganhar amanhã, temos que classificar. Alguns se manifestam dizendo que vamos escolher adversários. Ou são burros, ou mal-intencionados. Se perdermos, nós podemos não classificar. Não temos que escolher ninguém - afirmou, primeiro arrancando risos dos jornalistas, depois, deixando o clima um pouco mais pesado na sala.


saiba mais

Felipão se recusou a citar o nome do técnico da Holanda. Quanto foi questionado sobre a quem estava se referindo, respondeu apenas "vocês sabem". Depois, insistiu no assunto e disse que as acusações significavam "desrespeito a Camarões".

O Brasil lidera o Grupo A com quatro pontos e joga contra o já eliminado Camarões, nesta segunda-feira, às 17h (de Brasília), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília - o GloboEsporte.com, a TV Globo e o SporTV transmitem ao vivo, e o site também acompanha em Tempo Real. No mesmo horário, México, segundo lugar com quatro pontos também, mas dois gols a menos de saldo, enfrenta a Croácia, terceira somando três na classificação. Brasileiros, mexicanos e croatas têm chance de se classificarem em qualquer uma das duas posições. Mas já saberão quem poderão enfrentar nas oitavas, pois Holanda e Chile, garantidos antecipadamente na próxima fase, duelam pela liderança do Grupo B, às 13h (de Brasília), na Arena Corinthians.
 
Na entrevista coletiva, o técnico também confirmou o time que vai enfrentar Camarões - será o mesmo da estreia, que venceu a Croácia por 3 a 1. Assim, Hulk volta a estar entre os 11, e Ramires retorna para o banco de reservas.

-  Confio no time que coloquei no primeiro jogo. Eu confio nos jogadores, eles sabem disso. Nós somos um grupo, tem uma pessoa que tem o comando, que lidera, trabalha com os jogadores e tem que escolher os jogadores. Vou começar com o time do primeiro jogo, e as mudanças que vou fazer durante o jogo já sei quais são.

Luiz Felipe Scolari voltou a afirmar que o time mostrou evolução nos dois jogos que fez até aqui na Copa do Mundo. E despejou elogios sobre Paulinho, que contra Croácia e México não mostrou o mesmo futebol da Copa das Confederações, no ano passado.

- Vem voltando a retomar sua produção. Confio cegamente no Paulinho, gosto como jogador, admiro a pessoa e a dedicação que mostra em todos os treinamentos e jogos. Amanhã estará num nível melhor.

Felipão na coletiva do Brasil (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Felipão com cara de poucos amigos na 
entrevista do Brasil: irritação com Van Gaal
 (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)


Confira outros trechos da entrevista

ARBITRAGEM
- Minha opção é aquela que eu já manifestei. Árbitro sueco, quando estavam na Europa, tem uma linha de trabalho rigorosa, eficiente, permite um certo contato nas bolas divididas, virilidade. Mas são muito sérios, muito corretos.
Em 2002, estávamos classificados e pude mudar, colocar Juninho, Edílson. Agora, vamos ter que fazer o possível e o impossível para classificar"
Felipão

ÚLTIMA RODADA
- Se nós tivéssemos vencido o México, nós hoje estaríamos mais tranquilos para jogar este jogo, porque não nos obrigaria a jogar com a ansiedade da classificação. Sabemos que temos dois de três resultados - empate e vitória. A ansiedade é normal, mas pode te levar a cometer um ou outro erro. Estamos trabalhando nisso, fazendo um trabalho na concentração. Hoje ainda vai ter outra reunião em que vamos fazer um pouco diferente. Depois, alguém vai saber, porque sempre alguém passa para fora. Mostrar a eles as qualidades deles. Em 2002, estávamos classificados e pude mudar, colocar Juninho, Edílson. Agora, vamos ter que fazer o possível e o impossível para classificar.

SURPRESAS
- Eu tenho ouvido de todas as áreas que não existe mais bobo no futebol. Todo mundo tem falado isso, não sou eu. E os jogos têm mostrado. Nós temos o exemplo de grandes seleções que não classificaram, e vamos ter que saber que precisamos de um nível de atenção, porque também não estamos classificados. Vários jogando com nove atrás da linha da bola, está muito difícil. Aí, ontem, Argentina e Irã, mostra a genialidade de um jogador. Ele fez a diferença aos 45, 46, numa bola. Ele fez a diferença. E os torcedores da Argentina fizeram a diferença.

TORCIDA
- A torcida está conosco, está feliz. Na Granja, nos lugares que a gente tem ido. Eu viajei de Fortaleza a São Paulo com a minha esposa, e no voo tinha 300 mexicanos. Eu tirei foto com sombrero e tudo mais. Pessoas maravilhosas. Eu estava feliz, conversamos, brincamos, vimos o quanto a nossa torcida também está feliz. Embora o 0 a 0 não seja tudo o que nós esperávamos. No jogo contra o México, evoluímos. E vamos continuar evoluindo. Situação física melhor e situação tática melhor também.
Não admito que falem que o Brasil pode escolher. É um desrespeito com Camarões, não conosco. A Espanha não está classificada. A Inglaterra também não. É normal"
Felipão

MANIPULAÇÃO DE RESULTADO
- Parece-me que a Fifa já se manifestou depois dessa situação. Camarões tem brio, vergonha, querem voltar para sua pátria com bom resultado. Não admito que falem que o Brasil pode escolher. É um desrespeito com Camarões, não conosco. A Espanha não está classificada. A Inglaterra também não. É normal.

NOVIDADE TÁTICA
- Dentro dos sistemas táticos que tenho assistido, ou joga-se totalmente fechado e saindo no contra-ataque, ou as equipes jogam num sistema tradicional, com pontas velozes. Ou joga-se com o atual, com 4-2-3-1, 4-4-1-1. Mas não tem muita variação não, em nenhuma equipe. Nem vai se ver muita variação. Não estou vendo diferença do que já tinha visto nos últimos 10 ou 15 anos.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/06/felipao-rebate-van-gaal-e-brinca-prefiro-enfrentar-espanha.html

Argélia bate a Coreia, dá fim a jejum de 32 anos e sonha com as oitavas

Time africano vence jogo de Copa pela primeira vez desde 1982 e fica mais perto de vaga inédita na fase eliminatória. Asiáticos ainda têm chances


 A CRÔNICA

por Jorge Natan


saiba mais



O futebol da Argélia tirou um peso das costas no Beira-Rio. A equipe africana encerrou neste domingo um jejum de 32 anos sem vitórias em Copas do Mundo, admitido como obsessão, ao superar a Coreia do Sul por 4 a 2, no Beira-Rio. Slimani, Halliche, Djabou e Brahimi foram os heróis de sua seleção, que havia triunfado pela última vez na edição de 1982, sobre o Chile. De lá para cá, foram sete jogos, com três empates e quatro derrotas. Também foi a primeira vez que um time da África marcou quatro gols em um só jogo na história do torneio. Son Heung Min e Koo Ja Cheol descontaram para os coreanos.

Com uma de suas tarefas no Mundial cumprida, agora a Argélia sonha com a inédita classificação para as oitavas de final. Para que isso se concretize, um empate diante da Rússia pode ser o suficiente, uma vez que os argelinos têm três gols de diferença no saldo para os coreanos, que pegam a líder e já classificada Bélgica. Argélia e Rússia se enfrentam na Arena da Baixada, em Curitiba, enquanto Coreia do Sul e Bélgica jogam na Arena Corinthians, em São Paulo. As duas partidas serão realizadas na próxima quinta-feira, às 17h (de Brasília).

Djabou gol Argélia x Coreia (Foto: Reuters)
Djabou vibra: Argélia vence novamente após 
32 anos de jejum em Copas do Mundo (Foto: 
Reuters)

Argélia assume postura ofensiva e põe vitória nas mãos
Com cinco alterações com relação à equipe derrotada pela Bélgica na estreia, a Argélia parecia estar concentrada ao ponto de deixar de lado as divergências entre jogadores e técnico. O abraço entre todos do elenco, titulares e reservas, à beira do campo instantes antes do apito inicial mostrou isso, assim como a postura muito agressiva no ataque nos primeiros minutos, quando logo apareceu uma boa chance de marcar com Brahimi, em lance no qual os africanos pediram pênalti em Feghouli. Aparentemente, a queda de braço foi vencida pelo elenco, que queria uma postura mais ofensiva em campo.

A Coreia, que a princípio ficou recuada diante da pressão adversária, passou a se soltar nos contra-ataques em que a defesa argelina demorava a se recompor, embora nenhuma chance perigosa tenha sido criada para os asiáticos na primeira metade do tempo inicial. A grande oportunidade novamente veio dos pés argelinos, quando Feghouli deu lindo passe para Slimani bater para fora, aos 25. Um minuto depois, o atacante do Porto não desperdiçou: aproveitou outro bom lançamento de Medjani e tocou na saída de Jung Sung Ryong.

Empolgada com a força da torcida, a Argélia foi para cima de vez. Novo ataque, nova chance perigosa, com Slimani batendo para fora, com desvio. No escanteio, Djabou cobrou, e Halliche testou para as redes: 2 a 0, aos 27 minutos. A torcida argelina, que já era mais barulhenta que a coreana no Beira-Rio, explodiu de vez e cantou sem parar. E os africanos precisaram de mais 10 minutos para se colocarem em zona de conforto quase definitiva: após chutão na zaga, Slimani recebeu na área, dominou e tirou o zagueiro, tocando para Djabou, que vinha sozinho e tocou na saída do goleiro. Pela terceira vez, delírio nas arquibancadas e abraços entre titulares e reservas à beira do campo, com o técnico Vahid Halilhodzic apenas observando.

Rafik Halliche gol Argélia x Coreia (Foto: Reuters)
Zagueirão Halliche vibra com seu gol de cabeça, 
que aumentou a vantagem argelina 
(Foto: Reuters)

Pressão coreana e mais gols no Beira-Rio
Ao irem para os vestiários no intervalo, os coreanos eram a visão do abatimento, principalmente pela falta de poder ofensivo: no primeiro tempo, foram 12 chutes argelinos contra nenhum dos asiáticos. Porém, os 15 minutos de pausa mudaram o time. Apesar de ter retornado a campo sem nenhuma substituição, os coreanos tiveram outra postura. Logo na primeira finalização, aos seis, descontaram: Son Heung Min, o "Neymar sul-coreano", foi lançado na área, dominou com as costas, sem querer, e chutou na saída de M'Bolhi.

Yacine Brahimi gol Argélia x Coreia  (Foto: Reuters)
Coreanos veem festa de Brahimi 
(Foto: Reuters)

A pressão dos asiáticos continuou, e Mandi teve que aparecer de forma salvadora, aos 12, para salvar em cima da linha, com uma cabeçada, o chute forte de Park Chu Young. No lance seguinte, o goleiro M'Bolhi fez ótima defesa em boa finalização de Ki Sung Yueng. Até que os argelinos, que recuaram na etapa final, conseguiram esfriar um pouco os ânimos adversários. Com ótima tabela na área, Brahimi recebeu de Feghouli e apareceu livre, aos 17. Restou chutar colocado e marcar o quarto dos africanos.

A Coreia do Sul, apesar da grande diferença no placar, se acendeu novamente. Após mais um momento de pressão, o time asiático conseguiu descontar aos 27. Depois de lançamento na área, a bola foi mal afastada pela zaga, e Lee Keun Ho tocou para Koo Ja Cheol apenas escorar para o fundo das redes. O sexto gol do jogo também foi o 14º no Beira-Rio na Copa do Mundo e despertou o sentimento de orgulho gaúcho nas arquibancadas, que receberam 42.732 pessoas neste domingo. Em momento mais quieto de argelinos e coreanos, o hino do Rio Grande do Sul foi cantado a plenos pulmões, seguido do grito "Ah, eu sou gaúcho!".

Son Heung-min Coreia x Argélia (Foto: Reuters)
Son Heung Min lamenta a derrota que 
complicou a vida da Coreia do Sul no 
Grupo H (Foto: Reuters)

 


FONTE:

No duelo de ex-parceiros, Bruno Schmidt e Alison conquistam bronze

Em confronto brasileiro pela terceira posição da etapa de Berlim do Circuito Mundial, Bruno e Alison vencem Emanuel e Pedro Solberg por 2 a 0


Por Berlim, Alemanha


Quem ficou um ano sem acompanhar partidas de vôlei de praia deve ter ficado confuso ao ver o confronto entre Bruno Schmidt/Alison e Emanuel/Pedro Solberg neste domingo, na disputa do bronze no Grand Slam da Alemanha do Circuito Mundial. Eles inverteram as parcerias no fim de 2013 e quem se deu bem no confronto em Berlim foi Bruno e Alison, que venceram o jogo por 2 sets a 0, parciais de 21/13 e 21/12.

Alison e Emanuel etapa Alemanha (Foto: Divulgação/FIVB)
Antes parceiros, Emanuel e Alison "dão as 
mãos" em disputa de bola (Foto: 
Divulgação/FIVB)

Até o ano passado, as duplas eram Emanuel/Alison, prata nos Jogos Olímpicos de Londres, e Pedro Solberg/Bruno Schmidt, vice-campeões do Circuito Mundial de 2013. No fim de 2013, os medalhistas olímpicos decidiram romper a parceria e Alison se juntou com Bruno. Dias depois, Emanel anunciou que jogaria com Solberg.

O domingo começou ruim para os brasileiros. As duas duplas acabaram perdendo seus jogos na semifinal e, por isso, se enfrentaram pelo bronze. Bruno e Alison caíram diante dos americanos Doherty e Lucena, 2 sets a 1, parciais de 15/21, 21/18 e 15/11. Já Pedro Solberg e Emanuel foram derrotados pelos também americanos Hyden e Bourne por 2 a 0, 21/16 e 21/13.

Na decisão, medalha de ouro para Hyden e Bourne, que venceram Doherty e Lucena por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/11.

Com os resultados, segue o jujum de títulos dos brasileiros na temporada. Essa foi a sétima etapa do Circuito Mundial e nenhuma dupla brasileira conquistou a medalha de ouro na competição. Bruno e Alison foram os únicos a disputarem uma final, ficaram com a prata na etapa de Fuzhou, na China.

A partir da próxima quarta-feira tem início a oitava etapa do circuito, o Grand Slam de Staveger, na Noruega, que dá 800 pontos no ranking mundial para o campeão.


Brasil no Circuito Mundial 2014:

Open de Fuzhou
Juliana/Maria Elisa - prata
Alison/Bruno Schmidt - prata

Grand Slam de Xangai
Ágatha/Bárbara Seixas - bronze

Open de Puerto Vallarta
Ágatha/Bárbara Seixas - ouro
Juliana/Maria Elisa - prata

Grand Slam de Moscou
Talita/Taiana - prata

Grand Slam de Berlim
Juliana/Maria Elisa - prata
Alison/Bruno Schmidt - bronze



Próximas etapas do Circuito Mundial:
24 a 29/06 - Stavanger (Noruega) - Masculino/Feminino - Grand Slam
8 a 13/07 - Gstaad (Suíça) - Masculino/Feminino - Grand Slam
15 a 20/07 - Haia (Holanda) - Masculino/Feminino - Grand Slam
22 a 27/07 - Long Beach (EUA) - Masculino/Feminino - Grand Slam
29/07 a 3/08 - Klagenfurt (Áustria) - Masculino/Feminino - Grand Slam
19 a 24/08 - Stare Jablonki (Polônia) - Masculino/Feminino - Grand Slam
23 a 28/09 - Brasil - Masculino/Feminino - Grand Slam
7 a 12/10 - Xiamem (China) - Masculino/Feminino - Open
28/10 a 2/11 - Parana (Argentina) - Masculino/Feminino - Open
4 a 9/11 - Doha (Qatar) - Masculino - Open
25 a 30/11 - Chennai (Índia) - Masculino/Feminino - Open
3 a 7/12 - La Reunion (França) - Masculino - Open
9 a 14/12 - Durban (África do Sul) - Masculino/Feminino - Open



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2014/06/no-duelo-de-ex-parceiros-bruno-e-alison-vencem-e-conquistam-bronze.html

Juliana/Maria Elisa perde para tchecas na decisão do Grand Slam de Berlim

Dupla brasileira esboça reação, mas cai diante de Kolocova e Slukova por 2 a 1 (21/14, 18/21 e 15/12). Rivais foram algozes de Maria Elisa em Londres


Por Berlim, Alemanha


Maria Elisa tenta vencer o bloqueio tcheco durante Grand Slam de Berlim de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)
Maria Elisa tenta vencer o bloqueio tcheco 
na finaldo Grand Slam de Berlim (Foto: 
Divulgação/FIVB)

Medalhistas de prata nos torneios Open de Fuzhou, na China, e Puerto Vallarta, no México, Juliana e Maria Elisa voltaram a bater na trave em sua terceira final na temporada 2014 do Circuito Mundial. Em um jogo nervoso e de muitas falhas, a dupla brasileira não resistiu às tchecas Kolocova e Slukova na decisão do Grand Slam de Berlim, na Alemanha, perdendo por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 18/21 e 15/12. Maria Elisa não tem boas lembranças das adversárias, que foram as algozes de sua eliminação nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando atuou ao lado de Talita. Na ocasião, as tchecas ficaram em quinto lugar. Juliana, por sua vez, garantiu a medalha de bronze, ao lado de Larissa.

Usando como principais armas o saque potente de Slukova e a defesa de Kolocova, que estava em um dia inspirado, a dupla segurou a reação verde e amarela e subiu ao topo do pódio pela segunda vez na temporada. Na disputa de terceiro lugar, as alemãs Borger e Büthe venceram as chinesas Wang Fan e Yue por 2 sets a 0 (21/10 e 21/19). O Grand Slam de Berlim marcou a despedida das atuais campeãs do Circuito Mundial, Talita e Taiana, que romperam depois de um ano e seis meses. Em busca do ouro olímpico em 2016, Talita fechou uma parceria com Larissa, enquanto Taiana ainda definiu com quem irá atuar.

Assim como Talita e Taiana, Ágatha e Bárbara Seixas caíram nas quartas de final na capital alemã. Na disputa masculina, Alison e Bruno Schmidt derrotaram os ex-parceiros Emanuel e Pedro Solberg por 2 sets a 0 (21/13 e 21/12) e conquistaram o bronze.


O jogo
As tchecas começaram melhor no primeiro set, abrindo 3 a 0. Juliana e Maria Elisa reagiram (3 a 3), mas voltaram a mostrar nervosismo no contra-ataque e a cometer sucessivos erros. O saque potente de Slukova e as boas defesas de Kolocova, que parecia uma gigante, apesar de ter apenas 1,70m de altura, eram os maiores obstáculos das brasileiras. Após um belo rali, Juliana cortou na rede e as rivais fizeram 10 a 6. Slukova acertou três aces e ampliou: 18 a 9.

As brasileiras não conseguiam se encontrar em quadra e optaram por marcar a inspirada Kolocova, bem no ataque e na defesa. A estratégia deu certo por um breve momento. A tcheca não conseguiu fazer a recepção do saque de Juliana e, na sequência, falhou na diagonal. No contra-ataque, Maria Elisa soltou o braço para salvar o primeiro setpoint. As europeias pediram tempo e chegaram ao 20º ponto na sequência. Slukova sacou forte e fechou em 21 a 14.

Juliana ataca durante a final do Grand Slam de vôlei de praia, realizado na Alemanha (Foto: Divulgação/FIVB)J
uliana ataca e tenta se livrar do bloqueio das 
tchecas. Brasileiras perderam por 2 a 0 
(Foto: Divulgação/FIVB)

O segundo set foi marcado pelo equilíbrio, com trocas de vantagem. Com um saque de efeito, Maria Elisa colocou a bola na linha e deixou o Brasil na frente do placar: 4 a 3. As brasileiras fizeram 11 a 9 no bloqueio armado por Juliana, mas foram alcançadas: 18 a 18. Incansável na defesa, Kolocova dava trabalho para as brasileiras, que precisaram se reinventar para sobreviver na disputa. Juliana usou a experiência no fim, enganou as rivais e colocou a bola no fundo da quadra para vencer por 21 a 18 e levar a decisão para o tiebreak.

Na etapa decisiva, Slukoca seguiu forçando o saque. Kolocova, por sua vez, continuava o seu show na defesa. A dupla brasileira se impôs no início. Depois de um longo rali, Juliana atacou e abriu dois pontos sobre as rivais: 5 a 3. Com um bom volume de jogo, as tchecas reagiram, viraram e assumiram o controle: 11 a 7. Kolocova foi quase até a arquibancada para defender um ataque de Maria Elisa e a parceira mandou a bola de segunda, surpreendendo as brasileiras. Na sequência, mais um ace de Slukoca: 14 a 12. As brasileiras ainda salvaram um matchpoint, no entanto, um outro saque para fora deu o título para as europeias, que vieram para Berlim motivadas pelo ouro no Open de Praga.


Brasil no Circuito Mundial 2014:
Open de Fuzhou
Juliana/Maria Elisa - prata
Alison/Bruno Schmidt - prata

Grand Slam de Xangai
Ágatha/Bárbara Seixas - bronze

Open de Puerto Vallarta
Ágatha/Bárbara Seixas - ouro
Juliana/Maria Elisa - prata

Grand Slam de Moscou
Talita/Taiana - prata

Grand Slam de Berlim
Juliana/Maria Elisa - prata
Alison/Bruno Schmidt - bronze



Próximas etapas do Circuito Mundial:
17 a 22/06 -Berlim (Alemanha) - Masculino/Feminino - Grand Slam
24 a 29/06 - Stavanger (Noruega) - Masculino/Feminino - Grand Slam
8 a 13/07 - Gstaad (Suíça) - Masculino/Feminino - Grand Slam
15 a 20/07 - Haia (Holanda) - Masculino/Feminino - Grand Slam
22 a 27/07 - Long Beach (EUA) - Masculino/Feminino - Grand Slam
29/07 a 3/08 - Klagenfurt (Áustria) - Masculino/Feminino - Grand Slam
19 a 24/08 - Stare Jablonki (Polônia) - Masculino/Feminino - Grand Slam
23 a 28/09 - Brasil - Masculino/Feminino - Grand Slam
7 a 12/10 - Xiamem (China) - Masculino/Feminino - Open
28/10 a 2/11 - Parana (Argentina) - Masculino/Feminino - Open

4 a 9/11 - Doha (Qatar) - Masculino - Open
25 a 30/11 - Chennai (Índia) - Masculino/Feminino - Open
3 a 7/12 - La Reunion (França) - Masculino - Open
9 a 14/12 - Durban (África do Sul) - Masculino/Feminino - Open



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2014/06/julianamaria-elisa-perde-para-tchecas-na-final-do-grand-slam-de-berlim.html

Treinado pelo irmão de José Roberto, Brasil é 2º no Mundial de vôlei sentado

Comandados por Fernando Guimarães, seleção masculina conquista a prata em competição realizada na Polônia. Na final, derrota para a Bósnia por 3 sets a 1


Por Elblag, Polônia

Vôlei sentado (Foto: Divulgação/CPB)Seleção brasileira é prata no mundial
(Foto: Divulgação/CPB)

Atual campeã dos Jogos Parapan-Americanos e quinta colocada nas Paralimpíadas, a seleção brasileira masculina de vôlei sentado conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial, encerrado neste sábado, na Polônia. A equipe, que é treinada por Fernando Guimarães, irmão de José Roberto, atual técnico da seleção feminina bicampeã olímpica, foi derrotada na final pela Bósnia, por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 22/25, 25/7 e 28/26.

Foi a primeira vez que a seleção brasileira chegou na semifinal de um Campeonato Mundial. O vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) Mizael Conrado, elogiou a participação brasileira:

- Lamentamos muito a derrota, mas a Seleção e essa prata merecem todo o nosso reconhecimento. Mostramos que, por poucos detalhes, não conquistamos o ouro. Poderíamos ter sido campeões. Vale destacar o trabalho realizado pela confederação e pelo treinador Fernando Guimarães - disse o dirigente.

No feminino, a equipe brasileira ficou na sexta posição. A medalha de ouro foi conquistada pela China e a prata para os Estados Unidos. A seleção russa completou o pódio.


Campanha do Brasil

Primeira fase
15 de junho – Brasil 3 x 0 Croácia
16 de junho – Brasil 0 x 3 Bósnia
17 de junho – Brasil 3 x 0 Cazaquistão

Oitavas de final
18 de junho – Brasil 3 x 0 Polônia

Quartas de final
19 de junho – Brasil 3 x 2 Rússia

Semifinal
20 de junho – Brasil 3 x 2 Irã

Final
21 de junho – Brasil 1 x 3 Bósnia


Paralimpícos Fernando GUimarães treinador vôlei sentado (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Fernando Guimarães comandou o Brasil nos 
Jogos de Londres (Foto: Cahê Mota
 / Globoesporte.com)


FONTE:

Brasil enfim joga bem, vence a Polônia e ganha sobrevida na Liga Mundial

Seleção brasileira masculina faz a sua melhor partida na competição para derrotar os poloneses em três sets, na Cracóvia, e continuar com chances de avançar à fase final


Por Cracóvia, Polônia

Foi a melhor atuação da seleção brasileira masculina nesta Liga Mundial. Pressionado por conta da sua péssima campanha na competição, o Brasil demonstrou neste domingo um vôlei que há tempos parecia esquecido para bater com propriedade a Polônia por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/16 e 25/17, na Cracóvia Arena, em Cracóvia, na Polônia, em 1h24 minutos. Apesar do triunfo, os brasileiros não dependem apenas de si para avançar à fase final da Liga. Ainda quarto colocado do Grupo A, com 11 pontos, mas agora com o mesmo número de pontos da terceira colocada, Polônia, que fica à frente por conta do set average, o time nacional vai precisar vencer os dois jogos que lhe restam nesta fase de grupo, contra a seleção italiana, na Itália, e ainda torcer contra tropeços ou do Irã, vice-líder da chave (13 pontos), ou da própria Polônia, que vão se enfrentar por quatro vezes consecutivas. Líder com 19 pontos, a Itália já está classificada à fase final por ser sede da disputa que indicará o campeão da Liga. Por conta disso, avançarão três equipes do Grupo A.

Polônia x Brasil Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIBV)
Brasileiros comemoram ponto na vitória sobre a 
Polônia (Foto: Divulgação/FIBV)

A vitória do Brasil foi construída a partir de uma bela atuação coletiva. Porém, vale destacar a precisão no ataque do oposto Wallace, maior pontuador do jogo, com 16 pontos. Ele foi seguido de perto na estatística pelo central Lucão (14 pontos) e pelo ponteiro Lucarelli, autor de dez pontos.Também chamaram a atenção a boa recepção brasileira, principalmente de Murilo.


saiba mais

Os dois duelos brasileiros contra a Itália vão acontecer nos dias 3 e 6 de julho. Até lá, o técnico Bernardinho, que celebrou muito a incontestável vitória, vai ter um tempo de ouro para tentar fazer com que a vistosa atuação deste domingo não seja apenas um lampejo dos melhores momentos do seu time.


o jogo
A seleção brasileira começou o jogo demonstrando estar focada em busca da vitória. Os dois primeiros ataques do time de Bernardinho foram um sucesso. Porém, os poloneses logo frearam a empolgação adversária e equilibraram as ações. Passou a ser lá e cá. Boas jogadas dos dois lados eram vistas e o placar ficava sempre apertado.  A maior vantagem vista foi brasileira, quando a equipe marcou cinco pontos consecutivos e passou a liderar por 13 a 10. Wallace acertou  boas bolas, mas a defesa polonesa melhorou e os donos da casa buscaram o marcador e acabaram virando para liderar a partir de 16 a 15. O equilíbrio passou a ser a tônica em quadra, até que o Brasil voltou a engatar uma boa sequência com Murilo no saque. Foram três pontos seguidos, que fizeram a seleção abrir 21 a 18. O veterano Murilo também estava bem na recepção, facilitando a vida do levantador Rapha, que entrara no decorrer da parcial no lugar de Bruninho. E, com um bom ataque de Sidão no corredor e um ace de Lucarelli, os brasileiros fecharam o primeiro set em 21/25.

Polônia x Brasil Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIBV)
Central Lucão fez uma grande partida na Polônia 
(Foto: Divulgação/FIBV)

O segundo set começou com o Brasil se entregando em quadra. E o time ainda contava com exibições  consistentes de Lucarelli e Wallace. A recepção funcionava e Bruninho distribuía bem o jogo, acionando o ponteiro e o oposto, mas também sabendo encontrar o central Lucão, que era outro que virava boas bolas. Pelo lado dos europeus, Konarski e Nowakowski não deixavam os comandados de Bernardinho abrir tanta vantagem no placar. O jeito era insistir no meio de rede. E foi assim que os visitantes conseguiram encaixar bons ataques e abriram 13 a 9, obrigando o técnico da Polônia, Stephane Antiga, a pedir tempo. A breve parada acabou sendo ótima para os brasileiros. Com a ajuda de alguns erros bobos poloneses, o Brasil fez três pontos seguidos e os seus atletas vibraram muito.  A parcial caminhava para mais uma vitória do pressionado time visitante. Com uma tranquilidade que vinha faltando nesta Liga Mundial, os brasileiros viravam bola de todos os jeitos e foram para o último tempo técnico do set com um confortável 21 a 14. A Polônia chegou a fazer dois pontos, mas a seleção brasileira contou com dois pontos de Wallace para vencer o segundo set por 25/16.

O embalo do time de Bernardinho continuou na terceira parcial. Recebendo muito bem e variando as jogadas de ataque, o Brasil fez um começo de set de altíssimo nível. Mereciam destaque Murilo, Bruninho e Lucão, responsáveis diretos pela vantagem de 8 a 3, que gerou uma parada técnica, na qual foi possível ver no semblante dos jogadores poloneses o quanto eles estavam sentindo a força dos adversários.  A partir daí, ficou claro que dificilmente a vitória brasileira em três sets não aconteceria. A torcida polonesa que lotou a Cracóvia Arena, não conseguia entender nada que estava acontecendo. Vibrando muito e sacando com muita qualidade, o Brasil contou com um bloqueio de Lucão para fechar o terceiro set em 25/17 e o jogo em 3 sets a 0, após 1h24min de partida.  E os brasileiros fizeram muita festa para comemorar o empolgante triunfo, que não melhorou tanto a vida da seleção brasileira na Liga Mundial, mas demonstrou que o time tem um vôlei muito melhor do que aquele que ele vinha apresentando.

Polônia 0 x 3 Brasil Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIBV)
Brasileiros vibram muito com o importante 
resultado (Foto: Divulgação/FIBV)


os times
Brasil - Bruninho, Wallace, Lucão, Sidão, Murilo, Lucarelli e Mário Jr (líbero). Entraram: Vissotto e Rapha. Técnico: Bernardinho.

Polônia - Nowakowski, Konarski, Wrona, Drzyzga, Mika, Buszek  e Zatorski (líbero). Entraram: Kurek, Klos e Bociek. Técnico: Stephane Antiga.



a campanha do brasil na liga mundial

Brasil 1 x 3 Itália
Brasil 1 x 3 Itália
Brasil 3 x 0 Polônia
Brasil 0 x 3 Polônia
Brasil 3 x 2 Irã
Brasil 0 x 3 Irã
Irã 3 x 2 Brasil
Irã 2 x 3 Brasil        
Polônia 3 x 1 Brasil
Polônia 0 x 3 Brasil                                                                                



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/brasil-enfim-joga-bem-vence-polonia-e-ganha-sobrevida-na-liga-mundial.html

Jacozinho pede ação do CSA para valorizar o berço do técnico da Seleção

idolo do Azulão, ex-jogador diz que companheiros de Felipão no clube poderiam se juntar para dar força ao Brasil na Copa do Mundo. Ele também lembra do meia Dida


Por Maceió

Jacozinho e Mimi na festa de centenário do CSA (Foto: Paulo Victor Malta/Globoesporte.com)Jacozinho é ídolo do Azulão (Foto: Paulo Victor Malta/Globoesporte.com)

Um dos maiores ídolos do CSA, Jacozinho pede mais movimentação ao clube. Apesar de o Azulão não ter calendário profissional no segundo semestre, ele considera importante um trabalho mais ousado de marketing. O ex-jogador lembra que o técnico da seleção brasileira começou a carreira no Mutange.

- Soube que teve a exposição no shopping sobre a história do clube. Isso é legal, mas acho que poderia ser feito também um trabalho com os jogadores da geração de ouro do CSA no Mutange, reunindo os companheiros do Felipão. O clube também poderia fazer essas camisas retrô com os craques do passado, como eu, o Felipão, o Peu, o Dida, e tantos outros. Tenho certeza que seria um sucesso. O Dida só foi substituído por Pelé na Copa. Não é pouca coisa. Nosso Azulão tem muita história.

Mesmo morando em Vitória, Espírito Santo, Jacó avisa que não esquece o clube que o projetou. Ele avisa que mais de dois mil torcedores do CSA o acompanham na redes sociais. 

 
saiba mais

- Está no sangue. Sou azulino e acompanho tudo do meu clube. Meus contatos maiores são o Raimundo Tavares e o Rafael Tenório, mas sei que agora eles estão um pouco afastados. Mesmo assim, digo ao torcedor para não deixar a peteca cair. O CSA é muito grande e essa força é comprovada na Copa do Mundo. Foi no Mutange que o técnico da seleção deu o primeiro treino. Fiz até uma brincadeira no Face com ele, mostrando uma foto com o Dentinho - declarou o ex-jogador, que chegou a pensar em ser presidente do clube nas últimas eleições, mas não pôde se candidatar por não ser sócio.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/al/noticia/2014/06/jacozinho-pede-acao-do-csa-para-valorizar-o-berco-do-tecnico-da-selecao.html

Wilmots diz que tática foi explorar cansaço russo: "Sem combustível"

Treinador fez três substituições, e uma delas resultou no gol, com Origi


Por Rio de Janeiro

Marc Wilmots comemora gol Bélgica (Foto: Getty Images)Wilmots comemora o gol que deu à Bélgica a classificação às oitavas (Foto: Getty Images)

O técnico da Bélgica, Marc Wilmots, creditou boa parte da vitória por 1 a 0 sobre a Rússia, neste domingo, no Maracanã, ao melhor condicionamento físico de seu time. Segundo ele, a Bélgica suportou melhor o calor carioca e a intensidade do jogo do que os russos. Assim, decidiu botar jogadores descansados em campo. A tática deu certo: o gol da classificação às oitavas de final na Copa do Mundo saiu aos 43 minutos do segundo tempo, com Origi.

Wilmots fez três substituições no Maracanã, uma delas justamente de Origi, que entrou no lugar de Lukaku, aos 13 minutos do segundo tempo. O treinador enalteceu a eficiência do seu time aproveitar a melhor chance que teve e a própria ousadia ao colocar o time para frente.

- É preciso ser muito eficaz na Copa do Mundo, e assim conseguimos nossa vitória e nos classificamos. Fisicamente nós éramos mais fortes, vi alguns jogadores russos olhando para os pés no fim do jogo. Decidi colocar mais atletas descansados. Quando você ousa, pode mexer no resultado de uma partida. Tivemos oportunidades e conseguimos o gol. Os russos já estavam sem combustível no fim.

Na terceira rodada, a Bélgica enfrenta a Coreia do Sul. O jogo será na próxima quinta-feira, às 17h (de Brasília), na Arena Corinthians.



Confira a entrevista completa de Wilmots:

Presença de Hazard

- Não gosto de falar sobre um jogador individualmente, mas sabemos da qualidade de dribles e passes dele. Ele sabe o que espero, conversamos sempre. Ele é muito bom, principalmente no mano a mano. Se destacou no fim porque os outros estavam mais desgastados.

Origi, o herói improvável

- Nosso pensamento inicial era o Benteke. Sem a lesão dele, o Origi não estaria aqui. Tinha acompanhado jogos dele e vi um perfil jovem, porém disciplinado e rápido. Poucos o conheciam, mas está muito bem integrado ao time. Quando a defesa adversária se cansa, é importante poder contar com um jogador como ele.

Importância dos jogadores que saíram do banco

- Quando um jogador está na reserva, tem duas maneiras de encarar. Pode querer fazer a diferença quando sai no banco. Para nós, assim que encaramos. É importante contar com jogadores dedicados. Tinham outros que poderiam ter sido utilizados. Foi um jogo intenso do ponto de vista físico, estava muito calor. Não foi o melhor futebol do mundo, mas todos estavam comprometidos.

Ponto forte da Bélgica

- Somos fortes como equipe, todos os jogadores sabem exatamente o que fazer. Tudo tem seguido como planejamos, temos que acreditar no que podemos fazer. Se formos negativos, damos chances aos adversários.

Insatisfação de Lukako ao ser substituído

- Acho normal, isso acontecia comigo também quando era jogador. Ainda não conversei com ele. Preciso dele. Claro que se fizer um gol todos vão ficar satisfeitos.

Dúvida surge entre Lukako e Origi?

- Talvez um tenha um desempenho melhor do que o outro, talvez a estrela de hoje não seja a mesma do próximo jogo. Por isso somos fortes. Temos um grupo.

Estratégia usada para enfrentar a Rússia

- A equipe russa foi o que imaginávamos. Retomam bem a bola e saem para os contra-ataques. Se damos espaços, são perigosos. Eu não queria cair na armadilha deles. São bons também do ponto de vista técnico. Acho que nossa preparação física estava melhor do que a deles.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/belgica/noticia/2014/06/wilmots-diz-que-tatica-foi-explorar-cansaco-russo-sem-combustivel.html

Palco da final, gramado do Maracanã recebe cuidados logo após partida

Jogadores da Bélgica, no entanto, reclamaram do campo logo depois do confronto diante da Rússia neste domingo. Witsel disse que grama estava um pouco seca


Por Rio de Janeiro

Gramado Maracanã após jogo Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)Funcionários recolhem sobras do gramado depois do jogo (Foto: Cíntia Barlem)

Todo cuidado é pouco com o tapete que receberá a final da Copa do Mundo no dia 13 de julho. Nem bem a partida entre Bélgica e Rússia terminou e funcionários do estádio já começaram a recuperar o gramado. Com máquinas, eles tiravam os restos de grama da superfície enquanto que outros apertavam possíveis tufos que pudessem ter se soltado pouco mais de 30 minutos após o apito final. As redes também receberam atenção especial, assim como as traves, ambos recolhidos tão logo os times se retiraram.

Apesar de toda a atenção, o campo recebeu críticas dos jogadores belgas. Witsel reclamou que o gramado estava um pouco seco. Já Alderweireld concordou com o colega, mas alertou: não serve como desculpa.

- O gramado não estava tão bom como o do jogo anterior. Mas não dá para usar isso como justificativa. Podemos jogar um bom futebol assim - afirmou Alderweireld.

A partida entre belgas e russos foi a terceira que o Maracanã recebeu no Mundial. Antes, a Argentina havia vencido a Bósnia por 2 a 1, e o Chile batido por 2 a 0 a Espanha, causando a eliminação da Fúria. Na próxima quarta-feira, será a vez da França de Benzema desfilar pelo campo diante do Equador, a partir das 17h.

Gramado Maracanã após jogo Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)
Gramado Maracanã recebe cuidados após 
Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)


Gramado Maracanã após jogo Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)
Máquina trata de limpar possíveis sobras após 
 Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)


Gramado Maracanã após jogo Bélgica x Rússia (Foto: Cíntia Barlem)
Tapete do Maracanã pronto para o próximo jogo 
(Foto: Cíntia Barlem)

Última oportunidade anima seleção de Honduras: "Temos que aproveitar"

Mario Martinez está otimista para classificar: "Podemos passar à próxima rodada"


Por Porto Feliz, SP

Mario Martinez Honduras (Foto: Getty Images)Mario Martinez ainda acredita (Foto: Getty Images)

Apesar de remota, há chance. E se tem chance, há luta. Esse é o discurso do meia de  Honduras, Mario Martinez. Depois de duas derrotas, a seleção centro-americana ainda pode classificar-se. Para isso, precisa passar pela Suíça na última partida do Grupo E, ainda torcer para que a França vença o Equador e a soma dos dois resultados tire a diferença de quatro gols que tem de desvantagem para a equipe sul-americana.

- Estamos conscientes que temos uma última oportunidade, temos que aproveitar contra a Suíça porque sabemos que podemos passar à próxima rodada - disse em entrevista ao jornal Diez.


Apesar de estar no passado, um suposto desfavorecimento na partida contra o Equador ainda é lembrado pelos hondurenhos. O camisa 10 de Honduras, porém, prefere não remoer o que já ficou para trás. A seleção reclama de um gol anulado e de dois pênaltis.

- Não se pode fazer nada porque eles que mandam (a arbitragem), ajudando ou não, te afetando ou não. As vezes doi a maneira que perdemos, talvez a arbitragem tenha nos prejudicado, mas quem perde é o jogador, se começar a reclamar.

Honduras é a última colocada do Grupo E. Com derrotas para Equador e França, ainda sobra a partida diante da Suíça para, ou dar adeus à Copa do Mundo no Brasil, ou avançar para as oitavas de final. O duelo decisivo está marcado para as 17h da próxima quarta-feira, na Arena Amazônia. No mesmo horário, mas no Maracanã,  França e Equador também duelam.