segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Alvo da torcida, Cadu quer título para cessar vaias e confessa: 'Já chorei'

Titular absoluto de Jayme e questionado por torcedor, meia revela já ter pensado em pedir para não jogar. Fora de campo, ele curte seu mimo: Mercedes estilo "batmóvel"

Por Rio de Janeiro

A reação é quase tão rápida quanto o "batmóvel" no qual Carlos Eduardo desfila pelas ruas do Rio de Janeiro - um Mercedes SLS que vai de 0 a 100km/h em 3.4 segundos. Basta entrar em campo para o camisa 20 ser "brindado" com sonoras vaias no Maracanã, muitas vezes sem nem tocar na bola. As atuações não são mais apagadas como no começo da passagem pelo Flamengo. As idas e vindas na equipe já se transformaram em condição de intocável com Jayme de Almeida, mas o meia-atacante segue sendo o único "porém" na relação de lua de mel da torcida com o time que deixou para trás uma temporada que se desenhava como trágica e está a um 0 a 0 do título da Copa do Brasil. Contratação mais cara de uma diretoria que iniciou o ano propagando corte de gastos, Cadu carrega o peso das cifras (tem o maior salário do elenco) que o transformou em alvo por não repetir em 2013 o futebol que o transformou em sensação seis anos antes, no Grêmio.
Quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), o Flamengo recebe o Atlético-PR no Maracanã. A possibilidade do tricampeonato fez com que o torcedor esgotasse os ingressos com uma semana de antecedência. Promessa de apoio incondicional ao time, e expectativa para Carlos Eduardo. A julgar pelo que se tornou rotina no Rio de Janeiro, vaias cairão sobre sua cabeça desde o anúncio da escalação no telão, como aconteceu neste domingo diante do Corinthians. Tem sido assim, independentemente do que faça em campo. Nada, porém, que o afete mais. Tranquilo, admite o desconforto, mas encara de frente a situação que já o fez pensar em não entrar em campo
- É difícil. A bola nem chega e já estão vaiando. Em muitos momentos, já pensei, indo para concentração, em pedir para ficar fora, mas sei que sou importante. Sei que posso ajudar o grupo. Eu mereço estar no grupo, eles merecem o meu apoio, e isso me dá alegria, vontade de estar em campo e esquecer muitas coisas. As pessoas falam que não sabem como eu consigo jogar, mas já passei por muitas dificuldades, e todo mundo passa por um momento ruim. É um aprendizado grande, e sei que vou sair dessa.

Mosaico Carlos Eduardo (Foto: André Durão) 
As muitas expressões de Carlos Eduardo e o carrão 
com o qual desfila pelas ruas do Rio (Fotos: André Durão)

Emprestado pelo Rubin Kazan até meados de 2014, Cadu tem 40 partidas pelo Flamengo e um gol - fora de casa, contra o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar das críticas externas, o camisa 20 é um dos jogadores mais queridos no elenco e internamente há uma "corrente" para que seja o herói diante do Furacão. 

O meia recebeu o GLOBOESPORTE.COM em sua casa, na Barra de Tijuca, com a mesma tranquilidade que encara as vaias. De sorriso fácil e um ar de timidez, disse que se cobra tanto quanto o torcedor, sabe que pode dar mais, revelou que o trauma pela lesão que o afastou dos gramados por dois anos ainda interfere em suas decisões em campo, falou da expectativa para ser campeão e admitiu ter chorado por tudo que viveu nos conturbados 11 meses de Gávea.
Confira abaixo a íntegra da entrevista:

GLOBOESPORTE.COM: Depois de um ano muito complicado em que poucos apostavam no Flamengo, o que representa terminar a temporada nesta decisão?

Carlos Eduardo: Representa tudo. Durante o ano, tivemos momentos muito difíceis e essa final mostra que o grupo se uniu bastante e trabalhou muito. No momento em que estávamos mal, vimos que tínhamos jogadores de qualidade e podíamos sair daquela situação difícil. Estamos de parabéns pelo que conquistamos e o trabalho do professor Jayme foi importante para essa evolução. Ajudou muito para estarmos onde estamos.

Individualmente, ser campeão no Flamengo é diferente?

É o sonho de qualquer jogador no mundo. Estou tendo essa oportunidade, é uma equipe que tem milhões de torcedores, uma grandeza e, se ganharmos, vai ser algo que vou levar para o resto da vida. Não só eu, mas minha família também.

 O Jayme me dá total confiança, conversa muito comigo desde que cheguei
Carlos Eduardo
 Você chegou ao Flamengo com uma grande expectativa e as coisas demoraram a acontecer. Com o Jayme, você é titular absoluto, ele passa confiança mesmo com as vaias. Como você encara esse momento? 

Pelo que me conheço, falta muito ainda. Passei por momentos muito difíceis no Flamengo, não consegui demonstrar o que sei, mas o Jayme me dá total confiança, conversa muito comigo desde que cheguei. Ele e o Cantarelle até brincam comigo: “E aí, gauchinho? Vai me ajudar?”.  A confiança que ele me passa dentro e fora de campo me dá tranquilidade, fala que sou um jogador importante, que seguro a bola na frente. Assim, fui arriscando mais e estou me sentindo mais à vontade.
Tinham uma imagem de você como um jogador insinuante, de dribles, pelo que você jogou no Grêmio. No Flamengo, você é mais cadenciado, faz o jogo andar. Você mudou na Europa ou foi a questão física mesmo?

Foi mais pelo problema no joelho. Fiquei  praticamente dois anos sem jogar futebol, foi muito difícil, e assim qualquer jogador voltaria sem confiança. Voltei a jogar ainda inseguro, ainda sinto um pouco de dor, o que é normal pela gravidade da lesão, e era algo que eu já sentia um ano antes de operar. Já na Seleção, eu reclamava com o médico. Na Alemanha, falei com o médico e ele disse que era tendinite. O jogador com uma dorzinha vai jogar, mas na frente vi que estava me prejudicando bastante e meu nível caiu. Fui ao médico do Bayern de Munique, ele me examinou, colocou a mão na cabeça e disse: “Não sei como você ainda está jogando futebol. Como você aguenta essa dor?”. Às vezes, sentia dor até dirigindo por dobrar a perna. Mas estou curado, graças a Deus, e isso é o mais importante. Com uma boa pré-temporada, as coisas vão melhorar.

Por que levou tanto tempo esse processo de recuperação?

O médico do Rubin Kazan queria fazer um tratamento regenerativo, só com remédio, sem fazer nada. Depois de um mês, fui aos médicos do Grêmio e do Inter, que me deram o diagnóstico de operação. Eu e meu empresário falamos com o médico do Rubin, mas ele disse não. Fui para Alemanha tratar, ficava nessa de ir para lá e vir para o Brasil. Depois de um ano, o médico disse que achava que teria que operar. Foi quase um ano perdido. A partir daí, falei com o Jorge Machado (empresário) que iria operar no Brasil, que não ia dar meu joelho para um cara que não me operou em um ano. Depois de quatro, cinco meses, voltei a treinar, a jogar e logo tive férias. Foi quando vim para o Flamengo.

Apesar de curado, você diria que o trauma por tudo que passou, a questão psicológica, ainda interfere no seu futebol? Te impede de ser o jogador que arriscava mais?


Interfere um pouco. Têm bolas que antes eu ia para dentro e agora opto por dar um passe. Se não estiver com a cabeça boa, uma bola para ir para dentro o jogador vai tocar para o lado, vai fazer o mais fácil. Prejudica um pouco.

 Passei por muitas dificuldades na minha vida. O Flamengo está sendo um aprendizado
Carlos Eduardo
Como você vê essa rejeição da torcida? Às vezes, o time está ganhando, todo mundo sendo aplaudido e existem vaias para você.

É difícil, mas eu passei por muitas dificuldades na minha vida. O Flamengo está sendo um aprendizado muito grande, amadureci uns cinco, seis anos neste período. Está sendo bom. Pelas vaias, está sendo ruim, mas pessoalmente está sendo bom. O grupo é sensacional, são pessoas muito boas e que me dão total apoio, confiança. Isso me fortalece mais ainda.

No começo, as coisas não estavam acontecendo realmente, mas você acha que neste momento, com o time bem, há um exagero? Você acha que está pagando pelo começo?

Com certeza. Até falo com meu empresário que demorei a entrar, a mostrar meu futebol, e é claro que está sendo difícil. O torcedor tem total direito de vaiar, é fanático e quer ver o melhor da equipe, do jogador, e todos sabem do meu potencial. Essa cobrança é para isso. Às vezes, estou no shopping, ou até em redes sociais, e eles falam: “Arrisca mais, tenta chutar”. Até amigos sonham com meu gol na final. Isso é legal, me dá força. Me apego muito nisso, em quem me apoia e torce para mim. O Jayme também conversa bastante, fala da minha importância, e tudo isso me fortalece.

No futebol, às vezes um jogador que é muito criticado e acaba como herói, dá a volta por cima em um momento importante. O Amaral é uma prova disso. Você pensa em fazer um gol nessa decisão?

Todo jogador sempre pensa, na concentração a gente fica imaginando o lance que pode fazer. É claro que sonho em chegar na final e fazer o gol do título, mas o mais importante é o grupo, o Flamengo levantar essa taça, que é muito importante. O grupo passou por dificuldades muito grandes, falavam que não tínhamos qualidade,  e estamos mostrando que não é bem assim. O futebol é mais difícil a cada dia, mas trabalhando as coisas acontecem.

Como foi para você saber que o Flamengo pensou em te devolver?

Fiquei triste, um pouco chateado. Estou aqui, focado, trabalhando com a cabeça no Flamengo. Meu empresário falou que recebeu alguns e-mails, mas o gol contra o Cruzeiro deu uma acalmada nessas conversas. Claro que quando soube foi difícil, mas meus pais estavam aqui, me deram forças, e falaram que era bom passar por esse momento. Está sendo uma escola muito boa.

 Passei por momentos difíceis, chorei. Quando estou triste, fico sozinho e guardo para mim. Vou para o banho, choro
Carlos Eduardo
Em algum momento, quando você foi dormir, bateu o desespero, chegou a pensar na solução para as coisas que não estavam acontecendo?

Muitas vezes. Até porque, tenho minha autocrítica, sei onde posso chegar, o que posso render, e esse tempo parado me prejudicou bastante. O jogador que volta da Europa sempre sofre, eu mais ainda, por causa da lesão. Passei por momentos difíceis, chorei. Sou um cara que fica muito sozinho. Quando estou triste, fico sozinho e guardo para mim. Em alguns momentos, desabafo. Vou para o banho, choro, e isso é bom. A tristeza me dá mais força para continuar trabalhando.

O que te fez chorar foi uma autocrítica pelas coisas não acontecerem ou as vaias?

Ah, tudo, né? Mais também porque as coisas que eu fazia antes, agora sofria para fazer. Isso me deixou muito triste.

Você falou que pensa em gol na final e muitos jogadores já falaram que desejam que você seja o herói. Se externamente há muita resistência, internamente te dão muito carinho. Esse apoio é fundamental?

Esse grupo tem sido maravilhoso comigo. Todo mundo sabe a dificuldade que estou passando, muito chegam em mim e falam: “Não sei como você está aguentando isso”. Eles vêm que em muitos jogos eu vou bem e não falam isso, falam que estou andando no campo. Se você analisar meu scout, vai ver coisa boa. O Léo Moura, Chicão, Felipe, André Santos... São pessoas que me dão confiança. O Felipe até brincou e disse que se eu fizer gol vai sair correndo para me abraçar. É uma coisa boa para mim, me fortalece. Claro que é difícil chegar em campo e receber a vaia sem a bola nem chegar em mim. É difícil, mas tento esquecer. Penso na minha família, no que já passei na vida. Isso, sim, me dá muita força.

De alguma forma, isso te inibe no Maracanã?

É difícil. A bola nem chega e já estão vaiando. Em muitos momentos, já pensei, indo para concentração, em pedir para ficar fora, mas sei que sou importante. Sei que posso ajudar o grupo. Eu mereço estar no grupo, eles merecem o meu apoio, e isso me dá alegria, vontade de estar em campo e esquecer muitas coisas. As pessoas falam que não sabem como eu consigo jogar, mas já passei por muitas dificuldades e todo mundo passa por um momento ruim. É um aprendizado grande e sei que vou sair dessa.

Tudo isso coloca em risco os próximos seis meses no Flamengo, antes do fim do contrato?
No momento, estou pensando em ganhar esse título. Isso que é importante para mim, para o Flamengo, para minha família. Minha mãe me liga todo dia, meu pai está muito nervoso, ele gosta de se fechar no quarto, assistir ao jogo sozinho, minha mãe gosta mais de ir (ao estádio), mas tem problema de nervosismo. Mas se ela for ao Maracanã e ouvir as vaias, vai ficar mais triste ainda. Melhor ficar lá em Porto Alegre com o pensamento positivo de que vai dar tudo certo.

Carlos Eduardo Flamengo (Foto: Richard Souza)Cadu recebeu a camisa 10 na sua apresentação. Hoje, veste a 20 (Foto: Richard Souza)
 
O torcedor às vezes reclama que você não marca campo, não se dedica... Como você encara isso?
Não só o torcedor, mas pessoas dentro do Flamengo já falaram isso, que no Flamengo em alguns momentos devemos tirar a técnica e ajudar bastante, que o torcedor gosta de ver carrinho, disposição. Acho que talvez falte um pouco de mim nisso, demonstrar um pouco mais de sangue, mas talvez se eu der um carrinho vou quebrar o cara e ser expulso. Mas agora é focar nos jogos finais, é trabalho, trabalho, e ajudar o Flamengo.

No começo dessa conversa, você falou que pode dar mais. Falta o que para o Carlos Eduardo ser o jogador que você mesmo conhece?

Acho que falta um pouco de individualidade, ser mais agressivo. Em alguns momentos, não tenho confiança ainda. Até o Pavanelli, preparador físico, fala: “Vai! Você tem potencial, tem parte física, tem tudo”. Mas têm bolas que não acredito e, se tenho a opção, dou o passe. Falta isso de mim, buscar mais o um contra um. Com certeza, arriscando mais o futebol vai aparecer mais. Tenho que chutar a gol, isso eu perdi bastante. Preciso ser um pouco mais ousado.

Você fez apenas um gol pelo Flamengo, fala-se pouco dele, mas foi determinante para que chegasse nesta decisão da Copa do Brasil...

Foi muito importante. Gol fora na Copa do Brasil ajuda bastante, aquele gol foi assim, e eliminamos a equipe que joga o melhor futebol do Brasil, joga bonito e tem jogadores de muita qualidade. Foi legal. Fiquei muito feliz por ter ajudado. Sei que posso ajudar mais, mas estou feliz por jogar direto e tentar ajudar o Flamengo.

Nas ruas, a recepção é mais de apoio do que de crítica, ao contrário do que acontece na arquibancada?

Muito mais. Falam para arriscar, que eu sou bom, sei jogar, devo chutar a gol, tentar jogadas individuais. O legal é que são comentários para ajudar.

Como você espera encontrar o Maracanã quarta-feira?


Vai estar daquele jeito, lotado. É uma final em que ninguém esperava que íamos chegar e estamos aí. Demonstramos que em jogos importantes temos potencial para brigar com times que estão no topo da tabela no Brasileiro e crescemos em jogos difíceis, junto com a torcida, que vai em peso. Isso deixa o time adversário um pouco sem confiança.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/11/alvo-da-torcida-cadu-quer-titulo-para-cessar-vaias-e-confessa-ja-chorei.html

Sem saber se segue no Goiás, Walter critica indefinição: 'Ninguém fala nada'

A duas rodadas do fim da temporada, atacante lamenta demora nas tratativas entre Esmeraldino e Porto: 'Sempre saio de férias no final do ano sem saber para onde vou'

Por Goiânia

Walter - atacante Goiás (Foto: Guilherme Gonçalves / Globoesporte.com)Walter: atacante critica demora nas negociações(Foto: Guilherme Gonçalves/Globoesporte.com)
 
Restam apenas duas rodadas da Série A para a temporada 2013 chegar ao fim, e um velho dilema volta a atormentar o Goiás: Walter fica ou não para o próximo ano? Em 2012, o clube viveu caso parecido quando o presidente João Bosco Luz precisou viajar até Portugal para negociar pessoalmente com o Porto a permanência do atacante. O contrato do jogador termina em 31 de dezembro e, desta vez, a situação parece ainda mais complicada, já que o artilheiro despertou o interesse de outras equipes brasileiras e estrangeiras. O camisa 18 lamenta a indefinição.

- Ninguém me passa nada. Ninguém fala nada. Não sei o que vai acontecer. Espero ir para as férias já com algumas coisas resolvidas. O que posso falar é que faltam dois jogos ainda e vou fazer de tudo para colocar o Goiás na Libertadores.


Ciente de que será difícil renovar seu contrato de empréstimo com o Goiás, Walter antecipa um certo discurso de agradecimento pelo reconhecimento que conseguiu ao se destacar pelo clube. Por outro lado, afirma que o pior é sair para as férias com a incerteza de onde irá morar e por qual clube vai atuar em 2014. 

 - Fico chateado, pois sempre saio de férias no final do ano sem saber para onde vou, sem saber do meu futuro. É complicado isso. Mas se for para sair, saio agradecido pelo que o Goiás já fez por mim. Por ter apostado em mim em 2012.
atuação discreta em goleada

Fui mal no jogo. Um dos piores que fiz. No próximo posso arrebentar.
Walter, sobre atuação contra o Galo
 
Contra o Atlético-MG, Walter foi discreto. Seu melhor lance foi um chute no travessão que, no rebote, resultou no gol de Amaral, o único do Goiás na derrota por 4 a 1. De olho na vaga para a Libertadores, o atacante admite que terá que apresentar melhor futebol diante do Grêmio, domingo, no Serra Dourada.

- Fui muito mal no jogo. Um dos piores que fiz. Mas futebol é assim, no próximo eu posso arrebentar. Vou trabalhar para isso. Venho de uma lesão complicada. Sei que não fui bem, mas aquela dorzinha já está saindo. Acho que vou melhorar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/goias/noticia/2013/11/sem-saber-se-segue-no-goias-walter-critica-indefinicao-ninguem-fala-nada.html

Elias conta que ideia de comemorar à CR7 surgiu de uma brincadeira

Atacante vibra com o fato de ter conseguido entrar em campo e marcado gol depois de uma semana de tratamento na coxa esquerda

Por Rio de Janeiro
 
Ao fazer o gol do Botafogo no empate em 1 a 1 com o São Paulo, domingo, no Morumbi, Elias fez a comemoração "Estou aqui" inspirado no português Cristiano Ronaldo. Mas por pouco o atacante não esteve lá para empurrar a bola para a rede. Durante toda a semana ele ficou em tratamento intensivo na coxa esquerda para poder entrar em campo, mesmo que não estivesse no melhor de sua condição física.

O gol de Elias, seu nono no Brasileiro, foi importante para manter a esperança do Botafogo na luta por uma vaga na Libertadores. No próximo domingo, a equipe enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira, e o atacante espera ajudar em mais uma "decisão".

- Trabalhei durante a semana junto com o departamento médico para estar em boas condições de jogo e fico feliz por contar também com o apoio total dos companheiros, que sempre me dão força dentro e fora de campo. Fico satisfeito de ter marcado mais um gol pelo Botafogo e agradeço a Deus e a todos os meu familiares. Gostaria que fosse o gol da vitória, mas, infelizmente, isso não aconteceu. Mas vamos seguir trabalhando em busca da vaga na Libertadores, que é o nosso objetivo.

Elias contou que a ideia de comemorar o gol à Cristiano Ronaldo surgiu em uma brincadeira com o zagueiro André Bahia. O atacante afirmou ser um grande fã do craque do Real Madrid.

- Antes da partida, brinquei com o André Bahia de que, se fizesse um gol, iria comemorar dessa forma. Sou um grande fã e acho o Cristiano Ronaldo uma unanimidade dentro do futebol. Foi apenas uma brincadeira. Sou um grande fã do futebol dele.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/11/elias-conta-que-ideia-de-comemorar-cr7-surgiu-de-uma-brincadeira.html

'Faz logo outro', técnico irritado com celular e beijo na chuteira: Teve Isso!

Curiosidades do futebol brasileiro no fim de semana têm ainda atacantes imitando Cristiano Ronaldo, torcedores comemorando acesso e jogador chorando aliviado

Por Rio de Janeiro

O fim de semana no futebol brasileiro foi marcado por vários fatos curiosos, engraçados e inusitados como a leitura labial em que Júlio Baptista foi visto falando "faz logo outro" para o vascaíno Cris; o treinador que se irritou durante coletiva após telefone de repórter tocar; o recorde de partidas do goleiro Rogério Ceni; o atleta que 'engraxou' e beijou a chuteira do companheiro de time; os atacantes que imitaram o português Cristiano Ronaldo em comemoração; o volante que chorou aliviado após o time garantir a permanência na Série B; e a torcida do Sport que comemorou o retorno para a elite do futebol brasileiro. Quer saber tudo o que rolou? Então não deixe de conferir o Teve Isso! desta segunda-feira.

polêmica
 
FraseMeia Julio Baptista diz a Cris pro Vasco marcar logo outro gol
 
versão 
Julio Baptista dá sua versão para a frase dita durante o jogo
 
vasco vence

Confira os melhores momentos de Vasco x Cruzeiro pelo Brasileiro
Durante a partida entre Vasco e Cruzeiro, no Maracanã, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o meia Júlio Batista virou para o zagueiro Cris e disse "faz logo outro", quando a equipe de São Januário já vencia por 2 a 0. A frase levantou a suspeitas, pois o time mineiro já conquistou o título, enquanto a equipe carioca luta desesperadamente para escapar da zona do rebaixamento. Após o jogo, os dois jogadores deram a mesma versão para o fato, alegando que se tratara de uma discussão normal de partida. Mesmo assim, a declaração de Júlio Baptista gerou indignação entre dirigentes de Portuguesa, Criciúma, Bahia, Fluminense e Coritiba, segundo o blog Bastidores F.C.. Indignado com a repercussão do assunto, Júlio Baptista acredita que a polêmica criada em torno do fato surgiu para ofuscar o tricampeonato dos mineiros. O Vasco venceu a partida por 2 a 1.

recorde
Antes da partida entre São Paulo e Botafogo, no Morumbi, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o goleiro Rogério Ceni foi homenageado pela diretoria do Tricolor Paulista. O jogador recebeu um troféu das mãos do presidente Juvenal Juvêncio por se tornar o atleta que mais vezes vestiu a camisa de um mesmo clube. São 1.117 jogos contra 1.116 de Pelé pelo Santos. O capitão da equipe ainda foi a campo com a camisa número 10 em alusão ao Rei do Futebol – oficialmente, o número de Ceni é 01. A alegria de Rogério Ceni só não foi maior porque o São Paulo apenas empatou em 1 a 1.

Rogério Ceni recebe homenagem de Juvenal Juvêncio (Foto: site oficial / saopaulofc.net) 
Rogério Ceni recebe homenagem de Juvenal Juvêncio 
(Foto: site oficial / saopaulofc.net)

eu tô aqui
Também na partida entre São Paulo e Botafogo, no Morumbi, o atacante Elias resolveu imitar Cristiano Ronaldo. Após marcar o gol de empate do Glorioso no primeiro tempo, ele correu em direção à torcida dizendo "eu tô aqui". Na última semana, o jogador português criou o bordão ao ser o grande nome da vitória de Portugal fora de casa sobre Suécia por 3 a 2, que selou a classificação da seleção Lusa para a Copa do Mundo de 2014. A partida terminou empatada em 1 a 1.

Outro atacante "inspirado" em CR7 foi Lincom, do Bragantino. Na vitória por 1 a 0 sobre o Paysandu pela penúltima rodada da Série B, no sábado, o artilheiro também disse 'eu tô aqui'. O jogo foi disputado debaixo de forte chuva, com direito a raios (veja mais sobre a 'piscina' no Mangueirão)
 
sai da frente
Num lance da primeira etapa da partida entre São Paulo e Botafogo, no Morumbi, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o meia Renato tentou dar um passe no círculo central, mas a bola bateu no árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra e armou um contra-ataque perigoso para o Tricolor Paulista. A sorte é que após o chute do atacante Aloísio, a bola desviou na zaga e foi para escanteio. O jogo terminou empatado em 1 a 1.

treinador se irrita durante coletiva
Na coletiva após o empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, ficou irritado quando o telefone de um dos jornalistas tocou enquanto ele respondia uma das perguntas. Assim que o celular tocou pela segunda vez, o treinador resolveu encerrar a entrevista afirmando que a culpa por sua atitude era dos próprios repórteres.
 
bom senso
Antes da partida entre Santos e Fluminense, no Estádio Prudentão, em Presidente Prudente, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores respeitaram um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao lateral-direito Jancarlos, que morreu num acidente de carro, na última sexta-feira. Eles também sentaram no gramado como forma de mostrar  adesão ao movimento Bom Senso Futebol Clube, que reivindica melhorias no futebol brasileiro como um calendário com menos jogos, férias de 30 dias e o chamado fair play financeiro, que consiste em penalizar os clubes que não estiverem em dia com as suas finanças. Os demais jogos da rodada também tiveram protestos.
 
protesto Bom Senso jogo Flamengo x Corinthians (Foto: Gustavo Rotstein) 
Jogadores de Flamengo e Corinthians mostram sua adesão 
ao movimento Bom Senso (Foto: Gustavo Rotstein)

beijo na chuteira
O terceiro gol do Atlético-MG na vitória por 4 a 1 sobre o Goiás, no Independência, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi marcado pelo atacante Diego Tardelli num belo chute de fora da área. No entanto, o que mais chamou a atenção no lance foi a comemoração do jogador Luan, que foi o responsável pelo toque de letra que possibilitou o arremate de Tardelli. Além de 'engraxar', ele também beijou a chuteira do companheiro de ataque, que marcou três gols na partida.
  
de volta à elite
A torcida fez muita festa nas ruas de Recife para comemorar o retorno do Sport para a Série A do Campeonato Brasileiro em 2014. O acesso foi garantido após a vitória por 3 a 2 fora de casa contra o Boa Esporte. Após desembarcarem na capital pernambucana, os jogadores subiram num ônibus ainda na pista do aeroporto e de lá seguiram para a Avenida Mascarenhas de Morais para um desfile em veículo aberto até a sede do clube. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 mil pessoas ocuparam as ruas do Recife. Os jogadores também usaram as redes sociais para externar a alegria pela volta do Leão para a elite do futebol brasileiro.

Torcida Sport (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press) 
Torcida Sport comemora o retorno do Leão para a Série A 
do Brasileiro (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

Fé no 'padim ciço'
Para ser um dos candidatos ao acesso para a Série A, o Icasa usou muito de uma das forças de Juazeiro do Norte-CE: a fé em Padre Cícero. Cidade marcada pela devoção ao ‘Padim Ciço’, Juazeiro se mobilizou para ajudar o Verdão do Cariri diante da Chapecoense. A fé dos torcedores era vista em todos os lugares. Na arquibancada, a torcida icasiana cumpriu a promessa e levou os chapéus de palha, símbolo dos romeiros que vão à cidade para agradecer pelas graças alcançadas.  
Em campo, João Gomes, técnico em radiologia, continuou com sua tradição. Vestido de Padre Cícero e munido com bandeiras do Icasa e uma imagem do ‘Padim’, o torcedor entrou no gramado junto com a equipe da casa, atitude que faz em todos os jogos no Romeirão. Entretanto, toda a fé dos torcedores não foi o suficiente. O Verdão caiu diante da vice-líder Chapecoense, foi derrotado por 2 a 1, e vai para a última rodada da Série B na quinta colocação, com 59 pontos, a mesma pontuação do Figueirense, que está em quarto por ter 13 gols a mais de saldo.

goleada
O Atlético-PR não teve pena do Náutico, já rebaixado para a Série B em 2014, e venceu a partida por 6 a 1, na Arena Joinville, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a maior goleada da competição este ano. Segundo o técnico Vagner Mancini, o resultado aumenta a motivação do Furacão para a segunda e decisiva partida da final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, na próxima quarta-feira, no Maracanã. Os gols foram marcados por Éderson, Felipe (2), Cleberson, Zezinho e Paulo Baier. Tiago Real descontou para os pernambucanos. 
 
camisa molhada
Apesar da chuva que caiu no Maracanã durante a partida entre Flamengo e Corinthians, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Tite optou por deixar o casaco de lado ao se dirigir à beira do gramado para transmitir orientações aos seus jogadores. O resultado é que ele acabou ficando com a camisa totalmente molhada. Apesar do empenho do treinador, que deixará o comando da equipe no final do ano, o Timão não conseguiu evitar a derrota por 1 a 0.

choro de alívio
Após a vitória por 1 a 0 do ABC sobre o Avaí, no Estádio Frasqueirão, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, que garantiu a permanência do time potiguar na Série B do Campeonato Brasileiro, o volante Somália ficou visivelmente emocionado. Com lágrimas nos olhos, ele disse que a alegria pelo resultado e pelo objetivo alcançado era semelhante à conquista de um título, pois o time ficou mais de 20 rodadas na zona do rebaixamento. Segundo ele, o elenco do ABC este ano ficará para sempre marcado em sua vida. 

pé alto
Na partida entre Ponte Preta e Grêmio, no Estádio Moisés Lucarelli, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o atacante Kleber levantou demais o pé numa jogada com o zagueiro Ferron, aos nove minutos do primeiro tempo, e acabou acertando o rosto do jogador da Macaca com a trava da chuteira. Apesar de ter provocado um pequeno sangramento, o defensor da equipe campineira pôde continuar normalmente na partida. O jogo terminou empatado em 1 a 1.

TÉCNICO EXPULSO
O técnico do Santos, Claudinei Oliveira, que vai deixar o comando do Peixe após o término do Campeonato Brasileiro, foi expulso após uma discussão com o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, na partida contra o Fluminense, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Prudentão, em Presidente Prudente. No seu lugar ficou o auxiliar-técnico Marcelo Fernandes. Mesmo sem o treinador, o Santos venceu a partida por 1 a 0

'piscina mangueirão' 
 
piscina 
Papão e Braga mal conseguiram jogar com o encharcado gramado
 
raio 
 Aos 16 do 2º tempo, um forte raio assustou os jogadores
 
à la cr7
 Lincom fez o único gol do jogo e comemorou igual CR7: 'Eu tô aqui'
A Série C está próxima de voltar a ser realidade para o Paysandu após a derrota por 1 a 0 para o Bragantino, em pleno Mangueirão, em circunstâncias nada agradáveis. O temporal que caiu em Belém deixou o gramado do estádio onde o jogo foi disputado encharcado (veja o vídeo), cheio de poças d'água, que tornou a partida ainda mais dramática para os paraenses, que buscavam o resultado. Aos 16 minutos, um raio caiu perto do Mangueirão, e o árbitro Felipe Gomes da Silva paralisou o jogo por alguns segundos, preocupado com as descargas elétricas que atingiam com frequência a região do estádio (veja o vídeo).
 
feijão
O Bahia conseguiu um importante resultado na sua luta contra o rebaixamento ao derrotar a Portuguesa por 1 a 0, na Fonte Nova, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, a situação poderia ter ficado complicada após a expulsão de Feijão, aos 10 minutos da segunda etapa. Ciente que sua atitude poderia comprometer o desempenho do time, o jogador saiu de campo chorando e com a camisa cobrindo o rosto. No entanto, a torcida ao invés de vaiar e criticar, ovacionou o volante.
 
homenagem
Palco da vitória do Santos sobre o Fluminense por 1 a 0, o Estádio Prudentão, em Presidente Prudente, tem placa em homenagem ao primeiro gol de Ronaldo pelo Corinthians, marcado no clássico contra o Palmeiras, no dia 08 de março de 2009. Na ocasião, ao fazer de cabeça, nos minutos finais do jogo, o gol de empate do Timão após cobrança de escanteio, o Fenômeno correu em direção à torcida e subiu no alambrado, que acabou caindo.

paixão
O carioca Maurício Fernando Paixão Guimarães, 40 anos, realizou o sonho que tinha desde criança de assistir a um jogo do Criciúma no Estádio Heriberto Hülse. Morador de São Gonçalo, ele viajou 26 horas para acompanhar o confronto contra o Vitória, válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. A paixão pelo Tigre começou ainda na infância, quando ele se encantou com as cores amarela, preta e branca da camisa do clube catarinense. Com o tempo, o sentimento foi crescendo através do rádio e da leitura de um jornal de Santa Catarina que circulava no Rio de Janeiro. A alegria de Maurício só não foi maior porque o jogo terminou empatado em 1 a 1.


Mauricio carioca torcedor Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso) 
Mauricio Paixão realizou o sonho de assistir a um jogo do Criciúma no Heriberto Hülse (Foto: João Lucas Cardoso)

reeleito
Peter Siemsen foi reeleito presidente do Fluminense. Após uma eleição que transcorreu em clima de tranquilidade, a apuração dos votos apontou a vitória do atual mandatário sobre o ex-jogador e hoje deputado federal Deley até com certa facilidade. Foram 1.939 votos contra 489 do adversário - houve ainda 21 nulos e três em branco. Advogado de 46 anos, Peter vai comandar o clube das Laranjeiras durante o triênio 2014/15/16.

Peter Siemsen Eleito Presidente Fluminense (Foto: Edgard Maciel) 
Peter Siemsen foi reeleito presidente do Fluminense 
(Foto: Edgard Maciel)

torcida rival
O Sport fez questão de não estender muito seu retorno à Série B. Um ano após sua queda, o Leão garantiu a volta à elite do futebol brasileiro. O acesso veio na vitória por 3 a 2 diante do Boa Esporte, em Varginha. O Leão contou até com a torcida de um dos destaques do time adversário. O veterano Marcelinho Paraíba, que atuou na Segundona pelo time de Varginha, acertou sua saída da equipe na última semana e durante a partida esteve no estádio do Melão. Mas para torcer pelo Leão pernambucano.
 
- Todo mundo sabe que estou torcendo para o Sport. Se continuar assim, sobe.
Marcelinho atuou entre 2011 e 2012 pelo Rubro-negro e vibrou com o acesso da equipe. Ele estava acompanhado do goleiro Magrão, que, contundido, não pôde atuar contra o Boa.
- Não é bom ficar na torcida. É duro e, às vezes, você incorpora o torcedor e reclama mesmo. Mas conseguimos o acesso. Isso é o que importa. Agora, é a hora de comemorar.

Marcelinho Paraíba  (Foto: Elton de Castro) 
Marcelinho Paraíba reforça torcida do Sport 
(Foto: Elton de Castro)

protesto pede fim de obra
Cerca de 200 pessoas se reuniram no município de Tarauacá, localizado no interior do Acre, para protestar contra o atraso nas obras do Estádio Nabor Junior, conhecido como Naborzão, em reforma há quase cinco anos. Com rostos pintados e cartazes nas mãos, elas demonstraram a sua insatisfação com o fato de a cidade estar há cinco anos sem nenhuma competição, pois o estádio é o único campo de futebol do município. De acordo com Raimundo Accioly, um dos organizadores, a intenção dos manifestantes é chamar atenção das autoridades responsáveis. Em comunicado oficial da Secretária de Esporte do Estado, a previsão para que o estádio seja liberado é de 45 dias. De acordo com o Governo, a reforma do estádio Naborzão é realizada com recursos de emenda parlamentar da deputada Perpétua Almeida, no valor R$ 896 mil, com contrapartida do Governo do Estado, no valor de R$ 105 mil.

População pede entrega do estádio Naborzão, em Tarauacá (Foto: Raimundo Accioly/Arquivo Pessoal) 
População pede entrega do Estádio Naborzão, em 
Tarauacá (Foto: Raimundo Accioly/Arquivo Pessoal)
 
FONTE:

Djokovic e Nadal fazem jogo cômico e depois batem pênaltis na Bombonera

Sérvio perde para espanhol, mas rouba a cena em Buenos Aires com imitação do rival e dança com ator Will Smith. Tenistas prestigiam partida do Boca após duelo

Por Buenos Aires

djokovic nadal penaltis bombonera boca juniors (Foto: Reprodução / Twitter)Djokovic e Nadal bateram pênaltis na Bombonera (Foto: Reprodução / Twitter)

Não poderia terminar de maneira mais hilária a passagem de Rafael Nadal e Novak Djokovic pela América do Sul. Depois de partidas em Santiago, no Chile, e em Córdoba e em Buenos Aires, na Argentina, durante esta semana, os melhores tenistas do ranking mundial se encontraram mais uma vez na capital argentina neste domingo. O espanhol venceu a partida em sets diretos, com as parciais de 6/4 e 7/5. Mas o placar do confronto foi o de menos para o público, que se deleitou com as brincadeiras do sérvio.


Djokovic tênis exibição Nadal em Buenos Aires (Foto: EFE) 
Djokovic perde para Nadal, mas rouba a cena com 
brincadeiras com o público argentino (Foto: EFE)

Djokovic levou o duelo menos a sério que Nadal. Num dos primeiros pontos, sacou direto em grandes garrafas de champanhe posicionadas no lado do adversário. Depois incorporou o rival e todas as suas manias: puxou o short por trás na hora de sacar e até jogou com a raquete na mão esquerda, a melhor do Miúra. Para fechar o leque de palhaçadas, o sérvio até dançou junto com o ator Will Smith, que assistiu à partida das arquibancadas.

Depois da partida, Djokovic e Nadal correram para a Bombonera para prestigiar a partida entre Boca Juniors e All Boys, pelo Torneio Apertura do Campeonato Argentino. No intervalo do jogo, os tenistas pisaram no gramado com a camisa dos Xeneizes e realizaram uma disputa de pênaltis.


Djokovic tênis exibição Nadal em Buenos Aires com ator Will Smith (Foto: AFP) 
Até o ator americano Will Smith prestigiou o evento 
de exibição em Buenos Aires (Foto: AFP)

FONTE:

Musa eslovaca do tênis faz calendário em prol de crianças com vírus HIV

Aos 30 anos, Daniela Hantuchová, atual número 33 do ranking de simples da WTA, repete a prática que tem feito nos últimos anos para ajudar hospital do Camboja

Por Rio de Janeiro

Tenista Daniela Hantuchova - Calendário de Natal (Foto: Reprodução )Musa eslovaca ajuda crianças (Foto: Reprodução )
 
Atual número 33 do ranking de simples, a musa eslovaca do tênis, Daniela Hantuchová, posou para um ensaio sensual em prol de uma causa nobre. Assim como tem feito nos últimos anos, ela produziu um calendário de 2014 que será vendido para ajudar a "House of Smile", um hospital cambojano que trata crianças órfãs contaminadas com o vírus da AIDS, o HIV.

- Eu espero que isso ajude a arrecadar ainda mais dinheiro para melhor a saúde e educação dessas coisas, além de muitas outras coisas das quais necessitam - complementou, em entrevista ao site oficial da WTA.

O preço do calendário de 2014 com belas fotos de Hantuchová é de U$S 24,99 (R$ 57,22).
A melhor colocação da eslovaca nas simples em Grand Slams foi na Austrália, em 2008, quando chegou às semifinais. Nas duplas, ela chegou às finais do torneio australiano em 2002 e 2009, e de Roland Garros, na França, em 2006. Sua melhor posição no ranking, tanto de simples quanto de duplas, foi quinto.

Tenista Daniela Hantuchova - Calendário de Natal (Foto: Reprodução ) 
Daniela Hantuchová posa para calendário de 2014 
(Foto: Reprodução )

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/musa-eslovaca-do-tenis-faz-calendario-em-prol-de-criancas-com-virus-hiv.html

Tcheco avalia que empate aumenta 'luz no final do túnel' para o Coritiba

Coritiba está com a mesma pontuação do Fluminense, só que perde no número de vitórias. Triunfo do Bahia atrapalha plano de sair da zona de rebaixamento

Por Curitiba

Carlinhos Coritiba Internacional (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)Coritiba empata com o Internacional, mas não consegue se livrar da zona de rebaixamento (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)
A avaliação geral da comissão técnica é que o empate do Coritiba com o Internacional é um passo para sair da zona do rebaixamento. Após o jogo, o técnico interino Tcheco disse que o resultado dá mais esperança para o time paranaense escapar, já que fez se aproximar dos rivais.

O Verdão ainda abre o grupo da degola, mas está empatado com o Fluminense, com 42 pontos. A diferença é que o Coxa conquistou uma vitória a menos que o Tricolor carioca. Caso o Bahia tivesse sido derrotado pela Portuguesa, o Coritiba teria deixado o Z-4. O resultado foi ao contrário: o time baiano superou a Lusa.

Na visão de Tcheco, os resultados proporcionaram uma expectativa maior para escapar de uma queda para a Série B.


- Acabamos somando um ponto. Pelos resultados que aconteceram, a nossa perspectiva de sair cresceu um pouquinho mais. Nos dá a condição da luz no fim do túnel ser maior - disse.

Para o Coritiba conseguir sair da situação complicada precisa de dois bons resultados contra o Botafogo e São Paulo - adversários finais na competição. O duelo contra o time carioca será no domingo, às 17h (de Brasília), no Estádio Couto Pereira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2013/11/tcheco-avalia-que-empate-aumenta-luz-no-final-do-tunel-para-o-coritiba.html

Luigi vê Inter 'lento e sem identidade' em 2013 e assume culpa por ano ruim

Presidente colorado admite que time precisaria estar melhor e lamenta 'derrotas inexplicáveis'

Por Porto Alegre

Giovanni Luigi presidente Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM) 
Luigi admite 2013 ruim do Inter (Foto: Tomás
Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
 
Falta de identidade. Um time lento. A avaliação é dura. E não veio das arquibancadas. Ela saiu do presidente do Inter Giovanni Luigi sobre os 11 meses de 2013 da equipe. Mas os problemas não são exclusivos da comissão técnica, seja ela antiga ou atual, ou do grupo de jogadores. O delicado ano ruim veio principalmente pelos equívocos da direção.

O mandatário colorado mostrou todo o seu descontentamento com o time. A duas rodadas do final do Brasileirão, o clube gaúcho, que chegou a liderar a competição, agora está em 12º com 46 pontos, apenas quatro do Coritiba, 17º e primeiro na zona de rebaixamento. Para Luigi, a explicação é porque o Inter não tem uma definição de como atua a equipe colocada pelo técnico em campo, embora não exima a cúpula da responsabilidade:

- O nosso desempenho  deveria estar melhor. Nosso desempenho muitas vezes foi de uma equipe lenta, sem identidade, sem uma cara. Nós pegamos o Atlético-PR, por exemplo, e todo mundo diz como joga, o que faz nas partidas. Se retrai sem a bola, sai com muita velocidade. Outras equipes do Brasil têm uma cara, mas o Inter acabou não tendo, apesar de ter jogadores qualificados para isso. A responsabilidade por isso não ter acontecido é de todo mundo, mas fundamentalmente da direção do clube – afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.

Luigi ainda recordou a falta do Beira-Rio, algo que se tornou praxe no discurso da atual temporada. Porém, fez questão de ressaltar que este não foi o fator culminante na fraca campanha do nacional. E, mesmo com a manutenção de Leandro Damião e D’Alessandro, as derrotas para equipes de menor expressão são apontadas como os problemas, principalmente por desempenho abaixo do esperado:

- Retirando a questão do estádio, que é importante, mas não podemos colocar somente no estádio rendimento abaixo do esperado. É importante destacar que, quando há um ano contratamos Dunga e Paulo Paixão mantivemos as principais peças do time como Damião e D’Alessandro e trouxemos outros jogadores montamos um grupo forte, consistente que tinha condições de brigar por títulos, principalmente pelo Brasileirão. Mas acabamos por diversos fatores não conseguindo isso. Tivemos derrotas inexplicáveis como para a Portuguesa em casa, Bahia duas vezes, Náutico, com desempenho abaixo do que pode render.

O Inter agora, tenta juntar os cacos e se reestruturar para o jogo deste final de semana. No sábado, às 21h, diante do Corinthians, no Pacaembu.

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Inter empilha chances, mas Coxa se segura e empate não ajuda ninguém

Colorado tem mais de 20 finalizações em Centenário tomado, mas 0 a 0 não confirma matematicamente o alívio. Coxa completa nova rodada no Z-4

A CRÔNICA 
 
por Tomás Hammes



O Inter fez o que pôde. Já o Coritiba se segurou como deu. Assim, numa partida quase unilateral, com 27 finalizações contra apenas oito, gaúchos e paranaenses ficaram no 0 a 0 neste domingo no Centenário, em Caxias do Sul, pela 36ª rodada do Brasileirão. Não é só o resultado que terminou igual. Os rostos de preocupação com que entraram em campo permaneceram na saída. Afinal, o Colorado mantém perigosa distância do Z-4 (quatro pontos) e o Coxa fracassa na tentativa de deixar a inglória zona de rebaixamento. E pensar que ambos chegaram a liderar o campeonato em pelo menos uma rodada...

A igualdade enervou Willians. O volante, na saída de campo, criticou o técnico Clemer:

- Ele tem jogador e não bota para jogar. Tem três substiuições e não faz nada!
Bem mais calmo, o meia Alex, do Coxa, admitiu a superioridade colorada:
- Eles mereciam vencer a partida. Pelo que apresentaram hoje, não brigam pelo rebaixamento.

Em 12º lugar, com 46 pontos, o Inter tem pela frente, no sábado, o Corinthians, na despedida de Tite no Pacaembu - curiosamente, o técnico era um dos sonhos do presidente Giovanni Luigi para assumir o time na próxima temporada. No domingo, o Coritiba, em situação muito mais complicada, 17º com 42, precisará fazer do Couto Pereira o seu Green Hell (Inferno Verde) para bater o Botafogo e tentar respirar no campeonato.

Leandro Damião jogo Internacional e Coritiba (Foto: Jeferson Guareze / Futura Press) 
Leandro Damião desperdiçou grandes chances 
(Foto: Jeferson Guareze / Futura Press)
Massacre vermelho, mas sem gol
A partida, assim como ocorreu em todas da rodada, teve antes de a bola rolar o protesto dos jogadores liderados pelos preceitos do Bom Senso FC. Mas não com os atletas sentados e com braços cruzados em suas posições de origem, e sim, no círculo central. Essa foi a única novidade. Porque, com o jogo em andamento, o que era esperado ocorreu: pressão total do Inter. Tanto que, nos primeiros cinco minutos, chegou a ter mais de 70% de posse de bola.

Efeito do temor pelo Z-4 e, claro, das mudanças no time. Clemer recuperou Ednei, devolveu Damião à titularidade e Josimar entrou no meio como grande surpresa - acabou levando cartão por simular pênalti, mas também assustou em finalização à queima-roupa defendida por Vanderlei. Já o centroavante era de longe quem mais lutava. Mas também era o que mais errava. A principal chance perdida foi aos 40 minutos. No cruzamento de Otávio, o camisa 9, na pequena área, gol aberto, cabeceou para o lado. Aos 44, D’Alessandro quase marcou golaço de fora da área. Antes, Vanderlei tinha feito grande defesa em disparo de Fabrício. Ao todo, 14 finalizações vermelhas contra apenas duas do Coxa, com o novo 3-5-2 de Tcheco, que ainda perdeu Geraldo lesionado no meio da primeira etapa.

- A gente só se defendeu, corremos riscos e não encaixamos o contra-ataque - reconheceu o meia Alex.

Já o outro 10, D’Alessandro, foi todo elogios ao seu time
- Acho que, se continuarmos assim, o gol vai sair.

Coxa melhora, mas placar não muda


Protesto Bom Senso FC Inter Coritiba (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM) 
Protesto pelo Bom Senso FC antes do jogo
(Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
E quase saiu. E de novo com Damião. Desta vez, errou com estilo, em bicicleta que quase roçou a rede de Vanderlei, aos cinco minutos. No entanto, ao contrário do primeiro tempo, o Coritiba respondeu. Logo depois, aos nove, Alex arrisca da meia-lua e para em Muriel. A saída contra o crescimento do Coxa era um só: o rugido da torcida vermelha no Centenário. A cantoria, antes tímida, voltara com tudo. Impulsionado pela massa, Damião tentou de novo. Giro rápido, chute forte e… Vanderlei! O time paranaense tomou gosto em revidar. No minuto seguinte, Carlinhos fez fila e acabou derrubado por Índio quase na risca da área. Para Alex, é quase um pênalti. A bola para fora, no entanto, virou alívio aos colorados.

Aos 20 minutos, o apoio da torcida, que atendeu ao apelo da direção e à promoção de ingressos, virou súplica: gritos por Forlán preenchiam o ar tenso do Centenário. Mas Alex foi o escolhido para entrar, na vaga de Ednei. Tcheco respondeu com outro meia, Lincoln, sacando Deivid. Mas o Inter seguiu melhor. E, para variar, Damião e Josimar foram os donos das melhores chances. E, como se tornara hábito, seguiam errando. E Inter e Coxa seguirão tensos até a próxima rodada. Há um fantasma chamado Z-4 ainda à espreita.

Torcida Inter Centenário (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM) 
Torcida ajudou o Inter, mas... o Coxa soube segurar (Foto: 
Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
 

FONTE: