domingo, 17 de novembro de 2013

Empate sonolento acaba com sonho do Timão e complica a vida do Vasco

Corinthians não tem mais chances de chegar à Libertadores em 2014, e a equipe carioca continua brigando para sair da zona de rebaixamento

A CRÔNICA 
 
por Leandro Canônico

Se a vaga na Libertadores já era um sonho distante para o Corinthians, passou agora a ser missão impossível. E se a permanência do Vasco na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro era algo complicado, ficou ainda mais. Tudo por causa do sonolento empate por 0 a 0 entre as duas equipes neste domingo, no Pacaembu, pela 35ª rodada da competição nacional.

Os mais de 20 mil pagantes presentes ao Pacaembu (era o retorno do Timão ao estádio após cinco jogos de gancho) não tiveram motivo algum para deixar o local satisfeitos. Mas o torcedor do Corinthians, no caso, não tem muito com o que se preocupar. Já o do Vasco tem motivos de sobra para ficar com medo do rebaixamento.

A apatia da equipe carioca, de certa forma, explica a presença na zona do rebaixamento. A três jogos do fim do Brasileirão, o time cruzmaltino tem apenas 38 pontos, em 18º. O Corinthians, por sua vez, chegou aos 49 pontos, na nona colocação, e não consegue mais chegar ao G-4, porque Grêmio e Goiás venceram suas partidas. Muito pouco para quem investiu tanto no elenco - só o atacante Alexandre Pato custou R$ 40 milhões, e ainda é reserva.

Na próxima rodada, Corinthians e Vasco jogam no estádio do Maracanã. No sábado, às 19h30, o time cruzmaltino recebe o campeão Cruzeiro. E no domingo, às 17h, o Timão visita o Flamengo.

romarinho corinthians e abuda vasco brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Romarinho e Abuda disputam a bola no primeiro tempo 
do clássico (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Nada demais - Parte 1
Sem muitas pretensões na competição, o Corinthians se apegou a três detalhes para ter alguma motivação na partida: o retorno ao estádio do Pacaembu, a vontade de presentear Tite, de saída, com uma boa atuação, e as remotas chances de alcançar uma vaga na Libertadores de 2014 (agora nulas).

torcedor corinthians Cleyton Assad faixa de apoio ao treinador Tite (Foto: Diego Ribeiro) 
Torcedor exibe faixa de agradecimento a Tite
(Foto: Diego Ribeiro)
 
Com uma única pretensão, o Vasco se agarrou única e exclusivamente à esperança de permanecer na Série A na próxima temporada. Em situação muito complicada na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o time de São Januário precisava da vitória para continuar sonhando com seu objetivo.

Mas os primeiros 45 minutos de partida mostraram um Corinthians um pouco mais comprometido com suas pretensões do que o Vasco. Melhor em campo, o Timão dominou a maior parte do jogo e chegou com perigo em algumas raras oportunidades, principalmente com Renato Augusto e Sheik.
Acuado, o time carioca preferiu se defender. Ora por falta de espaço, ora por falta de opção técnica. Não foram raras as vezes em que o Vasco chegou ao ataque e os jogadores pareciam não saber o que fazer com a bola. De qualquer maneira, o empate sem gols permaneceu no placar apesar da superioridade corintiana.

ralf corinthians vasco brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Observado por Guiñazu, Ralf domina a bola no meio 
de campo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Nada demais - Parte 2
O comportamento dos treinadores à beira do gramado evidenciava o que ocorria dentro de campo. Do lado do Timão, Tite gritava ao orientar seus atletas, como se tivesse tentando motivar à força cada um deles. No Vasco, a impaciência de Adilson Batista resumia a falta de objetividade do time carioca.

Se no primeiro tempo as chances de gol já não foram tão presentes no jogo, na etapa final elas quase não surgiam. Com o jogo concentrado no meio de campo, o Corinthians tentava fazer valer seu melhor toque de bola, e o Vasco, ainda recuado, esperava um espaço para tentar um contra-ataque milagroso.

O fato é que os dois times estavam apáticos em campo. Ruim para o Vasco, em especial, porque precisa deixar essa moleza de lado para continuar vivo na luta para permanecer na Primeira Divisão. No Corinthians, a apatia não altera quase nada. A não ser a vontade de Tite em terminar a temporada vendo o time jogar bem.

Marlone vasco corinthians brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Marlone teve atuação discreta e foi substituído no segundo 
tempo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
 
FONTE:

Muricy: ‘São Paulo é um Boeing, e um mais ou menos não pode dirigir isso’

Treinador comemora poder chegar à reta final sem se preocupar com o rebaixamento e fala sobre reviravolta no clube após o seu retorno

Por Rio de Janeiro

 
A partida contra o Fluminense serviu apenas como teste para os reservas do São Paulo na tarde deste domingo, no Maracanã, 35ª rodada do Brasileirão. Na oitava posição e bem longe de correr riscos de cair para a Série B, a equipe chega à reta final do Brasileiro tranquila, bem diferente do que se poderia imagina a um turno atrás, por exemplo - nem mesmo a derrota por 2 a 1 para a equipe carioca quebrou a tranquilidade do Tricolor paulista
.
O técnico Muricy Ramalho falou sobre a reviravolta na situação da equipe logo após a partida. Se antes, as coisas não funcionavam, com a sua chegada o clube pôde se dar ao luxo de privilegiar a Copa Sul-Americana. A competição, além de garantir ao campeão vaga na Taça Libertadores, poderá dar ao time um título para festejar após uma temporada turbulenta - o São Paulo começa a decidir vaga na final na próxima quarta-feira, contra a Ponte Preta. 
 
 - A situação estava muito ruim, e o futebol não perdoa. Falamos sempre e é verdade: a bola pune mesmo. O Cruzeiro foi campeão porque contratou, planejou. Isso faz diferença. O futebol é para poucos, o São Paulo é um Boeing, e um mais ou menos não pode dirigir isso aqui. A situação estava muito ruim, em todos os sentidos. Não pode o São Paulo estar nessa situação, é brincadeira o que aconteceu. Melhoramos muito mesmo, de chegar ao ponto de poder poupar jogador. Quando cheguei nem se falava em Sul-Americana, e hoje nos recuperamos no Brasileiro e podemos disputar o título.

 
O comandante tricolor prosseguiu:
- Temos de sentar e refletir porque o São Paulo chegou a esse ponto para não repetir depois.
Ninguém está feliz, masaliviado. Situação (de brigar contra o rebaixamento) é muito difícil, ninguém dorme. Da mesma forma que estão meus amigos do Fluminense agora, o cara fica fazendo um monte de conta. Sei porque já passei por isso.

Apesar de exaltar a qualidade de Paulo Autuori, seu antecessor no São Paulo, Muricy afirmou que sua experiência passada dentro do clube foi fator primordial a recuperação da equipe. De volta ao Morumbi, onde conquistou títulos como jogador e técnico, ele fez o time ganhar forma e trazer a torcida novamente para o seu lado.

- Tenho um pouco de facilidade porque fui jogador desse clube, trabalhei aqui e fui campeão. E o fundamental foi que a torcida veio junto.Voltei novamente a frequentar o CT, tenho essa facilidade. Começou a dar liga, não tem mágica no futebol. Os técnicos que estavam lá antes de mim eram bons. O (Paulo) Autuori é muito bom, mas pegou um momento pior do que eu peguei – concluiu.

O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, pela partida de ida da semifinal da Copa Sul-Americana. A equipe enfrenta a Ponte Preta, às 21h50 (horário de Brasília), no Morumbi, em busca da vaga na decisão do torneio.

Leandro Euzébio gum fluminense são paulo (Foto: Agência Photocamera) 
São Paulo, com reservas, perdeu para o Fluminense 
no Maracanã (Foto: Agência Photocamera)

FONTE:

Dorival Júnior elogia a coragem do Flu e avisa: 'Não vai haver relaxamento'

Treinador lembra que qualquer deslize poderia ter mudado o resultado na tarde deste domingo, durante a vitória de virada pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro

Por Rio de Janeiro

Dorival Júnior pode respirar um pouco mais aliviado. Em seu segundo jogo como técnico do Fluminense, ele conquistou a segunda vitória e ajudou o Fluminense a se distanciar um pouco mais da zona de rebaixamento. Mas, diferentemente da estreia contra o Náutico, a partida deste domingo foi sofrida, com direito a gol aos 43 minutos do segundo tempo marcado por Gum. Após o 2 a 1 sobre o São Paulo, no Maracanã, o técnico comentou o resultado e lembrou que pequenos detalhes poderiam ter mudado a cara da partida.

- Um detalhe transforma praticamente tudo que tem sido realizado, tanto de forma negativa ou positiva. Tivemos boa parte do jogo criando boas oportunidades. O São Paulo sempre tornou o jogo perigoso. A qualquer momento, em um deslize, teria aproveitado. Assim foi na primeira etapa. Mas no todo, merecemos o resultado. Fomos buscar, tivemos coragem para poder partir. Felizmente aconteceu, merecidamente.

Dorival também agradeceu aos torcedores, que foram em bom número ao Maracanã, minimizou a importância da mudança de comando para a evolução da equipe e garantiu que as duas vitórias seguidas não vão fazer o Tricolor baixar a guarda na luta para se livrar do rebaixamento.

O Fluminense volta a campo no próximo domingo, contra o Santos, às 17h (horário de Brasília), no Prudentão.

Confira a entrevista completa do treinador:

Importância do apoio da torcida no Maracanã

- A torcida correspondeu totalmente, esteve ao lado da equipe, independentemente de termos saído atrás. O esforço dos jogadores foi premiado com o gol nos momentos finais. O momento é importantíssimo, teremos uma semana de trabalho para tentar um bom resultado contra o Santos.

Dorival junior fluminense e são paulo (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)Dorival durante o jogo deste domingo
(Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)
 
Quase ter substituído Gum, que foi o herói
- Foram duas situações. O Gum estava saindo muito, ficando a defesa exposta e o Osvaldo fazendo jogadas em cima dele. Pensei em substituí-lo, mas o Digão solicitou uma troca. Naquele instante nós optamos por não mexer. Conversei com o Digão e pedi para ficar. O Welinton estava voltando, não tinha a certeza do que poderia fazer, das condições. Era uma incerteza grande para aquele momento da partida. Tive que fazer uma opção. Felizmente o gol saiu, e com um jogador que já poderia ter saído.

Vontade de trabalhar com Conca em 2014

- Trabalhar com o Conca seria um prazer, é um jogador que tem identificação com o clube e vai abrilhantar os campeonatos em que o Fluminense jogar. Mas meu compromisso é até o fim do ano, e não existe promessa nem nada documentado. Não me preocupo com isso, o momento do clube é mais importante agora. Nos preparamos para estes jogos finais, e o que acontecer depois está nas mãos de Deus e da diretoria. Vão sentir o que é melhor para o clube.

Sequência da briga para fugir do rebaixamento

- Vamos tentar resolver esta situação o mais rápido possível, é o que nós queremos. O resultado de hoje foi importante para isso, mas teremos mais três jogos dificílimos e não vamos baixar a guarda. Não podemos voltar a situação que estávamos.

Manutenção de uma equipe

- Quando estava no Vasco tivemos muitas lesões, jogos em cima do outro. Foi realmente uma situação difícil. Muitos jogadores estavam fora de condições. As repetições são necessárias. Poucas foram as alterações, apenas o Edinho que voltou. No mais, a equipe foi mantida e já rendeu mais do que no jogo anterior, apesar de termos dado muito campo para o São Paulo trocar passes. Isso desgastou um pouco mais a nossa equipe, mas também entendemos a qualidade do São Paulo, que tem um meio de campo bastante técnico.

Risco de relaxamento após duas vitórias seguidas

- É só pensar que na semana passada, tudo era diferente. Estávamos desesperados pelo momento vivido. Muita coisa vai acontecer ainda, os resultados estão mostrando surpresas, não podemos nos deixar levar. Não queremos voltar ao que era antes. Podem acreditar que não vai haver relaxamento, até porque não temos motivo nenhum para que isto aconteça.

Poder de reação

- Tivemos dificuldades na marcação, para diminuir o espaço do São Paulo. Fizeram o gol e se encolheram de maneira inteligente para explorar a velocidade do ataque. Sentimos um pouco, mas nada que desequilibrasse. Depois, já voltamos a trabalhar a bola de forma consistente e criamos várias oportunidades.

Time diferente após a mudança de comando

É só pensar que na semana passada, tudo era diferente. Estávamos desesperados pelo momento vivido. Muita coisa vai acontecer ainda, os resultados estão mostrando surpresas, não podemos nos deixar levar. Não queremos voltar ao que era antes. Podem acreditar que não vai haver relaxamento, até porque não temos motivo nenhum para isto"
Dorival Júnior

- Temos que deixar isso de lado. Não é porque houve a troca que começou a mudança de postura dos jogadores. Não tenho porque ficar enaltecendo o meu trabalho só porque conseguimos duas vitórias. Os jogadores estão acreditando, mas também pelo trabalho que já vinha sendo realizado antes. Boa parte disso foi o Vanderlei quem fez. Espero que a gente consiga prosseguir nesta reação.

Melhora de rendimento de Wagner e Jean

- Ninguém esquece como jogar. São jogadores de excelente nível. Conversei ao máximo com todos. Ter equilíbrio neste momento é fundamental, mas nada além disso. Vai da individualidade de cada um. Esperamos que os dois estejam em um bom nível mas próximas partidas.

Garra demonstrada pelos jogadores-

 Um pouco antes do gol, o Sóbis deu um carrinho na lateral no campo de defesa. Esse tipo de atitude que às vezes faz a diferença. A equipe se entregou até o fim. Esse comprometimento que nos levou a este resultado. No futebol tem que viver as emoções, o que seu clube está passando.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/11/dorival-junior-elogia-coragem-do-flu-e-atuacao-do-sao-paulo-no-maracana.html

Em jogo dramático, Gum faz gol no fim e dá vitória ao Flu sobre São Paulo

Tricolor carioca pressiona, consegue gol de virada de 2 a 1 aos 43 do 2º tempo, vai a 42 pontos e foge do Z-4. Tricolor paulista está com 48 pontos
 
A CRÔNICA
 
por GLOBOESPORTE.COM

Foi dramático. A torcida do Fluminense compareceu ao Maracanã e torceu muito até o fim. O Tricolor carioca precisava da vitória para tentar fugir da zona de rebaixamento. O Criciúma venceu no sábado e aumentou a pressão. O time pressionou por boa parte do jogo os reservas do São Paulo, mais preocupado com a Copa Sul-Americana. A maior parte dos 37.310 presentes ao estádio - 34.459 pagaram ingressos, para uma renda de R$ 365,825,00 - sofreu com as chances desperdiçadas até os 43 minutos, quando o zagueiro Gum, com uma cabeçada mortífera, fez o estádio explodir de alegria: a vitória de 2 a 1 tirava um pouco a equipe do sufoco.

Welliton abrira o placar para o São Paulo. Jean, um dos destaques da partida, levou o Flu ao empate, ainda no primeiro tempo, e Gum selou a vitória no fim, a segunda sob a direção do técnico Dorival Junior. Agora, o Fluminense está com 42 pontos ganhos, fora da zona de rebaixamento - pulou, virtualmente, para a 14ª posição. Na próxima rodada, sai para enfrentar o Santos no Prudentão, no interior paulista. Depois, receberá o Atlético-MG no dia 1º de dezembro e termina o Brasileirão contra o Bahia, dia 8, na Fonte Nova. O São Paulo, que se mantém com 49 pontos, na quarta-feira enfrentará a Ponte Preta na primeira partida das semifinais da Copa Sul-Americana, pegará o Botafogo em casa, domingo, e depois joga contra o Criciúma fora, no dia 1º de dezembro, e encerra dia 8, contra o Coritiba, no Morumbi.

Na saída de campo, enquanto Cavalieri ia perto da arquibancada e oferecia sua camisa de presente a uma menina, Rafael Sobis era um dos mais empolgados com a reação do time.
- Se o fim for sempre assim, não tem preço. Uma hora as coisas mudariam, e temos batalhado muito para que mudem. É a vitória que talvez faça a gente permanecer. Uma derrota aqui... A parte da derrota sabemos como é, a gente joga agora fora de casa, um lugar que a gente não conhece... É do futebol, sabe que isso dificulta. O grupo está unido, concentrado, ninguém faz polêmica, todo mundo aceita as críticas e trabalha.

No lado do São Paulo, Wellington, capitão do time na ausência de Rogério Ceni, lamentou a bobeada no fim.

- Não ficamos atrás esperando o Fluminense. Também tentamos a vitória e no fim, praticamente no último lance, tomamos o gol de bola parada - declarou Wellington.

Jean fluminense gol são paulo (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera) 
Jean, destaque do Flu, faz o coração para a torcida 
no empate (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)
 
Chances e gols
O empate por 1 a 1 no primeiro tempo acabou até modesto pela partida bem disputada, com boas chances e o domínio sempre mudando de lado - ficou mais tempo com o Fluminense. Com o apoio da torcida no Maracanã, o time sabia que teria de se lançar ao ataque logo de cara para surpreender o São Paulo. Em dois minutos, simplesmente criou duas chances de gol. Duas. Na primeira, Samuel se enrolou ao tentar driblar o zagueiro. Na segunda, em centro de Igor Julião, Wagner ficou com o grito de gol engasgado quando viu Denis fazer boa defesa.

Era a senha para o Tricolor carioca insistir. E a senha para o Tricolor paulista tratar de corrigir a marcação. Foi só reforçar a cobertura em Fabrício e adiantar o time que Muricy equilibrou a partida. Melhor, o São Paulo passou até a dominar. E com Jadson rápido na armação das jogadas e eficiente na cobrança de falta que passou perto do gol e assustou Cavalieri. O toque de bola do meio-campo começou a encaixar. E numa bela triangulação, que começou com o camisa 10 são-paulino, à la Ronaldinho, olhando para o outro lado, fez a bola chegar a João Schmidt. O toque de calcanhar foi para Welliton, que bateu no cantinho, aos 17: 1 a 0.

Mal o Flu se refazia do gol do São Paulo, levou susto com outro Wellington, num tirambaço para boa defesa de Cavalieri. Mas, dali em diante, o time carioca reequilibrou as ações, até porque. Jean e Wagner estavam incansáveis. Um no combate e chegando ao ataque. O outro porque chamava para si a responsabilidade de criar. Pela direita, pela esquerda ou pelo meio, de onde saiu o empate: Jean explodiu bomba no travessão. No rebote, Samuel arriscou. A bola foi na trave e contou com ajuda de Denis para Jean, de cabeça como um centroavante, não perdoar aos 25 minutos. Depois do empate, a torcida e a equipe se inflamaram. Sobis e Jean ainda tiveram chance de virar. Houve também um toque de mão de Fabrício na área, considerado involuntário pela arbitragem. Osvaldo, no fim, assutou o Flu. E o jogou seguiu empatado no primeiro tempo.

rafael sobis fluminense fabricio são paulo brasileirão (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera) 
Rafael Sobis recebe o combate de Fabrício, do São Paulo 
(Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)
 
Euforia com Gum
Muricy trocou Lucas Silva por Caramelo no intervalo. Parecia adivinhar que o Flu forçaria pelo lado esquerdo de ataque suas jogadas. E o time carioca repetiu o roteiro da primeira etapa. Começou melhor. Rhayner, e depois Jean, tiveram boas chances ali pela esquerda mesmo. O toque do camisa 7 foi bonito, e passou bem perto do gol.

O São Paulo procurava os contra-ataques, explorando a velocidade de Osvaldo. E teve também o seu lance para reclamar da arbitragem: Welliton fez o giro e caiu na área, mas o árbitro mandou seguir. Pouco depois, Dorival Júnior cedeu aos pedidos da torcida e pôs o garoto Biro Biro no lugar de Rhayner, ali mesmo pela esquerda. O time ficou mais aceso. Igor Julião bateu cruzado, a torcida ficou com o grito contido mais uma vez. Era boa a oportunidade. O São Paulo parecia desinteressado. Muricy, aos berros, reclamava e resolveu mexer, trocando Welliton por Ademilson.

Dorival também mexeu. Tirou o apagado Samuel para arriscar com Marcelinho. O jogo estava à feição do Flu, que não encontrava o caminho do gol. Muricy tentava melhorar o São Paulo ao pôr Maicon no lugar de Fabrício. O Tricolor carioca pressionou até o fim. Aos 43, já sob o coro de "À bênção, João de Deus", música que acompanha o time nas dificuldades e nos bons momentos, a justiça foi feita para quem mais buscou o gol: em escanteio, Gum subiu mais que todos e mandou, de cabeça, a bola mortífera: era a virada tricolor que faltava no Brasileirão. A festa estava completa.

 
FONTE:

Com vitória, GSP deixa Spider para trás e se isola em recorde do Ultimate

Canadense passa a ser o lutador com mais vitórias em disputas de título. Campeão meio-médio também quebra mais duas marcas na organização

Por Las Vegas, EUA

Apesar de toda a polêmica envolvendo o resultado de sua luta neste sábado, durante o UFC 167, Georges St-Pierre quebrou de uma só vez três recordes dentro do Ultimate. Ao superar Johny Hendricks, em Las Vegas (EUA), o canadense passou a ser o lutador com o maior número de vitórias em disputas de título em toda a história da organização. Ele estava empatado com Anderson Silva com 11 triunfos para cada e agora tem 12.

UFC Georges St-Pierre e Johny Hendrick (Foto: Stephen R. Sylvanie / USA TODAY Sports) 
Georges St-Pierre tenta segurar Johny Hendricks no chão 
(Foto: Stephen R. Sylvanie / USA TODAY Sports)
 
A conquista deste sábado também colocou Georges St-Pierre isoladamente como o lutador com o maior número de vitórias na história do Ultimate. Neste quesito, ele estava empatado com Matt Hughes (18 triunfos para ambos). O campeão meio-médio agora soma 19.

A vitória por decisão dividida após cinco rounds e 25 minutos, a sétima consecutiva por pontos, deixou St-Pierre como o atleta com mais tempo de luta no Ultimate, com 5h28m12s, superando as 5h03m51s de BJ Penn. Na organização desde 2004, o canadense já disputou 21 lutas, com retrospecto de 19-2.

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Antes do UFC 167, Georges St-Pierre tinha uma outra marca de grande importância dentro do Ultimate. Ele foi a estrela principal do UFC 129, quando enfrentou Jake Shields, e ajudou a quebrar o recorde de público de um evento da organização: 55 mil pagantes.

Confira os recordes quebrados por Georges St-Pierre neste sábado:

Maior número de vitórias em disputas de títulos do UFC
1 - Georges St-Pierre: 12
2 - Anderson Silva: 11
3 - Matt Hughes: 9
3 - Randy Couture: 9
5 - Jon Jones: 7


Maior número de vitórias no UFC
1 - Georges St-Pierre: 19
2 - Matt Hughes: 18
3 - Anderson Silva: 16
3 - Chuck Liddel: 16
3 - Randy Couture: 16


Tempo agregado em lutas do UFC
1 - Georges St-Pierre: 5h28m12s
2 - BJ Penn: 5h03m51s
3 - Tito Ortiz: 5h01m53s
4 - Randy Couture: 4h40m06s
5 - Frankie Edgar: 4h31m11s


Banner Combate (Foto: Combate)
 

Pelo segundo ano seguido, Stepanek dá título da Davis à República Tcheca

Vitória sobre sérvio Dusan Lajovic define confronto em 3 a 2 e tchecos celebram segundo título seguido da competição em Belgrado

Por Belgrado, Sérvia

A decisão da Copa Davis entre República Tcheca e Sérvia chegou ao quinto jogo neste domingo com dois oponentes bem distintos. De um lado, Radek Stepanek, 34 anos, responsável pela vitória sobre Nicolás Almagro, que deu o título do ano passado aos tchecos sobre a Espanha. Do outro, o sérvio Dusan Lajovic, 27 anos, que disputava no piso rápido da Arena de Belgrado a sua terceira partida na competição, substituindo Janko Tipsarevic, contundido no calcanhar. A experiência falou mais alto. Stepanek venceu por 3 sets a 0 (6/3, 6/1 e 6/1), em 1h52m, fechou a série em 3 jogos a 2, e os tchecos comemoraram na casa do adversário o segundo título seguido - o terceiro na história, contando a conquista da Tchecoslováquia, em 1980.

stepanek copa davis republica tcheca x servia final 2013 (Foto: Agência Reuters) 
Equipe da República Tcheca levanta troféu de campeão 
da Copa Davis (Foto: Agência Reuters)
 
Na partida anterior, Novak Djokovic vencera Tomas Berdych por 3 a 0 e deixava nas mãos de Lajovic a responsabilidade pelo segundo título da Sérvia, campeã de 2010. Para delírio da torcida, logo no primeiro game o número 117 do mundo quebrou o saque de Stepanek, 44º. Mas o tcheco respondeu logo em seguida devolvendo a quebra. Lajovic mostrava raça, mas seu repertório era fraco, limitado às jogadas de fundo de quadra. O experiente Stepanek dominava as ações. Em um game que durou quase 10 minutos, o sérvio teve o saque novamente quebrado e Stepanek fez 3 a 1. No oitavo game, Lajovic recuperou uma desvantagem de 40/0, evitou a quebra, mas no game seguinte Stepanek definiu o set facilmente em 6/3.

O segundo set começou com a quebra de Stepanek. Daí em diante, o tcheco passeou em quadra, fechando a parcial em 6/1 e repetindo o placar do set seguinte, para delírio dos milhares de torcedores que viajaram cerca de 900 km e quase dividiram a Arena de Belgrado.

stepanek copa davis republica tcheca x servia final 2013 (Foto: Agência Reuters) 
Stepanek comemora muito após vencer quinto jogo 
da final (Foto: Agência Reuters)
 
Confira os resultados do confrontos:

Novak Djokovic 3 x 0 Radek Stepanek (7/5, 6/1 e 6/4)
Tomas Berdych 3 x 0 Dusan Lajovic (6/3, 6/4 e 6/3)
Tomas Berdych e Radek Stepanek 3 x 0 Nenad Zimonjic e Ilija Bozoljac (6/2, 6/4 e 7/6(4))
Novak Djokovic 3 x 0 Tomas Berdych  (6/4, 7/6 (7-5) e 6/2)



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-davis/noticia/2013/11/pelo-segundo-ano-seguido-stepanek-da-titulo-da-davis-republica-tcheca.html

Bárbara/Ágatha supera chuva, frio e torcida contra para vencer no Guarujá

Em domingo de tempo ruim, atuais campeãs do Circuito Brasileiro faturam primeiro título da temporada contra a dona da casa Juliana e Maria Elisa

Por Direto do Guarujá, SP

  O sol escaldante que atraiu milhares de turistas ao Guarujá durante o feriadão da Proclamação da República não apareceu neste domingo. Mas a chuva e o frio que tomaram conta do litoral paulista não desanimaram as atuais campeãs do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. “Acordamos, vimos que chovia e dissemos uma para a outra que esse era um cenário perfeito para a final”, brincou a carioca Bárbara Seixas.

Eleita a melhor jogadora da final, a bela jogadora de 26 anos conseguiu contornar a torcida de Juliana, atleta nascida em Santos, cidade vizinha à “Pérola do Atlântico”, e, ao lado da paranaense Ágatha, assegurou o primeiro título da dupla na temporada 2013/14. Com o triunfo por 21/18 e 21/17, o time conseguiu faturar a etapa do Guarujá sem perder nenhum set, cravando o placar de 2 a 0 em todos os confrontos disputados.

- Nada mais justo que a torcida da casa torcer para a Juliana, mas a gente soube administrar todos esses fatores para lutar por essa vitória. Eu e a Ágatha treinamos muito nas duas últimas semanas. Às vezes eu achava até que estavam pegando pesado demais com a gente. Mas aí depois você vê que todo esse sacrifício vale a pena. Conseguimos esse título aqui no Guarujá sem perder um set sequer, todos os jogos vencidos por 2 a 0. Então, é um grande motivo para comemorar - festejou a carioca.

vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas (Foto: Tulio Moreira) 
Ágatha e Bárbara Seixas conquistam primeiro título 
da temporada no Circuito Brasileiro (Foto: Tulio Moreira)
 
O título de Ágatha e Bárbara Seixas não foi tarefa fácil. A dupla tinha pela frente a torcida vibrante da dona da casa, Juliana, que também brigava pelo primeiro título na temporada, ao lado de Maria Elisa. Cobrando vibração da plateia, Juliana conseguiu desarmar por diversas vezes o poderoso ataque das campeãs, mas um festival de aces de Bárbara e o bloqueio sempre presente de Ágatha determinaram o rumo do duelo. Confira os pontos finais no vídeo.

- Eu e a Juliana ainda estamos construindo o nosso entrosamento. Então, a gente recebe com naturalidade esse resultado. Não era o que a gente queria, mas bater na trave também faz parte. Nós sabemos que o nosso time ainda está em formação, e estamos convictas de que nossa parceria tem muito potencial. Somos as duas únicas jogadoras que estiveram presentes em Londres 2012, e temos muito gás para ir além - avaliou Maria Elisa.

vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas (Foto: Tulio Moreira) 
Sabor da vitória: Bárbara serve Ágatha no pódio do Guarujá 
(Foto: Tulio Moreira)
 
Na briga pelo terceiro lugar, Lili e Rebecca superaram Elize Maia e Fernanda Berti por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 17/21 e 15/13. Com a medalha de bronze, a capixaba Lili e a cearense Rebecca assumiram a liderança isolada do ranking da competição, graças ao segundo lugar na etapa do Recife (PE) e ao título conquistado em Vitória (ES). A dupla é seguida pelas campeãs do Circuito Mundial, Talita e Taiana, em segundo, e por Maria Elisa/Juliana e Ágatha/Bárbara empatadas em terceiro.

Resultados finais da etapa do Guarujá:

Masculino
Final: Alison/Emanuel 2 x 0 Bruno/Hevaldo (21/19, 23/21)
Terceiro lugar: Ricardo/Márcio 2 x 0 Bruno Schmidt/Edson Filipe (21/18, 21/13)


Feminino
Final: Ágatha/Bárbara Seixas 2 x 0 Juliana/Maria Elisa (21/18, 21/17)
Terceiro lugar: Lili/Rebecca 2 x 1 Elize Maia/Fernanda Berti (21/14, 17/21, 15/13)


*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/11/barbaraagatha-supera-chuva-frio-e-torcida-contra-para-vencer-no-guaruja.html

Alison e Emanuel driblam tempo ruim e levam título no Guarujá

Apesar da chuva no litoral paulista, torcida vibra com show dos medalhistas olímpicos contra Bruno e Hevaldo. Dupla leva segundo título no Circuito

Por Direto do Guarujá, SP

A simples presença de Alison e Emanuel em quadra já era motivo suficiente para a torcida do Guarujá driblar a chuva e o frio que tomaram conta do litoral paulista na manhã deste domingo. Mas os medalhistas de prata em Londres 2012 não decepcionaram a arquibancada e garantiram um show de alto nível na decisão da quarta etapa da temporada do Circuito Brasileiro. Contra Bruno e Hevaldo, a dupla conquistou seu segundo título nesta edição, por 2 sets a 0 (21/19 e 23/21).

- Quando eu acordei hoje e vi que o clima não estava favorável, percebi que o jogo ia ser diferente dos anteriores. Mas se você quer vencer no vôlei de praia precisa sempre se adaptar aos diferentes cenários, seja sol forte, chuva ou frio. A vitória de hoje aqui no Guarujá é muito importante, porque a disputa está muito acirrada esse ano, e eu e o Alison estamos conseguindo manter o controle nos momentos decisivos - avaliou Emanuel.

Alison e Emanuel x Bruno e Hevaldo (Foto: Tulio Moreira) 
Alison ataca na final contra Bruno e Hevaldo. Dupla 
levou segundo título de etapa no ano  (Foto: Tulio Moreira)
 
Bruno e Hevaldo, vencedores da etapa de Salvador (BA) na temporada passada, deram trabalho aos adversários. Em sua primeira final na atual edição, a dupla fez marcação cerrada e impôs um bloqueio implacável contra o Mamute e o campeão de Atenas 2004. Mas a experiência do time olímpico fez toda a diferença nos lances decisivos, impedindo um set point de Bruno e Hevaldo no segundo set e evitando o tie-break. 

- É gratificante disputar uma final dessas, com quatro medalhas olímpicas do outro lado da quadra. A torcida compareceu, mesmo com a chuva, e eu estou bem feliz com esse resultado. Foi um jogo muito disputado, bonito de se ver, e agora é só alegria. O pódio de hoje foi bom para a gente pontuar e garantir nosso ranking. Agora a gente vai tentar manter essa regularidade para as etapas do próximo semestre - disse o cearense Hevaldo.

vôlei de praia Alisson e Emanuel (Foto: Tulio Moreira) 
Pódio da etapa de Guarujá, com Alison e Emanuel 
no topo pela segunda vez (Foto: Tulio Moreira)
 
Pela disputa do terceiro lugar, a parceria temporária do capixaba Edson Filipe com Bruno Schmidt, atual campeão do Circuito Brasileiro ao lado do ex-parceiro Pedro Solberg, não foi páreo para os veteranos Ricardo e Márcio, que foram derrotados justamente por Alison e Emanuel nas semifinais da noite anterior. Os medalhistas olímpicos ficaram com o bronze após vitória por 2 sets a 0 e parciais de 21/18 e 21/13. O Circuito Brasileiro segue agora para São José (SC), no início de dezembro.

Resultados finais da etapa do Guarujá:

Masculino
Final: Alison/Emanuel 2 x 0 Bruno/Hevaldo (21/19, 23/21)
Terceiro lugar: Ricardo/Márcio 2 x 0 Bruno Schmidt/Edson Filipe (21/18, 21/13)


Feminino
Final: Ágatha/Bárbara Seixas 2 x 0 Juliana/Maria Elisa (21/18, 21/17)
Terceiro lugar: Lili/Rebecca 2 x 1 Elize Maia/Fernanda Berti (21/14, 17/21, 15/13)


*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/11/alison-e-emanuel-driblam-tempo-ruim-e-levam-titulo-no-guaruja.html

Aos 54, McEnroe dá show e faz jogo duro com japonês 31 anos mais novo

Americano relembra temperamento ranzinza ao reclamar de juiz e choro de bebê em derrota para Kei Nishikori, 17º do mundo, em partida beneficente em Tóquio

Por Tóquio

Dono de sete títulos de Grand Slam e um dos maiores e mais temperamentais jogadores da história do tênis, John McEnroe mostrou neste domingo que aos 54 anos ainda pode aprontar para cima dos mais novos. Em partida beneficente disputada em Tóquio para arrecadar fundos para uma associação de tênis destruída no terremoto e no tsunami do Japão em 2011, o americano foi derrotado pelo japonês Kei Nishikori, de 23 anos, número 17 do mundo e que chegou a ocupar o 11º lugar durante o ano. McEnroe, 31 anos mais velho, perdeu o primeiro set por 6/1, venceu o segundo por 6/4 e no tiebreak de desempate foi batido por 10-7.

- Considerando que eu cheguei a alguns dias atrás, meu corpo está respondendo muito bem. Fui capaz de dar alguns bons golpes, mas ele foi um pouco misericordioso comigo - disse McEnroe.

 
tênis jogo exibição john mcenroe e kei nishikori (Foto: Agência AP) 
Show do McEnroe: de peruca, americano reclama 
em partida em que mostrou vigor (Foto: Agência AP)

Além da habilidade, o ex-tenista mostrou seu velho jeitão ranzinza diante de um público de 10 mil pessoas. Ao ouvir o choro de um bebê quando sacava, interrompeu o serviço e reclamou em alto e bom som:

- Isso é um jogo ou uma maternidade? Que diabos está acontecendo aqui? 


tênis John McEnroe e Kei Nishikori jogo pelas vítimas de charity (Foto: AP)McEnroe, 31 anos mais velho que Nishikori (Foto: AP)
 
Em um momento do jogo, colocou uma peruca loura. Quando o tiebreak estava empatado em 6 a 6, o americano brincou com a condição física do japonês:

- Olha, parece que ele está sem gás.

Ao ficar atrás no placar reclamou com o juiz.

Nishikori disse ter ficado surpreso com o desempenho do adversário 31 anos mais velho:

- Ele jogou melhor do que eu esperava. Fiquei surpreso. Seus golpes foram muito bons. Eu realmente gostei de ter jogado contra ele. Foi uma grande experiência. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/aos-54-anos-mcenroe-quase-vence-melhor-japones-em-jogo-para-caridade.html

No Arruda, Santa volta a vencer o Luverdense e está na final da Série C

Tricolor bate time mato-grossense por 2 a 1 e começa a decidir o título com o Sampaio Corrêa, a partir do próximo domingo, no Maranhão

Por Recife, PE

O direito à derrota não tirou a vontade de vencer. Na tarde deste domingo, o Santa Cruz voltou a se impor diante do Luverdense e carimbou a vaga para a final da Série C do Campeonato Brasileiro. Por ter vencido o primeiro jogo da semifinal em Lucas do Rio Verde, por 2 a 0, o Tricolor podia até perder por um gol de diferença. Mas os 29 mil tricolores que foram ao Arruda - um número bem inferior aos mais de 60 mil presentes no jogo do acesso, contra o Betim - queriam a vitória. E ela veio, por 2 a 1, com gols de Renatinho e André Dias. Samuel descontou para o Luverdense.

Na decisão, o Santa encara o Sampaio Corrêa. São esperados dois grandes públicos. O primeiro jogo é no próximo domingo, no Castelão. A volta acontece uma semana depois, no Arruda. O Tricolor vai em busca de um inédito título nacional. Obsessão do técnico Vica, que tem batido na tecla da manutenção do foco pós-acesso.

Santa Cruz x Luverdense (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press) 
Renatinho comemora o primeiro gol do Santa Cruz 
(Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
 
Os jogadores entenderam o recado. Mesmo sem ter feito uma grande partida, o Santa Cruz soube controlar o ritmo diante de um adversário perigoso. Com apenas nove anos de vida, o Luverdense mostrou por que estará na Série B já em 2014. Apesar de ter dado trabalho no primeiro tempo, o adversário não conseguiu segurar o Tricolor - amparado na larga vantagem estabelecida fora de casa.

Dois gols e muita correria
Se já era vista como confortável, a missão do Santa Cruz ganhou ares de certeza aos nove minutos, quando Renatinho se aproveitou de um contra-ataque muito bem organizado para abrir o placar com um toque sutil na saída do goleiro. Golaço. Restava ao Luverdense, então, buscar três gols. A sensação de “impossível” se desfez apenas dois minutos depois. Após boa descida do lateral Edinho pela esquerda, Samuel entrou como uma flecha pelo meio da área tricolor e de cabeça deixou tudo igual: 1 a 1.

O decorrer da primeira etapa seguiu bem movimentado. Se faltaram mais gols, sobraram chances criadas por ambos os times. O volante Júlio Terceiro deu trabalho à defesa coral com constantes subidas ao ataque. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, ele quase marcou o segundo do Luverdense. Tiago Cardoso fez grande defesa.

Do lado do Santa, André Dias foi quem mais incomodou. O artilheiro tricolor na Série C teve três boas oportunidades. Numa delas mandou a bola no travessão. Escalado como único atacante, ele teve a companhia dos meias Renatinho, Natan e Raul no setor ofensivo. Renatinho, por sinal, desperdiçou uma excelente chance de balançar as redes pela segunda vez. Aos 43 minutos, entrou cara a cara com o goleiro, mas chutou longe. Detalhe: ao contrário do lance do gol, a bola caiu no pé direito do jogador, que é canhoto.

André Dias carimba a classificação tricolor
No entanto, um pênalti aos seis minutos da segunda etapa abriu de vez o caminho da classifcação tricolor. Lançado em profundidade, André Dias conseguiu chegar na bola antes do goleiro Gabriel Leite e acabou derrubado dentro da área. Na cobrança, o atacante esbanjou categoria com uma cavadinha. O segundo gol do Santa Cruz foi o oitavo de André Dias na Série C.

Santa Cruz x Luverdense (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Artilheiro coral, André Dias marcou o seu oitavo 
gol na Série C (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
 
Diferentemente do primeiro tempo, o Luverdense acusou o golpe. Outra vez diante de uma desvantagem de três gols no confronto, o time mato-grossense visivelmente aceitou a eliminação. O ritmo do segundo tempo caiu consideravelmente. Antes de tomar o segundo gol, o Luverdense até conseguiu esboçar algum ímpeto. Depois, assumiu uma postura burocrática e apenas esperou o tempo passar.

Xodó da torcida, Flávio Caça-Rato substituiu o meia Natan, que pediu para sair durante o intervalo com dores musculares. Caça-Rato, no entanto, o herói do acesso, desta vez foi apenas mais um a administrar o resultado. Aos 26 minutos, o Santa Cruz perdeu Tiago Costa, expulso. Àquela altura, porém, a desvantagem númerica era incapaz de ameaçar a classificação.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-c/noticia/2013/11/no-arruda-santa-volta-vencer-o-luverdense-e-esta-na-final-da-serie-c.html

Péricles Chamusca não é mais o técnico do Coritiba, e Tcheco assume

Reunião neste domingo definiu pela saída do treinador após a derrota da equipe para o Criciúma. Auxiliar técnico Tcheco comanda o time

Por Curitiba

Pericles Chamusca Robinho Coritiba (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba) 
Chamusca dirigiu o time em 11 jogos do Brasileiro
(Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)
 
O técnico Péricles Chamusca foi demitido do Coritiba na tarde deste domingo. As informações são da jornalista Nadja Mauad, do blog da Nadja. A decisão aconteceu depois de uma reunião da diretoria do clube. O alviverde perdeu a partida para o Criciúma no Couto Pereira, no sábado. A saída de Chamusca foi confirmada pelo Coritiba através do site oficial por volta das 16h50m.
O atual auxiliar técnico, Tcheco, assume o time nas últimas três rodadas finais do Brasileirão. O Coritiba está na décima quinta posição na tabela, mas pode cair ainda mais de acordo com os resultados das partidas de Bahia e Fluminense, que jogam neste domingo.

Em nota publicada no site oficial, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, disse que a demissão ocorreu para "criar um fato novo". O dirigente ainda citou o perigo do rebaixamento para o alviverde.

- O Coritiba agradece o técnico Péricles Chamusca pelos serviços prestados. Foram 47 dias de dedicação e trabalho para ajudar o Clube. Mas optamos pela mudança para criar um fato novo nas últimas rodadas que possa nos ajudar a livrar o Coritiba do rebaixamento, disse em nota.
Chamusca assumiu o Coritiba no final do mês de setembro para substituir o então treinador Marquinhos Santos. Seu nome não foi o primeiro na lista da diretoria e somente virou consenso depois que vários outros nomes foram descartados, entre eles, Caio Junior, que impôs um alto salário e levar sua própria comissão técnica.

Tcheco e Edson Borges - auxiliares na comissão técnica do Coritiba (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba) 
Tcheco (esq.) será o técnico até o final do Brasileiro
(Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)
 
O aproveitamento do Coritiba na fase Chamusca foi bastante fraco. Além da desclassificação na Copa Sul-Americana perdendo para o Itagui por 2 a 1 na casa do adversário, o treinador comandou o time por 11 jogos no Brasileiro com apenas três vitórias, um empate e sete derrotas. O melhor momento do time neste período foi a vitória sobre o campeão Cruzeiro por 2 a 1 e a goleada no Grêmio por 4 a 0.

Também em nota oficial, Chamusca lamentou não ter conseguido resultados melhores, mas que os resultados não apareceram. Ele confirmou que foi demitido pela diretoria apesar do interesse em permanecer no clube.

- Lamento não ter conseguido resultados melhores. Executei o meu trabalho com muita dedicação, buscando soluções para o time dentro do elenco do Coritiba, mas os resultados não vieram como esperávamos. Gostaria de continuar até o fim nessa luta contra o rebaixamento, mas aceito a decisão da diretoria do Coritiba e agradeço a oportunidade que recebi, explicou em nota.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2013/11/pericles-chamusca-nao-e-mais-o-tecnico-do-coritiba.html

Volante desencanta, Camarões de Eto'o bate Tunísia e vai à sétima Copa

Jean Makoun não marcava pela seleção desde 2009, mas decide com dois gols nos 4 a 1 na capital Yaoundé. Leões Indomáveis são o terceiro time africano classificado

Por Yaoundé, Camarões


    Camarões jogará a sua sétima Copa do Mundo em 2014. Com direito a uma goleada sobre a Tunísia, neste domingo, por 4 a 1, os Leões Indomáveis fizeram a festa na capital Yaoundé. O atacante Samuel Eto'o, estrela da companhia e do Chelsea de José Mourinho, passou em branco, mas regeu a comemoração diante da torcida após o apito final. Na partida de ida, disputada há um mês, houve empate por 0 a 0.

    Quem brilhou em campo foi o volante Jean Makoun. Sem marcar desde 2009 pela seleção, ele desencantou com os dois últimos gols da vitória. Webó abriu o placar logo aos quatro minutos, Moukandjo chegou a ampliar, mas os donos da casa ainda sofreram um pequeno susto com Akaichi, no início da etapa final. O jogador do Rennes, porém, tranquilizou a torcida na reta final.



    Jean Makoun camarões comemoração (Foto: Agência AFP) 
    Jean Makoun brilha com gols, e Camarões vai disputar 
    a Copa do Mundo de 2014 no Brasil (Foto: Agência AFP)

    A classificação ameniza o clima pesado criado pelo próprio Eto'o durante a semana. Ele afirmou que os seus companheiros resolveram não mais passar a bola para ele. "Por isso, resolvi jogar no meio de campo para dar jogo a mim mesmo na partida contra a Tunísia", contou em entrevista coletiva.

    Esta será a sétima participação dos Leões Indomáveis em Mundiais. A primeira aconteceu em 1982, quando caiu num grupo com Polônia e a futura campeã Itália. A melhor campanha aconteceu em 1990, com o time de Roger Milla surpreendendo e alcançando as quartas de final - terminou em sétimo após a eliminação para a Inglaterra na prorrogação. Os Mundiais de 1994, 1998, 2002 e 2010 também contaram com a seleção africana.


    samuel eto'o camarões comemoração (Foto: Agência AFP) 
    Eto'o estará no Brasil em 2014 para disputar a Copa 
    do Mundo (Foto: Agência AFP)

    Por enquanto, três seleções africanas já garantiram suas respectivas vagas na Copa. Além de Camarões, a Nigéria e Costa do Marfim também se classificaram após passarem pela Etiópia e Senegal, respectivamente, no último sábado. Egito x Gana e Argélia x Burkina Faso (ambos na terça) são os outros confrontos decisivos do continente. Os ganeses já estão praticamente no Brasil depois de aplicarem uma goleada por 6 a 1 no jogo de ida. Os argelinos, por sua vez, precisam de vitória por 1 a 0 ou 2 a 1.

    Sobram apenas oito vagas para a Copa de 2014. Além das duas restantes africanas, há ainda quatro seleções europeias e duas de repescagens mundiais - Uruguai e México são favoritíssimos após golearem Jordânia e Nova Zelândia, por 5 a 0 e 5 a 1, respectivamente. Todas as decisões serão realizadas até quarta-feira. O sorteio da fase de grupos acontecerá no dia 6 de dezembro, na Costa do Sauípe, na Bahia.



    Info_PAISES-CLASSIFICADOS_Copa-2014_5 (Foto: Infoesporte)


    FONTE:
    http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/eliminatorias-africa/noticia/2013/11/volante-desencanta-camaroes-de-etoo-bate-tunisia-e-vai-setima-copa.html

    Indomável como o touro no capacete, Vettel vence 8ª seguida e bate record

    Alemão não toma conhecimento dos adversários e supera marca de 2004 de Michael Schumacher. Felipe Massa sofre com acerto da Ferrari e termina na 13ª colocação

    Por Texas, EUA

    Tal qual o touro indomável quebrando um portão de madeira, da pintura especial de seu capacete para a corrida no faroeste texano, Sebastian Vettel segue sem tomar conhecimento dos recordes da Fórmula 1. Neste domingo, em Austin, o mais jovem tetracampeão escreveu uma nova página na história da categoria ao vencer, com a mais absoluta tranquilidade, o GP dos EUA de ponta a ponta. Foi sua 38ª vitória na carreira, a 12ª no ano e a oitava seguida, deixando para trás a marca de sete triunfos consecutivos em uma mesma temporada de seu ídolo Michael Schumacher, em 2004. Na comemoração do alemão da RBR, novos zerinhos diante da animada torcida que lotou as arquibancadas do Circuito das Américas, e choro contido no pódio.

    A TV Globo exibe o GP dos EUA na íntegra neste domingo, após 'Sai de Baixo'.


    sebastian vettel RBR gp dos EUA (Foto: Agência Getty Images) 
    Com seu capacete de touro, Vettel exibe o número 
    de vitórias consecutivas em 2013 (Foto: Getty Images)


    - O carro estava fantástico. Consegui um bom ritmo, e controlei a vantagem para conquistar minha oitava vitória seguida. Eu não sei como consigo fazer isso, para ser honesto. É quase impossível saber o que dizer neste momento. Gostaria de agradecer ao público. É inacreditável ver mais de 100 mil pessoas em um domingo como estes. E esta é apenas a nossa segunda corrida aqui. A cidade está borbulhando. Após minha estreia em 2007 em Indianápolis voltei ao país ano passado e conquistei o pódio, mas ter vencido neste ano foi sensacional - disse o tetracampeão Vettel.

    No encerramento do campeonato, em Interlagos, no próximo fim de semana, Vettel terá a chance de igualar mais duas marcas importantes: as 13 vitórias de Schumacher em um mesmo campeonato (2004) e as nove vitórias seguidas de Alberto Ascari entre os anos de 1953 e 1954.


    E se Vettel estava, mais uma vez, inalcançável, coube a Romain Grosjean ser o grande destaque do "resto" do pelotão. Dando sequência a sua ótima fase, o franco-suíço da Lotus deixou para trás a outra RBR, de Mark Webber, e terminou em segundo, acompanhado de perto pelo australiano, que completou o pódio. Com os Mundiais de Pilotos e Construtores decididos em favor de Vettel e RBR, além do recorde do alemão, a outra atração da prova era a briga pelas vice-lideranças das competições. Após um belo duelo com Nico Hulkenberg (Sauber), Fernando Alonso levou o limitado carro da Ferrari à quinta posição. E mesmo chegando logo atrás da Mercedes de Lewis Hamilton, seu adversário direto na briga pelo vice, o espanhol assegurou o segundo lugar geral pela quarta vez na carreira.

    Já Felipe Massa, que havia antecipado após o treino classificatório que o domingo seria um desastre caso algo não mudasse em seu carro, não conseguiu tirar leite de pedra do bólido vermelho. Discreto, andou fora do top 10 por toda a prova e cruzou a linha de chegada em 13º.


    Sebastian Vettel se emocionou no pódio do GP dos EUA (Foto: Getty Images) 
    Sebastian Vettel se emocionou no pódio do GP dos 
    EUA (Foto: Getty Images)
    Domingo diferente teve seu futuro parceiro na Williams em 2014, Valtteri Bottas, um dos destaques da corrida. O jovem finlandês, que estreou esse ano na F-1, chegou em oitavo e marcou seus primeiros pontos na carreira. E por falar em finlandês, Heikki Kovalainen, substituto do compatriota Kimi Raikkonen, submetido a uma cirurgia na coluna na quinta-feira, sentiu a falta de ritmo. Enquanto Grosjean brilhou ao levar à Lotus ao segundo lugar, o piloto de 32 anos foi despencando pelotão abaixo, terminando em 15º após ter largado em oitavo.

    Dispensado da McLaren para 2014, Sergio Pérez deu a resposta à equipe na pista, chegando em sétimo, três posições à frente de seu companheiro Jenson Button que fechou a zona de pontuação, logo atrás de um apático Nico Rosberg, nono com a Mercedes.


    a corrida
    largada GP dos EUA (Foto: Agência AP)Vettel segurou a ponta na largada (Foto: AP)
    Ao longo da imponente subida da reta de largada que antecede a primeira curva no circuito de Austin, Vettel conteve as investidas de Webber e Grosjean e manteve a ponta. O australiano da RBR ficou por dentro na primeira curva, mas acabou perdendo tração e também posições para o francês da Lotus e Lewis Hamilton. Na sequência apareciam Hulkenberg, Pérez, Alonso e Bottas. Felipe Massa chegou a tracionar bem, mas foi fechado, perdeu três posições e caiu para 16º. O brasileiro ainda recuperou parte do prejuízo antes da corrida ser interrompida ainda na primeira volta em razão da batida de Adrian Sutil. O alemão da Force India havia se tocado com a Williams de Pastor Maldonadado, perdido o controle e acertado a barreira de proteção.

    Após quatro giros, o safety car deixou a pista e foi dada a relargada. Vettel administrou com autoridade o ritmo antes de cruzar a linha, não dando brechas para qualquer ataque de Grosjean. Em seis voltas após a saída do carro de segurança, o alemão da RBR já havia colocado quatro segundos de vantagem sobre o piloto da Lotus, que também conseguia abrir de Hamilton. Já o britânico tinha Webber em seu encalço. Mais atrás, Pérez segurava a pressão de Alonso e Bottas. A essa altura, Massa ocupava a 13ª colocação. Em 16º, Maldonado foi aos boxes para trocar o bico de sua Williams danificada no toque com Sutil e caiu para último.

    Na 14ª volta, Webber acionou a asa móvel na reta oposta e surpreendeu Hamilton com uma bela manobra pelo lado de fora da curva, assumindo a terceira posição. Na sequência, o australiano abriu dois segundos de vantagem sobre o inglês em apenas uma volta, sumindo da vista do rival.
    Enquanto isso, Massa segurava as investidas de Jenson Button e defendia o 13º lugar. Sentindo a falta de ritmo, Kovalainen, que largara em oitavo, mas já aparecia em 12º, antecipou sua primeira parada, indo para os boxes na 18ª volta, fazendo o brasileiro subir uma colocação.

    Após vinte voltas, a vantagem de Vettel na liderança era de pouco mais de oito segundos.
    Grosjean vinha na sequência, acompanhado por Webber, Hamilton, Hulk, Pérez, Alonso, Bottas e Di Resta. A única mudança no top 10 foi a entrada de Rosberg, que passara Ricciardo.
    Pelos boxes, a Ferrari pediu para Massa fazer uma “grande volta” antes entrar nos boxes para seu pit stop, na 22ª passagem. O brasileiro forçou o ritmo, mas não conseguiu ganhar a posição de Kovalainen, retornando imediatamente à frente de Button. Já Alonso conseguiu tomar a posição de Pérez nos boxes, mesmo parando um giro depois do mexicano.

    Vettel fez sua parada na 28ª volta e retornou em segundo, atrás de Grosjean. Mas o alemão ficou longe da liderança por pouco tempo. O francês visitou os boxes um giro depois devolvendo a ponta ao tetracampeão. Após a primeira rodada de pit stops, os primeiros colocados se mantinham os mesmos: Vettel, Grosjean, Webber, Hamilton, Hulk, Alonso e Pérez. Sem mudanças no pelotão da frente, o duelo que chamava a atenção era a briga entre Bottas e Gutiérrez pela oitava posição, melhor para o finlandês da Williams. Massa era o 14º.

    Com 40 voltas completadas, Vettel administrava a vantagem para Grosjean. Mais atrás, Alonso deu um belo drible em Hulkenberg no fim da subida da reta principal e assumiu a quinta colocação. Diferentemente da maioria dos pilotos, Massa optou por fazer mais uma parada nos boxes, caindo algumas posições. Com pneus mais frescos, o brasileiro deixou para trás Maldonado, quem substituirá na Williams, passando para 15º.

    Emoções ficaram guardadas para a volta final. Hulk tentou dar o troco em Alonso na curva 1, mas o espanhol usou toda a sua experiência, aplicou o “X” e manteve-se em quinto. Gutiérrez arriscou um bote para cima de Vergne, mas acabou sendo empurrado para fora da pista. Melhor para Massa, que ganhou uma posição, subindo para 13º. Lá na frente, Vettel completava tranquilamente seu passeio, dando-se ao luxo de tirar o pé no fim e ainda cruzar seis segundos à frente de Grosjean.


    resultado final
    1) Sebastian Vettel (ALE/RBR), 56 voltas em 1h39m17s148
    2) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 6s2
    3) Mark Webber (AUS/RBR) + 8s3
    4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 27s3
    5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 29s5
    6) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 30s4
    7) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 46s6
    8) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 54s5
    9) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 59s1
    10) Jenson Button (ING/McLaren) + 1m17s2
    11) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1m21s0
    12) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) + 1m24s5
    13) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 1m26s9
    14) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m31s7
    15) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) + 1m35s0
    16) Paul Di Resta (ESC/Force India) + 1m36s8
    17) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1 volta
    18) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 1 volta
    19) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta
    20) Charles Pic (FRA/Caterham) + 1 volta
    21) Max Chilton (ING/Marussia) + 1 volta

    Não completou:
    22) Adrian Sutil (ALE/Force India), na 1ª volta

    Melhor volta: Sebastian Vettel (ALE/RBR), 1m39s856, na 54ª volta



    Circuito das Américas, Austin, Estados Unidos (Foto: Arte Esporte) 
    Circuito das Américas, Austin, Estados Unidos 
    (Foto: Arte Esporte)
    FONTE:

    Fabiana é eleita MVP da Copa dos Campeões e credita prêmio ao time

    Com dez pontos marcados na 'decisão' contra o Japão, meio-de-rede também faz parte do 'All-Star team' da competição, vencida pela segunda vez pelo Brasil

    Por Tóquio

    Com cinco vitórias em cinco jogos e tendo perdido apenas dois sets, para Rússia e República Dominicana, o Brasil levantou o caneco da Copa dos Campeões, neste domingo, ao derrotar o Japão, por 3 sets a 0, parciais de 29/27, 25/14 e 25/18 (assista acima). O melhor time da competição também teve a melhor jogadora. Trata-se da meio-de-rede Fabiana, de 28 anos, que marcou dez pontos no confronto diante das anfitriãs em Tóquio. Ela creditou o prêmio às companheiras de equipe.

    - Estou muito feliz em ganhar o Most Valuable Player ("Jogador Mais Valioso"), um prêmio que só foi possível por causa das minhas companheiras que me ajudaram a fazer o meu trabalho. Esta é uma grande equipe e estou muito feliz com o que conquistamos. Não foi um torneio fácil e eu ganhei o prêmio de MVP por causa da minha equipe. Todos as jogadoras me deram isso - disse a capitã do Brasil, que defende o Sesi-SP na Superliga 2013/2014.


    Fabiana é escolhida a MVP da Copa dos Campeões (Foto: FIVB / Divulgação) 
    Fabiana é escolhida a MVP da Copa dos Campeões 
    (Foto: FIVB / Divulgação)
     
    Além de MVP, Fabiana foi a única representante brasileira no "All-Star team", equipe formada pelas melhores jogadoras da competição, divulgada pela Federação Internacionalo de Voleibol (FIVB), logo após a premiação. As japonesas Saori Sakoda, Hitomi Nakachimi e Arisa Sato, as tailandesas Onuma Sittirak e Pleumjit Thinkaow, a dominicana Gina Mambru e a russa Iuliia Morozova completaram o time.

    FONTE:
    http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/11/fabiana-e-eleita-mvp-da-copa-dos-campeoes-e-credita-premio-ao-time.html